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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM PARASITOLOGIA CLÍNICA

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UNIFASIPE
FACULDADE DE SINOP
CURSO DE BIOMEDICINA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE PARASITOLOGIA
SINOP-MT
20-07-2020
1.0 INTRODUÇÃO
As infecções parasitárias têm grande importância mundial, principalmente em regiões com baixo desenvolvimento econômico e condições precárias de higiene e saúde. Além disso, tais infecções atualmente acometem milhões de pessoas no mundo todo, causando sérios problemas de saúde e gerando perdas econômicas devido ao custo dos tratamentos e ao afastamento da população trabalhadora, bem como das crianças de suas escolas (MARTINS et al, 2013).
Diversos estudos têm buscado relacionar as infecções parasitárias com doenças inflamatórias intestinais crônicas, demonstrando que, em alguns casos, as infecções parasitárias podem influenciar no desenvolvimento dessas doenças, como a síndrome do intestino irritável e a Doença de Crohn, principalmente devido às alterações imunológicas que ocorrem na parede intestinal dos hospedeiros (PINHO, 2008).
O diagnóstico das infecções parasitárias é de extrema importância para a população, visto que quando este é realizado de forma correta, é possível que se faça um tratamento adequado dos indivíduos parasitados. Além do mais, o controle das parasitoses é importante para a saúde da população, pois é através deste que o governo pode otimizar e melhorar os serviços de saúde em determinada região. Portanto, o diagnóstico por meio do exame parasitológico de fezes (EPF) ainda é o mais utilizado em todo o mundo, sendo considerado padrão ouro (BICA et al., 2011).
O exame parasitológico das fezes (EPF) tem como objetivo diagnosticar os parasitos intestinais, por meio da pesquisa das diferentes formas parasitárias que são eliminadas nas excreções fecais. Não somente isto, o EPF também pode ser realizado com outras finalidades, como por exemplo, estudo das funções digestivas, dosagem da gordura fecal, pesquisa de sangue oculto, entre outras (MENDES, 2017). 
Diferentes materiais orgânicos podem ser submetidos ao exame parasitológico, um exemplo disto é a pesquisa de parasitos em lesões de pele, no escarro, no sedimento urinário, nas secreções vaginais e uretrais, no líquido cefalorraquidiano, em biópsias, em aspirados endoscópicos, etc. Porém, os materiais mais comuns são as amostras de fezes para pesquisa da protozoários e helmintos, preparações perianais para a pesquisa de Enterobius (NEVES, 2016).
2.0 TÉCNICAS LABORATORIAIS REALIZADAS 
2.1 Á FRESCO 
	2.1.1 Objetivo
	Este método é indicado principalmente para a pesquisa de trofozoitos de protozoários em fezes diarreicas recém emitidas; para a identificação de cistos de protozoários e larvas de helmintos cora-se a preparação com Lugol. O uso de lamínula é facultativo.
	2.1.2 Material e Método 
	O exame de esfregaços a fresco pelos métodos diretos é o método mais fácil e, talvez, o mais usado na rotina do laboratório, permitindo visualizar os estágios de diagnóstico dos protozoários (trofozoítos, cistos, oocistos e esporos) e dos helmintos (ovos, larvas e pequenos adultos) (MENDES, 2017). 
	 O simples exame microscópico é, em muitos casos, suficiente para o diagnóstico mas outras técnicas pode ser associadas pela preparação das amostras como concentração; 
	Pelos processos mecânicos, os elementos são concentrados por meio da centrifugação, baseados nas propriedades físicas, como a densidade dos ovos e cistos, aderência ao vidro etc. Nos processos biológicos, os parasitos são concentrados ativamente de acordo com seu tropismo (hidrotropismo, termotropismo e fototropismo) (NEVES, 2016).
 
	2.1.3 Resultados
	PACIENTE
	SEXO
	RESULTADO
	A.A.A
	MASCULINO
	NEGATIVO
	L.D.Z
	FEMININO
	NEGATIVO
	T.L.D
	FEMININO
	NEGATIVO
	L.A.A
	FEMININO
	NEGATIVO
	D.L.P
	FEMININO
	NEGATIVO
	J.G.A
	MASCULINO
	NEGATIVO
	PACIENTE 1
	
	NEGATIVO
	PACIENTE 2
	
	NEGATIVO
	2.1.4 Discussão 
	Nem todas as amostras de fezes contêm ovos ou o próprio parasita. Por isso, para aumentar a sensibilidade do exame, sugere-se que sejam colhidas de 3 a 6 amostras de fezes, uma em cada dia ou em dias alternados. O laboratório costuma entregar recipientes contendo conservante para a preservação das fezes (PINHEIRO, 2020).
	Nas amostras utilizadas para a realização do exame todos deram negativo, por isso é sempre bom seguir algumas regras de higiene e cuidados com a saúde para evitar esse tipo de parasitas como: lavar bem as mãos com sabonete antes e após a ida ao banheiro e antes de comer; Sempre se atentar à procedência dos alimentos e cozinhá-los muito bem antes de consumir, principalmente vegetais folhosos e carne de porco; Quando consumir frutas, verduras e outros alimentos crus use água potável na sua lavagem; Utilizar sempre a higienização com hipoclorito de sódio; Oferecer à criança água filtrada ou fervida e manter a casa sempre bem limpa e não deixar que os filhos se aproximem de fezes de animais de estimação (FERRAZ, 2020).
2.2 SANGUE OCULTO
	2.2.1 Objetivo
	Investigar a ocorrência de câncer de intestino, principalmente em pessoas que possuem histórico na família, para investigar a causa de anemia ou para auxiliar no diagnóstico de alterações inflamatórias intestinais, como doença de Crohn e colite, por exemplo.
	2.2.2 Material e Método 
	Material: Fezes.
Colher uma pequena quantidade das fezes em recipiente limpo e seco. Não colher material no vaso sanitário. Preferencialmente, enviar imediatamente ao laboratório, caso contrário, conservar refrigerado por até três dias entre 2ºC e 8ºC (geladeira).
Existem vários métodos laboratoriais de preparação do material. Um exame macroscópico pode ser feito através da tamização (peneiração, coação) de uma solução contendo as fezes, que retém alguns elementos patógenos, mas geralmente elas terminam por serem submetidas também a um exame microscópio, mediante preparações adequadas.
	2.2.3 Resultados
	PACIENTE
	SEXO
	RESULTADO
	A.A.A
	MASCULINO
	NEGATIVO
	L.D.Z
	FEMININO
	NEGATIVO
	PACIENTE 1
	
	NEGATIVO
	2.2.4 Discussão 
	A pesquisa de sangue oculto nas fezes, também conhecida como exame de sangue oculto nas fezes, é um teste que avalia a presença de pequenas quantidades de sangue nas fezes que podem não ser visíveis a olho nu e, por isso, serve para detectar a existência de pequenos sangramentos no trato digestivo que possam indicar úlceras, colite ou, até mesmo, câncer de intestino (LEMOS, 2020).
	O tratamento para sangue vermelho vivo nas fezes consiste em: Alimentar-se corretamente, investindo em alimentos ricos em fibras como mamão, suco de laranja natural, iogurte natural ou probiótico, brócolis, feijão, linhaça, sementes de sésamo e ameixa. Beber no mínimo 1,5 litro de água ou de outros líquidos por dia; Fazer exercícios diariamente, no mínimo 25 minutos seguidos; Não forçar a hora para evacuar, mas respeitar o ritmo do organismo, e, quando sentir vontade, ir logo ao banheiro (BEZERRA, 2020).
	2.3 HOFFMANN
	2.3.1 Objetivo
A técnica de sedimentação espontânea pelo método de Hoffmann, Pons e Janer foi desenvolvida para o diagnóstico de enteroparasitoses, a partir de sedimentação espontânea afim de aumentar a concentração de ovos, larvas ou cistos (DE CARLI, 2007; SANT'ANNA et al, 2013).
	
	2.3.2 Material e Método 
Material: Cálice de sedimentação - Gaze - Palito de madeira - Frasco de borrel ou copos descartáveis - Lâmina e lamínula - pipetas pasteur – Lugol.
Esse método tem como vantagens por ser barato e fácil de ser preparado, porém é inespecífico e demorado. Para sua realização é necessário microscópio, cálices cônicos, funis, lâmina, lamínula, gazes, bastões de vidros e fezes frescas de preferência (Atlas de Parasitologia 2019). 
Para iniciar homogeneíza uma porção da amostra fecal com água destilada em um béquer ou recipientes similar até total dissolução. Filtra-se a suspensão com uma gaze dobrada quatro vezes sobre um béquer, descarta a gaze com os detritos fecais em lixo biológico. Homogeneíza o filtrado e então transfere para o cálice de fundo cônico, completa o volume do cálicecom água destilada até aproximadamente 1 cm da borda. Deixa em repouso por 1 a 24 horas para formação do sedimento. Após esse período de sedimentação, decanta o sobrenadante e coleta o sedimento com auxílio de pipeta de Pasteur. Deposita uma gota de sedimento sobre a lâmina para microscopia, cobre com uma lamínula. Realiza-se a leitura na objetiva de 40x (NAKASHIMA et al., 2018).
	2.3.3 Resultados
		PACIENTE
	SEXO
	RESULTADO
	A.A.A
	MASCULINO
	NEGATIVO
	L.D.Z
	FEMININO
	NEGATIVO
	T.L.D
	FEMININO
	NEGATIVO
	L.A.A
	FEMININO
	NEGATIVO
	D.L.P
	FEMININO
	POSITIVO
	J.G.A
	MASCULINO
	NEGATIVO
	PACIENTE 1
	
	NEGATIVO
	PACIENTE 2
	
	NEGATIVO
	2.3.4 Discussão 
Esse protozoário, entamoeba histolytica habitante do intestino grosso humano, pertence ao subfilo Sarcodina, tendo forma ameboide e locomovendo-se através de pseudópodos. Caracteriza-se por apresentar uma fase de vida comensal, por isso 90% dos casos de amebíase são assintomáticos, entretanto o parasito pode ser tornar patogênico, provocando quadros disentéricos de gravidade variável. A amebíase assintomática costuma ocorrer mais no centro-sul do país, enquanto a sintomática ocorre com mais frequência na região amazônica (DE CARLI, 2007; SANT'ANNA et al, 2013).
Entra no organismo através da ingestão de água ou comida contaminada, sendo assim, essa paciente que deu positivo precisa se atentar mais para a sua alimentação, cozinhando melhor os alimentos, lavando-os bem, tomando água filtrada ou fervida. Sendo que também pode ser transmitida por meio de relação sexual sem proteção (NAKASHIMA et al., 2018).
2.4 SUBSTÂNCIA REDUTORA
	2.4.1 Objetivo
	Detectar a presença de carboidratos como a sacarose e a glicose nas fezes, sendo útil no diagnóstico das deficiências de dissacaridases primárias ou secundárias.
	2.4.2 Material e Método 
	Fezes recentes, colhidas SEM uso de laxante.
	Não utilizar LAXANTE ou SUPOSITÓRIO. - Colher em frasco SEM CONSERVANTE e encaminhar o material no máximo até 2 horas após a coleta sem refrigeração ou até 3 horas se refrigerado.
	
2.4.3 Resultados
	A presença de substâncias redutoras nas fezes constitui um indicador de deficiência congênita de dissacaridases intestinais ( lactase e sacarase ) ou por lesão não específica da mucosa. A má absorção dos diferentes açucares determina o aparecimento das substâncias redutoras e queda no pH das fezes. A sacarose, apesar de intestino e é também avaliada como uma substância redutora no material fecal. As fezes de pacientes com deficiência de dissacaridases são líquidas e ácidas. A atividade da lactase é controlada geneticamente e diminui com a idade (PEREIRA, 2017).
 
	PACIENTE
	SEXO
	RESULTADO
	T.L.D
	FEMININO
	NEGATIVO
	L.A.A
	FEMININO
	NEGATIVO
	J.G.A
	MASCULINO
	NEGATIVO
	D.L.P
	FEMININO
	NEGATIVO
	PACIENTE 1
	
	NEGATIVO
	2.4.4 Discussão 
	A má absorção dos diferentes açúcares determina o aparecimento das substâncias redutoras e queda do pH fecal. Ressalta-se que nem sempre existe correlação entre os valores de pH e as substâncias redutoras, pois se os açúcares redutores forem totalmente metabolizados pelas bactérias intestinais, o pH poderá estar baixo e as substâncias redutoras ausentes. A sacarose apesar de não ser um açúcar redutor sofre hidrólise ácida no intestino e também é avaliada como uma substância redutora no material fecal DE CARLI, 2007; SANT'ANNA et al, 2013).
	Nem todas as amostras de fezes contêm ovos ou o próprio parasita. Por isso, para aumentar a sensibilidade do exame, sugere-se que sejam colhidas de 3 a 6 amostras de fezes, uma em cada dia ou em dias alternados. O laboratório costuma entregar recipientes contendo conservante para a preservação das fezes (PEREIRA, 2017).
	Nas amostras utilizadas para a realização do exame todos deram negativo, por isso é sempre bom seguir algumas regras de higiene e cuidados com a saúde para evitar esse tipo de parasitas como: lavar bem as mãos com sabonete antes e após a ida ao banheiro e antes de comer; Sempre se atentar à procedência dos alimentos e cozinhá-los muito bem antes de consumir, principalmente vegetais folhosos e carne de porco; Quando consumir frutas, verduras e outros alimentos crus use água potável na sua lavagem; Utilizar sempre a higienização com hipoclorito de sódio; Oferecer à criança água filtrada ou fervida e manter a casa sempre bem limpa e não deixar que os filhos se aproximem de fezes de animais de estimação DE CARLI, 2007; SANT'ANNA et al, 2013).
2.5 RUGAI
	2.5.1 Objetivo
Pesquisa de larvas de S. stercoralis.
	2.5.2 Material e Método 
Para sua realização os materiais necessários é gaze, cálice de sedimentação, água aquecida, pipeta, lâmina, lamínula, lugol, e o microscópio. Seu procedimento inicia-se quando se adiciona a amostra de fezes nas gazes transformando em uma espécie de “trouxa” (Figura). Em seguida coloca esse material dentro de uma cálice de sedimentação contendo água aquecida, em quantidade suficiente para entrar em contato com a fezes, e aguarda em repouso por uma hora. Após o período de repouso, retira-se cuidadosamente este material do cálice, e colhe o sedimento presente no fundo do cálice com auxílio de uma pipeta, então se analisa ao microscópio (CARVALHO ET AL., 2005).
As fezes enviadas ao laboratório clínico devem ser submetidas a um desses métodos citados. Como não existe um método capaz de diagnosticar, ao mesmo tempo, todas as formas parasitárias o que se faz de rotina é o emprego de um método geral como o de Lutz ou de Hoffmann, Pons e Janer (de fácil execução e pouco dispendioso), um específico para cistos de protozoários e um para a pesquisa de larvas de helmintos (SANTOS et al., 2014).
	2.5.3 Resultados
			PACIENTE
	SEXO
	RESULTADO
	D.L.P
	FEMININO
	NEGATIVO
	J.G.A
	MASCULINO
	NEGATIVO
	2.5.4 Discussão 
	Nem todas as amostras de fezes contêm ovos ou o próprio parasita. Por isso, para aumentar a sensibilidade do exame, sugere-se que sejam colhidas de 3 a 6 amostras de fezes, uma em cada dia ou em dias alternados. O laboratório costuma entregar recipientes contendo conservante para a preservação das fezes (CAMARGO e SANTOS, 2014).
Nas amostras utilizadas para a realização do exame todos deram negativo, por isso é sempre bom seguir algumas regras de higiene e cuidados com a saúde para evitar esse tipo de parasitas como: lavar bem as mãos com sabonete antes e após a ida ao banheiro e antes de comer; Sempre se atentar à procedência dos alimentos e cozinhá-los muito bem antes de consumir, principalmente vegetais folhosos e carne de porco; Quando consumir frutas, verduras e outros alimentos crus use água potável na sua lavagem; Utilizar sempre a higienização com hipoclorito de sódio; Oferecer à criança água filtrada ou fervida e manter a casa sempre bem limpa e não deixar que os filhos se aproximem de fezes de animais de estimação (SANTOS et al., 2014).
2.6 FAUST
	2.6.1 Objetivo
Pesquisa de cistos e oocistos de protozoários e de ovos leves.
	2.6.2 Material e Método 
As fezes são homogeneizadas em água filtrada, e centrifugadas até a solução tornar-se clara. Após isto, ressuspende-se a solução com sulfato de zinco a 33%, densidade de 1,18 g/ml. Centrifuga-se novamente. Os ovos e cistos leves estarão presentes na película superficial, que pode ser colhida com alça de platina e confeccionado a lâmina, tratada com lugol, para observação ao microscópio (SANTOS e MERLINI, 2010).
O material deve ser examinado imediatamente. O sulfato de zinco pode deformar os cistos e os ovos (RODRIGUES et al., 2014).
	2.6.3 Resultados
			PACIENTE
	SEXO
	RESULTADO
	D.L.P
	FEMININO
	NEGATIVO
	J.G.A
	MASCULINO
	NEGATIVO
	2.6.4 Discussão 
O método de Faust consiste em preparar uma amostra para análise microscópica que possa ser analisada com maior precisão, sem muitos interferentes que possam induzir a uma observação e interpretação errada. Pode se afirmar que os resultados negativos não são erro de manipulação (SANTOS e MERLINI, 2010).
2.7 Exame coprológico
2.7.1 Objetivo
O teste é útil na avaliação dos distúrbios tanto funcionais quanto orgânicos do processo de digestãoe absorção de alimentos. Através desta prova é possível avaliar, embora de maneira pouco precisa, as funções motoras, digestivas e absortivas dos diferentes segmentos do tubo digestivo: estômago, intestino delgado e cólons. Atualmente vem sendo substituído por exames mais específicos (GÓES, 2017).
	2.7.2 Material e Método 
Material: Fezes recém emitidas. Peso mínimo: 30 g.
Método: Análise macro e microscópica e reações químicas.
Utilizar o frasco de coleta fornecido pelo laboratório para coletar o material (mínimo de duas colheres de sopa). Evitar contaminação com urina, água ou outros elementos. Rotular o frasco com o nome do paciente. Encaminhar rapidamente a amostra ao laboratório ou armazenar em geladeira por um período máximo de 4 horas (GÓES, 2017).
	2.7.3 Resultados
	
	Resultados
	Valores de referência
	Consistência 
	Fezes formadas
	Fezes formadas
	pH
	7
	6,5 a 7,5
	Hemácias
	Ausente
	Ausente
	Leucócitos 
	Ausente
	Ausente
	Levedura
	Ausente
	Ausente
	Células digeríveis 
	Ausente
	Ausente
	Gorduras neutras
	< 100 gotícula p/campo
	< 100 gotícula p/campo
	Amido amorfo 
	Ausente
	Ausente ou raros
	Amido cru
	Ausente
	Ausente
	Amido Intracelular 
	Positivo
	Ausente
	Cristais 
	Ausente
	Ausente
	Fibra muscular
	Positivo
	Ausente
	Ovos de helmintos e larvas 
	Ausente
	Ausente
	Cistos de protozoários
	Ausente
	Ausente
	Muco 
	Ausente
	Ausente
	Substâncias redutoras 
	Ausente
	Ausente
Material biológico: Fezes 
	2.7.4 Discussão 
	O procedimento coprológico funcional (caracteres, PH, digestibilidade, amônia, ácidos orgânicos e interpretação) é indicado para pacientes que apresentam os sintomas da insuficiência gástrica. São eles: sensação de plenitude, mesmo algumas horas após as refeições, desconforto ou dor abdominal, peso no estômago, náusea e vômitos. Além disso, o exame deve ser feito por pacientes que apresentam quadros agrupados em síndromes coprológicas: insuficiência gástrica, pancreática e biliar, hipersecreção biliar, (fermentação hidrocarbonada e putrefação), síndromes ileal e cecal, colites e outras alterações do trânsito intestinal (GÓES, 2017).
		
3.0 CONCLUSÃO GERAL 
As parasitoses intestinais são uma questão de saúde pública bastante presente em países em desenvolvimento. Seja pela ausência ou precariedade de saneamento básico, seja por questões que envolvam os cuidados com higiene individual ou de instalações (reservatórios para água e meios de preparo/conservação dos alimentos), tudo aquilo que ingerimos pode estar contaminado por microrganismos e causar doenças. É importante destacar o fato de que o número de casos dessas doenças é sempre bem maior nas áreas de baixas condições socioeconômicas e carência de saneamento básico, incluindo-se o tratamento da água, do esgoto, do lixo e o controle de vetores, particularmente moscas, ratos e baratas. 
Uma de cada dez pessoas sofre da infecção por uma ou mais das principais parasitoses, que incluem: ascaridíase, ancilostomíase, malária, tricuríase, amebíase, filariases, esquitossomíases, giardíase, tripanossomíases e leishmanioses. No presente trabalho, abordamos alguns exames usados para detectar esses parasitas e algumas medidas preventivas e educativas, visando à possibilidade de erradicar alguns parasitos patogênicos que envolvem crianças e adultos, a fim de colaborar para uma melhor qualidade de vida.
4.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEZERRA, C. O que pode ser sangue vivo nas fezes e como tratar. Tua Saúde. 2020. Disponível em: https://www.tuasaude.com/sangue-vermelho-vivo-nas-fezes/ acesso: 10 jul. 2020.
BICA, VC; DILLENBURG, AF; TASCA, T. Diagnóstico laboratorial da Giardiose Humana: comparação entre as técnicas de sedimentação espontânea em água e de centrífugo-flutuação em solução de sulfato de zinco. Rev. HCPA 31(1): 39-45. 2011
CAMARGO, E. A. F.; SANTOS, M. S. Ocorrência de enteroparasitos em crianças de creche no município de São João da Boa Vista, SP, RBAC, 46(1-4):83-6, 2014
CARVALHO S., GONÇALVES F.A., CAMPOS FILHO P., GUIMARÃES, E., GONZÁLEZY CÁCERES A, et al. Adaptation of the Rugai et al. method for analysis of soilparasites. Rev Soc Bras Med Trop, 2005; 38:270-271. 
DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 
FERRAZ, I. Aprenda a forma correta de higienizar alimentos e embalagens. Agência Brasília. 2020. Disponível em: https://agenciabrasilia.df.gov.br/2020/04/17/aprenda-a-forma-correta-de-higienizar-frutas-verduras-legumes-e-embalagens/ acesso: 10 jul. 2020.
GÓES, G. C. Frequência de enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas da região das praias da baía do município de Niterói/RJ: investigação por métodos coproparasitológicos e imunológicos. Dissertação. Pós Graduação Microbiologia e Parasitologia Universidade Federal Fluminense, 2017.
LEMOS, M. Sangue oculto nas fezes: o que pode ser e como entender o resultado. Tua Saúde. 2020. Disponível em: https://www.tuasaude.com/sangue-oculto-nas-fezes/ acesso: 10 jul. 2020.
MARTINS, C.M.C., PIRES, C.M., DIAS, L.M.A. Estudo de Prevalência de Parasitas Intestinais nas crianças dos 2 a 12 anos da Comunidade de Rincão – Santa Catarina. 
Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. 2013.
MENDES, A. L. Relatório de Citologia. Curso de Farmácia, Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS, 2017.
NAKASHIMA Universidade Federal Fluminense - Instituto Biomédico – Departamento de Microbiologia e Parasitologia. Disponível em: <http://ter.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/41/2018/08/Técnica-Lutz.pdf>. Acesso em 15 jun. 2020.
NEVES, D. P. Parasitologia humana. 13. ed. - São Paulo: Editora Atheneu, 2016.
PEREIRA, A. S. Malabsorção de lactose do adulto em uma população brasileira. Tese. Universidade Estadual de Campinas, 2017.
PINHEIRO, P. Parasitoses – O Que é, Sintomas e Exame Parasitológico de Fezes. 2020. Disponível em: https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/parasitoses/verminose-exame-parasitologico-de-fezes/ acesso: 10 jul. 2020.
PINHO, M. A Biologia Molecular das Doenças Inflamatórias Intestinais. Rev bras Coloproct, Janeiro/Março, 2008.
REY, L. Bases da Parasitologia médica. Rio de Janeiro –2º ed. -: Guanabara-Koogan, -1992. 
RODRIGUES, R.; HIRANO, M. M.; LARENTES, T. S. Verificação do parasitismo em centros de educação infantil de Paranavaí (PR): Envolvendo ações sanitárias primárias desenvolvidas nessa comunidade. Revista Saúde e Pesquisa, v. 7, n.3, p. 409-421, set-dez, 2014.
SANTOS, A. S.; MERLINI, L. S. Prevalência de enteroparasitoses na população do município de Maria Helena, Paraná. Ciências e Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, 2010.
SANTOS, J.; DUARTE, A. R. M.; GADOTTI, G.; LIMA, L. M. Parasitoses intestinais em crianças de creche comunitária em Florianópolis – SC, Brasil. Revista de Patologia Tropical. v.43, n.3, p. 332-340, 2014.
VERONESI, R. Doenças Infecciosas e Parasitárias – 7.ed.- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.

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