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CONTROLE BIOLÓGICO DE FUSARIUM NA ALFACE COM PRODUTOS A BASE DE COBRE E ÁCIDO FOSFOROSO

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
ÁREA DO CONHECIMENTO CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE AGRONOMIA
TIAGO RAMBO KOCHHANN
CONTROLE BIOLÓGICO DE FUSARIUM NA ALFACE COM PRODUTOS A BASE DE COBRE E ÁCIDO FOSFOROSO
Caxias do Sul
2018
TIAGO RAMBO KOCHHANN
CONTROLE BIOLÓGICO DE FUSARIUM NA ALFACE COM PRODUTOS A BASE DE COBRE E ÁCIDO FOSFOROSO
Projeto de monografia apresentada como requisito para obtenção do título de Bacharel em Agronomia da Universidade de Caxias do Sul. Área de concentração: Controle Biológico
Orientadora Dra. Joséli Schwambach
Caxias do Sul
2018
	UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
ÁREA DO CONHECIMENTO CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE AGRONOMIA
	
A Comissão Examinadora abaixo assinada aprova a Dissertação de Bacharelado
CONTROLE BIOLÓGICO DE FUSARIUM NA ALFACE COM PRODUTOS A BASE DE COBRE E ÁCIDO FOSFOROSO
elaborada por
Tiago Rambo Kochhann
Como requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel em Agronomia
COMISSÃO EXAMINADORA
Profa. Dra Katiúscia Strassburger
(Universidade de Caxias do Sul - RS)
Profa. Dra. Joséli Schwambach
(Universidade de Caxias do Sul - RS)
Caxias do Sul, Novembro de 2018.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter me dado o maravilhoso dom da vida, saúde, perseverança, proteção e por sonhar os meus sonhos, por fazer de mim um ser capaz de vencer obstáculos jamais imaginados por mim. Obrigada Pai por colocar no meu caminho pessoas especiais e tão importantes na minha vida.
A minha esposa Elisângela, pela paciência, companheirismo e amor, sem você com certeza essa caminhada teria sido muito mais difícil, obrigada por acalmar como ninguém o meu coração, por fazer eu me sentir um gigante, por sempre apoiar minhas decisões. Amor te amo para sempre, essa conquista eu dedico inteiramente a você. Aos meus filhos por me darem forças todos os dias com um simples sorriso.
A minha família, mãe (Doralice), pai (Mauro), meu irmão (Fábio), minha afilhada (Sophie), obrigada por compreenderem cada ausência minha e por estarem ao meu lado a cada conquista. Desculpa por inúmeras vezes ter deixado vocês um pouco de lado e obrigado por entenderem todo cansaço que um aluno que estuda e trabalha sente. Amo muito vocês.
A Profa. Dra. Joséli Schwambach, obrigado por todas as sugestões durante o trabalho, pela oportunidade, incentivo, parceria, apoio, humildade, respeito, que permitiram que eu evoluísse como pessoa. Muito obrigado.
Mas também o meu muito obrigado a Biotecnologista Industrial Mestre em Produção Vegetal - Fitopatologia Alana Karine Baldicera, por me fornecer os materiais necessários sobre os produtos, e por sempre estar pronta para me ajudar com todas as dúvidas que tive durante o trabalho, e Deus e ela sabem que foram muitas. Sem você, sem sombra de dúvida, este trabalho não teria saído, jamais vou esquecer do quanto me ajudou.
À UCS pela oportunidade, principalmente pelo ensino de qualidade.
Sumário
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS..............................................................................
Profa. Dra. Joséli Schwambach	3
1.	INTRODUÇÃO	1
2.	HIPÓTESE	2
3.	OBJETIVOS	3
3.1.	OBJETIVO GERAL	3
3.2.	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	3
4.	REVISÃO DE LITERATURA	4
4.1.	A cultura da alface	4
4.1.1.	Tipos e Cultivares de Alface	4
4.2.	Sistemas de Produção	7
4.3.	Fusarium na alface	10
4.4.	Métodos utilizados atualmente de controle da Fusarium na alface	11
4.5.	Controle da fusariose com tratamento à base de Cobre	12
4.5.1.	Cobre sistêmico na nutrição	12
4.5.2.	Resistência Sistêmica Adquirida (SAR)	13
4.6.	Controle da fusariose com tratamento à base de Fosfitos	14
5.	METODOLOGIA	16
5.1.	Local	16
5.2.	Material vegetal e condições de cultura	16
5.2.	Inoculação da Fusariose na alface	
5.3.	Condução dos experimentos	17
5.4.	Avaliação da severidade dos testes	18
5.5.	Produtos utilizados nos tratamentos	19
6.	RECURSOS FINANCEIROS	20
DISCRIMINAÇÃO	20
TOTAL	20
DISCRIMINAÇÃO	20
TOTAL	20
7.	CRONOGRAMA	21
8.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	22
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Tipos de alface cultivados no Brasil: repolhuda lisa.
Figura 2: Tipos de alface cultivados no Brasil: repolhuda crespa ou americana.
Figura 3: Tipos de alface cultivados no Brasil: solta crespa.
Figura 4: Tipos de alface cultivados no Brasil: solta crespa roxa.’
Figura 5: Tipos de alface cultivados no Brasil: romana.
Figura 6: O modo tradicional de cultivo de alface no Brasil é em canteiros, a campo.
Figura 7: O uso de “mulching” no cultivo de alface apresenta várias vantagens, como melhor desenvolvimento das plantas.
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
BDA – Batata, Dextrose, Agar
CIAT – Centro Internacional de Agricultura Tropical
FOLac – Fusarium oxysporum f. lactucae
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
RESUMO
CONTROLE BIOLÓGICO DE FUSARIUM NA ALFACE COM PRODUTOS A BASE DE COBRE E ÁCIDO FOSFOROSO
Autor: Tiago Rambo Kochhann
Orientadora: Profa. Dra. Joséli Schwambach
Dentre o segmento de folhosas, a alface é a hortaliça mais consumida pelo brasileiro e representa 50% de toda a produção e comercialização nacional deste segmento. A cultura é também a terceira em maior volume de produção, perdendo apenas para melancia e tomate, movimentando 8 bilhões de reais no Varejo, com produção de mais de 1,5 milhão de tonelada por ano. Frente aos danos econômicos causados anualmente pela fusariose da alface, a qual pode causar perdas superiores a 70%, ausência de produto de controle químico registrado, ineficiência dos métodos de controle existentes e importância de desenvolvimento de produtos que sejam eficientes e ofereçam segurança alimentar, há a necessidade de se encontrar uma alternativa que auxilie na solução destes problemas e atenda a essas necessidades. Levando em consideração a problemática da fusariose na alface e a segurança alimentar do consumidor, esse trabalho teve como objetivo avaliar a severidade da fusariose na alface após aplicados os produtos Intrax® Cobre (a base de cobre) e Eco Onfit® (a base de ácido fosforoso). Para tanto, será utilizada a cultivar comercial de alface Gran Rapids que é suscetível a fusariose e possui uma boa produtividade na região, tornando-a uma cultivar com alto interesse econômico em se criar uma alternativa de controle eficaz para o controle de Fusarium. Será utilizado o isolado obtido de plantas infectadas com sintomas típicos de fusariose da alface, no Laboratório de Fitopatologia da Universidade de Caxias do Sul, e armazenado na micoteca do mesmo, que será inoculado in vivo em plantas de alface. Para quantificação da severidade da doença será adotada uma escala de notas que varia de 0 a 9, sendo 0 representando plantas sem sintomas visíveis de murcha e 9 plantas mortas ou severamente infectadas com 75 % da folhagem e ramos com murcha, nanismo severo, clorose ou necrose com queda prematura.
Palavras chaves: Alface; Fusarium; Ácido fosforoso; Cobre; Intrax® Cobre; Eco Onfit®.
ABSTRACT
FUSARIUM BIOLOGICAL CONTROL IN LETTUCE WITH COPPER AND PHOSPHORUS ACID PRODUCTS
Author: Tiago Rambo Kochhann
Advisor: Profa. Dra. Joséli Schwambach
Among the leafy segment, lettuce is the most consumed vegetable by the Brazilian and represents 50% of all the national production and marketing of this segment. The crop is also the third largest in production, losing only to watermelon and tomato, moving 8 billion reais in Retail, with production of more than 1.5 million tons per year. Faced with the economic damages caused annually by lettuce fusariosis, which can cause losses of more than 70%, absence of registered chemical control product, inefficiency of existing control methods and the importance of developing products that are efficient and offer food security, there are the need to find an alternative that helps to solve these problems and meets those needs. Taking into account the problems of fusariosis in lettuce and the food safety of the consumer, this work had the objective of evaluating the severityof fusariosis in lettuce after applying the products Intrax® Copper (copper base) and Eco Onfit® (the base of acid phosphorous). In order to do so, the commercial cultivar of lettuce Gran Rapids that is susceptible to fusariose will be used and has a good productivity in the region, making it a cultivar with high economic interest in creating an alternative of effective control for the control of Fusarium. The isolate obtained from infected plants with typical symptoms of lettuce fusariosis will be used in the Laboratory of Phytopathology of the University of Caxias do Sul, and stored in the library of the same, which will be inoculated in vivo in lettuce plants. To quantify the severity of the disease, a scale of grades varying from 0 to 9 will be adopted, with 0 representing plants with no visible symptoms of wilt and 9 plants dead or severely infected with 75% of foliage and wilted branches, severe dwarfism, chlorosis or necrosis with premature fall.
Keywords: Lettuce; Fusarium; Phosphorous acid; Copper; Intrax® Cobre; Eco Onfit®.
1. INTRODUÇÃO
Dentre o segmento de folhosas, a alface é a hortaliça mais consumida pelo brasileiro e representa 50% de toda a produção e comercialização nacional deste segmento. A cultura é também a terceira em maior volume de produção, perdendo apenas para melancia e tomate, movimentando 8 bilhões de reais no Varejo, com produção de mais de 1,5 milhão de tonelada por ano (MONTEIRO; MATTIASO, 2016).
A área plantada é estimada em 86.799 hectares cultivados com alface crespa (62,1%), americana (25%) lisa (10,2%), roxa/vermelha (2,7%) (VILELA; LUENGO, 2017).
Atualmente, as duas variedades de alface mais consumidas no país são a Crespa –em torno de 53% – e a Americana (ALFACE, 2015).
Entre as doenças que afetam a cultura uma das que mais se destacam é a Fusarium oxysporum Schl. f. sp. lactucae (Folac), agente causador da murcha de fusário na alface.
Como não há fungicidas registrados para controle de Fusarium na alface, é recomendado evitar a entrada do patógeno na área plantada procedendo com o tratamento das sementes, além de evitar a utilização, ou proceder com rigorosa limpeza, de máquinas e implementos, que venham de áreas infestadas. Nas áreas em que já há a presença da doença, a rotação de cultura com cultivares que não sejam hospedeiras do fungo auxilia na diminuição da quantidade de inóculo e da severidade da doença. Recomenda-se também que se queime os restos culturais quando da existência do patógeno na área. Em solos ácidos, a prática da calagem, juntamente com uma adubação adequada, tem diminuído os danos causados pela doença, uma vez que a calagem eleva o pH do solo e potencializa o uso dos nutrientes pelas plantas, além de favorecer o desenvolvimento de microrganismos antagônicos ao patógeno.
Devido a quase inexistência de produtos sejam eles químicos ou biológicos para controle de Fusarium, neste trabalho vamos analisar a eficiência do controle biológico de Fusarium com produtos à base cobre orgânico e ácido fosforoso. Há de se ressaltar também que os supracitados produtos são de amplo espectro de ação, não se restringindo tão somente ao controle de fusariose na alface, e sim podendo ser utilizados para controle de fungos e bactérias em geral.
1. HIPÓTESE
1. Aplicações quinzenais na dose de 0,5 L/hectare de cobre orgânico controlam o desenvolvimento de fusariose ou eliminam a doença em alface.
1. Pulverizações de ácido fosforoso na dose de 1L/hectare a cada dez dias diminuem a incidência de fusariose ou eliminam a doença em alface.
1. Os produtos utilizados em conjunto a cada dez dias nas dosagens de 0,5 L/hectare de cobre orgânico e 1 L/hectare de ácido fosforoso melhoram a eficiência de controle da fusariose em relação a aplicações separadas dos produtos.
1. OBJETIVOS
0. OBJETIVO GERAL
Avaliar a severidade da fusariose na alface após aplicados produtos à base de cobre orgânico e ácido fosforoso separadamente e em conjunto.
0. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Avaliar a severidade da Fusarium na alface, classificando numa escala de 0 a 9, sendo 0 a menos severa e 9 a mais severa, após aplicações quinzenais na dosagem de 500 mL/ha de cobre orgânico;
1. Avaliar a severidade da Fusarium na alface, classificando numa escala de 0 a 9, sendo 0 a menos severa e 9 a mais severa, após pulverizações a cada dez dias na dosagem de 1L/ha de ácido fosforoso;
1. Avaliar a severidade da Fusarium na alface, classificando numa escala de 0 a 9, sendo 0 a menos severa e 9 a mais severa, após aplicações em conjunto a cada dez dias na dosagem de 500 mL/ha de cobre orgânico e 1L/ha de ácido fosforoso;
1. Comprovar por meio deste trabalho a eficiência encontrada atualmente em várias áreas a campo com o uso de produtos à base de cobre orgânico e ácido fosforoso no controle de Fusarium ou até mesmo a eliminação da doença. 
2
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1. REVISÃO DE LITERATURA
1. 
1. 
1. 
1. 
3. A cultura da alface
A alface (Lactuca sativa L.) é uma planta de cultivo anual pertencente à família Asteracea, estando entre as hortaliças mais consumidas e populares no Brasil e no mundo. A alface é consumida e plantada em todo o Brasil, apesar das diferenças climáticas e os hábitos de consumo (COSTA; SALA, 2005). Por este motivo, é uma dentre as hortaliças que mais se faz presente em hortas domésticas. Como sua vida pós-colheita é curta, geralmente as zonas produtoras encontram-se próximas de áreas metropolitanas, os denominados “cinturões-verdes”. 
Na época de inverno nas regiões Sudeste e Sul são cultivadas alfaces importadas adaptadas a baixas temperaturas, já nas demais regiões há predominância de cultivares de verão. A grande maioria das cultivares de alface se desenvolve bem em climas amenos, principalmente no período de crescimento vegetativo. Temperaturas mais altas aceleram o ciclo da cultura e, dependendo do genótipo, pode ocasionar plantas de menor porte pois o pendoamento ocorre mais forma mais precoce (HENZ; SUINAGA, 2009). Geralmente, as cultivares de verão tem características de qualidade inferiores, como por exemplo número inferior de folhas e cabeças menos compactadas em relação a cultivares de inverno. Como a alface é proveniente de regiões de clima temperado, há uma maior dificuldade de se desenvolver cultivares novas para climas tropicais (HENZ; SUINAGA, 2009).
0. Tipos e Cultivares de Alface
Está disponível hoje no mercado brasileiro de sementes um grande número de cultivares de alface, das quais, muitas são importadas e possuem nome fantasia em Português ao invés do nome de origem estrangeiro. As cultivares brasileiras, por outro lado, vem sendo produzidas em sua maioria por instituições de pesquisa e de ensino, e de forma eventual em associação com empresas sementeiras, para ofertar aos agricultores cultivares de alface “tropicalizadas”, mais adaptadas às condições que prevalecem em grande parte do território brasileiro, incluindo genótipos tolerantes ou resistentes a doenças (COSTA; SALA, 2005; LEDO et al., 2000; SALA; COSTA, 2005, 2008).
As cultivares de alface disponíveis hoje no mercado nacional sementeiro podem ser agrupadas em cinco morfologias principais, levando em conta a formação de cabeça e tipo de folhas (HENZ; SUINAGA, 2009):
Repolhuda Lisa: apresenta folhas lisas, delicadas e macias, com nervuras pouco salientes, com aspecto oleoso (“manteiga”), formando uma cabeça típica e compacta. Cultivares ‘Áurea’, ‘Aurélia’, ‘Aurora’, ‘Babá de Verão’, ‘Boston Branca’, ‘Brasil 202’, ‘Brasil 303’, ‘Carla’, ‘Carolina AG 576’, ‘Crioula Branca’, ‘Elisa’, ‘Floresta’, ‘Glória’, ‘Kagraner de Verão’, ‘Karina’, ‘Lívia’, ‘Luisa’, ‘Marina’, ‘Maravilha de Inverno’, ‘Maravilha de Verão’, ‘Minie’, ‘Piracicaba 65’, ‘Rainha de Maio’ (Figura 1).
Fig. 1. Tipos de alface cultivados no Brasil: repolhuda lisa.
Repolhuda Crespa ou Americana: folhas crespas, consistentes e crocantes, cabeça grande e bem compacta. Cultivares ‘América Delícia’, ‘Bounty Empire’, ‘Crespa Repolhuda’, ‘Grandes Lagos’, ‘Great Lakes’, ‘Great Lakes 659-700’, ‘Hanson’, ‘Iara’, ‘Lorca’, ‘Lucy Brown’, ‘Madona AG605’, ‘Mesa 659’, ‘Nabuco’, ‘Raider’, ‘Salinas’, ‘Summertime’, ’Tainá’ (Figura 2).
Fig. 2. Tipos de alface cultivados no Brasil: repolhuda crespa ou americana.
Solta Lisa: folhas lisas e soltas, relativamente delicadas, sem formação de cabeça compacta. Cultivares ‘Babá’, ‘Monalisa AG 819’, ‘Regina’, ‘Regina 71’, ‘Regina 440’, ‘Regina 579’, ‘Regina de Verão’, ‘Vitória de Verão’.
Solta Crespa: folhas grandes e crespas, textura macia, mas consistente, sem formação de cabeça; pode ter coloração verde ou roxa (Figura 4). Cultivares ‘Black Seeded Simpson’, ‘Brisa’, ‘Elba’, ‘Grand Rapids’, ‘Grand Rapids Nacional’, ‘Grand Rapids TBR’, ‘Grande Rápida’, ‘Hortência’, ‘Itapuã 401’, ‘Marianne’, ‘Marisa AG 216’, ‘Mimosa (Salad Bowl)’, ‘Salad Bowl’, ‘Simpson’, ‘Vanessa’, ‘Verônica’, ‘Vera (AF-470)’.
Fig. 3. Tipos de alface cultivados no Brasil: solta crespa.
Solta Crespa Roxa: ‘Maravilha Quatro Estações’, ‘Mimosa Vermelha’, ‘Quatro Estações’, ‘Rossimo’, ‘Salad Bowl Roxa’, ‘Veneza Roxa’, ‘Vermelha Ruby’ (Figura 4).
Fig. 4. Tipos de alface cultivados no Brasil: solta crespa roxa.
3. Sistemas de Produção
Nos dias de hoje, há pelo menos quatro sistemas de produção de alface no território nacional: o sistema orgânico e o cultivo convencional em campo aberto; o cultivo protegido no solo e no sistema hidropônico (FILGUEIRA, 2005; RESENDE et al., 2007). Os sistemas supracitados são diferentes entre si em diversos aspectos de manejo da cultura e assim como no manuseio pós-colheita (HENZ; SUINAGA, 2009).
O cultivo a campo de alface no sistema tradicional, em termos de área e de produção é o mais importante, ficando concentrado geralmente perto de grandes centros urbanos (Figura 6). Existem produtores especializados no cultivo de folhosas que cultivam alface continuamente durante o ano na mesma área, rotacionando ou não culturas, e também pequenos agricultores que tem somente alguns canteiros de alface em conjunto com outras espécies de hortaliças. O custo da alface no cultivo tradicional é baixo em relação a outras hortaliças, como o pepino híbrido, o pimentão e o tomate, por exemplo (HENZ; SUINAGA, 2009).
Fig. 6. O modo tradicional de cultivo de alface no Brasil é em canteiros, a campo.
Em campo, a alface pode ser produzida diretamente em canteiros ou com técnicas de cobertura de solo (“mulching”). As aplicações de “mulching” com coberturas de solo opacas à luz do sol com diferentes reflectâncias (preto, branco, aluminizado) tem como objetivo, entre outros aspectos, reduzir a competição com plantas daninhas, proporcionar um microclima melhor para o desenvolvimento da cultura e evitar o contato direto do solo com as folhas. Dos tipos frequentemente utilizados de “mulching” encontramos as coberturas com plástico preto e com cobertura morta ou palhada (Figura 7). As variações de temperatura tendem a diminuir sob solo nu, enquanto as temperaturas medianas para as plantas podem ser medianamente menores ou maiores de acordo com as propriedades físicas do “mulching” (HENZ; SUINAGA, 2009).
Fig. 7. O uso de “mulching” no cultivo de alface apresenta várias vantagens, como melhor desenvolvimento das plantas.
A cultura da alface é também cultivada a campo aberto no sistema orgânico, seguindo os princípios básicos de uso de adubação orgânica, como adubos verdes e compostos, e manejo de plantas espontâneas, artrópodes, insetos e doenças de acordo com as normas preconizadas pelo MAPA ou de certificadoras (RESENDE et al., 2007). O monitoramento da produção e a auditoria pelas certificadoras são ferramentas de grande importância que dão garantia a qualidade dos produtos orgânicos e a origem, inclusive com rastreabilidade e um selo (HENZ; SUINAGA, 2009).
O cultivo protegido de hortaliças pode ser realizado tanto em casas-de-vegetação como em telados, de acordo com a forma de exploração agrícola e, principalmente, de acordo com o clima que prevalece na região. Nas regiões Sudeste e Sul, durante o inverno podem ser utilizadas estruturas que acumulam calor, como os modelos “fechados”, tipo “estufa”, que tem menor aprovisionamento de áreas de ventilação, apesar de que existem cultivares importadas que tem bom desenvolvimento nas condições de inverno do Brasil. Em áreas de clima tropical, com acúmulo de chuvas em determinados períodos, como as regiões Centro-Oeste e Norte, podem ser construídas estruturas com cobertura plástica para funcionar como um ‘guarda-chuva’, com dispositivos que tem por objetivo facilitar a circulação de ar, como o uso de laterais completamente abertas ou protegidas por telas para diminuir a incidência de insetos. Desta maneira é possível diminuir o calor em excesso e tornar melhor a ventilação interna, uma vez que a maioria do território nacional tem temperaturas altas demais no interior de casas-de-vegetação sendo o maior problema que o produtor enfrenta. Outra alternativa de cultivo da alface é utilizar túneis baixos ou a cobertura dos canteiros com TNT (“tecido não tecido”) para defender as plantas contra pragas (HENZ; SUINAGA, 2009).
A forma de cultivo hidropônica de alface teve um grande desenvolvimento no território nacional nestes últimos dez anos (Furlani, 1995). Geralmente, é feito em casas-de-vegetação de plástico ou telados, de várias dimensões e tipos, de acordo com o clima regional (Figura 8). Há vários sistemas hidropônicos utilizados para o cultivo de alface, estando entre os mais comuns aqueles que usam canos de PVC com pequenos furos ou calhas telhas grandes que, às vezes, são utilizadas juntamente com distintos substratos, como lã de rocha, vermiculita, areia ou argila expandida. Nestes sistemas, circula uma solução de nutrientes na qual a concentração de todos os micros e macronutrientes é tecnicamente balanceada para providenciar desenvolvimento efetivo das plantas e ao concomitantemente ocasionar perdas reduzidas dos já mencionados nutrientes minerais (HENZ; SUINAGA, 2009).
3. Fusarium na alface
A fusariose é uma das mais recentes ameaças a produção de alface no âmbito nacional. O patógeno afeta significativamente a qualidade e a produtividade, em alguns casos causando perdas superiores a 70% (TOFOLI et al., 2012).
De acordo com Tofoli et al. (2012), a murcha de fusário da alface é um patógeno de solo, desta maneira o fungo entra nas raízes por aberturas naturais ou ferimentos e coloniza o sistema vascular dos vegetais dificultando a absorção de nutrientes e água. O bloqueio do xilema causa, à medida que o tempo passa, murcha, atrofia e morte dos vegetais. Quando a doença não encontra hospedeiros suscetíveis ou encontra condições não propícias ao seu desenvolvimento, pode ficar viável na área contaminada durante um longo período de tempo se utilizando de estruturas de resistência denominadas clamidósporos ou, também, associado a restos culturais ou matéria orgânica. Pesquisas têm confirmado que a doença pode ficar viável no solo por períodos que podem chegar até 8 anos (GARIBALDI et al., 2004). 
Conforme a progressão da doença, as folhas mais velhas podem vir a entrar em colapso levando a morte do hospedeiro. Uma forte cor castanha pode ser visualizada nos vasos vasculares de plantas doentes depois de um seccionamento transversal da haste como consequência da reação da planta à colonização e de produção de toxina por F. oxysporum f. sp. lactucae (Folac) (FUJINAGA et al, 2001; GARIBALDI et al, 2004b; SCOTT et al, 2010).
A campo, a Fusarium atinge plantas ao acaso e pode acontecer juntamente a outras doenças, a exemplo da queima da saia (Rhizoctonia solani) e também da murchadeira (Thielaviopsis basicola) (KATAN et al., 1970). 
Esse patógeno ao longo dos anos vem ganhando importância justamente por ser um organismo colonizador do sistema vascular e do solo, podendo ser transmitido por sementes contaminadas, restos de cultura infectados e movimentos de solo de diversas naturezas (HILLOCKS & KIBANI, 2002).
A fusariose é mais comum no verão, quando se destacam períodos com temperaturas e umidade elevadas (FRIAS, 2014).
3. Métodos utilizados atualmentede controle da Fusarium na alface
A melhor forma para evitar e controlar a doença é o controle genético, sendo preciso a seleção de cultivares com resistência para fazer melhoramento genético (CABRAL et al., 2013).
As diversas reações entre as cultivares à podridão da raiz sugere que Folac (TSUCHIYA et al. 2004) possui raças de patógenos diferenciadas específicas para cultivares de alface. A identificação de raças de patógenos de Folac é fundamentalmente necessária para os produtores de alface para selecionarem as cultivares mais adequadas e para os melhoristas desenvolverem cultivares com resistência a doença.
O uso de sementes contaminadas é considerado a maneira mais relevante de introdução e disseminação da doença. A introdução do patógeno em áreas sem a presença da doença é realizada pelo plantio de sementes e mudas contaminadas. A campo, a transmissão da doença acontece principalmente devido ao uso de ferramentas e implementos agrícolas contaminados, irrigação, intempéries e circulação de veículos e pessoas. Para o manejo da Fusarium é recomendado a adoção de medidas que tenham como objetivo evitar a ocorrência da doença, diminuir o potencial de inóculo ou tornar mais difícil a sua disseminação (TOFOLI, et al., 2012).
Para evitar a contaminação de áreas novas de plantio é necessário a utilização de sementes livres da doença ou tratadas e mudas de qualidade. Em áreas já infestadas com a doença, a rotatividade de culturas deve acontecer no mínimo a cada período de três anos, assim como a solarização do solo (MATHERON et al., 2003; LOPES et al., 2002).
Mesmo com todas as medidas recomendadas para o controle do Fusarium, o método mais eficiente de controle e também mais viável para o produtor é o uso de cultivares geneticamente resistentes. Porém, não se sabe nada sobre o nível de resistência à Fusarium em cultivares de segmentos diferentes de alface cultivada no Brasil. Além disso, lançamentos de cultivares novas por programas de melhoramento genético acontecem com constância, e é preciso identificar e avaliar os lançamentos novos em termos do nível de resistência a patógenos radiculares com importância econômica para a alface, em particular F. oxysporum f.sp. lactucae (CABRAL et al., 2009).
No manejo integrado, a resistência genética é um componente importante por ser uma tecnologia de custo reduzido em comparação a outras técnicas, eficiente e, por consequência, de fácil adoção por agricultores, além de causar uma redução da contaminação do meio ambiente ocasionada por uso indiscriminado de defensivos agrícolas (agrotóxicos) (FRIAS, 2014).
Os tipos, em sua maioria, de alface produzidos no Brasil (mimosa, americana, lisa e crespa) tem susceptibilidade ao patógeno. A fusariose afeta outras culturas também como tomateiro, meloeiro, melancieira e algodoeiro sem, no entanto, causar sintomas (TOFOLI et al., 2012).
3. Controle da fusariose com tratamento à base de Cobre
O sulfato de cobre vem sendo recomendado em aplicações mensais preventivas, na tentativa de controlar a fusariose do maracujazeiro. Aplicações de hidróxido de cobre nos vasos de mudas antes do transplantio e 20 dias após tem reduzido o aparecimento dos sintomas da fusariose. Apesar disso, esses resultados ocasionam dúvidas pois não comentam sobre a eficiência e a extensão ou período da prevenção da doença no cultivo de maracujá (BATISTA et al., 2002).
Na seleção de fungicidas para o controle de F oxysporum f. sp. phaseoli, REIS (1993), por meio de testes, demonstrou que metalaxil, captan e benomil, na concentração de 100 ug.mL-1, causaram inibição de 100% do crescimento micelial do fungo, já o iprodione inibiu somente 85,46%. No momento em que as concentrações foram diminuídas para 5 ug.mL-1, houve redução na sua capacidade de inibição em todos os fungicidas, exceto o benomil que inibiu totalmente o fitopatógeno. De acordo com BARBOSA et aI. (2001), benomil a 100 ug.mL-1 obteve controle eficiente, in vitro, em relação ao F oxysporum f. sp. cubense, enquanto o oxicloreto de cobre e mancozeb não tiveram bons resultados (BATISTA et al., 2002).
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4. Cobre sistêmico na nutrição
A deficiência do cobre prejudica a síntese de fenóis, muitos dos quais exercem função de fitoalexinas e de lignina, prejudica a cicatrização dos tecidos e por isso faz com que haja um aumento do ataque de fungos, a deficiência aumenta a quantidade de carboidratos solúveis e aumenta a susceptibilidade de doenças. Depois do ferro, é o micronutriente com maior facilidade para formação de quelatos, através dos quais se acredita que aconteça a parte maior da sua assimilação (KORNDORFER; SERON PEREIRA, 2006).
O cobre (Cu) está alocado nos cloroplastos onde tem participação nas reações fotossintéticas. É encontrado também em enzimas envolvidas no metabolismo de carboidratos e com proteínas. O cobre tem sua absorção pela planta na sua forma iônica Cu+2 e se move com baixa velocidade na planta quando aplicado por meio de tecnologias convencionais. A deficiência de cobre inibe a lignificação do xilema, podendo levar à murcha e enrolamento das folhas novas, com flacidez nos pecíolos e talos, e clorose (GIL SALAYA, 2000; BASSO et al., 2003; KANGUEEHI, 2008).
. O cobre é importantíssimo na fixação e redução de nitrogênio que ocorre dentro dos nódulos nas raízes de leguminosas (DA SILVA NUNES, 2016).
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4. Resistência Sistêmica Adquirida (SAR)
A iniciação é a etapa primeira para o mecanismo de ativação da resistência SAR (Moraes, 1998), e acontece depois do reconhecimento do patógeno pela planta. A defesa contra a entrada do patógeno tem início através de mudanças no fluxo de íons pela membrana celular, modificações dos estados de fosforilação, geração de radicais livres de oxigênio ativo, rearranjos de estruturas intracelulares e, por final, desenvolve-se uma necrose no sítio de infecção (CHET,1993). Depois da iniciação, a SAR é estimulada em órgãos não afetados dos vegetais por um sinal liberado após a infecção patogênica, que se move pelo floema. Por fim, a resistência é mantida por um período de tempo que pode variar de diversos dias há semanas, se expressando coordenadamente através de um conjunto de genes que codificam as proteínas relacionadas a doença (proteínas PR) e as enzimas chaves ligadas ao metabolismo dos fenilpropanóides, como polifenoloxidase, chalcona sintase (CHS), fenilalanina amônia-liase (PAL) e peroxidase. Estes são prováveis controladores dos precursores de fitoalexinas, a exemplo da faseolina, na cultura do feijão, e de diferentes compostos fenólicos que se acumulam no sítio de infecção, como resposta à inoculação das plantas induzidas. Foi comprovado o envolvimento de diversos componentes nestas etapas por meio de análise da genética de mutantes de Arabidopsis com comportamento modificado da SAR. (HEITEFUSS, 1997; CHET,1993; MACHEIX et al. 1986).
A liberação ou a síntese de compostos antifúngicos, tais como fitoalexinas, também contribuem para a resistência básica (RIDE, 1985; CHET, 1993; KNOGGE, 1997; HEITEFUSS, 1997; ELAD, 2000).
3. Controle da fusariose com tratamento à base de Fosfitos
Controles alternativos têm sido pesquisados, com o objetivo de diminuir os custos de produção e reduzir o impacto ambiental. Entre eles, há de se destacar o uso de produtos à base de fosfitos. Os fosfitos são compostos derivados do ácido fosforoso que se combinam com elementos como zinco, manganês, alumínio, magnésio, cálcio e potássio. Estes compostos são caracterizados por estimular o crescimento das plantas (andreu et al., 2006; Lovatt; Mikkelsen, 2006), terem considerável ação fungicida (Coffey; Bower, 1984; Cohen; Coffey, 1986) e não causar fitotoxicidade quando aplicados em concentrações adequadas.
Fosfitos tem como caraterística a eficiência no controle de diversas doenças causadas pelo gênero Phytophthora e míldios (Ouimette; Coffey, 1989; Wicks et al., 1990). Eles apresentam ação sistêmica basipetal e acropetal e atuam na supressão de doenças radicularese foliares (Guest; Grant, 1991). Eles também possuem alta estabilidade nos vegetais, podendo ficar ativos por grandes períodos (sMiLLie et al., 1989).
Em relação ao modo de ação dos fosfitos, existem alguns autores que consideram a sua ação direta sobre patógenos (Fenn; Coffey, 1984; Fenn; Coffey, 1985; McGRATH, 2004). Porém alguns acreditam que ela não é direta e sim indireta através da ativação dos mecanismos de defesa da planta (Saindrenan et al., 1990; Nemestothy; Guest, 1990) ou ainda conjunta (Smillie et al., 1989; Jackson et al., 2000). A importância da ação direta dos fosfitos é reforçada pela característica da sua ineficácia quando utilizados em raças de oomicetos com resistência a esta classe de produtos (Brown et al., 2004). A ação direta e indireta dos fosfitos sobre Phytophthora cinnamomi foi relatada por Jackson et al. (2000), onde esses, em grandes concentrações, atuaram como inibidores diretos do patógeno e em concentrações baixas foram capazes de induzir a produção de enzimas de defesa da planta hospedeira.
Em relação a ação direta sobre a doença, é de conhecimento que o ácido fosforoso e seus derivados atuam inibindo o processo da fosforilação oxidativa em oomicetos (McGrath, 2004).
4. METODOLOGIA
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5.1. Local
O presente trabalho será desenvolvido no Laboratório de Biotecnologia Vegetal da Universidade de Caxias do Sul, localizado no município de Caxias do Sul/RS.
5.2. Material vegetal e condições de cultura
Será utilizada a cultivar comercial de alface do tipo crespa (Gran rapids) que é suscetível a fusariose e possui uma boa produtividade na região, tornando-a uma cultivar com alto interesse econômico em se criar uma alternativa de controle eficaz para o controle de Fusarium.
Para produção das mudas, as sementes da cultivar serão semeadas em bandejas de isopor, preenchidas com substrato Carolina Soil que terá em parte a presença do patógeno Fusarium sp. e em parte será esterilizado, sendo mantidas sob temperatura controlada de 22ºC, temperatura relatada em literatura como ideal para germinação de sementes de alface e produção da cultura (entre 12 e 22ºC) (MÉTODOS, 2013); e a 25ºC que é a temperatura ótima para o crescimento do isolado de Fusarium sp. (WORKSHOP SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E PROBLEMAS FITOSSANITÁRIOS, 2012), na sala de cultivo do Laboratório de Biotecnologia Vegetal da Universidade de Caxias do Sul, localizado no município de Caxias do Sul/RS.
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5.2. Obtenção de isolado de Fusarium sp.
Será utilizado o isolado obtido de plantas infectadas com sintomas típicos de fusariose da alface, no Laboratório de Fitopatologia da Universidade de Caxias do Sul, e armazenado na micoteca do mesmo.
5.3. Inoculação da Fusariose na alface
Será preparada suspensão de conídios de Fusarium sp. obtida de culturas puras do patógeno, a partir de colônias crescidas placas de Petri contendo meio de cultura BDA (batata, Dextrose, Agar). A concentração final será determinada por meio de contagens em câmara de Neubauer (CONTROLE, 2013).
O substrato comercial Carolina Soil que será utilizado nos testes sem a presença de Fusarium sp. será inicialmente esterilizado por meio de autoclavagem, a 120oC (1 atm) por 30 minutos. Após, será distribuído em quantidades iguais em bandejas de isopor medindo 22 x 17 x 3 cm que representarão o experimento (CONTROLE, 2013).
Nas bandejas com a presença de Fusarium sp. os inóculos serão preparados em 100 mL de água destilada autoclavada, e misturados superficialmente ao substrato de cada bandeja e posteriormente, as mesmas serão colocadas na sala de cultivo (CONTROLE, 2013).
5.4. Condução dos experimentos
Nos experimentos serão consideradas cinco testemunhas, a saber: aplicação de água destilada diretamente no substrato com ausência de patógeno (T1); substrato inoculado com o patógeno referente a cada um dos testes realizados sem controle com os produtos (T5); substrato inoculado com produto a base de cobre com ausência de patógeno (T2); substrato inoculado com produto a base de ácido fosforoso (T3); e substrato com ausência de patógeno inoculado com produto a base de cobre e com produto a base de ácido fosforoso (T4).
Após quatro dias da inoculação de Fusarium sp., irá se realizar o plantio de sementes de alface cv. Gran rapids em todos as bandejas, contendo ou não o patógeno. A partir da emergência das plantas, serão iniciados os testes e feitas as avaliações de tombamento de plantas que apresentarem sintomas típicos de damping-off de pós-emergência (CONTROLE, 2013).
Para o cálculo da % de tombamento (% T-PÓS) será usada a fórmula modificada por Nawar (CONTROLE, 2013).
 % T-PÓS = (Número de plântulas tombadas/Número de plântulas emergidas) x 100
Serão feitos 8 testes que serão descritos a seguir:
· T1 – água destilada em substrato com ausência de patógeno;
· T2 – tratamento com produto a base de cobre em substrato com ausência de patógeno;
· T3 – tratamento com produto a base de ácido fosforoso em substrato com ausência de patógeno;
· T4 – tratamento com produto a base de cobre + tratamento com produto a base de ácido fosforoso em substrato com ausência de patógeno;
· T5 – substrato com a presença de Fusarium sem tratamento;
· T6 – substrato com a presença de Fusarium+ tratamento com produto a base de cobre;
· T7 – substrato com a presença de Fusarium + tratamento com produto a base de ácido fosforoso;
· T8 – substrato com a presença de Fusarium+ tratamento com produto a base de cobre + produto a base de ácido fosforoso.
Cada teste será composto de 20 plantas e será repetido 3 vezes.
Os testes terão uma duração de aproximadamente 3 meses.
O experimento será conduzido em sala de cultivo sem entrada natural de luz, somente com luz artificial, com o fotoperíodo de 16h de luz fornecida por lâmpadas fluorescentes a 26ºC. A rega será realizada a cada 2 dias manualmente até o ponto de escorrimento.
Ao término do cultivo (aproximadamente 55 dias), as plantas serão colhidas e as massas fresca e seca (em gramas) da parte aérea e raízes das mesmas serão avaliadas com o objetivo de analisar a influência do patógeno e dos produtos no desenvolvimento das plantas.
As doses de NPK serão determinadas segundo SBCS/NRS (2016) para a cultura da alface.
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5.4. Avaliação da severidade de Fusarium sp. nos testes
Será determinada a severidade de doença a partir de escala de notas elaborada pelo Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), onde a nota 1 representa plantas sem sintomas visíveis de murcha; 3 – Poucas folhas murchas (1 a 3) que representam 10 % ou mais de folhagem, sintoma acompanhado de descoloração vascular limitada aos tecidos radiculares e ao hipocótilo; 5 – Aproximadamente 25 % das folhas e hastes com murcha e clorose; 7 – Aproximadamente 50 % de folhas e hastes com murcha, clorose e necrose limitadas; planta com nanismo; 9 – Plantas mortas ou severamente infectadas com 75 % da folhagem e ramos com murcha, nanismo severo, clorose ou necrose com queda prematura (CONTROLE, 2013).
5.5. Produtos utilizados nos tratamentos
O produto a base de cobre que será utilizado será o Intrax® Cobre e o produto a base de ácido fosforoso que será utilizado será o Eco Onfit (FBA - Força Brasil Agrícola, Fraiburgo, SC., Brasil). Os supracitados produtos são de amplo espectro de ação, não se restringindo ao somente ao controle de fusariose na alface.
6. RECURSOS FINANCEIROS
1 Aquisição de materiais de reposição
	DISCRIMINAÇÃO
	TOTAL
	Meio de cultura
	300,00
	Substrato
	200,00
	Mudas 
	100,00
	Produtos
	500,00
	
	
	SUB TOTAL (1)
	1100,00
2 Serviços de Pessoa Jurídica, com ou sem fornecimento de peças
	DISCRIMINAÇÃO
	TOTAL
	Serviço de manutenção de equipamento
	400,00
	
	
	
	
	
	
	SUB TOTAL (2)
	400,00
3 Aquisição de Materiais de Consumo
	DISCRIMINAÇÃO
	TOTAL
	Vidraria
	400,00
	Bandeja de isopor para mudas
	200,00
	
	
	
	
	SUB TOTAL (3)
	600,00
	TOTAL (1) + (2) + (3) + (4)
	2.100,00
7. CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	MESES
	 
	Fevereiro / 2019
	Março / 2019
	Abril/ 2019
	Junho / 2019
	Revisão da literatura.
	X
	X
	X
	
	Realização da Inoculação da Fusariose da alface.
	X
	
	
	
	Avaliação da severidade após tratamentos.
	
	X
	X
	
	Entrega do artigo
	
	
	
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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