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0_Teorias e vivências de metodologias ativas

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Prévia do material em texto

Cleusa Helena Rockembach Mazuim 
Maria Solange dos Santos Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
Editora Perse 
2019 
 
Título 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 1ª EDIÇÃO 
Todos os direitos reservados à autora. Proibida a reprodução no todo ou em parte, 
salvo em citações com a indicação da fonte. 
Printed in Brazil/Impresso no Brasil 
ISBN: 978-85-7138-157-5 
Organização e publicação: Autoras 
Diagramação, capa e publicação: Felipe Bonoto Fortes (felipeb.fortes@hotmail.com) 
Autoria e revisão: Autoras 
É de inteira responsabilidade das autoras a emissão de conceitos e opiniões, bem como a 
originalidade dos respectivos textos. 
 
Ficha Catalográfica: 
M476t MAZUIM, Cleusa Helena Rockembach; GOMES, Maria Solange dos Santos (Autoras) 
 Teorias e Vivências de Metodologias Ativas / MAZUIM, Cleusa Helena 
Rockembach Mazuim; GOMES, Maria Solange dos Santos. São Paulo: Perse – 1ª 
Edição, 2019. 
 108 p. 14 x 21 cm. 
 ISBN: 978-85-7138-157-5 
1. Educação. 2. Questões Gerais de Didática e Método. 3. Método para o 
desenvolvimento da capacidade mental, intelectual e criativa I. Título. 
 
CDU: 37.025 
 
Ficha Catalográfica elaborada pelo Bibliotecário Cristiano Simões CRB 10/2123. 
 
CLASSIFICAÇÃO SISTEMÁTICA 
 
Educação 37 
Questões Gerais de Didática e Método 37.02 
Método para o desenvolvimento da capacidade mental, intelectual e criativa 37.025 
 
 
 
 
 
 
Autoras 
 
Cleusa Helena Rockembach Mazuim 
Natural de Pelotas – RS, formada em Serviço 
Social pela Universidade Católica de Pelotas – 
UCPEL, em 1981. Especialista em Saúde 
Comunitária pela Universidade Luterana do Brasil 
– ULBRA Canoas, em 1992. Mestre em Serviço 
Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio 
Grande do Sul – PUCRS, em 2004, onde atuou no Núcleo de Pesquisa de 
Políticas Sociais e desenvolveu a pesquisa com o tema: Idoso 
institucionalizado: suporte, abrigo ou segregação, a qual deu origem ao seu 
primeiro livro com o mesmo nome. Foi assistente social na área do idoso por 
oito anos e na área da saúde pública por 20 anos, onde coordenou o Setor de 
Controle, avaliação e auditoria da Secretaria Municipal da Saúde do município 
de Cachoeira do Sul – RS. Coordenadora do Curso de Serviço Social no 
período de 2004 à 2013. Coordenadora da Pesquisa, Extensão e Pós-
graduação da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA Campus Cachoeira do 
Sul, com dedicação exclusiva, no período de março de 2013 à julho de 2015. 
Atualmente é professora na ULBRA – Campus Cachoeira do Sul. Possui 
aderência nas áreas de Serviço Social, Saúde Pública, Ciência Política, 
Metodologia Científica e Pesquisa. 
 
Maria Solange dos Santos Gomes 
Natural de Cachoeira do Sul - RS. Formada em 
Pedagogia, com habilitação em Supervisão 
Escolar. Especialista em Supervisão Escolar. 
Possui mestrado em Programa de Pós Graduação 
em Educação pela Universidade Luterana do Brasil 
(2005). Atuou na Secretaria Municipal de Educação 
como Supervisora Escolar, na Coordenadoria Regional de Educação, como 
Supervisora Educacional,na Universidade Luterana do Brasil – Campus 
Cachoeira do Sul como coordenadora Acadêmica e professora de disciplinas 
que pertencem ao núcleo comum das licenciaturas. Também foi professora e 
supervisora escolar na Rede Estadual de Ensino. Possui experiência na área 
da Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: aprender, 
planejamento, atividades de ensino e aprendizagem no ensino superior, na 
pré-escola e séries iniciais, metodologia de ensino e educação brasileira. 
Atuou como professora da Educação Infantil e Anos Iniciais, no início de sua 
carreira. Somou ao seu cotidiano acadêmico, atuação na Comissão Própria de 
Avaliação do Campus Universitário e no Núcleo de Atendimento ao discente e 
docente (NADI/NAD), bem como em decisões administrativas com as direções, 
dos lugares onde atuou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível. 
Ensinar exige compreender que a educação é uma 
forma de intervenção no mundo. 
Ensinar não é transferir conhecimento. 
Paulo Freire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Introdução 
 
11 
1 Metodologias Ativas 13 
1.1 A pirâmide da aprendizagem 16 
1.2 Entendendo as metodologias ativas 17 
2 Práticas Ativas 23 
2.1 Aprendizagem baseada em problemas – ABP 24 
2.2 Classe invertida 25 
2.3 Gincana 26 
2.4 Quadro de dicas/conceitos 27 
2.5 Rodas de conversa 29 
2.6 Trabalhando tema específico 30 
2.7 Dicionário ao contrário 31 
2.8 Visitas técnicas 33 
2.9 Seminário 34 
2.10 Dramatização 35 
2.11 Máscaras 37 
2.12 Charadas – O que é, o que é? 38 
2.13 GV/GO – Grupo verbalizador/Grupo observador 39 
2.14 Painel integrado 41 
2.15 De casa-em-casa (Painel múltiplo) 42 
2.16 Painel com gravuras 45 
2.17 Curtograma 46 
2.18 Portfólios/Webfólios 48 
2.19 Técnica do liquidificador (Liquidificador mental) 51 
2.20 Estudo de caso 52 
2.21 Estudo em grupo 53 
2.22 Teatro comunitário 54 
2.23 Juri simulado 55 
2.24 Simpósio 56 
2.25 Maquetes 57 
 
2.26 Aula interdisciplinar 58 
2.27 Show do milhão 59 
2.28 Filmes (Sete dicas, S/D) 60 
2.29 Relato de experiências 61 
2.30 Grupos de questionamento 62 
2.31 Afirmativas – Verdade ou Mentira 63 
2.32 Pesquisa etnográfica 65 
2.33 Pesquisa bibliográfica 66 
2.34 Pesquisa de campo 67 
2.35 Jogos e brincadeiras 68 
2.36 Ferramentas on-line 69 
2.37 Estudo de texto 70 
2.38 Mapa conceitual 71 
2.39 Phillips 66 72 
2.40 Estudo de caso 73 
2.41 Simpósio 74 
2.42 Estudo de meio 75 
2.43 Oficina (laboratório ou workshop) 76 
3 Vivências em Sala de Aula 77 
3.1 Exemplo 01 79 
3.1.1 Metodologia 01 – Verbalização 79 
3.1.2 Metodologia 02 – Mapa conceitual 80 
3.1.3 Metodologia 03 – Painel 81 
3.1.4 Metodologia 04 – Grupo de imagens (Gravuras) 83 
3.1.5 Metodologia 05 – Sistematização – Perguntas pedagógica 84 
3.1.6 Metodologia 06 – Elaboração de texto a partir de gravura 85 
3.1.7 Metodologia 07 – Composição de letra musical 87 
3.1.8 Metodologia 08 – Siga a linha 89 
 Dicas para Estudar 91 
 Considerações Finais 103 
 Referências 106 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
11 
 
 
Introdução 
 
O presente trabalho é uma construção onde se pretende relatar 
algumas vivências desenvolvidas na academia no que se refere às 
metodologias ativas realizadas em sala de aula, na ULBRA Campus Cachoeira 
do Sul – RS, bem como existentes na literatura. 
Sabe-se que o desenvolvimento de metodologias ativas envolve a 
preocupação com uma formação de qualidade e pró ativa, onde o aluno é o 
protagonista de seu processo de formação, através do desenvolvimento de 
competências específicas, sendo o professor mediador do processo. 
Pela experiência que se traz na academia, salienta-se a ideia de que o 
interessante nas aulas é levar aos discentes muito além do espaço da sala de 
aula formal, da lousa e do giz, se faz necessário criar alternativas extra 
muros, dentro deste espaço, envolvendo atividades dinâmicas e lúdicas, para 
que o acadêmico, possa recriar a teoria junto com a aprendizagem, na 
prática. 
Os professores precisam, dentro do nosso velho mundo de certezas 
metodológicas, reinventar e desvelar um mundo novo, quebrando alguns 
paradigmas, que antes eram praticados de uma geração para outra. Não se 
pode mais deixar de olhar para os lados, sair da zona de conforto e encorajar-
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
12 
 
 
nos na busca de inovação recheada de cientificidade e ao mesmo tempo de 
corresponsabilidades. 
Guimarães Rosa tem uma frase, que diz mais ou menos assim:” O 
colher é de todos, o capinar é sozinho; o colher é coletivo, o capinar é 
individual”. O que nos faz refletir que mesmo no coletivo, aprende-se de 
acordo com nossas expectativas e formas de ver o necessário, o queestá 
sendo exposto. Cada um constrói sua estrada de aprendizagens , pois ninguém 
pode pensar e recriar pelos outros; somos seres que precisamos muito do 
coletivo, mas temos a nossa individualidade de saberes e crenças que nos 
tornam competentes para atuar em sociedade. 
Aprender é uma atividade coletiva em alguns momentos, mas também 
pessoal. Precisa-se ter presente que ter competência, significa, muitas vezes, 
o que se chama de talento, dom ou extrema facilidade para alguma atividade. 
Neste caminho, de buscar tornar competente, ou se desvelar 
competências, afirmamos que trabalhar metodologias ativas é um grande 
desafio, tanto para os discentes como para os docentes, por ser um método 
que faz com que saiamos da experiência de somente ouvir em que o ensino 
tem se perpetuado. Salienta-se que este livro é uma produção em construção, 
aberto a atualizações e sugestões. 
 
Profª. A.S. Ms. Cleusa Helena Rockembach Mazuim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 
Metodologias Ativas 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
14 
 
 
A formação profissional, na atualidade, tem exigido cada vez mais 
profissionais com competências e habilidades aguçadas. Para tanto, se faz 
necessário que a mesma envolva-se em um cenário onde a teoria e a prática 
caminhem juntas, de forma articulada e indissociável. Neste contexto destaca-
se as metodologias ativas, as quais são fundamentais tanto para os docentes 
como para os discentes, tornando os alunos com mais autonomia e 
protagonistas de sua aprendizagem, abandonando o ensino tradicional, 
também conhecido como ensino bancário. 
Segundo Borges e Alencar (2014) as metodologias ativas são maneiras 
de desenvolver o processo de aprender, utilizadas pelos professores na busca 
de conduzir a formação crítica de futuros profissionais nas mais diversas 
áreas. As metodologias ativas funcionam de forma diferente da metodologia 
tradicional do ensino. Geralmente as aulas embasam-se em momentos em que 
o docente “transfere” conhecimento e o discente “o recebe”, de forma 
passiva, não havendo participação ativa do estudante na relação de 
aprendizagem mais comum. Metodologias estas que, tem como propósito 
romper a característica de passividade mudando, principalmente, o foco da 
aula para a aprendizagem do estudante, e não mais para o conteúdo proferido. 
É muito vantajoso permitir a participação ativa dos discentes na tessitura dos 
conhecimentos (RIBEIRO, 2014). 
A busca das metodologias ativas ou de dinâmicas como fim em si, nos 
mostram vários pressupostos, dentre os quais podemos ressaltar:
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
15 
 
 
 Repensarmos a forma de apreender os conteúdos pelos alunos, reavaliando 
a dinâmica que está sendo utilizada, principalmente, no momento de 
avaliações, onde o resultado demonstra a não assimilação de conteúdos 
desenvolvidos, deixando a prática a desejar; 
 Repensarmos, que o domínio de dinâmicas em sala de aula, passa por 
momentos de aprendizagem mais motivadores e interessantes, 
 Aula diferente, pressupõe alunos mais atentos, participativos e felizes 
para conhecer, 
 Professores planejando com dinâmicas diferenciadas, aulas mais 
agradáveis, com maior envolvimento de seus alunos, terão disciplinas 
com melhores resultados de conhecimento. 
Diante destes pressupostos citados, deixamos neste livro o registro de 
algumas metodologias ativas aplicadas em sala de aula e que tornaram o 
conhecimento mais interessante, bem como outras pesquisadas em 
literaturas da área educacional. 
 
 
 
 
 
Para ver o mundo num grão de areia 
 E o céu numa flor silvestre, 
 Segure o infinito na palma de sua mão 
 E a eternidade numa hora. 
 William Blake 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
16 
 
 
1.1 A Pirâmide da aprendizagem 
 
Segundo Dale (1969) a Pirâmide da Aprendizagem sinaliza o percentual 
de apreensão do conhecimento que se adquire, desde somente lendo até o 
aplicar na prática o conteúdo. Percebe-se que quanto mais dinâmico e 
participativo o desenvolvimento dos conteúdos maior será a probabilidade de 
retenção dos mesmos. 
 
 
 
Aqui cabe relembrar a importância de em sala de aula dizermos aos 
alunos quais as habilidades que estamos trabalhando, através do conteúdo 
proposto para a aula que se iniciará. Se eles souberem o que e como 
pretendemos trabalhar antecipadamente, mais participativa e organizada será 
a aula. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
17 
 
 
Nos reportando a figura acima, vemos a importância do ler, ouvir, ver 
e falar, sendo estas habilidades básicas para todo e qualquer conhecimento. 
Todos, não só os alunos, sabemos o que acontece quando não somos 
conhecedores do que vamos aprender, como acontecerá e para quê. O 
ambiente deve ser favorável a aprendizagem, seja na escola, universidade ou 
em outros espaços. 
Precisamos recordar, enquanto professores que ensinar significa 
instruir, educar, oportunizar trocas de saberes, para que os alunos se sintam 
parte importante deste processo, onde expor a eles as habilidades que serão 
desenvolvidas em cada aula é de suma importância. 
 
1.2 Entendendo as metodologias ativas 
 
Destaca-se que alguns estudos tem evidenciado a importância de 
trabalhar a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABProb), o qual 
fundamenta-se no “uso contextualizado de uma situação problema para o 
aprendizado autodirigido ( BARBOSA & MOURA, 2014). 
O quadro abaixo demonstra os requisitos para professor e aluno no 
ensino convencional e na abordagem da ABProb, conforme Ribeiro, 2005 apud 
Barbosa e Moura (2014). 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
18 
 
 
 
As metodologias são concepções educacionais que favorecem o 
melhor desempenho no processo ensino-aprendizagem entre professor e 
aluno, num clima de trabalho, onde ambos possam saborear o conhecimento 
em questão. 
 A seguir são elencados exemplos de Metodologias Ativas, algumas já 
bastante utilizadas e outras inovadoras, desenvolvidas em disciplinas 
ministradas a partir do ano de 2018. As mesmas poderão ser adaptadas às 
mais diversas matérias e conteúdos programáticos. 
Antes ainda, vale lembrar, que é preciso: 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
19 
 
 
 Existir o conhecimento e reconhecimento das individualidades na 
busca da convivência e da solidariedade (respeitar o eu e o grupo de 
trabalho); 
 Ter presente no desenvolvimento da aula, as competências, 
habilidades e atitudes que se pretende adquirir, por meio destas 
metodologias ativas; 
 Escolher, definir, aplicar e avaliar constantemente estas 
metodologias ativas de trabalho; 
 Dominar a forma de acompanhamento e registro do processo, ou 
seja, a avaliação, 
 Buscar fontes fidedignas de apoio durante todo o processo a ser 
desenvolvido. 
 
O trabalho deverá ser pensado para o coletivo e no coletivo, sendo 
todos responsáveis pela aquisição de conhecimento. 
Estará sempre presente a incerteza, para o professor, quanto aos 
resultados, mas o que importa mesmo, é, o pensar, ver e fazer diferente o 
movimento de ensino aprendizagem com seus alunos. 
Não temos a pretensão e nem a expectativa de apresentar receitas 
prontas para o desenvolvimento das habilidades em sala de aula; mas temos a 
simples esperança de motivar por práticas realizadas o movimento de ensinar 
e aprender. O caminho sim, terá de ser construído no cotidiano, em cada 
espaço. Somente o tentar e reinventar de cada docente pode adequar 
caminhos. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
20 
 
 
Não esqueçamos de nos perguntar, sempre 
 
 
 O que são habilidades? 
 Quais preciso desenvolver? 
 O que significa competência? 
 Capacidade e competência são a mesma coisa? 
 Quando nos propomos a trabalhar competências, como 
faremos? 
 Qual o processo a ser construído?Perrenoud lembra-nos, em artigo escrito para Pátio ( n. 17, p. 9-12, 
2001), que existem referenciais que identificam cerca de 50 competências 
cruciais para todo professor e que estas podem ser agrupadas em dez 
grupos, cada um reunindo diversas competências inter-relacionadas, a saber: 
 
 Organizar e estimular situações de aprendizagem, 
 Gerar a progressão das aprendizagens. 
 Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam. 
 Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho. 
 Ensinar os alunos a trabalhar em equipe. 
 Participar da gestão da escola. 
 Dominar e utilizar as novas tecnologias. 
 Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. 
 Gerar a sua própria formação continuada. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
21 
 
 
 
Então, percebe-se, do quanto temos de estudar para que possamos 
tornar nossos alunos competentes. 
Dizer que aplicar metodologias ativas, apenas porque se insere em 
nossa aula, dinâmicas de trabalho é um conceito equivocado, pois, trabalhar 
com metodologias ativas é tornar o aluno, discente, um indivíduo, que 
reconstrói seu conhecimento, tornando-se autor e gestor de sua 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Práticas Ativas 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
24 
 
 
2.1 Aprendizagem baseada em problemas - ABP 
 
Responsabilizar-se pela própria aprendizagem implica, segundo 
WOODS (2000), que os alunos desempenhem as oito tarefas seguintes: 
 
1. Explorar o problema, levantar hipóteses, identificar e elaborar as 
questões de investigação; 
2. Tentar solucionar o problema com o que se sabe, observando a 
pertinência do seu conhecimento atual; 
3. Identificar o que não se sabe e o que é preciso saber para solucionar o 
problema; 
4. Priorizar as necessidades de aprendizagem, estabelecer metas e 
objetivos de aprendizagem e alocar recursos de modo a saber o que, 
quanto e quando é esperado e, para a equipe, determinar quais tarefas 
cada um fará; 
5. Planejar, delegar responsabilidades para o estudo autônomo da 
equipe; 
6. Compartilhar o novo conhecimento eficazmente de modo que todos os 
membros aprendam os conhecimentos pesquisados pela equipe; 
7. Aplicar o conhecimento para solucionar o problema; e 
8. Avaliar o novo conhecimento, a solução do problema e a eficácia do 
processo utilizado e refletir sobre o processo. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
25 
 
 
2.2 Classe invertida 
 
Objetivo: 
 
 Propor uma inversão das aulas tradicionais, promovendo a dinamização do 
ensino. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Escolher um assunto para os alunos; 
 Os alunos devem ler o conteúdo em casa; 
 O horário da sala de aula deve ser dedicado a discussões e resoluções de 
questões referentes ao assunto, articulando com o cotidiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
26 
 
 
2.3 Gincana 
 
Objetivos: 
 
 Motivar os alunos para que sejam mais participativos nos assuntos 
desenvolvidos na sala de aula; 
 Promover a melhor fixação de algum conteúdo estudado. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Escolher tema; 
 Definir local e duração (é importante estabelecer a duração de cada prova 
e da gincana como um todo); 
 Elaborar questões, atividades pertinentes ao tema escolhido; 
 Pontuação e premiação: Por fim, o último passo de como organizar uma 
gincana é estabelecer as pontuações e premiações. É importante que cada 
prova tenha um valor justo equivalente à tarefa desenvolvida. Deixando as 
pontuações mais altas para o fim, dessa forma os alunos ficarão mais 
motivados. 
 A premiação é importante, pois ela será a recompensa de todo o trabalho 
realizado. Troféus, medalhas, livros, materiais escolares, passeios, etc. 
Sabemos que o importante é competir, mas todo mundo gosta de ver seu 
trabalho reconhecido, por isso também é válido pensar em prêmios para 
as outras colocações. 
 No final é pertinente realizar um debate sobre a aprendizagem obtida com 
a gincana. 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
27 
 
 
2.4 Quadro de dicas/conceitos 
 
Objetivos: 
 
 Fortalecer a aprendizagem de conteúdos. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Selecionar assunto; 
 Organizar a turma em duplas ou trios; 
 Cada dupla/trio deverá escolher uma palavra chave (poderá ser o nome 
da disciplina ou de um determinado conteúdo) para iniciar a construção 
das dicas/conceitos; 
 A partir de cada letra da palavra chave os alunos deverão elaborar as 
dicas/conceitos a serem preenchidas no quadro; 
 Ao finalizar apresentar para a turma 
 
Exemplo 
1 P 
2 A 
3 L 
4 A 
5 V 
6 R 
7 A 
8 
9 C 
10 H 
11 A 
12 V 
13 E 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
28 
 
 
1 a 13 – Elaborar dicas/conceitos para preencher os espaços. Cada dupla/trio 
criará o quadro, conforme as letras necessárias para o preenchimento do 
mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
29 
 
 
2.5 Rodas de conversa 
 
Objetivos: 
 
 Oportunizar aos alunos o desenvolvimento do raciocínio e o pensamento 
crítico; 
 Socializar as experiências sobre determinado tema; 
 Trabalhar a escuta e o respeito às diferentes opiniões. 
 
Desenvolvimento; 
 
 Iniciar com a exposição breve de um determinado tema; 
 Disposição da turma: sentados em círculos; 
 O professor faz alguns questionamentos sobre o tema; 
 Oportuniza aos alunos recontar o assunto, conversar e falar o que mais 
lhes chamou a atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
30 
 
 
2.6 Trabalhando tema específico 
 
Objetivos: 
 
 Aprofundar temática. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Escolher assunto: exemplo: Ética na sociedade 
 Selecionar recortes de jornais, revistas, internet notas/notícias sobre o 
assunto. Alguns exemplos: 
 
1. Jogar lixo na rua 
2. Se fazer que está dormindo no ônibus para não dar o lugar para 
uma pessoa idosa. 
3. Não recolher o coco do cachorro. 
4. Não entregar o troco quando o atendente se engana, etc. 
 
 Expor em sala de aula. 
 Cada aluno deverá escolher um dos recortes e justificar o motivo da 
escolha. 
 Finalizar com um debate na turma. 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
31 
 
 
2.7 Dicionário ao contrário 
 
Objetivos: 
 
 Relembrar conteúdo. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Elaborar um cartaz com várias letras, em forma de fichas, anexadas, 
conforme exemplo abaixo. 
 
 
E 
 
 
P 
 
 
 
 
 Escolher um assunto; 
 Descrever no verso das fichas (letras) e o que significa a palavra a ser 
descoberta; 
 O animador deverá solicitar que o grupo escolha a letra no dicionário. 
 Após, fazer a leitura do significado da palavra que inicia com a letra 
escolhida. 
 Os componentes do grupo deverão descobrir qual a palavra se refere; 
 O grupo que acertar o maior número de palavras, ganha o jogo. 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
32 
 
 
Exemplo: 
 
FRENTE DA FICHA 
 
E 
 
 
 
 
VERSO DA FICHA 
Conjunto das instituições que 
possuem a autoridade para 
regular o funcionamento da 
sociedade, dentro de um 
determinado território. 
 
 
Resposta: Estado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
33 
 
 
2.8 Visitas técnicas 
 
Objetivos: 
 
 Aprender na prática. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Visitar empresas, órgãos, instituições, entre outros, os quais desenvolvem 
atividades referentes aos cursos de formação; 
 Sempre que tiver oportunidade, o professor deverá incentivar os alunos a 
aprenderem através de experiênciaspráticas. Isso ajuda a fixar o 
conteúdo de forma muito mais fácil do que através de uma leitura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
34 
 
 
2.9 Seminário 
 
Objetivos: 
 
 Levar os participantes a uma reflexão aprofundada sobre determinado 
tema; 
 Instigar o raciocínio dos participantes. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Escolher texto, o qual todos os participantes tem que ter conhecimento, 
para julgamentos e críticas; 
 Cada aluno deverá fazer um roteiro sobre a obra, uma síntese dos pontos 
essenciais do texto; 
 Quando da apresentação o professor faz uma breve introdução do assunto 
 Em seguida o professor passa a palavra para o seminarista (ou 
coordenador, escolhido antecipadamente, evitando-se assim o monopólio 
do assunto e permitindo que todos se manifestem); 
 Observar durante o seminário a postura crítica e conclusões pessoais dos 
participantes e a contribuição e reflexão feita para além do texto, o que 
favorecerá uma maior contribuição à sala de aula sobre o assunto; 
 Realizar uma avaliação final sobre a atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
35 
 
 
2.10 Dramatização1 
 
Objetivo: 
 
 Contribuir com a aprendizagem e na socialização dos alunos. 
 
Desenvolvimento: 
 
Para a consolidação desse tipo de trabalho é necessário percorrer algumas 
etapas, dessa forma, as principais são: 
 
 Escolha do tema e sua viabilidade de inserção na modalidade de trabalho. 
 Composição dos grupos. 
 Estabelecer um objetivo a ser alcançado com a apresentação da 
dramatização. 
 Formação e elaboração do roteiro de acordo com cada grupo, tais como 
definição do tipo da peça, produção de textos, fala dos personagens, 
diálogos entre outros componentes relacionados. 
 Confecção do cenário, das roupas, instalação de som, luz dentre outros 
recursos audiovisuais que se julgam necessários. 
 Ensaio/Apresentação. 
 Apresentação do teatro com a participação de todos os alunos e 
preferencialmente com a presença de pessoas de outras salas e 
professores. 
 A dramatização ou apresentação teatral na escola é de grande valia, isso 
porque possibilita uma melhor compreensão dos conteúdos, além de 
promover uma socialização, aumento da criatividade, memorização entre 
outros fatores positivos na construção do conhecimento. 
 Ao recorrer a esse tipo de trabalho o professor terá a oportunidade de 
avaliar a postura de cada aluno, especialmente ligados ao comportamento 
desenvolvido coletivamente ou individual. Atividade como essa atrai os 
 
1 FREITAS, 2016. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
36 
 
 
“alunos problemas”, pois muito deles possuem potenciais nesse 
seguimento, e que devem ser explorados. 
 Avaliação final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
37 
 
 
2.11 Máscaras 
 
Objetivo: 
 Identificar as ideias de principais autores de determinado conteúdo. 
 
Desenvolvimento: 
 
Escolher uma temática ou conteúdo programático. 
 
 Solicitar à turma alunos voluntários, conforme o número necessário para 
desenvolver o assunto (aproximadamente 10 alunos). 
 Exemplo de tema: Os clássicos contratualistas da política. 
 Escolher cinco gravuras com a imagem (máscaras) do rosto dos filósofos. 
 Definir características sobre as ideias dos filósofos (5 a 10 
características). 
 Cinco alunos representarão os filósofos colocando as máscaras. 
 Cinco grupos de, aproximadamente, cinco alunos terão que descobrir 
quais as ideias principais das teorias de cada um dos autores. O tamanho 
do grupo dependerá do número de alunos na turma. 
 O grupo deverá explicar as características de cada teoria. 
 Fazer a sistematização do conteúdo com a turma. 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
38 
 
 
2.12 Charadas – o que é, o que é? 
 
Objetivo: 
 
 Aprofundar conhecimento sobre determinado tema. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Dividir a turma em grupos, conforme a necessidade; 
 Elaborar charadas sobre o assunto escolhido; 
 Expor cubos com desenhos que retratem a resposta de cada charada ou 
outra forma de resposta; 
 Após a leitura da charada, um dos participantes deve pegar o cubo com o 
respectivo desenho e explicar porque considera que é aquela resposta; 
 Ganha o grupo que tiver mais pontos; 
 O professor realiza uma síntese do assunto; 
 
Exemplo: 
Tema: Ciência 
 
CHARADA 
O que é, o que é? 
Que possui tema, problema, hipótese? 
 
RESPOSTA 
Pesquisa 
 
ENSINO METODOLOGIA PROJETO 
SOCIAL 
PESQUISA 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
39 
 
 
2.13 GV/GO – Grupo verbalizador/Grupo observador2 
 
Objetivo: 
 
 Levantar dados, interpretar, criticar, levantar hipóteses, obter e organizar 
dados de um assunto inicial. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Divisão da turma em dois grupos (pode ser pela escolha de temas 
diferentes); 
 Grupo 1 = Grupo de verbalização (GV); 
 Grupo 2 = Grupo de observação (GO); 
 Dentro do GO os alunos devem possuir material, para anotarem os 
principais tópicos sobre o tema e formularem questões sobre o mesmo 
(essas questões podem, posteriormente, servir como instrumento de 
avaliação); 
 Dentro do GV os alunos deverão escolher um coordenador para organizar 
as falas do grupo. 
 
 Montar dois círculos: 
 GV = Círculo interno; 
 GO = Círculo externo; 
 Começa-se a exposição do tema no grupo interno. Não é uma 
apresentação na qual as pessoas falam em uma ordem os conteúdos, mas 
sim uma discussão do assunto; 
 Em primeiro lugar se faz a caracterização e depois se vai discutindo sobre 
o assunto apontando opiniões em relação a sua utilização, etc; 
 Enquanto o GV fala, o GO não pode se pronunciar, apenas deve prestar 
atenção ao que é dito, fazer anotações e formular questões sobre as 
 
2 UFRGS, 2012. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
40 
 
 
mesmas. Essas questões devem dizer respeito ao que não ficou claro na 
explicitação e também a pontos sobre o tema nos quais gostariam de uma 
maior explicação.; 
 Após a discussão 1, pelo grupo 1 (GV), pode-se: 
 
1. Iniciar a exposição das perguntas, do GO para o GV, que devem ser 
respondidas oralmente. 
2. Inverter os grupos, isto é, o grupo 1 torna-se o grupo de observação e o 
grupo 2 torna-se o grupo de verbalização (do mesmo tema ou de um tema 
diferente – mesma dinâmica de funcionamento). 
3. Analisar as questões propostas pelos alunos e junto com as questões o 
professor pode pedir que os alunos de cada grupo (se os temas forem 
diferentes) respondam a elas como parte de sua avaliação. 
4. Pedir a cada grupo que elabore um material sobre o tema que pode ser 
deixado no xerox. 
 
Avaliação do GV/GO: 
 
 Os alunos avaliam a utilização da técnica (como tudo transcorreu, a ideia, 
sugestões); 
 O professor avalia os alunos, utilizando critérios como, por exemplo: 
clareza ao explicar o tema, participação no debate no grupo de 
verbalização, respostas às perguntas feitas por colegas e professor 
(clareza, coerência e argumentação); 
 Instrumentos: Por exemplo, perguntas respondidas, anotações feitas 
quando participava do grupo de observação. 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
41 
 
 
2.14 Painel integrado 
 
Objetivo: 
 
 Integrar conceitos, ideias e conclusões sobre determinado tema. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Planejar com antecedência determinado tema; 
 O grande grupo é dividido em subgrupos; 
 Cada grupo deverá ter um relator; 
 Apresente as questões e o tema para discussão; 
 Após determinado tempo (ex. 30 minutos) de discussão os subgrupos são 
totalmente reformulados; 
 Todos devem anotar as ideias e conclusões do grupo para transmití-las 
aos demais grupos; Os novos subgrupos devem ser compostos por integrantes de cada 
subgrupo anterior; 
 Cada participante leva para o novo subgrupo as conclusões ou ideias do 
grupo anterior, havendo assim possibilidades de cada grupo conhecer as 
ideias levantadas pelos demais; 
 Finalizar com um debate final para sintetizar o assunto. 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
42 
 
 
2.15 De casa-em-casa3 (painel múltiplo) 
 
Objetivo: 
 
 Estudar vários aspectos de um tema; 
 Revisar diversos pontos de um assunto. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Apresentação do tema a ser estudado; 
 Formação dos grupos e distribuição das questões para o grupo. 
 
1ª Etapa: em casa 
 
 Cada grupo pesquisa, estuda, elabora a questão que lhe coube. 
 
 
 
 
 
 
 
3 ANDREOLA, 2004. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
43 
 
 
2ª Etapa: de casa-em-casa 
 
 Cada grupo envia representantes para todos os outros grupos, a fim de 
buscar as respostas das várias questões; ao mesmo tempo fica alguém no 
grupo para fornecer aos outros a própria resposta. 
 
 
3ª Etapa: de-novo-em-casa 
 
 Cada grupo, de novo reunido, de posse de todas as respostas, elabora a 
própria síntese e faz seu estudo final. 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
44 
 
 
4ª Etapa: Assembleia final 
 
 Perguntas e esclarecimentos complementares; avaliação do trabalho feito. 
Programação da próxima tarefa; 
 Conclusão. 
 
Aplicações e variações da técnica 
 
Cada etapa pode durar 10 minutos, meia hora, um ou vários períodos 
de aula, conforme a complexidade das questões. Não esqueça que a técnica 
deve ser muito bem planejada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
45 
 
 
2.16 Painel com gravuras 
 
Objetivo: 
 Fixar conteúdos através de gravuras. 
Desenvolvimento: 
 
 Entregar texto ou solicitar previamente aos alunos, algum conteúdo 
estudado na disciplina; 
 Confeccionar painéis (tantos quantos o número de grupos) com algumas 
gravuras que retratem o assunto do texto e outras que não tenham a ver 
com o assunto; 
 As gravuras poderão ser levadas pelo professor ou solicitadas, 
previamente, para os alunos; 
 
 G1 G2 G3 
G4 G5 G6 
G7 G8 G9 
G10 G11 G12 
 
 Dividir a turma em grupos, conforme a quantidade de painéis; 
 
Solicitar aos alunos que após a leitura do texto e observação atenta aos 
painéis façam os seguintes procedimentos: 
 
 Identificar as gravuras que tem a ver com o conteúdo lido. 
 Excluir do painel as gravuras que não tem a ver com o texto. 
 Após a análise e escolha das gravuras, os grupos deverão explicar os 
motivos pelos quais escolheram e/ou excluíram as gravuras, articulando 
com o conteúdo estudado. 
 Avaliação final da atividade. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
46 
 
 
2.17 Curtograma 
 
Idealizadora da metodologia: Profa. Especialista Sonia Canabarro Soares – 
EAD Pólo ULBRA Cachoeira do Sul. 
 
Objetivo: 
 
 Integrar a turma. 
 Identificar quais os métodos o aluno utiliza para ampliar os 
conhecimentos. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Escolher um assunto ou temática; 
 Ter um dado com numeração (cada lado com um número de 1 a 6). 
 
 
 
- No quadrante 01 – será o “Curto e faço”. 
- No quadrante 02 – será o “Curto e não faço”. 
- No quadrante 03 – será o “Não curto e não faço”. 
- No quadrante 04 – será o “Não curto e faço”. 
- No quadrante 05 – será “Porque escolheu esse curso”. 
- No quadrante 06 – será “Qual a metodologia de estudo utilizo em casa?” 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
47 
 
 
 As questões referentes a cada quadrante poderão estar expostas em uma 
folha (Pode ser escrito no quadro/lousa ou em uma folha de cartolina, 
etc.); 
 Individualmente, cada participante deve listar o máximo de itens para cada 
quadrante, sobre o assunto escolhido; 
 Após jogarão o dado e conforme o número destacará o que listou no 
referido quadrante, justificando; 
 A seguir, realizar um debate entre os participantes, com mediação do 
professor; 
 Finalizar elencando as metodologias referidas na dinâmica, firmando um 
contrato com cada um para colocá-las em prática, durante um mês, por 
exemplo. 
 
Esta dinâmica poderá ser retomada num período seguinte, 
previamente combinado, com vistas a analisar os resultados obtidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
48 
 
 
2.18 Portfólios/Webfólios4 
 
Objetivo: 
 
 Levar o aluno ao universo da pesquisa; 
 Desenvolver o gosto pela leitura; 
 Propiciar o registro, análise e acompanhamento das ações cotidianas no 
diário de aprendizagem; 
 Reelaborar e resumir dados. 
 
Estrutura do Portólio 
Normalmente tem uma estrutura que compreende: capa, índice, 
introdução, desenvolvimento pessoal, desenvolvimento social, 
desenvolvimento acadêmico, conclusão e anexos. No Portfólio Acadêmico é 
possível postar uma coletânea de aulas, trabalhos, provas, exercícios 
(contidos na pasta individual), anotações que permitem construir entre outras 
coisas, o perfil acadêmico do aluno. Desta forma irá refletir o ritmo e a 
direção de seu crescimento, os temas de seu interesse, suas dificuldades e o 
potencial a ser desenvolvido. 
 
Quando desenvolver o portifólio 
Deve ser desenvolvido no início de cada ano, semestre, período letivo 
e/ou atividade acadêmica estabelecida. Pode ser até mesmo um Projeto ou 
um curso. É interessante que o Portfólio contenha um diário reflexivo onde o 
 
4 ROMÁRIO, 2009. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
49 
 
 
aluno possa registrar, diariamente, suas reflexões, pensamentos, 
sentimentos, auto avaliações de crescimento ao longo de sua experiência, em 
determinada disciplina, naquele espaço de formação. 
 
Aplicação do portifólio 
Deve conter os registros de todas as disciplinas cursadas e as que 
estão em andamento, de forma cronológica, de maneira a construir o 
“Caderno Físico ou Virtual” que perpetuará no Universo da informação e que 
poderá servir de subsídios para outros estudantes/indivíduos. 
Representa a Responsabilidade Universitária que compreende o 
compartilhamento de conhecimentos com a comunidade de seu contexto. 
Considerando a “Missão” do Portfólio Acadêmico é importante lembrar que 
todo o contexto produzido, para registro deve ser revisado e analisado, sob a 
ótica da língua vernácula, ou seja, da língua portuguesa. 
 
Estrutura funcional do portfólio 
Consiste em Pasta Individual física ou hospedada em um servidor, 
conforme escolha do estudante. Contempla um índice sequencial do material 
que serve de aporte para o seu desenvolvimento estruturado. Sugere-se que 
seja estabelecida uma Folha de Abertura para cada item abaixo: 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
50 
 
 
 Nome do aluno(a), do professor(a), da disciplina, curso, semestre, ano e 
instituição de ensino; 
 Sumário dos assuntos; 
 Justificativa do portfólio (texto redigido pelo aluno, utilizando a 
criatividade na comunicação, de maneira agradável); 
 Textos (artigos) lidos com registros de intervenções pessoais como: 
fichamentos orientados pelo professor da disciplina; 
 Anotações/registros de aulas compreendendo o objetivo de cada aula e o 
que aprendeu (rotina realizada diariamente). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
51 
 
 
2.19 Técnica do liquidificador (liquidificador mental)5 
 
Objetivo: 
 
 Revisar e fixar conceitos estudados; 
 Desenvolver a capacidade de descobrir e estabelecer novas relações 
entre conceitos. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Pede-se aos membros do grupo que preparem três (3) bilhetes; 
 Cada qual escreve três conceitos-chave da disciplina estudada, do tema 
da unidade, do curso, da conferênciaou da aula, um em cada bilhete e 
dobra; 
 Os bilhetes são recolhidos numa caixa ou num envelope, e depois 
misturados bem (liquidificador); 
 Cada membro do grupo retira três bilhetes; 
 Durante um minuto (ou mais, segundo as características do tema e o 
tempo disponível), cada um disserta, não sobre cada um dos conceitos 
separadamente, mas relacionando-os entre si. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 ANDREOLA, 2004. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
52 
 
 
2.20 Estudo de caso 
 
Objetivo: 
 
 Analisar de forma detalhada uma situação real que necessita ser 
aprofundada. 
 
Desenvolvimento: 
 
 O professor escolhe um ou mais casos. 
 Distribui para a turma, a qual pode ser dividida em grupos. 
 Pode ser um caso por grupo ou o mesmo para diversos grupos. 
 O grupo faz a leitura e análise do caso, expondo suas percepções e 
possíveis soluções. 
 O professor faz a mediação, retomando os pontos principais e as 
proposições de solução. 
 Os grupos sintetizam o estudo relacionando com a teoria estudada. 
 A avaliação final poderá ser feita através de fichas com critérios pré-
estabelecidos pelo professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
53 
 
 
2.21 Estudo em grupo 
 
Objetivo: 
 
 Estimular os alunos a tirarem dúvidas entre si. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Estimular os alunos a tirarem dúvidas entre si. 
 Escolher o tema a ser trabalhado. 
 Dividir a turma em duplas ou em pequenos grupos. 
 Após leitura do material disponibilizado os alunos tiram as dúvidas entre 
si. 
 Dessa forma, exploram o assunto e enriquecem a discussão, tornando o 
aprendizado bastante colaborativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
54 
 
 
2.22 Teatro comunitário 
 
Objetivo: 
 
 Analisar como as diferentes faces da memória se manifestam nas 
narrações dos participantes. 
 Oportunizar aos alunos trabalhar temas pertinentes ao curso/disciplina 
na formação. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Os alunos deverão escolher previamente um tema (Ex. Direitos Humanos, 
Meio Ambiente, etc.) a ser desenvolvido, em forma de teatro, em uma 
comunidade (pode ser com crianças, adolescentes, idosos), etc. 
 Os participantes devem colaborar com lembranças ou fatos de suas vidas, 
articulando com o tema escolhido. 
 O modo de contar e apresentar os fatos ficará a critério dos 
organizadores e participantes do teatro comunitário. 
 Avaliar com todo o grupo (organizadores e participantes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
55 
 
 
2.23 Juri simulado6 
 
Objetivo: 
 
 Levar o grupo a análise e avaliação de um fato proposto com objetividade 
e realismo; 
 Propiciar a crítica construtiva de uma situação e a dinamização do grupo 
para estudar profundamente um tema real. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Definir uma situação concreta e objetiva, estudada e conhecida pelos 
participantes; 
 Um aluno será o juiz e o outro o escrivão; 
 Os demais componentes da turma serão divididos em quatro grupos: 
promotoria (4 componentes), defesa (4 componentes), conselho de 
sentença (sete componentes) e o plenário (restante da turma); 
 A promotoria e a defesa, após alguns dias de preparação dos trabalhos, 
sob orientação do professor, apresentará seus argumentos em torno de 
15 minutos para cada parte; 
 A ordem dos trabalhos será mantida pelo juiz, o qual formulará os 
quesitos ao conselho de sentença; 
 O relatório dos trabalhos será de responsabilidade do escrivão; 
 Após ouvir os argumentos de ambas as partes, o conselho de sentença 
apresenta sua decisão final; 
 O plenário será encarregado de observar o desempenho da promotoria e 
da defesa e fazer uma apreciação final sobre sua desenvoltura. 
 
 
 
 
6 MATTOS et al., 2011. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
56 
 
 
2.24 Simpósio7 
 
Objetivo: 
 
 Desenvolver habilidades sociais e de investigação; 
 Ampliar experiências sobre conteúdos específicos. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Seleção de temas e planejamento do simpósio, onde o professor coordena 
o processo, juntamente com os alunos; 
 Dividir a turma em pequenos grupos, os quais devem estudar e 
esquematizar a apresentação com antecedência, organizando o conteúdo 
em unidades significativas, de forma a apresentá-lo com duração de no 
máximo 1h e 30min, destinando de 15 a 20min para a apresentação de cada 
grupo; 
 O professor indica as bibliografias a serem consultadas para cada grupo, 
evitando repetições; 
 Cada grupo indica o seu representante, que exercerá a função de 
comunicador e comporá a mesa apresentadora do tema; 
 Durante as apresentações, os comunicadores não devem ser 
interrompidos; 
 O grande grupo assiste a apresentação, anotando perguntas e dúvidas, 
encaminhando-as ao coordenador da mesa; 
 O coordenador (pode ser um aluno indicado pela turma) da mesa resume 
as ideias apresentadas e encaminha as perguntas aos membros da mesa. 
 Não há necessidade de fechamento das ideias. 
 
 
 
 
7 MATTOS et al., 2011. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
57 
 
 
2.25 Maquetes 
 
Objetivo: 
 
 Construir réplicas de um desenho, projeto, situação e ou conhecimento. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Definir o assunto. 
 Pensar na essência do que deve ser visualizado; 
 Selecionar o material (papel, madeira, argila, isopor, etc.); 
 Organizar o planejamento das etapas (material, recursos, tempo...); 
 Montar a maquete conforme tema escolhido; 
 Apresentar em sala de aula ou em feiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
58 
 
 
2.26 Aula interdisciplinar 
 
Objetivo: 
 
 Debater assunto comum às disciplinas ou de interesse aos cursos. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Escolher a temática comum aos cursos. 
 Reunir as turmas em uma sala ampla. 
 O professor discorre sobre o assunto escolhido (máximo 1 hora). 
 Dividir a turma em grupos, desde que não fiquem todos do mesmo curso 
no grupo (Misturar os alunos dos cursos participantes). 
 Os grupos farão uma síntese do que foi apresentado, destacando os 
pontos principais. 
 Realizar o debate final com todo o grupo, sendo que cada grupo dará 
destaque aos pontos destacados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
59 
 
 
2.27 Show do milhão 
 
Idealizadora da metodologia: Profa. Especialista Viviane Dias – ULBRA 
Cachoeira do Sul. 
 
Objetivo: 
 
 Fixar conteúdos envolvidos na disciplina. 
 
Desenvolvimento: 
 
A técnica deve ser um recurso bem pensado para que o aluno: 
 
 Dividir a turma em grupos de cinco ou seis alunos, conforme o número de 
alunos matriculados. 
 Distribuir para cada grupo placas contendo as letras A, B, C,D. 
 Apresentar uma pergunta e quatro alternativas. 
 Os alunos devem optar por uma das alternativas. 
 Após um tempo (em torno de 5 a 10 minutos, pedir para os grupos 
levantarem as placas. 
 Marcar as respostas por grupos anteriormente identificados, no quadro 
para que possam acompanhar a pontuação do seu grupo e dos demais. 
 O grupo vencedor recebe uma premiação, a ser definida pelo professor 
(pontuação, chocolate, etc.) 
 Nos intervalos das perguntas o professor pode atirar balas e pirulitos, 
como faz o apresentador Silvio Santos, mas que no caso atira dinheiro. 
 
A média de perguntas gira em torno de 30, começando com as mais 
fáceis, para motivar a todos, e ir dificultando a medida que o jogo avança. 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
60 
 
 
2.28 Filmes (sete dicas, s/d) 
 
Objetivo: 
 
 Complementar o conteúdo ministrado em sala de aula. 
 Sensibilizar os alunos sobre o conteúdo desenvolvido. 
 
Desenvolvimento: 
 
 O filme deveser um recurso bem pensado para que o aluno não perca o 
interesse. 
 Preparar previamente qual o objetivo da exibição do filme. 
 Elaborar uma lista de questões às quais os alunos terão que responder. 
 Após a exibição do filme, propiciar um tempo para que os alunos 
respondam as questões. 
 Os alunos deverão apresentar uma crítica ao filme, que servirá de 
“roteiro de leitura”. 
 Sugere-se: 
 Dividir a sala em grupos pode dar mais dinamismo ao debate para que 
este não fique centrado em um grupo restrito de alunos. 
 Selecionar cenas do filme às quais o professor gostaria de chamar a 
atenção e mostrar relações possíveis com o conteúdo que podem ter 
passado despercebidas e para reforçar as ideias principais. 
 O filme como recurso pedagógico precisa promover o ensino. 
 O filme selecionado para um trabalho com os alunos deve estar 
relacionado ao conteúdo e contribuir para o ensino da disciplina. Se não 
fizer isso, não há razão de ser; é apenas uma atividade a mais, entre as 
muitas que os alunos já precisam cumprir. 
 Um filme sem ligação com o conteúdo pode ser exibido aos alunos como 
atividade de lazer ou como estímulo para seus estudos. 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
61 
 
 
2.29 Relato de experiências 
 
Objetivo: 
 
 Colaborar na práxis metodológica da área/disciplina estudada. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Ao iniciarmos devemos ter em conta um marco teórico de referência. Este deve 
ser apresentado com clareza e em congruência com o assunto da experiência. 
 A pertinência da problemática que está na origem da experiência e dos objetivos 
desta, será outro ponto importante na elaboração inicial deste tipo de relato. 
 Deixar em evidência a consideração, conhecimento e utilização de outros 
trabalhos de intervenção sobre o mesmo tipo de problemática ou com objetivos 
similares. 
 Apresentar referências bibliográficas atuais e pertinentes à problemática. 
 Apresentar uma descrição adequada do contexto institucional e espaço temporal 
de onde se realizou a experiência. 
 O procedimento proposto deve ser adequado à intervenção em função da 
problemática e dos objetivos almejados por esta. 
 Será também importante a relevância e adequação dos procedimentos utilizados 
na apresentação dos dados. 
 Juntamente com o anterior, ganha relevância a explicitação dos procedimentos 
de análises dos dados utilizados e sua adequação ao projeto de intervenção. 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
62 
 
 
2.30 Grupos de questionamento8 
 
Objetivo: 
 
 Estimuar o esforço individual e grupal, no estudo de um determinado tema. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Apresentação do tema a ser estudado. 
 Formação dos grupos. 
 Distribuição do texto para estudo ou indicação das fontes de consulta. 
 Estudo do tema e formulação de questões para serem propostas aos colegas. 
 Para as questões formuladas, cada grupo deve preparar também, com precisão, 
as respostas, a fim de poder avaliar depois as respostas dadas pelo grupo 
questionado. 
 Sorteio dos grupos para o questionamento. 
 Determina-se o tempo máximo para cada resposta. 
 Em sequência, cada grupo apresenta, verbalmente, as questões ao grupo que lhe 
coube. Este responde, procurando que todos os membros tomem parte. 
 Completando o rodízio de questionamentos e respostas, o professor ou 
palestrante pode complementar com esclarecimentos ou observações que julgar 
oportunas. 
 Avalia-se o trabalho realizado e encerra-se. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 ANDREOLA, 2004 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
63 
 
 
2.31 Afirmativas – Verdade ou Mentira 
 
Objetivo: 
 
 Rever conteúdos. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Definição do tema. 
 Três gravuras do Pinóquio. 
 
 
 
 
 Elaboração de questões afirmativas (que podem ser verdade ou mentira) 
sobre o assunto - em torno de 10 afirmativas. 
 Dividir a turma em três grupos. 
 Distribuir argolas de papel. 
 Lançar as perguntas, uma a uma. 
 Cada grupo terá as argolas com a letra M e numeradas, conforme a 
quantidade de afirmações que serão colocados nos Pinóquios. 
 Cada grupo deverá identificar se a frase é verdade ou mentira. 
 Quando o grupo considerar “mentira” deverá colocar uma argola no nariz 
do Pinóquio do seu grupo. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
64 
 
 
 Ao finalizar as perguntas, cada grupo deverá justificar porque considerou 
“mentira” a referida afirmação. 
 O grupo que tiver o maior número de acertos ganhará uma pontuação 
definida pelo professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
65 
 
 
2.32 Pesquisa etnográfica9 
 
Objetivo: 
 
 Propiciar ao estudante sua participação ativa em todas as etapas da 
pesquisa. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Realiza-se no âmbito de unidades como: empresas, escolas, hospitais, 
clubes, etc. 
 Usam-se técnicas como entrevistas, observação, análise de documentos, 
de fotografias e filmagem. 
 É realizada no próprio local onde ocorre o fenômeno. O pesquisador 
apresenta maior nível de participação, o que torna maior a probabilidade 
de os sujeitos oferecerem respostas mais confiáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 GIL, 2010. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
66 
 
 
2.33 Pesquisa bibliográfica 
 
Segundo (MINAYO, 2007) Pesquisa bibliográfica é quando uma pesquisa 
é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de 
livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na 
Internet. Oliveira (2007) faz uma importante distinção entre essas 
modalidades de pesquisa. Para essa autora a pesquisa bibliográfica é uma 
modalidade de estudo e análise de documentos de domínio científico tais como 
livros, periódicos, enciclopédias, ensaios críticos, dicionários e artigos 
científicos. Como característica diferenciadora ela pontua que é um tipo de 
“estudo direto em fontes científicas, sem precisar recorrer diretamente aos 
fatos/fenômenos da realidade empírica”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
67 
 
 
2.34 Pesquisa de campo10 
 
Objetivo: 
 
 Aprofundar determinado tema. 
 
Desenvolvimento: 
 
 A coleta de dados costuma ser prolongada; 
 Requer, muitas vezes, contatos variados com as mesmas pessoas; 
 Utiliza instrumentos como: formulários, questionários, entrevistas, 
escalas de observação, etc. A análise de dados é predominantemente 
quantitativa; 
 Realiza-se no âmbito de unidades como: empresas, escolas, hospitais, 
clubes, etc; 
 Usam-se técnicas como entrevistas, observação, análise de documentos, 
de fotografias e filmagem; 
 É realizada no próprio local onde ocorre o fenômeno. O pesquisador 
apresenta maior nível de participação, o que torna maior a probabilidade 
de os sujeitos oferecerem respostas mais confiáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 FERNANDES, 2010. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
68 
 
 
2.35 Jogos e brincadeiras 
 
Que tal lançar um assunto e pedir para que os alunos anotem 
informações sobre o tópico em uma folha de papel? Um talk-show também 
pode ser bastante divertido: um aluno é entrevistado, encenando personagens 
históricos ou de um livro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
69 
 
 
2.36 Ferramentas on-line 
 
Explore as ferramentas que a internet oferece. Criar um blog e postar 
as lições deixa aberto o caminho para pesquisa. As discussões em sala de 
aula podem se estender ao ambiente virtual, promovendo uma troca mais 
interessante com links de artigos ou entrevistas sobre o assunto abordado. E, 
se no passado, as fontes de pesquisa eram escassas – em algunscasos se 
resumiam às bibliotecas -, hoje temos uma infinidade de meios para chegar 
até as respostas e informações. A internet está aí para ser a grande aliada da 
aprendizagem ativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
70 
 
 
2.37 Estudo de texto 
 
Objetivo: 
 
 Explore as ideias de um texto de forma aprofundada gerando discussões. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Contexto do texto – data, tipo de texto, autor e dados sobre este, 
 Análise textual – preparação do texto: visão de conjunto, busca de 
esclarecimentos, verificação do vocabulário, fatos, autores citados, 
esquematização, 
 Análise temática: compreensão da mensagem do autor: tema, problema, 
tese, linha de raciocínio, ideia central e as ideias secundárias, 
 Análise interpretativa/ extrapolação ao texto, 
 Problematização, 
 Síntese. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
71 
 
 
2.38 Mapa conceitual 
 
Objetivo: 
 
 Construir um diagrama que indique a relação de conceitos em uma 
perspectiva bidimensional, procurando mostrar as relações hierárquicas 
entre os conceitos pertinentes â estrutura do conteúdo. 
 
Desenvolvimento: 
 
O professor poderá selecionar um conjunto de textos, ou de dados, 
objetos, informações sobre um tema ou objeto de estudo de uma unidade de 
ensino e aplicar a estratégia do mapa conceitual propondo ao estudante a 
ação de: 
 
 Identificar os conceitos-chave do objeto ou texto estudado; 
 Selecionar os conceitos por ordem de importância; 
 Incluir conceitos e ideias mais específicas; 
 Estabelecer relação entre os conceitos por meio de linhas e identificá-las 
com uma ou mais palavras que explicitem essa relação; 
 Identificar conceitos e palavras que devem ter um significado ou 
expressam uma proposição; 
 Buscar estabelecer relações horizontais e cruzadas, traçá-las; 
 Perceber que há várias formas de traçar um mapa conceitual; 
 Compartilhar os mapas coletivamente, comparando-os e 
complementando-os; 
 Justificar a localização de certos conceitos, verbalizando seu 
entendimento. 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
72 
 
 
2.39 Phillips 66 
 
Objetivo: 
 
 Fazer análise e discussão sobre temas/problemas do contexto dos 
conteúdos. 
 
Desenvolvimento: 
 
 Dividir os alunos em grupos de 6, que durante 6 minutos podem discutir 
um assunto, tema, problema na busca de uma solução ou síntese final ou 
provisória. A síntese pode ser explicitada durante mais 6 minutos; 
 Preparar a melhor forma de apresentar o resultado do trabalho, em que 
todos os grupos explicitem o resultado pelo seu representante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
73 
 
 
2.40 Estudo de caso 
 
Objetivo: 
 
 Criticar e buscar suposições, decisões e resumir. 
 
Desenvolvimento: 
 
 O professor distribui o caso a ser estudado; 
 Os grupos analisam o caso, expondo seus pontos de vista e os aspectos 
sob os quais o problema pode ser enfocado; 
 O professor retoma os pontos principais, analisando coletivamente as 
soluções propostas; 
 O grupo debate as soluções, discernindo as melhores conclusões; 
 Descrição do caso: aspectos e categorias que compõem o todo da 
situação. Professor deverá indicar categorias mais importantes a serem 
analisadas; 
 Prescrição do caso: estudante faz proposições para mudança da situação 
apresentada; 
 Argumentação: aluno justifica suas proposições mediante aplicação dos 
elementos teóricos de que dispõe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
74 
 
 
2.41 Simpósio 
 
Objetivo: 
 
 Obter dados, criticar, comparar, elaborar hipóteses e organizar dados. 
 
Desenvolvimento: 
 
O professor coordena o processo de seleção dos temas e planeja o 
simpósio juntamente com os alunos da seguinte forma: 
 
 Divididos em pequenos grupos estudam e esquematizam apresentação 
com antecedência, organizando o conteúdo em unidades significativas, de 
forma a apresentá-lo em no máximo 1h30min, destinando de 15 a 20 min 
para a apresentação de cada comunicador (apresentador do pequeno 
grupo); 
 O professor é o responsável pela indicação das bibliografias a serem 
consultadas para cada grupo, ou para cada subtema, a fim de evitar 
repetições; 
 Cada pequeno grupo indica o seu representante, que exercerá a função de 
comunicador e comporá a mesa apresentadora do tema; 
 Durante as apresentações os comunicadores não devem ser 
interrompidos; 
 O grande grupo assiste â apresentação do assunto anotando perguntas e 
dúvidas e encaminhando-as para o coordenador da mesa; 
 O coordenador da mesa resume as ideias apresentadas e as encaminha as 
perguntas aos membros da mesa. Aquele não precisa ser 
necessariamente o professor, pode ser um aluno indicado pelo grande 
grupo. 
 
Não há necessidade de um fechamento de ideias. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
75 
 
 
2.42 Estudo de meio 
 
Objetivo: 
 
 Inserir o aluno no contexto natural e social dos conteúdos, visando a uma 
determinada problemática de forma interdisciplinar, propiciando a 
aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio de experiências 
vividas. 
 
Desenvolvimento: 
 
1. Planejamento: os alunos decidem junto com o professor o foco de 
estudo, os aspectos mais importantes a serem observados, os instrumentos a 
serem usados para o registro da observação e fazem uma revisão da 
literatura referente ao foco de estudo, 
2. Execução do estudo conforme o planejado: levantamento de 
pressupostos, efetivação da visita, coleta de dados, da organização e 
sistematização, da transição e análise do material coletado, 
3. Apresentação dos resultados: os estudantes apresentam as 
conclusões para a discussão do grande grupo, conforme os objetivos 
proposto para o estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
76 
 
 
2.43 Oficina (laboratório ou workshop) 
 
Objetivo: 
 
 Reunir um pequeno número de pessoas com interesses comuns, a fim de 
estudar e trabalhar para o conhecimento ou aprofundamento de um tema, 
sob orientação. 
 
Desenvolvimento: 
 
 O professor organiza o grupo e providencia com antecedência ambiente e 
material didático necessário â oficina. A organização é imprescindível ao 
sucesso dos trabalhos; 
 O grupo não pode ultrapassar a quantidade de 15/20 componentes; 
 Pode ser desenvolvida por meio das mais variadas atividades: estudos 
individuais, consulta bibliográfica, palestras, discussões, resolução de 
problemas, atividades práticas, redação de trabalhos, saídas de campo, 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Vivências em Sala de Aula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
78 
 
 
 
 
 
 
 
Tomamos a autorização dos alunos para que pudéssemos a partir 
deste momento, termos os registros de algumas vivências realizadas em sala 
de aula, mostrando através de evidências que é possível sim, tornar o 
processo da aprendizagem motivador e rico de trocas entre professor e 
alunos. 
Não temos a pretensão de dizer que desta forma se faz o melhor e o 
mais correto, mas sim de socializar o que deu certo em nossos experimentos 
de metodologias ativas em sala de aula, desenvolvendo os diversos programas 
estabelecidos nas disciplinas ministradas. 
Pode-se dizer que vale a pena, pois a aula fica mais dinâmica e num 
processo mais alegre e descontraído de aprender. 
Passamos a transcrever alguns exemplos. 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
79 
 
 
3.1 Exemplo 01 
 
Tema: Sociedade (texto previamente entregue aos alunos). 
 
Objetivo: Trabalhar diferentes metodologias de forma concomitante sobre o 
mesmo assunto. 
 
Competência: Compreensão sobre a temática desenvolvida, relacionando 
com a vida cotidiana. 
 
Desenvolvimento:1. Escolher um assunto. 
2. Dividir a turma em grupos (de 5 a 7 alunos). 
3. Cada grupo escolhe um tipo de metodologia para apresentação do conteúdo. 
4. Metodologias escolhidas, conforme abaixo. 
 
3.1.1 Metodologia 01 - Verbalização 
 
 O grupo de verbalização inicia a abertura das apresentações, a partir do 
texto sugerido. 
 Destaca os pontos fundamentais da temática. 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
80 
 
 
3.1.2 Metodologia 02 – Mapa conceitual 
 
O grupo vai construindo o Mapa Conceitual, conforme o assunto vai 
sendo desenvolvido, a partir de conexões entre os conceitos e definições. 
 
Mapa conceitual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acadêmicos idealizadores: Adriano Eroni Teixeira Marques Júnior; 
Alessandra de Moraes Plates; Alexia de Oliveira Marion e Jociara da Costa. 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
81 
 
 
3.1.3 Metodologia 03 - Painel 
 
 O grupo elabora três (3) questões sobre cada parte do assunto, as quais 
podem ser em tirinhas de papel. 
 Seleciona um (1) aluno da turma. Pode ser pelo diário de classe; 
 O aluno selecionado deverá identificar, dentre as respostas, a correta; 
 Colocar no painel a resposta certa. 
 
 
Acadêmicos idealizadores: Sabrina Porto,Caroline Saueressig, Letícia Roos 
Dias, Lucas Franco Leal. 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
82 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
83 
 
 
3.1.4 Metodologia 04 – Grupo de imagens (gravuras) 
 
Através de imagens (gravuras) o grupo demosntra e explica o 
conteúdo. 
 
 
 
Acadêmicos idealizadores: João Carlos Pinho; Simão Sklar; Ingrid Bredow 
Neubauer; João Pedro Teixeira Bredow e César Eliandro Dias Osorio. 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
84 
 
 
 
3.1.5 Metodologia 05 – Sistematização – Perguntas 
pedagógicas 
 
Ao final das apresentações dos demais grupos, o grupo de 
sistematização, sintetiza o assunto, através de perguntas, envolvendo toda a 
turma. 
 
 
 
Acadêmicos idealizadores: Aureo Marcelo da Rosa Machado, Dionatan Alves 
Vieira, Diule Souza Efel, Diulia Machado Kasper, Ester Terra Mattos,Fabiane 
Ziemann, Roger Schumacher Vargas e Sabrina Silva dos Santos. 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
85 
 
 
3.1.6 Metodologia 06 – Elaboração de texto a partir de 
gravura 
 
Desenvolvimento: 
 
 Escolher um tema, como por exemplo: “Ética”. 
 Dividir a turma em grupos – máximo cinco (5) participantes por grupo 
(livre escolha ou sorteio). 
 Distribuir imagens diversas (uma para cada grupo) ou apresentá-las no 
data show. 
 Cada grupo deverá elaborar um texto de 15 a 20 linhas, a partir de 
conteúdo estudado previamente. 
 Não se esquecer de dar um título para o texto. 
 Após, cada grupo apresentará o texto, relacionando com a imagem. 
 Debate final com toda turma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
86 
 
 
 
 
 
Acadêmicos idealizadores: Alice Hunter Silveira; Amanda Grings Dias; 
Andrew Klatter dos Santos; Andriele Peixoto de Oliveira; Artur Unfer de 
Oliveira; Bruna Aline Barboza da Silva; Daniel Jacques Moreira; Eduarda Garcia 
dos Santos; Eduarda Guerres Domingues; Felipe Lappe Moreira; Guilherme 
Bauer Silveira; Jéssica Menezes Camargo Penna; Júlia de Lima Dias; Júlia 
Rodrigues Costa; Kelvin Silveira da Silva; Luan Veleda de Oliveira; Lucas 
Gonçalves de Oliveira; Manoela Lopes de Freitas; Matheus Machado Rodrigues; 
Natasha Mota da Silva; Nathalia Deporte Jagnow; Nicole Machado Grisa; Paula 
da Silva Soares e Thaynara Piazza. 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
87 
 
 
3.1.7 Metodologia 07 – Composição de letra musical 
 
 Indicar um tema do conteúdo programático da disciplina e solicitar a um 
grupo de alunos, com habilidades musicais, para compor uma música, no 
ritmo que mais lhe convier. 
 Tema sugerido: Etapas do projeto de pesquisa. 
 
Resultado: 
Estou tentando entender esse projeto de pesquisa 
Que é pra ver se sintetiza todo meu saber 
Procuro os temas mais diversos, minhas questões quero entender 
Me questiono o problema, logo hipótese vou saber 
E com minha justificativa vou tentar te convencer 
Só não te contei que o objetivo geral vai te guiar a uma solução. 
 
Essa é minha pesquisa, se torna fácil fazer 
Seguindo todos os passos não há como se perder 
Essa é minha pesquisa, tenho artigos para ler 
sob fontes confiáveis vou construindo o saber. 
 
No objetivo específico foco no referencial 
A teoria proposta é sempre geral 
O cronograma imposto é a planilha 
De organização pra acabar com o projeto da disciplina 
É preciso uma metodologia com coleta de dados 
E tipo de pesquisa já direcionado 
Pra dar resultado e manter a discussão 
Se não irmão, não há conclusão. 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
88 
 
 
 
 
 
Acadêmicos idealizadores: Cristian Roger Lopes Moraes (Psicologia), Milena 
Jacobi Rodrigues (Direito) e Larissa Correa Vidales (Enfermagem). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
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3.1.8 Metodologia 08 – Siga a linha 
 
 
 Escolher um assunto a ser trabalhado. 
 Neste caso foi trabalhada a teoria dos filósofos contratulistas. 
 Elaborar cartazes com teorias dos filósofos estudados. 
 Dividir a turma em grupos (neste caso três grupos). 
 Os grupos deverão estudar as teorias contratualistas e definir qual a linha que 
encontra a teoria do filósofo Tomas Hobbes. 
 No grande grupo debater sobre o fundamento da teoria trabalhada e porque as 
demais não se referem ao assunto. 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
90 
 
 
Gostaríamos ainda de colocar algumas sugestões dadas aos alunos de 
como estudar, pois estudar não é só ler e escrever, passa por viés muito mais 
profundos da ressignificação daquilo que é lido, ouvido e debatido no ambiente 
de sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dicas para Estudar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
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As dicas11 a seguir são sugestões do Canal do Ensino que é um Portal 
dedicado a educação, e está no ar desde janeiro de 2012. É focado em compartilhar 
notícias sobre tudo o que há de mais relevante no universo educacional. Além disso, 
estão disponíveis no portal, cursos gratuitos, livros de domínio público, vídeo aulas, 
dicas de concursos, bolsas de estudo, dicas para professores e estudantes, bem 
como conteúdo sobre redes sociais na educação e tudo o que há de mais atual em 
tecnologia educacional. Portanto, aproveite! 
 
 
 
11
 CANAL DO ENSINO, 2018. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
93 
 
 
Dica 01 
Como estudar: ensine seu cérebro a se concentrar 
 
- Deixar o celular longe; reunir o material de estudo de forma organizada; desligar a 
TV; sair da Internet (usá-la somente quando necessário); deixar água e algum lanche 
por perto; preferencialmente, ficar sozinho. Um bom planejamento ajuda a melhorar 
o rendimento quando se precisa estudar. 
 
Cadê a concentração? 
Se mesmo com toda a preparação do mundo seus pensamentos continuam 
bem longe da matéria que você precisa estudar e está difícil focar no mesmo texto 
ou exercício, dê uma olhada nestas três técnicas, as quais poderão ser usadas 
separadamente ou combinadas para ajudar seu cérebro a se concentrar. É possível 
treinar o cérebro para focar numa única tarefa por mais tempo, do mesmo jeito que 
se pode treinar o corpo para fazer musculação, aprender capoeira, dançar ou correr 
uma maratona. 
 
Técnica do intervalo 
Se está difícil de concentrar-se, forçar a barra para passar horas diante dos 
livros não ajuda em nada. Se a ideia é treinar seu cérebro para tirar o melhor 
proveito dassuas horas de estudo, vale começar aos poucos. 
A Técnica Pomodoro, inventada em 1980 por Francesco Cirillo, é um método 
de gerenciamento do tempo. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
94 
 
 
A ideia é simples: usar um timer para marcar pequenos períodos de 
produtividade. Você pode usar um daqueles timers de cozinha, ou qualquer relógio ou 
mesmo o celular. O método recomenda 25 minutos de concentração, podendo atingir 
este tempo aos poucos. 
Antes de iniciar sua tarefa, exercícios ou leitura, programa o alarme para um 
tempo curto, por exemplo, 10 minutos. Ao fim desse intervalo, faça uma pausa de dois 
minutos. Repita até completar quatro ciclos e faça uma pausa maior. Vá aumentando 
o tempo de concentração aos poucos, de cinco em cinco minutos até alcançar o 
período ideal para você. 
Só mais cinco... 
Não, não são aqueles “só mais cinco minutinhos” quando o despertador toca 
de manhã cedo. É uma técnica para resistir a vontade de largar tudo que bate diante 
de uma tarefa extensa ou aborrecida demais. É uma boa maneira de lidar com o 
desânimo que dá, por exemplo, quando aqueles 20 exercícios de Química, ou outro 
assunto, parecem uma barreira intransponível, ou quando o livro não está nem na 
metade e você já pensa em desistir. 
O objetivo da Técnica do Intervalo significa que, em vez de largar tudo e sair 
correndo, é dizer a si mesmo que você vai fazer só mais cinco atividades/tarefas 
(cinco exercícios; cinco páginas do texto; cinco parágrafos do livro obrigatório ou 
mesmo cinco linhas) antes de desistir. Quando acabar, do mesmo jeito que você 
aperta o botão do despertador para dormir mais cinco minutos, fale para si mesmo: 
“só mais cinco”. 
Ao quebrar a tarefa “de cinco em cinco”, você vai aguentá-la por mais tempo 
e, quem sabe, até cumprir o objetivo sem muito sofrimento. 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
95 
 
 
Meditação Instantânea 
Muitas vezes o que atrapalha é a ansiedade (tem muita matéria para estudar, 
não vou dar conta!), ou um problema qualquer que não tem nada a ver com o estudo. 
Nesses momentos é importante deixar a mente livre de preocupações para que o 
tempo de estudo necessário seja o mais produtivo possível. 
Esta técnica de meditação pode ser aplicada em qualquer hora ou lugar. Vale 
para quando você precisa se concentrar nos estudos, mas também ajuda a baixar a 
ansiedade na hora de uma prova, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
96 
 
 
Dica 02 
Como escrever um artigo científico – Passo a passo 
 
É preciso ressaltar aqui, que existem vários estilos de escrita para a 
elaboração de um texto. No caso da elaboração de um artigo científico, é obrigatório 
que o aluno desenvolva o referido trabalho com técnicas de escrita científica. 
Para você saber como escrever um artigo científico é necessário ter ideias 
inovadoras, conceitos, interpretações e resultados que servem para comprovar seus 
propósitos e conceitos descritos. Quanto à maneira de escrever, você deve 
apresentar concisão e precisão, em uma escrita objetiva e explicativa. 
Algumas características interessantes para denominar uma escrita concisa, 
que é uma das técnicas de escrita científica são as seguintes: 
 
 Eliminar o uso exagerado de adjetivos ou advérbios; 
 Evitar o uso de palavras como grande, pequeno, amplamente, 
extensamente; 
 Eliminar palavras e expressões redundantes; 
 Tentar utilizar a fórmula: Sujeito + verbo + predicado para construir suas 
frases. Esta fórmula tornará seu texto mais sucinto; 
 Evitar expressões como: Sendo assim, etc. 
 
Como descrito anteriormente, o artigo científico possui uma estrutura bem 
específica, e é bom que siga a estrutura e a ordem mencionadas. Em geral um artigo 
científico deve conter as seguintes seções: 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
97 
 
 
1. Título 
2. Autor (ou autores) 
3. Resumo 
4. Palavras-chave 
5. Introdução 
6. Materiais e métodos 
7. Resultados 
8. Discussão 
9. Conclusão 
10. Referências 
 
Como montar o resumo? 
O resumo é o tópico de maior importância no seu artigo, por isso deve ser 
elaborado de forma clara, coerente e objetiva. É a parte que o leitor visualiza e já 
consegue entender a relevância do assunto que será abordado no artigo. Este tópico 
precisa trazer quais serão as ideias inovadoras apresentadas no trabalho, a 
contextualização, os propósitos do trabalho e perspectivas. 
Existem duas formas de montar um resumo: De maneira descritiva ou 
informativa. Se o seu artigo irá trazer resultados comprovados de ideias, o resumo 
deverá ser obrigatoriamente informativo. Já os descritivos são utilizados para 
sumarizar conteúdos não originais. Descrever algum tipo de trabalho já realizado, 
entre outros. 
 
Elaborando a Introdução 
Por mais que a Introdução esteja estruturada como um dos primeiros 
tópicos do artigo, ela não deve ser necessariamente feita primeiro. É indicado que 
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você faça a introdução somente depois que a discussão e as conclusões estejam 
prontas. Desta maneira será muito mais fácil elaborar e você já terá uma base 
pronta para descrever ao leitor o que ele verá no artigo. 
A introdução é composta de antecedentes do problema, descrição do 
problema, trabalhos já realizados (caso haja), aplicação e objetivo. 
Material e métodos 
Nesta seção o leitor deverá entender como foi seu projeto de pesquisa. É 
aqui que você irá apresentar todos os materiais e métodos que utilizou para 
construir seu artigo científico. Deve, portanto, ser feito também nas etapas finais da 
conclusão do artigo. 
 
Resultados 
Neste tópico, você deverá apresentar uma descrição clara e objetiva de 
resultados de análise, estatísticas descritivas, inferenciais, relevância e amplitude 
dos dados e adicionar outros tipos de análises. 
 
Discussão 
Considerada muitas vezes a parte mais complexa do desenvolvimento do 
artigo científico. Nesta etapa, você deverá relacionar os resultados com suas ideias 
inovadoras, interpretar conclusões, descrever implicações teóricas de pesquisa e 
prática. 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
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Conclusões 
É na conclusão que você irá defender realmente sua tese. Neste tópico você 
precisará apresentar ao leitor a solução que seu artigo traz para o problema em 
questão. Deve haver críticas, opiniões e uma finalização de artigo completa para que 
o leitor receba de fato a mensagem que seu artigo deverá passar. 
 
Regras da abnt para o artigo científico 
Uma das etapas mais importantes de aprender como escrever um artigo 
científico é ter muita atenção na hora de aplicar as regras da ABNT, as quais são 
indispensáveis para validar seu artigo e avaliar suas ideias. 
Observe abaixo, alguns elementos importantes da ABNT que devem ser aplicados em 
um artigo científico: 
 
 Estilo de fonte: Times New Roman ou Arial 
 Cor do texto: preta 
 Tamanho de fonte do título: sugere-se 14 
 Tamanho de fonte do corpo do texto: 12 
 Tamanho de fonte de rodapé: 10 
 Tamanho de fonte para citações longas: 10 
 Numeração das páginas: deve constar no canto superior da folha. 
 Espaçamento geral da folha (entrelinhas): 1,5 
 
 
 
 
 
TEORIAS E VIVÊNCIAS DE METODOLOGIAS ATIVAS 
 
100 
 
 
Dica 03 
Hábitos para ajudar a tirar proveito da leitura em 
seus estudos 
 
a) Dê uma olhada geral no texto antes de começar 
Você precisa dar uma olhada, mas uma boa olhada, não é apenas passar o 
olho para saber quantas páginas precisa ler, essa olhada é diferente. A ideia é 
conseguir informações que vai ajudar a saber o que esperar da leitura e vai permitir 
ler com o foco certo. Nossa dica é fazer algumas perguntas antes de começar, 
pergunte: 
 
 Se o material contém um resumo, um prefácio, notas introdutórias ou algo 
do tipo e o que elas sugerem sobre o conteúdo?

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