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Ética no Serviço Público

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1 
 Ética no Setor Público 
2 
 Quando se aborda a questão do conteúdo ético da conduta privada e 
pública no Brasil, logo deparamos, pelo menos, com duas formas 
complementares e recorrentes de ceticismo. De um lado, seríamos prisioneiros 
de uma história construída em cima da “cultura da transgressão”, o que 
significa dizer que a sociedade seria intrinsecamente leniente com múltiplas 
formas de desvio de conduta. Exemplos sempre citados são a tolerância com o 
contrabando e a pirataria, o desrespeito aos espaços públicos, o 
pagamento de propina para contornar exigências legais, o nepotismo, o 
compadrio. De outro lado, não menos inexorável seria a corrupção na esfera 
política, os “mensalões”, a manipulação das emendas ao orçamento, a troca 
de favores. 
 
 Essa percepção transparece em inúmeras pesquisas de opinião. No limite, 
faz com que a sociedade brasileira se veja como uma das mais corruptas do 
mundo, e que as tentativas de moralização das relações entre cidadão e Estado 
sejam consideradas ingênuas e, portanto, fadadas ao insucesso. Trata-se, 
porém, de um grave reducionismo da complexidade da nossa organização social, 
econômica e política. 
 
1. Introdução 
 Nesse sentido, há um processo evolutivo contínuo no plano normativo, 
tanto na abordagem constitucional mais ampla, por meio dos princípios da 
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da 
eficiência aplicáveis aos atos administrativos (art. 37), quanto na previsão 
específica de normas também constitucionais de substrato ético, como são 
exemplos a ação popular para anular ato lesivo à moralidade administrativa, 
as hipóteses de inelegibilidade para evitar influência do poder econômico 
ou abuso do cargo público, o sistema do mérito para provimento de cargos 
públicos, a restrição à livre nomeação para cargos em comissão, a vedação 
de acumulação de cargos públicos, a limitação de remuneração e as 
restrições impostas aos parlamentares para o exercício de determinados 
cargos no Executivo e para firmar contratos. 
 
 Na administração pública, a ética tem sido um assunto bastante frequente e 
atual. Com efeito, certas condutas que recentemente eram consideradas normais 
na administração pública, tais como nepotismo, “valimento do cargo”, já não são 
mais aceitas. Sua ênfase deve-se tanto à conscientização dos cidadãos de 
que os agentes do Estado têm o dever de pautar suas condutas funcionais 
por padrões éticos quanto à exigência cada vez maior de estabelecer 
distinção entre o público e o privado. 
 
 É certo que hoje, mais que nunca, tem-se consciência de que a coisa 
pública é de todos; não é coisa de ninguém. O Estado pertence aos cidadãos, e 
não àqueles que titulam o poder ou dele se apoderam. Quando se tira algo do 
Estado de forma indevida, lesam-se todos os seus cidadãos. 
 
 Os agentes públicos devem estar a serviço do Estado, assim entendido 
o ente dotado de organização capaz de promover o equilíbrio das relações 
sociais. Por isso é que se diz que o servidor público deve estar a serviço do 
público, dos cidadãos e de toda a coletividade, enfim, do interesse público, 
e não a serviço dos seus interesses pessoais ou daqueles que lhe são 
próximos. 
 
 Não mais se concebe que o indivíduo tome “posse” do cargo público e 
dele se apodere como uma propriedade particular, do qual pode tirar todos os 
proveitos possíveis, inclusive o do exercício do poder pelo poder e o da 
barganha de vantagens que possam traduzir-se em aumento do seu patrimônio 
ou do de seus familiares. 
 Segundo Adolfo Sanches Vázquez, Ética é a ciência que tem a moral como 
objeto. Em termos mais singelos, Ética é a ciência da moral, da probidade, da 
moralidade. 
 
 Ética tem origem no grego “ethos”, que significa modo de ser. A palavra 
moral vem do latim “mos” ou “morus”, ou seja, costume ou costumes. 
Etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas (praticamente se 
confudem), pois ambas indicam um tipo de comportamento propriamente 
humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um 
instinto, mas que é adquirido ou conquistado por hábito. 
 
 A Ética é uma ciência sobre o comportamento moral dos homens em 
sociedade e está relacionada à Filosofia. Sua função é a mesma de qualquer 
teoria: explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando 
os conceitos correspondentes. 
 
 
1.1 Ética 
 Para Motta (1984) a palavra Ética é definida como um “conjunto de valores 
que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens 
na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou 
seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social. 
 
 Já com relação a Moral, Vasquez (1998) diz que é “um sistema de normas, 
princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações 
mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira 
que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas 
livres e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira 
mecânica, externa ou impessoal”. 
 
 
 Ao campo da ética, diferente do da moral, não cabe formular juízo 
valorativo, mas, sim, explicar as razões da existência de determinada 
realidade e proporcionar a reflexão acerca dela. A moral é normativa e se 
manifesta concretamente nas diferentes sociedades como resposta a 
necessidades sociais; sua função consiste em regulamentar as relações 
entre os indivíduos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a 
estabilidade da ordem social. 
 
 Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos 
significam "respeitar e venerar a vida”. O homem, com seu livre arbítrio, vai 
formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apóia a natureza e suas 
criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no 
bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética e a Moral se formam numa 
mesma realidade. 
 
 "A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que 
não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta".(VALLS, Álvaro L.M. O 
que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7) 
 
Alguns diferenciam ética e moral de vários modos: 
 
1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas; 
2. Ética é permanente, moral é temporal; 
3. Ética é universal, moral é cultural; 
4. Ética é regra, moral é conduta da regra; 
5. Ética é teoria, moral é prática. 
 
 A ética, nesse sentido basilar, é compreendida como uma visão 
utilitarista, ou seja, uma ação ou inação irão provocar um resultado. Ora, 
percebe-se que o utilitarismo, retratado pela ética, é visto diante de uma caso de 
omissão, pela qual o servidor ou pessoa que deixa de praticar algo vai gerar uma 
consequência a alguém, ou mesmo diante da prática de um ato também tem-se 
um resultado. 
 
1.2 Ética, Princípios e Valores 
 Há três maneiras importantes como a palavra ética é usada atualmente: 
 
Disciplina filosófica: Teórica/Reflexiva tendo por objetivo de estudo a moral ou 
moralidade. 
 
Ética Profissional: padrão a que determinado conjunto de pessoas está 
submetido na medida em que atua na sua profissão – médico, jornalista, 
administrador, etc. 
 
Ética no sentido Valorativo: quando dizemos de uma pessoa que ela é ética 
esamos, em geral, aprovando-a, isto é, estamos dizendo: essa pessoa age de 
forma correta, boa, aceitável. 
 
 
 Quanto ao padrão ético do serviço público pode se dizer que ele decorre de 
sua própria natureza. Os valores fundamentais do serviço público decorrem 
primariamente do seu caráter público e de sua relação com o público. De um 
ponto de vista normativo (ou seja, do ponto de vista do “dever ser”, que é o que 
nos interessa aqui), podemos imaginar que o Estado (e a estrutura administrativa 
que o torna funcional) foi instituído com o propósito de realizar determinados fins 
daqueles que o instituíram.O princípio fundamental, do qual decorre a obrigação 
básica do serviço público, é que esse serviço é um “public trust”, isto é, 
envolve uma espécie de “depósito de confiança” por parte do público. O padrão 
ético do serviço público, assim, deve refletir, em seus valores, princípios, 
ideais e regras, a necessidade primária de honrar essa confiança. A 
necessidade do respeito a essa confiança depositada pelo público está implícita 
nos “princípios” da Administração Pública afirmados pela Constituição Federal. 
 Há necessidade de se ressaltar também que, segundo a melhor doutrina, os 
princípios administrativos são os valores, as diretrizes, as idéias centrais 
que norteiam a atuação da Administração Pública, regulando a validade de 
todos os atos por ela praticados. 
 
 Por isso, devem ser respeitados em qualquer situação em que atue a 
Administração. Em outras palavras, os princípios administrativos são de 
observância obrigatória por todos os agentes públicos e são representativos, 
também, de um contexto ético. 
 
 
1.3 Ética no ordenamento Constitucional 
Agente Penitenciário Federal Depto.Penitenciário Nacional – DEPEN Profº Alexandre Gomes 
 3 
validade de todos os atos por ela praticados. 
Por isso, devem ser respeitados em qualquer situação em que atue a Administração. Em outras palavras, 
os princípios administrativos são de observância obrigatória por todos os agentes públicos e são representativos, 
também, de um contexto ético. 
Importante: 
Os princípios administrativos são os valores, as diretrizes, as idéias centrais que norteiam à atuação da 
Administração Pública, regulando a validade de todos os atos por ela praticados. São de observância obrigatória 
por todos os agentes públicos. 
Sendo assim, o ato que seja feito em disconformidade aos princípios constitucionais deverão ser anulados 
(atos inválidos), pela própria Administração que os produziu ou pelo Poder Judiciário. Nesse caso, anular um 
ato significa retirá-lo do ordenamento jurídico. Logo, a anulação produzirá efeitos retroativos (ex-tunc) à data de 
produção do ato. 
Jurisprudências do STF: 
"A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles 
não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial." (Súmula no 473) 
"A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos." (Súmula no 346) 
“Separação dos poderes. Possibilidade de análise de ato do Poder Executivo pelo Poder Judiciário. (...) Cabe ao 
Poder Judiciário a análise da legalidade e constitucionalidade dos atos dos três Poderes constitucionais, e, 
em vislumbrando mácula no ato impugnado, afastar a sua aplicação.” (AI 640.272-AgR) 
É importante registrar que os princípios tanto podem ser explícitos (o seu nome está taxativamente 
previsto em normas jurídicas) como implícitos (a sua aplicação está prevista em normas jurídicas). Os princípios 
que regem a Administração Pública são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, 
previstos no art. 37 da CF/88, nos seguintes termos: 
CF/88, art. 37: 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade...” 
Assim, percebemos que os princípios básicos da administração pública estão consubstanciados em cinco 
regras de observância permanente e obrigatória para o bom administrador: legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência - “LIMPE”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Todos os princípios se equivalem juridicamente, isto é, não há hierarquia entre eles. Sempre incidirão de 
forma conjunta e harmônica. Por exemplo, a Administração não pode, sob alegação de uma atuação mais 
eficiente, praticar atos não previstos em lei. Ou seja, o princípio da eficiência não pode opor exceção ao da 
legalidade. 
 
 Vamos ver de forma sintética cada um deles. Lembrando que o estudo dos princípios caberá à disciplina 
de Direito Constitucional. 
 
 
 
CURSO ON-LINE 
ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA P/ AFC-CGU 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 6
permanente e obrigatória para o bom administrador: legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Se você não 
os conhecia, pode chamá-los de “LIMPE”. 
Princípios da 
Administração Pública 
(CF/88, art. 37) 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
Atenção: 
Há questões de prova cujo enunciado cita apenas três ou quatro desses 
princípios como sendo aplicáveis à administração pública. Por exemplo: 
a administração pública direta ou indireta de todas as esferas de 
governo obedecerá aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da 
moralidade. 
Se vocês se deparassem com essa afirmativa em uma prova, marcariam 
V ou F? Tenho certeza que todos aqui marcariam verdadeiro. É isso 
mesmo! Parabéns! O item estaria corretíssimo! 
Não o seria, porém, se houvesse alguma palavra com significado 
restritivo (somente, apenas, exclusivamente...). Ou seja, se a nossa 
questão hipotética afirmasse que a administração pública direta ou 
indireta de todas as esferas de governo obedecerá, somente (apenas, 
exclusivamente), aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da 
moralidade, consideraríamos o item como falso. 
Importante: 
Os princípios enumerados no art. 37 da CF/88 (“LIMPE”) são de 
observância obrigatória para os Poderes Legislativo, Executivo e 
Judiciário, quando no exercício de atividades administrativas, e em 
todas as esferas da federação (U, E, DF e M), alcançando a 
Administração Direta e a Indireta. 
 Sendo assim, o ato que seja feito em disconformidade aos princípios 
constitucionais deverão ser anulados (atos inválidos), pela própria 
Administração que os produziu ou pelo Poder Judiciário. Nesse caso, anular 
um ato significa retirá-lo do ordenamento jurídico. Logo, a anulação produzirá 
efeitos retroativos (ex-tunc) à data de produção do ato. 
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validade de todos os atos por ela praticados. 
Por isso, devem ser respeitados em qualquer situação em que atue a Administração. Em outras palavras, 
os princípios administrativos são de observância obrigatória por todos os agentes públicos e são representativos, 
também, de um contexto ético. 
Importante: 
Os princípios administrativos são os valores, as diretrizes, as idéias centrais que norteiam à atuação da 
Administração Pública, regulando a validade de todos os atos por ela praticados. São de observância obrigatória 
por todos os agentes públicos. 
Sendo assim, o ato que seja feito em disconformidade aos princípios constitucionais deverão ser anulados 
(atos inválidos), pela própria Administração que os produziu ou pelo Poder Judiciário. Nesse caso, anular um 
ato significa retirá-lo do ordenamento jurídico. Logo, a anulação produzirá efeitos retroativos (ex-tunc) à data de 
produção do ato. 
Jurisprudências do STF: 
"A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles 
não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial." (Súmula no 473) 
"A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos." (Súmula no 346) 
“Separação dos poderes. Possibilidade de análise de ato do Poder Executivo pelo Poder Judiciário. (...) Cabe ao 
Poder Judiciário a análise da legalidade e constitucionalidade dos atos dos três Poderes constitucionais, e, 
em vislumbrando mácula no ato impugnado, afastar a sua aplicação.”(AI 640.272-AgR) 
É importante registrar que os princípios tanto podem ser explícitos (o seu nome está taxativamente 
previsto em normas jurídicas) como implícitos (a sua aplicação está prevista em normas jurídicas). Os princípios 
que regem a Administração Pública são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, 
previstos no art. 37 da CF/88, nos seguintes termos: 
CF/88, art. 37: 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade...” 
Assim, percebemos que os princípios básicos da administração pública estão consubstanciados em cinco 
regras de observância permanente e obrigatória para o bom administrador: legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência - “LIMPE”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Todos os princípios se equivalem juridicamente, isto é, não há hierarquia entre eles. Sempre incidirão de 
forma conjunta e harmônica. Por exemplo, a Administração não pode, sob alegação de uma atuação mais 
eficiente, praticar atos não previstos em lei. Ou seja, o princípio da eficiência não pode opor exceção ao da 
legalidade. 
 
 Vamos ver de forma sintética cada um deles. Lembrando que o estudo dos princípios caberá à disciplina 
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Administração Pública 
(CF/88, art. 37) 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
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Há questões de prova cujo enunciado cita apenas três ou quatro desses 
princípios como sendo aplicáveis à administração pública. Por exemplo: 
a administração pública direta ou indireta de todas as esferas de 
governo obedecerá aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da 
moralidade. 
Se vocês se deparassem com essa afirmativa em uma prova, marcariam 
V ou F? Tenho certeza que todos aqui marcariam verdadeiro. É isso 
mesmo! Parabéns! O item estaria corretíssimo! 
Não o seria, porém, se houvesse alguma palavra com significado 
restritivo (somente, apenas, exclusivamente...). Ou seja, se a nossa 
questão hipotética afirmasse que a administração pública direta ou 
indireta de todas as esferas de governo obedecerá, somente (apenas, 
exclusivamente), aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da 
moralidade, consideraríamos o item como falso. 
Importante: 
Os princípios enumerados no art. 37 da CF/88 (“LIMPE”) são de 
observância obrigatória para os Poderes Legislativo, Executivo e 
Judiciário, quando no exercício de atividades administrativas, e em 
todas as esferas da federação (U, E, DF e M), alcançando a 
Administração Direta e a Indireta. 
 É importante registrar que os princípios tanto podem ser explícitos (o seu 
nome está taxativamente previsto em normas jurídicas) como implícitos (a sua 
aplicação está prevista em normas jurídicas). Os princípios que regem a 
Administração Pública são exemplos de princípios explícitos no sistema 
constitucional pátrio, previstos no art. 37 da CF/88, nos seguintes termos: 
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validade de todos os atos por ela praticados. 
Por isso, devem ser respeitados em qualquer situação em que atue a Administração. Em outras palavras, 
os princípios administrativos são de observância obrigatória por todos os agentes públicos e são representativos, 
também, de um contexto ético. 
Importante: 
Os princípios administrativos são os valores, as diretrizes, as idéias centrais que norteiam à atuação da 
Administração Pública, regulando a validade de todos os atos por ela praticados. São de observância obrigatória 
por todos os agentes públicos. 
Sendo assim, o ato que seja feito em disconformidade aos princípios constitucionais deverão ser anulados 
(atos inválidos), pela própria Administração que os produziu ou pelo Poder Judiciário. Nesse caso, anular um 
ato significa retirá-lo do ordenamento jurídico. Logo, a anulação produzirá efeitos retroativos (ex-tunc) à data de 
produção do ato. 
Jurisprudências do STF: 
"A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles 
não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial." (Súmula no 473) 
"A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos." (Súmula no 346) 
“Separação dos poderes. Possibilidade de análise de ato do Poder Executivo pelo Poder Judiciário. (...) Cabe ao 
Poder Judiciário a análise da legalidade e constitucionalidade dos atos dos três Poderes constitucionais, e, 
em vislumbrando mácula no ato impugnado, afastar a sua aplicação.” (AI 640.272-AgR) 
É importante registrar que os princípios tanto podem ser explícitos (o seu nome está taxativamente 
previsto em normas jurídicas) como implícitos (a sua aplicação está prevista em normas jurídicas). Os princípios 
que regem a Administração Pública são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, 
previstos no art. 37 da CF/88, nos seguintes termos: 
CF/88, art. 37: 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
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Assim, percebemos que os princípios básicos da administração pública estão consubstanciados em cinco 
regras de observância permanente e obrigatória para o bom administrador: legalidade, impessoalidade, 
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 Todos os princípios se equivalem juridicamente, isto é, não há hierarquia entre eles. Sempre incidirão de 
forma conjunta e harmônica. Por exemplo, a Administração não pode, sob alegação de uma atuação mais 
eficiente, praticar atos não previstos em lei. Ou seja, o princípio da eficiência não pode opor exceção ao da 
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Princípios da 
Administração Pública 
(CF/88, art. 37) 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
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princípios como sendo aplicáveis à administração pública. Por exemplo: 
a administração pública direta ou indireta de todas as esferas de 
governo obedecerá aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da 
moralidade. 
Se vocês se deparassem com essa afirmativa em uma prova, marcariam 
V ou F? Tenho certeza que todos aqui marcariam verdadeiro. É isso 
mesmo! Parabéns! O item estaria corretíssimo! 
Não o seria, porém, se houvesse alguma palavra com significado 
restritivo (somente, apenas, exclusivamente...). Ou seja, se a nossa 
questão hipotética afirmasse que a administração pública direta ou 
indireta de todas as esferas de governo obedecerá, somente (apenas, 
exclusivamente), aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da 
moralidade, consideraríamos o item como falso. 
Importante: 
Os princípios enumerados no art. 37 da CF/88(“LIMPE”) são de 
observância obrigatória para os Poderes Legislativo, Executivo e 
Judiciário, quando no exercício de atividades administrativas, e em 
todas as esferas da federação (U, E, DF e M), alcançando a 
Administração Direta e a Indireta. 
 Assim, percebemos que os princípios básicos da administração pública estão 
consubstanciados em cinco regras de observância permanente e obrigatória para 
o bom administrador: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência - “LIMPE”. 
 Todos os princípios se equivalem juridicamente, isto é, não há hierarquia 
entre eles. Sempre incidirão de forma conjunta e harmônica. Por exemplo, a 
Administração não pode, sob alegação de uma atuação mais eficiente, praticar 
atos não previstos em lei. Ou seja, o princípio da eficiência não pode opor 
exceção ao da legalidade. 
 
 Vamos ver de forma sintética cada um deles. Lembrando que o estudo dos 
princípios caberá à disciplina de Direito Constitucional. 
Agente Penitenciário Federal Depto.Penitenciário Nacional – DEPEN Profº Alexandre Gomes 
 3 
validade de todos os atos por ela praticados. 
Por isso, devem ser respeitados em qualquer situação em que atue a Administração. Em outras palavras, 
os princípios administrativos são de observância obrigatória por todos os agentes públicos e são representativos, 
também, de um contexto ético. 
Importante: 
Os princípios administrativos são os valores, as diretrizes, as idéias centrais que norteiam à atuação da 
Administração Pública, regulando a validade de todos os atos por ela praticados. São de observância obrigatória 
por todos os agentes públicos. 
Sendo assim, o ato que seja feito em disconformidade aos princípios constitucionais deverão ser anulados 
(atos inválidos), pela própria Administração que os produziu ou pelo Poder Judiciário. Nesse caso, anular um 
ato significa retirá-lo do ordenamento jurídico. Logo, a anulação produzirá efeitos retroativos (ex-tunc) à data de 
produção do ato. 
Jurisprudências do STF: 
"A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles 
não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial." (Súmula no 473) 
"A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos." (Súmula no 346) 
“Separação dos poderes. Possibilidade de análise de ato do Poder Executivo pelo Poder Judiciário. (...) Cabe ao 
Poder Judiciário a análise da legalidade e constitucionalidade dos atos dos três Poderes constitucionais, e, 
em vislumbrando mácula no ato impugnado, afastar a sua aplicação.” (AI 640.272-AgR) 
É importante registrar que os princípios tanto podem ser explícitos (o seu nome está taxativamente 
previsto em normas jurídicas) como implícitos (a sua aplicação está prevista em normas jurídicas). Os princípios 
que regem a Administração Pública são exemplos de princípios explícitos no sistema constitucional pátrio, 
previstos no art. 37 da CF/88, nos seguintes termos: 
CF/88, art. 37: 
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade...” 
Assim, percebemos que os princípios básicos da administração pública estão consubstanciados em cinco 
regras de observância permanente e obrigatória para o bom administrador: legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência - “LIMPE”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Todos os princípios se equivalem juridicamente, isto é, não há hierarquia entre eles. Sempre incidirão de 
forma conjunta e harmônica. Por exemplo, a Administração não pode, sob alegação de uma atuação mais 
eficiente, praticar atos não previstos em lei. Ou seja, o princípio da eficiência não pode opor exceção ao da 
legalidade. 
 
 Vamos ver de forma sintética cada um deles. Lembrando que o estudo dos princípios caberá à disciplina 
de Direito Constitucional. 
 
 
 
CURSO ON-LINE 
ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA P/ AFC-CGU 
TEORIA E EXERCÍCIOS 
PROFESSOR: ANDERSON LUIZ 
Prof. Anderson Luiz www.pontodosconcursos.com.br 6
permanente e obrigatória para o bom administrador: legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Se você não 
os conhecia, pode chamá-los de “LIMPE”. 
Princípios da 
Administração Pública 
(CF/88, art. 37) 
Legalidade 
Impessoalidade 
Moralidade 
Publicidade 
Eficiência 
Atenção: 
Há questões de prova cujo enunciado cita apenas três ou quatro desses 
princípios como sendo aplicáveis à administração pública. Por exemplo: 
a administração pública direta ou indireta de todas as esferas de 
governo obedecerá aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da 
moralidade. 
Se vocês se deparassem com essa afirmativa em uma prova, marcariam 
V ou F? Tenho certeza que todos aqui marcariam verdadeiro. É isso 
mesmo! Parabéns! O item estaria corretíssimo! 
Não o seria, porém, se houvesse alguma palavra com significado 
restritivo (somente, apenas, exclusivamente...). Ou seja, se a nossa 
questão hipotética afirmasse que a administração pública direta ou 
indireta de todas as esferas de governo obedecerá, somente (apenas, 
exclusivamente), aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da 
moralidade, consideraríamos o item como falso. 
Importante: 
Os princípios enumerados no art. 37 da CF/88 (“LIMPE”) são de 
observância obrigatória para os Poderes Legislativo, Executivo e 
Judiciário, quando no exercício de atividades administrativas, e em 
todas as esferas da federação (U, E, DF e M), alcançando a 
Administração Direta e a Indireta. 
 Princípio da Legalidade 
 
 O princípio da legalidade, que é uma exigência decorrente do Estado de 
Direito, estabelece que toda atividade administrativa só poderá ser exercida em 
conformidade absoluta com a lei. Caso contrário, a atividade será ilícita. Esse 
significado não é o mesmo quando o princípio se aplica aos particulares. Pois, 
enquanto a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei permite, o 
particular pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. 
 
 Princípio da Impessoalidade 
 
 O princípio da impessoalidade pode ser interpretado de cinco maneiras, a 
saber: 
 
relacionado ao princípio da finalidade; 
relacionado ao princípio da isonomia; 
relacionado à vedação à promoção pessoal; 
relacionado aos institutos do impedimento e suspensão; e 
relacionado à responsabilidade objetiva da Administração Pública. 
 Princípio da Moralidade 
 
 O princípio da moralidade admite três interpretações: 
 
impõe ao agente público o dever de atuação ética (princípio da probidade); 
exige a aplicação das leis pelos agentes de modo a alcançar os valores nelas 
consagrados; e 
admite os costumes administrativos como fonte de Direito. 
 
 Princípio da Publicidade 
 
 O princípio da publicidade pode ser interpretado de duas maneiras. Na 
primeira delas, faz referência ao princípio da publicação oficial dos atos 
administrativos. Na segunda, refere-se ao princípio da transparência. 
 Princípio da Eficiência 
 
 O princípio da eficiência, que integra o caput do art. 37 da Constituição 
Federal por força da Emenda Constitucional nr 19/98 (“reforma administrativa”), 
trouxe para a Administração Pública o dever expresso de realizar suas 
atribuições com rapidez, perfeição e rendimento. Tem por objetivo assegurar 
que os serviços públicos sejam prestados com adequação às necessidades da 
sociedade. 
 
 Ou seja, a atividade administrativa deve ser desempenhada com eficiência 
para que seus propósitos sejam atingidos com celeridade e dinamismo, de 
modo afastar a idéia de burocracia (administração burocrática). Nesse 
contexto, a atividade administrativa privilegia a aferição de resultados, 
identificando-se, por isso,com a administração gerencial. 
 
 Concluindo, os princípios administrativos são os valores, as diretrizes, 
as idéias centrais que norteiam a atuação da Administração Pública, 
regulando a validade de todos os atos por ela praticados. São de 
observância obrigatória por todos os agentes públicos. 
 Comportamento Profissional 
 
 A ética está diretamente relacionada ao padrão de comportamento do 
indivíduo e dos profissionais. A elaboração das leis serve para orientar o 
comportamento dos indivíduos frente às necessidades (direitos e 
obrigações) e em relação ao meio social, entretanto, não é possível para a 
lei ditar nosso padrão de comportamento. Desta forma, outro ponto 
importante, que é a cultura entrando no contexto, ficando claro que não há 
cultura no sentido de quantidade de conhecimento adquirido, mas sim, a 
qualidade na medida em que esta pode ser usada em prol da função social e do 
bem estar e tudo mais que diz respeito ao bem maior do ser humano. Este é o 
ponto fundamental, a essência, o ponto mais controverso quando se trata 
da ética no serviço público. 
1.4 Ética no Serviço Público 
 Para que ética? 
 
 Os padrões são necessários para manter o mínimo de coesão e 
estabilidade na comunidade. No caso específico do serviço público, o padrão 
é requisito para garantir a confiança do público. Existe uma relação entre a 
confiança depositada e a eficiência e eficácia do serviço prestado. 
 
 
 Organização do Trabalho 
 
 O conceito de organização do trabalho procura analisar se os diferentes 
elementos de uma organização trabalham em conjunto, funcionam de forma 
eficiente e focalizam as necessidades de ambos, clientes e prestadores de 
serviços. 
 
 Uma melhor organização do trabalho exige muitas vezes pequenas 
mudanças de um processo ou procedimento que resolvem importantes 
problemas relacionados ao trabalho. Por exemplo, a redistribuição de carga de 
trabalho entre vários prestadores de serviços, a eliminação de passos 
desnecessários nos procedimentos, ou a realização de certas tarefas ao mesmo 
tempo (ao invés de uma de cada vez) podem melhorar o nível dos serviços e 
economizar tempo e recursos. O conceito de organização no trabalho pode ajudar 
a tratar de alguns elementos chaves que, se negligenciados, interferirão com a 
facilidade de acesso e a qualidade dos serviços. Os elementos são: 
1 – Uso de práticas baseadas em evidências: Aplicar a orientação com base 
em impactos já demonstrados e eliminar barreiras desnecessárias nos 
procedimentos. 
2 – Capacidade de adaptação: Ser flexível para enfrentar as mudanças de 
condições comuns na prestação de serviços. 
3 – Ligações com outros serviços e locais: Melhoria dos sistemas internos e 
externos de referência dos usuários do serviço. 
4 – Maximização do uso de informações: Coleta, registro, comunicação e 
aplicação das informações mais corretas e da forma mais eficaz. 
5 – Fatores físicos: Estímulo ao pessoal para ser mais criativo no uso do espaço 
disponível nas unidades de serviço e para garantir a existência de suprimentos. 
6 – Horário e programa dos serviços: Adaptação do horário de funcionamento 
do serviço, da programação e do acompanhamento de forma a atender as 
necessidades tanto dos usuários do serviço como dos servidores. 
7 – Fluxo dos usuários: Redução dos tempos de espera e melhoria dos 
esquemas de circulação, dosando e ajustando o volume e o fluxo dos usuários. 
8 – Divisão e definição do trabalho: Definição muito clara das 
responsabilidades e funções do pessoal, das linhas de comando e das estruturas 
de gestão. 
9 – Fatores sociais: Exercer liderança, motivar e encorajar o desenvolvimento 
de habilidades e relações humanas positivas. 
 Atitudes e Prioridades em Serviço 
 
 As atitudes de um profissional no exercício de suas funções devem ser 
pautadas no seu comportamento ético. A prioridade no serviço deve ser a 
satisfação e o bem-estar do atendido. Nesse contexto, o decreto n° 1.171 de 
22 de junho de 1994 (aprova o código de ética profissional do servidor público 
civil do poder executivo federal) pontua o padrão ético do servidor público 
(veremos mais adiante). 
 
 O Código de Ética trás as chamadas Regras Deontológicas, ou seja, os 
valores que devem nortear tanto o servidor quanto o serviço público. 
 Conflito de interesse no serviço público é uma expressão de sentido 
bastante amplo que abrange situações das mais diversas, sempre 
relacionadas com a influência que interesses privados podem exercer sobre 
a conduta funcional do servidor público. 
 
 Não existe no Brasil uma norma legal que defina conflito de interesses e seja 
aplicável a todos os servidores públicos. Também não existe uma norma que 
estabeleça o dever do agente público de não se colocar em situação que possa 
configurar conflito de interesses. Há, porém, normas que regulam condutas 
específicas, as quais, embora não façam referência expressa à questão do 
conflito de interesses, deixam evidente que esse é o objetivo delas. 
 
 O Código de Conduta da Alta Administração Federal é um Código que 
tem como finalidade principal regular a questão do conflito de interes- ses, 
mas não o define. Ademais, é bastante reduzido o número de agentes públicos a 
ele submetidos, haja vista sua aplicação estar limitada às altas autoridades do 
Poder Executivo Federal. 
 
23 
1.5 - Conflito de Interesse 
 A Comissão de Ética Pública da Presidência da República editou a 
Resolução Interpretativa no 8, de 25 de setembro de 2003, com o objetivo de 
orientar as autoridades submetidas ao Código de Conduta da Alta Admi- 
nistração para que identifiquem situações que possam suscitar conflito de 
interesses. De acordo com essa resolução, suscita conflito de interesses o 
exercício de atividade que: 
a) em razão da sua natureza, seja incompatível com as atribuições do cargo 
ou função pública da autoridade, como tal considerada, inclusive a atividade 
desenvolvida em áreas ou matérias afins à competência funcional; 
b) viole o princípio da integral dedicação pelo ocupante de cargo em 
comissão ou função de confiança que exige a precedência das atribuições do 
cargo ou função pública sobre quaisquer outras atividades; 
c) implique a prestação de serviços a pessoa física ou jurídica, ou a 
manutenção de vínculo de negócio com pessoa física ou jurídica que tenha 
interesse em decisão individual ou coletiva da autoridade; 
d) possa, pela sua natureza, implicar o uso de informação à qual a 
autoridade tenha acesso em razão do cargo e não seja de conhecimento 
público; 
e) possa transmitir à opinião pública dúvida a respeito da integridade, da 
24 
 Pode-se observar que a Comissão de Ética Pública optou por indicar 
situações passíveis de configurar conflito de interesses em vez de 
apresentar um conceito do que seja esse tipo de conflito. Tal opção, conquanto 
facilite a identificação das situações capazes de gerar conflito de interesses, não 
alcança o universo delas. 
 
 A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico 
(OCDE) define “conflito de interesses” como uma situação que “envolve um 
conflito entre o dever público e o interesse privado de um agente público, 
em que este tem interesses no setor privado que podem influenciar, 
indevidamente, o desempenho de suas obrigações e responsabilidades 
oficiais”. 
 
 Essa definição está focada na questão do interesse patrimonial privado 
em contraposição ao interesse público. Logo, ela não alcança todas as formas 
de conflito de interesses, porque a existência de interesse patrimonial privado 
não é condição necessária à configuração de uma situação de conflito de 
interesses no serviço público. 
25 
 O interesse pessoal do agente público, que pode contrapor-se ao 
interesse público, não precisa ser, necessariamente, de natureza 
patrimonial. Ele pode ter outra natureza e apresentar-se, inclusive, dissimulado 
por um suposto interessepúblico, como ocorre quando um agente público 
investido de poderes para tomar decisão que afeta interesse de órgão público 
que tenha, sob sua esfera de poder, caso específico de interesse daquele agente. 
É o caso, por exemplo, de um parlamentar que é designado relator de um projeto 
de lei de interesse da magistratura, mas contra ele existe ação penal pendente de 
julgamento. Nessa hipótese, não há um interesse patrimonial que influencie a 
atuação do parlamentar como agente público. Há, isto sim, conflito entre seu 
interesse pessoal de livrar-se da ação penal e de uma possível condenação 
criminal e o interesse público que justifica o projeto de lei do qual ele é relator. 
Sabe-se que os poderes de um relator são bem maiores que os dos demais 
parlamentares. 
26 
 Portanto, é sob o ângulo mais abrangente possível que deve ser vista e 
analisada a questão do conflito de interesses no serviço público. E não se 
pode pensar em ética no serviço público sem levar em consideração a 
questão do conflito de interesses, que não se limita ao tráfico da função 
pública ou ao uso do cargo público para atender a interesses particulares. 
Ele adquire maior relevância na medida em que provoca a degeneração dos 
valores colocados como primados maiores da Administração Pública, tais como 
moralidade, impessoalidade, imparcialidade, igualdade e transparência dos atos 
de gestão da coisa pública. 
 
 Conflito de interesses, portanto, é um dos aspectos, e, certamente, o mais 
importante deles, que envolve a questão da ética no serviço público. 
27 
 Como afirmado, no Brasil ainda não existe um ato normativo, com força de 
lei, que estabeleça a definição de conflito de interesses. Há, no entanto, vários 
atos legais e regulamentares cujas disposições, no todo ou em parte, têm por 
finalidade reprimir ou prevenir a ocorrência desse tipo de conflito, embora nem 
sempre lhe façam referência expressa. Apresentamos, a seguir, alguns desses 
atos mais relevantes para nosso estudo. 
28 
1.5.1 - Conflitos de Interesse - Atos Normativos e Assuntos Regulados 
 Código de Conduta da Alta Administração Federal 
 
 O Código de Conduta da Alta Administração Federal foi instituído em agosto 
de 2000 e constitui “um conjunto de normas ao qual a pessoa nomeada pelo 
Presidente da República para um cargo de primeiro escalão da 
Administração Federal deve aderir”. Trata-se, portanto, de um código de 
adesão cuja transgressão “não necessariamente implicará violação de lei, mas 
tão somente descumprimento do compromisso pessoal e moral assumido pelo 
administrador”. 
 
 A finalidade principal desse código é disciplinar a questão do conflito de 
interesses, visando a evitar ou minimizar sua ocorrência. Por isso, nele estão 
regulados os assuntos relacionados a seguir. 
 
Situação patrimonial que possa gerar conflito de interesses 
Participação societária em empresa privada 
Atividade paralela à do serviço público 
Proposta de trabalho ou de negócio futuro 
Atividades após deixar o cargo público 
Participação em congressos, seminários e outros eventos 
Recebimento de presentes 
29 
 Código de Ética do Servidor Civil do Poder Executivo Federal 
 
 O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal foi instituído em 1994, mediante Decreto n 1.171, com a finalidade de 
estabelecer princípios e valores relativos à moralidade no serviço público e 
exortar os servidores públicos a manterem o respeito pelos cidadãos que 
pagam impostos e demandam serviços da Administração Pública. Sua 
edição decorreu de sugestões apresentadas pela Comissão Especial instituída 
pelo Decreto n 1.001, de 6 de dezembro de 1993, a qual foi criada em razão dos 
incidentes que levaram ao impeachment do ex-Presidente Fernando Collor de 
Melo e, também, do que restou apurado pela Comissão Parlamentar Mista de 
Inquérito (CPMI) do Orçamento. 
 
 O relatório da CPMI do Orçamento apontou a existência de grupos de 
interesse que atuavam no Poder Legislativo fazendo indicação de emendas 
ao Orçamento da União, as quais tinham por finalidade propiciar o desvio e a 
apropriação de recursos públicos. Após a aprovação dessas emendas pelo 
Congresso Nacional, esses grupos cuidavam, perante o Poder Executivo, para 
que a verba respectiva fosse descontingenciada e liberada. 
30 
 
 São destinatários desse Código todos os servidores da Administração 
Pública federal direta e indireta, inclusive das empresas públicas e das 
sociedades de economia mista. 
 
 Dentre os assuntos regulados destacam-se o tráfico de influência, o 
recebimento de vantagem indevida (corrupção) e o uso de informação 
privilegiada, temas diretamente relacionados à questão do conflito de interesses. 
 
 Registre-se que os outros temas aqui discutidos, ligados à questão do 
conflito de interesses, tais como participação societária em empresa privada, 
exercício de atividade paralela à do serviço público, proposta de trabalho ou de 
negócio futuro e restrições posteriores ao exercício do cargo, não são tratados 
por esse Código. Vejamos os assuntos que falam de conflito de interesse 
relacionados a seguir. 
 
•Tráfico de influência 
•Recebimento de vantagem indevida 
•Uso de informação privilegiada 
31 
Lei da Improbidade Administrativa 
 
 A Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992, denominada Lei da Improbidade 
Administrativa, foi editada com a finalidade de dar efetividade ao princípio da 
moralidade na Administração Pública, estabelecido no art. 37 da Constituição 
Federal. Trata-se de uma lei geral nacional, aplicável a todos os agentes 
públicos dos três níveis de governo: federal, estadual e municipal. É o ato 
normativo de estatura legal que possui o mais forte conteúdo ético no 
ordenamento jurídico brasileiro. 
 
 Essa Lei especifica uma série de condutas qualificadas como atos 
ímprobos, porque contrários à probidade e à moralidade no serviço público. 
Essas condutas estão divididas em três grupos: as que caracterizam enrique- 
cimento ilícito, as que causam prejuízo ao erário e as que violam os deveres 
de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições. Todas 
elas possuem forte conteúdo ético, mesmo porque a probidade na Administração 
Pública, por ser decorrência necessária da moralidade administrativa, constitui 
objeto da ética. 
 
 
32 
 
 Relacionamos a seguir algumas condutas reguladas por essa Lei cujos 
dispositivos, conquanto não façam referência expressa à questão do conflito de 
interesses, deixam evidente ser essa a finalidade deles. 
 
Recebimento de vantagem econômica indevida 
Recebimento de hospitalidade e outras vantagens 
Atividade paralela à do serviço público 
Tráfico de influência 
Uso de informação privilegiada 
33 
Código Penal brasileiro – crimes contra a Administração Pública 
 
 Em 1940, o Código Penal brasileiro instituído pelo Decreto-Lei no 2.848, 
de 7 de dezembro desse ano, já qualificava como crime, à época da sua 
edição, várias condutas comprometedoras da ética no serviço público, tituladas 
como crimes contra a Administração Pública. Mais recentemente, em razão, 
especialmente, das convenções internacionais assinadas pelo Brasil, as quais 
têm por finalidade combater a corrupção de funcionários públicos, outras 
condutas foram incluídas no rol desses crimes. 
 
 Dentre as condutas que o Código Penal, desde sua edição original, já 
qualificava como crimes contra a Administração Pública e que têm relação direta 
com a questão do conflito de interesses, destaca-se a corrupção passiva, a 
concussão, o tráfico de influência e a advocacia administrativa. 
 
 
34 
 
 As condutas que foram acrescentadas a esse rol, mediante a edição de atos 
mais recentes, são: corrupção ativa em transação comercial internacional e 
tráfico de influência em transação comercial internacional. Vejamos a 
relação de conflitos de interessa. 
 
Corrupção passivaConcussão 
Corrupção ativa em transação comercial internacional 
Tráfico de influência 
Tráfico de influência em transação comercial internacional 
Advocacia administrativa 
35 
 
 Lei de Licitações e Contratos na Administração Pública 
 
 A Lei no 8.666, de 23 de junho de 1993, estabelece normas para licitações 
e contratos nos três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Visa a 
garantir a lisura do processo de aquisição de bens e serviços pela 
Administração Pública. Possui normas relacionadas à questão do conflito de 
interesses, a seguir mencionadas. 
 
•Fornecimento de bens e serviços 
•Patrocínio de interesse privado (tráfico de influência) 
36 
Estatuto do Funcionário Público Federal (Lei no 8.112/1990) 
 
 A Lei Federal no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, denominada Lei do 
Regime Jurídico Único, é o estatuto que rege a situação jurídica dos 
funcionários públicos federais da administração direta (Presidência da 
República e Ministérios), das autarquias e das fundações públicas federais, 
bem como dos servidores dos Poderes Judiciário e Legislativo, e, também, 
do Ministério Público da União. 
 
 A expressão “servidores”, aqui empregada, não inclui os “membros” dos 
referidos Poderes e do Ministério Público da União. A estes somente se aplica 
essa Lei de forma subsidiária e suplementar. 
 
 
37 
 
 Membros do Poder Judiciário são os titulares de cargo de magistrado (juízes, 
desembargadores e ministros dos tribunais superiores). Membros do Poder 
Legislativo são os deputados e os senadores. Membros do Ministério Público da 
União são os titulares dos cargos de procurador e promotor. 
 
 A Lei no 8.112/1990, na seção que trata dos deveres dos funcionários 
públicos, estabelece algumas regras que têm por finalidade evitar ou reprimir 
situações de conflito de interesses. Essas regras são apresentadas a seguir. 
 
Gerência ou administração de empresa privada 
Representação de interesses privados 
Recebimento de vantagem de qualquer espécie 
38 
01.[Assist. Adm.-(NI)-(GA)-(CA)-(T1)-PM-MG/2012-FCC].(Q.26) Considerando 
a ética no “trato da coisa pública”, a Administração Pública prevê que são 
deveres do funcionário 
 
a) notificar aos pais a ausência do professor antes do aluno entrar na escola. 
b) registrar toda e qualquer dúvida apresentada pelo representante legal do 
aluno. 
c) zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado. 
d) avaliar a procedência da queixa do usuário antes de encaminhá-la a seu 
superior. 
 
02.[Assist. Adm.-(NI)-(GA)-(CA)-(T1)-PM-MG/2012-FCC].(Q.27) Em relação à 
ética na Administração Pública, a Constituição Federal brasileira estabelece que 
a Administração Pública direta ou indireta obedecerá, dentre outros, aos 
princípios de 
 
a) lealdade e autoridade. 
b) legalidade e moralidade. 
c) liberdade e credibilidade. 
d) disponibilidade e pessoalidade. 
Letra C 
3. Questões FCC 
Letra B 
03.[Perito Médico Previdenciário-(CA01)-(T1)-INSS/2012-FCC].(Q.16) Manoel, 
servidor público civil do Poder Executivo Federal, está sendo investigado para 
apuração de eventual infração ética. Nos termos do Decreto nº 6.029/2007, 
Manoel tem o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor 
da acusação e de ter vista dos autos, 
 
a) no recinto da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado 
da existência do procedimento investigatório. 
b) no recinto da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente 
notificado da existência do procedimento investigatório. 
c) dentro ou fora da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido 
notificado da existência do procedimento investigatório. 
d) dentro ou fora da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido 
devidamente notificado da existência do procedimento investigatório. 
e) no recinto da Comissão de Ética, não estando, no entanto, incluído em tal 
direito o de obter cópia dos autos. 
Letra A 
04.[Perito Médico Previdenciário-(CA01)-(T1)-INSS/2012-FCC].(Q.17) No que 
concerne à Comissão de Ética Pública – CEP, consoante as disposições 
previstas no Decreto nº 6.029/2007, pode-se afirmar que 
 
a) contará com uma Secretaria-Executiva, vinculada ao Ministério da Justiça, à 
qual competirá prestar o apoio técnico e administrativo aos trabalhos da 
Comissão. 
b) seus integrantes serão designados para mandatos de três anos, não 
coincidentes, sendo vedada recondução. 
c) a atuação no âmbito da CEP enseja remuneração a seus membros e os 
trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço 
público. 
d) compete-lhe, dentre outras atribuições, dirimir dúvidas a respeito de 
interpretação das normas do Código de Conduta da Alta Administração Federal, 
deliberando sobre casos omissos. 
e) deve observar, dentre outros princípios, a proteção à identidade do 
denunciante, que deverá sempre ser mantida sob reserva. 
Letra D 
05.[Perito Médico Previdenciário-(CA01)-(T1)-INSS/2012-FCC].(Q.18) 
Considere duas hipóteses: 
 
I. Fernanda, servidora pública civil do Poder Executivo Federal, tem sido vista 
embriagada, habitualmente, em diversos locais públicos, como eventos, festas e 
reuniões. 
II. Maria, também servidora pública civil do Poder Executivo Federal, alterou o 
teor de documentos que deveria encaminhar para providências. 
 
Nos termos do Decreto nº 1.171/1994, 
 
a) ambas as servidoras públicas não se sujeitam às disposições previstas no 
Decreto nº 1.171/1994. 
b) apenas o fato descrito no item II constitui vedação ao servidor público; o fato 
narrado no item I não implica vedação, vez que a lei veda embriaguez apenas no 
local do serviço. 
c) apenas o fato descrito no item I constitui vedação ao servidor público, desde 
que ele seja efetivo. 
d) ambos os fatos não constituem vedações ao servidor público, embora possam 
ter implicações em outras searas do Direito. 
e) ambos os fatos constituem vedações ao servidor público. 
Letra E 
06.[Perito Médico Previdenciário-(CA01)-(T1)-INSS/2012-FCC].(Q.19) Nos 
termos do Decreto nº 1.171/1994, a pena aplicável ao servidor público pela 
Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação 
 
a) não é necessária para a aplicação da pena; no entanto, exige-se ciência do 
faltoso. 
b) constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com 
ciência do faltoso. 
c) constará do respectivo parecer, assinado apenas pelo Presidente da 
Comissão, com ciência do faltoso. 
d) não é necessária para a aplicação da pena, sendo dispensável também a 
ciência do faltoso. 
e) constará do respectivo parecer, assinado apenas pelo Presidente da 
Comissão, sendo dispensável a ciência do faltoso. 
 
Letra B 
07.[Perito Médico Previdenciário-(CA01)-(T1)-INSS/2012-FCC].(Q.20) Nos 
termos do Decreto nº 6.029/2007, o procedimento para a apuração de infração 
ética deve ser mantido com a chancela de “reservado”. Sobre o prazo em que 
deve ser mantida tal chancela, pode-se afirmar que 
 
a) após a apresentação da defesa pelo investigado, é possível a supressão da 
chancela de “reservado”. 
b) é possível que, a qualquer momento, ainda que antes da conclusão do 
procedimento, seja retirada tal chancela. 
c) a condição de reservado deve ser mantida até a conclusão do procedimento e 
deliberação da respectiva Comissão de Ética do órgão ou entidade ou da CEP. 
d) tal condição deve ser mantida até a conclusão do procedimento, 
independentemente de qualquer deliberação da respectiva Comissão de Ética do 
órgão ou entidade ou da CEP. 
e) após concluída a fase probatória, é possível a supressão da chancela de 
“reservado”. 
Letra C 
08.[Téc. Seg. Social-(CB02)-(T1)-INSS/2012-FCC].(Q.1) João, servidor público 
federal, é membro de Comissão de Ética de determinado órgão do Poder 
Executivo Federal e foi acusado do cometimento de infração de natureza ética. 
Nesta hipótese, a infração ética será apurada 
 
a) peloMinistério da Justiça. 
b) pelo Presidente da República. 
c) pelo Ministro Chefe da Casa Civil. 
d) pela Comissão de Ética Pública. 
e) pela própria Autarquia Federal a que está vinculado. 
 
09. [Téc. Secretariado-(NMT)-UFMT/2013.2].(Q.25) De acordo com o Decreto 
N.º 1.171, de 22 de junho de 1994, é uma regra deontológica: 
 
a) Zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa 
da vida e da segurança coletiva. 
b) Alterar ou deturpar o teor de documentos que deve encaminhar para 
providências. 
c) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é 
que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
d) A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e 
sua fundamentação constará do respectivo parecer. 
Letra D 
Letra C 
10. [Assistente Social-(NS)-UFMT/2013.2].(Q.26) Em relação às regras 
deontológicas do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil (Decreto 
N.º 1.171/1994), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. 
 
( ) Os atos e fatos verificados na conduta do dia a dia na vida privada do 
servidor público não interferem no seu bom conceito na vida profissional. 
( ) O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve 
ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, 
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu 
maior patrimônio. 
( ) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço 
público descaracterizam a disciplina na organização pública. 
( ) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas 
relações humanas. 
 
Assinale a sequência correta. 
 
a) V, F, V, F 
b) F, F, V, V 
c) V, V, F, V 
d) F, V, F, V 
Letra D 
11. [Anal. Sup. II-(Contador)-(C12)-(T1)-INFRAERO/2011.2-FCC].(Q.23) 
Considere as seguintes assertivas atinentes ao Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal: 
 
I. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é 
que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
II. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não se 
integra na vida particular de cada servidor público. 
III. Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, 
ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública. 
IV. Os repetidos erros do servidor, seu descaso e o acúmulo de desvios tornam-
se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no 
desempenho da função pública. 
 
Está correto o que consta em 
 
a) II e III, apenas. c) I, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 
b) I, II e III, apenas. d) I e IV, apenas. 
Letra C 
12. [Ag. Leg. Serv. Técn. Adm.-(CU21)-(T1)-Assemb. Leg.-SP/2010-FCC](Q.54) Ética 
é o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um 
grupo social ou de uma sociedade. 
 
A respeito de ética, considere: 
 
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são 
primados maiores que devem nortear o servidor público. 
II. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que 
poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 
III. A moralidade na Administração Pública se limita à distinção entre o bem e o mal, não 
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. 
IV. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na 
vida particular de cada servidor público. 
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade não deve ser 
entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, embora, como cidadão, seja parte 
integrante da sociedade. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
a) I, II, e IV. 
b) I, III e IV. 
c) II, III e V. 
d) II, IV e V. 
e) III, IV e V. 
Letra A 
13. [Ag. Leg. Serv. Técn. Adm.-(CU21)-(T1)-Assemb. Leg.-SP/2010-
FCC](Q.55) Considere as seguintes afirmativas: O servidor deve prestar toda a 
sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu 
cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente 
 
PORQUE 
os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, 
difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da 
função pública. 
 
É correto concluir que 
 
a) as duas afirmativas são falsas. 
b) a primeira afirmativa é falsa e a segunda verdadeira. 
c) a primeira afirmativa é verdadeira e a segunda é falsa. 
d) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
e) as duas afirmativas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
 
Letra D 
14. [Ag. Administrativo-(CE05)-(T1)-DNOCS/2010-FCC].(Q.31) No que concerne às Regras 
Deontológicas estabelecidas no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal, é correto afirmar que 
 
a) o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido 
como obrigação, independentemente do seu próprio bem-estar, já que, como funcionário 
público, integrante do Poder Executivo, o êxito desse trabalho é requisito essencial à 
manutenção de seu cargo, não dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular. 
b) a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente 
por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade 
administrativa se integre no Direito, sendo dissociável de sua aplicação e de sua finalidade. 
c) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, 
devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a 
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade 
do ato administrativo. 
d) toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor poderá omiti-la, caso seja contrária 
aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado 
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo da opressão, que sempre aniquilam até 
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
e) deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em 
que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de 
atraso na prestação do serviço, é comum e normal e, portanto, não causa dano moral aos 
usuários dos serviços públicos e nem mesmo configura atitude contra a ética ou ato de 
desumanidade. 
Letra C 
15. [Ag. Def.-(Administrador)-(CC01)-(T1)-DPE-SP/2010-FCC].(Q.45) O 
servidor público quando instado pela legislação a atuar de forma ética, não tem 
que decidir somente entre o que é legal e ilegal, mas, acima de tudo entre o que 
é 
 
a) oportuno e inoportuno. 
b) conveniente e inconveniente. 
c) honesto e desonesto. 
d) público e privado. 
e) bom e ruim. 
Letra C 
16. [Oficial de Chancelaria-(CA01)-(T2)-MRE/2009-FCC].(Q.60) NÃO é 
considerada regra deontológica, dentre outras, destinada ao servidor público civil 
do Poder Executivo federal: 
 
a) A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui requisito de 
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o 
bem comum, imputável a quem a negar. 
b) O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de seus superiores, 
velando por seu cumprimento e evitando conduta negligente, sendo que o 
descaso e o acúmulo de desvios revelam imprudência no desempenho funcional. 
c) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordemnas 
relações humanas. 
d) Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o servidor não pode 
omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa 
interessada ou da Administração Pública. 
e) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público 
caracterizam o esforço pela disciplina, sendo que tratar mal uma pessoa que 
paga seus tributos é causa de dano moral. 
Letra B 
17. [Téc. Secretariado-(NMT)-UFMT/2013.2].(Q.26) Segundo o Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil (Decreto N.º 1.171/1994), NÃO é dever 
fundamental do servidor público: 
 
a) Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público. 
b) Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, pleiteando vantagem de 
qualquer espécie. 
c) Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito. 
d) Retardar jamais qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão 
de bens, direitos e serviço da coletividade. 
Letra B 
18. [Assistente Social-(NS)-UFMT/2013.2].(Q.25) Sobre os principais deveres do 
servidor público, conforme o Código de Ética do Servidor Público Civil (Decreto N.º 
1.171/1994), assinale a afirmativa INCORRETA. 
 
a) Comunicar a seus superiores, em qualquer tempo, todo e qualquer ato ou fato 
contrário ao interesse público, e tomar as providências cabíveis. 
b) Tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de 
comunicação e contato com o público. 
c) Manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação 
pertinentes ao órgão onde exerce suas funções. 
d) Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do 
exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum. 
Letra A 
19. [Prof. Serv. Téc.-(Téc. Contab.)-(C56)-(T1)-INFRAERO/2011.2-FCC].(Q.20) 
Júlio, servidor público civil do Poder Executivo Federal, sempre foi extremamente 
respeitoso em relação à hierarquia existente na Administração Pública. No entanto, 
em um determinado momento, decidiu representar contra o comprometimento 
indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal, não tendo qualquer temor 
em assim o fazer. Tal postura de Júlio 
 
a) está correta, consistindo em um dos deveres fundamentais do servidor público 
civil do Poder Executivo Federal. 
b) não está correta, implicando em desobediência quanto à estrutura hierárquica 
do Poder Público. 
c) não está correta, porém implica apenas em uma conduta imoral e não afronta à 
hierarquia estatal. 
d) está correta, mas inexiste previsão sobre tal comportamento no Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
e) não está correta, podendo Júlio sofrer penalidade administrativa por tal conduta. 
 
Letra A 
20. [Anal. Sup. II-(Auditor)-(Audit. Entid. Prev. Compl. e Demonstr. Cont.)-
(C02)-(T1)-INFRAERO/2011-FCC].(Q.25) João, servidor público civil do Poder 
Executivo Federal, retirou da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, 
documento pertencente ao patrimônio público. Já Maria, também servidora pública 
civil do Poder Executivo Federal, deixou de utilizar avanços técnicos e científicos 
do seu conhecimento para atendimento do seu mister. Sobre os fatos narrados, é 
correto afirmar que 
 
a) nenhuma das condutas narradas constitui vedação prevista no Código de Ética 
Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo o Federal. 
b) apenas João cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
c) apenas Maria cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
d) ambos praticaram condutas vedadas pelo Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 
e) João e Maria não estão sujeitos a Código de Ética; portanto, suas condutas, 
ainda que eventualmente irregulares, deverão ser apreciadas na seara própria. 
 
Letra D 
21. [Auxiliar Adm.-(NF)-UNIR/2011].(Q.25) A Comissão de Ética de que trata o 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal 
(Decreto 1.171/1994) pode aplicar a pena de: 
 
a) censura d) demissão 
b) advertência e) destituição de função comissionada 
c) suspensão 
Letra A 
22. [Anal. Sup. II-(Contador)-(C12)-(T1)-INFRAERO/2011.2-FCC].(Q.27) De acordo com o 
Decreto nº 1.171/1994, para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por 
servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste 
serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, 
 
a) ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades 
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
b) com obrigatória retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades 
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer 
setor onde prevaleça o interesse do Estado. 
c) ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado obrigatoriamente de forma direta a 
qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades 
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, com exceção de 
setores independentes. 
d) com obrigatória retribuição financeira, desde que ligado necessariamente de forma direta a 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. 
e) com obrigatória retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a 
autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista, apenas. 
Letra A 
23. [Prof. Serv. Téc.-(Téc. Contab.)-(C56)-(T1)-INFRAERO/2011.2-FCC].(Q.29) 
Considere: 
 
I. Órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta. 
II. Órgãos e entidades da Administração Pública Federal indireta autárquica. 
III. Órgãos e entidades da Administração Pública Federal indireta fundacional. 
IV. Órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público. 
 
De acordo com a Lei nº 1.171/1994, deverá ser criada uma Comissão de Ética, 
encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no 
tratamento com as pessoas e com o patrimônio público nos Órgãos e entidades 
indicados em 
 
a) I, II, III e IV. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I e II, apenas. 
d) I e IV, apenas. 
e) II, III e IV, apenas. 
Letra A 
24. [Anal. Jud.-(Ár. Jud.)-(CA01)-(T1)-TRE-TO/2011-FCC].(Q.39) De acordo com 
o Código de Ética do Servidor Público Federal, a pena aplicável ao servidor público 
pela Comissão de Ética é a de 
 
a) suspensão. 
b) multa. 
c) demissão. 
d) afastamento. 
e) censura. 
Letra E 
25. [Anal. Proc. Organiz.-(Administração)-(CA01)-(T1)-BAHIAGÁS/2010-FCC].(Q.53) 
Compete à Comissão de Ética dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal 
direta, indireta autárquica e fundacional, ou de qualquer órgão ou entidade que exerça 
atribuições delegadas pelo poder público: 
 
I. Orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as 
pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de 
imputação ou de procedimento susceptível de censura. 
II. Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao 
interesse público, exigindo as providências cabíveis. 
III. Fornecer aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos 
servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar 
promoções e para todos os demais procedimentos próprios dacarreira do servidor público. 
IV. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal. 
V. Zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e 
da segurança coletiva. 
 
É correto o que consta APENAS em 
 
a) II, III e IV. 
b) I, II e V. 
c) III e IV. 
d) II e V. 
e) I e III. 
Letra E 
26. [Ag. Administrativo-(CE05)-(T1)-DNOCS/2010-FCC].(Q.32) Com relação às Comissões 
de Ética dispostas no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder 
Executivo Federal, considere: 
 
I. Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta 
autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições 
delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética. 
II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta ética para a Comissão de Ética, 
encarregada da execução do quadro de carreira dos servidores, para o efeito de instruir e 
fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do 
servidor público. 
III. A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua 
fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com 
ciência do faltoso. 
IV. Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público, 
exclusivamente, a pessoa que, por força de lei, preste serviços de natureza permanente 
condicionada ao recebimento de salário e esteja ligado direta ou indiretamente a qualquer 
órgão do poder estatal, como as autarquias e as fundações públicas. 
 
Está correto o que consta APENAS em 
 
a) I e III. 
b) I e II. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
Letra A 
27. [Anal. Sup. II-(Auditor)-(C12)-(T1)-INFRAERO/2009-FCC].(Q.30) Em 
conformidade com o decreto que aprovou o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, a pena aplicável e imposta pela 
Comissão de Ética a um empregado público da INFRAERO deve ser a de 
 
a) suspensão pelo prazo de até 60 dias, e será anotada no prontuário do faltoso, 
após sua ciência formal ou de seu representante legal. 
b) declaração de inidoneidade, devendo ser registrada na própria decisão, 
assinada pela maioria absoluta de seus integrantes ou suplentes, com ciência do 
faltoso. 
c) suspensão pelo prazo de até 30 dias, cuja decisão deverá ficar registrada nos 
respectivos autos, para posterior ciência do faltoso. 
d) censura, e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por 
todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. 
e) multa correspondente a 10% dos vencimentos líquidos desse empregado na 
data do evento faltoso, a ser descontada em até 5 parcelas. 
Letra D 
28. [Anal. Jud.-(Ár. Adm.)-(CB02)-(T1)-TRE-TO/2011-FCC].(Q.36) Em face do Código de 
Ética do Servidor Público Federal, considere as seguintes afirmações: 
 
I. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida de 
cada servidor público. Entretanto, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua 
vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
II. A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho, não é fator de desmoralização 
do serviço público. 
III. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer 
comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal, é dever fundamental 
do servidor público. 
IV. O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, 
não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o 
inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto. 
V. Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do 
Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado 
sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de 
eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, 
imputável a quem a negar. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
a) I, II e IV. 
b) I e III. 
c) II, III e V. 
d) II e IV. 
e) III, IV e V. 
Letra E

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