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auxiliar de biblioteca

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Auxiliar de Biblioteca 
Curso Online 
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PARTE 01
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Auxiliar de Biblioteca 
O Auxiliar de Biblioteca é o profissional 
responsável por executar atividades auxiliares 
especializadas e administrativas relacionadas à 
rotina de bibliotecas.
Um Auxiliar de Biblioteca atua no tratamento, 
recuperação e disseminação da informação em 
ambientes físicos ou virtuais.
Este curso visa capacitar esse tipo de 
profissional de modo eficiente. 
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Introdução 
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• O Auxiliar de Biblioteca é o profissional 
responsável por executar atividades 
auxiliares especializadas e administrativas 
relacionadas à rotina de bibliotecas.
Um Auxiliar de Biblioteca atua no 
tratamento, recuperação e disseminação da 
informação em ambientes físicos ou virtuais.
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• Está sob as responsabilidades de um Auxiliar 
de Biblioteca auxiliar as atividades 
especializadas e administrativas relacionadas 
à rotina de bibliotecas ou centros de 
documentação e informação, quer no 
atendimento ao usuário, colaborar no 
controle e na conservação de documentos e 
equipamentos. 
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• Fazer a aquisição, catalogação e classificação 
de materiais bibliográficos e documentais, 
auxiliar no gerenciamento de bibliotecas, 
fazendo a manutenção e conservação 
preventiva do acervo, adquirindo um bom 
atendimento aos usuários reais e virtuais.
Para que o profissional tenha um bom 
desempenho como Auxiliar de Biblioteca é 
essencial ser organizado e estar sempre 
atualizado.
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• Principais Funções e Responsabilidades:
✓ Serviços auxiliares de aquisição;
✓ Serviços auxiliares de processamento
técnico;
✓ Serviços auxiliares de preparação e 
conservação do material bibliográfico e não 
bibliográfico;
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• Conservação do material bibliográfico e não 
bibliográfico;
✓ Serviços auxiliares de atendimento ao 
público;
✓ Outras tarefas: manter arquivo e cadastro, 
operar equipamentos audiovisuais e 
reprográficos, serviços de digitação, 
datilografia etc.
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• Mercado de trabalho para o Auxiliar de 
Biblioteca
• O mercado de trabalho para os profissionais do 
ramo bibliotecário é bastante diversificado. Há 
possibilidade de atuação em bibliotecas e centros 
de documentação diversos, tanto de instituições 
públicas como privadas, em editoras e livrarias, 
em provedores de internet e em diferentes bancos 
de dados.
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• Muitos profissionais da área revelam a 
carência de auxiliares de biblioteca 
devidamente qualificados para o mercado de 
trabalho, e, por vezes, as funções que 
poderiam ser realizadas por auxiliares ficam a 
cargo do bibliotecário, como fazer o registro 
de materiais bibliográficos e não 
bibliográficos, dar baixa na saída de materiais 
do acervo, conferir materiais adquiridos e 
cuidar do arquivamento das faturas de 
compra de publicações, por exemplo.
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• Diferença entre Auxiliar de biblioteca 
e Bibliotecário
• Ao contrário do que muitos profissionais com 
bacharelado possam temer, o auxiliar de 
biblioteca não substitui nem oferece ameaça 
aos bibliotecários graduados com nível 
superior. Muito pelo contrário: o auxiliar de 
biblioteca vem para colaborar com a melhoria 
de toda a categoria bibliotecária
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Noções de Atendimento ao Público
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• Atender: Acolher com atenção, ouvir atentamente; 
Tomar em consideração, deferir; Atentar, ter a 
atenção despertada para; Receber.
• Por isso, atendimento é acolher, receber, ouvir o 
cliente, de forma com que seus desejos sejam 
resolvidos. O cliente quando busca por um 
atendimento, ele quer encontrar soluções.
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• Atendimento, então, é dispor de todos os 
recursos que se fizerem necessários, para 
atender ao desejo e necessidade do cliente.
• O comprometimento e profissionalismo são 
importantes para um bom atendimento.
• Outro ponto importante a ser dito sobre 
atendimento é: Ao atender um cliente, o 
atendente representa a empresa. 
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• Para o cliente, a empresa toda se projeta na 
pessoa que está fazendo o atendimento, ou 
seja, o atendente tem a responsabilidade de 
ser o porta-voz da empresa. Por isso, além de 
um trabalho minucioso, o de atendimento, 
ele deve ser responsável, sério e profissional.
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• A sensação que o cliente precisa ter quando 
está sendo atendido, é que ele é fundamental 
para o desenvolvimento da empresa. E o que 
quer que ele necessite, por menor que seja, é 
importante também.
• Para isso, os primeiros passos para se fazer 
um bom atendimento, é saber ouvir e 
compreender o cliente. É trata-lo com 
respeito.
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• A educação é o carro chefe nesse processo. 
Ser educado, gentil, pedir desculpas, 
agradecer, ter um tom de voz agradável e ter 
uma postura receptiva, sã quesitos 
impreteríveis.
• Dispor de tudo o que está fazendo e ter 
atenção e tempo apenas para atendê-lo. Pois, 
não se deve esquecer, que quando um cliente 
necessita de um atendimento, não existe 
nada mais importante que ele.
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• Atualmente, mais importante do que se ter 
um cliente, é o relacionamento que se cria 
com ele. E isso, é alcançado através do 
atendimento.
• Os clientes quando procuram um 
atendimento eles possuem expectativas. Por 
isso, o ideal para construir um 
relacionamento duradouro, não é apenas 
atender as expectativas, e sim, superá-las.
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• O responsável pelo primeiro atendimento 
representa a primeira impressão da empresa, que 
o cliente irá formar, como a imagem da empresa 
como um todo.
• E por isso, a apresentação inicial de quem faz o 
atendimento deve transmitir confiabilidade, 
segurança, técnica e ter uma apresentação ímpar.
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• É fundamental que a roupa esteja limpa e 
adequada ao ambiente de trabalho. Se a 
empresa adotar uniforme, é indispensável 
que o use sempre, e que o apresente sempre 
de forma impecável. Unhas e cabelos limpos 
e hálito agradável também compreendem os 
elementos que constituem a imagem que o 
cliente irá fazer da empresa, através do 
atendente.
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• A satisfação do atendimento começa a ser 
formado na apresentação.
• Assim, a saudação inicial deve ser firme, 
profissional, clara e de forma que transmita 
compromisso, interesse e prontidão.
• O tom de voz deve ser sempre agradável, e 
em bom tom.
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• Há várias regras a serem seguidas para a 
apresentação inicial para um Atendimento 
com Qualidade. O que dizer antes? O nome, 
nome da empresa, Bom Dia, Boa Tarde, Boa 
Noite? Pois não? Posso ajudá-lo?
• A sequência não importa. O que deve ser 
pensado na hora, é que essas frases 
realmente devem ser ditas de forma positiva 
e que tenham significado.
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• Os clientes não aguentam mais atendimentos 
com apresentações mecânicas.
• O que eles querem sentir na apresentação é 
receptividade e personalização.
• Por isso, saudar com Bom Dia, Boa Tarde, ou, 
Boa Noite; é ótimo! Mas, isso deve ser dito, 
desejando mesmo que o cliente tenha tudo 
isso.
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• Dizer o nome, também é importante. Mas, 
isso pode ser dito de uma forma melhor 
como, perguntar o nome do cliente primeiro, 
e depois o atendente diz o seu. Exemplo: 
Qual seu nome, por favor? Maria, eu sou a 
Madalena, hoje posso ajuda-la em quê?
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• O profissionalismo na apresentação se 
tornou fator chave para o atendimento. 
Excesso de intimidade na apresentação é 
repudiável.
• O cliente não está procurando amigos de 
infância. E sim, soluções aos seus problemas.
• Assim, os nomes que caracterizam intimidade 
devem ser abolidos do atendimento. 
Tampouco, os nomes e adjetivos no 
diminutivo.
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• Outro fator que decepciona e enfurece os 
clientes, é a demora no atendimento. 
Principalmente quando ele observa que o 
atendente está conversando assuntos 
particulares, ou, fazendo ações quesão 
particulares e não condizem com seu 
trabalho.
• A instantaneidade na apresentação do 
atendimento configura seriedade e transmite 
confiança ao cliente.
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• Portanto, o atendente deve tratar a 
apresentação no atendimento como ponto 
inicial, de sucesso, para um bom 
relacionamento com o cliente.
• Ser ágil, sim. Mas, a qualidade não pode ser 
deixada de lado.
• Pois de nada adianta fazer rápido, se terá que 
ser feito novamente.
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• O atendente precisa compreender que o 
cliente está ali para ser atendido. Por isso, 
não deve perder tempo com assuntos ou 
ações que desviem do pretendido.
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• Há alguns pontos que levam a um atendimento 
eficiente, como por exemplo:
• - Todos fazem parte do atendimento. Saber o que 
todos da empresa fazem evita que o cliente tenha 
que repetir mais de uma vez o que deseja, e que 
fique esperando mais tempo que o necessário.
• - Cativar o cliente, sem se prolongar muito, mostra 
eficiência e profissionalismo.
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• - Respeitar o tempo e espaço das pessoas é 
fundamental ao cliente. Se ele precisa de um 
tempo a mais para elaborar e processar o 
que está sendo feito, dê esse tempo à ele, 
auxiliando-o com informações e questões 
que o leve ao processo de compreensão.
• - Ser positivo e otimista, e ao mesmo tempo 
ágil, fará com que o cliente tenha a mesma 
conduta.
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• - Saber identificar os gestos e as reações das 
pessoas, de forma a não se tornar 
desagradável ou inconveniente, facilita no 
atendimento.
• - Ter capacidade de ouvir o que falam, 
procurando interpretar o que dizem e o que 
deixaram de dizer, exercitando o “ouvir com a 
inteligência e não só com o ouvido”.
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• - Interpretar cada cliente, procurando 
identificar a real importância de cada “fala” e 
os valores do que foi dito. Saber falar a 
linguagem de cada cliente procurando 
identificar o que é especial, importante e ou 
essencial em cada solicitação, procurando 
ajuda-lo a conseguir o que deseja, otimiza o 
processo.
• - O atendente deve saber que fazer um 
atendimento eficiente é ser breve sem tornar-
se desagradável.
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• - Ter ética em todos os níveis de atendimento 
faz com que o cliente não tenha dúvida sobre 
a organização. E assim, não desperdice 
tempo fazendo questionamentos sobre a 
conduta da empresa.
• - O atendente deve saber que sempre há uma 
solução para tudo e para todos, buscando 
sempre os entendimentos e os acordos em 
todas as situações, por mais difíceis que elas 
se apresentem.
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• - O atendente deve saber utilizar a 
comunicação e as informações.
• - O todo é composto de partes, e para os 
clientes “as ações sempre falaram mais alto 
que as palavras”.
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• - Em todos os níveis de atendimento será 
inevitável deparar-se com clientes ofensivos e 
agressivos. Para tanto, o atendente deve ter 
tolerância para acalmar o cliente e mostrar 
que ele está ali para auxiliá-lo e resolver o 
problema.
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• A Evitar…
• Mesmo após o atendimento, os comentários 
devem ser evitados. O atendente deve adotar
uma postura ética, lembrando que todas as 
informações sobre aquele atendimento, 
requer sigilo total. Pois, os dados e 
informações passadas são secretos e 
confidenciais.
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• Outra atitude que deve ser evitada são 
comentários sobre o atendimento, fora da 
Empresa, como: com familiares e amigos. O 
atendente deve lembrar-se que o que foi tratado 
naquele instante, não deve ser comentado, nem 
dentro, muito menos fora da organização.
• A ética do sigilo das informações dos clientes 
abrange tanto dentro, quanto fora da Instituição. E 
ainda, contempla também, antes, durante e 
depois do atendimento.
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• O atendente deve ser prudente, ter 
discernimento e sensatez quando fornece 
uma informação ao cliente. É necessário 
manter-se reservado sobre o que o cliente 
lhe diz. Assim, estará transmitindo confiança 
e seriedade no trabalho desenvolvido.
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• A postura do atendente deve ser proativa, 
passando confiança e credibilidade. Sendo ao 
mesmo tempo profissional e possuindo 
simpatia. Ser comprometido e ter bom senso, 
atendendo de forma gentil e educada. 
Sorrindo e tendo iniciativa, utilizando um tom 
de voz que apenas o cliente escute, e não 
todos que estão no local e ouvindo 
atentamente, são condutas essenciais para o 
atendente.
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Breve História do Livro 
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• A história do livro compreende uma série 
de inovações realizadas por diversos povos 
no intuito de gravar o conhecimento e passá-
lo de geração em geração. O mundo não 
seria o mesmo se os povos não pudessem 
conhecer as ideias de seus antepassados. Um 
bom exemplo é a filosofia, que até hoje é 
calcada nas letras escritas por filósofos da 
antiga Grécia e Alemanha do século XIX e XX.
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• Durante a antiguidade, a primeira forma 
encontrada para gravar o conhecimento foi 
escrevendo-o em pedra ou tábuas de argila. 
Após algum tempo, surgiram os khartés, que 
eram cilindros de folhas de papiro fáceis de 
transportar. A inovação seguinte foi 
o pergaminho, que em pouco tempo 
substituiu o papiro. O pergaminho era feito 
com peles de animais (ovelha, cordeiro, 
carneiro, cabra) e nele era possível escrever 
com maior facilidade.
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• Uma de suas vantagens em relação aos 
outros suportes para escrita era sua 
durabilidade. A origem do pergaminho 
remete à cidade grega de Pérgamo, onde foi 
inventado e levou o nome de seu local de 
origem. Outra alteração desta época foi o fim 
do “volumen”, que era um rolo, pelo códex, 
que apresentava páginas compiladas.
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• O surgimento do códex deu-se na Grécia 
como uma forma de codificação das leis. 
Após algum tempo, foi melhorado pelos 
romanos. Também chamada de códice, esta 
nova forma de apresentação das informações 
fez com que o livro começasse a ser visto 
com um objeto, uma obra. Além disso, 
diversos estudiosos apontam o códice como 
peça fundamental na distribuição da 
informação.
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• extrema importância para a difusão dos livros 
como objetos e como sinônimos de 
conhecimento: a impressão. No início, a 
impressão era feita da seguinte forma: o 
conteúdo de cada página era gravado em 
blocos de madeira, que após serem 
mergulhados na tinta, eram colocados sobre 
o papel, produzindo várias cópias.
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• Já no final da Idade Média, outra invenção foi 
de Muito se fala sobre a importância de 
Johannes Gutenberg para na história do livro. 
Realmente, ele foi fundamental para a 
difusão da leitura no mundo, mas a invenção 
da máquina impressora de tipos móveis já 
havia ocorrido na China por Pi Sheng e, 
segundo alguns historiadores, a "prensa" já 
existia em outras partes do mundo.
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• O mérito de Gutenberg foi a criação de um 
processo de impressão em série, fazendo com que 
novos livros surgissem com mais rapidez. Na 
verdade, ele inovou o processo, criou tipos, 
procurou as pessoas influentes para a difusão de 
suas ideias e deu início à revolução cultural 
moderna. Além de Sheng e Gutenberg, outra 
figura importante para a história do livro foi o 
italiano Aldus Manutius, que modernizou o projeto 
tipográfico, hoje conhecido como design editorial.
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Breve História das Bibliotecas 
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• As primeiras bibliotecas eram coleções de 
documentos oficiais, ou registros. No século 
VII a.C., a biblioteca da Nínive, 
na Mesopotâmia, continha mais de 25 mil 
tábuas de argila. A biblioteca mais famosa da 
Antiguidade ficava na cidade de Alexandria, 
no Egito.
• Durante a Idade Média (de 500 a 1500 d.C. 
aproximadamente), os monges europeus 
copiavam os livros à mão.
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• Esses livros eram tão valiosos que às vezes 
ficavam presos por correntes às estantes. As 
bibliotecas cresceram rapidamente depois 
que os livros impressos surgiramno final do 
século XV.
• A Biblioteca do Congresso foi fundada em 
1800, em Washington, nos Estados Unidos. 
Hoje em dia ela funciona como biblioteca 
nacional daquele país e é a maior do mundo.
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• As bibliotecas no Brasil
• Em 1808, a corte portuguesa transferiu-se para o 
Brasil e trouxe com ela o acervo da Biblioteca Real 
portuguesa. Os livros vieram de navio.
• Antes dessa data, era proibido imprimir livros e 
jornais no Brasil, por isso não havia muitas 
bibliotecas. Os livros tinham que ser impressos 
em Portugal, após aprovação da censura, e depois 
eram enviados para cá.
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• O acervo da Biblioteca Real portuguesa deu 
origem à Biblioteca Nacional do Brasil. Ela fica 
no Rio de Janeiro e hoje tem mais de 10 
milhões de itens. Além de guardar um 
exemplar de cada livro publicado no país, ela 
contém muitos livros raros, como um 
exemplar da Bíblia produzida por Gutenberg, 
inventor da impressão com tipos móveis no 
século XV.
60
• A Biblioteca Nacional também é responsável 
pela promoção e divulgação de autores e 
livros brasileiros no exterior, além de 
coordenar diversas atividades relacionadas 
ao livro, como o Sistema Nacional de 
Bibliotecas Públicas.
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História da Biblioteca Nacional do Brasil
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• O início do itinerário da Real Biblioteca no 
Brasil está ligado a um dos mais decisivos 
momentos da história do país: a transferência 
da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe 
Regente, de toda a família real e da corte 
portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da 
invasão de Portugal pelas forças de Napoleão 
Bonaparte, em 1808.
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• O acervo trazido para o Brasil, de sessenta 
mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, 
estampas, moedas e medalhas, foi 
inicialmente acomodado numa das salas do 
Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na Rua 
Direita, hoje Rua Primeiro de Março.
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• A 29 de outubro de 1810, decreto do Príncipe 
Regente determina que no lugar que serviu 
de catacumba aos religiosos do Carmo se 
erija e acomode a Real Biblioteca e 
instrumentos de física e matemática, 
fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a 
despesa conducente ao arranjo e 
manutenção do referido estabelecimento. A 
data de 29 de outubro de 1810 é considerada 
oficialmente como a da fundação da Real 
Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada 
ao público em 1814.
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• Quando, em 1821, a Família Real regressou a 
Portugal, D. João VI levou de volta grande 
parte dos manuscritos do acervo. Depois da 
proclamação da independência, a aquisição 
da Biblioteca Real pelo Brasil foi regulada 
mediante a Convenção Adicional ao Tratado 
de Paz e Amizade celebrado entre o Brasil e 
Portugal, em 29 de agosto de 1825.
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• Administrativamente a Biblioteca Nacional 
esteve subordinada ao antigo Ministério do 
Interior e Justiça, depois ao Ministério da 
Educação e Saúde. Com a criação do 
Ministério da Saúde, ela passou integrar o 
Ministério da Educação e Cultura. Em 1981, o 
órgão passou à administração indireta, 
fazendo parte da Fundação Nacional Pró-
Memória, até o ano de 1984, quando, junto 
com o Instituto Nacional do Livro, passou a 
constituir a Fundação Nacional Pró-Leitura.
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• Em 1990 a Biblioteca Nacional, com sua 
biblioteca subordinada, a Euclides da Cunha, 
do Rio de Janeiro, e o Instituto Nacional do 
Livro, com sua Biblioteca Demonstrativa, de 
Brasília, passaram a constituir a Fundação 
Biblioteca Nacional (FBN).
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• A partir de 2004, através do seu atual 
estatuto, Decreto n. 5.038 de 7 de abril de 
2004, é composta por um Presidente, 
nomeado pelo presidente da República, um 
diretor executivo, e seis Diretores à frente de 
dois centros: Centro de Processos Técnicos e 
Centro de Referência e Difusão e quatro 
Coordenadorias-gerais: de Planejamento e 
Administração, Pesquisa e Editoração, Livro e 
Leitura e Sistema Nacional de Bibliotecas 
Públicas.
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• A FBN possui ainda um Escritório de Direitos 
Autorais para registro e averbação de direitos 
de autor e também é a Agência Nacional do 
ISBN (International Standard Book Number). 
Como tal, ela coordena e incentiva o uso do 
sistema internacional de numeração de livros 
e atribui códigos às editoras e às publicações 
nacionais para efeito de divulgação e 
comercialização.
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• A Fundação Biblioteca Nacional é a única 
beneficiária da Lei 10.994 de 14 de dezembro 
de 2004, que dispõe sobre a remessa de 
obras à Biblioteca Nacional. O principal 
objetivo da lei do Depósito Legal é assegurar 
o registro e a guarda da produção intelectual 
nacional, além de possibilitar o controle, a 
elaboração e a divulgação da Bibliografia 
Brasileira corrente, bem como a defesa e a 
preservação da língua e da cultura nacionais.
72
• Hoje, para efeito de Depósito Legal, entende-
se por publicação toda obra registrada, em 
qualquer suporte físico, destinada à venda ou 
distribuição gratuita.
• É através do cumprimento da lei do Depósito 
Legal, que a Biblioteca Nacional, ao receber 
um exemplar do que se publica no Brasil, vai-
se tornando a guardiã da memória gráfica 
brasileira.
73
• A lei do Depósito Legal é o mais poderoso 
auxiliar da Biblioteca Nacional no 
cumprimento de sua finalidade de 
proporcionar a informação cultural nas 
diferentes áreas do conhecimento humano 
com base na produção intelectual brasileira e 
nas obras mais significativas da cultura 
estrangeira, que constituem o sempre 
crescente acervo bibliográfico e 
hemerográfico, cujo conjunto lhe cumpre 
preservar.
74
• Sob o novo estatuto de Fundação, a 
Biblioteca Nacional ampliou seu campo de 
atuação, passando a coordenar as estratégias 
fundamentais para o entrelaçamento de três 
dos mais importantes alicerces da cultura 
brasileira: biblioteca, livro e leitura. Assim a 
instituição coordena o Sistema Nacional de 
Bibliotecas Públicas e a política de incentivo à 
leitura através do Proler.
75
• Para garantir a manutenção de seu acervo, a 
FBN possui laboratórios de restauração e 
conservação de papel, estando apta a 
restaurar, dentro das mais modernas 
técnicas, qualquer peça do acervo que 
precisar desse serviço. Possui também oficina 
de encadernação e centro de microfilmagem, 
fotografia e digitalização.
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• Nessa área de conservação de acervo, a 
Biblioteca Nacional desenvolve dois planos: O 
Plano Nacional de Microfilmagem de 
Periódicos Brasileiros, com uma rede de 
núcleos estaduais de microfilmagem com 
vistas à preservação de toda produção 
jornalística do país e o Plano Nacional de 
Restauração de Obras Raras, cujo objetivo é 
identificar e recuperar obras raras existentes, 
não só na Biblioteca Nacional, como em 
outras bibliotecas e acervos bibliográficos do 
país.
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• Com vistas a consolidar a inserção da 
Fundação Biblioteca Nacional na sociedade 
da informação, foi lançado o Portal 
Institucional (www.bn.br), permitindo o 
acesso aos Catálogos em linha.
78
• Em 2006 foi criada a Biblioteca Nacional 
Digital concebida de forma ampla como um 
ambiente onde estão integradas todas as 
coleções digitalizadas colocando a Fundação 
Biblioteca Nacional na vanguarda das 
bibliotecas da América Latina e igualando-a 
às maiores bibliotecas do mundo no processo 
de digitalização de acervos e acesso às obras 
e aos serviços, via Internet.
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