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História de vida dos organismos bentônicos

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História de vida dos organismos bentônicos
A história de vida de um organismo é definida pelos vários estágios que a espécie passa ao longo de sua vida, desde o momento em que seus progenitores geraram gametas até o ponto em que o próprio individuo passa a gerar gametas.
Desenvolvimento ontogenético – Gameta > Embrião > Larva > Juvenil > Adulto
Tipos de desenvolvimento ontogênico 
	Bento-pelágico (indireto) – O organismo vive na coluna d’agua durante seu estágio larval e no sedimento no estágio adulto
	Holobentônico (direto) – O organismo pode passar toda sua vida de larva até adulto vivendo apenas no sedimento
	Pelágico – O organismo se desenvolve e vive na coluna d’agua
Desenvolvimento Planctônico 
É o desenvolvimento em que as larvas se encontram na coluna d’agua
As larvas desses organismos são divididas em dois grandes grupos
	Planctróficos – Larvas que se alimentam dos organismos planctônicos. A tendência é que essas larvas sejam criadas em maior quantidade
	Lecitotróficos – Larvas que se alimentam de reservas de nutrientes presentes no vitelo. A tendência é que o nascimento dessas larvas seja em número reduzido, pois tem um custo energético muito grande para seus progenitores.
Riscos de mortalidade para as larvas – Escassez de alimento no plâncton, ventos e correntes marítimas que possam carregar o alimento para outras áreas ou as próprias larvas para locais desfavoráveis, predação, variações da salinidade, qualidade ruim do alimento.
	Desenvolvimento Holobentônico (ou direto)
Há incubação de ovos, embriões e formas juvenis 
Devido ao fato desse método não depender da correntes marinhas (já que ele ocorre todo no sedimento) os juvenis nunca se desenvolvem muito distantes dos pais, e como o substrato tem muita predação existem várias estratégias de proteção como:
	Casulos ou envoltórios – os ovos são presos aos pais de forma que ficam protegidos
	Proteção parental – os pais ficam de guarda dos ovos, as vezes prendendo eles ao corpo ou apenas ficando próximos
	Gestação externa - os caranguejos por exemplo guardam os ovos dentro de uma placa abdominal 
Assentamento Larval - As larvas respondem a vários fatores ambientais diferentes para se assentar. A larva passa a se dirigir na direção oposta a luz para procurar o fundo, ou em direção a pressão ou a gravidade. Muitas vezes pode ocorrer da larva ficar à deriva devido a uma corrente e acabar por morrer antes de atingir o fundo.
Obs. Em todos os casos a larva se torna fototactil negativa e/ou geotactil positiva.
Umas vez em contato com o substrato, um novo conjunto de respostas complexas ocorre, mecanismos de seleção de substrato, e que terminam no assentamento das larvas no substrato. Os fatores estudados são, físicos, químicos e biológicos. 
 Desenvolvimento bento-pelágico (ou indireto)
Há pelo menos 5 estágios cruciais para o individuo
1. Maturação dos produtos sexuais 
2. Desova e sucesso da fertilização
3. Vida Larval Planctônica
4. Assentamento larval
5. Crescimento pós-larval 
 Físicos - 
 Velocidade de fluxo da água sobre o fundo - Poliquetas demoram para construir seus abrigos, então acabam por se deixar rolar pelo fundo, arrastados pelas correntes até chegarem numa região com menos correnteza e com a presença de outros membros da espécie. 
 Intensidade luminosa - Larvas de espécies de animais dependentes de luz, como o coral Alcyonium sidereum, não se estabelecem em fendas. Larvas de espécies da infauna (se enterram e vivem abaixo do substrato), responderão negativamente a luz, procurando sempre se enterrar mais. 
 Estrutura do substrato - O indivíduo testa o substrato em que irá ficar, se for se enterrar ou ficar em um substrato não consolidado, ele irá testar o tamanho dos grãos, se for viver em um substrato solido, ele testa, a aspereza, sua inclinação e a presença de buracos ou rachaduras. 
REPRODUÇÃO
	Assexuada - é um tipo de reprodução que ocorre sem a conjugação de material genético. Existe um único progenitor que se divide por mitose. Os seres provenientes deste tipo de reprodução são geneticamente iguais ao organismo que os originou (a não ser que haja mutações) e são denominados clones. Assim que ocorre maturação dos clones estes passam a ter capacidade de produzir cópias de si próprios.
Fissão – O indivíduo se parte ao meio e gera outros dois geneticamente idênticos e com metade do tamanho do corpo original.
Fragmentação – O indivíduo se parte ao meio e cada metade se regenera até o tamanho do corpo original, formando dois indivíduos geneticamente idênticos e com tamanho igual ao corpo que se partiu inicialmente 
Brotamento – Um indivíduo jovem brota a partir do organismo adulto, e vai crescendo até se soltar e formar um novo indivíduo geneticamente idêntico
Partenogênese - Refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem fertilização. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem, é raro que ocorra no mar. A partenogênese tende a ocorrer mais por pressão ambiental, sendo assim possível para alguns dos seres que se reproduzem dessa forma, voltar a se reproduzir de forma sexuada.
	
		Sexuada - é uma forma de reprodução que se realiza por meio da fusão de dois tipos de células reprodutoras especializadas chamadas gametas. A fertilização pode ser interna (transferência mecânica do espermatozoide do macho para a fêmea através do órgão copulatório. Ex: polvos, maioria dos gastrópodes, crustáceos e nematódeos), liberação de esperma na água (os machos liberam esperma em grandes quantidades na água na esperança que chegue até alguma fêmea. Ex: ostras e esponjas) ou liberação de ambos os gametas na coluna d’água (ambos, machos e fêmeas liberam espermatozoides e óvulos na água, para que a fecundação ocorra externamente, sem ser no corpo da fêmea. Ex: mexilhões, corais, antozoários, muitos poliquetas e equinodermos) 
Hermafroditismo – O indivíduo possui ambos os gametas feminino e masculino. Não é a forma predominante de reprodução sexuada nos invertebrados bentônicos. Tende a ocorrer mais em organismos sedentários como cracas, gastrópodes prosobrânquios (crepidula), bivalves (ostra, pectínideos, teredinideos) e tunicados (botryllus). O hermafroditismo pode ser simultâneo, na qual o indivíduo adulto possui sempre os órgãos masculinos e femininos, ou sequencial, onde um indivíduo nasce comum sexo mas pode trocar para o outro, mudando pro completo ou apenas adicionando os órgãos sexuais que não possui.
Dioicos – os indivíduos possuem apenas um sexo, e são divididos em machos e fêmeas. É o mais comum nos invertebrados e algas marinhas
Mortalidade
Predação – A larva pode ser predada por diferentes grupos de animais enquanto está se desenvolvendo 
 Mortalidade por assentamento – Se houverem muitas cracas ocupando um mesmo local por exemplo, a área pode estar cheia demais para que a larva consiga se assentar, fazendo com que ocorra uma redução na população e uma diminuição na superlotação

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