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AULA 08 EMP II ALUNOS APLICADO

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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II 
Aula 8 
 
 
 
 
Professora Maria Lucia Azevedo Viana Dória 
 
Email: advmalus@yahoo.com.br 
Aula 08 
 
Espécies de Contratos Empresariais: Contratos 
Bancários 
 
1. Contrato de Depósito Bancário 
2. Contrato de Mútuo Bancário 
3. Contrato de Desconto Bancário 
4. Contrato de Abertura de Crédito 
5. Contratos bancários Impróprios 
5.1 Contrato de Arrendamento Mercantil (Leasing) 
5.2. Alienação Fiduciária em Garantia 
5.3. Contrato de Factoring 
Correção de exercícios 
 
 
CONTRATOS BANCÁRIOS 
INSTITUIÇÃO 
FINANCEIRA 
LEI 4.595/64 
PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇOS 
OPERAÇÕES ATIVAS - BANCO CREDOR 
CRÉDITOS 
 
OPERAÇÕES 
ATÍPICAS 
OPERAÇÕES 
TÍPICAS 
OPERAÇÕES PASSIVAS – BANCO 
DEVEDOR 
CONTRATOS BANCÁRIOS : OPERAÇÕES 
PASSIVAS (O BANCO É O DEVEDOR) 
BANCO É 
DEVEDOR 
NA OBRIGAÇÃO 
DEPÓSITO 
BANCÁRIO 
não é correntista 
APLICAÇÃO 
FINANCEIRA 
CONTA 
CORRENTE 
1. Contrato de Depósito Bancário 
 
Quando a Instituição Financeira assume na relação 
negocial o polo passivo, ela se encontra na posição de 
devedora, pois tais contratos têm a função econômica 
de captação de recursos dos quais o banco necessita 
para poder desenvolver a sua atividade bancária. Neste 
tipo de atividade podemos citar principalmente os 
Contratos de Depósito e Conta Corrente. No caso, o 
Contrato de Depósito é aquele através do qual uma 
pessoa, física ou jurídica, depositante, entrega valores 
monetários a um banco, depositário, que se obriga a 
restituí-los quando solicitado pelo depositante. Este é um 
dos contratos mais comuns, realizados pelos chamados 
bancos comerciais, sendo o cartão de débito e o 
cheque um dos instrumentos de restituição dos valores 
depositados. 
 
1.1 CONTA BANCÁRIA 
Arnaldo Rizzardo conceitua a conta corrente 
contratual como aquela avença em que 
"duas pessoas firmam a obrigação, para 
ambas as partes ou para uma delas, de 
inscrever, em contas especiais de débito e 
crédito, os valores monetários 
correspondentes às suas remessas, sem que 
se julgue uma credora ou devedora da outra, 
senão no instante do encerramento de cada 
conta. 
 
1.2 APLICAÇÃO FINANCEIRA 
A aplicação financeira, por sua vez, é o contrato pelo qual 
o depositante autoriza o banco a empregar em 
determinados investimentos (ações, títulos da dívida pública 
e outros) o dinheiro mantido em conta de depósito. O 
depositante terá direito à remuneração do valor investido, 
conforme o sucesso obtido pelo banco na utilização dos 
recursos, observadas as normas estabelecidas pelas 
autoridades monetárias. São normalmente associados aos 
fundos de investimentos. Na hipótese, não há que se falar 
em mandato ou corretagem, porque o cliente não pode 
fixar orientação ao banco quanto à melhor forma de 
empregar os seus recursos. Tal emprego será feito de acordo 
com os critérios que o próprio banco adotar, observado o 
regulamento do fundo. Cuida-se, assim, de contrato 
autônomo. 
CONTRATOS BANCÁRIOS:OPERAÇÕES ATIVAS 
BANCO É 
CREDOR 
NA OBRIGAÇÃO 
MÚTUO 
BANCÁRIO 
DESCONTO 
BANCÁRIO 
ABERTURA DE 
CRÉDITO 
CRÉDITO 
DOCUMENTÁRIO 
CONTRATO DE MÚTUO BANCÁRIO 
Contrato pelo qual o Banco empresta ao cliente quantia 
certa de dinheiro 
CONTRATO REAL 
NÃO HÁ APLICAÇÃO 
DA TAXA DE JUROS 
DO COD. CIVIL 
( Art. 406 E 593 CC ) 
FORMA INSTRUMENTO PARTICULAR, SALVO SE 
GARANTIA REAL DE HIPOTECA 
NÃO CABE 
ANTECIPAÇAO DO 
VALOR DO MÚTUO, 
SALVO CDC 
2. Contrato de Mútuo Bancário 
 
Este tipo de contrato possui peculiaridades próprias, pois o 
mútuo bancário é o contrato através do qual o banco, 
mutuante, empresta a seu cliente uma determinada 
quantia em dinheiro, cobrando juros e encargos devidos 
pelo mutuário em razão da utilização do dinheiro, objeto 
do contrato. O Contrato de Mútuo Bancário se classifica 
como um contrato, unilateral e real, pois o banco não 
assume obrigação alguma perante o cliente após a 
entrega da quantia contratada e somente se concretiza 
com a efetiva entrega do dinheiro ao cliente mutuário. As 
obrigações do mutuário, portanto são duas a partir da 
efetiva entrega do dinheiro: 1) Devolver o valor 
emprestado no prazo avençado, pagando juros, 
correção, taxas e encargos, se for o caso; 2) Amortizar a 
quantia emprestada dentro dos prazos estabelecidos no 
contrato. 
ABERTURA DE CRÉDITO 
CONTRATO PELO QUAL O BANCO PÕE CERTA QUANTIA À 
DISPOSIÇÃO DO CLIENTE, QUE PODE OU NÃO SE UTILIZAR 
DESSES RECURSOS (CHEQUE ESPECIAL) 
DESCONTO BANCÁRIO 
CONTRATO EM QUE O BANCO (DESCONTADOR) ANTECIPA AO 
CLIENTE (DESCONTÁRIO) O VALOR DE CRÉDITO DESTE CONTRA 
TERCEIRO, MESMO NÃO VENCIDO , RECEBENDO TAL CRÉDITO EM 
CESSÃO 
CRÉDITO DOCUMENTÁRIO 
CONTRATO PELO QUAL O BANCO (EMISSOR) ASSUME A 
OBRIGAÇÃO PERANTE O CLIENTE (ORDENANTE), NO 
SENTIDO DE PROCEDER PAGAMENTOS EM FAVOR DE 
TERCEIROS (BENEFICIÁRIOS) 
3. Contrato de Desconto Bancário: No desconto 
propriamente dito o banco antecipa ao cliente o valor 
do crédito deste contra terceiros. Note-se bem, o 
instrumento deste contrato tem como base os Títulos de 
Crédito, como Letras de Câmbio, Notas Promissórias, 
Duplicatas e Cheques e os demais equiparados por 
legislação específica do Direito Cambiário. Este tipo de 
contrato encontra-se regulamentado e tutelado pela 
doutrina e pelas Leis Cambiarias, ou seja, pelos princípios 
básicos do direito cambiário. Acentue-se que o instituto 
do endosso é ato indispensável à concretização do 
Desconto. No caso, se o título não for pago na data 
aprazada pelo devedor principal ou por seus 
coobrigados, o banco tem o direito de cobrar do 
cliente o crédito consignado no título que não foi 
realizado pelo terceiro devedor, protegido por toda a 
legislação cambiaria e processual. 
4. Contrato de Abertura de Crédito: Popularmente 
conhecido como “Cheque Especial”, representa o 
contratos pelo qual o banco coloca à disposição do 
seu cliente, determinada quantia a seu favor, que 
poderá ou não ser utilizada por este. Se o cliente 
utilizar este limite, será obrigado a pagar os encargos 
e juros provenientes da apropriação deste crédito. Tal 
contrato encontra-se intimamente vinculado aos 
Contratos de Conta Corrente e Depósito. O Contrato 
de Abertura de Crédito classifica-se como consensual 
e bilateral, podendo o Banco, terminado o prazo 
contratual ou por questões de conveniência quando 
não for mais do seu interesse disponibilizar o crédito 
ao seu cliente, extingui-lo, ou seja, cortar o crédito. 
CONTRATOS BANCÁRIOS IMPRÓPRIOS 
Alienação 
Fiduciária 
Factoring 
Leasing 
Alienação Fiduciária em Garantia 
(Contrato facilitador contrato meio) 
Contrato Instrumental 
para garantir 
o cumprimento 
de uma obrigação 
Credor 
Domínio 
Resolúvel 
Posse Indireta 
Mutuante/ 
Fiduciário 
Mutuário/ 
Fiduciante 
Devedor 
Depositário 
Posse 
Direta 
Alienação De Um Bem 
OBS: BENS MÓVEIS E IMÓVEIS ( Lei 9.514/97) 
Alienação Fiduciária em Garantia: 
 
É o contrato através do qual uma das partes 
denominada fiduciante, proprietária do bem, objeto do 
contrato, aliena-o em confiança (em fidúcia) para outra 
parte, denominada fiduciário, que se obriga a devolver 
a propriedade deste bem ao fiduciante, de acordo 
com as condições estabelecidas no contrato. No caso, 
o fiduciante é o devedor e mutuário e o fiduciário o 
mutuante, credor. Em outras palavras, dando o exemplo 
da compra e venda de veículos, o proprietário do bem 
é o fiduciante, que aliena o veículo à financeira que lhe 
concedeu o financiamento para o pagamento deste 
veículo. Sendo quitada a dívida pelo fiduciante, o 
fiduciário, credor ou mutuante, que é a financeira, 
devolve ao fiduciante a propriedade do bem. 
Arrendamento Mercantil ( Leasing) 
Arrendamento de um bem com opção de 
compra ao final, devolução do bem ou 
troca por outro mais moderno. 
Empresa 
Arrendadora 
Empresário 
Arrendatário 
ContratoDe Leasing 
Lei 6099/74 
Pode-se definir o contrato de arrendamento mercantil, também chamado de 
leasing, como um contrato especial de locação que assegura ao locatário a 
prerrogativa de adquirir o bem alugado ao final da avença, pagando, nesse 
caso, uma diferença chamada de valor residual. Em síntese: o leasing ou 
arrendamento mercantil é um contrato de locação em que se asseguram ao 
arrendatário três opções ao final do aluguel: (i) renovar a locação; (ii) encerrar 
o contrato, não mais renovando a locação; (iii) comprar o bem alugado, 
pagando-se o valor residual. 
Contrato de Arrendamento Mercantil (Leasing): 
 
Quando mencionamos a expressão Leasing, nos vem à 
ideia de uma compra financiada. Isto para os leigos de 
uma forma geral. Para os estudiosos no assunto, o Leasing 
ou Arrendamento Mercantil é definido doutrinariamente 
como um contrato de natureza mista que envolve uma 
locação de um bem que é caracterizada pela faculdade 
que possui o locatário, ao término da locação de optar 
pela compra deste bem locado. Na realidade este 
contrato reúne intrinsecamente dois contratos, o da 
locação e o opcional de compra e venda. Por ato 
unilateral, o arrendatário ou locatário do bem, findo o prazo 
locatício pode optar pela compra deste bem pagando o 
chamado valor residual, ou seja, pagando o equivalente 
ao valor do bem locado debitado as prestações 
anteriormente pagas durante a locação a título de aluguel. 
 
Leasing Financeiro 
 
O leasing financeiro ou bancário ocorre quando o fabricante ou 
importador do bem não é o arrendador do contrato, ou seja, em 
geral, o arrendador é um terceiro, uma instituição financeira que 
adquire o bem do fabricante para, em seguida, “locá-lo”/arrendá-lo 
ao arrendatário. Essa espécie de leasing é regulada pela Lei n. 
6.099/74, que trata, em sua maior parte, do aspecto tributário desse 
contrato. Também é abordada na Res. n. 2.309/96, do Banco 
Central, art. 5º. É forma mais comum, o verdadeiro contrato de 
leasing. Nessa modalidade de leasing, os custos com manutenção e 
assistência técnica correm por conta da arrendatária (Res. n. 
2.309/96, art. 5º, inc. II). Uma das vantagens do contrato de leasing é 
que as despesas operacionais com os pagamentos pela 
“locação”/arrendamento do bem podem ser objeto de deduções 
fiscais (Lei n. 6.099/74, art. 11). 
 
 
Leasing Operacional 
 
Na sua concepção, o leasing operacional ocorre quando o 
fabricante do próprio bem arrendado é o arrendador, ou seja, não 
existe a figura do intermediário, a financeira. Esse tipo de leasing ficou 
mitigado no Brasil pela Resolução n. 2.309/96, do Banco Central. A 
partir dessa norma, o leasing operacional necessita ser contratado 
com intermediação de uma instituição financeira, sendo operações 
privativas dos bancos múltiplos com carteira de arrendamento 
mercantil ou sociedades de arrendamento mercantil (Resolução n. 
2.309/96, art. 6º, parágrafo único, c/c art. 28, inc. III). A justificativa 
residiria no fato de que a arrendatária deve ser instituição financeira, 
submetida ao controle do Banco Central. Caso ocorra essa 
operação, ou seja, caso o leasing seja efetuado diretamente com o 
fabricante, não haverá os benefícios fiscais, seguindo o regime 
tributário da compra e venda a prazo. 
 
Faturização ( Factoring) 
Obrigação de cobrar 
Os devedores do empresário 
Empresa 
Faturizadora 
Empresário 
Faturizado 
 Conventional Factoring - ANTECIPA 
 (Adm. de créditos / seguro / financiamento) 
 Maturity Factoring 
 (Adm. de créditos / seguro / sem financiamento) 
Contrato de Factoring 
Contrato de Factoring: 
 
Também chamado de fomento mercantil, o Contrato de 
Faturização ou Factoring é aquele através do qual o 
faturizador (Instituição Financeira) presta ao faturizado 
(Empresário) o serviço de administração de crédito, 
garantindo ao empresário o pagamento das faturas por 
ele emitidas. Nos dias atuais, em razão da grande 
concorrência no comércio, na indústria e na prestação 
de serviços, se o empresário não colocar à disposição do 
consumidor ou de seu cliente a facilitação no 
pagamento das mercadorias ou serviços, pode perde los 
para outro empresário concorrente. Permitindo o 
pagamento com prazos maiores instrumentados por 
cheques, promissórias ou duplicatas, realiza a sua 
atividade empresária a contento e em contrapartida, 
utiliza-se do mecanismo da faturização para a 
antecipação destes créditos. 
CASO CONCRETO: (XIII Exame OAB - 2014.1 (FGV – MAR/14) Direito 
Empresarial Banco Colares S/A, com fundamento no inadimplemento de 
contrato de alienação fiduciária em garantia celebrado nos termos do 
artigo 66-B, da Lei nº 4.728/65, requereu a busca e apreensão do bem, 
com pedido de liminar. Previamente ao pedido, o fiduciário comprovou o 
não pagamento por Augusto Corrêa, fiduciante, das quatro últimas 
parcelas do financiamento. O pedido foi deferido e a liminar executada. 
O fiduciante não apresentou resposta no prazo legal, porém, dois dias 
após executada a liminar, pagou a integralidade da dívida pendente, em 
conformidade com os valores apresentados pelo fiduciário na inicial. 
Diante do pagamento comprovado nos autos, o Juiz determinou a 
entrega do bem livre de ônus, mas este já havia sido alienado pelo 
fiduciário durante o prazo legal para o pagamento da dívida. O fiduciário 
justificou sua conduta pela ausência de resposta do fiduciante ao pedido 
de busca e apreensão. 
 
a) Poderá ser aplicada alguma penalidade ao fiduciário pela alienação 
do bem, ou este agiu em exercício regular do direito? Justifique 
 
b) Comprovado pelo fiduciante que a alienação do bem lhe causou 
danos emergentes e lucros cessantes, que medida podera´ propor seu 
advogado em face do fiduciário? 
 
Resposta: Poderá ser aplicada alguma penalidade ao fiduciário pela 
alienação do bem, ou este agiu em exercício regular do direito? 
Justifique 
A. Sim, é possível a aplicação de penalidade de multa em favor do 
fiduciante, uma vez que o fiduciário realizou a alienação antes da 
consolidação da propriedade e posse plena do bem no seu 
patrimônio. Com o pagamento integral da dívida dois dias após a 
execução da liminar, o fiduciante tem direito à restituição do bem, 
com base no § 2º e no §6º do artigo 3º do Decreto-Lei nº 911/69. 
Comprovado pelo fiduciante que a alienação do bem lhe causou 
danos emergentes e lucros cessantes, que medida podera´ propor 
seu advogado em face do fiduciário? 
 
B. O advogado poderá pleitear em juízo, através de ação própria, o 
pagamento de indenização pelo fiduciário, diante da ilicitude de sua 
conduta, pois a imposição de multa pelo juiz não exclui a 
responsabilidade por perdas e danos, com base no artigo 3º, § 7º, do 
Decreto-Lei nº 911/69 
QUESTÃO OBJETIVA: (MAGISTRATURA/DF – 2011) Espécie de leasing 
em que o bem arrendado já pertence à empresa arrendadora é 
 
A) leasing financeiro; 
 
B) leasing de retorno; 
 
C) leasing operacional; 
 
D) nenhuma das alternativas anteriores é correta.

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