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ROLAMENTOS 
2 
SUMÁRIO 
 
•Conceitos sobre rolamentos 
•Aplicações dos rolamentos 
•Exemplificação dos rolamentos 
Os rolamentos que suportam eixos de motores e polias estão 
sujeitos a cargas radiais 
 
3 
CARGAS DE ROLAMENTOS 
 • Normalmente, os rolamentos têm que lidar 
com dois tipos de cargas: radial e axial. A 
grosso modo, a força radial é a que se 
estende ou se move de um ponto central 
para fora e a força axial é a que se estende 
ou dissipa através de um eixo central. 
Dependendo de onde os rolamentos são 
usados, talvez tenham cargas radiais, axiais 
ou uma combinação de ambas. 
 
4 
• Os rolamentos em um motor elétrico e em 
polias como a da figura acima enfrentam 
apenas carga radial. Neste caso, a maior 
parte da carga decorre da tensão na correia 
conectando as duas polias. 
 
 
5 
 
Os rolamentos neste banco estão sujeitas a cargas axiais 
 
O rolamento acima é do tipo usado em 
bancos de bar. Ele suporta apenas cargas 
axiais, e toda a carga decorre do peso da 
pessoa sentada no banco. 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 Os rolamentos em uma roda de carro estão sujeitos a cargas de 
empuxo e radial 
• O rolamento acima é do tipo encontrado em um cubo de roda de 
seu carro. Esse rolamento suporta cargas radial e axial. A carga 
radial decorre do peso do carro, e a carga de empuxo decorre de 
forças que surgem em curvas quando você faz uma curva. 7 
O QUE SÃO ROLAMENTOS? 
8 
 Definição 2º o dicionário: Fazer girar,rodar, fazer 
avançar (alguma coisa), obrigado-a dar voltas sobre 
si mesma. Avançar girando sobre si própria. 
 
 Definição no mundo da manutenção: Definidos 
como dispositivos destinados a suportar cargas 
dinâmicas e transmitir movimento de rotação. 
9 
 Dispositivos com a mesma definição já citada; 
porém, projetados e fabricados dentro de normas e 
do mais alto grau de tecnologia. Consiste em anéis, 
externo e interno, esferas ou rolos distribuídos 
eqüidistantes (mesma distância) entre os anéis e 
mantidos separados(as) por um acessório chamado 
de gaiola. 
ROLAMENTO NAS INDÚSTRIAS 
FABRICANTES 
10 
� Rolamentos SKF 
 
� Rolamentos FAG 
 
� Rolamentos INA 
 
� Rolamentos TINKEN 
PRINCÍPIOS DE SELEÇÃO E 
APLICAÇÃO DE ROLAMENTOS 
 
 
11 
12 
• Um arranjo de rolamentos não consiste apenas nos 
rolamentos em si, mas também inclui os 
componentes associados aos rolamentos, como o 
eixo e a caixa. O lubrificante também é um 
componente muito importante do arranjo de 
rolamentos porque ele precisa evitar o desgaste e 
proteger contra corrosão para que os rolamentos 
possam apresentar máximo desempenho. Além 
destes, o vedante também é um componente muito 
importante, cujo desempenho é de importância vital 
para a limpeza do lubrificante 
 
13 
 Para projetar um arranjo de rolamentos, é 
necessário: 
• selecionar um tipo de rolamento apropriado e; 
• determinar um tamanho de rolamento apropriado, 
 mas isso não é tudo. Vários outros aspectos 
precisam ser considerados: 
 
� um projeto e forma adequados dos outros 
componentes do arranjo, 
� ajustes apropriados e folga interna (pré-carga) do 
rolamento, 
� dispositivos de suporte, 
� vedantes adequados, 
� tipo e quantidade de lubrificante, 
� métodos de instalação e remoção, etc. 
 
14 
15 
 Cada decisão individual afeta o desempenho, 
confiabilidade e economia do arranjo de rolamentos. 
 A quantidade de trabalho envolvida depende de já 
haver experiência com arranjos semelhantes. 
Quando falta tal experiência, quando existem 
requisitos extraordinários ou quando os custos do 
arranjo de rolamentos e qualquer item relacionado 
exigem considerações especiais, muito mais 
trabalho é necessário, incluindo, por exemplo, 
cálculos e/ou testes mais precisos. 
 
TERMINOLOGIA DE ROLAMENTO 
16 
17 
TERMINOLOGIA DE ROLAMENTO 
 � A terminologia seguinte é usada para um arranjo de 
rolamentos. 
 
 Fig. 1 
 
18 
Arranjo de rolamentos (fig. 1) 
1. Rolamentos de rolos cilíndricos 
2. Rolamento de esferas de quatro pontos de contato 
3. Caixa 
4. Eixo 
5. Ressalto de encosto do eixo 
6. Diâmetro do eixo 
7. Chapa de fixação 
 
 
 
08. Vedante de eixo radial 
09. Anel espaçador 
10. Diâmetro do furo da caixa 
11. Furo da caixa 
12. Tampa da caixa 
13. Anel de retenção 
 
19 
 A terminologia seguinte é usada para as diversas 
partes de um rolamento. 
 
 Fig 2 
20 
21 
Fig. 3 
22 
Rolamentos radiais (fig. 2 e fig. 3) 
1. Anel interno 
2. Anel externo 
3. Corpo rolante: esfera, rolo cilíndrico, agulha, rolo 
cônico, rolo autocompensador 
4. Gaiola 
5. Placa de vedação 
Vedação – feita de elastômero, com contato (mostrado 
na figura) ou sem contato 
Placa de proteção – feita de aço laminado, sem contato 
6. Diâmetro externo do anel externo 
7. Furo do anel interno 
8. Diâmetro do ressalto do anel interno 
 
23 
9. Diâmetro do ressalto do anel externo 
10.Ranhura do anel de retenção 
11.Anel de retenção 
12.Face lateral do anel externo 
13.Ranhura de ancoragem do vedante 
14.Pista do anel externo 
15.Pista do anel interno 
16.Ranhura de vedação 
17.Face lateral do anel interno 
 
24 
18.Chanfro 
19.Diâmetro médio do rolamento 
20.Largura total do rolamento 
21.Flange-guia 
22.Flange de retenção 
23.Ângulo de contato 
25 
Fig. 4 
26 
Rolamentos axiais (fig. 4) 
 
24.Arruela de eixo 
25.Conjunto de gaiola e corpos rolantes 
26.Arruela de caixa 
27.Arruela de caixa com superfície de assento esférica 
28.Arruela de assento esférica 
 
ROLAMENTOS RÍGIDOS DE ESFERAS 
 
 Os rolamentos rígidos de esferas são usados em 
uma variedade particularmente grande de 
aplicações. Assim sendo, estão disponíveis em 
vários modelos e tamanhos. 
 
27 
28 
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS, 
MODELO BÁSICO ABERTO 
 
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS COM 
VEDANTES DE CONTATO 
 
 
29 
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS, 
UMA CARREIRA COM SEÇÃO FIXA 
 
 
30 
31 
ROLAMENTO RÍGIDO DE ESFERAS, 
DUAS CARREIRAS 
 
ROLAMENTOS AUTOCOMPENSADORES DE ESFERAS 
 
32 
• O rolamento autocompensador de esferas. Possui duas 
carreiras de esferas e uma pista esférica côncava comum 
no anel externo. Conseqüentemente, os rolamentos são 
autocompensadores e insensíveis a desalinhamentos 
angulares do eixo em relação à caixa. São 
particularmente adequados para aplicações em que 
possa haver deflexões do eixo ou desalinhamento 
consideráveis. Além disso, os rolamentos 
autocompensadores de esferas apresentam o menor 
atrito entre todos os rolamentos, o que lhes permite 
funcionar com uma temperatura mais baixa mesmo em 
altas velocidades. 
• Os modelos disponíveis são os seguintes: 
 
33 
ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE 
ESFERAS, MODELO BÁSICO ABERTO 
ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE 
ESFERAS COM VEDANTES DE CONTATO 
 
 
34 
35 
ROLAMENTO AUTOCOMPENSADOR DE 
ESFERAS COM ANEL INTERNO 
PROLONGADO 
 
 
ROLAMENTOS DE ESFERAS DE CONTATO 
ANGULAR 
 • Os rolamentos de esferas de contato angular 
possuem pistas condutoras nos anéis interno e 
externo deslocadas uma em relação à outra, na 
direção do eixo do rolamento. Isto significa que eles 
são adequados para suportar cargas combinadas, 
ou seja, cargas axiais e radiais atuando 
simultaneamente. 
 
36 
• A capacidade de carga axial de rolamentos de 
esferas de contato angular torna-se maior à medida 
que se aumenta o ângulo de contato. O ângulo de 
contato α é definido como o ângulo entre a linha 
que une os pontos de contato da esfera e as pistas 
no plano radial, ao longo do qual a carga é 
transmitida de uma pista para a outra, e uma linha 
perpendicular ao eixo do rolamento (fig. 1). 
 
37 
Fig. 1 
38 
• Os rolamentos de esferas de contato angular são 
produzidos em uma grande variedade de modelos e 
tamanhos. Os mais freqüentemente utilizados são: 
 
 
 
39 
ROLAMENTOS DE UMA CARREIRA DE 
ESFERAS DE CONTATO ANGULAR 
 
 
 
40 
ROLAMENTOS DE DUAS CARREIRAS DE 
ESFERAS DE CONTATO ANGULAR 
41 
ROLAMENTOS DE ESFERAS DE QUATRO 
PONTOS DE CONTATO42 
ROLAMENTOS DE ROLOS CILÍNDRICOS 
 • Os rolamentos de rolos cilíndricos em muitos 
modelos, séries de dimensões e tamanhos. A 
maioria compreende rolamentos de uma carreira de 
rolos com gaiola. Os rolamentos de uma e duas 
carreiras de rolos com conjunto completo de rolos 
(sem gaiola) completam a linha padrão para 
engenharia geral. Os rolamentos com gaiola podem 
suportar cargas radiais altas e funcionar em 
velocidades elevadas. Os rolamentos com conjunto 
completo de rolos são adequados para cargas 
radiais extremamente altas em velocidades 
moderadas. 
 43 
• A linha de rolamentos de rolos cilíndricos 
compreende os seguintes tipos básicos: 
• Rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos, 
com gaiola, principalmente dos tipos NU, NJ, NUP e 
N (fig. 1) 
 
44 
45 
ROLAMENTOS DE DUAS CARREIRAS DE 
ROLOS CILÍNDRICOS, COM GAIOLA, 
PRINCIPALMENTE DOS TIPOS NNU E NN 
46 
ROLAMENTOS DE VÁRIAS CARREIRAS 
DE ROLOS CILÍNDRICOS, COM GAIOLA 
47 
ROLAMENTOS DE VÁRIAS CARREIRAS 
DE ROLOS CILÍNDRICOS, COM GAIOLA 
48 
ROLAMENTOS DE UMA CARREIRA ROLOS 
CILÍNDRICOS COM CONJUNTO COMPLETO 
DE ROLOS, PRINCIPALMENTE DOS TIPOS 
NCF E NJG 
49 
ROLAMENTOS DE DUAS CARREIRAS DE 
ROLOS CILÍNDRICOS COM CONJUNTO 
COMPLETO DE ROLOS, PRINCIPALMENTE DO 
TIPO NNF 
50 
ROLAMENTOS DE VÁRIAS CARREIRAS DE 
ROLOS CILÍNDRICOS COM CONJUNTO 
COMPLETO DE ROLOS, COM QUATRO OU 
OITO CARREIRAS DE ROLOS 
51 
ROLAMENTOS DE ROLOS CÔNICOS 
 
• Os rolamentos de rolos cônicos possuem pistas cônicas 
nos anéis interno e externo, entre as quais são dispostos 
rolos cônicos. As linhas de projeção de todas as 
superfícies cônicas convergem em um ponto comum no 
eixo do rolamento. Seu projeto torna estes rolamentos 
especialmente adequados para suportar a combinação de 
cargas axiais e radiais. A capacidade de carga axial dos 
rolamentos é amplamente determinada pelo ângulo de 
contato α (fig. 8); quanto maior α, maior a capacidade 
de carga axial (fig. 9). Uma indicação do tamanho do 
ângulo é fornecida pelo fator de cálculo e; quanto maior 
o valor de e, maior será o ângulo de contato e a 
capacidade do rolamento para suportar cargas axiais. 
 52 
Fig. 8 
53 
Fig. 9 
54 
• Os rolamentos de rolos cônicos são produzidos em 
muitos modelos e tamanhos para várias finalidades. 
Estes podem ser agrupados como a seguir: 
 
55 
 
ROLAMENTOS DE UMA CARREIRA DE 
ROLOS CÔNICOS 
 
56 
ROLAMENTOS DE UMA CARREIRA DE 
ROLOS CÔNICOS EM PARES 
57 
ROLAMENTOS COM DUAS CARREIRAS 
DE ROLOS CÔNICOS 
 
 
58 
ROLAMENTOS COM QUATRO 
CARREIRAS DE ROLOS CÔNICOS 
59 
ROLAMENTOS DE ROLOS DE AGULHAS 
 • Os rolamentos de rolos de agulhas são rolamentos 
com rolos cilíndricos que são finos e longos em 
relação a seu diâmetro. A despeito de sua seção 
transversal baixa, os rolamentos de rolos de 
agulhas possuem uma alta capacidade de carga e, 
portanto, são extremamente indicados para 
arranjos de rolamentos nos quais o espaço radial é 
limitado. 
 
60 
 Os rolamentos de rolos de agulhas estão disponíveis 
em diversos modelos e em uma ampla linha de 
tamanhos, que são apropriados para diferentes 
aplicações. Além dos modelos personalizados, eles 
compreendem os seguintes tipos: 
 
61 
CONJUNTO DE GAIOLA E ROLOS DE 
AGULHAS 
 
 
62 
ROLAMENTO DE ROLOS DE AGULHAS COM 
CAPA RETIRADA E EXTREMIDADES ABERTAS 
 
 
63 
ROLAMENTO DE ROLOS DE AGULHAS COM 
CAPA RETIRADA E COM UMA EXTREMIDADE 
FECHADA 
 
 
64 
ROLAMENTO DE ROLOS DE AGULHAS 
COM ANEL INTERNO 
65 
ROLAMENTO DE ROLOS DE AGULHAS 
SEM ANEL INTERNO 
66 
ROLAMENTOS AXIAIS DE ESFERAS 
 • Rolamentos axiais de esferas de 
escora simples. 
 
Os rolamentos axiais de esferas de escora simples 
compreendem uma arruela de eixo, uma arruela de 
caixa e um conjunto axial de gaiola e esferas. Os 
rolamentos são separáveis, de montagem simples, 
uma vez que as arruelas e o conjunto de esferas e 
gaiola podem ser montados separadamente. 
 
67 
• Há tamanhos menores disponíveis, com uma 
superfície de assento plana na arruela de caixa 
(fig. 1) ou uma superfície de assento esférica 
(fig. 2). Os rolamentos com arruelas de caixa 
esféricas podem ser utilizados em conjunto com 
arruelas de assento esféricas (fig. 3) para 
compensar o desalinhamento entre a superfície de 
apoio da caixa e o eixo. 
 
 
68 
Fig. 1 
69 
Fig.2 
70 
Fig.3 
71 
 Os rolamentos axiais de esferas de escora simples, 
como o próprio nome sugere, podem suportar 
cargas axiais em uma direção, fixando, dessa 
forma, um eixo axialmente em uma direção. Não se 
deve submetê-los a cargas radiais. 
 
72 
 Rolamentos axiais de esferas de 
escora dupla. 
 Os rolamentos axiais de esferas de escora dupla 
compreendem uma arruela de eixo, duas arruelas 
de caixa e dois conjuntos axiais de gaiola e esferas. 
Os rolamentos são separáveis e de montagem 
simples. É possível montar as várias partes 
separadamente. As arruelas de caixa e os conjuntos 
axiais de esferas e gaiola são idênticos aos dos 
rolamentos de escora simples. 
 
73 
Fig. 4 
74 
Fig. 5 
75 
Fig. 6 
76 
 Os rolamentos axiais de esferas de escora dupla 
podem suportar cargas axiais em ambas as 
direções, servindo para fixar axialmente um eixo em 
ambas as direções. Não se deve submetê-los a 
cargas radiais. 
 
77 
MONTAGEM DE ROLAMENTOS 
 
 
78 
 Cerca de 16 % de todas as falhas prematuras nos 
rolamentos são causadas por montagem incorreta 
ou pelo uso incorreto das técnicas de montagem. 
Aplicações individuais podem exigir a utilização de 
métodos mecânicos, hidráulicos ou térmicos para se 
obter uma montagem correta e eficiente dos 
rolamentos 
 
79 
 A escolha da técnica de montagem adequada para a 
sua aplicação o ajudará a aumentar a vida útil de 
seus rolamentos e reduzir os custos resultantes das 
falhas prematuras de rolamentos e dos danos 
potenciais à aplicação. 
 
80 
MONTAGEM DE ROLAMENTOS A FRIO 
 
Os rolamentos pequenos e médios geralmente são 
montados a frio. Tradicionalmente, os rolamentos 
são montados utilizando-se martelo e um pedaço de 
cano velho. Esse procedimento pode fazer com que 
as forças de montagem sejam transmitidas para as 
partes rolantes do rolamento, danificando as pistas 
dos rolamentos. 
81 
MONTAGEM A FRIO 
• Agente anti-desgaste; 
• Kit para montagem; 
• Combi Kit; 
• Chaves Gancho; 
• Suporte impacto. 
82 
MONTAGEM DE ROLAMENTOS A 
QUENTE 
 
Um banho de óleo geralmente é utilizado para 
aquecer os rolamentos antes da montagem. 
Entretanto, este método contamina os rolamentos e 
resulta na falha prematura dos mesmos. 
 
83 
MONTAGEM A QUENTE 
 Atualmente, o aquecimento por indução constitui a 
técnica mais comum para aquecer os rolamentos, 
visto que essa técnica permite o aquecimento do 
rolamento com alto grau de controle, eficiência e 
segurança. 
84 
MONTAGEM DE ROLAMENTOS 
UTILIZANDO EQUIPAMENTOS 
HIDRÁULICOS 
 
O uso de técnicas que utilizam equipamentos 
hidráulicos para a montagem de rolamentos, tais 
como o Método de Injeção de Óleo e o Método 
“Drive-up”, Essas técnicas têm ajudado a simplificar 
os arranjos de rolamentos e facilitar a sua 
montagem correta e rápida. 
 
85 
 A injeção de óleo entre duas superfícies cônicas cria uma 
película de óleo que reduz o atrito entre ambas, 
reduzindo significativamente as forças de montagem 
exigidas. A película de óleo também reduz o risco de 
contato entre metais na operação de montagem, 
diminuindo o risco de danos aos componentes. 
 
 
86 
• Durante a fabricação, os eixos são preparados com 
dutos e ranhuras para óleo. 
 
87 
 A montagem dos rolamentos é feita empurrando-os 
no eixo com o auxílio de uma porca hidráulica . 
 
88 
 A força de montagem dos rolamentos é reduzida na 
medida em que o óleo é injetado entre o eixo e o 
rolamento. Isso geralmente é feito com rolamentos 
grandes. 
 
 
 
89 
MÉTODO DRIVE-UP . 
 
 
90 
LUBRIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 Os rolamentosvedados são pré-lubrificados e não 
necessitam de novas lubrificações depois de 
montados. No entanto, nas aplicações com 
rolamentos abertos, esses rolamentos precisarão 
ser lubrificados depois de montados. A seleção da 
graxa correta para a lubrificação dos rolamentos de 
sua aplicação é outro passo que aumenta a vida útil 
de seus rolamentos. 
 
91 
DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS 
 
 
92 
 Quando os rolamentos são desmontados, deve-se 
tomar muito cuidado para não danificar outros 
componentes da máquina, tais como o eixo ou a 
caixa do rolamento, visto que os danos podem 
comprometer o funcionamento eficiente e a vida útil 
da máquina. Às vezes, os rolamentos são 
desmontados para a realização da manutenção ou 
da substituição de outros componentes da máquina. 
Esses rolamentos em geral são reutilizados. 
 
93 
DESMONTAGEM MECÂNICA 
 
 
 A escolha do extrator correto para o trabalho é 
muito importante. Não apenas o tipo de extrator, 
mas também sua capacidade máxima de extração é 
crucial para a realização segura e fácil de qualquer 
operação de desmontagem. A sobrecarga de um 
extrator pode resultar na quebra dos braços ou do 
suporte do extrator e, portanto, deve ser evitada. 
Essa quebra pode danificar o rolamento ou o eixo e 
causar ferimentos físicos. De modo geral, 
recomenda-se o uso de um extrator de três braços, 
em vez de um extrator de apenas dois braços, visto 
que o extrator de três braços garante maior 
estabilidade. 
 
94 
DESMONTAGEM A QUENTE 
 Os anéis internos de rolamentos de rolos cilíndricos 
geralmente possuem um ajuste fixo apertado que 
exige o emprego de muita força para ser extraído. 
Nesses casos, o uso de um extrator pode danificar o 
eixo e o anel do rolamento e pode apresentar riscos 
para o operador. O uso de equipamentos de 
aquecimento pode facilitar e acelerar o processo de 
desmontagem, ao passo que reduz o risco de 
danificar o anel e o eixo. 
95 
AQUECEDORES POR INDUÇÃO FIXOS 
DA SÉRIE EAZ 
 Usando o aquecedor EAZ os anéis internos são 
aquecidos, ao passo que o eixo do cilindro 
permanece praticamente frio. O anel interno e o 
aquecedor podem ser extraídos facilmente do eixo. 
Mesmo em se tratando de anéis relativamente 
grandes, a operação não dura mais do que 2 a 3 
minutos. Com este aquecedor as operações de 
manutenção dos anéis dos rolamentos de laminação 
são eliminadas quase completamente. 
 
 96 
97 
DESMONTAGEM DE ROLAMENTOS COM 
O USO DE TÉCNICAS HIDRÁULICAS 
 
• As técnicas hidráulicas geralmente constituem o 
método preferido para a desmontagem de 
rolamentos de grandes dimensões, bem como de 
outros componentes. Essas técnicas, que envolvem 
o emprego de bombas, porcas e injetores 
hidráulicos de óleo, permitem a aplicação de forças 
consideráveis na operação de desmontagem dos 
rolamentos e de outros componentes. 
 
98 
DESMONTAGEM CORRETA E RÁPIDA 
DE ROLAMENTOS 
 
• O emprego de técnicas hidráulicas na desmontagem 
de rolamentos reduz o risco de danos ao rolamento 
ou ao eixo. Além disso, as grandes forças de 
extração podem ser aplicadas 
com o mínimo esforço e o máximo controle, 
proporcionando uma operação de desmontagem 
rápida e segura. 
 
99 
100 
IDENTIFICAÇÃO 
101 
IDENTIFICAÇÃO 
102 
IDENTIFICAÇÃO 
103 
IDENTIFICAÇÃO 
104 
IDENTIFICAÇÃO 
105 
DESALINHAMENTOS CUSTAM TEMPO E 
DINHEIRO 
 
 
 Desalinhamento do eixo 
 O desalinhamento do eixo é responsável por até 
50% de todos os custos relacionados com quebra 
de máquinas. Essas quebras aumentam o tempo 
de paradas não planejadas de máquinas, 
resultando em custos elevados de manutenção. 
Além disso, eixos desalinhados podem aumentar 
os níveis de vibração e atrito, os quais podem 
aumentar consideravelmente o consumo de 
energia e provocar falhas prematuras. 
 106 
Motor superaquecido devido ao desalinhamento do eixo. 
Foto tirada usando uma câmera infravermelha FLIR. 
 
 107 
MÉTODOS TRADICIONAIS DE 
ALINHAMENTO DE EIXO 
Os métodos tradicionais de alinhamento de eixo, 
embora sejam muito comuns, em geral não 
produzem o grau exigido de exatidão necessário 
para as máquinas de alta precisão disponíveis 
atualmente. Métodos de alinhamento bruto ainda 
são utilizados atualmente, tais como o uso de 
réguas ou de calibradores de lâminas, e embora 
possam ser rápidos, talvez sejam imprecisos. Outro 
método tradicional envolve o emprego de relógios 
comparadores e oferece um grau maior de precisão, 
mas exige operadores especialistas e podem 
demandar muito tempo. 108 
Método que utiliza uma régua ou um calibrador 
de lâminas 
109 
Método que utiliza um relógio comparador 
110 
MÉTODO DE ALINHAMENTO DE EIXOS A 
LASER 
 Os métodos de alinhamento de eixo a laser 
constituem um avanço significativo em 
relação aos métodos tradicionais. A 
ferramenta de alinhamento de eixos a laser 
proporciona um alinhamento mais rápido e 
mais preciso do que os métodos tradicionais. 
Uma vez que o desalinhamento do eixo 
exerce um impacto direto e negativo sobre a 
vida útil dos rolamentos. 
 111 
O alinhamento preciso do eixo pode ajudá-lo a: 
• Aumentar a vida útil dos rolamentos 
• Reduzir a tensão sofrida pelos acoplamentos 
e, desse modo, o risco de superaquecimento e 
quebra 
• Reduzir o desgaste dos vedantes, prevenindo 
contaminação e vazamento do lubrificante 
 
112 
• Reduzir o atrito e, portanto, o consumo de 
energia 
• Reduzir o ruído e a vibração operacionais 
• Aumentar o tempo de operação, a eficiência 
e a produtividade das máquinas 
• Reduzir os custos com substituição de 
componentes e paradas não programadas 
das máquinas 
 
113 
Desalinhamento paralelo (ou “offset”) 
114 
Desalinhamento angular 
115 
Alinhamento correto 
116 
DESALINHAMENTO DE POLIAS 
 Um dos motivos mais comuns para a interrupção 
não planejada da operação das máquinas 
acionadas por correias é o desalinhamento das 
polias. O desalinhamento das polias pode 
aumentar o desgaste das polias e das correias, 
bem como aumentar os níveis de ruído e vibração 
operacionais, o que pode resultar na parada não 
programada das máquinas. Outro efeito colateral 
do aumento da vibração é a falha prematura dos 
rolamentos. Essas falhas também podem ser 
causa para uma parada não programada de 
máquinas. 
 
117 
MÉTODOS TRADICIONAIS DE 
ALINHAMENTO DE POLIAS 
 Esses métodos, que são os mais amplamente 
usados, envolvem o uso apenas da visão combinada 
com uma régua e/ou pedaço de barbante. A 
vantagem destes métodos tradicionais é o tempo 
curto necessário para realizar o ajuste, embora o 
uso de uma régua demanda mais tempo do que o 
uso apenas da visão. A maior desvantagem destes 
métodos é a falta de precisão. Alguns fabricantes de 
correias e polias recomendam um desalinhamento 
máximo horizontal de 0,5°, ou até 0,25°, o que é 
impossível de se conseguir usando apenas a visão. 
 118 
Medição do desalinhamento paralelo e angular 
usando uma régua ou um pedaço de barbante. 
 
 119 
MÉTODOS DE ALINHAMENTO DE 
POLIAS A LASER 
Uma ferramenta de alinhamento de polias a 
laser proporciona um alinhamento muito mais 
rápido e preciso do que os métodos tradicionais. 
As ferramentas de alinhamento de polias 
disponíveis no mercado podem ser classificadas 
de acordo com o modo como elas são fixadas 
nas polias e o mecanismo que utilizam para 
realizar o alinhamento. Em geral, existem dois 
grupos: ferramentas que alinham a face da 
polia e ferramentas que alinham as ranhuras 
das polias. 
 
120 
O alinhamento correto significa alinhar as 
ranhuras das polias. 
121 
 O alinhamento preciso das polias e correias 
pode ajudá-lo a: 
• Aumentar a vida útil dos rolamentos 
• Aumentar o tempo operacional, a eficiência e a 
produtividade das máquinas 
• Reduzir o desgaste das polias e correias 
• Reduzir o atrito e, dessa forma, o consumo de 
energia 
• Reduzir o ruído e a vibração operacionais 
• Reduzir os custos com substituição de componentes 
e tempo de paradas não programadas das máquinas122 
 Desalinhamento Desalinhamento Desalinhamento Alinhamento 
 em ângulo em ângulo Paralelo correto 
 vertical horizontal 
 
 
 123 
SEGURANÇA 
 
124 
 Para realizar a desmontagem de rolamentos com 
um grau de segurança ideal: 
• Sempre use roupas e óculos de proteção quando for 
desmontar um rolamento; 
• Quando desmontar um rolamento com o emprego 
de extratores, certifique-se de ter escolhido o 
extrator adequado para reduzir o risco de 
sobrecarga do extrator. A sobrecarga do extrator 
pode resultar na quebra dos braços ou do fuso do 
extrator e causar ferimentos ao operador; 
125 
• Colocar uma manta de segurança em volta do 
extrator e do rolamento pode ajudar a reduzir o 
risco de ferimentos caso ocorra quebra do 
rolamento, do braço ou do fuso do extrator; 
• Sempre use luvas à prova de calor quando 
desmontar rolamentos a quente; 
• Para a sua segurança, não bata diretamente no 
rolamento com nenhum objeto, tal como um 
martelo ou talhadeira; 
• Aplique a força de extração na parte do rolamento 
que possua o ajuste mais apertado. 
 126

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