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Aula 7 - Cimento de Hidróxido de Cálcio

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05/08/2019 AVA UNINOVE
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Cimento de Hidróxido de Cálcio
CONHECER AS PROPRIEDADES, AS CARACTERÍSTICAS, AS INDICAÇÕES E A MANIPULAÇÃO DOS
PRINCIPAIS CIMENTOS UTILIZADOS PELO CIRURGIÃO-DENTISTA. NESTE TÓPICO, ESPECIALMENTE O
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO (CAOH2). ESSES MATERIAIS SÃO LARGAMENTE UTILIZADOS NA
ODONTOLOGIA TANTO PARA PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINA-POLPA, QUANTO PARA A
CIMENTAÇÃO DE PEÇAS PROTÉTICAS.
AUTOR(A): PROF. PAULO SERGIO LOPES DOS PRAZERES
AUTOR(A): PROF. ANDRE GUARACI DE VITO DE MORAES
Os principais constituintes deste cimento são o próprio hidróxido de cálcio que reage com partículas de
óxido de zinco. O cimento é comercializado sob a forma de duas pastas, uma pasta base e outra
catalisadora. Também existe à disposição do dentista o pó de hidróxido de cálcio PA (pró-análise) que neste
caso, deverá ser dissolvido em uma solução anestésica, soro fisiológico ou em água destilada para a
produção de uma suspensão. 
 
Legenda: APRESENTAçãO COMERCIAL DO CIMENTO DE HIDRóXIDO DE CáLCIO - PASTA-PASTA
Propriedades: O cimento de hidróxido de cálcio por ser formado por uma base, possui pH bastante alcalino.
Esta característica propicia o surgimento de um estímulo crônico de baixa intensidade ao tecido pulpar. A
polpa reage a este estímulo produzindo uma nova camada de dentina chamada de  dentina terciária que
pode ser considerada reacional ou reparadora. Os odontoblastos são as células pulpares responsáveis pela
produção de dentina e, neste momento, são recrutadas e produzem a dentina terciária para proteger a polpa
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das agressões que o órgão dental está sofrendo, preservando sua vitalidade. A dentina terciária recém
produzida após a estimulação do tecido pulpar pelo cimento de hidróxido de cálcio consegue obliterar a
câmara pulpar impedindo que os agentes agressores (físicos, químicos ou biológicos) possam atingir a
polpa dental. Além disso, por ser um material altamente alcalino, este cimento possui uma importante
atividade antibacteriana, contribuindo com a eliminação dos microorganismos causadores das lesões da
cárie dental. É um cimento radiopaco, característica que facilita sua detecção em imagens radiográficas.
Possui ainda, outras propriedades que o limita como um material para forramento cavitário, como por
exemplo, a baixa capacidade de isolar térmica e eletricamente a cavidade, além de possuir baixa resistência
mecânica.
Manipulação:  O cimento pasta-pasta deve ser manipulado da seguinte forma: deve-se dispensar porções
iguais em volume da pasta base e da pasta catalisadora. Com auxílio da espátula n° 50 devemos misturar as
duas pastas até obtermos uma mistura com cor homogênea e brilhante. Utilizando o aplicador de hidróxido
de cálcio, devemos tocar na superfície do material e, em seguida aplicá-lo sobre a parede pulpar, na região
mais profunda da cavidade em uma fina camada. Este é um cuidado muito importante, pois como o material
possui baixa resistência mecânica, jamais deverá ser aplicado em uma camada muito espessa que poderá
fraturar quando as forças mastigatórias incidirem sobre o dente.
Indicações: O cimento de hidróxido de cálcio é indicado como material forrador e como material para
capeamento pulpar. Deverá ser utilizado sempre que o cirurgião-dentista estiver tratando de uma cavidade
dental profunda, ou seja, bem próxima da câmara pulpar. Quando a cavidade for profunda, uma fina película
deve ser aplicada na região de maior profundidade do assoalho da cavidade, evitando inclusive, que as
paredes laterais da cavidade fiquem impregnadas com o cimento. Neste caso, você futuro dentista, estará
realizando um forramento para que, em seguida, uma restauração provisória ou definitiva possa ser
confeccionada. Se a cavidade for bastante profunda, ou seja, muito próxima da câmara pulpar, você deverá
mais uma vez aplicar uma fina película sobre o assoalho da cavidade. Mas, neste momento você estará
realizando o capeamento pulpar indireto. Isto quer dizer que embora seja uma cavidade bastante profunda
ainda não houve a exposição pulpar, ou seja, a polpa está ainda totalmente contida dentro da câmara
pulpar. Entretanto, quando ao preparar a cavidade removendo dela todo o tecido atingido pela cárie ou em
conseqüência de um trauma, houver uma pequena exposição do tecido pulpar, você deverá realizar o
capeamento pulpar direto, ou seja, uma fina película de cimento de hidróxido de cálcio deverá ser aplicada
no assoalho da cavidade e sobre a polpa exposta. Vale ainda ressaltar que para que esta opção terapêutica
possa ser selecionada, algumas condições devem ser respeitadas. São elas: o paciente deve ser jovem, a
exposição pulpar deve ter sido pequena e acidental, além de ter a certeza de que a cavidade está totalmente
isolada sem ter havido qualquer contaminação do campo operatório com saliva. 
 
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Legenda: FORRAMENTO E CAPEAMENTO PULPAR DIRETO E INDIRETO
Quando estas condições forem respeitadas, o capeamento pulpar direto tende a ter um bom prognóstico, ou
seja, a polpa tende a conseguir se recuperar da agressão sofrida e mantém-se a vitalidade do órgão dental.
Caso o contrário ocorra, o tratamento endodôntico (tratamento dos canais radiculares) deverá ser realizado
e, sendo assim, o dente perderá sua vitalidade. Vale ainda ressaltar que sobre a polpa exposta também é
possível aplicar uma suspensão de hidróxido de cálcio PA. Sob esta forma, este material também exerce sua
função de maneira eficiente.
ATIVIDADE FINAL
Em relação ao cimento de hidróxido de cálcio, assinale a correta.
A. Induz a formação de dentina terciária por causar um estímulo de baixa
intensidade à polpa. 
B. Possui alta resistência mecânica e, portanto, é indicado como base.
C. Pode ser usado para realização do capeamento pulpar direto em
pacientes de qualquer idade. 
D. É comercializado em uma única pasta que é aplicada diretamente na
cavidade.
REFERÊNCIA
Anusavice, K J; Shen, C; Rawls, H R. Philips Materiais Dentários, 12. Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013
Craig, R G; Sakagushi, R L; Powers, J M. Craig Materiais Dentários Restauradores, 13. ed. – Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012
Van Noort, R. Introdução aos Materiais Dentários, 3. Ed. – Rio de Janeiro – Elsevier, 2010
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Mondelli, J. Proteção do Complexo Dentino-pulpar, 1. Ed. – São Paulo – Artes Médicas, 1998
Navarro, M F L; Pascotto, R C. Cimentos de Ionômero de Vidro, 1. Ed. – São Paulo – Artes Médicas, 1998
Estrela, C. Dor Odontogênica, 1. Ed. – São Paulo – Artes Médicas, 2001
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