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Criacionismo Bíblico 15B


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CRIACIONISMO	
  
BÍBLICO	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
Mestrado	
  em	
  Exposição	
  Bíblica	
  
 
 
 
	
  
	
  
	
  
	
  
Professor:	
  Joseph	
  Arthur,	
  PhD	
  
 
 
 
 
 
Uso exclusivo do SBLogos/SIBB Natal 
Criacionismo Bíblico Joseph Arthur, PhD Mestrado em Exposição Bíblica 
 1 
CRIACIONISMO BÍBLICO 
 Seminário Batista Logos/Seminário e Instituto Batista Bereiana 
 Mestrado em Exposição Bíblica; 2º Semestre 2015 
 Professor: Joseph Arthur, PhD 
 
 
I. DESCRIÇÃO DA MATÉRIA 
 
Um tratamento científico e teológico das origens do universo e da vida na terra. Serão 
abordadas (1) as teorias seculares modernas e as filosofias que as geraram, (2) a idade do 
universo, (3) os métodos de datação, (4) o conceito de um dilúvio universal, (5) e o design 
inteligente, entre outros assuntos. Os primeiros capítulos de Gênesis, junto com outras 
passagens bíblicas, serão analisados lingüistica e teologicamente para ajudar o aluno a 
formular uma perspectiva acurada da obra criativa de Deus. 
 
 
II. TEXTOS E MATERIAIS 
 
Lourenço, Adauto. Como tudo começou. São José dos Campos: Editora Fiel, 2007. 
________. Gênesis 1 e 2: a mão de Deus na criação. São José dos Santos: Editora Fiel, 2011. 
Grudem, Wayne C. Teologia sistemática. São Paulo: Edições Vida Nova, 1999. 
 
 
III. OBJETIVOS 
 
1. Conhecer e avaliar (através de uma visão bíblica) as várias interpretações de Gênesis 1. 
2. Responder pessoalmente à questão da confiabilidade das escrituras quanto a criação. 
3. Aprender a defender biblicamente sua posição das origens. 
 
 
IV. FREQÜÊNCIA E ATRASOS 
 
Assistência e participação em todas as aulas é um requerimento. Se o aluno perder mais de 
25% das aulas, ficará automaticamente reprovado. Três atrasos (ou qualquer falta acima de 15 
minutos) serão considerados como uma falta. No caso de ausência, o aluno ficará responsável 
pelo material dado na aula e pelos deveres. 
 
 
V. TAREFAS 
 
1. Leitura de Como tudo começou por Adauto Lourenço, páginas ix–232. O aluno que já leu 
este livro no passado pode ler Gênesis 1 e 2 pelo mesmo autor, páginas 13-218. Data: 
16/11/15. 
2. Leitura de Teologia Sistemática por Wayne Grudem, páginas 198-246. Data: 16/11/15. 
3. Um trabalho escrito de pelo menos 12 páginas, espaço 1,5, elaborando a posição do aluno 
quanto aos capítulos 1 e 6-8 de Gênesis, tratando das origens do universo, a existência e 
idade da terra, a existência da vida na terra, a existência do homem, e o dilúvio. Data: 
23/11/15. 
 
 
VI. NOTAS 
 
As notas finais serão calculadas na seguinte base: 
 
Leitura (Lourenço e Grudem) 30% 
Trabalho 40% 
Participação Online 30% 
 
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Criacionismo Bíblico Joseph Arthur, PhD Mestrado em Exposição Bíblica 
 2 
 
 
VII. PLANO DAS AULAS 
 
Data Assunto Tarefas, etc. 
30/09/15 (4ª-feira) 
16:50–18:00 
Textos Bíblicos sobre a Criação 
 
- - - - - 
30/09/15 (4ª-feira) 
19:30–21:50 
Teorias sobre Gênesis 1 - - - - - 
01/10/15 (5ª-feira) 
13:00–17:20 
Teorias sobre Gênesis 1 - - - - - 
01/10/15 (5ª-feira) 
19:00–21:50 
Observações Textuais de Gênesis 1 
Tratamento Científico das Origens 
- - - - - 
02/10/15 (6ª-feira) 
09:00–11:50 
Evidência do Design Inteligente 
Origem da Vida na Terra 
- - - - - 
02/10/15 (6ª-feira) 
13:00–17:20 
Aspecto Cosmológico da Criação 
Formação da Superfície da Terra 
- - - - - 
16/11/15 (2ª-feira) 
22:00 
- - - - - Leituras de Adauto Lourenço e Wayne Grudem 
23/11/15 (2ª-feira) 
22:00 
- - - - - Trabalho final 
 
 
VIII. ENSINO ONLINE 
 
Para terminar este módulo, o aluno é obrigado a completar satisfatoriamente o segmento 
online da disciplina. Para ser aprovado, o aluno deve iniciar o segmento online da matéria 
durante a semana 03-09 de novembro/2015. 
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Criacionismo Bíblico Joseph Arthur, PhD Mestrado em Exposição Bíblica 
 1 
1ª PARTE: 
TRATAMENTO BÍBLICO DAS ORIGENS 
 
 
1A. O MATERIAL BÍBLICO SOBRE A CRIAÇÃO DIVINA 
 
1B. As Ênfases do Texto Bíblico 
 
1C. Ênfase sobre as origens da criação 
 
Tanto Gênesis quanto João destacam o fato de que a criação tinha início mas que Deus já 
existia (Gên. 1:1; João 1:1). Realmente, João imita o grego da Septuaginta de Gênesis 
1:1: 
 
Gên. 1:1 (LXX): ėn aÓrchvØ ėpoi÷hsen oJ qeo\ß to\n oujrano\n kai« th\n ghvn. 
 
João 1:1 (NT): ėn aÓrchØv h™n oJ lo/goß, kai« oJ lo/goß h™n pro\ß to\n qeo/n, kai« qeo\ß 
h™n oJ lo/goß. 
 
 
2C. Ênfase sobre a pré-existência de Deus 
 
Em várias passagens, a eternidade de Deus é contrastada com a finidade da criação 
visível: 
 
“Antes que nascessem os montes, ou que tivesses formado a terra e o mundo, sim, de 
eternidade a eternidade tu és Deus.” (Sl. 90:2) 
 
“Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha 
contigo antes que o mundo existisse.” (João 17:5) 
 
“…como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e 
irrepreensíveis diante dele em amor…” (Efés. 1:4) 
 
“…mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue 
de Cristo, o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas 
manifesto no fim dos tempos por amor de vós.” (1 Ped. 1:19-20) 
 
 
3C. Ênfase sobre a universalidade da criação de Deus 
 
As Escrituras fazem claro que Deus criou tudo que existe além Dele mesmo: 
 
“Mas o Senhor é o verdadeiro Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno, ao seu furor 
estremece a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação. Assim lhes direis: 
Os deuses que não fizeram os céus e a terra, esses perecerão da terra e de debaixo 
dos céus. Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo por sua sabedoria e 
com a sua inteligência estendeu os céus.” (Jer. 10:10-12) 
 
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se 
fez.” (João 1:3) 
 
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Criacionismo Bíblico Joseph Arthur, PhD Mestrado em Exposição Bíblica 
 2 
“…porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as 
invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo 
foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as 
coisas.” (Col. 1:16-17) 
 
 
4C. Ênfase sobre a participação da divindade inteira na obra de criação 
 
Segundo as escrituras, as três pessoas da divindade participaram da criação: 
 
“…todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem [ėx ou∞] são todas as coisas e para 
quem nós vivemos…” (1 Cor. 8:6a) 
 
“…e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual [di Óou∞] existem todas as coisas, e por ele nós 
também.” (1 Cor. 8:6b) 
 
“…nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as 
coisas, e por quem [di Óou∞] fez também o mundo.” (Heb 1:2) 
 
“Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, [di Óaujtouv] e sem ele nada do que foi 
feito se fez.” (João 1:3) 
 
“…porque nele [ėn aujtwˆ◊ = instrumento] foram criadas todas as coisas nos céus e na 
terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, 
sejam potestades; tudo foi criado por ele [di Óaujtouv = agência intermediária] e para 
ele [ei˙ß aujto\n = referência].” (Col. 1:16) 
 
“A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de 
Deus pairava sobre a face das águas.” (Gên. 1:2) 
 
O sentido do verbo “pairar” (Pjr) é difícil determinar com certeza, devido ao seu uso 
não frequente no AT. Em Deuteronômio 32:11 (um versículo de um poema arcáico) o 
verbo representa uma ave que “adeja sobre os seus filhos,” e em Jeremias 23:9, o 
profeta usa o verbo falando do seu medo: “todos os meus ossos estremecem.” 
 
 
5C. Ênfase sobre o método divino de criação 
 
A criação foi um resultado da palavra de Deus, e o poder, a sabedoria, a vontade e o 
prazer dele: 
 
“Disse Deus: haja luz. E houve luz.” (Gên. 1:3) 
 
“Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro dasua 
boca… Pois ele falou, e tudo se fez; ele mandou, e logo tudo apareceu.” (Sl. 33:6, 9) 
 
“Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus! Louvem eles o nome do 
Senhor; pois ele deu ordem, e logo foram criados.” (Sl. 148:4-5) 
 
“Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua 
inteligência estendeu os céus.” (Jer. 10:12) 
 
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 3 
“Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu 
criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.” (Apoc. 4:11) 
 
 
6C. Ênfase sobre a qualidade revelatória da criação 
 
O ser humano coerente (!) deve admitir que Deus existe e trabalha. A criação é a auto-
manifestação de um Deus soberano, onipotente e onisciente: 
 
“Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.” 
(Sl. 19:1) 
 
“Porque grande é o Senhor, e digno de ser louvado; ele é mais temível do que todos os 
deuses. Porque todos os deuses dos povos são ídolos; mas o Senhor fez os céus.” (Sl. 
96:4-5) 
 
“Levantai ao alto os vossos olhos, e vede: quem criou estas coisas? Foi aquele que faz 
sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; 
por ser ele grande em força, e forte em poder, nenhuma faltará.” (Isa. 40:26) 
 
“Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles [nos céus] se manifesta, porque Deus 
lho manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são 
claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas 
criadas, de modo que eles são inescusáveis.” (Rom. 1:19-20) 
 
 
7C. Ênfase sobre o propósito básico da criação 
 
As Escrituras indicam que o Senhor criou para cumprir os propósitos definidos pela 
vontade divina: 
 
O prazer divino: 
 
“Viu Deus que a luz era boa… E viu Deus que isso [terra seca] era bom…etc.” (Gên. 
1:4, 10, etc.) 
 
“…porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas.” 
(Apoc. 4:11) 
 
A glória divina: 
 
“…trazei meus filhos de longe, e minhas filhas das extremidades da terra; a todo aquele 
que é chamado pelo meu nome, e que criei para minha glória, e que formei e fiz.” 
(Isa. 43:6-7) 
 
 
8C. Ênfase sobre o imperfeito estado atual da criação 
 
A queda do homem é o motivo pela imperfeição da criação, incluíndo as catástrofes 
físicas que afligem a ordem criada: 
 
“E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua concepção; em dor darás à luz 
filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E ao homem disse: 
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Criacionismo Bíblico Joseph Arthur, PhD Mestrado em Exposição Bíblica 
 4 
Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei 
dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela 
todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do 
campo. Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela 
foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás.” (Gên. 3:16-19) 
 
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a 
morte [física], assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos 
pecaram.” (Rom. 5:12) 
 
“Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. 
Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa 
daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta 
do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque 
sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até 
agora.” (Rom. 8:19-22) 
 
 
9C. Ênfase sobre a natureza temporária desta criação 
 
As Escrituras mostram que o estado desta criação será mudada em duas fases: (1) a 
revogação parcial da maldição durante o milênio, e (2) a nova criação no início do estado 
eterno. 
 
A revogação parcial durante o milênio significa que certos elementos da maldição 
original da época da queda de Adão serão tirados: 
 
“Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o 
leão novo e o animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá. A 
vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha 
como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e a desmamada meterá 
a sua mão na cova do basilisco.” (Isa. 11:6-8) 
 
“O lobo e o cordeiro juntos se apascentarão, o leão comerá palha como o boi; e pó será a 
comida da serpente…” (Isa. 65:25) 
 
Porém, é claro que a promessa da morte do ser humano ainda estará em vigor no 
milênio: 
 
“Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os 
seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos cem 
anos será amaldiçoado.” (Isa. 65:20) 
 
Mas no estado eterno, não haverá mais maldição sobre a criação: 
 
“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já se foram o primeiro céu e a primeira 
terra, e o mar já não existe… E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que 
faço novas todas as coisas.” (Apoc. 21:1, 5) 
 
 
2B. O Relacionamento entre a Bíblia e a Ciência 
 
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 5 
Quando consideramos a interação entre as pesquisas e conclusões da ciência e as 
afirmações da Bíblia, devemos reconhecer os seguintes elementos: 
 
 
1C. A necessidade de fé 
 
Tanto a Bíblia quanto a ciência exigem a fé dos seus aderentes. No caso da Bíblia, o 
seguidor tem que acreditar na veracidade das Escrituras, não somente nas colocações 
referentes à salvação, mas em todas as áreas. No lado da ciência, o aderente deve 
acreditar na legitimidade da sua metodologia. Porém, é necessário que o cientista 
distingua entre o “fatos” observáveis e as teorias. 
 
 
2C. A legitimidade da ciência 
 
Porque a natureza segue as leis da gravidade, da termodinâmica, etc., podemos contar 
com a uniformidade e previsibilidade da criação em geral. Ao mesmo tempo, devemos 
permitir que o Deus da criação intervenha na sua própria criação, com eventos tais como 
o dilúvio, os milagres de Jesus, a ressurreição, e a vinda de Cristo. 
 
“…sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria 
andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa 
da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como 
desde o princípio da criação. Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de 
Deus já desde a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no 
meio da água subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em 
água; mas os céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o 
fogo, sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios.” (2 Ped. 
3:3-7) 
 
 
3C. As limitações da mente natural 
 
O cientista recolhe muitos dados e acumula muitas informações. Porém, para interpretar 
os dados corretamente, é preciso uma mente que pensa corretamente. Quase todos os 
cientistas acreditam que eles pensam com imparcialidade, avaliando os fatos com um 
raciocínio completamente imparcial. Infelizmente, o homem não têm imparcialidade no 
seu pensamento e raciocínio natural, devido aos efeitos da queda. 
 
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá 
conhecer? Eu, o Senhor, esquadrinho a mente, eu provo o coração; e isso para dar a 
cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.” (Jer. 17:9-10) 
 
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são 
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1 Cor. 
2:14) 
 
“Porquanto a inclinação dacarne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de 
Deus, nem em verdade o pode ser.” (Rom. 8:7) 
 
A incapacidade do cientista incrédulo de pensar corretamente tem uma influência sobre 
todas as suas teorias e conclusões. Ele pode descobrir certos dados verídicos. Porém, ele 
nem sempre consegue interpretar os dados corretamente devido a sua mente depravada. 
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Criacionismo Bíblico Joseph Arthur, PhD Mestrado em Exposição Bíblica 
 6 
Por isso, ninguém pode declarar que o conhecimento moderno da ciência é a fonte de 
verdades indisputáveis. 
 
 
4C. A importância da discussão sobre a criação 
 
O conflito entre as duas perspectivas de origens (criação vs. evolução) é central na 
disputa maior entre a autoridade da Bíblia e a mente humana sem Deus. O homem 
“natural” quer achar outra explicação por sua existência; ele não quer admitir que ele 
existe por causa da obra de um Deus moral. Aceitar a perspectiva da criação divina é 
assumir responsabilidade por suas ações diante de um Deus santo que o criou. 
 
 
2A. AS INTERPRETAÇÕES DE GÊNESIS 1-2 
 
Há diversas abordagens usadas para interpretar Gênesis 1-2. Os teólogos que abraçam as 
posições alistadas abaixo geralmente atribuem certa confiabilidade às Escrituras. No lado dos 
cientistas incrédulos, não há obrigação nenhuma de tratar da linguagem da Bíblia. Porém, as 
perspectivas aqui colocadas (com a exceção da última) são o produto de uma convicção de que 
a interpretação de Gênesis 1-2 deve ser adaptada aos “fatos” da ciência moderna. 
 
 
1B. A Teoria da “Evolução Teísta” 
 
1C. Gênesis 1-2 é considerado poesia 
 
A base desta posição é que o Senhor elaborou em termos figurativos o procedimento 
geral que foi seguido na criação divina. 
 
 
2C. A ordem e a duração da atividade criadora em Gênesis não tem relevância 
 
Gênesis 1-2 tem o esboço, mas os detalhes do texto não importam. O propósito desta 
poesia não é revelar como Deus criou, mas simplesmente que Ele é soberano. 
 
 
3C. Os detalhes são descobertos através da ciência 
 
Quem quer saber como tudo chegou ao seu estado atual tem que estudar a revelação 
“natural” (ou as teorias científicas das origens das espécies). 
 
 
2B. A Teoria da “Criacão Progressiva” 
 
1C. Os “dias” de Gênesis são épocas 
 
As épocas geralmente indicadas por esta posição são as épocas geológicas (pleistocena, 
pré-cambriana, etc.). 
 
 
2C. Os eventos de Gênesis 1-2 seguem a ordem mas não a duração dos eventos 
verdadeiros 
 
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 7 
Assim, a terra começou sem forma (v. 2), e através de energia e moção (vv. 2-3) os 
mares e a atmosfera foram estabelecidos na superfície (vv. 6-8). Depois de certo tempo, 
os continentes emergiram dos mares (vv. 9-10), formas básicas de vegetação apareceram 
(vv. 11-12), depois, as formas de animais marítimos (v. 20), então os animais da terra 
seca (v. 24), e até que enfim o homem (v. 26). 
 
 
3C. Os motivos por esta abordagem 
 
As descobertas e teorias da geologia e astonomia exigem uma teoria de criação que 
segue os fatos “estabelecidos”. Também, a palavra “dia” pode ser usada figuradamente 
na Bíblia (vj. “o dia do Senhor”, e Gên. 2:4; Sl. 90:4; 2 Ped. 3:8). 
 
 
4C. As objeções 
 
As maiores objeções tratam do significado da palavra “dia” e a ordem dos dias no relato 
da criação. O significado de “dia” será tratado em baixo. Basta notar aqui que as 
passagens que falam da comparação entre o ‘tempo’ de Deus e o ‘tempo’ do homem (Sl. 
90:4; 2 Ped. 3:8) não são explicações da hermenêutica empregada em Gênesis 1. Estas 
passagens simplesmente significam que aquilo que o homem precisaria de 1000 anos 
para fazer, Deus poderia realizar num dia só. 
 
A questão da ordem dos dias (ou épocas) é significante. Se Deus criou tudo como está 
escrito, mas usou épocas ao invéz de dias, este sistema não concorda bem com a ciência 
moderna. O evolucionista não aceitaria a idéia de que as plantas (terceiro ‘dia’) 
chegaram a existir milhares de anos antes da existência dos insetos (quinto ‘dia’). 
 
Também, os répteis são considerados como os ancestrais das aves. Mas as aves 
apareceram no quinto dia e os répteis no sexto dia. Pior que tudo é a existência das 
plantas milhões de anos antes do sol. 
 
Possivelmente a objeção maior a esta abordagem “científica” do relato da criação em 
Gênesis é a proeminência dada à revelação geral (natureza), ao ponto de considerar mais 
autoritativas as teorias imperfeitas da ciência do que os detalhes inerrantes da revelação 
especial (as Escrituras que explicam o ato criativo de Deus). Porém, o apóstolo Pedro 
valorizou a Palavra escrita de Deus acima de todas as outras formas de revelação, 
incluíndo até a voz de Deus que ele ouviu pessoalmente no monte de transfiguração: 
 
“De fato, não seguimos fábulas engenhosamente inventadas, quando lhes falamos a 
respeito do poder e da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo; ao contrário, nós fomos 
testemunhas oculares da sua majestade. Ele recebeu honra e glória da parte de Deus 
Pai, quando da suprema glória lhe foi dirigida a voz que disse: “Este é o meu filho 
amado, em quem me agrado.” Nós mesmos ouvimos essa voz vinda dos céus, quando 
estávamos com ele no monte santo. Assim, temos ainda mais firme a palavra dos 
profetas, e vocês farão bem se a ela prestarem atenção…” (2 Ped. 1:16-19) [NVI] 
 
 
3B. A Teoria dos “Dias de Revelação” 
 
Esta teoria supõe que os dias de Gênesis 1 não fossem dias de atividade divina, mas de 
revelação divina. Moisés supostamente recebeu revelações de Deus sobre a criação através 
de uma semana. No quarto dia da semana, por exemplo, Deus revelou que ele tinha criado o 
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sol e a lua. Assim, os que seguram esta teoria dizem que não há conflito nenhum entre a 
Bíblia e a ciência, pois a Bíblia não mostra a ordem nem o período de tempo no qual tudo 
chegou a existir. 
 
Porém, a própria Bíblia emprega o exemplo de uma criação literal em outras passagens. 
Quando, por exemplo, Israel foi mandado para observar o sábado, o motivo colocado foi: 
 
“Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo 
dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.” (Êxod. 
20:11) 
 
Também, uma leitura normal de Gênesis 1 daria a impressão que Deus criou em sete dias, 
ao invéz de revelar os passos da criação em sete dias. 
 
 
4B. A Teoria da “Lacuna” 
 
1C. Os elementos da teoria 
 
1D. A criação original era perfeita (Gên. 1:1) 
 
2D. Houve rebelião e catástrofe (julgamento) (Gên. 1:2) 
 
“A terra, porém, se tornou sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo…” 
 
A Bíblia Scofield (revisão de 1983) elabora esta teoria numa nota de rodapé: 
 
“A segunda [interpretação], que poderia ser chamada de interpretação do Juízo 
Divino, vê nessas palavras uma descrição apenas da terra numa condição subseqüente 
à sua criação, não como era originalmente…” (p. 1). 
 
A explicação mais comum é que a rebelião de Satanás exigiu a destruição divina da 
terra e que esta destruição deixou suas marcas em todo lugar. 
 
 
3D. A “reconstrução” da criação foi necessária (Gên. 1:3ss) 
 
 
2C. Os motivos pela teoria 
 
1D. O relato bíblico trata de um período muito curto 
 
As ciências de astonomia e geologia parecem mostrar que o mundo já existiu por um 
período mais cumprido do que apenas 6.000 anos. Assim, a re-criação do mundo 
aconteceu recentemente, mas as estrelas e as características da terra indicam que a 
criação original dos céus e a terra aconteceu numa época milhões ou bilhões de anos 
antes desta segunda criação. 
 
 
2D. A expressão “sem forma e vazia” (Gên. 1:2) 
 
Há mais duas passagens no AT que empregam esta expressão: 
 
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“Mas o pelicano e o ouriço a possuirão; a coruja e o corvo nela habitarão; e ele 
estenderá sobre ela o cordel de confusão [ …whOt] e o prumo de vaidade [ …whOb].” (Isa. 
34:11) 
 
“Observei a terra, e eis que era sem forma [ …whOt] e vazia [ …whOb]; também os céus, e não 
tinham a sua luz.” (Jer. 4:23) 
 
Porque as duas passagens tratam do juízo divino sobre a desobediência, quem segue 
esta teoria acha que Gênesis 1:2 também deve se referir a um ato de rebelião que 
mereceu a destruição divina. 
 
 
3D. A natureza de Deus 
 
Do jeito que Deus é descrito na Bíblia, ele não pode criar algo “sem forma e vazia”: 
 
“Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e 
a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o 
Senhor e não há outro.” (Isa. 45:18) 
 
Também, Deus, sendo a luz, não pode se associar com as trevas (Gên. 1:2). 
 
 
4D. O uso dos verbos hebraicos 
 
Em Gênesis 1:1, Deus “criou” (arb bara) os céus e a terra. Porém, nos versículos 7, 
11, 12, 16, 25, 26 e 31, o verbo “fazer” (hco asah) é usado. Esta mudança para outro 
verbo deve mostrar que a atividade divina é diferente a partir do v. 2. A recriação de 
Deus é indicada através do verbo “fazer,” e não “criar.” 
 
 
5D. A existência de demônios 
 
Alguns acham que os demônios são os espíritos que perderam seus corpos quando o 
Senhor destruiu uma raça de seres pessoais que viveram antes de Adão. 
 
 
3C. Objeções 
 
1D. As objeções gramaticais à teoria da lacuna 
 
1E. Os verbos hebraicos 
 
Os verbos arb e hco não são tão diferentes. O verbo hco é mais geral do que 
arb, e assim o verbo mais geral pode ser substituido em lugar do verbo mais 
específico, sem violar o conceito de Deus ter criado algo. 
 
Que os verbos são intercambiáveis num contexto de criação é claro dos seguintes 
versículos: 
 
“E disse Deus: Façamos (hco) o homem à nossa imagem, conforme a nossa 
semelhança; domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os 
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animais domésticos, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se arrasta sobre 
a terra. Criou (arb), pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o 
criou (arb); homem e mulher os criou (arb).” (Gên. 1:26-27) 
 
“Criou (arb), pois, Deus os monstros marinhos…” (1:21) 
 
“Deus, pois, fez (hco) os animais selvagens segundo as suas espécies…” (1:25) 
 
“Eis as origens dos céus e da terra, quando foram criados (arb). No dia em que o 
Senhor Deus fez (hco) a terra e os céus…” (Gên. 2:4) 
 
“…No dia em que Deus criou (arb) o homem, à semelhança de Deus o fez 
(hco).” (5:1) 
 
“Porque assim diz o Senhor, que criou (arb) os céus, o Deus que formou (rxy) a 
terra, que a fez (hco) e a estabeleceu (Nwk), não a criando (arb) para ser um 
caos, mas [a formando] (rxy) para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há 
outro.” (Isa. 45:18) 
 
Portanto, não devemos fazer uma distinção entre os dois verbos hebraicos. Os dois 
verbos podem indicar atividade criativa. 
 
 
2E. A conjunção ‘vav circunstancial’ (Gên. 1:2) 
 
A conjunção (w) no início do v. 2 não é vav consecutivo, pois não aparece com o 
verbo imperfeito. Assim, o v. 2 não pode indicar uma ação sequencial ao verbo 
‘criar’ (arb) no v. 1. Antes, a função da conjunção no início do v. 2 é explicativa; 
a sequência pára enquanto o narrador explica a condição dos céus e da terra. Um 
nome possível desta conjunção é disjuntiva. 
 
Somente o v. 2 tem esta conjunção de todos os versículos do capítulo 1. Outras 
passagens que servem de exemplos deste uso da conjunção seguem. Em nenhum 
caso, o verbo indica uma atividade sequencial, mas sempre uma condição ou 
descrição da criação: 
 
2:6 “Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra [explicação].” 
 
2:10 “E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em 
quatro braços [descrição]).” 
 
2:12 “e o ouro dessa terra é bom [descrição]…” 
 
 
3E. O verbo ser/estar (Gên. 1:2) 
 
O aspecto do verbo (hDt ◊yDh) é perfeito (3fs), em vez de imperfeito, e assim não pode 
fazer parte da corrente de verbos consecutivos que seguem nos vv. 3–31. Também, 
o verbo hDyDh deve significar “foi” ou “era” no contexto do v. 2, em vez de “se 
tornou,” porque o verbo fica sem a preposição ◊l. Um exemplo desta construção se 
encontra em 2:7: 
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 11 
 
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o 
fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente 
(hÎ¥yAj vRp‰n Vl M ∂dDaDh yIh ◊yÅw).” 
 
 
4E. Uma oração nominal (Gên. 1:2) 
 
Gênesis 1:2 começa com uma oração nominal (“[Agora] a terra era sem forma…”). 
Uma regra da gramática hebraica indica que quando uma oração nominal contém a 
forma do verbo ser/estar, o verbo sempre descreve um estado em vez de uma ação. 
 
 
5E. A ordem das palavras no versículo (Gên. 1:2) 
 
A ordem normal das palavras numa narrativa é Verbo/Sujeito/Objeto. Porém, neste 
versículo, a ordem é diferente: o versículo começa com o sujeito (X®rDaDh ◊w). Isto tira 
ênfase do verbo, mostrando que o importante é o sujeito e sua descrição. 
 
Na Bíblia Hebraica, não há nenhum caso de uma frase com {vav circunstancial + 
sujeito + verbo hyh} onde o significado da frase é “se tornar”. 
 
 
2D. As objeções teológicas à teoria da lacuna 
 
1E. “Deus não poderia criar um caos” 
 
A teoria da lacuna tira as seguintes conclusões: (1) que v. 2 descreve um caos, e (2) 
que caos é mau. A conclusão final é que Deus não pode criar um caos—o caos era 
o resultado do julgamento de Deus sobre os ímpios. 
 
Porém, o significado da frase “sem forma e vazia” ( …whObÎw …whOt) não necessariamente 
inclui as idéias de caos ou de mal. Por exemplo, Jó 26:7 usa a palavra …whOt, mas o 
significado é outro: 
 
“Ele estende o norte sobre o vazio; suspende a terra sobre o nada.” 
 
O significado mais básico da colocação é o estado incompleto da obra de Deus. 
Deus ainda não tinha formado ou preenchido completamente os céus e a terra que 
ele tinha criado no v. 1. 
 
Outro exemplo de algo criado perfeitamente, mas incompletamente, é Adão (sem 
Eva). 
 
 
2E. “Deus não poderia criar as trevas” 
 
Porque 1:2 refere-se às trevas na face do abismo, a teoria da lacuna nega que Deus 
pudesse criar algo tão contrário à sua natureza (Tg. 1:17). Assim, as trevas são uma 
evidência do julgamento de Deus. 
 
Porém, Isaías 45:7 atribui a criação das trevas a Deus: 
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“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que 
faço todas estas coisas.” 
 
É importante lembrar que, no v. 2, o Espírito de Deus estava pairando sobre a face 
das águas–e ele fez isso nas trevas. O simbolismo espiritual da luz e das trevas não 
deve ser aplicado em Gênesis 1, onde a dimensão espiritual não se trata. 
 
 
3D. A objeção científica à teoria da lacuna 
 
Nas notas de rodapé em Gênesis 1:2 da Bíblia Scofield (versão original), o autor 
colocou o seguinte em apoio da teoria da lacuna: 
 
“Jeremias 4:23-26, Isaías 24:1 e 45:18 indicam claramente que o mundo tinha 
experimentado uma mudanca catastrófica como resultado de julgamento divino. Em 
todo lugar, a face da terra evidencia as marcas desta catástrofe…” (p. 3). 
 
Porém, toda evidência de catástrofe na face da terra pode ser explicada como o 
resultado da catástrofe que a Bíblia relata em Gênesis 6-8: o dilúvio universal dos dias 
de Noé. O dilúvio explica melhor as camadas geológicas e os fósseis. 
 
 
4D. As objeções textuais à teoria da lacuna 
 
1E. Os seis dias da criação 
 
A teoria da lacuna diz que o mundo foi recriado por Deus depois da sua destruição 
em Gênesis 1:2. Porém, as Escrituras afirmam que tudo foi criado em seis dias, 
incluindo a terra:“Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há…” 
(Êxod. 20:11) 
 
Assim, é claro que Gênesis 1:1 fica dentro dos seis dias, e que nenhuma lacuna 
pode se encaixar entre 1:1 e 1:2. 
 
 
2E. O pecado e o estado depravado da natureza como resultado 
 
As Escrituras mostram que o pecado (que inclui a rebeldia) entrou no mundo com 
Adão (que foi criado em Gênesis 1:26), e não antes da criação dele em Gênesis 1:2. 
 
“Portanto, assim como por um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e 
pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, 
porquanto todos pecaram.” (Rom. 5:12) 
 
 
3E. O argumento de Gênesis 1:31 
 
A afirmação de Deus em Gênesis 1:31 elimina a possibilidade de um período de 
pecado, rebeldia, castigo e destruição em 1:2. 
 
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“E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom (dOaVm bwøf). E foi a tarde e 
a manhã, o dia sexto.” (1:31) 
 
Também, Deus faz avaliações depois de cada dia da criação, sempre com a mesma 
conclusão: “E viu Deus que isso era bom” (1:4, 10, 12, 18, 21, 25). 
 
É difícil imaginar que esta linguagem possa permitir a destruição de uma raça pré-
adâmica junto com o mundo daquela época. 
 
 
4E. A Bíblia sabe de apenas duas destruições deste mundo 
 
Em 2 Pedro, o autor mostra a insensatez daqueles que duvidam a volta de Cristo. O 
racioncínio deles é que Deus não está intervindo na sua criação hoje em dia. Mas 
Pedro argumenta contra isso, mostrando que já houve uma intervenção forte, e 
haverá outra no final dos tempos. 
 
A Bíblia fala de somente duas catástrofes universais da mão de Deus sobre este 
mundo: o dilúvio no passado (nos tempos de Noé) e a destruição futura pelo fogo: 
 
“…nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas 
próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque 
desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio 
da criação. Pois eles de propósito ignoram isto, que pela palavra de Deus já desde 
a antiguidade existiram os céus e a terra, que foi tirada da água e no meio da água 
subsiste; pelas quais coisas pereceu o mundo de então, afogado em água; mas os 
céus e a terra de agora, pela mesma palavra, têm sido guardados para o fogo, 
sendo reservados para o dia do juízo e da perdição dos homens ímpios.” (2 Ped. 
3:3-7) 
 
 
5B. A Teoria da “Estrutura Literária” 
 
1C. Os elementos da posição 
 
1D. A idade do mundo 
 
Esta teoria abraça as conclusões da geologia moderna que diz que o mundo tem 4,5 
bilhões de anos. Realmente, parece que a teoria foi gerada para tentar resolver as 
diferenças entre a geologia e Gênesis 1. Certos evangélicos tem adotado esta teoria 
porque eles acham que podem continuar a acreditar na Bíblia como a Palavra de Deus 
e, ao mesmo tempo, aceitar as conclusões da geologia popular que tem a perspectiva 
de um mundo muito antigo: 
 
“…é preciso reconhecer que um dos aspectos que tornam essa teoria atraente é o 
fato de tirar dos ombros dos evangélicos o peso de nem sequer tentar conciliar 
descobertas científicas com Gênesis 1.” (Wayne Grudem, Teologia Sistemática, p. 
234) 
 
 
2D. O propósito literário de Gênesis 1 
 
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Em vez de mostrar a ordem e a duração dos eventos criativos, Gênesis 1 emprega uma 
estrutura literária que comunique outras informações sobre a atividade criadora de 
Deus. 
 
A chave desta comunicação acha sua base em Gênesis 1:2, onde a criação é chamada 
“sem forma e vazia.” Os vv. 3-31, então, são construídos de uma forma especial que 
destaca as correspondências entre os dias 1-3 e os dias 4-6. A estrutura mostra estes 
paralelos entre os dois grupos de dias (Grudem, Teologia Sistemática, p. 232): 
 
Dias de Formação Dias de Preenchimento 
 
1º dia: separaçao de luz/trevas 4º dia: sol, lua, e estrelas (luzes no céu) 
2º dia: separação de firmamento/águas 5º dia: peixes e aves 
3º dia: separação da terra seca/mares, e 6º dia: animais e o homem 
 de plantas e arvores 
 
Seguindo este raciocínio, o Senhor separa a luz das trevas no primeiro dia, e no quarto 
dia ele coloca os grandes luzeiros para iluminar o dia e a noite. No segundo dia, Deus 
separa as águas dos céus, e no quinto dia ele coloca os peixes nas águas e as aves nos 
céus. No terceiro dia, Deus separa a terra seca dos mares, e no sexto dia ele coloca os 
animais e o homem na terra e lhes dá as plantas para comida. 
 
Assim, o alvo da literatura não é uma explicação da ordem dos eventos nem da 
duração dos eventos. O alvo é simplesmente ilustrar que Deus criou tudo, e que sua 
criação completou tudo que estava faltando (“sem forma e vazia” se torna “com forma 
e cheia”). 
 
 
2C. As vantagens da posição (segundo os defensores) 
 
As duas vantagens que os seguidores citam para esta posição são: (1) ela reconhece a 
correspondência exata entre o primeiro grupo de três dias e o segundo grupo de três dias, 
e (2) ela evita “qualquer conflito com a ciência moderna por conta da idade da terra e da 
idade dos seres vivos (pois não há sugestão nenhuma de cronologia)” (Grudem, p. 233). 
 
 
3C. As objeções (de Grudem, Teologia Sistemática, pp. 233-35) 
 
Há certas objeções citadas por Grudem contra a teoria de estrutura literária em Gênesis 
1: 
 
 
1D. As correspondências entre os dias não são tão exatas 
 
A teoria se baseia no conceito de que Deus preencheu nos dias 4-6 o espaço criado (e 
separado) nos dias 1-3. Porém, os luzeiros criados no quarto dia não foram colocados 
num espaço criado no primeiro dia, mas no firmamento criado no segundo dia. Assim, 
dia quatro corresponde-se tanto com o segundo dia quanto com o primeiro dia. 
 
Também, o espaço criado (formado) para os peixes do quinto dia se tornou a existir 
não no segundo dia, mas no terceiro dia quando Deus criou os mares. Finalmente, o 
homem e os animais criados no sexto dia não habitam nos mares criados no terceiro 
dia, deixando dúvidas sobre a correspondência entre dia três e seis. 
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 15 
 
 
2D. A motivação para a teoria não é necessariamente textual 
 
Em véz de deduzir esta teoria das informações textuais de Gênesis 1, parece que a 
teoria é uma tentativa de reconciliar um texto “anti-científico” com o mundo de 
ciências. Nas palavras de um defensor dessa teoria: “‘Tão grande é a vantagem, e para 
alguns o alívio, que poderia constituir tentação…’ Não devemos esposar a teoria 
embasada na sua conveniência, mas só caso os textos realmente nos levem nessa 
direção” (Grudem, p. 234). 
 
 
3D. O texto de Gênesis 1 parece indicar a cronologia dos eventos 
 
Não muitos evengélicos tem adotado a posição de estrutura literária, justamente 
porque o primeiro capítulo da Bíblia sugere não somente uma estrutura literária, mas 
também um relatório cronológico da criação. A progressão da narrativa dos aspectos 
básicos nos primeiros versículos (luz/trevas, águas, céus, terra seca) para os aspectos 
mais desenvolvidos nos últimos versículos (peixes, aves, animais e o homem) mostra 
uma seqüência entendível das fases cronológicas da criação. Além disso, o uso de 
números para indicar os dias sequenciais (“dia um,” “dia dois,” etc.) contribui ao 
sentido de um tratamento cronológico. Nas palavras de Derek Kidner: 
 
“…a marcha dos dias é um avanço progressivo majestoso demais para não incluir 
nenhuma idéia de seqüência ordenada. Além disso, parece muita sutileza adotar uma 
conceituação da passagem que elimine uma das impressões primordiais que ela causa 
no leitor comum. É uma história, e não apenas uma declaração” (Gênesis, pp. 51-52). 
 
 
4D. O exemplo do sábado não teria base 
 
Se o Senhor não criasse os céus e a terra em seis dias, haveria pelo menos duas 
passagens emÊxodo que não fazem sentido: 
 
“Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do 
Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum…Porque em seis dias fez o 
Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por 
isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.” (Êx. 20:9-11) 
 
“Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o sábado de descanso solene, santo ao 
Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente será 
morto. Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas 
gerações como pacto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal 
para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia 
descansou, e achou refrigério.” (Êx. 31:15-17) 
 
Deus deixou este mandamento como um sinal entre ele e Israel para sempre. Nas 
palavras de Moisés (citando Deus), este sinal foi baseado numa semana de trabalho 
modelado pelo Senhor quando ele criou “o céu e a terra”. Se não acreditamos na 
criação ordenada e colocada numa sequência especial por Deus, estamos sugerindo 
que Deus enganasse seu povo. 
 
 
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6B. A Criação Recente 
 
1C. O caráter de Gênesis 1 
 
1D. O gênero literário 
 
Certos teólogos que não aceitam o conceito da criação especial em seis dias tentam 
ainda manter uma postura que valorize a Palavra de Deus. Eles defendem sua posição 
chamando o primeiro capítulo de Gênesis uma obra poética, e portanto, literatura que 
não pode ser interpretada literalmente, e sim, figuradamente. Desta maneira eles 
podem esticar os “dias” de Gênesis 1 em épocas de milhões e bilhões de anos. 
 
Porém, a poesia da Bíblia hebraica segue certos padrões observáveis. O gênero 
literário de poesia é reconhecido através de caraterísticas distintas que não se encontra 
em Gênesis 1. O elemento mais comum da poesia antiga é o paralelismo semântico e 
estrutural, um aspecto que não esteja em evidência em Gênesis 1. Também, a 
partícula ta (sinal do acusativo), o pronome relativo rva, o artigo definido, e o vav 
consecutivo são raros na poesia, mas são frequentes em Gênesis 1. Por exemplo, em 
Gênesis 1 o sinal do acusativo aparece 26 vezes, o pronome relativo 9 vezes, o artigo 
66 vezes e o vav consecutivo 49 vezes. 
 
Ridderbos, no seu tratamento de Gênesis 1, sugere que o leitor faça uma comparação 
entre Gênesis 1 num lado, e Jó 38:8-11 e Sl. 104:5-9 no outro lado, duas passagens 
ligadas com a criação que realmente são poéticas. As diferenças entre o gênero 
literário de Gênesis 1 e o dos outros dois trechos são claras. 
 
O leitor de inglês pode consultar as pesquisas textuais de Steven Boyd no seu artigo, 
“A Proper Reading of Genesis 1:1–2:3” [“Uma leitura correta de Gênesis 1:1–2:3”] 
no livro Thousands…Not Billions [Milhares…Não Bilhões], editado pelo Dr. Donald 
DeYoung (Master Books, 2005). Boyd emprega pesquisas estatísticas comparando 
vários textos do AT para mostrar que o relato de Gênesis 1:1–2:3 foi escrito no 
formato de narrativa e não de poesia (págs. 158-170). 
 
 
2D. A historicidade 
 
É claro que Gênesis 1 não foi simplesmente acrescentado a um livro histórico sobre 
os patriarcas. Gênesis 2 depende de Gênesis 1, e Gênesis 3-11 depende de Gênesis 1-
2. Tanto o relato da criação quanto as genealogias são indispensáveis como uma base 
da história de Abraão, Isaque, Jacó e José. 
 
 
2C. Seis dias de 24 horas 
 
Esta posição não permite lacunas entre os dias, nem visa os dias como dias de 
“revelação”, nem dias separados por épocas compridas. Este assunto será tratado mais 
extensivamente na próxima seção (“Observações Textuais de Gênesis 1-2”). 
 
 
3C. A condição original da criação 
 
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Deus criou os céus e a terra no início do primeiro dia “sem forma e vazia.” Então, ele 
usou os seis dias para completar sua obra, trabalhando em passos. Assim, ele deu ao 
homem um modelo para sua semana, sendo seis dias de trabalho e um dia de descanso. 
 
 
4C. A queda de Satanás 
 
É evidente que Satanás caiu em pecado depois dos eventos do sexto dia, devido à 
afirmação em Gênesis 1:31 que tudo que Deus tinha feito era “muito bom”. Desde que 
Satanás fizesse parte da criação de Deus, ele não poderia ter caído em pecado antes do 
fim de Gênesis 1. Até eles que acham a queda de Satanás em Isaías 14 ou Ezequiel 28 
devem admitir isso. 
 
 
5C. O dilúvio de Noé 
 
O dilúvio explica muitas coisas: a existência de camadas de sedimento na superfície da 
terra, a existência dos fósseis (de animais extintos e não extintos), a existência das 
montanhas altas (como resultado das grandes pressões causadas pelas águas profundas), 
a evidência de uma mudança drástica no clima da terra, as irregularidades na datação 
através do carbono-14, os exemplos de erosão extensivo (como o Grand Canyon nos 
EUA), e a existência de dezenas de lendas antigas sobre um dilúvio. 
 
 
6C. A data da criação 
 
A data do nascimento de Abraão pode ser calculada das informações dadas no AT 
(±2.169 a.C.). A genealogia em Gênesis 5 inclui o número de anos entre cada geração. 
Supondo que não haja gerações puladas na genealogia, podemos calcular a idade da terra 
em ±6.000 anos. Se há lacunas nas genealogias, alguns admitem até 10.000-20.000 anos 
desde a criação até os dias de hoje. É claro que as lacunas nas genealogias, se existem (e 
isso ainda não foi provado), não podem acrescentar milhões de anos ao calendário da 
criação. 
 
 
7C. A afirmação de Jesus 
 
Quando os fariseus perguntaram Jesus sobre a questão do divórcio, Ele citou de Gênesis 
2:24 para definir a posição bíblica sobre o assunto: 
 
“Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio homem e 
mulher, e que ordenou: Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher; 
e serão os dois uma só carne?” 
 
É claro que Jesus citou esta passagem, acreditando na veracidade da declaração. 
Portanto, podemos dizer que Jesus acreditou na criação divina de um casal original, 
Adão e Eva, no jardim do Éden. Quem rejeita o relato bíblico da criação do homem está 
rejeitando uma posição que Jesus sustentou. 
 
 
 
 
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3A. OBSERVAÇÕES TEXTUAIS DE GÊNESIS 1 
 
1B. Os “Dias” de Gênesis 1 
 
1C. Os vários usos da palavra yom (“dia”) no AT 
 
Há várias maneiras de traduzir a palavra “dia” (MOwy) no AT. Em geral, o “dia” do AT 
pode indicar: 
 
(1) O período de luz em contraste com a noite (“De dia o sol não te ferirá, nem a lua de 
noite,” Sl. 121:6) 
 
(2) Um período de 24 horas (“seis dias trabalharás,” Êx. 20:9) 
 
(3) Um evento futuro, sem distinguir a duração do evento (“está perto o dia do 
Senhor,” Isa. 13:6) 
 
(4) No plural, a extensão de vida humana (“que se prolonguem os teus dias na terra,” 
Êx. 20:12) 
 
(5) No plural, uma estação ou época do ano (“nos dias da ceifa do trigo,” Gên. 30:14) 
 
(6) Às vezes no plural, o significado é um ano (“portanto, guardarás esta ordenança [a 
Páscoa] no determinado tempo, de ano em ano [lit., “de dias (e) dias”], Êx. 13:10) 
 
 
2C. O uso da palavra yom com números (ordinais ou cardinais) 
 
Há mais de 400 passagens que empregam a palavra “dia” ao lado de um adjetivo 
numérico. No caso da palavra ser usada com números cardinais (“seis dias trabalharás”), 
“dia” parece sempre significar um período de 24 horas. Porém, certos teólogos não 
aceitam o dia de 24 horas em Êxodo 20:11 ou 31:17. 
 
Também, no caso do uso de yom com números ordinais (“no primeiro dia do mês”), yom 
sempre tem o sentido de um dia de 24 horas. 
 
Em Gênesis 1:1—2:3, yom é usado com um número ordinal nove vezes (1:5, 8, 13, 19, 
23, 31; 2:2 [2x], 3). Portanto, é difícil negar que Gênesis 1 empreguea palavra yom com 
números para indicar dias de 24 horas. Se os “dias” de Gênesis 1:1—2:3 não são dias de 
24 horas, esta passagem é a única assim no AT inteiro. 
 
 
3C. O uso da frase “Houve tarde e manhã…” em Gênesis 1 
 
Esta frase aparece somente em Gênesis 1, e por isso não podemos pesquisar este uso em 
passagens paralelas. O léxico clássico da língua hebraica por Brown, Driver, Briggs e 
Gesenius liga esta frase com o conceito de um dia solar, citando como exemplos: (1) um 
dia de trabalho, (2) o dia da morte de alguém, (3) o aniversário de alguém, e (4) o 
sábado (p. 398). 
 
Há expressões semelhantes no texto do AT, porém. As passagens que ligam a “tarde” 
com a “manhã” podem ser categorizadas assim (com exemplos): 
 
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1D. Passagens que seguem a ordem “manhã e tarde” 
 
1E. Passagens que indicam um dia cheio de trabalho/esforço (Gên. 49:27; Êx. 18:13, 
14) 
 
“Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá 
o despojo.” (Gên. 49:27) 
 
“No dia seguinte assentou-se Moisés para julgar o povo; e o povo estava em pé 
junto de Moisés desde a manhã até a tarde.” (Êx. 18:13) 
 
 
2E. Passagens que falam dos sacrifícios diários do templo (Êx. 29:39, 41; Lev. 6:20; 
Núm. 28:4, 8; 2 Rs. 16:15; 1 Cr. 16:40; 23:30; 2 Cr. 2:4; 13:11; 31:3; Esdr. 3:3) 
 
“Isto, pois, é o que oferecerás sobre o altar: dois cordeiros de um ano cada dia 
continuamente. Um cordeiro oferecerás pela manhã, e o outro cordeiro 
oferecerás à tardinha.” (Êx. 29:38-39) 
 
 
3E. Passagens que indicam algo repetido diariamente (Deut. 28:67; 1 Rs. 17:6) 
 
“Pela manhã dirás: Ah! quem me dera ver a tarde; E à tarde dirás: Ah! quem me 
dera ver a manhã! pelo pasmo que terás em teu coração, e pelo que verás com os 
teus olhos.” (Deut. 28:67) 
 
“E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, como também pão e carne à 
tarde; e ele bebia do ribeiro.” (1 Rs. 17:6) 
 
 
2D. Passagens que seguem a ordem “tarde e manhã” 
 
 1E. Passagens que indicam o ministério diário dos levitas no tabernáculo ou templo 
 
“Na tenda da revelação, fora do véu que está diante do testemunho, Arão e seus 
filhos a conservarão em ordem, desde a tarde até pela manhã, perante o Senhor; 
este será um estatuto perpétuo para os filhos de Israel pelas suas gerações.” (Êx. 
27:21) 
 
“Até quando durará a visão relativamente ao holocausto contínuo e à transgressão 
assoladora, e à entrega do santuário e do exército, para serem pisados? Ele me 
respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será 
purificado.” (Dan. 8:13-14) 
 
 2E. Passagens que referem-se a um tempo breve (um dia só) (Sl. 30:5; 90:6; Jó 4:20) 
 
“Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode 
durar uma noite; pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo.” (Sl. 30:5) 
 
 
4C. Conclusão 
 
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É verdade que a palavra yom tem diversos significados nas Escrituras do AT. Estes usos 
diferentes são paralelos aos usos nas línguas modernas como português e inglês. Porém, 
os “dias” de Gênesis 1 aparecem no texto acompanhados de números ordinais e a 
expressão “Houve tarde e manhã…” 
 
As passagens do AT que empregam adjetivos numéricos com a palavra yom referem-se a 
dias de 24 horas. Também, as passagens que combinam as palavras “tarde” e “manhã” 
indicam dias solares. Apesar da ordem dos termos “manhã” e “tarde”, o uso destes 
termos indica sempre um período de um dia de 24 horas. A conclusão mais 
representativa dos dados do resto do AT é que os dias de Gênesis 1 são dias de 24 horas. 
 
A discussão sobre os dias de Gênesis 1 surgiu pelos motivos errados. O texto em si não 
deixa dúvida sobre o significado pretendido pelo autor. Mas a discussão existe porque há 
teólogos que queiram abraçar a (e ser abraçados pela) comunidade erudita científica. Por 
isso, eles estão procurando uma maneira de resolver as diferenças entre um texto num 
lado que indica uma breve atividade criadora e um sistema natural no outro lado que 
exige uma grande extensão de tempo. 
 
 
2B. O Significado da Frase “Conforme a Espécie Deles” (MRh´nyImVl) 
 
1C. O uso da frase (palavra) no AT 
 
Esta palavra se encontra 31 vezes no AT, e destas passagens, 30 delas fazem parte dos 
escritos de Moisés. 17 vezes a palavra é usada em Gênesis, 10 vezes no capítulo 1 (a 
criação dos animais) e mais 7 vezes na descrição dos animais colocados na arca de Noé 
(Gên. 6 e 7). Treze vezes se encontra a palavra em Levítico 11 e Deuteronômio 14, para 
indicar os tipos de animais que o israelita podia comer. O único uso além do pentateuco 
se encontra em Ezequiel 47:10 que fala da grande variedade de peixes encontrados no 
mar Morto durante o milênio. 
 
 
2C. As características da palavra no AT 
 
A palavra sempre aparece (1) com a preposição inseparável Vl como prefixo (“segundo” 
ou “conforme”), (2) com um sufixo pronominal, e (3) no singular. Possivelmente 
podemos ver nestas características uma ênfase na particularidade de cada tipo de 
organismo criado. O Senhor observou limites quando ele criou. Cada organismo foi bem 
definido (“segundo o seu tipo”), e os tipos de organismos foram únicos (“segundo o seu 
tipo”). Isto parece eliminar a possibilidade de mistura entre os tipos no plano de Deus. 
 
 
3C. A semântica da palavra no AT 
 
Semanticamente, a palavra significa um “tipo” particular de organismo. Em certas 
passagens, isto parece ser mais ou menos igual à categoria biológica de “família,” pois o 
texto fala de um grupo de animais dentro de uma classificação maior: 
 
“…deles podereis comer os seguintes: o gafanhoto segundo o seu tipo, o solham 
segundo o seu tipo, o hargol segundo o seu tipo e o hagabe segundo o seu tipo.” (Lev. 
11:22) 
 
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Em outras passagens, a palavra parece indicar um organismo particular entre muitas 
variedades dentro daquela categoria maior do organismo. Isto parece ser igual a 
“espécie” de animal: 
 
“Deus, pois, fez os animais selvagens segundo o seu tipo, e os animais domésticos 
segundo o seu tipo, e todos os répteis da terra segundo o seu tipo.” (Gên. 1:25) 
 
 
4C. Conclusão 
 
Os evolucionistas acreditam no desenvolvimento de organismos que atravessaram as 
fronteiras entre famílias, ordens, classes e até filos. Assim, através das épocas, um 
organismo de uma celula só (a “fonte original” da vida) se evoluiu em organismos mais 
complexos e mais variados. Por isso, hoje temos milhares de espécies de organismos. 
 
Porém, a definição e o uso da palavra Nˆym (min) mostram que Deus criou uma vasta 
variedade de organismos nos seis dias de criação. Devido a esta grande variedade de 
organismos criados, não houve nenhuma necessidade de um processo de 
desenvolvimento além da criação original. Walter Kaiser, descrevendo esta palavra no 
Theological Wordbook of the Old Testament, diz o seguinte: 
 
“Deus criou as formas básicas de vida chamadas min que podem ser classificadas 
conforme os biologistas e zoologistas modernos como às vezes espécies, às vezes genos, 
às vezes famílias ou ordens. Isto não dá nenhum apoio à clássica perspectiva 
evolucionista que exige desenvolvimentos de uma categoria para outra, quer reinos, filos 
ou classes” (pp. 1191-92). 
 
 
3B. A Criação com Aparência de Antigüidade 
 
É claro do texto bíblico que o Senhor criou certas coisas com uma aparência de idade. Isto 
responde aos que questionam o caráter recente do universo indicado nos seis dias de 
Gênesis 1. 
 
 
1C. Declaração do problema 
 
Certas estrelas tem sido identificadas que os cientistas alegam ficar bilhões de A.L. 
(anos-luz) da terra. Como, então, estas estrelas poderiam ser criadas apenas 6.000 anos 
atrás, se levou bilhões de anos para que a luz dasestrelas chegasse até nós? Uma 
maneira de visar a resposta deste problema é supor que Deus criasse certas coisas já com 
aparência de antigüidade. 
 
 
2C. Exemplos de antigüidade aparente na criação de Gênesis 1 
 
1D. A terra seca (vv. 9-10) 
 
Quando o Senhor separou as águas da terra para deixar uma “porção seca”, o que 
ficou foi realmente seco. Não foi necessário esperar alguns meses (como no caso 
depois do dilúvio) para a terra seca aparecer. Já no final daquele terceiro dia, o autor 
poderia chamar aquela porção terra seca (hDvD;bÅ¥y), a mesma palavra que Jonas usou 
para descrever a terra seca em Jonas 1:9. 
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2D. A relva e as árvores (vv. 11-12) 
 
Deus não simplesmente plantou sementes no chão no terceiro dia para que a relva e as 
árvores crescessem. Ele criou plantas com raizes e sementes e árvores que já tinham a 
aparência de 20-50 anos com fruto e sementes. 
 
Um ponto importante é que Deus criou os seres vivos já com bastante maturidade 
para que eles pudessem reproduzir e multiplicar-se. 
 
 
3D. O sol, a lua e as estrelas (vv. 14-18) 
 
No caso do sol, a aparência de idade não é tão importante, pois leva apenas 9 minutos 
para a luz do sol chegar na terra. Porém, as estrelas foram criadas também no quarto 
dia com o propósito de servirem “de luminares no firmamento do céu, para alumiar a 
terra” (vv. 15, 17). Assim, Deus criou as estrelas para ser vistas na terra. Acredito que 
podemos concluir que Deus criou os luzeiros já com sua luz emanando e atingindo a 
terra. 
 
 
4D. Os “monstros marinhos” e as aves (vv. 19-22) 
 
É claro que Deus não criou baléias récem-nascidas, mas animais maduros. Também, 
ele criou as aves para voar “acima da terra”, indicando aves maduras, já capazes de 
voarem. E tudo que ele criou, ele mandou para frutuificar e se multiplicar e encher as 
águas e os céus (v. 22). Faz sentido que Deus não criou ovos de peixes ou girinos de 
rãs. Ele criou os animais capazes de sobreviver sozinhos—quer dizer, maduros. 
 
 
5D. O homem (vv. 26-30) 
 
Depois de criar o homem, o Senhor mandou que ele exercesse domínio “sobre os 
peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, e sobre toda a terra, 
e sobre todo réptil que se arrasta sobre a terra” (v. 26). Este mandamento, junto com o 
mandamento para multiplicar-se e encher a terra, visa um homem e uma mulher 
maduros. Também, Deus lhes deu “todas as ervas que produzem semente, as quais se 
acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto que dê 
semente” para mantimento. Isto supõe que os homens ñao fossem nenês, mas capazes 
de comer plantas e frutas já e de se multiplicar na terra. 
 
 
6D. A criação completada (v. 31) 
 
Chegou o fim do sexto dia, e Deus se preparou para descansar. Quando Deus olhou 
para tudo que ele tinha criado, a avaliação divina foi ótima: 
 
“E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom…” 
 
Esta avaliação mostra que tudo que foi criado foi pronto já para sobreviver, se 
multiplicar e refletir a glória do criador. Não houve estrelas criadas cuja luz ainda não 
tinha atingido a terra. Não houve plantas incapazes de ser úteis para fornecer alimento 
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para o homem. Não houve animais incapazes de sobreviver ou de se multiplicar. E o 
homem, criado para ter domínio sobre a criação, já estava capaz de exercer sua 
função. Tudo que Deus criou, ele criou pronto para funcionar, e em muitos casos, as 
criaturas e as coisas criadas já tinham a aparência de idade ou antigüidade. 
 
 
 
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2ª PARTE: 
TRATAMENTO CIENTÍFICO DAS ORIGENS 
 
 
1A. PRESSUPOSTOS E FILOSOFIAS 
 
1B. O Efeito de Pressupostos sobre Pesquisas 
 
Nas palavras do Adauto Lourenço (Como tudo começou, p. 27), “Uma teoria nada mais é 
do que uma hipótese ou uma conjectura.” O valor de uma teoria é avaliado (1) na base do 
uso que a teoria faz das leis conhecidas da ciência, e (2) na base da capacidade da teoria de 
prever o que poderia acontecer. 
 
•Veja a ilustração do bolo de chocolate citada em Como tudo começou [=CTC], pp. 27-28. 
 
Esta analogia ilustra bem certos elementos da discussão sobre a existência do universo, do 
mundo e das várias formas de vida. Das duas teorias sobre o bolo, qual seria a mais lógica? 
A mais “científica”? A mais provável em termos de probabilidade? A mais próxima da 
realidade? 
 
Parece que a única coisa que impede a aceitação da Teoria 1 seria dúvidas quanto a 
existência de uma mãe capaz de fazer um bolo! Se negarmos a possibilidade de que esta 
mãe fez o bolo, temos de considerar Teoria 2 que é bem menos plausível e que tem pouca 
probabilidade lógica ou científica. Assim, os pressupostos do pesquisador podem impedir 
sua lógica e ultimamente distorcer as conclusões das suas pesquisas. 
 
 
2B. As Diferenças Fundamentais entre as Duas Teorias das Origens 
 
A tabela em baixo representa as diferenças de raciocínio nas duas posições. A teoria da 
evolução visa todos os fenomenos da natureza como casuais, como resultados de eventos 
aleatórios no passado distante. Por não visar nenhuma inteligência atrás destes eventos, esta 
posição é chamada naturalista. A posição criacionista visa tudo que existe como o resultado 
de atividade propositada, aquilo que foi planejado e executado por Deus. 
 
 
 Evolução Criação 
…no princípio… ??? …Deus 
aparecimento do espaço, 
matéria e tempo 
Big Bang 
(a teoria mais promovida) 
ato criador de Deus 
(criação especial) 
aparecimento do universo expansão do Big Bang 
durante bilhões de anos 
seis dias literais de criação 
em sequência organizadora 
aparecimento da vida vegetal teorias não definidas Deus criou cada espécie 
no terceiro dia 
aparecimento da vida animal universo estéril produziu 
vida espontaneamente 
Deus criou cada ser vivo 
segundo a espécie dele 
método de aparecimento probabilidade e chance planejamento, execução 
e avaliação 
tempo de existência bilhões de anos 
(13,7 – 35 bilhões) 
milhares de anos 
(aproximadamente 6.000) 
 (da apostila não publicada de Adauto Lourenço, Como tudo começou?, 2003, p. 2) 
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Infelizmente, os evolucionistas querem separar o criacionismo bíblico do campo de ciência, 
chamando-o de “religião”. Porém, esta avaliação é desonesta e serve como uma maneira 
fácil de desconsiderar as muitas sérias objeções científicas levantadas contra a teoria da 
evolução pelos criacionistas. 
 
Nas palavras de Adauto Lourenço, as propostas do criacionismo científico “são passíveis: 
(1) de observações científicas, (2) de testes científicos, (3) de lógica científica, e (4) de leis 
científicas.” (CTC, p. 34) 
 
Por outro lado, a posição evolucionista, devido a sua improbabilidade (e até 
impossibilidade) exige muita fé. Nas palavras dos próprios evolucionistas: 
 
“A origem da vida parece no momento ser quase um milagre, tantas são as condições 
que teriam de ser satisfeitas para fazê-la existir”. (Francis Crick, Prêmio Nobel, 1962) 
 
“Basta contemplar a magnitude dessa tarefa para admitir que a geração de um organismo 
vivo é impossível…A idéia razoável era crer na geração espontânea; a única outra 
alternativa seria crer no ato único, primário da criação sobrenatural. Não há uma terceira 
posição”. (George Wald, Prêmio Nobel, 1967) 
 
O Dr. Randy Wysong descreve bem a tarefa complicada dos evolucionistas de defender sua 
teoria como científica: 
 
“A evolução não é a formulação do verdadeiro método científico. Eles [esses cientistas] 
compreendem que a evoluçãosignifica a formação de organismos desconhecidos a partir 
de produtos químicos desconhecidos numa atmosfera ou oceano de composição 
desconhecida, sob condições desconhecidas, cujos organismos subiram então uma escada 
evolucionista desconhecida, mediante um processo desconhecido, deixando uma evidência 
desconhecida”. (Citado na apostila não publicada do Adauto Lourença, Como tudo 
começou?, 2003, p. 5) 
 
 
3B. As Proposições da Teoria da Criação Especial (citadas de CTC, p. 34) 
 
1. Todas as coisas criadas constituem o produto de um ato único e soberano por parte de 
um Criador onisciente, onipotente e pessoal, o qual não depende da Sua criação para a 
Sua existência, nem é parte dela. 
 
2. O universo foi criado do nada (criação ex nihilo), recentemente, completo, complexo, 
funcional e com uma idade aparente. 
 
3. Todas as formas de vida foram criadas no princípio completas, complexas, com uma 
diversidade básica, uma capacidade de adaptação limitada, e simultaneamente. 
 
4. O planeta Terra experimentou na sua existência uma catástrofe global recente 
(Catastrofismo), através da qual pode-se explicar cientificamente os muitos aspectos 
geológicos, como a formação dos continentes, da dorsal oceânica, da estratigrafia, da 
rápida formação dos fósseis e o posicionamento destes nas camadas estratigráficas. 
 
5. Existem provas substanciais na biosfera, acima da biosfera e abaixo da biosfera que 
comprovam as quatro primeiras proposições da Teoria da Criação Especial. 
 
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4B. Os Perigos (e Motivos!) da Posição Naturalista das Origens 
 
Nossa cosmovisão é um produto da nossa visão das origens da vida humana. Se somos 
criaturas de Deus, seres pessoais criados na imagem de Deus, criadas com propósito e com 
obrigações e responsabilidades diante do nosso Criador, nossa cosmovisão deve incluir 
estas ênfases. Devemos reconhecer o Senhor como Aquele que tem autoridade sobre nossas 
vidas e buscar os propósitos pelos quais Ele nos criou. 
 
Porém, se não aceitamos a idéia de criação especial na parte de um Criador pessoal, nossa 
cosmovisão é bem diferente. Por falta de um Soberano, não há nenhum significado na vida, 
nenhum plano, nenhum absoluto para orientar nossas atividades. Logo concluimos que nós, 
como homens, não temos uma posição especial na natureza, mas simplesmente fazemos 
parte de um filo de animais que surgiu por acaso. Assim, nenhum sistema moral/ético tem 
prioridade sobre os outros. Esta negação da dignidade da raça humana abre a porta para 
filosofias preconceituosas (nazismo, racismo, sexismo) e práticas pervertidas 
(homossexualismo) e até criminosas (aborto, eutanásia). 
 
A cosmovisão evolucionista permite um sentido (mesmo falso) de liberdade das exigências 
do Criador. Porém, das palavras de Paulo se torna evidente que a fé evolucionista é 
simplesmente mais uma forma de rebelião contra a autoridade de Deus em nossas vidas: 
 
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a 
verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, 
porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno 
poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o 
princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais 
homens são por isso indesculpáveis.” (Rom. 1:18-20) 
 
Mesmo reivindicando imparcialidade pura, o evolucionista demonstra um preconceito 
muito forte contra a criação especial (e o Criador soberano), apesar da improbabilidade 
enorme das suas teorias naturalistas das origens. 
 
 
5B. A Promessa da Evidência da Criação Especial 
 
Segundo Romanos 1:20, o “poder eterno” de Deus e “sua própria divindade” são 
manifestados na criação natural. Em tempos primitivos, o relâmpago e trovão convenciam o 
habitante da Terra da existência de uma força divina. Quem não sabia do Senhor inventava 
deuses. Hoje, sabemos que estes fenômenos não são atividades de deuses nos céus, mas são 
resultados naturais do movimento de nuvens. Mesmo assim, o atual habitante da Terra pode 
ver o poder e divindade de Deus através de um microscópio ou telescópio. A complexidade 
da criação de Deus resistirá qualquer esforço humano para simplificá-la e será aparente em 
todas as épocas, apesar dos avanços da tecnologia e conhecimento do ser humano. 
 
 
2A. A EVIDÊNCIA DO DESIGN INTELIGENTE DA TERRA 
 
1B. A Definição do Design Inteligente 
 
“A TDI [teoria do design inteligente] é uma novidade científica que propõe uma 
interpretação alternativa para as evidências científicas sobre a origem da Vida (e do 
Universo). Propõe, resumidamente, que as mais recentes descobertas científicas, 
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principalmente em genética, biologia, bioquímica e química, sobre a arquitetura e 
funcionamento de organismos vivos, fortalecem a conclusão que as aparências de Design 
na Vida (e no Universo) não são somente aparências, mas fatos! Que a inteligência extrema 
e a complexidade irredutível especificada das máquinas, mecanismos e ciclos moleculares 
que sustentam a Vida, quando desvendados ao nível molecular, tornam o Design uma 
realidade científica; que o coloca como a causa primeira da Vida neste planeta. Ou seja, a 
Vida é fruto de uma ação extremamente inteligente, que agiu através de padrões 
característicos de uma fonte inteligente. Ação inteligente feita com o propósito de formar 
Vida com eficiência e otimização, e que usou um plano elaborado que pressupôs 
conhecimento prévio dos objetivos finais, através de mecanismos que em muito 
transcendem os limites de atuação das forças e processos naturais não guiados. Ação 
inteligente que a Ciência, dentro de seus limites, não tem como identificar a origem, mas a 
cada nova descoberta detecta seus mecanismos de ação e padrões, suas características, suas 
assinaturas químicas”. (Palestra pelo Dr. Marcos Eberlin no 2º Simpósio Internacional: 
Darwinismo Hoje, na Universidade MacKenzie em São Paulo, 15 de abril, 2009) 
 
 
2B. Os Fatores do Design Inteligente 
 
No livro, The privileged planet: how our place in the cosmos is designed for discovery [O 
planeta privilegiado: como o nosso lugar no universo foi planejado para descoberta], 
escrito por Jay Richards e Guillermo Gonzalez, os autores mostram a situação única que 
nossa Terra ocupa no universo. Eles destacam vários fatores que demonstram que a Terra 
foi colocada exatamente no lugar certo para sustentar as várias formas de vida presentes 
nela. Também, nosso lugar no universo facilita a investigação da criação maior de Deus. 
Aqui são alguns fatores destacados pelos autores (resumidos em CTC, pp. 97-98): 
 
 
1C. A Terra encontra-se no lugar certo em nossa galáxia 
 
Nosso planeta se encontra numa distância perfeita da estrela mais próxima (o Sol). Esta 
distância providencia as condições certas para a sobrevivência dos organismos. 
Também, o planeta é protegido por planetas gigantes que atuam como escudos, atraindo 
cometas, meteoros e asteróides. 
 
 
2C. A Terra tem sua órbita ao redor da estrela certa 
 
O Sol é uma estrela da quinta magnitude que não é nem tão quente nem tão fria. A 
emissão de raios prejudiciais para organismos vivos é bem menor do que no caso das 
estrelas maiores. 
 
 
3C. A Terra possui uma lua 
 
A lua serve pelo menos duas funções importantes para a sobrevivência de vida no 
planeta: (1) ela possibilita a estabilização da Terra no seu eixo de rotação, e (2) ela não 
permite que a água no planeta fique estagnada gerando as marés. 
 
 
4C. A Terra tem uma temperatura ambiente correta 
 
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A rotação do planeta controla o período de tempo que as áreas estão expostasao Sol. 
Também, as correntes da convecção da atmosfera e dos oceanos geram a movimentação 
das grandes massas de ar e água, que servem para moderar e equilibrar as temperaturas 
da superfície da Terra. 
 
 
5C. A Terra possui uma crosta 
 
A crosta do planeta tem uma espessura suficiente para proteger os organismos na sua 
superfície do calor do núcleo. Ao mesmo tempo, a crosta tem a espessura correta para 
manter atividade tectônica (deslocamento na superfície de um objeto devido à mudanças 
no material sob a superfície). 
 
 
6C. A Terra tem um núcleo com bastante calor 
 
Este calor mantém um núcleo de ferro derretido que proporciona as condições 
necessárias para a existência de um campo magnético. O campo magnético protege a 
vida na Terra dos raios radioativos do Sol. 
 
 
7C. A Terra possui uma atmosfera perfeita 
 
A atmosfera do planeta tem proporções de oxigênio corretas que possibilitam a 
sobrevivência de organismos complexos. O nitrogênio promove o crescimento da flora 
da Terra. 
 
 
8C. A Terra possui oceanos e continentes 
 
A quantidade enorme de água líquida regula e equilibra as temperaturas da superfície do 
planeta. Também, as águas permitem que a diversidade de vida exista e tenha o 
necessário para sobreviver. 
 
 
3B. A Importância Desta Combinação Feliz de Fatores que Promovem a Vida 
 
Adauto Lorenço conclui: “Estes e muitos outros fatores necessitam estar presentes ao 
mesmo tempo, num mesmo lugar na galáxia para acharmos algum outro planeta, completo 
como é o planeta Terra. Tais fatores são indispensáveis para que vida complexa exista e 
tecnologia possa ser desenvolvida … Mesmo numa galáxia como a nossa, com cerca de 
centenas de bilhões de estrelas, a probabilidade de achar outro planeta como a Terra é 
praticamente zero … Este número enorme de variáveis perfeitamente ajustadas e 
balanceadas, que dão ao nosso planeta uma característica única, é evidência muito forte de 
planejamento, de um design inteligente. O planeta Terra possui todas as características de 
ter sido criado com um propósito específico: sustentar vida complexa.” (CTC, p. 98) 
 
 
4B. Observações sobre o Design Inteligente 
 
Os defensores do Design tem várias orientações quanto a filosofia e fé. Dentro do grupo há 
teístas (evangélicos e católicos), judeus e até agnósticos. Muitos são criacionistas e 
acreditam numa Terra e universo jovens. Outros não aceitam a idéia de um universo jovem, 
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mas admitem as evidências de inteligência e propósito na natureza. Nas palavras do Adauto 
Lourenço: 
 
“A Teoria do Design Inteligente aponta para a informação existente na natureza e não 
para a origem desta informação, no sentido de um designer. Ela procura detectar e avaliar a 
informação existente na natureza. Já a Teoria da Criação Especial aponta para um Criador 
como a origem da informação existente no design encontrado na natureza.” (CTC, p. 52) 
 
É importante lembrar de que o grupo que abraça o design inteligente não inclui os que 
acreditam que extra-terrestres inteligentes (que evoluiram em outro planeta) semearam 
organismos na Terra (como acreditam o famoso atéu Richard Dawkins e Dr. Fred Hoyle!). 
 
 
3A. AS SUPOSTAS EVIDÊNCIAS CITADAS PARA A TEORIA DA EVOLUÇÃO 
ORGÂNICA (de Evolution and the Modern Christian, por Henry M. Morris, pp. 16-18) 
 
1B. A Classificação das Plantas e dos Animais (Taxonomia) 
 
A taxonomia é a categorização dos seres vivos em espécies, gêneros, famílias, ordens, etc. 
Segundo os evolucionistas, as semelhanças entre os vários membros das categorias indicam 
relacionamentos genéticos e “descendência comum”. 
 
 
2B. A Anatomia Comparativa 
 
As semelhanças entre os esqueletos de certos animais (por exemplo, entre os répteis e as 
aves ou entre os macacos e os homens) provam a descendência evolucionária deles. 
 
 
3B. A Embriologia 
 
As semelhanças entre os embriões de tipos diferentes de animais são evidências que os 
animais são relacionados e que eles tem passado pelas fases semelhantes de 
desenvolvimento evolucionário no passado distante. 
 
 
4B. A Bioquímica 
 
O fato de que todos os organismos vivos são compostos de certas substâncias químicas 
(aminoácidos, proteínas, DNA, etc.) supostamente prova que todos os seres vivos são 
descendentes dos mesmos ancestrais. 
 
 
5B. A Fisiologia 
 
As semelhanças entre os seres vivos quanto a certos fatores fisiológicos (como, por 
exemplo, os componentes de sangue e os hábitos de comportamento) são chamadas 
evidências de descendência genética. 
 
 
6B. A Distribuição Geográfica 
 
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Certos tipos de plantas e animais tem variações de caraterísticas dependendo do seu lugar 
geográfico. Para o evolucionista, isto sugere que o próprio lugar geográfico (o ambiente) 
gerou as variações entre os organismos. 
 
 
7B. Os Órgãos que Sobram como Vestígios 
 
A existência de órgãos desnecessários (como, por exemplo, o apêndice no ser humano) são 
evidências de órgãos que tinham utilidade numa fase anterior de evolução. 
 
 
8B. As Experiências Científicas da Criação Genética de Animais 
 
Considerando as muitas variações de animais e híbridos produzidos pelo homem através de 
“seleção artificial”, o evolucionista acredita que o mecanismo da “selecão natural” produzia 
a vasta variedade dos seres vivos que hoje existem no planeta. 
 
 
9B. As Mutações 
 
A aparência repentina de novas variedades ou espécies de um organismo através da 
mutação é chamada a melhor “prova visível” de evolução. As mutações que são favoráveis 
são preservadas pela seleção natural e assim contribuem ao processo de evolução no longo 
termo. 
 
 
10B. A Paleontologia 
 
A evidência dos fósseis preservados nas camadas sedimentárias da superfície da Terra são 
considerados um relatório documentado de evolução orgânica no planeta. Supostamente, o 
nível de desenvolvimento e complexidade destes fósseis cresce de acordo com a passagem 
das épocas geológicas refletidas nas camadas subsequentes. 
 
 
11B. Algumas Respostas Gerais 
 
Initialmente, estas várias linhas de evidência parecem apoiar a legitimidade da teoria da 
evolução orgânica. Porém, analisando-as mais por perto, podemos explicar os efeitos 
descritos aqui pelo modelo de um Criador divino mais facilmente do que pela evolução. 
Devemos notar o seguinte: 
 
 
1C. As semelhanças entre organismos não provam a teoria da evolução 
 
As evidências citadas nos nº 1–5 acima tratam de semelhanças entre seres vivos. Porém, 
semelhanças entre seres não estabelecem relacionamentos genéticos. Simplesmente 
porque duas entidades tem semelhanças na estrutura de embriões, ou de músculos, ou do 
tecido dos olhos, ou da composição do sangue, isso não indica uma ligação genética 
entre elas. Se tudo fosse criado por um Criador, as criaturas deveriam mostrar 
semelhanças também. É mais lógico dizer que as semelhanças são o produto de um 
“mecanismo” comum ou de um Criador comum? 
 
 
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2C. As variações entre organismos não provam a teoria da evolução 
 
As evidências citadas nos nº 6–9 tratam do assunto de variações e mudanças biológicas 
observadas entre animais. Outra vez, estas observações podem ser explicadas de outra 
maneira. Se um Criador criou os animais conforme seus “tipos” (como indicado em Gên. 
1), isto mostra que ele também providenciou bastante flexibilidade na estrutura genética 
deles para permitir as adaptações necessárias para sobreviver em vários ambientes. 
Porém, tudo isso poderia acontecer dentro das espécies criadas, sem ter uma espécie 
evoluindo em outra espécie. 
 
 
3D. A existência dos fósseis de animais diferentes em camadas diferentes não prova a 
teoria da evolução 
 
A presença de animais diferentes

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