Buscar

Gestão e Saneamento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 228 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 228 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 228 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2018
Gestão e saneamento 
ambiental
Gisela Cristina Richter
Copyright © UNIASSELVI 2018
Elaboração:
Gisela Cristina Richter
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
352.60981
R535g Richter, Gisela Cristina
 Gestão e saneamento ambiental / Gisela Cristina 
Richter. Indaial: UNIASSELVI, 2018.
 
 218 p. : il.
 
 ISBN 978-85-515-0136-8
 
 1.Saneamento - Brasil. 
 I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci. 
III
apresentação
Caro acadêmico,
A gestão ambiental a cada dia torna-se mais atual e necessária para todo 
o âmbito da sociedade, de crianças, jovens, adultos e idosos, conhecedores ou 
não dos termos mais preocupantes da relação ambiental. É na preocupação 
de termos um planeta, país, estado, cidade, bairro ou casa com melhores 
condições de saneamento ou com menos degradação dos recursos naturais 
que influenciam nosso cotidiano, tanto na esfera de saneamento como em 
uma alimentação mais saudável, que instigamos a conhecer mais cada um 
desses conhecimentos que fazem a diferença para a humanidade nos dias de 
hoje. Nossa interação com esses conhecimentos inicia-se na Unidade 1 onde 
serão apresentadas as definições de gestão ambiental, a legislação vigente 
em nosso país, seu gerenciamento em benefício, tanto ao meio produtivo 
como ao cidadão comum. Para que tenhamos menos impactos financeiros, 
o gerenciamento auxilia na utilização correta dos recursos oferecidos pela 
natureza, seu manejo, sua melhor utilização como produto, destinos finais e 
consequentemente uma diminuição de problemas relacionados à saúde de 
todos envolvidos nessa cadeia.
A Unidade 2 trata dos recursos hídricos, uma das maiores 
preocupações no âmbito mundial, já que é condição primordial para a vida 
no planeta e parte integrante de qualquer sistema produtivo. Como tratar 
a água e os efluentes industriais para que sejam um recurso que possa ser 
utilizado sem restrição por seres humanos em seu dia a dia, no seu sistema 
de plantio, manufatura, por animais em todo o planeta, sem comprometer 
suas vidas.
Na Unidade 3 será apresentada a preocupação com o tratamento dos 
resíduos sólidos desde a sua geração, acondicionamento final ou tratamento, 
consequências de sua disponibilização sem critério no meio ambiente e a 
visão de reaproveitamentos múltiplos de alguns resíduos para a preservação 
e limitação de extração dessem materiais no meio ambiente, assim como 
transporte seguro, cuidados com o seu acondicionamento neste transporte, 
operacionalização, segundo a legislação e tratamento ministrado quando de 
um acidente destes resíduos pelos responsáveis e órgãos competentes e um 
seguro acondicionamento final. Nosso planeta só permanecerá com a vida 
se cada um fizer a sua parte para preservá-lo, seja em casa como no trabalho. 
Que este livro de estudos possa lhe ajudar no âmbito profissional e pessoal.
Bons estudos!
IV
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto 
para você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
V
VI
VII
UNIDADE 1 – GERENCIAMENTO AMBIENTAL ........................................................................... 1
TÓPICO 1 – REVISÃO HISTÓRICA DO SANEAMENTO AMBIENTAL .................................. 3
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 3
2 A HISTÓRIA DO SANEAMENTO AMBIENTAL ......................................................................... 3
2.1 O CLUBE DE ROMA ....................................................................................................................... 4
2.2 A ONU ............................................................................................................................................... 4
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 9
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 11
TÓPICO 2 – DEFINIÇÕES E CONCEITOS........................................................................................ 13
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 13
2 CONCEITOS .......................................................................................................................................... 13
2.1.DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...................................................................................... 18
2.2 AGENDA 21 ..................................................................................................................................... 19
2.3 AGENDA 21 LOCAL ...................................................................................................................... 20
2.4 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL ....................................................................................... 21
2.5 ISO 14000 ........................................................................................................................................... 22
2.6 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO .............................................................................................. 26
2.7 LIDERANÇA .................................................................................................................................... 26
2.8 PLANEJAMENTO ........................................................................................................................... 27
2.9 OPERAÇÃO ...................................................................................................................................... 28
2.10 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E MELHORIA ................................................................... 28
2.11 AUDITORIA AMBIENTAL ......................................................................................................... 29
2.12 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO .............................................................................................. 29
3 AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS – AIA ..................................................................... 30
3.1 A REALIZAÇÃO DO AIA ..............................................................................................................31
3.1.1 Como fazer um AIA?.............................................................................................................. 31
3.1.2 Relatório de Controle Ambiental (RCA) .............................................................................. 32
3.1.3 Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) ...................................................... 32
3.1.4 Como elaborar o EIA/RIMA .................................................................................................. 33
4 O RIMA ................................................................................................................................................... 34
4.1 QUALIDADE, DEGRADAÇÃO, RECUPERAÇÃO E DANO AMBIENTAL ......................... 35
4.2 ROTULAGEM AMBIENTAL ......................................................................................................... 35
4.2.1 Tipos de rotulagem ambiental .............................................................................................. 36
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 39
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 40
TÓPICO 3 – DOENÇAS DA CARÊNCIA DE SANEAMENTO ..................................................... 41
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 41
2 HISTÓRICO DO SANEAMENTO ................................................................................................... 41
3 SANEAMENTO NO BRASIL ............................................................................................................. 43
4 DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE SANEAMENTO ...................................................... 44
4.1 DOENÇAS RELACIONADAS COM A ÁGUA........................................................................... 44
sumário
VIII
4.2 DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONADAS COM EXCRETAS (ESGOTOS) .................... 45
4.3 DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONADAS COM O LIXO ................................................ 45
4.4 DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONADAS COM A HABITAÇÃO .................................. 45
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 46
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 47
TÓPICO 4 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE 
 TRABALHO....................................................................................................................... 49
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 49
2 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS .......................................................................................................... 49
3 VESTIÁRIOS ......................................................................................................................................... 50
4 REFEITÓRIOS ....................................................................................................................................... 50
5 COZINHAS ............................................................................................................................................ 51
6 ALOJAMENTOS ................................................................................................................................... 52
RESUMO DO TÓPICO 4........................................................................................................................ 54
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 55
TÓPICO 5 – LEGISLAÇÃO ................................................................................................................... 57
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 57
2 LEGISLAÇÃO DE SANEAMENTO NO BRASIL .......................................................................... 57
3 LICENCIAMENTO AMBIENTAL ..................................................................................................... 59
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 63
RESUMO DO TÓPICO 5........................................................................................................................ 65
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 66
UNIDADE 2 – RECURSOS HÍDRICOS .............................................................................................. 67
TÓPICO 1 – RECURSOS ........................................................................................................................ 69
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 69
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 72
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 73
TÓPICO 2 – HISTÓRICO ...................................................................................................................... 75
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 75
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 81
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 82
TÓPICO 3 – CONCEITOS ..................................................................................................................... 83
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 83
2 O QUE É A ÁGUA?............................................................................................................................... 83
2.1 A ÁGUA NO PLANETA TERRA .................................................................................................. 84
2.2 O CICLO DA ÁGUA ....................................................................................................................... 85
2.3 CLASSIFICAÇÕES E USO DA ÁGUA ......................................................................................... 86
2.4 TIPOS DE ÁGUA ............................................................................................................................. 87
2.4.1 Água destilada ........................................................................................................................ 87
2.4.2 Água mineral ........................................................................................................................... 88
2.5 USOS DA ÁGUA ............................................................................................................................ 88
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 95
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 96
TÓPICO 4 – TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES ...........................................................99
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 99
IX
2 FONTES DE POLUIÇÃO DA ÁGUA ............................................................................................... 103
2.1 A POLUIÇÃO CAUSADA PELAS INDÚSTRIAS ...................................................................... 104
2.2 A MINERAÇÃO, A EXTRAÇÃO E O TRANSPORTE DE PETRÓLEO .................................. 105
2.3 AS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DA ÁGUA ......................................................................... 106
2.4 PADRÕES PARA OS AGROTÓXICOS ......................................................................................... 109
2.5 TRATAMENTO DE ÁGUA CONVENCIONAL ......................................................................... 114
2.6 FILTRAÇÃO LENTA ....................................................................................................................... 115
2.7 FILTRAÇÃO DIRETA ..................................................................................................................... 116
2.8 QUANDO NÃO HÁ ESTAÇÃO DE TRATAMENTO ................................................................ 117
3 O DESTINO DA ÁGUA UTILIZADA ............................................................................................. 119
3.1 DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO) ................................................................... 121
3.2 DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (DQO) .......................................................................... 122
3.3 CARBONO ORGÂNICO TOTAL (COT) ...................................................................................... 122
3.4 OXIGÊNIO DISSOLVIDO (OD) ..................................................................................................... 122
3.5 E COMO É O TRATAMENTO DE ESGOTO? ............................................................................. 123
3.6 TRATAMENTO PRIMÁRIO ........................................................................................................... 124
3.7 TRATAMENTO BIOLÓGICO OU SECUNDÁRIO ..................................................................... 125
3.8 TRATAMENTO TERCIÁRIO ......................................................................................................... 126
3.9 TRATAMENTO DE LODO ............................................................................................................. 127
3.10 LEITOS DE SECAGEM ................................................................................................................. 129
4 MÉTODOS DE TRATAMENTOS AVANÇADOS DA ÁGUA .................................................... 130
4.1 FILTRAÇÃO EM MARGEM ......................................................................................................... 130
4.2 FILTRAÇÃO POR MEMBRANA .................................................................................................. 131
4.3 UTILIZAÇÃO DE MEMBRANAS NA CLARIFICAÇÃO E NA DESINFECÇÃO ............... 132
5 LEGISLAÇÃO ....................................................................................................................................... 133
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 135
RESUMO DO TÓPICO 4........................................................................................................................ 137
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 138
UNIDADE 3 – GESTÃO DE RESÍDUOS ............................................................................................ 139
TÓPICO 1 – RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS ............................................... 141
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 141
2 DEFINIÇÃO DE RESÍDUO SÓLIDO ............................................................................................... 141
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 145
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 146
TÓPICO 2 – GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ...................................................... 147
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 147
2 O PROCESSO DE GESTÃO DE RESÍDUOS .................................................................................. 147
2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ........................................................................... 149
2.1.1 Quanto à origem ..................................................................................................................... 149
2.1.2 Quanto à periculosidade ........................................................................................................ 149
2.2 POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS) ................................................... 150
2.3 LOGÍSTICA REVERSA ................................................................................................................... 152
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 157
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 158
TÓPICO 3 – CUIDADOS NO TRANSPORTE INTERNO E EXTERNO ...................................... 159
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 159
2 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS .............................................................................. 159
3 RISCOS E DESASTRES AMBIENTAIS ........................................................................................... 164
X
4 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA............................................................................................................... 166
5 RÓTULO DE RISCO ............................................................................................................................ 167
6 PAINEL DE SEGURANÇA ................................................................................................................. 169
7 PRÁTICA NAS EMERGÊNCIAS ...................................................................................................... 172
8 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ......................................................................... 173
9 TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS.................................. 173
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 183
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 185
TÓPICO 4 – TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE CORRETA ............ 187
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 187
2 BIODIGESTÃO ..................................................................................................................................... 187
3 ATERROS SANITÁRIOS .................................................................................................................... 188
4 COMPOSTAGEM ................................................................................................................................. 190
5 INCINERAÇÃO.................................................................................................................................... 191
5.1 INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ........................................................................ 192
6 PIRÓLISE................................................................................................................................................ 193
6.1 REATOR PIROLÍTICO .................................................................................................................... 193
6.2 APLICAÇÕES DA PIRÓLISE ......................................................................................................... 194
RESUMO DO TÓPICO 4........................................................................................................................ 196
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 197
TÓPICO 5 – GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE ........................................................................... 199
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 199
1.1 CONCEITOS DE SUSTENTABILIDADE ..................................................................................... 200
2 OS TRÊS PILARES DA SUSTENTABILIDADE ............................................................................ 200
2.1 SOCIAL ............................................................................................................................................. 200
2.2 ECONÔMICO .................................................................................................................................. 200
2.3 AMBIENTAL .................................................................................................................................... 201
3 ECOEFICIÊNCIA .................................................................................................................................. 201
4 NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONO ................................................................................................. 202
5 MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO (MDL) E O PROTOCOLO DE 
 KYOTO ................................................................................................................................................... 203
5.1 PROTOCOLO DE KYOTO ............................................................................................................. 204
5.2 MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO – MDL ..................................................... 204
5.3 O MERCADO DE CARBONO ....................................................................................................... 205
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 207
RESUMO DO TÓPICO 5........................................................................................................................ 211
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 212
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 213
1
UNIDADE 1
GERENCIAMENTO 
AMBIENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir desta unidade, você deverá ser capaz de:
• compreender o histórico da gestão ambiental e alguns conceitos;
• conhecer o que é o saneamento ambiental e as consequências de sua falta;
• saber como devem ocorrer as condições sanitárias e de conforto nos locais 
de trabalho e sua legislação.
Esta unidade está dividida em cinco tópicos. No decorrer da unidade você 
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
TÓPICO 1 – REVISÃO HISTÓRICA DO SANEAMENTO AMBIENTAL
TÓPICO 2 – DEFINIÇÕES E CONCEITOS
TÓPICO 3 – DOENÇAS DA CARÊNCIA DE SANEAMENTO
TÓPICO 4 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS 
DE TRABALHO
TÓPICO 5 – LEGISLAÇÃO
2
3
TÓPICO 1
UNIDADE 1
REVISÃO HISTÓRICA DO SANEAMENTO 
AMBIENTAL
1 INTRODUÇÃO
Nesta unidade, você irá compreender alguns conceitos sobre gestão 
ambiental e uma de suas técnicas, que é o gerenciamento ambiental, além de 
desenvolver um paralelo do que é realizado em termos ambientais e o que é 
correto para se utilizar em termos empresariais. Que a preocupação ambiental 
não precisa ser sempre dispendiosa, que pode vir de ações simples para 
minimização dos mais variados tipos de recursos e que nossos antepassados, 
para muitas ações, os usavam com maestria, sem causar o impacto ambiental. 
Por que se fala cada vez mais na questão de gerenciamento ambiental de forma 
sustentável? Essa preocupação não acontecia na década de 1950 e eram poucos 
cientistas que falavam sobre os impactos a respeito do meio ambiente e como ele 
poderia transformar de forma negativa todas as formas de vida no planeta como 
estamos presenciando nos dias de hoje. É sob esta ótica que trataremos o assunto 
Gerenciamento Ambiental.
2 A HISTÓRIA DO SANEAMENTO AMBIENTAL
A gestão ambiental tem sua história iniciada na década de 1950 com o 
surgimento de ambientalistas, entidades governamentais sem fins lucrativos e 
agências governamentais voltadas para a proteção ambiental em razão dos efeitos 
dos impactos ambientais da ação do homem que propiciou a queda da qualidade 
de vida em algumas regiões do planeta. A gestão ambiental, segundo Andrade, 
Tachizawa e Carvalho (2002), nasceu em 1949, na Conferência Científica da 
ONU (UNSCCUR) sobre Conservação e Utilização de Recursos, em Lake Sucess, 
nos EUA. Em 1962, com a publicação do livro Primavera silenciosa, de Rachel 
Carson, iniciaram-se manifestações entre ecologistas e aqueles que apostavam 
no desenvolvimento. A publicação de Carson (1962) alertava sobre a utilização 
de pesticidas na agricultura e mobilizou parte da opinião pública americana, 
que começava a perceber o impacto das atividades antrópicas ao meio ambiente. 
Em função deste livro foi proibida a utilização do DDT e outros pesticidas. E 
os ambientalistas conseguiram que o governo americano criasse a EPA (Agência 
Americana de Proteção Ambiental), que atua até nos Estados Unidos e que é 
referência em legislação e em estudos ambientais no mundo. Em 1968, aconteceu 
a Conferência sobre biosfera realizada em Paris, que tratou da problemática da 
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
4
conservação e do uso sustentável da biosfera. Tendo desenvolvido o Programa 
o Homem e a Biosfera, que é responsável pelas reservas da biosfera, um tipo 
de área protegida.Mas o marco ambientalista mais importante foi a publicação do 
Relatório Limites do Crescimento, elaborado pelo Clube de Roma.
2.1 O CLUBE DE ROMA
O clube de Roma foi criado em 1968, pelo o empresário italiano Aurélio 
Peccei, presidente honorário da Fiat e o cientista escocês Alexander King que 
se juntaram e desenvolveram um encontro para discutir as condições humanas 
no planeta para o futuro. Foram cerca de 20 personalidades da época, entre 
acadêmicos, cientistas, políticos, empresários e membros da sociedade civil, 
para avaliar questões de ordem política, econômica e social com relação ao meio 
ambiente. A primeira reunião se deu em uma vila de Roma, surgindo aí o nome, 
Clube de Roma, e onde foi elaborado um projeto a partir dos princípios de seus 
participantes. Na atualidade, continua trabalhando como uma organização não 
governamental que foca na busca por enxergar problemas, discuti-los e difundi-
los entre a população para chegar a uma resolução. O trabalho que evidenciou o 
Grupo de Roma foi o realizado em 1972 com uma equipe de cientistas do Instituto 
de Tecnologia de Massachusetts (MIT, sigla em inglês), liderada por Dennis e 
Donella Meadows, quando foi solicitado pelo grupo a elaboração de um relatório 
intitulado“Os limites do crescimento”. O estudo desenvolveu uma simulação de 
softwares de informática para verificar a interação do homem e o meio ambiente, 
observando as variáveis de aumento populacional e a utilização dos recursos 
naturais. Neste estudo, os cientistas concluíram que os recursos se esgotariam em 
menos de 100 anos, tendo um impacto muito grande na mídia (PENSAMENTO 
VERDE, 2014).
2.2 A ONU
Em 1972, a ONU convocou a Conferência das Nações Unidas sobre o 
Ambiente Humano, em Estocolmo, na Suécia (I CNUMAD). Esse evento em 
sua declaração final desenvolveu 26 princípios que representam o manifesto 
ambiental para a atualidade e as bases para a nova agenda ambiental do Sistema 
das Nações Unidas ao “inspirar e guiar os povos do mundo para a preservação e 
a melhoria do ambiente humano” (ONUBR, 2017, s.p.).
TÓPICO 1 | REVISÃO HISTÓRICA DO SANEAMENTO AMBIENTAL
5
Se você quer conhecer os 26 princípios, acesse:
<www.mma.gov.br/estruturas/agenda21/_arquivos/estocolmo.doc>.
UNI
Os dois encontros, o de Clube de Roma e a Conferência das Nações Unidas 
sobre o ambiente humano, tiveram por objetivo conscientizar os países sobre 
a importância da conservação ambiental para a manter toda espécie humana. 
Em 1972, a Assembleia Geral criou o Programa das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente (hoje conhecida como PNUMA), que coordena os trabalhos da ONU 
para o meio ambiente global. Suas atividades estão ligadas aos aspectos ambientais 
das catástrofes e conflitos, à gestão dos ecossistemas, à governança ambiental, às 
substâncias nocivas, à eficiência dos recursos e às mudanças climáticas.
 Em seguida temos o desenvolvimento de outro relatório: o Relatório Nosso 
Futuro Comum (ou Relatório Brundtland), em que o secretário geral da ONU 
convidou a médica Gro Harlem Brundtland, ex-primeira ministra da Noruega e 
mestre em saúde pública, para desenvolver e presidir a Comissão Mundial sobre o 
Meio Ambiente e Desenvolvimento. E em 1987, a Comissão Brundtland publica o 
relatório “Nosso Futuro Comum” com assuntos relacionados ao desenvolvimento 
sustentável para o público:
O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que encontra 
as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras 
gerações de atender suas próprias necessidades.
Um mundo onde a pobreza e a desigualdade são endêmicas estará 
sempre propenso a crises ecológicas, entre outras…O desenvolvimento 
sustentável requer que as sociedades atendam às necessidades 
humanas tanto pelo aumento do potencial produtivo como pela 
garantia de oportunidades iguais para todos.
Muitos de nós vivemos além dos recursos ecológicos, por exemplo, 
em nossos padrões de consumo de energia… No mínimo, o 
desenvolvimento sustentável não deve pôr em risco os sistemas 
naturais que sustentam a vida na Terra: a atmosfera, as águas, os solos 
e os seres vivos.
Na sua essência, o desenvolvimento sustentável é um processo de 
mudança no qual a exploração dos recursos, o direcionamento dos 
investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a 
mudança institucional estão em harmonia e reforçam o atual e futuro 
potencial para satisfazer as aspirações e necessidades humanas 
(ONUBR, 2017, s. p.).
Outra ação da ONU aconteceu em 1992, no Rio de Janeiro, a Conferência 
das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento ou “Cúpula da 
Terra”, como ficou conhecida, desenvolveu um documento a “Agenda 21”, que 
conforme a ONU (2017)é um diagrama para a proteção do nosso planeta e seu 
desenvolvimento sustentável.
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
6
Você sabe o que compõe a Agenda 21?
Segundo a ONU (2017), na Agenda 21, os governos desenvolveram um 
programa detalhado de ação para afastar o mundo do atual modelo insustentável 
de crescimento econômico, direcionando para atividades que protejam e renovem 
os recursos ambientais, no qual o crescimento e o desenvolvimento dependem. 
As áreas de ação incluem: proteger a atmosfera; combater o desmatamento, a 
perda de solo e a desertificação; prevenir a poluição da água e do ar; deter a 
destruição das populações de peixes e promover uma gestão segura dos resíduos 
tóxicos. Mas ela também teve a preocupação com o desenvolvimento das nações, 
como podemos observar (ONUBR, 2017 s.p.): 
Com a pobreza e a dívida externa dos países em desenvolvimento; 
padrões insustentáveis de produção e consumo; pressões demográficas 
e a estrutura da economia internacional. O programa de ação também 
recomendou meios de fortalecer o papel desempenhado pelos grandes 
grupos – mulheres, organizações sindicais, agricultores, crianças e 
jovens, povos indígenas, comunidade científica, autoridades locais, 
empresas, indústrias e ONGs – para alcançar o desenvolvimento 
sustentável.
Na assembleia geral (ONU,2017), para ter certeza de que os objetivos da 
Agenda 21 fossem ter apoio, estabeleceu a Comissão para o Desenvolvimento 
Sustentável como uma comissão funcional do Conselho Econômico e Social. 
Vamos ter mais adiante um tópico específico falando da Agenda 21. Além disso, 
a Cúpula da Terra, além da a Convenção sobre Mudanças Climáticas, também 
aprovou e assinou na Convenção da ONU, o texto sobre diversidade biológica, e 
a Convenção da ONU de Combate à Desertificação em Países que sofrem com a 
seca e/ou a desertificação (UNCCD), principalmente da África. A UNCCD entrou 
em vigor em 26 de dezembro de 1996. O Brasil tornou-se parte dela em 25 de junho 
de 1997 e, hoje, 191 países são partes da convenção. A principal obrigação dos 
países que fazem parte é elaborar um Programa de Ação Nacional de Combate à 
Desertificação, conhecido por PAN.
Você pode ver mais em:
<http://www.mma.gov.br/gestao-territorial/combate-a-desertificacao>.
UNI
TÓPICO 1 | REVISÃO HISTÓRICA DO SANEAMENTO AMBIENTAL
7
Em 1994, a ONU desenvolve a Conferência Mundial sobre 
o Desenvolvimento Sustentável dos Pequenos Estados Insulares em 
Desenvolvimento, realizada em Barbados, que desenvolveu um Programa 
de Ação onde estabelece políticas, ações e medidas em todos os níveis para 
promover o desenvolvimento sustentável para estes Estados (ONUBR, 2017, 
s.p.).
Ainda, conforme a ONUBR (2017), em 1997, tem-se o Protocolo de Kyoto, 
que constitui um tratado complementar à Convenção-Quadro das Nações Unidas 
sobre Mudança do Clima, definindo metas de redução de emissões para 37 países 
desenvolvidos e para comunidade européia, considerados os responsáveis 
históricos pela mudança atual do clima,estabelece metas obrigatórias no intuito 
de reduzirem as emissões de gases estufa e o aquecimento global. O Protocolo 
entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, logo após o atendimento às 
condições que exigiam a ratificação por, no mínimo, 55% do total de países-
membros da Convenção e que fossem responsáveis por, pelo menos, 55% do total 
das emissões no ano de 1990. O Brasil ratificou o documento em 23 de agosto 
de 2002. A aprovação interna se deu por meio do Decreto Legislativo nº 144 de 
2002. Entre os maiores emissores de gases de efeito estufa, o único país que não 
ratificou o protocolo de Kioto Estados Unidos.
Em 2002, aconteceu a Rio+10, em Johanesburgo, na África do Sul. 
Reuniu a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável com milhares de 
participantes, entre eles chefes de Estado e de Governo, delegados nacionais e 
líderes de organizações não governamentais (ONGs), empresas e outros grandes 
grupos preocupados nos desafios de melhorar a vida das pessoas e conservar 
os recursos naturais em um mundo que está crescendo em população, com 
necessidades cada vez maiores de alimentos, água, abrigo, saneamento, energia, 
serviços de saúde e segurança econômica. Em 2012, a reunião retorna ao Rio de 
Janeiro, a Rio+20, com Conferências das Nações Unidas sobre Desenvolvimento 
Sustentável, tendo como objetivo ratificar o compromisso político com o 
desenvolvimento sustentável, fazendo um paralelo com o progresso e as 
diferenças na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas 
sobre o assunto e do tratamentode novos temas. A Conferência teve dois objetos a 
serem debatidos: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável 
e a erradicação da pobreza e a estruturação institucional para o desenvolvimento 
sustentável.
Quer conhecer mais, veja em:
<https://sustainabledevelopment.un.org/rio20 e https://rio20.un.org/papersmart>.
UNI
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
8
A Cúpula de Desenvolvimento Sustentável reuniu-se em setembro de 2015, 
em Nova York, na sede da ONU. Nesse encontro, os participantes definiram novos 
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte de uma nova agenda 
de desenvolvimento sustentável que deve gerar um trabalho com objetivos de 
desenvolvimento do Milênio (ODM). A data limite para seu alcance é o ano de 2030. 
Essa agenda é conhecida como a Agenda 2030. Os 17 objetivos de desenvolvimento 
do milênio a serem realizados, você pode conhecer aqui, acessando o link: <https://
nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. 
9
Neste tópico você estudou que:
• A preocupação com o Saneamento ambiental iniciou-se na década de 1950 com 
o surgimento de ambientalistas, mais propriamente na Conferência Científica 
da ONU (UNSCCUR) sobre Conservação e Utilização de Recursos.
• Em 1962, iniciaram-se as manifestações entre ecologistas com a publicação do 
livro Primavera silenciosa, de Rachel Carson, que alertava sobre a utilização de 
pesticidas na agricultura e mobilizou parte da opinião pública americana.
• A criação do Clube de Roma em 1968, para se discutir as condições humanas 
no planeta para o futuro. E em 1972 foi um relatório intitulado “Os limites 
do crescimento”, quando se desenvolveu uma simulação de softwares de 
informática para verificar a interação do homem e o meio ambiente, observando 
as variáveis de aumento populacional e a utilização dos recursos naturais. O 
estudo mostrou que os recursos se esgotariam em menos de 100 anos, tendo 
um impacto muito grande na mídia.
• A Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em 1972, em 
Estocolmo, na Suécia (I CNUMAD) com a declaração que desenvolveu 26 
princípios que representam o manifesto ambiental para a atualidade e as bases 
para a nova agenda ambiental do Sistema das Nações Unidas.
• Em 1987 foi publicado o relatório “Nosso Futuro Comum” com assuntos 
relacionados ao desenvolvimento sustentável para o público.
• Em 1992 aconteceu no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas para 
o Meio Ambiente e Desenvolvimento ou “Cúpula da Terra”, como ficou 
conhecida. Desenvolveu o documento a “Agenda 21”, que é um diagrama para 
a proteção do nosso planeta e seu desenvolvimento sustentável.
• Em 1994, a ONU desenvolveu a Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento 
Sustentável dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, realizada 
em Barbados, que estabeleceu um Programa de Ação que estabelece políticas, 
ações e medidas em todos os níveis para promover o desenvolvimento 
sustentável para estes Estados.
• Em 1997 foi firmado o Protocolo de Kyoto, que constitui um tratado 
complementar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do 
Clima, definindo metas de redução de emissões para 37 países desenvolvidos 
e para comunidade europeia e estabelece metas obrigatórias no intuito de 
reduzirem as emissões de gases estufa e o aquecimento global.
RESUMO DO TÓPICO 1
10
• Em 2002, aconteceu a Rio+10, em Johanesburgo, na África do Sul. Reuniu a 
Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável que tratou dos desafios 
de melhorar a vida das pessoas e conservar os recursos naturais no mundo com 
população crescente e com necessidades cada vez maiores de alimentos, água, 
abrigo, saneamento, energia, serviços de saúde e segurança econômica.
• Em 2012, no Rio de Janeiro, com a Rio+20, a Conferências das Nações 
Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, tendo como objetivo ratificar o 
compromisso político com o desenvolvimento sustentável, com dois objetos 
a serem debatidos: a economia verde no contexto do desenvolvimento 
sustentável e a erradicação da pobreza e a estruturação institucional para o 
desenvolvimento sustentável. 
• Em 2015, a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável reuniu-se em Nova York, na 
sede da ONU e definiram os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 
(ODS) como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável com 
objetivos de desenvolvimento do Milênio (ODM) com data limite para 2030. É 
conhecida como a Agenda 2030.
11
1 Relacione as principais conferências mencionadas, datas e objetivos.
2 Quais foram as duas atividades que precederam o movimento ambientalista 
na atualidade?
3 Qual é o objetivo da ONU até 2030?
AUTOATIVIDADE
12
13
TÓPICO 2
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Vejamos agora alguns assuntos importantes sobre o gerenciamento 
ambiental que nos ajudará ao longo deste curso. O gerenciamento ambiental 
faz parte de uma das técnicas da gestão ambiental que, segundo Sanchéz (2013), 
são ações responsáveis pela utilização, proteção, controle e conservação do meio 
ambiente, bem como avaliar se a ocorrência de uma atividade está de acordo com 
a política ambiental.
Já a gestão ambiental, além do gerenciamento ambiental, tem como parte 
integrante a política ambiental e o planejamento ambiental. A política ambiental 
dentro da gestão ambiental são princípios desenvolvidos pela sociedade e 
governantes para regulamentar modificações de uso, controle, proteção e 
conservação do meio ambiente. O planejamento ambiental segundo Santos (2004, 
p. 24) é:
[...] um processo contínuo que envolve coleta, organização e análise 
sistematizada das informações, por meio de procedimentos e métodos, 
para se chegar a decisões ou escolhas acerca das melhores alternativas 
para o aproveitamento dos recursos disponíveis em função de suas 
potencialidades, e com a finalidade de atingir metas específicas no 
futuro, tanto em relação a recursos naturais quanto à sociedade.
2 CONCEITOS
A conceituação contemporânea como conhecemos hoje, iniciou-se em 
1950 com a palavra poluição, primeiro no meio acadêmico e posteriormente na 
impressa, mas não foi um conceito abrangente o suficiente para as inúmeras 
situações do meio ambiente, sendo substituída em 1970 por impacto ambiental 
(SÁNCHEZ, 2013).
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
14
FIGURA 1 – POLUIÇÃO / IVAN GROZNI / CREATIVECOMMONS 2.0
FONTE: Disponível em: <http://www.flickr.com/photos/22494683@
N06/2185279085/sizes/z/in/photostream>. Acesso em: 9 ago. 2017.
Então, segundo a Udesc (2013), poluição é qualquer alteração provocada 
no meio ambiente, que pode ser um ecossistema natural ou agrário, um sistema 
urbano ou até mesmo em microescala. O termo poluição deriva do latim “poluere”, 
que significa “sujar”. Já o impacto ambiental segundo a resolução do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente – CONAMA n° 1, de 1986, em seu Artigo 1º, considera 
impacto ambiental como sendo: 
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do 
meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia 
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, 
afetam:
A saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II. As atividades sociais e econômicas;
III. A biota;
IV. As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V. A qualidade dos recursos ambientais.
A mesma resolução do Conama afirma que todo impacto ambiental tem 
uma ou mais causas e constitui-se do resultado das ações humanas sobre os 
aspectos ambientais. Sua causa muitas vezes, tem relação direta e indireta com 
a poluição ambiental. A definição de poluição ambiental é muito semelhante 
à definição de impacto ambiental, no entanto, um impacto ambiental pode ser 
negativo ou positivo, ou seja, ele pode tanto trazer prejuízos como benefícios. Ou 
seja, um impacto ambiental é significativo quando este é importante em relação 
a outros impactos, que poderiam ser julgados mais como efeitos, ou seja, como 
simples consequências de uma modificação induzida pelo homem, sem um valoreconômico (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2013).
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
15
A Lei nº 6.938, de 1981, que trata da Política Nacional de Meio Ambiente, 
traz definições sobre: degradação da qualidade ambiental e da poluição, como:
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das 
características do meio ambiente; 
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de 
atividades que direta ou indiretamente: 
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c) afetem desfavoravelmente a biota; 
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões 
ambientais estabelecidos (BRASIL, 1981, s.p.).
Devemos observar que a poluição pode ser causada por empreendimentos 
que descarreguem no meio ambiente: efluentes, emissões, resíduos ou energia 
acima dos padrões ambientais, ou, valores limites estabelecidos. Esses padrões 
ambientais estão relacionados ao conceito de capacidade de suporte do meio, 
que é o nível de utilização dos recursos naturais que um sistema ambiental ou 
um ecossistema pode suportar, para garantira conservação destes. Assim, o 
estabelecimento de padrões ambientais visa manter a exploração dos recursos 
naturais dentro do limite do meio, não deixando acontecer a degradação ambiental, 
e eliminando a necessidade no futuro de recuperaras áreas degradadas.
Voltando aos conceitos, temos aqui que o aspecto ambiental, segundo a 
NBR ISO 14001:2004 apud (SÁNCHEZ, 2013, p. 42) é o “elemento das atividades 
produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio 
ambiente”. Já o efeito ambiental é a alteração de um processo natural ou social 
decorrente de uma ação humana. Como degradação ambiental tem-se, segundo 
Johnson et al. (1997, p. 583-584) apud Sánches, (2013 p. 26), “é geralmente uma 
redução percebida das condições naturais ou do estado de um ambiente, sempre 
causado por um ser humano, processos naturais não degradam o meio ambiente, 
apenas causam mudanças”. A recuperação ambiental é a aplicação de técnicas 
visando fazer com que um ambiente deteriorado possa ter uma nova utilização 
produtiva e sustentável. Já o diagnóstico ambiental são os levantamentos das 
condições ambientais da área em estudo na data presente. Já a avaliação do 
impacto ambiental é o processo de verificação das consequências futuras de uma 
intenção de ação ou ação presente. A ecologia, tão mencionada em textos, é o 
estudo do “lugar onde se vive”, ou as relações dos organismos entre si e com seu 
ambiente.
Como você já percebeu, a atividade humana é quem gera poluente e o 
impacto ambiental, tendo a indústria como principal fonte. Segundo Sousa (2017) 
esta elimina os resíduos de três formas:
1- Na água: geralmente, no corpo hídrico que abastece cidades, sem o devido 
tratamento, por ser a forma mais barata.
2- Na atmosfera: No estado gasoso sem a utilização dos devidos filtros.
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
16
3- Em áreas isoladas: que podem ser os lixões ou aterros sanitários a diferença 
entre um e outro irá depender se o lixo tem sua separação ou se é assistido para 
ter o isolamento adequado conforme sua classificação.
Em sua classificação, Sousa (2017) define os tipos de resíduos como:
Resíduos tóxicos: sua periculosidade está na questão de que dependendo 
de suas concentrações, podem provocar a morte de seres ou reações adversas 
nos organismos vivos. Como exemplos de geradores desses poluentes têm-se as 
indústrias produtoras de resíduos de cianetos, cromo, chumbo e fenóis.
Resíduos minerais: apesar de serem estáveis, as substâncias químicas 
minerais têm a condição de alterar as condições físico-químicas e biológicas do 
meio ambiente. Como as indústrias mineradoras, metalúrgicas, refinarias de 
petróleo entre outras.
FIGURA 2 – DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO 
FONTE: Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Oil-
spill.jpg>. Acesso em: 10 ago. 2017.
Resíduos orgânicos: os esgotos domésticos são as principais fontes desses 
poluentes, assim como os frigoríficos, laticínios etc. Esses resíduos são as matérias 
orgânicas que entram em decomposição em contato com o meio ambiente.
 
Resíduos mistos: são resíduos provenientes de associações de produtos 
químicos e biológicos e podem ter como exemplo de produtores as indústrias 
têxteis, papel ou borracha e lavanderias. 
Resíduos atômicos: são poluentes que contêm isótopos radioativos, o 
chamado lixo atômico, capazes de emitir radiações ionizantes, altamente danosas 
e até mortais às formas vivas.
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
17
autoativida
de
Vamos fazer uma pausa e recordar os conceitos ambientais. Relacione os 
conceitos com suas respectivas expressões:
1 - Aspecto ambiental
2 - Diagnóstico ambiental
 
3 – Ecologia
4 - Política ambiental 
5 - Impacto ambiental
6 – Poluição
( ) Estudo do lugar onde se vive.
( ) Levantamento das condições ambientais da área em 
estudo.
( ) É qualquer alteração provocada no meio ambiente.
( ) Princípios desenvolvidos pela sociedade e governantes 
para regulamentar, modificações de uso, controle, 
proteção e conservação do meio ambiente.
( ) Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma 
organização que pode interagir com o meio ambiente.
( ) Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas 
e biológicas do meio ambiente, causadas por qualquer 
forma de matéria ou energia resultante das atividades 
humanas.
O crescimento das nações, com a contínua exploração do sistema natural 
que as sustenta, ao mesmo tempo em que lhe provém de insumos na sua transformação 
para produto acabado, gera resíduos que impactam no meio ambiente. Assista ao vídeo 
denominado “Formas de consumo que estão mudando o mundo”:
Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=ZYBcM6bwleU>.
DICAS
Vejamos mais alguns conceitos importantes para darmos continuidade 
aos nossos estudos: o que é conservação e preservação ambiental?
Esses conceitos são de duas atitudes filosóficas daqueles que se preocupam 
com meio ambiente: os que lutam pela conservação e aqueles que apoiam a 
preservação ambiental. O preservacionismo, segundo Lima (2008), é a corrente 
que defende que abordar a proteção da natureza independentemente de seu valor 
econômico ou utilitário, aponta o homem como o causador desequilíbrio ambiental. 
Essa visão possui caráter protetor, propõe a criação de santuários intocáveis, que 
não devem ter a interferência dos avanços do progresso e as degradações advindas 
desta ação. Para essa corrente, tocar, explorar, consumir e, muitas vezes, até 
pesquisar, são atitudes contrárias a esse pensamento, sendo os radicais e grupos, 
responsáveis pela criação de parques nacionais. Para os conservacionistas, o amor 
à natureza deve estar aliado ao manejo racional e criterioso pelo próprio homem, 
é um conceito intermediário entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, 
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
18
e hoje, constituem a maior parte dos movimentos ambientais. E onde ancoram as 
políticas sustentáveis na busca de modelos de desenvolvimento que garantam 
qualidade de vida sem destruir os recursos naturais tão necessários a todas as 
gerações. 
Entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, caracteriza-se a 
maioria dos movimentos ambientalistas. O pensamento preservacionista tem 
como premissa a política de desenvolvimento sustentável baseado na qualidade 
de vida, desde que não destrua os recursos necessários às futuras gerações, reduza 
o uso de matérias-primas e energias renováveis, bem como reduza o crescimento 
populacional, combata à fome, estimule mudanças na maneira de consumo, 
busque a equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas 
ambientais no processo de tomada de decisões econômicas, são estes alguns de 
seus princípios. Essa corrente tem como filosofia destinar áreas de preservação, 
como os ecossistemas frágeis, com um grande número deespécies endêmicas e/
ou em extinção (LIMA, 2008).
2.1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Em 1987, o desenvolvimento do relatório “Nosso Futuro Comum”, também 
conhecido como Relatório Brundtland, apresentou um debate sobre a interligação 
entre as questões ambientais e o desenvolvimento. Deixou claro que o crescimento 
econômico, sem melhorar a qualidade de vida das pessoas e das sociedades, 
não deve ser considerado desenvolvimento e que todo desenvolvimento pode 
ser alcançado sem destruir os recursos naturais. A definição conforme a WWF 
(2017, s.p.) é de “que o desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz 
de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de 
atender às necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota 
os recursos para o futuro”. Lembrando que essa definição surgiu na Comissão 
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas 
para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento 
econômico e a conservação ambiental. Os conceitos-chave do desenvolvimento 
sustentável,conforme Ruppenthal (2014, p. 33) são:
• As necessidades essenciais dos pobres no mundo devem receber a 
máxima prioridade.
• A noção das limitações que o estágio da tecnologia e da organização 
social impõe ao meio ambiente, impedindo-o de atender às 
necessidades presentes e futuras.O desenvolvimento sustentável 
requer o aperfeiçoamento dos sistemas:
• Sistema político com efetiva participação dos cidadãos no processo 
decisório estimulando a atuação responsável.
• Sistema econômico capaz de gerar excedentes e conhecimentos 
técnicos em bases confiáveis possibilitando o desenvolvimento sem 
degradação.
• Sistema social capaz de resolver as tensões causadas por um 
desenvolvimento desequilibrado e que estabeleça critérios para o 
crescimento populacional.
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
19
• Sistema de produção que preserve a base da origem dos recursos 
naturais com aproveitamento mais eficiente desses e dos resíduos 
gerados.
• Sistema tecnológico que busque continuamente novas soluções 
voltadas para a ecoeficiência dos processos e dos produtos.
• Sistema internacional que estimule padrões sustentáveis de comércio 
e financiamento, gerando vantagens para a empresa.
• Sistema administrativo flexível e capaz de se autoavaliar em um 
processo de melhoria contínua.
A interligação dos sistemas cria um tripé que apoia o desenvolvimento 
sustentável, adotando medidas que envolvam o poder público, a 
iniciativa privada e a sociedade.
De acordo com o Relatório Brundtland apud ONUBR (2017), as medidas 
que devem ser tomadas pelos países para promover o desenvolvimento 
sustentável, são:
• Limitar o crescimento populacional.
• Garantir recursos básicos (água, alimentos, energia) em longo prazo.
• Preservar a biodiversidade e dos ecossistemas.
• Diminuir o consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias 
com uso de fontes energéticas renováveis.
• Atender às necessidades básicas (saúde, escola, moradia).
• Aumentar a produção industrial nos países não industrializados 
com base em tecnologias ecologicamente adaptadas.
• Controlar a urbanização desordenada e integração maior entre 
campo e cidades.
Segundo Ruppenthal (2014), o desenvolvimento sustentável deve ser 
conduzido pelas lideranças de uma empresa para produzir, sem degradar, o meio 
ambiente, estendendo essa cultura a todos os níveis da organização. Precisa-se 
formalizar um processo de identificação do impacto da produção da empresa 
no meio ambiente resultando em um projeto que alia produção e preservação 
ambiental, com uso de tecnologia adaptada a esse preceito. As possíveis medidas 
para a implantação de um programa de desenvolvimento sustentável nas mais 
variadas áreas, são:
• Uso de novos materiais na construção.
• Reestruturação da distribuição de zonas residenciais e industriais.
• Aproveitamento e consumo de fontes alternativas de energia, como 
a solar, a eólica e a geotérmica.
• Reciclagem de materiais reaproveitáveis.
• Consumo racional de água e de alimentos.
• Redução do uso de produtos químicos prejudiciais à saúde na 
produção de alimentos (AMBIENTAL BRASIL, 2017, s.p.). 
2.2 AGENDA 21
Desenvolvida na Conferência Rio-92, a Agenda 21 é um documento que 
estabeleceu a cada país o compromisso de refletir, global e localmente, sobre 
a forma pela qual governos, empresas, organizações não governamentais e 
todos os setores da sociedade pudessem cooperar no estudo de soluções para 
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
20
os problemas socioambientais. Buscou reunir e articular propostas para iniciar 
a transição de modelos de desenvolvimento convencionais para modelos 
de sociedades sustentáveis. Logo, é um programa de ação traduzido num 
documento consensual de mais de 500 páginas para o qual contribuíram governos 
e instituições da sociedade civil de 179 países. Os temas fundamentais da Agenda 
21 estão tratados em41 capítulos organizados em quatro seções:
I – Dimensões sociais e econômicas – aborda os problemas ambientais 
sobre o ponto de vista social, isto é, relacionados ao modelo de 
produção e consumo, considerando o crescimento populacional, as 
formas de uso e ocupação do solo e as consequências na saúde humana 
do modelo predatório adotado.
II – Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento – 
enfoca os recursos naturais (ar, florestas, água, solo e biodiversidade) 
apontado a necessidade de definição de critérios para a sua utilização, 
de forma a assegurar sua preservação para as gerações futuras.
III – Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais – conceito 
de grupos em desvantagem e suas estratégias de sobrevivência, 
ressaltando o papel dos governos locais, universidades e institutos 
de pesquisa como parceiros indispensáveis para o processo de 
empoderamento desses grupos.
IV – Meios de implementação – indicam recursos materiais, humanos 
e mecanismos de financiamento existentes a serem criados, com ênfase 
à cooperação entre nações, instituições e diferentes segmentos sociais 
(RUPPENTHAL, 2014, p. 36).
2.3 AGENDA 21 LOCAL
A Agenda 21 é flexível e pode ser elaborada para o país como um todo, 
para regiões específicas, estados e municípios. A maneira mais utilizada no 
Brasil vem sendo a de realizá-la por municípios. Não há uma obrigatoriedade de 
seguir algum modelo para a construção das agendas. A Agenda 21 local é um 
planejamento participativo de uma determinada localização na qual desenvolve-
se um fórum da Agenda 21 com representações de cidadãos locais e poder público.
Ficou curioso, quer saber mais? Acesse a Agenda 21.Disponível em:<http:// 
www.mma.gov.br/responsabilidadesocioambiental/agenda-21/agenda-21-global>.
DICAS
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
21
“O fórum é responsável pela construção de um plano local de 
desenvolvimento sustentável, que define as prioridades locais por meio de 
projetos e ações de curto, médio e longo prazos. No fórum são, também, definidos 
os meios de implementação e as responsabilidades do governo e dos demais 
setores da sociedade local na implementação, acompanhamento e revisão desses 
projetos e ações” (MMA, 2017, s.p.). Os princípios da Agenda 21 local são:
• Participação e cidadania.
• Respeito às comunidades e diferenças culturais.
• Integração.
• Melhoria do padrão de vida das comunidades.
• Diminuição das desigualdades sociais.
• Mudanças de mentalidade.
Verifique junto ao seu município se a sua região ou cidade possui a Agenda 21 
e quais são as propostas e se já foram realizadas algumas delas.
autoativida
de
2.4 SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL 
Agora vamos falar dos sistemas de gestão ambiental, orientação 
importante para empresa melhorar o gerenciamento das suas atividades na 
questão ambiental e que é confirmado por Ruppenthal (2014, p. 41):
como um conjunto de procedimentos que visa ajudar a organização 
empresarial a entender, controlar e diminuir os impactos ambientais de 
suas atividades, produtos ou serviços. Estábaseado no cumprimento 
da legislação ambiental vigente no país e na melhoria contínua do 
desempenho ambiental da organização. Possibilita às empresas um 
gerenciamento melhor na questão dos impactos ambientais, além 
de preocupar-se com atitudes e a cultura da organização em prol do 
meio ambiente. Desenvolve um marketing positivo e pode melhorar a 
captação de recursos financeiros através do próprio marketing como 
na melhoria dos processos internos.
A ISO 14000, certificação reconhecida internacionalmente, é um exemplo 
de sistema de Gestão Ambiental com o objetivo de ajudar as empresas em seu 
papel de melhorar e auxiliar na preservação do ambiente natural. Sendo uma 
certificação reconhecida, possibilita a empresa diferenciar-se de outras que não 
possuam a preocupação com meio ambiente, residindo aí um marketing poderoso 
com mencionado por Ruppenthal (2014).
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
22
2.5 ISO 14000
As normas da série ISO 14000 foram apresentadas à comunidade 
internacional em 1996, tendo como objetivo a criação de um sistema de gestão 
ambiental que auxilie as organizações a cumprir os compromissos assumidos 
com o meio ambiente e com a probabilidade de certificação (ISO14001) 
frente à comunidade em geral. Como processo de certificação é reconhecido 
internacionalmente, que diferencia as empresas que se preocupam com o meio 
ambiente e asseguram tal procedimento daquelas que só seguem a legislação 
ambiental do seu país. A ISO 14000 tem por finalidade desenvolver um sistema 
de gestão ambiental ou aperfeiçoar o que a empresa está desenvolvendo. A 
melhoria contínua é o processo de aperfeiçoar o sistema de gestão ambiental para 
alcançar melhorias no desempenho ambiental total em alinhamento às políticas 
da organização.
FIGURA – 3 ISO 14000 E MELHORIA CONTÍNUA 
FONTE: Adaptado de Ruppenthal (2014)
Melhoria 
contínua
Política 
Ambiental
Planejamento
Implementação 
e operação
Análise 
crítica
A norma ISO 14001 é a única norma do conjunto da ISO 14000, que certifica 
ambientalmente uma organização, embora não exija que ela já tenha atingido o 
melhor desempenho ambiental possível. A norma ISO 14004 é um guia para o 
estabelecimento e implementação de seu Sistema de Gestão Ambiental – SGA e 
não enseja certificação.
A principal característica das empresas que buscam a certificação com a 
ISO 14001 é a busca de melhores processos produtivos para diminuir os impactos 
ao meio ambiente. Os impactos ambientais são levantamentos das atividades da 
empresa, etapa essa necessária para a melhoria dos processos, e consequentemente 
para a certificação ambiental. A NBR ISO 14001 define o aspecto ambiental como 
elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização, que possam 
interagir com o meio ambiente. O aspecto pode estar relacionado a uma máquina 
ou equipamento, assim como, a uma atividade executada por ela ou por alguém 
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
23
que produza ou apresente a possibilidade de fazer algum efeito sobre o meio 
ambiente. A NBR ISO 14001 prioriza o levantamento dos aspectos ambientais 
significativos, já que os aspectos envolvidos em um processo são muitos. Aspecto 
ambiental significativo é aquele que tem um impacto ambiental considerável no 
ambiente, podendo ser positivo ou negativo (ABNT NBR ISO 14001,2015).
O que mudou na NBR14001 de 2004 para a revisão de 2015? Podemos 
verificar, em seguida, o documento original publicado em outubro de 2015 em 
que demonstra, na estrutura sublinhada, o que foi modificado ou acrescentado à 
norma:
FIGURA 4 – ESTRUTURA DA ISO 14001:2015
FONTE: Disponível em: <http://www.youblisher.com/p/1201229-FIESP-DEPARTAMENTO-DE-
MEIO-AMBIENTE/>. Acesso em: 2 jun. 2017.
Esta é a versão oficial, mas o que mudou efetivamente na ISO14001: 2015? 
Lembre-se de que o prazo para empresas que possuem para adequar a ISO 14001 é de três 
anos desde a publicação da nova versão em setembro de 2015.
DICAS
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
24
Como vimos na figura a seguir, o princípio básico de um SGA é o ciclo de 
planejar, executar, verificar e agir (plan, do, check, action–PDCA), que permite que 
as organizações busquem a melhoria contínua de seu sistema de gestão. O ciclo 
PDCA tem como objetivos em cada parte: o planejar (plan),estabelecendo objetivos 
e processos necessários para atingir os resultados, como suporte na política da 
organização, o executar (do) que é colocar em prática o que foi planejado, verificar 
(check),avaliar e medir os processos em conformidade com a política, incluindo 
objetivos, metas, requisitos legais e compromissos assumidos pela organização e 
o agir (action) que é implementar ações necessárias para melhorar continuamente 
o desempenho do sistema de gestão (FIESP, 2015, p. 6).
FIGURA 5 – CICLO DE MELHORIA CONTÍNUA
FONTE: Disponível em: <http://www.youblisher.com/p/1201229-FIESP-
DEPARTAMENTO-DE-MEIO-AMBIENTE/>. Acesso em: 02 jun. 
2017.
Quando o SGA é implementado, conforme a ISO 14001, dá o direito à 
obtenção de certificação pela empresa, após auditoria por organismo certificador 
acreditado (pela ABNT). Se as empresas se preocupam em obter a certificação 
da ISO 14001 é devido a demanda de mercado, pois mostra sua preocupação 
com práticas sustentáveis e padrões internacionais de gestão ambiental. A 
ISO 14001 também permite a integração com os demais sistemas de gestão já 
implementados pela empresa ou que serão implementados, como, o sistema de 
gestão da qualidade, ISO 9001.
Verificando a revisão da norma ISO 14001, também se observou que foram 
utilizados os resultados do estudo da ISO/TC 207 SC 1 – Future challenges for SEM 
(Desafios futuros para os Sistemas de Gestão Ambiental) para sua composição. 
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
25
Seguem as principais mudanças que estão relacionadas conforme apresenta 
FIESP (2015, p.7):
• Ao entendimento do contexto da organização, às necessidades e às 
expectativas das partes interessadas.
• À consideração de uma perspectiva de ciclo de vida.
• À ênfase em uma abordagem de riscos.
• À liderança como papel central para o alcance dos objetivos do 
sistema de gestão.
• Ao destaque para o fortalecimento do desempenho ambiental da 
organização, por meio da melhoria contínua do Sistema de Gestão 
Ambiental.
No quadro a seguir temos uma comparação entre as modificações na 
estrutura das versões 2004 para 2015 de forma simplificada:
Estrutura de alto Nível – Anexo SL Estrutura ISO 14001:2004
Introdução Introdução
1. Escopo 1. Escopo
2. Referências normativas 2. Referências normativas
3. Termos e definições 3. Termos e definições
4. Contexto da organização 4. Requisitos do Sistema de Gestão Ambiental
5. Liderança –
6. Planejamento –
7. Apoio –
8. Operação –
9. Avaliação de desempenho –
10. Melhoria –
QUADRO 1 – COMPARAÇÃO ENTRE AS MODIFICAÇÕES NA VERSÕES 2004 PARA 2015
FONTE: Adaptado de FIESP (2015)
Se você quiser, pode encontrar o diferencial entre a estrutura da norma ISO 
14001:2015 e da ISO 14001:2004 em FIESP 2015, na página 15, no endereço disponível em: 
<http://www.youblisher.com/p/1201229-FIESP-DEPARTAMENTO-DE-MEIO-AMBIENTE/>.
DICAS
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
26
2.6 CONTEXTO DA ORGANIZAÇÃO
Você percebe na Figura 4, que as modificações começaram a ser 
apresentadas no item 4, da nova estrutura da ISO14001:2015, no contexto das 
organizações. E dizem respeito à organização e o contexto em que a empresa está 
inserida, ou seja, o ambiente em que se faz presente, como a empresa reagem no 
contexto competitivo do setor em que atua, conforme a sua disponibilidade de 
recursos e etc.
Conforme FIESP (2015 p. 8):
A organização deverá estabelecer fatores internos e externos relevantes 
para seu negócio, os quais podem afetar a habilidade de atingir 
resultados esperados do Sistema de Gestão. Desta forma, a organização 
pode se concentrar em questões estrategicamente relevantes para o 
negócio, a fim de desenvolver um sistema de gestão ambiental eficaz. 
Além disso, deverá identificar aspartes interessadas (clientes, governo, 
fornecedores, empregados, organizações não governamentais etc.) e 
especificar aquelas que são relevantes para a organização, entendendo 
suas necessidades e expectativas. Dentre as necessidades e expectativas 
das principais partes interessadas da organização, é preciso definir 
quais são relevantes e, dentre estas, quais serão adotadas. Todo o 
processo de entendimento da organização e do seu contexto resultará 
em um conhecimento que será base para a definição do escopo do 
sistema de gestão, bem como orientar a implementação, a manutenção 
e o processo de melhoria contínua do Sistema de Gestão. As grandes 
organizações, ao desenvolverem suas estratégias de sustentabilidade, 
já fazem o levantamento das necessidades e expectativas de suas partes 
interessadas relevantes. Desta forma, este conhecimento também pode 
ser utilizado no planejamento do SGA.
Nas pequenas empresas propõe-se desenvolver os processos de maneira 
simplificada com a identificação e priorização das necessidades e expectativas de 
suas partes interessadas e relevantes.
2.7 LIDERANÇA
Na questão Liderança e Comprometimento, a alta direção terá um papel 
fundamental na implementação do SGA para fortalecer a integração da gestão 
ambiental (estratégico) e a estratégia de negócios da organização (operacional). O 
objetivo é desencadear o ordenamento dos entre os objetivos gerais do negócio, 
os objetivos ambientais e de sustentabilidade, agregando valor e melhorando a 
eficiência dos processos. Ou seja, a alta direção necessita garantir que as ações 
necessárias sejam tomadas para que o sistema de gestão ambiental alcance os 
resultados esperados.
No requisito de compromisso com a política, a versão ISO 14001:2015 
especifica três atitudes principais que devem estar presentes na política ambiental 
da organização sendo elas: proteção ao meio ambiente, atendimento aos requisitos 
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
27
legais e outros requisitos que a empresa seja responsável e o fortalecimento do 
seu desempenho ambiental. A nova mudança-chave é que a política ambiental da 
organização deverá conter um compromisso com a “proteção do meio ambiente”, 
incluindo a prevenção da poluição e outros temas relevantes relacionados ao 
contexto da organização. Esta nova preocupação surge porque as organizações são 
cada vez mais afetadas pelo ambiente onde estão em função da disponibilidade 
de recursos, a qualidade do ar e da água e aos impactos associados à mudança 
climática etc. Segundo a FIESP (2015, p. 10):
O compromisso da organização com a proteção do meio ambiente está 
relacionado com sua própria competitividade e com a sustentabilidade 
do negócio ao longo do tempo.Como a organização irá se comprometer 
com a proteção do meio ambiente dependerá de suas atividades, bens 
e serviços, sua localização e do contexto em que está inserida.
2.8 PLANEJAMENTO
Na questão do planejamento a organização deve projetar quais são os 
aspectos do meio ambiente que ela deverá agir, nos requisitos legais e outros 
requisitos, ou seja, a organização irá avaliar seus processos e identificar os aspectos 
ambientais que ela possa controlar ou influenciar em função da perspectiva 
do ciclo de vida, no requisito matéria-prima, desenvolvimentos, produção, 
distribuição, uso e destino final.
Você pode verificar que a organização deverá definir quais são os 
significativos e propor formas de controle, não esquecendo de determinar os 
requisitos legais e outros requisitos, identificando aqueles que se relacionam 
aos seus aspectos ambientais, riscos e oportunidades necessários ao alcance dos 
resultados.
Você sabe que os riscos e as oportunidades da organização estão 
relacionados aos exemplos de requisitos legais e outros requisitos como:
• Os requisitos legais relacionados aos aspectos ambientais da organização são:
a. Leis e regulações.
b. Condicionantes de licenças etc.
• Requisitos de partes interessadas, os quais a organização deve ou escolhe 
adotar:
a. Acordos com órgãos públicos ou clientes.
b. Princípios voluntários ou códigos de conduta.
c. Rótulos ou compromissos ambientais voluntários etc.
• Aspectos ambientais.
• Requisitos legais e outros requisitos.
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
28
• Outros fatores externos e internos relacionados ao contexto da organização e 
os requisitos relevantes das partes interessadas.
Neste aspecto não é necessário que a organização implemente um processo 
formal de gestão de riscos, e sim que no objetivo do planejamento considere a 
abordagem baseada em riscos, agindo preventivamente, antecipando possíveis 
cenários e consequências indesejáveis.
 
Você percebeu que estamos falando sobre cada item da ISO 14001, 
dando ênfase a cada tópico modificado conforme a Figura 4. Neste item, apoio, 
o diferencial da versão de 2004 é que traz o item Comunicação com uma outra 
subdivisão, ou seja, dividindo em Comunicação interna e Comunicação externa, 
e mencionando que as organizações devem estabelecer, implementar e manter 
esse processo com explicitação do que irão comunicar, como, quando, e a quem 
(FIESP, 2015).
2.9 OPERAÇÃO
Neste item o planejamento e controle operacional dos processos devem ser 
os mais explicados para atender o sistema de gestão ambiental. Com um olhar no 
ciclo de vida dos produtos e serviços, com pleno controle também dos processos 
terceirizados, especificados pelo sistema de gestão ambiental da organização e 
que, conforme Fiesp (2015, p. 12): “prevê a gestão das mudanças planejadas ou 
não planejadas, é endereçada no subitem Controle e planejamento operacional, 
bem como em outros requisitos da norma, para que a organização possa antecipar 
ações de mitigação de possíveis efeitos adversos, se necessário, de forma a não 
prejudicar os resultados pretendidos pelo SGA.”
2.10 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E MELHORIA
Na ISO 14001: 2015 a avaliação do desempenho é um novo item, que 
agrega de 2004, o monitoramento, medição, auditoria interna e análise crítica. 
Aqui, neste item tem-se maior ênfase que o fortalecimento do desempenho 
ambiental é um dos resultados esperados com a implementação do SGA, em que a 
organização deverá demonstrar, por meio de critérios e indicadores apropriados, 
que conseguiu melhorar o seu desempenho ambiental.
Outra observação para a ISO 14001:2015 e que nesta versão tem-se a 
preocupação com a prevenção como elemento central de forma implícita nos 
subitens: 4.1 – Entender a organização e seu contexto, e no subitem: 6.1 – Ações 
para endereçar riscos e oportunidades. A gestão de mudanças, que possui o foco 
em prevenção, também está implícita em vários requisitos da versão 2015, por 
exemplo: Aspectos ambientais (6.1.2), Comunicação interna (7.4.2), Controle 
operacional (8.1) e Análise pela administração (9.3).
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
29
2.11 AUDITORIA AMBIENTAL 
As auditorias ambientais são definidas como procedimentos sistemáticos, 
através das quais a organização irá avaliar sua adequação a critérios ambientais 
(ISO 14001, EMAS–Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria). É uma 
ferramenta importante para a verificação e fiscalização das empresas e uma 
avaliação de seus sistemas de gestão. Desenvolvida pela família: NBR ISO 
19011:2012, que trata das diretrizes para auditoria de sistemas de gestão e a NBR 
ISO 19015:2003, que trata da Avaliação Ambiental de Locais e Organizações – 
AALO. Essas normas verificam o desempenho dos equipamentos instalados, 
buscando fiscalizar e limitar o impacto de suas atividades sobre o meio ambiente. 
É realizada por uma equipe multidisciplinar de auditores especializados nos 
campos contábil, financeiro, econômico e ambiental. Deve ser independente, 
sistemática, periódica, documentada e objetiva. As normas sobre auditoria 
ambiental fornecem os princípios comuns gerais e os procedimentos para a 
condução de auditorias ambientais incluindo os critérios para qualificação de 
auditores ambientais. 
As auditorias ambientais podem variar dependendo

Continue navegando