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PAPER COMPLETO DO ESTAGIO 3(2020)

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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
LucimariaAlves da Silva (1377638)
Ineide Francisca Silva ( 1377576)
Prof. Orientador 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (FLX) – Estágio 
30/05/2019
RESUMO
O objetivo deste artigo é analisar a relevância do Atendimento Educacional Especializado (AEE)ofertado nos anos finais do ensino fundamental para tal pauta-senos fatos apresentados por diversos autores e especialistas que dissertam acerca do assunto aliado tal ponto as práticas pedagógicas desenvolvidas no estágio. Para tanto, utilizou-se as legislações que norteiam o trabalho pedagógico dentro deste espaço, os indicadores sociais oficiais e dados empíricos, juntamente com relatos construídos durante as visitas a escola em questão. A metodologia adotada para elaboração deste é qualitativa, de cunho bibliográfico e exploratório, recorrendo à literatura disponível acerca da temática proposta relacionando tais pontos as atividades desenvolvidas. Tornou-se evidente que o aluno com necessidades educacionais especiais precisa de ações pedagógicas diferenciadas e, para que isso aconteça, cabe à escola organizar, tanto o espaço físico, quanto os materiais pedagógicos, respeitando sempre suas capacidades e habilidades motoras aliando tais pontos ao papel do professor deve ser o de observador das especificidades da criança e atuar usando sua experiência e criatividade para trabalhar com ela.
Palavras-chave: AEE. Educação. Inclusão.
1 INTRODUÇÃO
Este presente artigo vem salientar os aspectos e os mecanismos acerca do atendimento educacional especializado ofertado nos anos finais do ensino fundamental, tendo em vista justificar a importância de tal área de concentração, desta maneira busca-se relacionar os conceitos teóricos expostos por pesquisadores e estudiosos, junto as práticas pedagógicas realizadas diante o estágio supervisionado, conferindo assim o objetivo geral dessa produção textual, sendo este, elencar a relevância e importância de serviços especializados diante a educação especial, conferindo desta maneira a possibilidade de reflexão acerca da efetividade de uma escola inclusiva.
A área de conhecimento acerca do atendimento educacional especializado nos anos finais do ensino fundamental carece de estudos e pesquisas constantes para que a efetividade de tal serviço se faça visível e satisfatória no cotidiano das escolas em todo Brasil, conferindo desta maneira insumos para o desenvolvimento e melhora na oferta deste auxílio, sendo este serviço vital e imprescindível para a permanência e continuidade do portador de necessidades educacionais especiais no ensino regular. Tornou-se notório ainda que a prática do estágio possibilita identificar no campo educacional os conceitos desenvolvidos por autores e pesquisadores, o que confere valor a seu desenvolvimento.
O estágio realizado foi efetuado na Escola Estadual Mário Coelho que está situada no distrito da barrinha, na Rua da Lagoa na cidade de São João do Paraíso – Minas Gerais. Tal instituição tem seu funcionamento nos turnos matutino e vespertino, ofertando atendimento educacional especializado aos anos finais do ensino fundamental (6° ao 9º ano) aos alunos com necessidades educativas especiais, tal instituição não possui em sua estrutura física uma Sala de Recursos Multifuncionais. O horário de funcionamento da escola pertinentes a entrada e saída, são feitas no turno matutino das 07:00 às 11:20 h e vespertino das 13:20 às 17:40 h, sendo esse período observado e acompanhado pelos funcionários, estas assertivas são breves características desta rede ensino.
Esta produção textual encontra-se subdividida em tópicos, onde busca-se primeiramente anunciar a ideia central do trabalho, delimitando o tema em relação à área de concentração escolhida, conferindo a caracterização de aspectos e mecanismos gerais do que foi trabalhado além de relatar e descrever o ambiente onde foi realizado o estágio, posteriormente o intuito é relatar o tema onde apresenta-se a revisão de literatura, onde fundamentou-se para o desenvolvimento de regências e desta própria produção textual, sendo tal ponto mecanismo de orientação junto as atividades e práticas desenvolvidas no ambiente do estágio, no terceiro tópico é enumerado e evidenciado um relato acerca das experiências obtidas junto a prática do estágio, visando desta maneira descrever atividades e manifestações pedagógicas que foram realizadas na prática do estágio, por fim, no último tópico o intuito é descrever acerca das impressões e conclusões oriundas da prática do estágio, expondo assim informações relevantes acerca do assunto.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
É notório a importância de se realizar o estágio tendo em vista cumprir os objetivos expostos no projeto e aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos até então, desta maneira a atividade prática acerca do atendimento educacional especializado nos anos finais do ensino fundamental, foi imprescindível para identificar a relevância e importância de tal serviço quando executado por profissionais capacitados, junto a uma estrutura digna e efetiva. Desta maneira torna-se evidente o papel da escola no processo de inclusão social propondo a reflexão na contribuição da formação da cidadania.
O âmbito educacional vem passando por transformações marcantes no decorrer das últimas décadas, onde os poderes públicos vem buscando inserir e promover práticas educacionais mais inclusivas, orientando políticas para a transformação dos sistemas educacionais. Com tais mudanças surgem novas demandas e oportunidades, o atendimento educacional especializado é proveniente desta reflexão e busca provocar transformações reais no cotidiano das escolas públicas nacionais.
A Declaração de Salamanca (1994), os documentos direcionam para princípios inclusivos, como que também foi endossada pelo Brasil, considerada um avanço para as pessoas com deficiência, pois reitera o direito a espaços educacionais inclusivos onde todos possam aprender a viver com as diferenças, sem desconsiderar as necessidades singulares de seus alunos (BEDAQUE, 2011, p. 81).
Oriundo de tal declaração citada acima, o estado busca na atualidade ofertar um atendimento gratuito aos educandos com necessidades educacionais especiais, tendo em vista suplementar ou complementar o conteúdo trabalhado junto ao ensino regular. A realização do estágio possibilitou identificar que o AEE tem por objetivo atender os alunos de acordo com suas específicas, seguindo seu ritmo, auxiliando assim seu desenvolvimento escolar, conferindo o alcance de sua autonomia, possibilitando desta maneira uma inclusão efetiva e coerente.
O atendimento educacional especializado é o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, prestado de forma complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais ou suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação (BRASIL, 2008, p. 33).
Na realização do estágio, pode-se observar que o AEE é um serviço realizado geralmente no período contrário ao frequentado pelo aluno, tendo em vista as recomendações do MEC, a sua oferta é obrigatória a todos os alunos da educação especial, na instituição em questão o professor que atua junto a este serviço de auxílio tem formação específica, desta maneira o intuito do mesmo é contribuir com observações, sugestões e desenvolvimento de metodologias pedagógicas que contemplem os conteúdos ministrados no ensino regular, alinhando tais pontos com o professor do ensino comum, tendo em vista as dificuldades enfrentadas nos anos finais do ensino fundamental.
O AEE tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidasno atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela (BRASIL, 2008, p. 10).
O estágio evidenciou que nos anos finais do ensino fundamental o aluno enfrenta muitas dificuldades por encontrar-se frente a diversas disciplinas e professores, o que impacta diretamente em sua confiança e muitas vezes gera um empecilho acerca de sua interação, desta maneira o AEE surge como elemento vital para superar barreiras e limitações, identificando as dificuldades a fim de propiciar insumos que complementem o processo educacional, conferindo maiores possibilidades para a compreensão dos temas trabalhados em sala de aula, focando sempre o indivíduo e suas necessidades educacionais específicas.
São disponibilizados programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva. Ao longo de todo o processo de escolarização esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. O atendimento educacional especializado é acompanhado por meio de instrumentos que possibilitem monitoramento e avaliação da oferta realizada nas escolas da rede pública e nos centros de atendimento educacional especializado públicos ou conveniados. (BRASIL, 2008, p. 10)
Na prática do estágio frente aos anos finais do ensino fundamental foi possível observar a organização do AEE, onde os professores formados na área da educação especial buscam organizar atividades pedagógicas, aliadas a conteúdos lúdicos que tragam significado ao processo de ensino/aprendizagem, refletindo acerca do currículo comum para elaborar meios de contemplar as singularidades e peculiaridades provenientes do processo educacional de cada indivíduo. Desta maneira os professores buscam encontrar maneiras de avaliar o progresso e pautam pela reflexão e diálogo constante a fim de alcançar êxito na oferta de tal atendimento.
O estágio evidenciou ainda que para que a efetivação real da inclusão nos anos finais do ensino fundamental ocorra, é preciso reavaliar o âmbito educacional, sendo preciso medidas radicais nas reformas relacionadas ao currículo, avaliação e pedagogia, tendo em vista a necessidade de se explorar formas que celebram a diversidade, valorizando o indivíduo, é necessário ainda pautar pelo respeito e interação. Desta maneira é necessário flexibilidade ao trabalhar com alunos que não compõe o padrão determinado de normalidade, tendo em vista que o uso de recursos e materiais variados no AEE é de extrema importância para contribuir com o desenvolvimento de vários aspectos nos alunos, conferindo assim a efetividade das ações educacionais.
Deve-se buscar a otimização das capacidades, sem direcionar o trabalho em busca de cura. É necessário pesquisar as dificuldades na escola, no social e na comunicação a fim de construir um plano de trabalho que lhe possibilite as aprendizagens e a diminuição de estereotipias. É fundamental que o aluno melhore a sua comunicação social, passe a compartilhar o olhar, interaja com outras pessoas e envolva-se com tarefas diferenciadas, porém tendo o cuidado na preparação do ambiente e da rotina (CAMARGO, 2005, p. 74).
O estágio tornou notório que para que seja eficiente o AEE ofertado nos anos finais do ensino fundamental é preciso que os professores de sala comum e o da educação especial atuem de forma conjunta, a fim de trocar informações e orientar-se com relação às particularidades dos alunos, buscando desta maneira contemplar tal âmbito no planejamento de estratégias e atividades pedagógicas que sejam acessíveis a estes alunos, conferindo uma inclusão com efetividade.
Neste contexto, a formação do professor é fundamental para que em seu trabalho a aprendizagem esteja centrada no potencial de cada aluno, de forma que as crianças com uma incapacidade de andar, ouvir, enxergar, falar ou qualquer outra deficiência não sejam classificadas como incapazes de aprender, levando-as a desistir da escolarização (BERTUOL,2010, p. 25).
O Atendimento Educacional Especializado frente aos anos finais do ensino fundamental é uma prática imprescindível, tendo em vista apoiar o desenvolvimento integral e o alcance de autonomia por parte dos mesmos, a realização do estágio tornou notório a importância da capacitação e formação continuada do professor, elencando ainda o dever da família, sendo que a mesma deve buscar dialogar com o corpo educacional a fim de propiciar troca de informações importantes para o processo de ensino/aprendizagem, é preciso frisar ainda que há necessidade de infraestrutura e materiais didáticos/pedagógicos que contemplem as necessidades educacionais de cada individuo que utiliza do AEE.
A formação do professor deve ser um processo contínuo, que perpassa sua prática com os alunos, a partir do trabalho transdisciplinar com uma equipe permanente de apoio. É fundamental considerar e valorizar o saber de todos os profissionais da educação no processo de inclusão. Não se trata apenas de incluir um aluno, mas de repensar os contornos da escola e a que tipo de Educação estes profissionais têm se dedicado. Trata-se de desencadear um processo coletivo que busque compreender os motivos pelos quais muitas crianças e adolescentes também não conseguem encontrar um “lugar” na escola. (BRASIL, 2005, p.21).
Os autores utilizados para fundamentar o projeto e esta produção textual, salientam a importância da profissionalização do docente, tendo em vista que tal ponto possibilita o profissional a acolher qualquer indivíduo, ampliando desta forma a capacidade de analisar e desenvolver práticas pedagógicas condizentes com o AEE. Tais autores elencam ainda a importância de possuir equipamentos tecnológicos e didáticos que atuem de forma assistiva auxiliando o desenvolvimento integral dos alunos. O estágio evidenciou ainda a importância de uma sala de recursos que possua meios para atender tal aluno de forma efetiva.
As salas de recursos multifuncionais cumprem o propósito de organização de espaços, na própria escola comum, dotados de equipamentos, recursos de acessibilidade e materiais pedagógicos que auxiliam na promoção da escolarização, eliminando barreiras que impedem a plena participação dos alunos público alvo da educação especial, com autonomia e independência, no ambiente educacional e social (BRASIL, 2010, p. 6).
A realização das práticas de observação e regência perante o estágio possibilitou identificar a relevância da confiança e afeto acerca do AEE nos anos finais do ensino fundamental, tendo em vista que o docente orienta o aluno na medida em que o mesmo demonstra dificuldades e barreiras, desta maneira cada atividade realizada por ele deve ser preparada especialmente para contemplar as especificidades relacionadas ao aluno e conferir confiança ao mesmo. Torna-se imprescindível o relacionamento do professor da educação especial ao professor do ensino comum e da família, tendo em vista adquirir insumos para orientar a aprendizagem do portador de necessidades educacionais especiais.
O docente aprende a reconhecer o valor e a importância do trabalho colaborativo e da troca de experiências com seus colegas professores, os quais podem contribuir de forma sistemática sobre novas formas de ensinar, de lidar com velhos problemas e de se desenvolver profissionalmente (FERREIRA, 2006, p.6).
É evidente que para que o atendimento educacional especializado frente aos anos finais do ensino fundamental seja efetivo e valido torna-se necessário que a escola se reorganize tanto em sua estrutura como em seu corpo docente, buscando desenvolver novos significados em suas ações, de maneira a contemplar a diversidade e o processo inclusivo, é preciso flexibilizar o currículo e promover a formação de professores para atuação diante a educação especial, é notório ainda a necessidade de parcerias com a comunidade e ainda a complementaçãoou suplementação curricular aos alunos com necessidades educacionais especificas.
A realização do estágio tornou notória que para a efetividade do AEE nos anos finais do ensino fundamental a importância do trabalho em equipe (professores do ensino comum e professores de Educação Especial), de forma colaborativa, no sentido de planejar atividades e estratégias condizentes com as necessidades de cada aluno, buscando de forma efetiva, contribuir para o seu processo de ensino e aprendizagem é imprescindível para o alcance dos objetivos primordiais da inclusão e formação da cidadania.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O Estágio em questão foi focado na observação, acompanhamento e regência do atendimento educacional especializado ofertado aos anos finais do ensino fundamental (6° ao 9º). Oo estágio foi realizado do dia 20/05/2019 a 29/05/2019, no período vespertino com uma carga horária de quatro horas diárias, onde foram desenvolvidas atividades pedagagócias pautando por conceitos lúdicos e significativos tendo em vista a relevância e importância do AEE.
Primeiramente busquei conhecer o corpo educacional da escola no qual eu iria atuar como estagiária, tal instituição é supervisionada/coordenada por Janilde Braga dos Santos, tendo como diretora Janete Chaves da Rocha, a professora regente no qual acompanhei Rosilene Francisca dos Santos Barros, perante aos anos finais do ensino fundamental, observei o atendimento educacional especializado ofertado pela instituição, bem como apliquei regências de atividades pedagógicas. Conheci também o espaço físico de tal instituição, onde um fato negativo foi a falta de uma sala de recursos multifuncionaisalém da falta de tecnologias assistivas para auxiliar no AEE, sendo extremamente necessário a atuação do professor para sanar tais empecilhos.
	As atividades desenvolvidas nos três primeiros dias de estágio foram basicamente de observação, acompanhando o professor regente de maneira a se atentar as características pertinentes a instituição, foi possível analisar o Atendimento Educacional Especializado (AEE) fornecido aos portadores de necessidades especiais que estavam inseridos nos anos finais do ensino fundamental, onde a instituição buscava desenvolver atividades que atribuíssem valor a prática de ensino/aprendizagem, ofertando insumos e recursos possíveis para superação das barreiras e empecilhos enfrentados pelos alunos portadores de necessidades especiais, foi possível observar que o professor deve ser capacitado para que possa constantemente recorrer a sua criatividade e dinâmica a fim de atentar as exigências individuais de cada aluno. 
	As atividades pedagógicas desenvolvidas buscam utilizar o lúdico e contemplar a interação dos alunos, tendo em vista que os recursos disponibilizados pautavam por aguçar a imaginação e convidar os individuos ao processo educativo, desta maneira pude observar o valor da confiança e afeto n relação direta com aprendizagem, tendo em vista que tal ponto facilitava a comunicação, pois empunha respeito e admiração recíproco. Desta forma tornou-se notório que para que o AEE fosse efetivado era necessário o desenvolvimento de ações que contemplassem cada índividuo de forma efetiva.
Nos cinco dias seguintes da realização do estágio, busquei juntamente com o professor responsável, reger atividades didáticas e pedagógicas com o intuito de fornecer atendimento especializado focada principalmente nos conceitos expostos pela literatura levantada até então, busquei fomentar a realização de atividades lúdicas coerentes com o contexto educacional, buscando estimular a interação através da realização de jogos, conferindo a possibilidade de descoberta e raciocínio lógico, bem como estimular atividades que propusessem criatividade e instigassem curiosidade nos alunos, a fim de conferir maior valor no processo de ensino/aprendizagem utilizando metodologias pedagógicas que contemplassem o intuito de atribuir maior autonomia aos alunos na construção de seu conhecimento.
Em um primeiro momento os alunos ficaram receosos com a minha regência uma vez que a timidez e falta de confiança limitaram tal processo, porém com o auxílio da professora regente pude desenvolver atividades pedagógicas que conferissem o raciocínio e curiosidade dos mesmos, desta maneira visei inferir a participação e interação para que estes pudessem alcançar e construir seu próprio conhecimento. Através da regência é possível reconhecer melhor a zona de conforto de cada individuo podendo assim encontrar insumos para orientar seu processo educativo. Desta maneira a participação e confiança são vitais para efetivar um atendimento educacional especializado de qualidade.
Com a realização deste estágio, através da observação e regência, ficou notório a necessidade de se alinhar a teoria a prática, além de torna-se evidente que especialização/capacitação devem ser demandas constantes por parte do profissional da educação a fim de que o mesmo possa atender e propor o maior número de metodologias pedagógicas a fim de contemplar o maior número de indivíduos possível, possibilitando a capacidade de gerir os alunos, superando desta maneira os enormes obstáculos encontras pelos portadores de necessidades especiais em seu cotidiano, o que contribuirá efetivamente para o processo de ensino/aprendizagem de forma efetiva e coerente.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO 
A realização deste estágio alinhado aos fatos apresentados pelos teóricos e especialistas tornou possível identificar que a luta em prol da inclusão não é algo recente e está longe de ser alcançada, o contexto educacional enfrenta diversas dificuldades acerca da oferta de ensino para os que possuem necessidades educacionais especiais, são desenvolvidas diversas estratégias para incluir pessoas com NEE, seja no âmbito educacional ou social, o atendimento educacional especializado é uma delas, entretanto a falta de recursos empecilha diretamente o alcance de resultados e objetivos almejados.
É notório que o AEE é de imprescindível para a eficácia da aprendizagem e deve ser ofertado em todos os níveis de ensino principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental, tendo em vista que tal ponto é a base da vida acadêmica, tal atendimento deve pautar por oferecer atividades diferenciadas e programas que possam suprimir todas as barreiras existentes que impeçam este aluno de fato participar ativamente das aulas do ensino regular, desta maneira torna-se necessário estudos constantes a fim de conscientizar a população e os poderes públicos acerca das necessidades latentes de tal vertente.
Através da realização do estágio foi evidenciado que apesar dos professores do AEE estarem em constante formação, ainda há necessidade de formação continuada e melhora na infraestrutura das instituições que irão receber tais alunos, tendo em vista o dever da escola na formação da cidadania, devendo a mesma possibilitar que o aluno alcance a autonomia de desenvolver sua autonomia e exercer suas vontades diante o mundo. Além disso torna-se notório que para superar as dificuldades é preciso maior interação entre professor e aluno, conferindo assim maior confiança por parte do aluno.
Conclui-se que apesar do AEE ser um serviço recente o mesmo precisa de diversas melhorias para que seu alcance torne-se efetivo e supere a utopia da falsa inclusão disposta em várias escolas do território nacional, para que seja efetivo o processo de ensino aprendizagem, devem ser desenvolvidas ações pedagógicas, aliadas a recursos/infraestrutura, juntamente a profissionais capacitados para explora-las só assim será efetivo o processo inclusivo.
REFERÊNCIAS
O atendimento educacional especializado ofertado nos anos finais do ensino fundamental. Disponível em <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/o-atendimento-educacional-especializado/30319>. Acesso em Abril de 2019.
AMARO, Diegles Giacomelli; MACEDO, Lino. Da lógica da exclusão à lógica da inclusão: reflexão sobre uma estratégia de apoio à inclusão escolar, 2002. Disponível em: <http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=90:da-logicada-exclusao-a-logica-da-inclusao-reflexao-sobre-uma-estrategia-de-apoio-a-inclusaoescolar&catid=6:educacao-inclusiva&Itemid=17>.Acessoem Abril de 2019.
BEDAQUE, Selma Andrade De Paula. O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NO PROCESSO DE INCLUSÃO ESCOLAR NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE MOSSORÓ/RN. Dissertação de Mestrado UFRN. Natal 2011.
BRASIL, Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2008.
CAMARGOS, Jr., Walter (coordenador). Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3º milênio. Brasília: Presidência da república, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Coordenadoria Nacional para integração da pessoa portadora de deficiência, 2005.
Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em Abril de 2019.
_______Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da EducaçãoInclusiva. Brasília:2008. Disponível em: < http://peei.mec.gov.br/arquivos/politica_nacional_educacao_especial.pdf>. Acesso em Abril de 2019.
Observação: Papper completo.

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