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apol 1 e 2 hist da literatura e lit brasileira corrigida

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Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem a seguir: 
“Percursor de Tasso e de Leopardi, Petrarca, em plena Idade Média, isto é, em tempos de tanto vigor no bem e no mal, foi, sem o saber, atingido por aquela espécie de doença moral, que nos tempos modernos se alastrou com provas tantas. Esse mal consiste na desproporção entre o que desejamos e o que podemos. [...] Essa doença afligiu os italianos a ponto de, como que despertos de um longo sono, sentirem a necessidade de uma vida nova [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DE SANCTIS, Francesco. A melancolia de Petrarca. In: _______. Ensaios críticos. Trad. A.L. de Almeida Prado. São Paulo: Nova Alexandria, 1993, p. 173. 
Petrarca está no limiar de dois mundos. Sua poesia, apanhada em um momento de transição, busca novos modelos que aqueles firmados pela cultura medieval. Essa procura, porém, não se complementa por inteiro, daí o sentimento de melancolia que atravessa seus versos. Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a consolidação da literatura entre os anos 1200 e 1400, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A poesia de Petrarca pertence à estética do Humanismo, cultua os clássicos e enfatiza os motivos psicológicos em vez das intervenções sobrenaturais.
Você acertou!
A poesia de Petrarca vincula-se à estética que surgia nesse período, a estética humanista: “Francesco Petrarca foi buscar na Antiguidade o ideal de intelectual ao cultivar os clássicos e, por isso, tornou-se um humanista [...] ‘Petrarca é o primeiro poeta inteiramente pessoal das literaturas modernas. É o primeiro poeta em que existem só motivos psicológicos, sem intervenção do sobrenatural’” (livro-base, p.110).
	
	B
	A poesia de Petrarca é antes de mais nada religiosa e medieval, repugnando-lhe as imagens pagãs herdadas da Antiguidade Clássica.
	
	C
	Petrarca era um racionalista como Descartes e seus versos expressavam a certeza das verdades obtidas pela razão.
	
	D
	O sentimento de maravilhoso, a presença do herói e do cavaleiro são traços de sua poesia, que retomava os temas das canções de gesta.
	
	E
	A fragmentação dos estados em feudos produziu tal isolamento na península italiana que a vemos expressa na melancolia dos versos de Petrarca.
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto: 
“Desencadeado como uma reação contra o Classicismo racionalista que constituíra o dogma literário reinante desde o Renascimento – caracterizou-se o movimento romântico por um conjunto de novas ideias, temas literários e tipo de sensibilidade, resultantes de correntes que convergiram paralelamente da Alemanha e da Inglaterra, no curso do século XVIII, durante o período hoje definido como Pré-romantismo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COUTINHO, Afrânio; COUTINHO, Eduardo de Faria. A literatura no Brasil – Era romântica. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, Niterói: Universidade Federal Fluminense-UFF, 1986. s. p. 
O Romantismo teve seu início na Europa, no decorrer do século XVIII, desenvolvendo-se ao mesmo tempo em países diferentes. Entre os autores românticos, havia características estilísticas e temáticas que os associavam, mas, ao mesmo tempo, os diferenciavam. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal, quanto aos autores representativos do Romantismo, analise as sentenças e, em seguida, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas:
I. ( ) A obra de Lord Byron influenciou diversos escritores não só pela Europa, mas também por outros continentes. Na obra desse autor, podem-se perceber características tais como: uma grande ênfase nos sentimentos em desarmonia, os quais são revelados na relação de tensão com o ambiente social.
II. ( ) John Keats, poeta inglês, revela em seus poemas a tensão entre a morte e a vida, sendo que o prazer de viver, em alguns poemas, se constitui sobre o sentimento de sensualidade, contrastando com o sentimentalismo romântico.
III. (  ) Johann Christoph Friedrich von Schiller, escritor alemão, ficou conhecido por desenvolver uma obra centrada sobre o sentimento de descrença em relação ao homem e à sociedade, caracterizando o pessimismo e o estado de melancolia tão comum nos escritores românticos.
IV. ( ) Stendhal, romancista francês, desenvolveu em sua obra uma análise da sociedade francesa, contrastando um estilo objetivo de narrar com o aprofundamento na construção da interioridade e da subjetividade das personagens. Essa característica narrativa do autor resultou na construção do típico herói em conflito, na qual a ênfase na sua individualidade desencadeia o sentimento de desajuste em relação aos valores sociais.
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – F – V
	
	B
	F – V – V – V
	
	C
	V – V – F – V
Você acertou!
As afirmativas I, II e IV são verdadeiras porque a obra de Byron é “[...] permeada de enorme agitação e emoção, que exprime o pessimismo romântico e a tendência a se voltar contra a sociedade e seus pares [...] o byronismo se espalhou pela Europa até as últimas décadas do século XIX [...]” (livro-base, p. 188); a obra de John Keats “transita entre recorrência constante à morte e um apego prazeroso à vida” (p.189); Stendhal “[...] representou as ambições e as contradições da emergente sociedade de classes, destacando sobretudo a análise psicológica das personagens e o estilo direto e objetivo da narração calcada em um novo tipo de herói, tipicamente moderno, caracterizado pelo seu isolamento da sociedade e o seu confronto com as suas convenções e ideais [...]” (p. 192). A afirmativa III é falsa, pois Schiller defendeu os valores humanistas, expressando a crença nos homens e nos bons sentimentos que deveriam uni-los (p. 190, 191).
	
	D
	F – F – V – V
	
	E
	V – V – V – F
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia este fragmento de diálogo: 
"Édipo – Que oráculos?
O Servo – Aquele menino deveria matar seu pai, assim diziam...
Édipo – E por que motivo resolveste entregá-lo a este velho?
O Servo – De pena dele, senhor! Pensei que este homem o levasse para sua terra, para um país distante... Mas ele o salvou da morte para maior desgraça! Porque, se és tu quem ele diz, sabe que tu és o mais infeliz dos homens!
Édipo – Oh! Ai de mim! Tudo está claro! Ó luz, que eu te veja pela derradeira vez! Todos sabem: tudo me era interdito: ser filho de quem sou, casar-me com quem me casei e eu matei aquele a quem eu não poderia matar!”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓFOCLES. Édipo rei. Domínio Público <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000024.pdf>. Acesso 30 de set. 2017.
O fragmento de diálogo apresenta o momento em que Édipo descobre ser filho de Laio, a quem matou, e de Jocasta, com quem se casou. Com esse reconhecimento, inicia-se um processo central da tragédia grega. Considerando o fragmento e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, assinale a única alternativa que menciona como esse processo é chamado:
Nota: 10.0
	
	A
	Canto do bode.
	
	B
	Paideia.
	
	C
	Teogonia.
	
	D
	Catarse.
Você acertou!
Trata-se da catarse. Ela ocorre no momento decisivo da tragédia, logo após o reconhecimento, ou seja, a passagem da ignorância para o conhecimento. Nesse momento, a personagem percebe seu erro e aceita a punição que decorrerá disso. Essa punição é sentida como um alívio pelo público por não estar no lugar dela: “Quando o público se depara com as ações incorretas do vilão e o vê sendo castigado, ao se identificar com esse personagem, teme ser punido como ele, sente alívio por não estar em seu lugar e passa por um processo de purificação, que o faz querer imitar apenas as ações virtuosas do herói [...]” (livro-base, p. 52).
	
	E
	Cosmogonia.
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia os versos a seguir: 
“- Ó filho dePeleo, coração flâmeo! Devo-te
Pôr a par de um lutuoso evento (antes jamais
tivesse acontecido!): Pátroclo está morto!
Em torno ao corpo nu, que Héctor, elmo-faiscante,
Espoliou, lutam". Disse. E a dor, nuvem escura,
eclipsou o herói. [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOMERO. Ilíada. Trad. Haroldo de Campos. São Paulo: Arx, 2002, p. 231.
A passagem, citada de um dos poemas épicos escritos supostamente por Homero no século VIII a.C, narra a morte de Pátroclo, episódio decisivo dessa narrativa. Considerando esses versos e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, assinale a alternativa que apresenta corretamente o título desse épico e a síntese de sua história:
Nota: 10.0
	
	A
	Trata-se da Odisseia, livro que narra as aventuras de Ulisses durante o retorno a sua casa, a ilha de Ítaca.
	
	B
	É a Eneida, epopeia que narra a fuga de Eneias, de Tróia, até a sua chegada à Itália, onde funda Roma.
	
	C
	Trata-se da Odisseia, narrativa que conta a ira de Aquiles e sua participação na guerra de Troia.
	
	D
	É a Ilíada, narrativa que conta a guerra de Troia – desencadeada pelo rapto de Helena – e a participação de Aquiles.
Você acertou!
Trata-se da Ilíada, que narra a Guerra de Troia, conflagrada depois do rapto de Helena pelo troiano Páris. Aquiles é o grande guerreiro grego, que, inicialmente, recusa-se a participar da guerra, mas acaba participando depois da morte de Pátroclo por Heitor, o grande guerreiro troiano. Ele entra na luta e mata Heitor (livro-base, p. 54, 55).
	
	E
	É a Ilíada, obra que conta o duelo entre Ulisses e Heitor durante a guerra de Troia.
 
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto: 
“Quem estuda as manifestações artísticas e as ideias que as alimentaram ou cercaram, sobretudo nos séculos XIX e XX, depara-se imediatamente com a palavra ‘romantismo’. É como se tudo o que foi criado nos últimos duzentos anos, obra de literatura, pintura, teatro, escultura, arquitetura, houvesse surgido do confronto e da união com este espírito mágico, que, buscando as esferas mais profundas do homem, reptou o consagrado, o estabelecido,  modelado aparentemente desde e para todo o sempre, efetuando uma revolução fundamental na conceituação e na realização de todas as artes, mesmo daquelas que não sentiram ou expressaram de modo imediato ou feliz os efeitos da fermentação romântica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GUINSBURG, J. Romantismo, Historicismo e História. In: O Romantismo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1985. p. 13. 
O fragmento mostra a força do movimento romântico. Confrontando-se com o modelo clássico, espalhou-se por toda Europa e Américas. Tendo como referência essas informações e a leitura do livro-base História da Literatura Universal sobre os autores românticos, assinale a alternativa que descreve corretamente o autor e as características de sua obra:
Nota: 10.0
	
	A
	O escritor escocês Walter Scott inaugurou a vertente do individualismo, produzindo romances cujas personagens são construídas dentro de uma visão introspectiva, revelando seus conflitos consigo mesmas e com a sociedade.
	
	B
	Alexandre Herculano, escritor português, está situado dentro da vertente historicista, construindo em sua obra de ficção um detalhado panorama histórico, que serve como cenário para a trama que envolve suas personagens.
Você acertou!
Esta é a única descrição correta, pois a marca de Alexandre Herculano “[...] era a historiografia, exatamente em razão de seu temperamento e formação; foi o maior historiador de seu tempo, introduzindo modernos métodos historiográficos em Portugal. [...] o escritor parece mais interessado no panorama histórico [...] do que no desenvolvimento do drama afetivo [...]” (livro-base, p. 204). As demais alternativas estão erradas, porque Walter Scott escreveu romances históricos; Emily Dickinson não escreveu poemas épicos, Stendhal não escreveu romances sentimentais, mas “crônicas” analíticas da sociedade francesa, nas quais se destacava a análise psicológica dos personagens; e Byron não introduziu a vertente historicista (livro-base, p. 184, 190, 194).
	
	C
	A poeta Emily Dickinson, embora tendo escrito na vigência do Romantismo, tem, em sua obra, uma clara influência do classicismo, principalmente em seus poemas épicos, nos quais enaltece os grandes heróis de batalhas históricas.
	
	D
	Stendhal, romancista francês, escreveu romances de cunho sentimental, os quais se distanciavam da realidade de seu tempo, num característico movimento romântico de evasão, abordando superficialmente o caráter de suas personagens.
	
	E
	Lord Byron introduziu a vertente historicista no Romantismo, produzindo extensos poemas narrativos, sempre centrados em personagens históricas, os quais se tornaram referência para os escritores que seguiram essa vertente temática.
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Ainda que Plauto tenha sido muito lido e encenado ao longo dos séculos, ele ainda não é muito conhecido entre nós. No entanto, seus admiradores, reescritores, adaptadores, encenadores e tradutores não analisados neste livro incluem Shakespeare [cuja Comédia dos Erros é uma ampliação multicômica dos Mecnemos, de Plauto), Descartes [...], Hobbes [‘o homem é o lobo do homem’ é citação de Plauto [...]), Lessing [...], Ariano Suassuna [cuja magnífica peça O santo e a porca é uma adaptação-reescrita da Aulularia, de Plauto), entre tantos outros”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GONÇALVES, Rodrigo T. Prefácio. In: _______ (org.) A comédia e seus duplos: o Anfitrião, de Plauto. Curitiba: Kötter Editorial; Cotia: Ateliê, 2017, p. 8.
Plauto teve muitos admiradores entre os escritores de tradição ocidental. Várias de suas peças foram adaptadas e reescritas. Isso se deve a algumas características importantes de sua obra. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Ocidental sobre as características da obra de Plauto, leia as afirmativas a seguir:
I. Plauto produziu uma obra popular que soube agradar e fazer rir o público em geral.
II. O dramaturgo empregou uma linguagem rebuscada, voltada para os literatos e a elite romana.
III. Grande encenador, Plauto criou intrigas e complicações tão bem urdidas que renderam inúmeras adaptações.
IV. Suas peças enalteciam os feitos dos deuses e ridicularizavam os homens, meros escravos da vontade divina. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e III
Você acertou!
As afirmativas I e III estão corretas porque Plauto de fato produziu uma obra popular que atingiu um grande e variado público. Uma das razões disso estava no seu talento de criador de boas intrigas: “[...] O seu teatro ‘é popular; quer fazer rir as massas, e consegue o seu fim, porque Plauto é um sabidíssimo profissional da cena, o criador de todas as intrigas e complicações burlescas para todos os tempos: um gênio do palco’” (livro-base, p. 84, 85) e “A obra de Plauto inspirou muitos outros escritores, entre eles os prestigiados dramaturgos Shakespeare [...] e Molière [...]” (p. 85). As afirmativas II e IV estão erradas porque Plauto não empregou uma linguagem rebuscada e não elogiou os deuses – tanto os criticou quanto os elogiou: “‘Fala a língua do povo, não a dos literatos, ao ponto de criar as maiores dificuldades aos nossos filólogos [...]’” (p. 85) e “Plauto foi acusado de zombar das divindades em muitas ocasiões, pois as figuras que o comediante criou podem muitas vezes ser equiparados a deuses – seja para elogiar, seja para escarnecer” (p. 85).
	
	B
	II e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	I e IV
	
	E
	II e III
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto: 
“O estilo e a visão artística dos Gregos surgem, em primeiro lugar, como alento estético. [...] A idealização da arte só mais tarde aparece, no período clássico.[...] As formas literárias dos gregos surgem organizadamente, na sua multíplice variedade e elaborada estrutura, das formas naturais e ingênuas pelas quais o homem exprime a sua vida, elevando-se daí à esfera ideal da arte e do estilo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JAEGER, W. Paideia. Trad. Monica Sthael da Silva. São Paulo: Martins Fontes, 1986, p. 8.
O extenso arco que cobre a literatura grega parte das obras de Homero, segue pelos versos dos poetas líricos como Píndaro, Arquíloco e Safo, passando pelos comediógrafos como Aristófanes, historiadores como Heródoto e Tuicídides, culminando nos grandes autores das tragédias: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Considerando o fragmento citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, relacione as obras abaixo a seus respectivos autores:
1.Homero
2. Sófocles
3. Ésquilo
4. Eurípides
5. Aristófanes 
(   ) Oresteia
(   ) Édipo rei
(   ) Medeia
(   ) Odisseia
(   ) As nuvens
Nota: 10.0
	
	A
	1 –  2 –  3 –  4 –  5
	
	B
	1 –  3 –  5 –  2 –  4
	
	C
	2 –  3 –  4 –  1 –  5
	
	D
	3 –  2 –  4 –  1 –  5
Você acertou!
"A literatura grega exerceu grande influência em toda produção vindoura, tanto que a chamada literatura clássica nos remete a essa produção, inspirando desde a literatura romana a toda produção ocidental [...]" (livro-base, p. 53) A sequência correta é esta 3. Ésquilo – Oresteia; 2. Sófocles – Édipo rei; 4. Eurípides – Medeia; 1. Homero – Odisseia; 5. Aristófanes – As nuvens (livro-base, p. 53 a 72).
	
	E
	3 –  1 –  2 –  5 –  4
Questão 8/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem de texto: 
“A escola romântica em Portugal comumente é dividida em três momentos que representam a evolução e o amadurecimento deste movimento artístico em terras lusitanas. Moisés afirma que, no primeiro momento, pode-se perceber ainda a influência neoclássica, transcorrendo entre os anos de 1825 e 1838. O segundo momento é marcado pelo chamado ultrarromantismo, em que características como o pessimismo, a melancolia e a temática da morte surgem com mais intensidade, vigorando entre os anos de 1838 e 1860. A terceira fase é representada pela transição para o Realismo e vigorou durante a década de 60”.
Após esta avaliação, caso queira ler integralmente o texto, ele está disponível em: MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. São Paulo: Cultrix, 2010. p. 251.
Considerando a passagem citada e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre o romantismo em Portugal, associe, enumerando, as fases do romantismo português às suas respectivas características (autores, obras ou descrições):
1. Primeira fase do Romantismo português
2. Segunda fase do Romantismo português
3. Terceira fase do Romantismo português 
(  ) João de Deus resgata o lirismo trovadoresco sem submeter-se às obrigações estéticas românticas.
(   ) Almeida Garret escreve a obra Viagens na minha terra, que mistura uma série de gêneros: jornalismo, literatura de viagens, crítica social e história de amor.
(   ) O escritor Alexandre Herculano, estudioso da História de Portugal, produz uma obra poética contida em relação ao sentimentalismo e seus romances são escritos sob uma moldura histórica, como Eurico, o Presbítero.
(  ) O romance as As pupilas do senhor reitor é a representação do amor vivido sem sofrimento, de forma tranquila e equilibrada, privilegiando o modelo de heroína representado pela “mulher anjo”.
(   ) Os romances Amor de Perdição e Amor de Salvação tematizam o confronto entre os desejos sentimentais e as exigências sociais. 
Agora, marque a alternativa que corresponde à sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2 – 1 – 3
	
	B
	3 – 3 – 1 – 2 – 1
	
	C
	2 – 1 – 3 – 1 – 2
	
	D
	1 – 2 – 2 – 3 – 1
	
	E
	3 – 1 – 1 – 3 – 2
Você acertou!
Esta é a sequência correta, pois João de Deus e Júlio Diniz pertencem à terceira geração romântica [3]: “Quase no final da segunda metade do século XIX, surgiram novas correntes ideológicas de origem francesa que se fundiram com os remanescentes do ultrarromantismo. João de Deus [...] e Júlio Dinis [...] são as maiores figuras desse momento” (livro-base, p. 208); já Almeida Garret e Alexandre Herculano pertencem à primeira geração romântica [1]: “Garret, Herculano e Castilho [...] representam o primeiro momento: ‘românticos em espírito, ideal e ação política e literária, mas ainda clássicos em muitos aspectos [...]’ (p. 201, 202); na segunda geração [2], destaca-se Camilo Castelo Branco, autor de Amor de Perdição e Amor de Salvação (p. 207).
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto: 
“Até ele, com efeito, o romantismo aparecia mais nos temas que nos processos formais: ele é o primeiro em que sentimos a fusão do assunto, do estilo e da concepção de vida”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. v.2. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora Itatiaia Limitada, 1993, p. 41. 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre a obra do poeta Gonçalves Dias, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Como poeta ultrarromântico, produziu uma lírica intimista em que predominam os sentimentos de melancolia e desejo de morte como libertação do tempo presente, repleto de sofrimentos.
	
	B
	Foi o representante da vertente indianista no gênero lírico do Romantismo brasileiro, aliando o tema do herói representado pela figura do índio ao processo de construção de uma identidade nacional.
Você acertou!
Essa é a alternativa correta, pois Gonçalves Dias elaborou, em sua poesia, “[...] a fusão dos valores românticos calcados no mito, na natureza, na história e na formação do herói nacional brasileiro, representado pelo índio de caráter nobre [...]” (livro-base, p. 212, 213). As demais alternativas descrevem características de outras fases do romantismo brasileiro ou de outros autores, como, no caso da alternativa “e”, que se refere a outro indianista, José de Alencar.
	
	C
	Produziu uma lírica pautada no sentimento saudosista de retorno à infância como único momento da existência do indivíduo em que a felicidade é possível, quando ainda não teve os sonhos frustrados, conservando a ingenuidade.
	
	D
	Abordou em seus poemas a temática da escravidão, denunciando as condições precárias em que os negros eram trazidos em navios para o Brasil.
	
	E
	Além de poesia também escreveu romances indianistas, como por exemplo: O Guarani.
 
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia estes versos: 
“Aura amara 
Aura amara
branqueia os bosques, car-
come a cor
da espessa folhagem.
Os
bicos
dos passarinhos
ficam mudos,
pares
e ímpares.
E eu sofro a sorte:
dizer louvor
em verso
só por aquela
que me lançou do alto
abaixo, em dor
— má dama que me doma.
...........................................”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DANIEL, Arnault. Aura Amara. Trad. De Augusto de Campos. Poemargens. <https://poemargens.blogspot.com.br/2009/07/arnaut-daniel.html>. Acesso em 01 out. 2017.
O poema é de um dos poetas mais importantes do estilo que ficou conhecido como poesia provençal: Arnault Daniel. Nesse estilo, compunham-se poemas para serem cantados. Esse estilo influenciou todo continente europeu. Em Portugal, os trovadores cultivavam dois tipos de cantigas lírico-amorosas: as cantigas de amor e as cantigas de amigo. Considerando os comentários e os conteúdos abordados no livro-base História da Literatura Universal sobre as cantigas de amor e as cantigas de amigo, leia as afirmativas a seguir:
I. As cantigas de amor têm o eu lírico masculino, que se dirige à dama em termos de subserviência e vassalagem.
II. As cantigas de amor obedecem às regras e convenções do amor cortês.
III. As cantigas de amigo têm o eu lírico feminino e o drama é o sofrimento amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadaspopulares.
IV. As cantigas de amigo traduzem um sentimento amoroso e idealista, em linguagem rebuscada. 
Estão corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I, II e III
Você acertou!
As afirmativas I, II e III estão corretas, porque, nas cantigas de amor, “[...] ‘o eu lírico é sempre masculino e se dirige à dama em termos de vassalagem e subserviência – mia senhor ou mia dona’ (a palavra senhor em galego-português é invariável e significa ‘minha senhora’); obedece às regras da métrica e convenções do amor cortês [...]. As cantigas de amigo têm origem na Península Ibérica. O eu lírico é feminino e o drama é o sofrimento amoroso da mulher, geralmente pertencente às camadas populares (pastoras e camponesas, que se dirigem em confissão à mãe, às amigas)” (livro-base, p. 115). A afirmativa IV não está correta, porque as cantigas de amigo “apresentam um caráter mais narrativo e descritivo, têm linguagem simples, traduzem um sentimento natural de amor físico e são realistas” (p. 115).
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	I, III e IV
	
	E
	II, III e IV
Questão 1/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A literatura foi considerada parcela dum esforço construtivo mais amplo, denotando o intuito de contribuir para a grandeza da nação. Manteve-se durante todo o Romantismo este senso de dever patriótico, que levava os escritores não apenas a cantar a sua terra, mas a considerar as suas obras como contribuição ao progresso”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. São Paulo: Martins, 1959. p. 10.
No trecho acima, Antonio Candido define alguns aspectos sobre uma maior delimitação do papel do escritor após a Independência do Brasil. Considerando o fragmento acima e o livro-base Literatura Brasileira, sobre o papel que o escritor brasileiro assume nesse período, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	era o de propagar as belezas da terra portuguesa como um conforto necessário aos lusitanos que aqui permaneceram.
	
	B
	era o de se tornar um agente ativo no campo cultural para a consolidação da pátria ao promover a independência literária.
Você acertou!
“O escritor é, nesse momento histórico, um agente ativo que, no campo cultural, busca participar da consolidação da pátria ao promover a independência literária do Brasil. Aliás, o sentimento patriótico que toma conta do país recém-independente foi a diretriz ideológica que uniu todos na aspiração de criar uma pátria e uma literatura” (livro-base, p. 78).
	
	C
	era o de criar elegias para o imperador de modo a estimulá-lo a declarar a independência.
	
	D
	era o de promover os ideais revolucionários populares, sobretudo o dos escravos, afim de conquistar a abolição da escravidão.
	
	E
	era garantir os ideais patrióticos, promover a ordem e o progresso e celebrar os êxitos do novo governo.
Questão 2/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o trecho de texto a seguir:
“Não se trata com efeito de ser brasileiro à Chateaubriand, o que é, como vimos há pouco, aceitar uma visão de estrangeiro, inclinado a ver o exótico e, confinando a ele os escritores, negar-lhes acesso aos grandes temas universais [...]. Trata-se de descrever e analisar os vários aspectos de uma sociedade, no tempo e no espaço, exprimindo a sua luta pela autodefinição nacional como povo civilizado, ligado ao ciclo da cultura do Ocidente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, A. A formação da literatura Brasileira – momentos decisivos. 10. ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2006, p. 680.
O trecho acima foi extraído das páginas finais de Formação da Literatura Brasileira, de Antonio Candido. Nessa altura do livro, o crítico vê os traços de amadurecimento de nossa literatura, o que vai tomando forma a partir do romantismo e do arcadismo. Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, para Candido, a consolidação da literatura brasileira se dá com:
Nota: 10.0
	
	A
	Machado de Assis
Você acertou!
Alternativa a porque, para Candido, a partir de Machado de Assis “a literatura brasileira entra em uma nova etapa. É momento em que toma corpo e se complexifica do ponto de vista formal”. Segundo Candido, a literatura passa, no final do século XIX, a se aprofundar e se organizar de modo programático e consciente. Nesse momento “houve uma reflexão sobre a validade dos pressupostos estéticos e ideológicos oitocentistas”. (Livro-base, p. 18).
	
	B
	José de Alencar
	
	C
	Gonçalves Dias
	
	D
	Tomás Antônio Gonzaga
	
	E
	Castro Alves
Questão 3/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a passagem de texto a seguir: 
“– Sabes, portanto, que até esse ponto da epopeia é [...] o próprio poeta que fala e não tenta voltar o nosso pensamento para outro lado, como se fosse outra pessoa que dissesse, e não ele. E, depois disto, fala como se Crises fosse ele mesmo e tenta o mais possível fazer-nos supor que não é Homero que fala, mas o sacerdote, que é um ancião. E quase todo resto da narrativa está feita deste modo, sobre os acontecimentos em Ílion, em Ítaca e as provações em toda Odisseia”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. Livro III. In: ____ A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 6ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990, p. 116.
Na passagem, Platão discute as formas narrativas usadas por Homero na Ilíada (que narra a guerra de Troia ou Ilíon, para os gregos) e na Odisseia (que narra as aventuras de Ulisses em seu retorno a Ítaca). Platão divide essas formas em três modalidades. Considerando a passagem e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal, relacione os gêneros abaixo às formas narrativas que lhes correspondem, segundo Platão:
1. Tragédia e Comédia
2. Ditirambo
3. Epopeia 
(   ) narrativa e imitação (mista)
(   ) narrativa
(   ) imitação 
Assinale agora a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3–2–1
Você acertou!
A sequência correta é 3,2,1 porque “[...] ‘em poesia e em prosa há uma espécie que é toda de imitação, como tu dizes que é a tragédia e a comédia [1]; outra, de narração pelo próprio poeta - é nos ditirambos [2] que pode encontrar-se de preferência; e outra ainda constituída por ambas [3], que se usa na composição da epopeia e de muitos outros gêneros’ [...]” (livro-base, p. 43).
	
	B
	1–2–3
	
	C
	3–1–2
	
	D
	2–1–3
	
	E
	1–3–2
Questão 4/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de poema abaixo: 
“Vozes veladas, veludosas vozes
Volúpia dos violões, vozes veladas
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas
...........................................................”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CRUZ e SOUSA, J. Violões que choram. In: CRUZ E SOUZA, J. Obra completa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1961. p. 124.
A poesia do poeta catarinense Cruz e Souza faz parte do cânone simbolista nacional. Esse movimento estético buscou reagir à objetividade em arte que fundamentava tanto o parnasianismo como o realismo-naturalismo. Considerando os versos acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre o simbolismo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	os simbolistas buscaram tanto prosa quanto na poesia representar a realidade da forma mais exata possível.
	
	B
	os simbolistas procuraram por meio do uso de metáforas e outras figuras de linguagem representar o que se passava em seu mundo interior.
Você acertou!
A alternativa b está correta, porque os simbolistas buscavam uma “linguagem sugestiva [...] que fundiu a palavra, a imagem e a sonoridade. Daí o símbolo ser o recurso por excelência utilizado pelos poetas desse movimento. ‘O símbolo significaria a tentativa de representar [...] por meio de metáforas polivalentes todo o conteúdo vago e multitudinário do mundo interior do poeta’” (livro-base, p. 147).As demais alternativas são inválidas pois os simbolistas não visavam à representação exata da realidade; nem manifestavam engajamento político em seus versos, nem usavam uma linguagem literal, muito pelo contrário; tampouco buscavam elaborar explicações detalhadas de objetos do mundo (livro-base, p. 141-147).
	
	C
	entre as principais características dos poetas simbolistas estava o engajamento político, que se manifestava em seus versos.
	
	D
	os simbolistas empregavam uma linguagem literal, concisa, de modo a representar fielmente os traços do meio rural.
	
	E
	a paráfrase era um dos recursos retóricos mais empregados pelos simbolistas, pois prezavam a explicação detalhada dos objetos do mundo.
Questão 5/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir:
“O início do século XIX autonomista e nacionalista constitui um desses períodos para a literatura brasileira, que havia três séculos vinha buscando um caminho seu entre a imitação e a invenção, entre a adequação e a revolta. É o momento em que a imprensa toma a si a tarefa de ‘europeizar’ o Brasil (e aqui Europa quer dizer não Portugal [...]), contribuindo de modo determinante para a formação de uma inteligência nacional”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STEGAGNO-PICCHIO, Lucia História da literatura brasileira. 2. ed.  Rio de Janeiro: Nova Aguilar/Lacerda Editores, 2004, p.157.
É no século XIX e com o romantismo que o processo de consolidação do sistema literário brasileiro articula-se. Para tanto, dois eventos históricos contribuíram para que essas condições se estabelecessem por definitivo na vida brasileira. De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, são eles:
Nota: 10.0
	
	A
	A vinda da família real portuguesa (1808) e a Proclamação da Independência (1822).
Você acertou!
“O primeiro evento corresponde à vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808. Trata-se de um momento decisivo de nossa história, pois a transferência da família real implicou uma mudança significativa na relação Brasil-Portugal. Em 1810, D. João VI abre os portos brasileiros às nações amigas, principalmente Inglaterra, permitindo, assim, a inserção do mercado interno brasileiro no concerto das nações, quebrando o asfixiante pacto colonial. A até então colônia portuguesa é elevada, em 1815, ao estatuto de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Nessa sequência de medidas metropolitanas, as classes dirigentes brasileiras não só foram absorvidas pela nova forma de administração implantada no Brasil como acabaram desempenhando, comparativamente aos séculos anteriores, um papel muito mais ativo nos rumos do país.
[...] Um segundo evento histórico dinamiza ainda mais essa nova configuração pela qual passou o Brasil: a Proclamação da Independência, em 1822. A maior participação das classes dirigentes na administração do Brasil, as reconfigurações econômicas realizadas pelos novos rumos da política portuguesa e o progresso material implementado aqui permitiram, juntamente com alguns outros fatores históricos, o surgimento de uma consciência nacional na população brasileira. [...] O sentimento nacionalista, intensificado pelas grandes mudanças que a presença da corte portuguesa proporcionou, foi um vetor ideológico importante não só para a cruzada civilizatória nos trópicos, como também para que se forjasse uma literatura nacional. Foram esses dois eventos históricos, portanto, que possibilitaram a consolidação do sistema literário durante o romantismo”.
(Livro-base, p. 74-76).
	
	B
	A vinda da família real portuguesa (1808) e a Abolição da escravidão (1888).
	
	C
	A Proclamação da Independência (1822) e a Proclamação da República (1889).
	
	D
	A Proclamação da Independência (1822) e o início do Segundo Reinado (1840).
	
	E
	A vinda da família real portuguesa (1822) e a Proclamação da República (1889).
Questão 6/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia a citação a seguir: 
“Enquanto nos textos de um Cláudio Manuel da Costa ou de um Gonzaga o nativismo, que aos coloridos exaltadores barrocos das grandezas do país sugeria descrições grandiloquentes para uso dos estrangeiros, torna-se pena sutil de consumo local. Nasce com os árcades, indubitavelmente sob influência das ideias da França e da América do Norte, mas como uma precisa referência aos problemas locais, aquela consciência pátria que com os românticos irá desaguar na vontade de independência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STEGAGNO-PICCHIO, Lucia História da literatura brasileira. 2. ed.  Rio de Janeiro: Nova Aguilar/Lacerda Editores, 2004, p. 127.   
Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira sobre o Arcadismo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A estética árcade no Brasil Colônia descarta as tendências neoclássicas, de origem francesa, e opõe-se às ideias Iluministas.
	
	B
	O Arcadismo é uma releitura do barroco brasileiro, empregando sobretudo as formas cultistas.
	
	C
	Um dos principais traços da estética árcade é a adesão à razão e às teses do iluminismo.
Você acertou!
As alternativas a, b, d e e estão incorretas A alternativa c está correta porque a estética árcade é racionalista. “A estética árcade no Brasil Colônia combina as tendências neoclássicas, de origem francesa, e os ideias da Ilustração, difundidos pela Europa do século XVIII [   ]. Para os poetas árcades, a imaginação era o elemento a ser dominado pela razão. Cabia ao poeta elaborar a expressão adequada, mais a partir da lógica e do estudo do que da inspiração. Por isso não podiam ser cultistas, nem usar a alegoria como faziam os barrocos. Realismo e determinismo são correntes posteriores ao arcadismo, fortes no século XIX. (Livro-base, p. 56).
	
	D
	Entre as características da estética árcade, destacam-se o uso da imaginação e o emprego exagerado das alegorias.
	
	E
	Os poetas árcades eram realistas e extraíam do determinismo geográfico e biológico a base ideológica de seus versos.
 
Questão 7/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Licenciado em Medicina na capital brasileira (1832), [...] estreara nas letras com um volume de Poesias (rio de janeiro, 1832) de nítido cunho neoclássico. Mas a viagem à Europa (1833-1837), imprescindível coroamento de todo itinerário acadêmico, pusera-o, em Paris, diante da nova realidade literária encarnada pelo Romantismo. Daí tinham saído por um lado, o manifesto programático, isto é, a revista Niterói, publicada na capital francesa, em 1836, por um grupinho de jovens intelectuais brasileiros que haviam feito [dele] seu líder”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STEGAGNO-PICCHIO, Lucia História da literatura brasileira. 2. ed.  Rio de Janeiro: Nova Aguilar/Lacerda Editores, 2004, p. 164.
As ideias românticas começaram a circular no Brasil recém-independente graças às vozes de intelectuais e poetas radicados, boa parte deles, em Paris. Foram as atividades desses homens que marcaram o início do Romantismo no Brasil. Considerando o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Literatura Brasileira, é considerada como marco inicial do romantismo no Brasil a publicação do livro:
Nota: 10.0
	
	A
	Iracema, de José de Alencar.
	
	B
	Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães.
Você acertou!
É considerada como marco inicial do romantismo no Brasil a publicação do livro Suspiros poéticos e saudades (1836), de Gonçalves de Magalhães (1811-1882). (Livro-base, p. 78). As outras obras, com exceção de O Ateneu, pertencem a fases posteriores do romantismo (Macário – 1852; Iracema – 1865; Canção do Exílio – 1846). O livro de Raul Pompeia inclui-se entre o que se chama de romance psicológico (livro-base, p 132).
	
	C
	Canção do exílio, de Gonçalves Dias.
	
	D
	O Ateneu, de Raul Pompeia.
	
	E
	Macário, de Álvares de Azevedo.
 
Questão 8/10 - História da Literatura e LiteraturaBrasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.
Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo.
Como que se sentiam ainda na indolência de neblina as derradeiras notas da última guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se à luz loura e tenra da aurora, que nem um suspiro de saudade perdido em terra alheia.
A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um farto acre de sabão ordinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostravam uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de espumas secas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AZEVEDO, Aloísio. São Paulo: Ática, 2011. (Série Bom Livro). p. 38.
Aluísio Azevedo foi um dos expoentes da estética naturalista no Brasil. Entre as especificidades dessa corrente literária estava o poder de fixar as personagens em tipos, a caracterização de homens e mulheres com aspectos animalescos. Azevedo empregando esses processos criou uma galeria de personagens marcantes que compuseram um grande painel social do país. De acordo com o texto acima e o livro-base Literatura Brasileira, sobre as características do romance O cortiço, de Aluísio Azevedo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	as cenas narradas têm poucos detalhes, as descrições são breves, são verdadeiros retratos ou quadros da situação.
	
	B
	os personagens recebem tratamento especial e são caracterizados a partir de sua densidade psicológica.
	
	C
	o grande personagem é o próprio cortiço, cujo ambiente, em grande medida, molda as personagens do romance.
Você acertou!
As alternativas a e b estão incorretas porque o romance é em boa parte composto por minuciosas descrições, as quais têm o papel de estabelecer o ambiente no qual as personagens vão derivar suas características, mais determinadas por aspectos naturais do que psicológicos. As alternativas d e e também estão erradas porque o Cortiço não apresenta um ambiente saudável e edificante, muito pelo contrário, tampouco faz uma apologia do país, algo mais próximo do que fizeram alguns escritores românticos. A alternativa c é a correta pois “o cortiço é apresentado de tal forma que surge diante dos olhos do leitor como mais uma personagem do romance. E, com efeito, o cortiço é talvez a principal personagem do livro. As personagens estão, em certo sentido, condicionadas ao ambiente. O papel que a descrição cumpre em Azevedo revela talvez uma das principais qualidades de sua obra” (livro-base, p. 133-135).
	
	D
	segundo o determinismo da época, o homem deve ser retratado dentro de um ambiente saudável e edificante, como se lê no Cortiço.
	
	E
	o romance segue a concepção idílica e ufanista que busca descrever e engrandecer a grandeza econômica do país.
Questão 9/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“[...] Deus disse: ‘Que a terra verdeje de verdura: ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem sobre a terra, segundo sua espécie, frutos contendo sua semente’, e assim se fez. A terra produziu verdura: ervas que dão semente segundo sua espécie, árvores que dão, segundo sua espécie, frutos contendo sua semente, e Deus viu que isso era bom. Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GORGULHO, G. da S.; STORNIOLO, I.; ANDERSON, A. F. (coordenadores). Gênesis. In: ______. A Bíblia de Jerusalém. Trad. Vários. Nova edição revista. São Paulo: Paulinas,1985, p.31, 32.
As narrativas consideradas inaugurais da história da literatura universal têm semelhanças de forma e conteúdo que as aproximam para além das diferenças contextuais que as geraram. Considerando o fragmento de texto citado e os conteúdos do livro-base História da Literatura Universal sobre questões e temas comuns a essas obras, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Os temas mais recorrentes eram os relativos aos tratados de etiqueta, ligados às cortes das cidades-Estado regidas por príncipes e afins.
	
	B
	As questões que aparecem em todos esses textos se ligam às perguntas sobre a constituição da literatura e dos gêneros literários.
	
	C
	A questão da autonomia da mulher em face da dominação patriarcal está presente nesses textos inaugurais.
	
	D
	Entre as questões centrais estavam as reflexões sobre a criação do mundo, do homem, do lugar de onde vem o homem ou para onde ele vai.
Você acertou!
Textos como o Gilgamesh, O livro dos Mortos, o Velho Testamento, entre outros buscam responder a essas questões: “Pensando nessas obras tidas como inaugurais, uma das questões centrais, que inquietava os primeiros pensadores ou artistas, era a de compreender a criação do mundo ou saber quem somos nós e de onde viemos. Assim, as primeiras narrativas tinham como tema a criação do mundo e eram longos textos, provavelmente em versos [...] (livro base, p. 32). As demais alternativas estão erradas porque não eram temas comuns à discussão sobre a etiqueta da corte, debate que começou no Renascimento, com obras como O cortesão, entre outras; nem sobre os gêneros literários, ainda que haja passagens sobre a origem da linguagem, o poder das palavras, etc. A discussão inicial sobre gêneros se dará na esfera da filosofia, com Platão e Aristóteles; tampouco se discutem a autonomia da mulher, algo que só virá muito mais tarde, ainda que já na Antiguidade haja personagens femininas poderosas como Antígone e Medeia e até Xerazade, das Mil e uma noites; e muito menos os feitos de cavalaria, que são temas pertencentes à literatura medieval.
	
	E
	Os temas estavam ligados aos feitos dos heróis de cavalaria, cuja ênfase recaía nos valores como a honra, coragem e a fortaleza.
Questão 10/10 - História da Literatura e Literatura Brasileira
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Medeia – [...] De todos os seres que respiram e pensam, nós outras, as mulheres, somos as mais miseráveis. Precisamos primeiro comprar muito caro um marido, para depois termos nele um senhor absoluto da nossa pessoa, segundo flagelo ainda pior que o primeiro. [...] Para uma mulher abandonar o marido é escandaloso, repudiá-lo impossível. [...] O homem, dono do lar, sai para distrair-se de seu tédio junto de algum amigo ou de pessoas de sua idade; mas nós, é preciso não termos olhos a não ser para eles [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EURÍPIDES. Medeia. In: ÉSQUILO; SÓFOCLES; EURÍPIDES. Prometeu acorrentado; Édipo Rei; Medeia. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 171.
Autor de tragédias gregas, Eurípides levou para o palco situações ligadas ao dia a dia da sociedade grega e à condição da mulher. Entre suas maiores criações estão as personagens femininas, como Medeia. Considerando o fragmento citado e o livro-base História da Literatura Universal, o tema central da tragédia Medeia é...
Nota: 10.0
	
	A
	a mulher que procura se vingar da cidade de Atenas por ciúmes.
	
	B
	a mãe que mata os próprios filhos por ciúmes e ódio ao marido.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta porque Eurípedes “escreveu por volta de 100 peças, tornou-se mais popular que Ésquilo e Sófocles e teve os enredos de suas tragédias aproveitados por dramaturgos posteriores [...]. Sua versão do mito de Medeia, a história da mãe que mata os próprios filhos por ciúmes, emocionou os gregos e é encenada até hoje” (livro-base, p. 69, 70).
	
	C
	a escrava que se rebela contra a sua condição de opressão.
	
	D
	a mãe que superprotege os filhos em suas aventuras.
	
	E
	a mãe que chora a morte dos filhos na guerra.

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