Buscar

Trabalho - Dor como 5º sinal vital = escala de dor

Prévia do material em texto

Tema: Dor como 5º sinal vital: escala de dor
1. Conceituar a dor
A dor convencional faz parte dum sistema de alarme do corpo. Ela nos alerta para o fato de que alguma coisa está nos machucando. Ela nos compele a solicitar ajuda quando precisamos dela. A dor nos imobiliza quando estamos feridos, de modo que possa ocorrer a cura. Pelo fato de ser a dor uma sensação íntima e pessoal, impossível conhecer com exatidão a dor do outro. Assim pela diversidade das experiências dolorosas, explica-se porque tem sido impossível, até hoje, encontrar uma definição definitiva e satisfatória da dor. A palavra dor representa uma categoria de fenômenos compreendendo uma multidão de experiências diferentes e únicas, tendo causas diversas e caracterizadas por qualidades distintas, variando segundo um certo número de critérios: someto-sensoriais, viscerais, afetivos, culturais e cognitivos. A dor possui várias intensidades, denominadas pelo próprio indivíduo. Ela pode ser ligeira, desconfortante, desolaste, horrível e atroz. Esses adjetivos servem de “marcas” para determinar a intensidade geral da dor. A dor pode ser classificada também, em termos temporais como:
2.1. Transitória: dores de curta duração na qual o dano real é quase inexistente ou reparável raramente se acompanhada de intensidade.
2.2. Aguda: caracteriza-se pela combinação de lesão tecidual, dor e ansiedade. Por lapso de tempo muito curto entre o afrontamento com a causa do ferimento e a preparação para o restabelecimento.
2.3. Crônica: subsiste depois que cessou de cumprir uma função necessária, não é mais um simples sintoma de ferimento, é doença. Conduz à debilidade e gera, muitas vezes, uma depressão profunda. É um problema médico grave, em si, que exige uma atenção insistente.
Na tentativa de entender um pouco melhor a “dor”, procuramos descrevê-la em alguns dos seus mais variados aspectos.
2. Explicar porque é importante avaliar a dor do paciente?
 Conhecer a gravidade da dor e suas causas é fundamental para o ajuste da conduta terapêutica e, consequentemente, para uma boa evolução e recuperação do quadro clínico. O desconforto físico, sintoma associado ao risco real ou possível de uma lesão no corpo, deve ser investigado e avaliado em todos os âmbitos da assistência ao paciente. Para medir a intensidade da dor, as escalas mais comuns são visual analógica, visual numérica e analgésica das faces. As duas primeiras são apresentadas visualmente para que o paciente indique o grau de sua manifestação dolorosa. A terceira é recomendada às crianças, que identificam por meio de desenhos faciais o que mais se aproxima de seu desconforto. No caso de situações em que o paciente não consegue medir a dor por estar desacordado, por exemplo, as frequências respiratória e cardíaca e a pressão arterial podem indicar alívio ou aumento do desconforto.
3. Explicar os diferentes tipos de dores apresentadas pelo paciente
Podemos classificar as dores como:
3.1. Aguda: Manifesta-se por um período de tempo curto, e é facilmente identificada. Funciona para o corpo como um sinal de alerta para inflamações, lesões, doenças, como cólicas menstruais e extração de dentes.
3.2. Crônica: Manifesta-se por um período de tempo muito longo, e pode debilitar, exigindo maior atenção por parte de quem a está sentindo. Artrite, gota, câncer são exemplos de doenças que causam esse tipo de dor.
3.3. Dor Nociceptiva: Compreende dor somática e visceral e ocorre diretamente por estimulação química ou física de terminações nervosas normais é resultado de danos teciduais mais comuns e frequentes nas situações inflamatórias, traumáticas e invasivas, ou isquêmicas.
3.4. Dor Neuropática: Resulta de alguma injúria a um nervo ou de função nervosa anormal em qualquer ponto ao longo das linhas de transmissão neuronal, dos tecidos mais periféricos ao SNC.
3.5. Dor Psicogênica: Para a ocorrência da dor psicogênica, nenhum mecanismo nociceptivo ou neuropático pode ser identificado. Além disso, há sintomas psicológicos suficientes para estabelecer critérios de distúrbio doloroso somatóforme, depressão, ou outro diagnóstico da classificação DSMV, comumente associados com queixas de dor.
3.6. Dor simpaticomimética: diferenciada pelo relato de irradiação arterial normalmente necessitando de diagnóstico diferencial por bloqueio anestésico.
3.7. Cutâneas: Localizadas e de curta duração, como queimaduras de primeiro grau e cortes superficiais.
3.8. Somática: Tem origem em ligamentos, ossos, tendões. Essas regiões não possuem muitos nociceptores, o que gera uma dor mal localizada e de longa duração. Por exemplo: braço quebrado, torção no tornozelo.
3.9. Visceral: Localizada em órgãos e cavidades internas do corpo, e que possuem poucos nociceptores. Sensação intensa de dor, mas difícil de localizar. Muitas vezes o paciente sente dores em regiões totalmente diferentes do verdadeiro local da lesão. No ataque cardíaco a pessoa pode sentir dores nos ombros, estômago, braços, por exemplo.
4. Apresentar a escala de avaliação de dor, interpretando as graduações apresentadas
O primeiro passo para o tratamento da dor é fazer uma avaliação minuciosa. Para medir a intensidade da dor que o paciente sente, há escalas específicas. As mais utilizadas são a Escala Visual Analógica (EVA) e a Escala Visual Numérica (EVN).
4.1. Escala Visual Analógica (EVA): 
Ausência de dor = face alegre,
Dor leve = face séria,
Dor moderada = face pouco triste,
Dor forte = face bem triste,
Dor insuportável = face de choro.
4.2. Escala Visual Numérica (EVN):
0 = ausência de dor,
1 a 3 = dor leve,
4 a 6 = dor moderada,
7 a 9 = dor forte,
10 = dor insuportável.
5. Referência:
http://labs.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1_a_dor(I)/cap2_conceito.htm
https://agazetadovale.com.br/2017/02/20/importancia-da-avaliacao-da-dor/
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/tipos-de-dor/7668/902/&ved=2ahUKEwiCzIuNxdzoAhWPY98KHS9uCNcQFjAGegQIAhAB&usg=AOvVaw2JZ7SCXrD6xqB3I3_N3-9X
https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/biologia/dor.htm

Continue navegando