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AMBIENTE DE MARKETING 
Compreender o ambiente de marketing significa desenvolver ações que 
possam suprir às necessidades e desejos dos clientes, além de obter os objetivos 
que a organização busca, já que todas as ações da empresa, e do marketing, são 
influenciadas pelo ambiente de marketing. 
O Marketing Florestal é uma ferramenta imprescindível na realização da 
tarefa de aproximar o consumidor do produtor florestal, justificando econômica, 
social e ambientalmente o uso dos recursos naturais de forma plena. Deve estar 
fortalecida quando da abordagem das florestas, preenchendo o vazio entre a 
produção florestal e o consumidor final. Marketing ambiental, marketing ecológico e 
ecomarketing, é um caso especial de marketing de diferenciação de produtos. O 
termo refere-se aos instrumentos mercadológicos utilizados para explorar os 
benefícios ambientais proporcionados por um produto. Os benefícios ambientais 
mais valorizados são aqueles que contribuem para a sustentabilidade dos 
ecossistemas do planeta. Como a sustentabilidade dos recursos naturais 
necessários para a produção de bens destinados ao consumo humano implica 
mudanças quantitativas e qualitativas da oferta e da demanda, a utilização do 
marketing verde pressupõe a idéia de que seja possível criar riquezas com a 
diminuição de impactos ambientais negativos e a promoção de mudanças sociais 
que afetem os hábitos de consumo no mercado. 
O ambiente de marketing envolve e tem impacto sobre a organização. 
Existem três perspectivas fundamentais a respeito do ambiente e marketing, elas 
são: o ‘macroambiente’, o ‘microambiente’ e o ‘ambiente interno’. 
O micro-ambiente: ​Este ambiente influencia diretamente a organização. Inclui 
fornecedores, os quais lidam direto ou indiretamente, consumidores e clientes, e 
outros intervenientes locais. Micro normalmente está relacionado a algo pequeno, o 
que pode causar engano. Neste contexto, micro descreve o relacionamento entre 
empresas e as forças que controlam este relacionamento. É algo mais local, e a 
empresa pode exercer um nível de influência. 
O macro-ambiente: ​Este inclui todos os fatores que podem influenciar a 
organização, mas são fatores estão diretamente fora de seu controle. Uma empresa 
geralmente não influencia nenhuma lei (apesar de que é aceitável que ela possa 
fazer parte de alguma organização ligada ao comércio). Isto muda constantemente, 
por isso as empresas precisam ser flexíveis para se adaptar. Pode haver uma 
competição acirrada e rivalidade no mercado. Globalização sugere que há sempre a 
ameaça de produtos substitutos e novos competidores. O ambiente em geral 
também está sempre mudando, e o comerciante precisa considerar as mudanças de 
cultura, política, economia e tecnologia. 
O ambiente interno: ​Todos os fatores que são internos à organização são 
conhecidos como "ambiente interno". Eles são geralmente controlados através da 
aplicação dos "Cinco Ms", que são homens (Men), dinheiro (Money), Máquinas, 
Materiais e Mercados. O ambiente interno é tão importante para a gestão da 
mudança como o externo. Como comerciantes chamamos o processo de gestão da 
mudança interna de "marketing interno” 
Dessa forma, a análise do ambiente de marketing compreende estudar e analisar 
alguns aspectos do ambiente geral, vinculando-os ao marketing para depois poder 
definir estratégias para alcançar os objetivos. Os principais integrantes do ambiente 
de marketing são: 
 
• ambiente econômico – na análise e estudo do ambiente econômico estão 
algumas variáveis que influenciam enormemente as ações empresariais e as 
estratégias de marketing, ambiente que se encontra o capital, o dinheiro 
responsável pela circulação de toda a economia nacional e mundial, e por meio 
desse recurso as empresas atingirem seus objetivos. 
• distribuição de renda – como a renda é distribuída pelas pessoas e suas classes 
sociais, onde pode-se perceber se existe maior ou menor concentração do dinheiro, 
além de entender como são as formas de consumo das pessoas em função do 
dinheiro que possuem. 
• tipos de economia dos países – esse aspecto classifica as regiões, lugares e até 
países em função do tipo de economia que desenvolvem, podendo ser economias 
que produzem e exportam matérias-primas, como o Brasil; economias de 
subsistência, ou países que estão crescendo no processo de industrialização, 
deixando de ser apenas fornecedores de matérias-primas para se tornarem em 
exportadores de produtos acabados, ou industrializados, que fornecem maior valor 
agregado; e economias industrializadas, que são os países que baseiam-se na 
completa industrialização, possuindo como força na economia o setor industrial, ou 
a produção de mercadorias de valor agregado, que passaram por algum processo 
de transformação. 
• poupança e crédito – ​refere-se aos níveis de crédito e endividamento, onde 
deve-se perceber como acontece a ocorrência do crédito, os seus diversos níveis, 
taxa de juros, etc., e também como está a taxa de endividamento das pessoas e 
empresas de determinada região. Esses aspectos podem auxiliar na definição de 
políticas de preços e formas de pagamento, por exemplo. 
• ambiente demográfico – análise dos aspectos pertinentes à demografia. Nesse 
contexto, alguns aspectos macros podem ser analisados também, como forma de 
entender o contexto dos países e do mundo, como por exemplo, a taxa de 
crescimento da população mundial, a composição dessa população, os mercados 
étnicos, etc. 
• ambiente sociocultural – nesse ambiente, são analisados os aspectos 
relacionados à composição das classes sociais, que são determinadas em função 
da renda, mas que acabam subdividindo os mercados por esta classificação. 
 
Figura esquematizando o Ambiente de Marketing: 
 
Figura 1 - Ambiente de Marketing 
 
 
CADEIA DE VALOR 
Cadeia de valor é um diagrama, onde mostra todas as atividades 
desenvolvidas pela sua empresa – desde o recebimento da matéria-prima até a 
comercialização do produto para o consumidor final – e como elas estão 
organizadas, com objetivo de gerar valor competitivo e aumentar o valor percebido 
pelo cliente. 
Este conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985 – por isso também é 
conhecido como cadeia de valor de Porter – e afirma que a maneira como as 
atividades são desenvolvidas na sua empresa determina os custos e por 
consequência afeta os lucros. 
A cadeia de valor de Porter descreve um processo de como analisar 
individualmente cada uma das atividades desenvolvidas pela sua empresa para 
entender o comportamento e a importância do custo e otimizar o valor final que o 
produto representa para o seu cliente. 
Elementos da Cadeia de Valor 
Ao invés de focar em departamentos ou tipos de custos contábeis, a Cadeia se 
concentra em sistemas, além de como as entradas são transformadas em saídas 
que, por sua vez, são compradas pelos consumidores. Partindo desse princípio, 
Michael Porter descreveu uma cadeia de atividades comuns a todas as empresas e 
as dividiu em atividades primárias e de apoio, como mostramos abaixo: 
 
Figura2 - Cadeia de valor 
Atividades primárias: 
● Logística interna ou de entrada: ​relacionamento com fornecedores é 
decisivo para a criação de valor; 
● Operações: ​maquinário, embalagens, montagem, manutenção de 
equipamento, testes e demais atividades de criação de valor que 
transformam as entradas em produto final; 
● Logística Externa ou de saída: atividades associadas com a entrega do 
produto/serviço ao cliente; 
● Marketing e vendas: processos utilizados para convencer os clientes a 
comprarem os seus produtos/serviços; 
● Serviços: ​atividades que mantêm e aumentam o valor dos 
produtos/serviços após a compra. 
As atividades de apoio ​dão suporte às atividades primárias. Sua classificação é feita 
em quatro categorias. 
https://www.treasy.com.br/blog/gestao-de-fornecedores
● Infraestrutura: sistemas de apoio para manter as operações diárias. 
Inclui a gestão geral, administrativa, legal, financeira, contábil, entre 
outras; 
● Gestão de ​Recursos Humanos​: ​atividades associadas ao 
recrutamento, desenvolvimento, retenção de talentos e compensação de 
colaboradores e gestores. Como as pessoas são uma fonte de valor 
importantíssima para qualquer negócio, empresas podem criar grandes 
vantagens ao utilizarem boas práticas de RH; 
● Desenvolvimento tecnológico: ​atividades que apoiam as atividades da 
cadeia de valor, como automação de processos, por exemplo; 
● Aquisição/compras: processos realizados com o objetivo de adquirir os 
recursos necessários para manter a empresa em operação: aquisição de 
matérias-primas, serviços etc. Aqui também inclui a busca por 
fornecedores​ e a negociação dos melhores preços. 
O mercado de produtos florestais, principalmente aquele situado nas regiões 
tropicais, com alta concentração de florestas nativas, como é o caso do Brasil, toma 
lugar de destaque em relação a tais mudanças. Bastante associado a práticas de 
desmatamento, exploração da mão de obra e desrespeito à biodiversidade 
(Carvalho, Soares & Valverde, 2005; Novais, Mendonça, Marinho, Corti & Ferreira, 
2014) os atores organizacionais desse segmento econômico têm buscado contornar 
tal rotulação, a fim de almejar novos mercados. Assim sendo, a cadeia de valor do 
setor florestal volta-se, por meio da adesão aos selos verdes, à busca de uma 
incorporação de boas práticas aos seus diversos elos produtivos com vistas a 
ganhos superiores, além de incrementar seus níveis competitivos no contexto 
interno e externo. 
Dentre todos esses enfoques, as questões relacionadas à sustentabilidade 
socioambiental certamente perfazem uma das temáticas cujas discussões têm sido 
mais ativas no âmbito acadêmico e, também no contexto empresarial nos últimos 
tempos (Souza & Ribeiro, 2013). Tal enfoque tem alterado progressivamente a 
https://www.treasy.com.br/blog/planejamento-e-orcamento-de-recursos-humanos
https://www.treasy.com.br/blog/gestao-de-fornecedores
estrutura da cadeia de valor da indústria, haja vista que as pressões por mudanças 
comportamentais ocorrem nos dois extremos, no âmbito das trocas de mercado, 
onde o consumidor e o empreendedor investem cada vez mais nas causas 
socioambientais, mas também no campo simbólico. A seguir diagrama da cadeia de 
valores: 
 
Figura 3. Cadeia de valor da produção florestal – com destaque para os setores que 
criam exigências à certificação florestal Fonte: adaptado de Vlosky e Ellis (2003, 
como citado em Duery & Vlosky, 2006). 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
https://www.treasy.com.br/blog/cadeia-de-valor/ 
 
https://jobcontent.com.br/cadeia-de-valor-o-que-e-e-para-que-serve/ 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-ambiente-de-mark
eting/51656 
 
http://www.marketingteacher.com/ambiente-de-marketing/ 
https://www.researchgate.net/publication/307856849_ECONOMIA_MORAL_E_CER
TIFICACAO_FLORESTAL_-_ANALISE_SISTEMATICA_DA_PERCEPCAO_DO_CO
NSUMIDOR_FINAL_MORAL_ECONOMY_AND_FOREST_CERTIFICATION_-_SY
STEMATIC_REVIEW_OF_THE_FINAL_CONSUMER_PERCEPTION 
http://www.fundovale.org/wp-content/uploads/2017/10/7_madeira_labrea.pdf 
Gonzaga, 2005 - MARKETING VERDE DE PRODUTOS FLORESTAIS: TEORIA E 
PRÁTICA 
Simão,2016 - ECONOMIA MORAL E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL - ANÁLISE 
SISTEMÁTICA DA PERCEPÇÃO DO CONSUMIDOR FINAL 
 
https://www.treasy.com.br/blog/cadeia-de-valor/
https://jobcontent.com.br/cadeia-de-valor-o-que-e-e-para-que-serve/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-ambiente-de-marketing/51656
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/o-ambiente-de-marketing/51656
http://www.marketingteacher.com/ambiente-de-marketing/
https://www.researchgate.net/publication/307856849_ECONOMIA_MORAL_E_CERTIFICACAO_FLORESTAL_-_ANALISE_SISTEMATICA_DA_PERCEPCAO_DO_CONSUMIDOR_FINAL_MORAL_ECONOMY_AND_FOREST_CERTIFICATION_-_SYSTEMATIC_REVIEW_OF_THE_FINAL_CONSUMER_PERCEPTION
https://www.researchgate.net/publication/307856849_ECONOMIA_MORAL_E_CERTIFICACAO_FLORESTAL_-_ANALISE_SISTEMATICA_DA_PERCEPCAO_DO_CONSUMIDOR_FINAL_MORAL_ECONOMY_AND_FOREST_CERTIFICATION_-_SYSTEMATIC_REVIEW_OF_THE_FINAL_CONSUMER_PERCEPTION
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https://www.researchgate.net/publication/307856849_ECONOMIA_MORAL_E_CERTIFICACAO_FLORESTAL_-_ANALISE_SISTEMATICA_DA_PERCEPCAO_DO_CONSUMIDOR_FINAL_MORAL_ECONOMY_AND_FOREST_CERTIFICATION_-_SYSTEMATIC_REVIEW_OF_THE_FINAL_CONSUMER_PERCEPTION
http://www.fundovale.org/wp-content/uploads/2017/10/7_madeira_labrea.pdf