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POS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA PRODUÇÃO01

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UniBF – Faculdade 
Atividade Avaliativa Descritiva
CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
Disciplina: Gestão da Produção, Qualidade, Suprimentos, Logística e Transportes
Aluno(a): Jaquesson Luis de Oliveira
Data: 01/08/2020
A PRODUÇÃO E LOGISTICA NA GESTÃO 
Este é um trabalho para a conclusão do curso de Pós-Graduação em Engenharia da Produção, UniBF – Faculdade, onde o referido trabalho aborda sobre uma perspectiva estratégica, procurando ultrapassar os limites da visão tradicional da Produção e Logística na Gestão, apresenta aspectos ligados à área que trata dos assuntos relacionados a Gestão da Produção, Qualidade, Suprimentos, Logística e Transportes, tais como:  aspecto essencial da gestão moderna.
O profissional desta área é um especialista em processos de fabricação, apto para conhecer as particularidades de todas as etapas do sistema produtivo, incluindo os softwares usados em atividades financeiras, vendas ou no controle de estoque. A Gestão na Produção é bom para quem deseja dominar os processos de fabricação, o funcionamento das linhas de produção e até mesmo os sistemas operacionais que são usados nas variadas etapas de trabalho nas empresas.
Para melhor organizar os processos de produção da empresa, a Gestão da Produção, Qualidade, Suprimentos, Logística e Transportes: a aquisição, movimentação, armazenamento e entrega de produtos. Dominando estas funções, o operador logístico contribui para que as organizações empresariais tenham maior eficiência e eficácia em seus produtos e serviços.
2. CONCEITUAÇÃO DA TEMÁTICA 
A conceituação da Produção e Logística na Gestão pode ser definida como uma técnica que trata dos assuntos relacionados ao sistema ligado a área que trata e assuntos de estrutural da empresa.
A Gestão Logística é a parte da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla de forma eficiente e eficaz os fluxos diretos e os fluxos inversos, bem como os pontos de paragem desses fluxos, quer se trate de bens, serviços ou, ainda, informações relacionadas, desde os pontos de origem até os de consumo, esperando-se, por meio desta gestão, um elevado serviço ao cliente.
A Gestão Logística procura assim, gerir um conjunto de atividades que permitem fazer chegar o produto certo, na quantidade certa, no local certo (destino), no tempo certo e ao custo mínimo.
Logística significa contabilidade e organização e é um termo de origem grega. Logística também vem do frânces “logistique” , que significa uma arte que trata do planejamento e realização de vários projetos, muito utilizado durante as guerras. Logística também é utilizada como parte da álgebra e lógica matemática.
De certa forma, o conceito de logística está intuitivamente presente na mente das pessoas e atrelado a diversas atividades corriqueiras do dia a dia. No entanto, no que se refere à gestão empresarial esse conceito precisa ser bem mais aprofundado, levando-se em conta a importância desse setor dentro das companhias.
A logística deve ser tratada com muito cuidado e atenção. Manter-se competitivo num mercado cada vez mais acirrado, exige esforços e planejamento específico para essa área, envolvendo a administração de recursos financeiros, materiais, de pessoas e informações. Nesse sentido, a tecnologia da informação é de grande relevância para obtenção de melhores resultados e maior lucratividade.
Produção é um substantivo feminino que se refere a todo tipo de atividade ou processo que dá origem a um determinado serviço, objeto ou produto. O termo tem sua origem do latim productĭo, que significa “fazer aparecer” e está relacionado com a ação de produzir, procriar, criar, originar, fabricar.
O termo produção se refere a qualquer tipo de atividade destinada à fabricação, elaboração ou obtenção de bens e serviços. No entanto, a produção é um processo complexo que exige vários fatores que podem ser divididos em três grandes grupos: a terra, o capital e o trabalho.
A terra é o fator produtivo que engloba os recursos naturais; o trabalho é o esforço humano destinado à criação de beneficio; e finalmente, o capital é um fator derivado dos outros dois e que representa o conjunto de bens que além de poder ser consumido diretamente, também serve para aumentar a produção de outros bens. A produção combina estes elementos para satisfazer as necessidades da sociedade a partir do reconhecimento da demanda de bens e serviços.
Gestão é uma área das ciências humanas que se dedica à administração de empresas e de outras instituições visando fazer com que alcancem os seus objetivos de forma efetiva, eficaz e eficiente. O conceito de gestão possui ligação direta com a administração dos recursos disponíveis na organização.
Embora não seja possível encontrar uma definição universalmente aceite para o conceito de gestão e, por outro lado, apesar deste ter evoluído muito ao longo do último século, existe algum consenso relativamente a que este deva incluir obrigatoriamente um conjunto de tarefas que procuram garantir a afectação eficaz de todos os recursos disponibilizados pela organização, afim de serem atingidos os objectivos pré-determinados.
Por outras palavras, cabe à gestão a optimização do funcionamento das organizações através da tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de dados e informação relevante e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e para a satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e proprietários e para a satisfação de necessidades da sociedade em geral ou de um grupo em particular.
3 DESENVOLVIMENTO
Estudos recentes têm abordado a importância da integração entre funções internas às empresas e da gestão de relacionamento com os fornecedores para melhorar o desempenho total dessas. Esta integração envolve a coordenação de informações, deecisões, planejamentos, atividades e processos entre as funções - integração interfuncional ou interna - e com os fornecedores - integração externa - para alcançar os requisitos dos clientes finais e cumprir com os objetivos da empresa. Dentre as áreas funcionais presentes em uma empresa, pode-se observar um conjunto de atividades entre Logística e Produção que impactam o desempenho da organização, além de estarem envolvidas diretamente com os fluxos de entrada de suprimentos. Neste contexto, este artigo compreende estudar como a integração entre Logística e Produção influencia a integração externa no elo de suprimentos, isto é, como essas funções integradas impactam a gestão de relacionamento com os fornecedores. Realizaram-se uma revisão de literatura sobre o assunto estudado e uma análise crítica dos trabalhos selecionados, visando contribuir para o campo da integração ao destacar o papel das funções Logística e Produção na gestão das atividades de interação com o fornecedor.
A função Logística, de acordo com o Council of Supply Chain Management Professionals (2013), é definida como a parte do gerenciamento da cadeia de suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo e o armazenamento eficiente e econômico dos bens, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Portanto, esta tem a missão de disponibilizar aos consumidores os bens ou serviços no prazo acordado, no lugar e nas condições adequadas (BALLOU, 1997; GONZÁLES, 2002). A gestão da Logística integrada compreende, então, o suprimento (fornecedores-empresa), o apoio à produção (empresa), a distribuição física (empresa-consumidores) (FERREIRA; ALVES, 2005) e a Logística reversa (GUARNIERI; HATAKEYAMA, 2010). 
Gestão de operações e logística trata do controle da entrega de produtos (em quantidade e qualidade corretas) junto à utilização consciente de recursos (mão-de-obra, tempo e capital investido).
Seu propósito é guiado por dois fundamentos: (1) resguardar a integridade dos produtos e (2) preservar o meio ambiente.
Logo, tal gestão diz respeito à produção de bens, aos transportes, às entregas dentro do prazo e às pessoas envolvidas em todoo processo logístico.
O gestor de operações e logística é responsável por determinar todo o processo logístico de um negócio, considerando especialmente: o armazenamento de produtos, o mapeamento de rotas previstas e os cálculos de frete (e possíveis negociações para barateá-lo).
Além disso, ele também é encarregado de analisar a gestão de operações a partir de indicadores de desempenho. Com base nesses dados, o gestor tem a possibilidade de identificar o que está dando certo, bem como traçar novas oportunidades para aprimorar os métodos logísticos da empresa.
 gestão de operações não atinge somente a área logística de um negócio, mas também os âmbitos administrativo, financeiro e de marketing. Assim, as vantagens são as de poder:
· Mapear despesas: com o planejamento realizado a partir da gestão de operações e logística, é possível definir com mais assertividade os gastos com frete, embalagens e produtos;
· Reduzir custos: um bom gerenciamento, consequentemente, resulta em redução de gastos, pois desperdícios se tornam inexistentes;
· Integrar estratégias: com uma gestão de operações e logística bem-feita, a probabilidade de entregas atrasarem é mínima — o que se torna um diferencial diante da concorrência. Essa característica, por conseguinte, pode ser utilizada em divulgações realizadas pela área de marketing;
· Fidelizar o público: encomendas entregues sem avarias e nos prazos combinados só podem gerar clientes fidelizados, não é mesmo? Entretanto, não se esqueça de fazer um acompanhamento pós-vendas para entender se ainda há algum aspecto a ser aprimorado.
Existem diferentes modelos de gestão, mas os mais conhecidos e utilizados são: Logística Integrada, Supply Chain e Just in Time. Abaixo descubra as características de cada um:
1. Logística Integrada
Modelo que consiste em integrar todo o processo logístico interno: da origem do produto até as mãos do consumidor final. A Logística Integrada organiza as atividades e os fluxos em um único setor, que fica responsável por planejar, implementar e controlar todos os passos do modelo.
2. Supply Chain
Supply Chain (ou Cadeia de Suprimentos, em português) é uma gestão estratégica que serve para integrar todos os atuantes do processo, como: fabricantes, fornecedores, armazéns, distribuidores, varejistas e consumidores.
Esse modelo tem como objetivos:
· Reestruturar formas de distribuição e fornecedores;
· Integrar infraestruturas (desde a produção às entregas);
· Desenvolver novos produtos e tecnologias.
3. Just in Time
Just in Time (ou Na Hora Certa, em português) é o modelo de gestão que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora. É um sistema que visa a reduzir estoques e custos decorrentes do processo.
O conceito está totalmente relacionado à produção por demanda, o que permite ao lojista trabalhar com o mínimo estoque. Contudo, para que funcione, é primordial ter um relacionamento estreito e direto com os fornecedores. (Guilherme Beranger)
Para ter uma gestão de operações e logística efetiva e que te ajude a atingir um novo patamar no negócio, é preciso:
Planejamento: deve-se entender quais são os principais objetivos da equipe (como vender mais e/ou diminuir os custos, por exemplo), bem como determinar quais pessoas estarão envolvidas em cada etapa do processo — dependendo do modelo de gestão escolhido;
Mapeamento de pedidos: faz-se primordial compreender a quais regiões a marca atende (e com que frequência e intensidade), os produtos com maior saída e o período com mais vendas (dependendo da estação ou de uma data comemorativa, por exemplo, as conversões podem atingir diferentes níveis);
Parcerias: é extremamente difícil realizar uma boa gestão de operações e logística sem parcerias confiáveis. Na Nuvemshop, por exemplo, oferecemos integrações com diferentes opções de envio. Para descobri-las, basta acessar nossa Loja de Aplicativos.
A gestão de operações e logística deve ser avaliada através de indicadores de desempenho, conforme citado anteriormente. Os mais utilizados para este processo são os de:
· Prazos: os produtos são entregues no prazo (ou até mesmo antes)? Quais não são e por quê? Como você pode otimizar esse tempo?
· Performance das entregas: os produtos chegam aos clientes sem avarias?
· Feedbacks do público: após receberem os produtos, os clientes enviam comentários sobre a entrega e a qualidade dela? (Se os retornos não são tão positivos, anote as sugestões e aplique-as o quanto antes);
· Vendas: a taxa de conversão da sua loja está crescendo (ou ao menos se mantendo)?
Existem diversas empresas no mercado que oferecem consultorias de planejamento e gestão de operações e logística.
Para uma contratação eficiente é necessário entender qual é o modelo de gestão que o escritório oferece e se aquele modelo atende às necessidades da sua empresa. Além disso, não se esqueça de considerar os custos desse investimento e o tempo para aplicá-lo. (Guilherme Beranger)
Aliando o conceito de sustentabilidade a qualidade na prestação de serviços, devem ser avaliados aspectos da gestão da qualidade que atendam a requisitos de sustentabilidade. Desta forma, os padrões de qualidade devem ser mantidos nas organizações, porém devem ser mantidas as ações que não comprometam o meio ambiente e a sociedade como um todo. Neste estudo a qualidade será focada na prestação de serviços, mais 3 especificamente no setor logístico. Uma das principais características dos serviços é a intangibilidade, sendo que não existem estoques. Neste caso o indicador de qualidade está no valor percebido pelo cliente. A gestão da qualidade no segmento de serviços pode ser entendida da seguinte forma: 
A gestão da qualidade no ambiente da empresa prestadora de serviços fica centrada e evidencia-se, fundamentalmente, na integração com o usuário, ou seja, no que poderia ser chamado como processo produtivo da prestadora de serviço. Porém, este processo não pode ser separado da própria prestação de serviço, e ambas acabam por confundir-se (ROBLES JUNIOR; BONELLI, 2006, p. 03). Enfocando ainda mais a definição de qualidade para o nosso estudo, conceituamos a gestão da qualidade na logística. A logística pode ser entendida como a manipulação de operações relacionadas à documentação, manuseio e armazenagem. Estes elementos possuem ligação com a qualidade, pois esta, em seu princípio básico busca alterações positivas em processos. Enquanto a logística posiciona o cliente em primeiro lugar, a qualidade total almeja a satisfação do cliente. (ROBLES JUNIOR; BONELLI, 2006). Segundo Arbache et al. (2006), a logística é fundamental por ser capaz de auxiliar empresas e organizações em criar e agregar valor ao cliente. Ela pode ser a chave para uma estratégia empresarial de sucesso, promovendo uma multiplicidade de materiais para diferenciar a empresa da concorrência através de um serviço superior ou ainda por meio de interesses reduções de custo operacional. Para esse autor, existem três processos logísticos distintos.
A logística de entrada liga a empresa a fornecedores, a logística interna/operações relaciona-se a movimentação dos estoques em relação à linha de produção, e a logística reversa corresponde ao fluxo que relaciona o cliente a indústria, enquanto a distribuição flui no sentido indústria/cliente. \u201cA logística pode ter impacto sobre inúmeras atividades, influenciando tanto no nosso padrão de vida quanto nos negócios de uma empresa\u201d (ARBACHE et al., 2006, p. 48).
Para Daganzo (1991) a logística estuda a movimentação de itens da produção ao consumo por um preço menor. Bowersox, Closs e Helferich (1986), definem a logística como uma lógica para as quais o processo de planejamento, controle e alocação de recursos financeiros e humanos estão empenhados na distribuição física, manutenção e compras. Daskin (1985), compartilha dessa mesma visão, complementando que essas atividades transpõem o tempo e espaço.
A logística também se aplica a processos produtivos, sendo designada como logística interna (PANITZ, 1996). Apresentadois níveis de fluxo de materiais em logística:
De acordo com Juran (1993, p. 47) \u201cqualidade é adequação ao usod, definição rápida e breve. Já a definição de Deming (1990) aborda os aspectos da qualidade relacionando com o preço, e desta forma qualidade é atender continuamente às necessidades dos clientes a um preço que eles estejam dispostos a pagar, ou seja, a qualidade também tem que ser analisada com o olhar financeiro, para não tornar este critério, um aspecto crítico na produção de um bem ou prestação de um serviço, mesmo que o oferecido (bens ou serviços) seja de qualidade, se tiver um preço elevado, ao ponto de não se tornar competitivo ao mercado, isso irá gerar problemas para a organização. Para Ishikawa (1982, p. 34). Qualidade justa a preço justo, retratando exatamente a relação do nível de qualidade, com o aspecto preço, enfatizando que o preço e a qualidade andam juntos. Paladini (1990, p. 13) afirma que não há forma de definir qualidade sem atentar para o atendimento integral ao cliente. De acordo com Campos (1992, p. 96), um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, segura, e no tempo certo, às necessidades do cliente. Tarí (2006).
Deming (1982) aponta que a maior qualidade implica em menores custos e maior produtividade, que por sua vez dá uma maior participação de mercado e maior competitividade. De acordo com Miguel (2001) há poucas décadas, o conceito de qualidade veio se tornar algo voltado para a função de gerenciamento. Em sua forma inicial era somente relacionada à estrutura do produto em si, voltado para a conformidade, relacionado à inspeção final. Hoje está totalmente ligada com o sucesso da organização no mercado. Atualmente o conceito de qualidade está abrangendo áreas como engenharia e marketing, ou seja, a visão passou a ser sistêmica e holística, do ponto de vista de ser ter uma abordagem somente corretiva. Para Garvin (1988), a qualidade pode ser avaliada em sete dimensões: característica/ especificação, desempenho, conformidade, confiabilidade, durabilidade, imagem e atendimento ao cliente, sendo está última bastante utilizada quando se trata da análise do setor de serviços. Através dessas dimensões, que em muitas vezes se inter-relacionam, é possível se avaliar a qualidade de um bem ou serviço. Com essas dimensões pode-se considerar que um produto com qualidade é a junção de todas essas dimensões, e para cada tipo de produto, uma dimensão desta influência de forma mais intensa, porém um produto/serviço de qualidade tem que ter desempenhos mínimos aceitáveis pelos clientes, para que o mesmo sinta-se satisfeito. Para Miguel (2001, p. 65) um produto pode ser avaliado usando, no mínimo, duas dessas dimensões pelas empresas pode não ser estrategicamente viável, mas deve existir um compromisso entre todas elas. Analisando as definições dos grandes Gurus da Qualidade e outros autores, o termo qualidade, pode ser resumido como sendo atender as necessidades dos clientes, buscando deixá-los satisfeitos, pois este é o objetivo da qualidade, dar satisfação aos clientes.
Gráfico de Pareto
4. CONCLUSÃO 
Foram abordados neste trabalho os conceitos relacionados ao referido trabalho a qual aborda sobre uma perspectiva estratégica, procurando ultrapassar os limites da visão tradicional da Produção e Logística na Gestão, apresenta aspectos ligados à área que trata dos assuntos relacionados a Gestão da Produção, Qualidade, Suprimentos, Logística e Transportes. Empresas de atuação no ramo logístico, assim como diversos outros segmentos tiveram um desenvolvimento rápido na área empresarial e estão adquirindo um caráter cada vez mais estratégico. Devido principalmente a este fator, destaca-se a importância do gerenciamento da qualidade na prestação terceirizada de logística, assegurando ao cliente final segurança e qualidade no serviço prestado. Diante deste contexto, as melhorias de gestão da qualidade influenciam na prestação de serviços logísticos terceirizados sustentáveis? A gestão da qualidade na prestação de serviços pode auxilia empresas do segmento a aplicar em ações de melhorias de qualidade com maior frequência. Os benefícios de uma gestão de qualidade eficiente influenciam em ambientes como vendas, financeiro, faturamento, RH, produção, entre outros. Por meio da descrição de vantagens da gestão da qualidade para empresas que atuam no segmento logístico, torna-se mais fácil a avaliação do serviço prestado e posteriores delimitações de ações a serem seguidas para a realização de melhorias. Este plano de ações a ser desenvolvido pode ser chamado de plano-diretor logístico, pois deve permitir a gestão de todo o setor, ou seja, o acompanhamento real dos indicadores que a empresa utiliza como parâmetro de análise. No momento em que a organização possui o real conhecimento da importância do controle de qualidade na prestação de seus serviços, efetiva-se a ação de monitoramento das atividades, permitindo e oferecendo ao cliente final a prestação de serviços sem desvios ou alterações na execução do serviço. O principal objetivo deste artigo é descrever formas de avaliação de melhorias na gestão da qualidade em prestação de serviço logístico terceirizado sustentável.. 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTHONY, Robert N. Planning and Control Systems: a framework for analysis (abstract). Division of research: Harvard Business School, 1965.
 ARANHA, Antônia Vitória Soares. A Formação Profissional numa Indústria Automobilística Mineira: sedução, padronização e internacionalização. Educ. Soc., v.24, no.82, p.133-158, abr. 2003. Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2020. 
BEBER, Sedinei J. N. et al. Análise das Causas do Fracasso em Implantações de BSC. Reprodução on-line. Florianópolis, n. 2, 2006. Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2020. 
BIAGIO, Luiz A.; BATOCCHIO, Antonio. Plano de Negócios: estratégia pra micro e pequenas empresas. Barueri: Manole, 2005. 
BONACIN, Rodrigo. Um Modelo de Desenvolvimento de Sistemas para Suporte a cooperação fundamentado em design participativo e semiótica organizacional. Campinas, 2004. Tese de Doutorado. Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2020. 
CAMPOS, Keli Cristina de Lara et al. Avaliação do Sistema de Treinamento e Desenvolvimento em Empresas Paulistas de Médio e Grande Porte. Artigo. UFRGS: Psicologia, reflexão e crítica. Porto Alegre, v. 17, n. 3, 2004.
NETTO, Ronderley Miguel. Logística Reversa: uma nova ferramenta de relacionamento. jan. 2004. Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2020. 
NEVES, Marco A. O. A Importância da Gestão dos Estoques. abr. 2006. Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2020.
 PAIVA, Luiz. Conceitos Básicos de VMI Vendor Managed Inventory. 6 mar. 2007. Disponível em: . Acesso em: 01 ago 2020.

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