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Relatório Telhas Cerâmicas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CAMPUS DO SERTÃO 
 
 
BRUNA GOMES SOUZA 
DEIVIDSON SÀ FERNANDES DE SOUZA 
JAILTON DA SILVA SOBREIRA 
MARIA LUANA CORREIA GOMES 
REBECA MARIA PERGENTINO DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE MATERIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
DELMIRO GOUVEIA-AL 
2016 
2 
 
BRUNA GOMES SOUZA 
DEIVIDSON SÀ FERNANDES DE SOUZA 
JAILTON DA SILVA SOBREIRA 
MARIA LUANA CORREIA GOMES 
REBECA MARIA PERGENTINO DO NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
LABORATÓRIO DE MATERIAIS: 
TESTES COM TELHAS CERÂMICAS / NBR (15310:2009) 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Laboratório de Materiais, como requisito 
parcial obrigatório para a aprovação. 
 Orientador: Alexandre Nascimento de Lima 
 
 
 
 
 
 
 
DELMIRO GOUVEIA-AL 
2016 
3 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4 
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA............................................................................................................5 
OBJETIVOS.............................................................................................................................................6 
MATERIAIS UTILIZADOS....................................................................................................................7 
METODOLOGIA.....................................................................................................................................8 
RESULTADOS OBTIDOS......................................................................................................................9 
CONCLUSÃO........................................................................................................................................15 
ANEXO..................................................................................................................................................16 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
No Brasil, as telhas cerâmicas e tijolos maciços são usados desde o descobrimento. 
Inicialmente as telhas eram feias com mão-de-obra escrava, e estas a moldavam com as suas 
pernas. Tal registro pode ser constatado através de antigas peças que apresentam a forma da 
estrutura óssea humana (ANICER, 2000). A telha cerâmica surgiu de forma 
independentemente em duas partes na China, por volta de 10.000 A.C. e no oriente médio 
pouco tempo depois, permitindo que até nos dias atuais elas continuem sendo levada à 
América através dos colonizadores europeus, onde foi largamente utilizada desde o século 
XVII (GRIMMER; WILLIANS, 2002). 
A tecnologia utilizada atualmente na produção de telhas e blocos cerâmicos foi 
desenvolvida nas décadas de 1950 e 1960 e apesar de incrivelmente antigo, o processo de 
fabricação sofreu poucas transformações ao longo dos anos, focando-se em dois objetivos 
muito importantes, que são: modernizar e melhorar a produtividade das empresas de cerâmica 
estrutural. Desta forma processo de certificação das empresas, produtos e serviços no setor da 
construção civil foi algo que ao se pensando no aprimoramento do processo trouxe um grande 
incentivo. Na década de 1990, portanto, iniciaram os programas de certificação. Programas 
como o Programa da Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo foram 
criados pela baixa qualidade dos conjuntos habitacionais construídos nas décadas de 70 e 80 
fez surgir, em 1996, O QUALIHAB - que foi instituído para garantir qualidade e durabilidade 
na habitação popular, até então incompatíveis com os financiamentos concedidos pelos órgãos 
governamentais (CDHU, 2002). Este modelo desenvolvido inicialmente em São Paulo foi 
ampliado ao resto do país, sendo adotado por outros Estados, com algumas adaptações em 
função de características regionais, através do PBQP-H, Programa Brasileiro de Qualidade e 
Produtividade no Habitat. 
 Desta forma é visível a importância da comprovação de um processo de qualidade e 
para isso, foram criadas certas normas. Com isso, as construtoras certificadas são obrigadas a 
usar somente produtos com selo de conformidade entre outros. Serão mostrados os requisitos 
necessários para a certificação do produto cerâmico e mostrado as formas de implementação 
do Sistema de Gestão da Qualidade numa empresa fabricante de blocos e/ou telhas cerâmicas 
assim como, ao usar um lote de exemplo serão expostos os padrões. 
5 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Existem diferentes modelos de telhas cerâmicas que variam de acordo com a região. 
Os telhados cerâmicos são amplamente utilizados, pois proporcionam conforto térmico e 
beleza a casa, a mais conhecida no Brasil é popularmente conhecida por “telhas coloniais”, 
objeto deste ensaio laboratorial. 
Para atestar sua qualidade é necessário seguir uma série de ensaios pré-definidos pela 
ABNT NBR 15310. Segundo a norma NBR 15310/2005, as telhas cerâmicas devem ser 
fabricadas com argila conformada, por prensagem ou extrusão, e queimadas de forma a 
permitir que o produto final atenda às condições determinadas por esta Norma. 
De acordo com a norma NBR 15310 as telhas devem passar por inspeção visual para 
verificar se as telhas apresentam ocorrências como: esfoliações, quebras, lascados e rebarbas 
que não prejudiquem o seu desempenho; igualmente, são admissíveis eventuais riscos, 
escoriações e raspagens causadas por atrito feitas nas telhas durante sua fabricação, 
embalagem, manutenção ou transporte. 
Além da inspeção visual, veremos no decorrer deste relatório outras características 
importantes que as telhas devem possuir para atestar sua qualidade, e garantir que o 
consumidor esteja adquirindo um produto que vai cumprir com a sua finalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
OBJETIVOS 
 
Através dos ensaios de telhas cerâmicas iremos avaliar uma amostra de telhas de um 
determinado lote, com o objetivo de determinar suas características geométricas, físicas e 
mecânicas. Esta avaliação das características é essencial para garantirmos a qualidade dos 
mesmos. Para isso, elas deverão estar em conformidade, seguindo as especificações exigidas 
pela NBR 15310/09 da ABNT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
MATERIAS UTILIZADOS 
 
 
 Telhas Cerâmicas 
 Réguas de 30 cm 
 Paquímetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
METODOLOGIA 
 
Inicialmente, separamos, enumeramos e ordenamos todas as telhas, para que possam 
ser facilmente identificadas, para que não haja erros na anotação de cada ensaio. Após cada 
ensaio preenchemos uma tabela indicando a situação de cada telha. Para as telhas que 
atenderam as exigências da norma NBR 15310, classificamos estes como unidades 
conformes. Os que não atenderam as exigências, classificamos como não conformes. 
Foram feitos os seguintes testes: 
 Identificação; 
 Características Visuais; 
 Sonoridade; 
 Planaridade; 
 Características Dimensionais; 
 Rendimento Médio; 
 Massa seca e Índice de absorção; 
 Carga de Ruptura à Flexão em três pontos; 
 
 
 
 
 
9 
 
RESULTADOS OBTIDOS 
 
 Identificação 
 
Para o ensaio de identificação: Observamos se as inscrições marcadas nas telhas se 
estão legíveis, se estão corretas e se seguem a norma anteriormente descrita. 
 
 Características Visuais 
 
10 
 
Para o ensaio de características visuais: Observamos se as telhas estão em bom estado 
de conservação, não apresentando quebras, trincas nem defeitos de queima que possam 
comprometer sua estrutura. 
 
 Sonoridade 
 
Para ensaio de Sonoridade: Segurando a telha em sua extremidade mais larga, 
pegamos um objeto metálico qualquer e batemos na telha do lado oposto. O som produzido 
nessa batida deverá ser de um caráter metálico, se caso nãofor, a telha não estará em 
conformidade. 
 
 Planaridade 
 
11 
 
Para ensaio de Planaridade: Colocando a telha com a concavidade para baixo sobre 
uma superfície plana, verificamos com uma trena que sua Planaridade não ultrapasse 5mm. 
 
 Características Dimensionais 
 
Para ensaio de Características Dimensionais: Neste ensaio foi verificado se as 
dimensões de 6 telhas, largura (L), comprimento (C), posição do pino (LP), altura do pino 
(HP), estavam de acordo com a exigência da norma. Na tabela é possível ver os valores 
obtidos para essas medições. Para realização das medidas foram utilizados os critérios 
estabelecidos na norma NBR 15310. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 Rendimento Médio 
 
Para ensaio de Rendimento Médio: Foram posicionadas 14 telhas a fim de simular 
uma coberta para poder calcular o rendimento médio daquele lote de telhas, para tal medimos 
o comprimento e as larguras médias com as telhas sobrepostas, uma camada em relação à 
outra. Com isso calculamos a área média e o rendimento médio. A área útil (Au) é obtida pelo 
produto da largura útil média (Lu,m) e comprimento útil médio (Cu,m), obtendo-se o 
rendimento médio (Rm). 
 
8 RENDIMENTO MÉDIO 
CONFIGURAÇÃO COMPRIMENTO ÚTIL (m) 
LARGURA 
ÚTIL (m) 
1 0,44 0,16 
2 0,44 0,165 
3 0,41 0,16 
4 0,42 0,175 
5 0,415 0,175 
Média 0,425 0,167 
Área Média (m²) 0,07 
Rendimento Médio (T/m²) 28 
 
 
 
 
13 
 
 Massa seca e Índice de Absorção 
 
Para ensaio de Massa seca e índice de Absorção: Para essa etapa, são necessários 
apenas 6 telhas cerâmicas. Em massa seca, apresentamos seu peso (massa), onde a telha está 
seca. Massa úmida será seu peso após ser umedecida na água. 
Seguindo a norma, todas as telhas estudadas estão com Índices de absorção dentro do 
padrão. 
𝐴𝐴% =
𝑚𝑢 −𝑚𝑠
ms
100 
A massa da telha seca não deve ser superior a 6% do valor declarado no projeto do 
modelo da telha. O limite máximo admissível da absorção de água é 20 %. 
Lote de telhas apresentado com índices dentro do padrão estabelecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 Carga de ruptura à flexão em três pontos 
 
Para ensaio de Carga de ruptura: A determinação da carga de ruptura à flexão simples 
(flexão a três pontos ou ensaio dos três cutelos) tem por finalidade simular situações genéricas 
no transporte, no uso, na construção e manutenção das telhas. 
Segundo a norma a quantidade de carga que deveria suportar uma telha do tipo testado 
seria de 100 kg e ao se testar, com apenas 90 kg a telha se rompeu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
CONCLUSÃO 
 
De acordo com os resultados obtidos o lote de telhas cerâmicas foi rejeitado por não 
apresentar níveis de segurança e qualidade em conformidade com a norma NBR 15310, o lote 
foi reprovado por não passar em alguns ensaios realizados. Mostrando análise de forma mais 
minuciosa (fase por fase), nota-se quem na análise 1 (identificação) nenhuma das 6 unidades 
estão conforme, na análise 2 (características visuais), apenas 1 unidade se encontra não 
conforme, na analise 3 (sonoridade), todas as unidades se encontram em situação conforme 
segundo a norma, na análise 5 (planaridade) apenas 1 unidade está conforme, na análise 7 
(características dimensionais) nenhuma das unidades está conforme, na análise 8 (rendimento 
médio) nenhuma das unidades estão conforme , na análise 9 (massa seca e índice de absorção) 
todas as unidades se encontram em conforme e na análise 10 (carga de ruptura à flexão em 
três pontos) foi observado que a telha não suportou uma carga de 90 (kgf), desse modo não se 
encontra em conforme. Diante do exposto, o Inmetro convocará as partes interessadas, 
laboratórios, institutos de pesquisa, ABNT, organismos de defesa dos consumidores, 
fabricantes, para que se reúnam e definam as medidas de melhoria que possam ser adotadas 
visando a melhoria da qualidade do setor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
ANEXOS 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
18 
 
 
19 
 
 
 
 
20 
 
 
 
21 
 
22 
 
 
23 
 
 
 
24 
 
25 
 
26 
 
27 
 
28 
 
29 
 
30 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15310: Componentes 
cerâmicos — Telhas — Terminologia, requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 
2005. 
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE TELHAS. Disponível em: 
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/86480/191985.pdf Acessado em: 25 
de Agosto de 2016. 
INMETRO. Disponível em: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/tijolo.asp#geral 
Acessado em: 25 de Agosto de 2016. 
Telhas. Disponível em: http://www.anicer.com.br/arquivos/telhas/NSG%20-%20REV4%20-
%2002_101_01_006_v6-total-19-11-2004.pdf Acessado em: 25 de Agosto de 2016. 
 
 
 
 
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/86480/191985.pdf
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/tijolo.asp#geral
http://www.anicer.com.br/arquivos/telhas/NSG%20-%20REV4%20-%2002_101_01_006_v6-total-19-11-2004.pdf
http://www.anicer.com.br/arquivos/telhas/NSG%20-%20REV4%20-%2002_101_01_006_v6-total-19-11-2004.pdf

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