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Guia de Plantas Comestíveis

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Prévia do material em texto

1 
GUIA DE IDENTIFICAÇÃO DE PLANTAS COMESTÍVEIS 
MATÉRIA BASE PARA A ESPECIALIDADE 
ASSOCIAÇÃO PAULISTA LESTE 
4ª REGIÃO_2 
 
INSTRUTOR: Edson Luiz 
 2 
Prefácio 
 
Será que todas as plantas são comestíveis? 
Quais os cuidados que devemos ter para nossa segurança? 
Quais partes das plantas são venenosas? 
Nesta apostila, veremos algumas plantas que podemos comer e os cuidados que devemos tomar. 
Veremos também as plantas medicinais e seu uso m acampamentos. 
 
Esta apostila tem por finalidade orientar na identificação das plantas e auxiliar no preparo da especialidade. 
 
PLANTAS COMESTÍVEIS 
Em determinadas situações de sobrevivência é necessário conhecer algumas técni-
cas para conseguir alimento, muito embora este tipo de conhecimento ser muito 
vasto, face a grande quantidade de vegetais encontrados em diferentes regiões de 
nosso país. 
Portanto a intenção desta apostila não é esgotar o assunto e nem tampouco torná-lo 
especialista, mas ensinar o suficiente para que consiga algum alimento enquanto o 
resgate não chega. 
 
Regra Geral 
Se a planta tiver uma das seguintes características não coma: 
 Cabeluda 
 Amarga 
 Leitosa 
 
Exceções: o mamão possui o caule leitoso e é comestível. A serralha é amarga e seu 
caule é leitoso. 
Uma regra de ouro: 
Se a planta for amarga e estiver com dúvidas, cozinhe bem e depois prove um pe-
queno pedaço. 
 
 3 
 Algumas regras para testar a planta 
a) Encontre uma planta que exista em abundância. 
b) Cuidado com arvores carregadas de frutos a menos que no chão encontre fezes de aves com vestígios do fruto. 
 Aves não comem frutos venenosos! 
C) Assim não beba ou coma nada exceto água pura por 8 hrs antes do teste. 
D) Separe a planta em partes. Algumas plantas têm partes comestíveis e partes venenosas. 
E) Descubra se a planta tem veneno de contato. Plantas assim causa irritação só de encostar na pele. Esfregue a parte 
da planta no interior (o lado mais sensível) do cotovelo ou pulso ou atrás do joelho. 
F) Esmague a planta, de modo a deixar a seiva tocar a pele, e deixe ali por 15 minutos. Se o local se alterar nas próximas 
8 horas, a planta ou fruto não é comestível. 
G) Prepare uma pequena porção da planta. Algumas plantas só são venenosas cruas. Se não for possível cozinhar no 
momento, reserve a planta para ser cozida mais tarde. Se mesmo assim, não for possível cozinhar, teste a planta 
crua. Segure um pedaço pequeno da planta cozida contra um lábio por 3 minutos. Não coloque dentro da boca. Se 
sentir alguma reação, queimação ou coceiras, descarte a planta. 
H) Coloque outra porção da planta na língua. Segure na língua sem mastigar por 15 minutos. Se sentir reação, reprove a 
planta. Mastigue a planta e segure-a na boca por 15 minutos. Mastigue bem, e não engula. Se sentir algo, reprove a 
planta. Engula. Espere 8 hrs. Não coma ou beba nada durante este período exceto água pura. Se sentir mal ou enjoa-
do, provoque vômito imediatamente, e tome bastante água. Reprove a planta se tiver qualquer reação adversa. 
I) Coma 1/4 de xicara da mesma planta preparada do mesmo modo. Espere 8 hrs. Se não apresentar nenhuma reação 
adversa, pode considerar essa parte comestível. 
Frutas agregadas como a amora ou framboesa sempre são seguras para comer. 
OBS: em alguns lugares elas são consideradas pragas, pode haver pesticidas nelas. Cuidado! 
Sempre cozinhe as partes subterrâneas de plantas para matar bactérias e fungos. 
Descasque frutos tropicais maduras e as coma crua. Se tiver que comer uma fruta verde, cozinhe antes. 
Siga todos os outros testes com estas frutas a não ser que saiba que ela é comestível. 
 
 
 
 4 
CUIDADO! AVISO. 
 
 
Nunca deixe de observar rigorosamente os conselhos sobre quais os frutos e 
vegetais que devem ser evitados devidos às suas propriedades venenosas 
em maior ou menor grau. Você deverá, sempre que em dúvida, consultar as 
normas de segurança adiante prescritas. 
As plantas alimentares tropicais medram com grande abundância nas clarei-
ras das florestas que serviram de moradia aos caboclos e que foram, por es-
tes, abandonadas. Também medram ao longo das costas domar e das mar 
gens das correntes líquidas, e, igualmente, nos brejos A mata virgem, cerra-
da e úmida não é o melhor lugar para se procurar alimento de sobrevivência. 
O melhor lugar para se encontrar alimentos vegetais é uma horta abandona-
da. Em muitas regiões do Brasil Central, os indígenas vivem em pequenas 
aldeias ou malocas, separadas umas das outras, e cultivam os seus vegetais 
alimentares em hortas plantadas em terrenos próximos, por eles preparados, 
ou em clareirasnaturais por eles adaptadas como hortas. Quando você en-
contrar plantações em cultivo (que não abandonadas),em plena floresta, te-
nha cuidado em não atrair a hostilidade dos indígenas que poderão estar tra-
balhando nessas hortas ou vigiando as mesmas; veja se acha o trilha que 
leva da área da plantação para a aldeia, ou taba. Atente, sempre, à possibili-
dade de se achar em território de tribos hostis, caso em que terá de arranjar 
alimentos; e, ao mesmo tempo, evitar os donos desse alimento. 
É freqüente encontrar -se clareiras e áreas, as quais, tendo servido, em épo-
ca relativamente recente, para hortas e plantações, ainda contém plantas ali-
mentícias, resto de antigo amanho, ou cultivo. Tais áreas poderão existir per-
to das margens dos rios. Quase todas as frutas que existir nessas áreas, 
podem ser comidas sem cuidado. 
Procure, primeiramente, por frutas, sementes e nozes Estas podem ser ime-
diatamente aproveitadas para alimento. Os brotos tenros ou o miolo feculento 
(rico em materiais nutritivas) de algumas palmeiras (o palmito), de bambus 
novos e os brotos do tronco e da flor da bananeira silvestre, são vegetais que 
constituem boa fonte de alimento. Os fetos são, geralmente, abundantes, nas 
regiões tropicais úmidas e dão boa verdura alimentícia. E quando não houver 
alimento disponível, os rebentos tenros de muitas plantas poderão ser mas-
cados; numerosas são as espécies que oferecem este último tipo de alimento 
que, não sendo ideal contudo, não é de desprezar, numa situação de emer-
gência. 
 5 
 
 Agrião (Masturtium officinale) 
As folhas são comestíveis cruas na forma de salada. Evite agrião 
que nasce em águas paradas, pois podem transmitir tifo. 
 
Babaçu (Orbignya speciosa ) 
Árvore medindo até 2Om de altura e folhas amareladas, estria-
das e longas, de 8 a 9m de comprimento, comum no Norte e Nor-
deste do Brasil. As sementes são comestíveis e os frutos forne-
cem uma manteiga vegetal de alto valor nutritivo. 
 
 
Beldroega (Portulaca Oleracea) 
Os brotos e as folhas novas e frescas podem ser consumi-dos 
crus, em saladas ou cozidos. É anual, cresce muito com erva da-
ninha no interior de Portugal no Verão, rasteira, de folhas tenras 
e carnudas e caules avermelhadas. São muito comestíveis, (as 
folhas e caules, crus ou cozidos) de sabor acidificado e rica em 
ácido salicílico. É muito usada em sopas e saladas em receitas 
tradicionais. É cicatrizante e indicada para diferentes coisas co-
mo fígado, rins, olhos e colesterol. Rica em ómega-3 
 
 
Buriti (Mauritia Vinifera) 
O buritizeiro é a mais alta palmeira do Brasil, medindo de 45 a 
5Om de altura. Da parte superior do tronco sai um leque de fo-
lhas que chega a ter cinco metros de compri-mento por três a 
quatro metros de largura. Produz frutos elípticos e amarelados, 
contendo polpa vermelha e se-mentes comestíveis. Do caule e 
dos espadices florais pode-se extrair um líquido adocicado. A 
medula do caule fornece uma Fécula comestível, com sabor se-
melhante ao do palmito. Pode ser encontrado desde o Estado do 
Pará até São Paulo, incluindo Minas Gerais, Goiás e Mato Gros-
so. 
 
 
Cajueiro (Anacardim occidentale) 
Árvore cuja altura depende do tipo de solo, sendo que no Vale do 
Paraíba e no do Rio das Velhas chega a medir de 18 a 20m. Nos 
campos e sertões, onde o solo é arenoso e seco, apresenta cauletortuoso, pequeno, quase rasteiro e todo esgalhado. Tem folhas 
ovais, onduladas e pequenas flores em panículas terminais. Seu 
fruto consiste numa castanha em forma de rim, que pode ser 
consumida, assada ou crua. O pseudofruto (amarelo ou verme-
lho) possui consistência carnosa e sabor adocicado; dele extrai-se 
um suco refriger-ante. 
ALGUMAS PLANTAS COMESTÍVEIS 
 6 
 
Carnaubeira (Copernicia cerifera) 
Este coqueiro mede cerca de 30m de altura e sua copa chega a ter de 
dois a três metros de circunferência, Possui folhas cujas nervuras tomam 
a configuração de um leque, com numerosas folhas miúdas e frutos arre-
dondados dispostos ao seu redor. O palmito (ou broto terminal) e as no-
zes são comestíveis. Aparece no Nordeste, estendendo-se até o Mara-
nhão e Bahia e também para o Sul. 
 
 
Hera Terrestre (Glechoma hederacea ou Nepeta hederacea) 
Muitas vezes considerada erva daninha, de flores labiadas violeta, é te-
rapêutica para os problemas dos rins e sistema urinário pois é diurética e 
purificante (liberta o chumbo do organismo), para a maioria das muco-
sas como ouvidos, nariz, garganta e sistema digestivo, dores de dentes e 
ouvidos, inflamações dos olhos, é anti-inflamatória para gripes e resfria-
dos (rica em vitamina C), para a flautência e para doenças de fígado ou 
baço. As folhas novas podem ser comidas crus em saladas para dar um 
aroma, em infusão ou cozidas como espinafres. A seiva acelera o trata-
mento de feridas quando aplicada externamente. Não confundir com a 
Malva neglecta. Não usar em dose elevada (pode ser irritante para o 
estômago) e usar com precaução. 
 
Leituga ou Serralha (Sonchus oleraceus) 
planta algo idêntica ao dente-de-leão (Taraxacum officinale), tem um 
parente muito próximo, o Sonchus asper, e é muito vulgar como erva 
daninha e selvagem. 
 
Batata Silvestre (Dioscorea villosa) 
Os Tubérculos da batata silvestre com a tolhagem semelhante às varie-
dades cultivadas, são 
comestíveis. 
 
Fetos Vegetais (Samambaias) 
Grande número de fetos é comestível, e nenhum deles é venenoso. As 
espécies comestíveis encontram-se principalmente nas áreas de florestas 
das regiões temperadas cálidas e nas regiões tropicais. 
Algumas destas plantas têm uns poucos centímetros de altura; os fetos 
vegetais arbóreos, com altura até 10 metros, existem nas áreas tropi-
cais, desde o nível do mar até as encostas de montanhas, onde as chuvas 
são fortes e freqüentes. 
 
Casca do Pinheiro 
A casca do pinheiro é rica em Vitamina C. A casca externa do pinheiro é 
removida pela raspagem e a 
casca interna é arrancada do tronco e comida crua, após ter sido secada. 
Poderá também. ser comida cozida ou 
depois de reduzida à farinha. 
A casca (interna) ingere-se melhor quando recém formada na primavera. 
 
Gramíneas 
As várias espécies compreendidas pelas gramíneas poderão servir como 
a mais importante fonte singela 
de alimento de sobrevivência, em uma emergência, especialmente nas 
regiões mais quentes do país. O arroz, o 
milho miúdo, o sorgo (outra espécie de milho), o maçambará, ou sorgo 
de alepo, o milho grosso e muitos outros 
cereais, são característicos das regiões temperadas do Brasil 
 7 
 
Banana 
É uma fruta tropical de cor verde, quando imatura, chegando a amarela ou 
vermelha, quando madura. Seu formato é alongado, parecido com o formato 
de um pepino, porém de menor calibre, podendo, contudo, variar muito na 
sua forma consoante as variedades e cultivares. O mesmo acontece com a 
polpa que pode ser mole ou dura, doce ou acre. A banana é um fruto parteno-
cárpico, tal como o abacaxi, pois pode formar-se sem fecundação prévia. É por 
isso que não possui sementes. Depois de cortadas escurecem facilmente devi-
do à oxidação em contato com o ar. 
 
Laranja 
O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido. Freqüentemente, esta 
fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As 
pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidos, embora pos-
sam ser utilizados em algumas receitas. A casca exterior pode ser utilizada 
também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar 
algum sabor. A camada branca entre a casca e as gomas, de dimensão variá-
vel, raramente é utilizada, apesar de ter um sabor levemente doce. Recomen-
dada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de con-
sumir o fruto. 
 
Pêra 
Quando de boa qualidade apresenta casca firme (sem ser dura), sem cortes, 
rachaduras ou manchas pardas. Para que conserve o aroma e o sabor deve ser 
guardada em lugar fresco e seco, nunca na geladeira. 
 
Agaricus blazei é um cogumelo comestível, conhecido comercialmente como 
cogumelo-do-sol (marca registrada no Brasil). Este cogumelo foi reclassificado 
corretamente para Agaricus brasiliensis por S. Wasser et al. (WASSER et al. 
2002). 
O Agaricus brasiliensis é uma espécie nativa do Brasil, tido como medicinal e 
com grande potencial terapêutico pode ser também um cogumelo comestível. 
É um fungo aeróbio que degrada material orgânico rico em celulose, hemice-
lulose e lignina para obter energia. 
 
 
Os cogumelos comestíveis, apreciados em muitas dietas Européias e Orientais, 
vêm crescendo de importância nos últimos anos, quanto à possibilidade de 
reciclar economicamente certos resíduos agrícolas e agro-industriais. Por ou-
tro lado, considerando o elevado conteúdo protéico dos cogumelos comestí-
veis, seu cultivo tem sido apontado como uma alternativa para incrementar a 
oferta de proteínas. 
 
Trufas negras são cogumelos que nascem embaixo da terra, nas proximida-
des de raízes de carvalhos e castanheiras, utilizados na alta gastronomia 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Amarela
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vermelha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pepino
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partenocarpia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partenocarpia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abacaxi
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partenocarpia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Abacaxi
http://pt.wikipedia.org/wiki/Semente
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cogumelo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cogumelo_comest%C3%ADvel&action=edit&redlink=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carvalho
http://pt.wikipedia.org/wiki/Castanheira
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gastronomia
 8 
TEMPEROS 
 a. Quando do preparo de alimentos, a falta de temperos na selva 
constituirá um outro problema, embora alguns vegetais possuam pequena salinidade. 
 b. Na selva, o sal poderá ser encontrado: 
 (1) nas cinzas, que possuem pequeno teor salino; 
 (2) no caruru, planta que, secada ao sol, queimada e lavada, fornecerá como resíduo um sal grosseiro; 
 (3) na moela das aves, que, após picada e fervida até a evaporação da água, por várias vezes, deixará um pequeno 
depósito com certo teor de sal; 
FRUTAS COMESTÍVEIS 
ABACATE 
 
Nome científico: 
Persea americana 
Origem: 
América tropical 
 
 Presente 
em regiões co- 
lonizadas pe- 
los espanhóis 
(México, Gua- 
temala e Anti- 
lhas), o abacate 
se espalhou até a 
América do Sul e 
pode ser encontrado em todas as regiões do 
globo que possuam solos férteis e onde haja 
calor que seja suficiente. Produtores e 
exportadores de abacate distribuem-se entre 
os vários países da África e das américas do 
Sul e Central, além de Israel, Espanha e 
Estados Unidos, na região da Califórnia. 
 Segundo Pio Corrêa, o abacate foi 
introduzido no Brasil como espécie cul- 
tivável apenas no início do século XIX e, 
atualmente, encontra-se à venda nas feiras 
livres e supermercados ao longo de quase 
todo o ano. 
 As plantações do interior dos estados de 
São Paulo e Minas Gerais são responsáveis 
por quase dois terços do total da produção 
nacional. 
 Árvore de casca pardacenta, que pode 
atingir até 20 m de altura, e de folhagem 
cultivado 
 9 
AMORA-DO-MATO 
 Nome científico: 
 Rubus urticaefolius 
 Nomes populares: 
 Amora-preta,amora- 
 vermelha, moranguinho, amora-brava, 
 amora-silvestre, amora-do-campo 
 Origem: 
 Regiões Sudeste e Sul do Brasil 
 
 Verificam-se três espécies no Brasil. A 
 amora-do-mato é proveniente de um arbusto 
 frágil, bastante ramificado, com os caules 
 cobertos de espinhos, de até 2 m de altura, 
 10 
BANANA 
 
Nome científico: 
Musa sapientum 
Origem: Ásia 
 
 
 
 
 
Planta com caule 
suculento e subterrâ- 
neo, cujo "falso" 
tronco é formado 
pelas bases super- 
postas das folhas, 
que são grandes, de colo- 
ração verde-clara e brilhantes. Possuem 
flores em cachos que surgem em séries a 
partir do chamado "coração" da bananeira. 
 A banana vem se espalhando por todas 
as regiões tropicais e subtropicais do globo, 
sendo, nessas localidades, a fruta mais co- 
nhecida e cultivada. 
 Antes da chegada dos europeus à 
América, ao que tudo indica, existiam algu- 
mas espécies de bananeiras nativas. Seus 
frutos, porém, não eram comidos crus, 
necessitando de preparo ou de cozimento 
prévio e não constituíam parte principal da 
dieta das populações existentes. Presume-se 
que, apenas a partir do século XV, a banana, 
seu cultivo e seus usos foram introduzidos 
no continente americano. 
 Atualmente no Brasil, encontram-se 
bananas em qualquer parte, destacando-se 
 maiores produtoras nacionais da fruta. 
 Quando não maduras as bananas são, em geral, 
de cor verde. 
 Seu sabor é adstringente e intragável: diz-se que 
quando a banana está verde ela "pega" na boca. Isto 
porque, antes de sua maturação, as bananas se 
compõem, basicamente, de amido e água. 
Tanto é assim que, com a maioria das 
bananas verdes, pode-se produzir farinha, 
que tem aplicações na alimentação, desde o 
preparo de mingaus até biscoitos. 
 Em seu processo de amadurecimento, a 
maior parte do amido contido nas bananas 
transforma-se em açúcar, glicose e sacarose. 
E é por isso que, de maneira geral, a banana 
é uma das frutas mais doces entre todas as 
frutas. 
 Bananas de mesa são, por exemplo, as 
variedades maçã, ouro, prata e nanica que, na 
verdade, é grande, levando esse nome em vir- 
tude da baixa altura da planta em que nasce. 
 Bananas para fritar são as variedades de 
banana da terra e figo. As banana-chips, 
novidade deliciosa do Norte do Brasil, é 
Feita com a variedade Pacovã. 
 11 
GOIABA 
Nome científico: 
Psidium guajava Myrtaceae) 
Nomes populares: 
Guaiava, guaiaba 
Origem: América tropical 
 
 A árvore, de 3 a 10 metros de altura, 
 escamosa e flores branco- 
 esverdeadas. A goiabeira é 
 uma das árvores mais fami- 
 liares do Brasil, sendo encontra- 
 da em qualquer região, devido 
 à facilidade com que suas se- 
 mentes são dispersas por pás- 
JACA 
Nome científico: 
Artocarpus heterophyla 
Origem: Ásia 
 
 A jaqueira é uma 
árvore de porte ereto, 
elevada (atinge 20 a 25 
metros), de copa densa e 
irregular. Sua floração ocorre prin- 
cipalmente na época chuvosa, de 
janeiro a março, com vários picos de 
floração ao longo do ano. Produz frutos 
enormes, que pesam em média 9 kg, mas 
podendo chegar a 15 kg, brotando princi- 
palmente no tronco e galhos mais baixos. 
Estes frutos são ovalados ou arredondados, 
de casca amarelada quando maduros e 
superfície áspera com pequenas saliências. 
O interior da jaca é formado por vários 
gomos, sendo que cada gomo contém um 
 12 
JAMBOLÃO 
 
Nome científico: Eugenia jambolana 
Nomes populares: 
Jamelão, jalão, azeitona 
Origem: Índia 
 
 O jambolão é uma árvore que pode 
chegar a até 10 metros de altura, com copa 
ampla e muito ramificada. Possui flores fran- 
cas e frutos pequenos e arroxeados quando 
maduros. O fruto ainda possui uma semente 
Nome científico: 
Eugenia pitanga 
Origem: Matas dos estados 
de Minas Gerais até 
o Rio Grande do Sul 
 
 A pitangueira pode atingir até 
10 m de altura com tronco irregular, muito 
ramificado, de coloração avermelhada e 
casca que pode desprender-se ocasio- 
nalmente. Suas folhas são ovais e averme- 
lhadas quando jovens, e de coloração 
 13 
SAPUCAIA 
Nome científico: 
Lecythis pisonis 
Nomes populares: 
Castanha-sapucaia; 
cumbuca-de-macaco 
Origem: Brasil - 
Floresta Pluvial 
Atlântica 
 
 A sapucaia é árvore característica da 
floresta pluvial atlântica, ocor- 
rendo desde o Ceará até o Rio 
de Janeiro, particularmente 
freqüente no sul da Bahia e 
no norte do Espírito Santo. 
Pode ser também encontra- 
da, em estado nativo, na região 
amazônica. Em alguns casos, na 
alta floresta, a árvore alcança mais de 30 
metros de altura. Suas folhas são caracteris- 
ticamente róseas quando jovens e verdes 
posteriormente. Apresenta flores grandes de 
coloração lilás arroxeada. O fruto é arre- 
dondado, com casca rígida e espessa, de 
 14 
Hortaliças 
 
 
 
 
 
 
BELDROEGA 
 
Nome científico: 
Portulaca oleracea 
Nomes populares: 
Bredo, capanga, 
porcelana, 
salada-de-negro, 
verdoloca, 
berduega 
Origem: Europa 
 
 Planta invasora de 
todas as culturas. Reproduz- 
com os temperos acima enumerados. 
 15 
 16 
 17 
 18 
 
 
 
Grande número de fetos é comestível, e nenhum deles é venenoso. As espécies comestíveis 
encontram-se principalmente nas áreas de florestas das regiões temperadas cálidas e nas regiões tropicais. 
Algumas destas plantas têm uns poucos centímetros de altura; os fetos vegetais arbóreos, com altura até 10 
metros, existem nas áreas tropicais, desde o nível do mar até as encostas de montanhas, onde as chuvas são 
fortes e freqüentes . 
 
 
OS FETOS VEGETAIS E SAMAM BAIAS 
 
Três tipos de fetos vegetais largamente difundidos pelo planeta ilustram bem este tipo de planeta 
alimentício, a saber: 
o feto vegetal Brácteoe o Arbóreo 
 2) o feto vegetal Polipódeo. 
 19 
 
 
 
 
 
 
 
Onde são encontrados 
 
 
- As açucenas d’água existem em toda a parte. Dois são os tipos principais: 1) 
- as de zona temperada, como enormes hastes (ou talos) e flores brancas ou amarelas, que flutuam à flor-d’água; 
e 2) – as de zona tropical, que produzem grandes raízes tuberosas (parecidas à batata doce, ao aipim, inhame, 
etc.), comestíveis e flores que vicejam acima d’água. 
AS AÇUCENAS BRANCAS D’ÁGUA 
 20 
A PARTE COMESTÍVEL - OS TALOS E AS TUBEROSIDADES 
 
Talvez sejam difíceis de conseguir devido à 
profundidade da água no local onde florescem essas 
plantas. Vale a pena tentar “pescar” essas partes da 
planta, pois as tuberosidades (a “batata”) são ricas em 
fécula e, por isso, constituem bom alimento, bem 
substancioso. Podem ser comidas cruas ou cozidas (ou 
mesmo fervidas). Todas as espécies desta planta são 
perfeitamente comestíveis, sempre que encontradas no 
Brasil. 
 
Os talos – Poderão ser cozidos como outros alimentos. 
 
A bainha (cápsula) nova, da semente - Poderão ser 
cortada em “fatias” e comida como verdura qualquer. 
 
As sementes - O seu gosto poderá ser amargo, mas essas 
sementes são em alto grau nutritivas. Poderão ser secadas 
ao sol e esfregadas entre duas pedras, para fazer farinha. 
 
O palmito - Toda palmeira contém o miolo, chamado 
palmito. A parte do tronco onde se deve tirar o palmito, 
está situada entre o início das folhas e o topo. 
 21 
FONTE BIBLIOGRAFICA 
 PLANTAS SILVESTRES COMESTIVEIS 2010 (PPTX) 
 CLUBE DE LÍDERES ON LINE (SITE:TINGUITEEN) 
 MANUAL DE SOBREVIVENCIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO 
ESTE MATERIAL PODERÁ SER REPRODUZIDO EM PARTE OU NO TODO, NÃO SENDO PERMITIDA A SUA CO-
MERCIALIZAÇÃO. 
MATERIAL EXCLUSIVO PARA COMPLEMENTAR A ESPECIALIDADEDE PLANTAS COMESTIVEIS. 
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