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Propostas de Ensino a partir da Oralidade

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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo principal propor um estudo sobre as Propostas de Ensino a partir da Oralidade, o quanto é necessário propiciar ao aluno atividades especificas a essa competência que é a linguagem oral. Baseado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, afirma que a aprendizagem oral possibilita comunicar ideias, pensamentos e intenções de diversas naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais. Seu aprendizado acontece dentro de um contexto. Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, mais poderão desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativa (1998, vol. 3, p. 120). Portanto, este estudo concentra-se nas questões para uma reflexão sobre o trabalho com a oralidade dentro da sala de aula com base em novas propostas de ensino que contribuam para o desenvolvimento do aluno. Para embasar teoricamente esta pesquisa tem aspecto qualitativo baseando em revisão bibliográfica de autores como Geraldi, Marcuschi, e entre outros.
Palavras-chave: Proposta de Ensino. Oralidade. Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
A concepção de uma nova prática pedagógica esta diretamente ligada à construção de mundo, de homem, da linguagem e do conhecimento que fundamenta as relações cotidianas. 
Nesta perspectiva a relação do ser humano com o mundo é estabelecida por meio da linguagem. Vigotsky (1984) afirma que o contato da criança com a linguagem é através da relação com o outro.
A linguagem é uma forma de interação – mais do que possibilitar uma transmissão de informações de um emissor a um receptor, a linguagem é vista como um lugar de interação humana: através dela o sujeito que fala pratica ações que não conseguiria praticar a não ser falando; com ela o falante age sobre o ouvinte, constituindo compromissos e vínculos que não preexistiam antes da fala. (GERALDI, 1984, p.43)
Partindo deste pressuposto, consideramos importante a interação através da fala, valorizando desta forma a oralidade. Marcuschi (2007, p. 36), o qual enfatiza que, a oralidade não será substituída por nenhuma tecnologia.
Sendo assim, enfatizarei neste trabalho, a oralidade como uma linguagem que enriquece o processo de aprendizagem das crianças por meio das relações de interação social como proposta de ensino. 
Nesse sentido, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil afirma que 
a aprendizagem oral possibilita comunicar ideias, pensamentos e intenções de diversas naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais. Seu aprendizado acontece dentro de um contexto. Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, mais poderão desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativa (1998, vol. 3, p. 120).
Vale destacar-se que o trabalho com a oralidade em sala de aula é fundamental, pois a fala é um componente de nossa vida. A linguagem oral é um dos aspectos fundamentais de nossa vida, pois é por meio dela que nos socializamos, construímos conhecimentos, organizamos nossos pensamentos e experiências, ingressamos no mundo. Assim, ela amplia nossas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais. (Chaer e Guimarães (2012).
 Mas para que se tenha um bom resultado na sala de aula, é crucial que o professor encontre propostas de ensino a partir da oralidade , para tornar uma aprendizagem facilitadora, pois a mesma assume um papel importante no processo de aprendizagem.
O professor deverá criar situações, promover atividades como conversas, discussões, poesia, dramatizações, fantoches, leitura de histórias, entrevistas, musicas, reconto de histórias, trava- língua, debates, exposições orais, de forma a possibilitar que a criança se torne mais comunicativa e tenha uma interação maior com o grupo. (CHAER e GUIMARÃES, 2012, p. 76)
Este trabalho almeja apresentar uma proposta de ensino a partir da oralidade que contribuirá como instrumento no processo educativo dos educandos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Apesar de que a oralidade esteja presente nas salas de aula, frequentemente afirma-se que ela não é ensinada, que seu estudo não é privilegiado nos conteúdos. A linguagem oral está em todas as rotinas de sala de aula, por isso podemos dizer que seu ensino se dá de forma inesperada, durante atividades diversas e com pouco controle.
Conforme Brasil (1988, p. 67):
Ensinar língua oral deve significar para a escola possibilitar acesso a usos de linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania. Ensinar língua oral não significa trabalhar a capacidade de falar em geral. Significa desenvolver o domínio dos gêneros que apoiam a aprendizagem escolar de Língua Portuguesa e de outras áreas e, também, os gêneros da vida pública no sentido mais amplo do termo.
O ensino da oralidade é uma perspectiva bastante interessante, pois permite ao professor propor um estudo mais atraente e dinâmico para o ensino da linguagem. 
Amor (2001), a oralidade é a zona do ensino-aprendizagem da língua em que se pode detectar um maior número de equívocos e a que se dedica menor atenção, realçando que não há um ensino intencional e sistemático do oral, as práticas de observação e avaliação formativa das aprendizagens têm sido, também quase inexistentes.
Tendo a proposta de ensino a partir da oralidade, as aulas devem ser produtivas e possibilitarem ao aluno um contato mais amplo com diferentes situações de interação comunicativa e a produção de deferentes textos, sejam eles escritos ou orais. No qual o professor deve encaminhar atividades de produções textuais (orais ou escritas) que envolvam situações reais de uso. Tendo a oralidade como um processo discursivo de construção da linguagem que deve ser trabalhada na escola com atenção e importância. 
De acordo com Geraldi (1985, p. 42), faz a seguinte observação :
Antes de qualquer consideração especifica sobre a atividade de sala de aula, é preciso que se tenha presente que toda e qualquer metodologia de ensino articula uma opção política- que envolve teoria de compreensão e interpretação da realidade- com os mecanismos utilizados em sala de aula.
 Desta forma, quando o professor estabelece o que vai ensinar, como ensinar, com que recursos, enfim, esta estabelecendo uma conduta para a sua atuação, como afirma Geraldi (1985), ele esta orientado por uma concepção de linguagem, ainda que não tenha clareza desse fato ou que não identifica qual concepção o norteia.
A linguagem oral precisa provocar a expressão das crianças, e para tal desenvolvimento, a criança precisa conviver, participar, contar, inventar historias e falar. Para que isso seja estabelecido, cabe ao professor motivar a participação ativas das crianças, vendo-as como sujeitos capazes de aprender e de se desenvolver para muito alem da naturalização desse processo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo tem por objetivo a produção de novos conhecimentos através da utilização de procedimentos científicos, o qual foram realizadas buscas através do uso do levantamento bibliográficos, consultando várias literaturas relativas ao assunto em estudo, artigos publicados na internet e que contribuíram para que este trabalho tomasse forma para ser fundamentado.
A pesquisa, tanto para efeito cientifico como profissional, envolve a abertura de horizontes e a apresentação de diretrizes fundamentais, que podem contribuir para o desenvolvimento do conhecimento. ( OLIVEIRA, 2002, p.62)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como podemos observar a partir da pesquisa bibliográfica realizada, tomemos a oralidade que envolve os sujeitos e, sendo compreendida em uma comunicação recíproca, a qual pode provocar o processo de alfabetização. Por isso acreditamos que a oralidade precisa estar presente no cotidiano do trabalho pedagógico. 
O desenvolvimento da oralidade contribui para que o professor se aproxime das crianças e para que essa aproximação possibiliteouvi-las atentamente. 
Sendo assim, é essencial o trabalho com a oralidade dentro da sala de aula, pois ela permite e possibilita ao aluno um contato mais amplo com diferentes situações. Desta forma o ensino da oralidade é uma perspectiva bastante interessante, pois permite ao professor propor um estudo atraente e dinâmico para o ensino da linguagem. Fazendo com que a criança se expresse oralmente, ampliando suas perspectivas de comunicação, melhorando o seu pensar e expondo ideias. 
5. CONCLUSÃO
 Podemos afirmar, embasado nos estudos realizados, que a oralidade é uma linguagem fundamental nas relações entre professores e alunos, porem é ainda pouco discutida no ambiente escolar. Enfatizando que quanto mais a escola se ocupar em melhorar o ensino, repensar e sofisticar as formas mais adequadas de sua intervenção no processo da aprendizagem da oralidade, mais positiva será sua atuação e contribuição.
Assim, verificou-se que o professor é o responsável pela melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, cabendo a ele desenvolver novas propostas de ensino a partir da oralidade que permitam aos alunos um maior aprendizado. 
Anseia-se que este estudo tenha proporcionado uma reflexão sobre as propostas de ensino a partir da oralidade, para fomentar uma aprendizagem significativas o qual busca completar o trabalho em sala de aula.
REFERÊNCIAS
AMOR, Emilia. Didática do Português: Fundamentos e Metodologias. 2ᵒ edição, Lisboa, Texto Editora, 2001.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, Brasília: MEC/ SEF, 1998, v.3. 
CHAER, Mirella Ribeiro; GUIMARÃES, Edite da Glória Amorim. A importância da oralidade: educação infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental. Pergaminho, (3): p. 71-88, nov. 2012.
GERALDI, João Wanderley. Concepções de linguagem e Ensino de Português. In: GERALDI, J. W. (ORG.) O texto na sala de aula. 2ᵒ.ed. Cascavel: Assoeste,1985. 
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia cientifica aplicada ao direito. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SANTA CATARINA, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Proposta Curricular de Santa Catarina: Educação Infantil. Ensino Fundamental e Médio: Disciplinas Curriculares. Florianópolis: COGEN,1998
VIGOTSKI, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
PROPOSTAS DE ENSINO A PARTIR DA ORALIDADE 
1 Naiani de Quadra da Silva de Jesus 
2 Nome do Professor tutor externo
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