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CARRINHO DE CURATIVO

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CARRINHO DE CURATIVO - O QUE DEVE CONTER? 
 
O carrinho de curativo deve ser equipado com os produtos e equipamentos protocolados na instituição. 
Dependendo dos tipos de curativos a serem realizados. 
 
Material 
 
Soluções: 
 
-Solução Salina Isotônica (Soro Fisiológico/SF); 
-Água oxigenada; 
-Benzina e/ou éter; 
-Substâncias especiais de curativos- papaína. alginato. etc; 
 
Materiais diversos 
 
-Álcool iodado; 
-Tintura de Benjoin Coloidal; 
-Adesol; 
-PVP-I tópico; 
-Cuba-rim; 
-Gazes em pacotinhos individualizados (cinco por pacote); 
-Fitas adesivas; 
-Tesoura para corte de fitas adesivas; 
-Ataduras; 
-Luvas de procedimentos e estéreis; 
-Hastes flexíveis com ponta de algodão (Cotonetes”, Palinetes®. marcas de mercados, etc.) esterilizadas e 
embaladas individualmente; 
-Compressa cirúrgica de algodão. estéril; 
– Se necessário, adicionar para determinados curativos: pasta de Questran. gaze vaselinada, pomada de 
óxido de zinco. outras; 
-Outros materiais conforme o tipo de necessidade; 
-Saco plástico para descarte de curativo sujo. 
 
Regras gerais 
 
1. Qualquer material esterilizado deverá estar identificado e datado; 
2. O carrinho de curativo tem como função acondicionar os materiais citados acima; 
3. O carrinho não deverá ser levado a enfermarias para a realização dos curativos; 
4. Materiais contaminados não devem permanecer sobre ele; 
5. Quartos e pacientes infectados deverão ter uma bandeja individualizada contendo os materiais que se 
fizerem necessários; 
6. A desinfecção do carrinho de curativo deverá ser feita com álcool a 70% a cada 24 horas e quando se fizer 
necessário. Na presença de matéria orgânica remover com água e sabão e friccionar com álcool a 70% por. 
pelo menos. 30 segundos; 
 
Fitas adesivas 
 
Deverá ter esparadrapo, fita crepe, fitas plásticas (transparentes ou não), fitas permeáveis (Micropore®. 
por exemplo). etc. As fitas poderão ser estéreis com exceção do esparadrapo em curativos, sempre colocar 
gaze estéril sob o esparadrapo. 
Após 72 horas, as fitas permeáveis poderão ser colocadas diretamente sobre as feridas pequenas, se 
não houver sinais de infecção. Sempre utilizar a melhor opção de fita adesiva para determinado tipo de 
curativo. 
Gaze fracionada 
 
A gaze fracionada somente é esterilizada a uma temperatura de 121 ºC. A nitrofurazona (Furacin), 
não resiste a uma temperatura maior que 60°C, perdendo seu poder bactericida. Então: 
 
– para uma ação emoliente, utilizar gaze vaselinada estéril; 
– para uma ação bactericida, utilizar um antisséptico tópico. 
 
Soluções utilizadas para o tratamento de feridas 
 
Todas as soluções utilizadas para curativos, quando abertas pela primeira vez, deverão ter anotado no 
próprio frasco, dia, hora e nome do técnico de enfermagem que a abriu. Esse procedimento é necessário para 
controle rigoroso da data de validade do produto. 
 
Solução Salina Isotônica (Soro Fisiológico, SF a 0,9%) 
 
Utilizada para infusões EV, gástricas, intraósseas, etc: Tem por finalidade a limpeza da ferida e áreas 
próximas. Depois de aberto, o frasco do soro deverá permanecer com sua abertura protegida com tampa 
estéril e sua validade será de, no máximo, 24 horas em geladeira ou 12 horas em temperatura ambiente. 
 
Água oxigenada 
 
É um antisséptico com ação oxidante fugaz na presença de matéria orgânica. Remove resíduos de sangue 
além de ser utilizada para desbridamento químico (age no tecido de granulação). Sofre ação da luz 
necessitando de frasco escuro ou embalagem original. Desprezar semanalmente. 
 
Éter 
 
Solução solvente, não antisséptica, irritante e tóxico à pele e mucosa. Utilizado com a finalidade de retirar a 
cola de fitas adesivas. Não deve ser friccionado sobre a incisão cirúrgica. 
 
Polivinilpirrolidona-iodo a 10% (1% de iodo livre) – PVP-I 
 
Antisséptico, cuja finalidade é remover e/ou destruir ou a reprodução de possíveis microrganismos presentes 
na ferida e área próxima. 
 
Possui três formas de apresentação com indicações diferentes: 
 
– PVP-I tintura (PVP-I; álcool) para antissepsia de pele e demarcação do campo cirúrgico; 
– PVP-I degermante (PVP-I, solução degermante) para a degermação da pele; 
– PVP-I tópico (PVP-I, água) para antissepsia de mucosa e realização de curativos. Por ser solução aquosa 
pode ser contaminada por gram-negativos (principalmente Pseudomonas) necessitando, portanto, de troca de 
solução e dos frascos (por outros estéreis), semanalmente. 
 
Líquido de Dakin 
 
Solução de hipoclorito de sódio a 0,5%, tamponada, utilizada (desde a Primeira Guerra Mundial) para 
irrigação de feridas. Por ser tóxica e menos eficiente do que se supunha inicialmente, caiu em desuso (no 
curativo). 
 
Ácido acético 
 
Antisséptico (utilizado a 2%), tem ação sobre Pseudomonas e outros bacilos gram-negativos. 
 
 
 
Tintura de benjoim coloidal 
 
O Benjoim é uma resina que, ao ser aplicada na pele, forma uma película protetora, sendo utilizada para 
proteção das áreas próximas às feridas e ostomias. 
 
Pomada de Questran 
 
Composta de óleo de amêndoas, colestiramina (Questran), benjoim e bentonita, tem indicação semelhante ao 
Benjoin coloidal. A vitamina ”A” que compõe essa pomada, auxilia na reepitelização da pele. 
 
Benzina 
 
Solvente, derivada de petróleo, utilizada com os mesmos propósitos do éter e tem os mesmos efeitos tóxicos. 
 
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