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Setor Alimentício

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS ANCHIETA 
CURSO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR I – PIM I 
SETOR ALIMENTICIO 
 
 
 
BEATRIZ CRISTINY FERREIRA DA COSTA RA: F174980 
CÉSAR APARECIDO DE ARAÚJO RA F326JI6 
GEANE RAMOS CORREIA RA: N6146F7 
HANIEL AUGUSTO DE SOUZA BRUSCI RA:F197000 
KEVIN SILVA RIBEIRO SOARES RA: N553960 
VINÍCIUS NOGUEIRA MAMEDE CORREA N675EC0 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 
 
 
 
2020 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS ANCHIETA 
CURSO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR I – PIM I 
SETOR ALIMENTICIO 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar –PIM 
apresentado à Universidade Paulista- UNIP, 
para avaliação semestral no 
Curso de Gestão Tecnológica em Logística. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
 
 
 
 
2020 
RESUMO 
Nesta monografia será apresentado o setor alimentícios, como seus setores, 
formas de gestão, compatibilidade com o mercado, formas de comunicação, entre 
diversos aspectos. Dentro disso será apresentado com matérias como fundamentos 
de administração (formas de gestão), Comunicação Empresarial (Comunicação com 
os funcionários e seus públicos externos), Técnicas de Informática, Matemática 
Aplicada ( Balanço de desempenho no mercado mundial), Economia e Mercado e 
Recursos Materiais e Patrimoniais. Tendo como objetivos especificar cada setor e 
mostrar o desenvolvimento no ramo. Com grandes marcas no mercado como Coca 
Cola, Sadia, Seara, JBS entre outros. 
 
ABSTRACT 
 
In this monograph will be presented the food sector, as its sectors, forms of 
management, compatibility with the market, forms of communication, among different 
aspects. Within this will be presented with subjectssuch as fundamentals of 
administration (forms of management), Business Communication ( Communication 
with employees and their external audiences), Computer Techniques,Applied 
Mathematics ( Balance of performance in the world market), Economy and Market 
and Material Resources and Equity. With the objective of specifying each sector and 
showing the develipment in the branch. With major brands in the market such 
asCoca Cola, Sadia, Seara, JBS among others. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO 
1.0 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 
1.1 Início da logística 
1.2 A gestão dos custos logísticos 
1.3 Algumas Pratica de gestão. 
1.4 Culturas organizacionais 
1.5 Lideranças 
2.0- COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
2.1 Comunicação Interna 
2.2 Comunicação Externa 
2.1.0- Influência das redes sociais na comunicação 
2.1.1 Redes sociais 
3.0 TÉCNICAS DE INFORMÁTICA 
4.0 MATEMÁTICA APLICADA 
5.0 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 
5.1 Capital humano 
5.2 Desenhos de Cargos 
5.3 Planejamentos de recursos humanos 
5.4 Formas de recrutamento utilizadas 
6.0 ECONOMIA E MERCADO 
6.1 Taxa Cambial e Seus Impactos 
6.2 Taxa SELIC e Seus Impactos 
6.3 Taxa de Inflação 
6.4 Cenário Nacional e Internacional Alimentício 
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
8.0 REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Para muitas das empresas a administração é essencial, sendo parte de 
muitos setores, é recomendado que seja excelente. Um processo que 
consiste na coordenação do trabalho dos membros da organização e na 
alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos 
estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente. 
Uma organização só se desenvolverá se houver meios de contratar os 
diferentes setores, suprindo a falta ou pequeno grau de relacionamento 
interno e externo, melhorando a qualificação do funcionário e tendo como 
consequência uma elevação do conceito e imagem da empresa diante de seu 
público. Hoje, a Comunicação Empresarial, é vista como uma necessidade 
nas organizações, assumindo um papel de extrema importância dentro das 
empresas. Trata-se de uma ferramenta estratégica, sendo responsável por 
criar a cultura e fortalecer a identidade da empresa, por isso, o administrador 
moderno deve focar sua atuação das pessoas e dos clientes, incrementando 
as comunicações entre eles. 
No meio tecnológico em que vivemos, a informática tem tomado cada 
vez mais o espaço de todos os outros setores industriais, mecânicos e 
artesanais, ganhando destaque em nosso meio em forma de utilitários do dia 
a dia. Além de garantir facilidades para nossa rotina, a tecnologia 
desenvolvida também foi capaz de adiantar muitas coisas e tornar acessíveis 
muitos recursos que antes pareciam impossíveis de se alcançar. A 
computação, por exemplo, foi o primeiro grande setor de impacto no mundo. 
Com a invenção dos computadores eletrônicos, na segunda metade do século 
XX, o mundo teve seu primeiro vislumbre do que seria a mudança global que 
tanto ansiávamos por ver: A partir da década de 50, a computação ganhou 
status de ciência, se tornando uma área do conhecimento humano que ainda 
marca a sociedade com influência mundial diária em nossas rotinas. 
 
 
 
 
Para a Industria alimentícia o Centro de Pesquisa em Matemática 
Aplicada à Indústria (CeMEAI) buscam formas de usar a matemática, a 
estatística e a ciência da computação para resolver problemas e melhorar a 
performance das indústrias, do setor público e de serviços. Entre as linhas de 
estudo estão o planejamento da produção e da logística; avaliação de riscos; 
simulação numérica de fluxos complexos; e uso de inteligência 
computacional, com técnicas de aprendizagem pela máquina. É um Centro de 
Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiado pela Fapesp. 
Entende-se por economia de mercado um sistema econômico marcado 
pelo predomínio da iniciativa privada na economia. Nesse modelo, admite-se 
a existência de empresas públicas ou estatais na economia, porém essas 
devem estar em menor número e não devem ditar o ritmo do comércio. Esse 
modelo esteve acompanhado, primeiramente, pelo liberalismo econômico, 
que preconizava a mínima intervenção do Estado na economia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://sites.usp.br/milclicks/cepid-centro-de-pesquisa-inovacao-e-difusao/
 
 
 
 
 
 
1.0 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 
LaLonde e Pohlen (1996) destacam que em decorrência da importância dos 
processos logísticos nas operações as práticas de análise de custos também 
passaram por um processo de evolução e adaptação, a fim de permitir melhor 
compreensão e gestão dos custos logísticos. 
Para Mintzberg (2006) a estratégia pode ser definida como um padrão ou um 
plano que define as principais metas, políticas e sequências de ações futuras da 
organização em um todo equilibrado e coeso. 
Paiva, Carvalho Jr. e Fensterseifer (2009) destacam que as estratégias 
funcionais são desenvolvidas com o objetivo de amparar as estratégias de negócios 
e definir como irá ocorrer o relacionamento entre essas funções. 
A logística e o gerenciamento da cadeia de suprimentos têm obtido relevância 
cada vez maior no alcance da eficácia organizacional, no aumento da lucratividade e 
na sustentabilidade das posições conquistadas em termos de competitividade. 
Destaca que o principal ponto e a manutenção entre as estratégias dentre os 
principais processos logísticos. a inclusão da logística na gestão estratégica 
contribui para a obtenção da vantagem competitiva, seja o foco da empresa a 
liderança por diferenciação ou por custos. 
De outra parte, e apesar dessa vinculação com estratégia empresarial e 
vantagem competitiva, o entendimento de Souza, Collaziol e Kirsh (2004) é que a 
logística, a exemplo de outras práticas operacionais, tornou-se um pré-requisito às 
empresas que almejam manter-se no mercado de forma estável. 
1.1 Início da logística 
 No início a preocupação central era do transporte de suprimentos, o 
processo logístico voltou-se para a identificação dos aspectos da eficiência no fluxo 
de materiais, tais como a gestão de estoques, compras, armazenageme transporte. 
Após um período iniciou se um a visão integrada da logística, com o foco em 
 
 
 
 
aspectos como custo total e o entendimento dos sistemas de informações e 
mensuração desses custos. 
Para Ballou (2006), o aspecto atual do pensamento da logística é o conceito 
do SCM, que define que os processos logísticos são responsáveis pelo fluxo de 
materiais em toda a cadeia, e devem ser gerenciados para assegurar melhores. 
Lima (2002) destaca que um dos principais desafios da logística é o equilíbrio 
entre os custos e os níveis de serviços oferecidos aos clientes, o trade-off. Observa 
ainda que os clientes têm exigido melhores níveis de serviços e custos reduzidos, 
um processo impulsionado pela ampla abertura dos mercados, que aumenta a 
competitividade. Assim, é possível identificar a logística como uma ferramenta que 
integra toda a cadeia de suprimentos, que promove o planejamento e a coordenação 
do fluxo de materiais da fonte ao usuário final, e principalmente que agrega valor ao 
produto através do serviço prestado (LIMA, 2002). 
pode-se dizer que as empresas buscam essas vantagens competitivas por 
meio da integração das especificidades da logística, tais como a de suprimentos, 
apoio à manufatura e a distribuição física. 
1.2 A gestão dos custos logísticos 
A análise dos custos logísticos surge paralelamente à evolução do conceito 
de logística integrada. A expansão e diversificação das empresas em termos 
geográficos, e o consequente crescimento dos custos logísticos, enfatizaram a 
necessidade de um controle mais acurado para suportar análises de contribuição por 
produto, cliente, fornecedor e de possibilitar a escolha entre custos e níveis de 
serviços (LALONDE; POHLEN, 1996). 
Freires (2000) os custos logísticos são aqueles relacionados às atividades de 
planejar, implantar e controlar todos os materiais e serviços de entrada, os materiais 
em processo e os produtos ou serviços de saída, desde o ponto de origem até o 
ponto de consumo, inclusive o processo de descarte. 
Cokins (2001) comenta que a dificuldade da gestão não está em medir a 
receita ou estabelecer metas, mas sim em medir e controlar os custos. O diferencial 
passa a ser a habilidade da administração em medir corretamente os custos e 
evidenciar as margens de contribuição que os produtos e serviços oferecem. 
 
 
 
 
O modelo desenvolvido destaca que a redução de custo em uma área pode 
ser compensada desfavoravelmente pelo aumento dos custos em outras áreas. 
custos com pedidos e sistema de informação, custos com a quantidade de lotes; 
custos de transporte; custos de armazenagem, custos de carregamento de 
estoques. 
1.3 Algumas Pratica de gestão. 
Segundo Freires (2000), o método ABC contribui para o gerenciamento dos 
custos logísticos na medida em que fornece informações baseadas nas atividades 
realizadas 
A respeito das práticas gerenciais aqui tratadas, conforme Souza et al (2010), 
pode-se observar que cada uma delas tem uma aplicação particular. Os fatores 
principais que influenciam esta diferenciação são o foco sobre a atividade logística 
que se quer analisar e o tipo de informação demandada. 
DPP é a técnica de gestão operacional que identifica a margem de 
contribuição direta do produto levando em conta todo o processo e custos incorridos 
para confecção de um item específico. Não se aplica apenas a análise dos custos 
logísticos, mas também no estudo da lucratividade do produto, incluindo-se todos os 
custos correspondentes. A utilização do DPP baseia-se no conceito do método de 
custeio direto, o qual disponibiliza a mensuração da margem direta do produto, 
conforme abordado no estudo de Souza e Diehl (2009). 
Conhecer a lucratividade direta por produto, permite a empresa identificar 
àqueles com maior margem e os que precisam de uma avaliação sobre sua 
permanência, redução ou mesmo eliminação. 
Assim como o método de custeio ABC auxilia na alocação dos custos aos 
produtos, é possível também associar os custos logísticos aos clientes, através 
dessa técnica de análise de lucratividade por cliente. O CPA possibilita que a 
administração identifique clientes não lucrativos a fim de desenvolver ações 
estratégicas para aumentar o retorno, ou ainda decisões sobre a manutenção ou 
não desses clientes (GUERREIRO; BIO; MERSCHMANN, 2008). 
1.4 Culturas organizacionais 
 
 
 
 
A cultura organizacional (CO) começa por meados de 1980, o que é cultura 
organizacional e como ela é tratada pelas empresas. Assim, as empresas passaram 
a incutir nos trabalhadores sua cultura, contando que quanto mais ela fosse aceita, 
maior seria a possibilidade de obter um bom desempenho econômico. 
No mundo globalizado ocorrem mudanças que despertam a reavaliação de 
premissas culturais, o que desafia as organizações, causando grandes 
preocupações em como lidar com as diferenças culturais. No entender de Robbins 
(1999, p. 407), “é preciso desenvolver uma capacidade contínua de adaptação e 
mudança”, ou seja, as mudanças do ambiente externo exigem que as organizações 
busquem continuamente respostas rápidas e eficazes a estas transformações. 
Uma outra definição, apresentada por Schein (2009, p. 7), aponta que a CO 
“é o modelo dos pressupostos básicos que determinado grupo tem inventado, 
descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com os 
problemas de adaptação externa e integração interna”. As organizações, assim 
como as pessoas, possuem personalidade própria, podem ser conservadoras ou 
inovadoras, rígidas ou flexíveis, hostis ou apoiadoras. 
A CO embora não seja algo palpável, não seja matéria, possui características 
que podem ser observadas pelas pessoas, como por exemplo, normas grupais e 
relações afetivas. Até que um recém-chegado se enquadre à cultura da empresa, 
ele pode ser considerado um estranho, e essa situação só se modificará quando 
esse perceber e se adequar à cultura da organização. 
O surgimento de uma CO está diretamente relacionado à permanência de um 
certo grupo de funcionários, uma vez que, a rotatividade de funcionários dificulta a 
consolidação de valores, como relatam Dias (2003), Robbins (2005) e Schein 
(2009). o. Do mesmo modo, o comportamento dos dirigentes influencia as ações e o 
modo de pensar dos funcionários. Por isso a socialização tem a função de ajudar os 
funcionários a se adaptar à cultura daquela organização. 
1.5 Lideranças 
Várias definições de liderança parecem pressupor pessoas dotadas de dons 
extraordinários como o de conduzir outras pessoas em situações as mais diversas 
possíveis, independentemente de suas qualidades. 
 
 
 
 
Segundo Sobral e Peci (2008, p.216), “No contexto da administração, a 
liderança pode ser definida como o processo social de dirigir e influenciar o 
comportamento dos membros da organização, levando-os à realização de 
determinados objetivos.” 
 Em relatos de estudiosos consagrados, abordando diferentes métodos para a 
identificação de padrões culturais organizacionais, e maior compreensão sobre 
processos através dos quais esses padrões são compostos. Assim, o maior 
entendimento sobre o tema possibilitará a elaboração de técnicas e ferramentas de 
mediação, a serem utilizadas nos processos de mudanças e desenvolvimento 
organizacional. 
2.0- COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
2.1 Comunicação Interna 
Nos tempos atuais a Comunicação vem sendo algo discutido entre diversos 
setores. Principalmente entre o Setor alimentício, sendo de grande importância para 
a sociedade. Dentro disso, o aspecto da Comunicação Interna e Externa para as 
organizações, tem sido algo desafiador, uma vez que envolvem maiores 
preocupações, tais como conciliar, tanto os interesses da organização, como os 
interesses dos que nela trabalham. 
Conforme LIMA (2009), os integrantes de uma organização têm necessidades 
específicas e reflete, pelo comportamento, ações pessoais e interpessoais 
diretamente ligadasaquilo que lhes é oferecido pela comunicação organizacional 
interna comparada aos dados externos com que se deparam em seu cotidiano. 
ARAÚJO (2006) enfatiza que estudando a comunicação interna nas 
organizações observa-se quão complexo é este processo e como se faz necessário 
o seu conhecimento para que seja possível evitar insatisfações e descontentamento 
no ambiente de trabalho. A utilização dos diversos canais de comunicação pode 
tornar esse processo mais eficiente e as barreiras separadas, permitindo a 
intervenção dos funcionários na apresentação de sugestões para a melhoria da 
comunicação na empresa. 
Portanto, a comunicação interna deve ser entendida como um leque de 
propostas bem escaneadas, abrangente significativamente maior que um simples 
 
 
 
 
programa de comunicação impressa. Para que a comunicação se desenvolva em 
toda sua plenitude, as empresas estão exigindo profissionais de comunicação 
sistêmicos, abertos, treinados, com visões integradas e em permanente estado de 
alerta para as ameaças e oportunidades ditadas pelos ambientes interno e externo 
(CLEMEN, 2005). 
Além disso é essencial a relação de confiança, que possa transmitir suas 
expectativas e interesses. Sendo indispensável para a produção de sua empresa 
que os colaboradores devem se sentir incitados a partir das mudanças e melhorias 
do processo. Diligenciando a conscientização dos funcionários, por meio de 
treinamentos, palestras, motivações e monitoramento de gestores. 
Desta forma encontramos o Endomarketing que envolve o Marketing da 
empresa para empregadores, revendedores, acionistas etc. Argumentando que 
exista ambiguidade em torno do marketing interno, apontando a inexistência de um 
modelo conceitual padrão. Podemos ter como exemplo a empresa Coca Cola, se 
comunicando com o funcionário através de treinamentos com a ferramenta 
Assessment, e entrevistas comportamentais; posteriormente desenhando estilos de 
aprendizados personalizada, composta de experiências críticas, processos de 
colaboração como feedback, acompanhamentos, mentoring e coaching. 
A JBS nesse período de Pandemia, do Covid-19, tem alertado seus 
funcionários, Com comunicações não verbais( Panfletos, quadros de aviso etc) e 
verbais ( de forma direta). Distribuindo kits de proteção, seguindo as medidas da 
OMS (Organização Mundial da Saúde), adotando todas as providências necessárias 
para que seus Times nas fábricas, centros de distribuição, lojas e escritórios estejam 
seguros e possam se orgulhar do papel que desempenham todos os dias na vida 
das pessoas. 
2.2 Comunicação Externa 
Citado a Comunicação Externa, com inúmeras influências nos Setores, como 
um dos principais o Setor Alimentício, tendo uma diversidade no mercado, tanto de 
preço, quanto da comunicação com seus clientes. Inclui-se desde os consumidores 
e fornecedores, até aos investidores ou à sociedade, com o objetivo de gerar, 
manter ou reforçar as relações entre a companhia e os diferentes públicos. O Brand 
 
 
 
 
equity que tem relação em ao financeiro que a marca representa para manter a 
imagem positiva, agradável e com grau de aceitação viável no mercado ou 
segmento em que atua (PASTORE, 2018, p. 81). 
Oliver (2008) define a comunicação externa como a que ocorre entre gestores 
e pessoas de fora da organização. Para Boone e Kurtz (2010) é a troca significativa 
de mensagens transmitidas entre uma organização e os seus públicos principais. 
Isto porque o êxito de uma organização depende do conhecimento que se tem das 
oportunidades e dos desafios do mercado. 
Segundo Sanders (1999), o processo de comunicação externa contribui 
significativamente para os ganhos da empresa. É necessário então, perceber de que 
forma a comunicação é desenvolvida, quais são os seus objetivos e as suas 
ferramentas, no sentido de construir uma imagem positiva da organização junto dos 
seus públicos-alvo. 
Pode-se notar que a empresa varia seu crescimento a partir do seu público 
externo, dependendo de preços, variedades, durabilidade de produtos etc. Incluindo 
fornecedores de grande porte, compradores e consumidores. 
Como o exemplo da JBS, em meio à pandemia de Covid-19 que preocupa a 
todos, a JBS segue totalmente dedicada à sua missão de alimentar as pessoas no 
mundo inteiro. 
Garantir a oferta de alimentos é essencial para o bem-estar de todos e por 
isso a Companhia vai manter suas operações funcionando com todo o zelo e 
cuidado para ajudar a alimentar a população nesse momento em que ela mais 
precisa. 
Sendo assim tanto a Comunicação Interna e a Externa, são pontos 
importantes pra a organização, um se refere ao relacionamento entre o público 
interno de uma organização: seus colaboradores, prestadores de serviços e 
terceirizados. E o outro é direcionada para clientes, consumidores, concorrentes, 
governo e sociedade em geral, ambos como objetivo de crescimento da empresa, 
um lugar no mercado de Alimentos e principalmente a satisfação do cliente. 
 
 
 
 
 
 
2.1.0- Influência das redes sociais na comunicação 
2.1.1 Redes sociais 
Granovetter (1985) acredita que o agir econômico está enraizado no agir 
social e baseia seu argumento de enraizamento pensando no agir social na 
conjuntura das redes sociais Quadro 03 - Origens da Nova Sociologia Econômica 29 
(apud ARAUJO, 2016). Nesse sentido, de acordo com Duarte e Frei (2008), as redes 
sociais são uma das formas de análises de redes, que as considera “não apenas 
como metáfora da estruturação das entidades na sociedade, mas também como 
método para a descrição e a análise dos padrões de relação nela presentes” 
(DUARTE e FREI, 2008, p.32). 
Para Granovetter (1991), o homem sempre efetuou seus cálculos econômicos 
baseados na sua inclusão nas redes sociais, por isso a natureza dessas redes e a 
posição que os diferentes atores ocupam, devem ser a largada para os estudos da 
análise econômica. (WILKINSON, 2002) 
Em sua base as redes sociais são constituídas por uma sociedade e 
divergentes organizações que deseja alcançar o mesmo objetivo, possuindo os 
mesmos valores. Tendo em suas mãos trocas de informações, culturas e até mesmo 
empregar uma empresa no mercado. 
(Vanessa Bolico da Silva, p.47- Revista economia) O marketing, entra com 
grande aposta nas redes sociais, com o slogan, produto,preço acessível; através da 
mesma, uma empresa pode alcançar uma posição favorável. Com o marketing 
digital é construído o envolvimento com o usuário, atraindo-o para a participação em 
seu conteúdo ou mídia em ações como a realização de uploads de vídeos ou fotos, 
a postagem de comentários, vindo a ser fã da página da marca em sites de 
relacionamento. A cocriarão acontece em situações em que os usuários auxiliam o 
pessoal do marketing no desenvolvimento de produtos e da publicidade. Por 
exemplo, isso pode ocorrer por meio de concursos que possibilitam ao consumidor 
criar a propaganda para a empresa. 
2.1.2 O impacto das redes sociais (IMR- Instituto de Marketing Research) 
 
 
 
 
Atualmente, as pessoas estão cada vez mais conectadas e as redes sociais 
tornaram-se um espaço para discussões e partilha de experiências, tanto positivas 
quanto negativas. Quando transferimos essa realidade para o mundo corporativo, 
percebemos que as redes sociais exercem impacto na relação entre os 
consumidores e as marcas. Essas plataformas representam uma fonte de 
informação sobre determinado produto ou serviço, e mais, sobre quais são os 
valores das empresas. 
Posto isto, as redes sociais representam uma oportunidade e ao mesmo 
tempo um desafio para as marcas interagirem, aproximarem-se e conhecerem 
melhor o seu público-alvo. Com os consumidores cada vez mais conectados e 
atentos, as redes sociais acabam por ser uma maneira de manter um diálogo aberto 
com eles. Ou seja, o comportamento do consumidor nesses meios está fortemente 
pautado na interatividade e no engajamento com outros consumidorese com as 
marcas de interesse. 
A sua popularidade é palco para a exposição de produtos e serviços dos mais 
variados setores que encontram no seu potencial de divulgação para gerar frutos 
tangíveis, como o aumento no número de compradores ou clientes e na fama 
daquele negócio. Entre muitas áreas possíveis de exposição no Instagram e no 
Facebook, a da alimentação é uma das que mais ganhou destaque e o tirar 
fotografias à comida para partilhar com os amigos tornou-se numa moda que 
dominou estas plataformas. Há promoções que envolvem a partilha de conteúdo 
com hashtags especiais e estas plataformas tornaram-se numa fonte de pesquisa 
para quem quer conhecer melhor um estabelecimento antes de marcar mesa. 
Com base nisso podemos afirmar que as redes sociais tem alcançado um 
elevado nível de público, com grandes influências. Como por exemplo a geração 
atual, onde avaliam muito uma marca, com o intuito de mostrar para seu público 
qualidades e defeitos da mesma. Sedo dito que apesar da influência, as marcas 
abrangendo marketing em diversas regiões. 
3.0 TÉCNICAS DE INFORMÁTICA 
Na busca incessante por um desempenho mais eficiente, eficaz, ágil e 
com qualidade de seus produtos, as empresas passam a utilizar a tecnologia 
como mais uma ferramenta importante dentro das organizações. 
 
 
 
 
Nos últimos anos o mundo passou por transformações significativas, 
decorrentes, principalmente da globalização, que trouxe diversos recursos 
tecnológicos para o nosso dia a dia, facilitando assim, não só a vida de 
indivíduos, mas também de empresas e demais instituições, que se utilizaram 
e continuam se utilizando de seus benefícios para atrair clientes e tornarem-
se líderes em seus mercados de atuação. 
As organizações seja ela de qual for o segmento, está inserido na era 
digital e não é diferente com as indústrias alimentícia. 
As gigantes do ramo alimentício BRF Brasil Foods e Coca Cola 
Company investiu em ferramentas tecnológicas com a meta entregar seus 
produtos em menor tempo sem perder a qualidade dos mesmos. 
A BRF Foods maior produtora de aves e suínos do país e detentora de 
marcas icônicas como Sadia, Perdigão e Qualy investe em inúmeras 
tecnologias nos seus processos de fabricação e suas rotinas de 
monitoramento. Mas duas ferramentas estão ajudando a empresa a obter 
resultados expressivos, o canal BrfHub e o Citrix Cloud. 
O BrfHub é um canal de inovação aberto e foi desenvolvido para que 
novas empresas como as startups, scale-ups, setor acadêmico e 
pesquisadores com o investimento da BRF possam com projetos inovadores 
solucionar problemas de diversas áreas da empresa. “A ideia é encontrar 
parceiros que tenham soluções tecnológicas de ponta, que possam ser 
aplicadas para áreas tão distintas e, ao mesmo tempo, complementares como 
ingredientes, processos, aplicações, maquinário, indústria 4.0, segurança 
alimentar, entre outras”, afirma Sérgio Pinto, diretor de inovação da empresa. 
O Citrix Cloud é um sistema na nuvem com controle de base de dados, 
atualizações, infraestruturas, armazenamentos e segurança. 
Garantir também o acesso seguro aos aplicativos e dados em qualquer 
situação é importante, sem ter preocupações com atualizações ou 
redundância, por isso, a plataforma é distribuída globalmente, elimina riscos 
de falha em pontos singulares e garante a continuidade de operação da rede, 
 
 
 
 
armazenamento e capacidade, protegendo a organização desde desastres 
naturais a erros humanos. 
A Coca Cola Company utiliza diversas ferramentas tecnológicas e duas 
delas são: Sig e o Advisor. 
A Sig utilizada por várias áreas da Coca Cola Brasil com a função de 
transmitir as informações do ambiente externo e pesquisa com mais rapidez e 
eficiência para todos os usuários. 
O Advisor tem como uma das suas finalidades auditoria de lojas (Store 
Audit) e digitação (Scanning) e também acompanhar produtos e ações da 
organização e de seus concorrentes, gerando banco de dados e informações 
gerenciais. Um sistema detentor de uma enorme variedade de funções e 
ferramentas. Abaixo podemos citar algumas opções dentro do seu portfólio de 
recursos: 
 Identificação de tendências de consumo locais, regionais e 
globais; Verificar volume de vendas; Verificar o preço; Verificar os estoques 
ativos; Verificar a distribuição/cobertura; Verificar o número de ofertas 
disponíveis; Verificar a participação de mercado; Rastrear lançamento de 
novos produtos; Dimensionamento de oportunidades e riscos; Analisar o 
comportamento do varejo e do consumidor; Interpretação da dinâmica de 
mercados correlatos locais e regionais; Obter o dimensionamento do 
mercado; Quantificar o material promocional em cada região; Monitoramento 
da concorrência; Performance dos atuais players (fabricantes/concorrentes); 
Gerenciar o estoque; Potencial de crescimento ou retração; Monitoramento 
do mercado de bebidas; Obter o crescimento das categorias; Obter o perfil de 
consumo de cada região geográfica; Auxilio no planejamento da demanda por 
produto. 
Nos tempos da globalização a tecnologia se faz necessário para que 
as organizações possam crescer e se desenvolver e intensificar inovações 
tecnológicas de novos produtos e processos, aperfeiçoando os existentes, 
diante das exigências impostas pelo mercado. Na indústria de alimentos o 
desenvolvimento e lançamento de novos produtos alimentares tem 
 
 
 
 
aumentado significativamente na indústria alimentícia mundial, por motivos 
como a globalização e o aumento das exigências e da valorização por parte 
dos consumidores. 
4.0 MATEMÁTICA APLICADA 
O mercado de Alimentos atualmente vem sendo de extrema importância para 
a sociedade, e entre eles esta os custos das indústrias, como inflação, PIB 
acabando refletir no desenvolvimento da empresa. O setor de alimentos representa 
cerca de 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e o faturamento das empresas somou 
R$ 656 bilhões no País, em 2018, sendo R$ 528,3 bilhões em alimentos e R$ 127,7 
bilhões em bebidas. Esse desempenho coloca o setor como o 1º maior em valor 
bruto de produção da indústria de transformação, segundo a Associação Brasileira 
das Indústrias da Alimentação (Abia). 
Do total de vendas, US$ 36,45 bilhões foram exportados, o que equivale a R$ 
127,3 bilhões, ou 21% das vendas totais do setor. De outro lado, as importações de 
alimentos são bem menos significativas e concentradas em trigo, totalizando US$ 
5,6 bilhões. Isso faz do setor da alimentação um dos mais relevantes para a geração 
de saldo comercial positivo, atingindo, em 2016, US$ 31,5 bilhões, acima do saldo 
comercial da economia brasileira como um todo, de US$ 47,6 bilhões (Abia – 2016). 
Em 2017, os investimentos no setor somaram R$ 8,9 bilhões. (Abia – 2017). Em 
relação ao faturamento do setor, as vendas reais, em 2018, cresceram 0,67%. Em 
2018, o setor empregou 1,616 milhão de trabalhadores no Brasil. Desde 2011, o 
número de empregados nessa indústria cresceu 5,83% O ritmo anual de 
crescimento foi de 0,71% significativamente acima da média da indústria da 
transformação, de -1,17% ao ano (Abia – 2018). 
 
Segundo a tabela sobre a Produção industrial em São Paulo-R$ mil: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.0 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 
Segundo MAXIMIANO (1995:60), “administrar é um processo de 
planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação de recursos visando a 
realização de objetivos”; coloca ainda, através de uma visão sistêmica que “a 
administração é o processo que tem como finalidade garantir a eficiência e a 
eficácia de um sistema 
 Segundo ROBBINS (2000: p. 31), "uma organização é um arranjo 
sistemático de duas ou mais pessoas que cumprem papéis formais e 
compartilham um propósito comum". 
Uma empresa deve ser enxergada como um conjunto de partes 
em busca de um objetivo comum a ser alcançado, ser vista de maneira 
integrada. Cada departamento deve cumprirseu papel para garantir que 
ela seja competitiva. A garantia da competitividade pode ser feita 
aperfeiçoando seus recursos disponíveis, como a presteza no atendimento 
ao cliente, estocagem, compras exatas e marketing etc . 
 Segundo Martins (2006), “um recurso é tudo aquilo que gera ou tem a 
capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo”. Ainda 
conforme o referido autor, os recursos podem ser divididos em: patrimoniais; 
materiais; humanos, e tecnológicos. 
• Recursos materiais são os itens ou componentes que uma empresa utiliza 
em suas interações do dia a dia, na elaboração do produto final ou na 
execução de sua atividade principal. São os itens adquiridos regularmente, e 
podem ser classificados em materiais auxiliares, matéria-prima, produtos em 
processo ou até mesmo em produto acabados. Em sentido amplo, recurso 
material engloba todos os meios físicos de que dispõe uma organização, 
desde os relacionados à infraestrutura até os materiais auxiliares. 
• Recursos humanos são os maiores bens que uma empresa pode possuir, já 
que envolve as pessoas que a colocam para funcionar, como os diretores, 
gerentes, empregados, etc. 
• Recursos tecnológicos são os recursos de gestão, software e equipamentos 
modernos. É uma forma que busca a tecnologia para atingir os seus 
 
 
 
 
objetivos. Hoje em dia, esses recursos são imprescindíveis para as empresas 
competirem no mercado. 
5.1 Capital humano 
Incentivos salariais e busca de produtividade, condições adequadas de 
trabalho, padronização e supervisão funcional (Chiavenato, 2004, p. 62). 
Em Shop Management (1903), estabelece que o trabalhador motivado 
e produtivo não pode ser desincentivado pelo grupo ou em termos financeiros. 
Segundo Chiavenato (2010, p.120), A avaliação de desempenho é uma 
apreciação sistêmica do desempenho de cada pessoa no cargo e do se 
potencial de desenvolvimento futuro. Toda avaliação significa um processo de 
estimar ou julgar o valor, a excelência ou as qualidades de alguma pessoa. 
Para a JBS S/A capital humano representa seu maior patrimônio, e 
buscam constantemente os melhores talentos do mercado. A empresa conta 
com uma central de assuntos pertinentes a recursos humanos localizada em 
São Paulo -SP, possuindo um comitê pré-definido pelo presidente do grupo 
para solução de problemas e implementação de ações voltadas a gestão de 
pessoas da companhia e mais 12 funcionários que prestam suporte aos 
setores de RH de cada unidade. 
Os treinamentos técnicos e comportamentais são realizados durante a 
execução dos planos citados aos colaboradores, ou de forma espontânea 
detectada necessidade deste em certa equipe pelo departamento de RH. 
Conforme Chiavenato (2001, p. 153), “a motivação é a tensão 
persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando à 
satisfação de uma ou mais necessidades.” Assim, a gestão de pessoas do 
grupo alinha os objetivos da empresa aos trabalhadores, buscando motivá-los 
e prepará-los para adequar-se a missão e valores propostos pela 
organização. 
5.2 Desenhos de Cargos 
 
 
 
 
 O desenho e descrição dos cargos de uma empresa são fundamentais 
para definirem os conteúdos do trabalho, os métodos e a relação com os 
demais cargos. Chiavenato (2001, p. 30) afirma que, 
Desenhar um cargo significa estabelecer um conjunto de tarefas que o 
ocupante deverá desempenhar (conteúdo do cargo); como este conjunto de 
tarefas será desempenhado (métodos e processos de trabalho); a quem o 
ocupante deverá se reportar (responsabilidade) e quem o ocupante do cargo 
deverá supervisionar ou dirigir (autoridade). 
Cientes da necessidade de um desenho de cargos atualizado e 
dinâmico, na JBS S/A cada unidade possui o seu, de acordo com o tamanho 
da planta e distribuição de vagas. Cada colaborador ao ser contratado pela 
empresa participa do dia de integração, participando de palestras, onde irão 
saber mais sobre o grupo e a função que irá desempenhar, sua estrutura e 
dimensão. 
5.3 Planejamentos de recursos humanos 
O planejamento de recursos humanos do grupo realiza-se inicialmente 
na unidade central de RH da empresa em São Paulo, e após a definição dos 
custos orçamentários as demais plantas são autorizadas a iniciar os 
programas de recrutamento, seleção e contratação de pessoal, de acordo 
com a realidade de cada local. O departamento de RH das unidades deve 
após autorização superior, preencher formulário especifico de requisição de 
pessoal para aprovação e efetivação dos colaboradores. 
5.4 Formas de recrutamento utilizadas 
O recrutamento na JBS S/A pode ser interno ou externo. Sendo que, 
no recrutamento interno o funcionário que já faz parte da empresa passa 
pelas etapas do processo seletivo igual aos candidatos externos, e se 
aprovado é realizada negociação com o atual coordenador para sua 
disponibilidade na nova função. 
 No recrutamento externo realiza-se o recebimento de currículos 
diariamente em cada unidade do grupo, ou por sua página na internet, em 
campo apropriado. Quando necessário são colocados anúncios nas rádios 
 
 
 
 
locais das plantas com vagas ou contratação de demais veículos de 
divulgação. 
6.0 ECONOMIA E MERCADO 
6.1 Taxa Cambial e Seus Impactos 
A taxa de câmbio é a relação de compra e venda entre moedas de dois 
países que resulta na relação de preços de serviço, bens entre outros, a variação 
cambial é resultante das flutuações do mercado, que é a oferta e a demanda de 
moedas estrangeiras, e pelo diferencial de inflação, neste caso quando à um 
aumento na taxa de câmbio ocorre a desvalorização da moeda brasileira na compra 
da moeda americana (dólar) ou Euro, quanto maior a inflação em cima das moedas 
estrangeiras, mais reais será necessário para a compra delas. 
No caso do aumento da taxa de câmbio, empresas do ramo alimentício como 
no caso a JBS que trabalha com a exportação de seus alimentos de carne bovina e 
aviaria para fora do país, não sofre este tipo de impacto, pois quanto maior estiver a 
taxa do dólar melhor será para a venda de seus produtos, e melhor será para o 
rendimento e lucro da empresa. Mas muitas empresas do ramo alimentício que 
realizam a importação de alimentos como o arroz o feijão, trigo e até mesmo a 
banana que é um alimento típico do Brasil está sendo importado de outros pais, 
então nestes casos onde existe o aumento da taxa, acaba afetando no valor final do 
produto, pois existe o preço que a importadora paga para poder exportar o produto 
de outro pais e ter o produto em sua empresa, logo vem a margem de lucro dessa 
importadora para poder vender este produto para empresas do ramo alimentício, 
como fastfoods e supermercados, e por fim existe a taxa de lucro dessas empresas 
para poder vender o produto para o consumidor final. 
Logo todo o esse sofre com o aumento da taxa de inflação da moeda, que 
sofre o aumente e assim o real acaba sendo desvalorizado na hora da compra desta 
moeda, o que ocorre muitas vezes de tanto a importadora quanto as empresas 
alimentícias como os consumidores finais, acabam deixando de comprar o produto 
ou acabam comprando o produto em menor quantidade por causa do aumento do 
preço do mesmo. 
6.2 Taxa SELIC e Seus Impactos 
 
 
 
 
Agora falando sobre impactos nos investimentos, é utilizada a taxa Selic, 
sendo uma taxa de juros da economia brasileira, de acordo com o site “Levante, os 
juros são a remuneração cobrada pelos financiamentos, ou seja, empréstimo de 
dinheiro. Com a Selic mais alta, a tendência é que as taxas cobradas em 
empréstimos sejam maiores. Neste caso, a Selic tem um papel muito importante ao 
uniformizar a taxa de juros dessas negociações.” 
Isso significa que com o aumento da Selic, a tendência é que haja um 
aumento de todas as outras taxas de juros, tanto para as empresa como para 
pessoas, taxas mais altas em cartões de credito, aumento de juros em empréstimose financiamentos, então sendo assim as pessoas vão acabar gastando menos pois 
seu dinheiro está rendendo mais no banco, e as empresas vão acabar investido 
menos em sua produção, com menos produção e menos compra na parte das 
pessoas, acarreta em um corte de empregos, e assim menos renda para as famílias 
que vão gastar ainda menos, nessa queda de consumo, produção e geração de 
empregos haverá uma queda no PIB, e com essa queda haverá o controle da 
inflação do país. Nesses casos nessas horas é necessário um bom planejamento 
para não acabar pagando juros muito altos nos empréstimos, e assim acaba 
deixando a empresa com um crédito negativo. 
6.3 Taxa de Inflação 
De acordo com o site “Blog - BTG Pactual digital A taxa de inflação é o 
percentual de aumento nos preços. Ela refere uma média do crescimento de valores 
de um conjunto de bens e serviços em um determinado período. Ela está, por 
exemplo, nas frutas mais caras no supermercado e também na mensalidade mais 
alta na academia. Na prática, se a inflação aumentar e o seu salário não, você vai 
perder o que chamamos de poder de compra.” 
A inflação é controlada pelo governo que todo ano estipula uma meta de 
inflação, que acaba determinando até qual ponto o aumento ou a queda dos preços 
pode ocorrer, e o método mais utilizado pelo governo para controlar essa taxa da 
inflação é utilizando a taxa de juros SELIC, assim o governo determinando quando e 
em qual momento ele aumenta ou diminui a taxa de juros, tendo assim um controle 
dos preços dos produtos bens e serviços. 
 
 
 
 
Quando há o aumento da inflação, os produtos ficam mais caros, assim as 
pessoas acabam comprando menos, e quando há um diminuição no poder de 
compra da população, as empresas acabam sendo prejudicadas, pois são obrigadas 
a reduzir a sua produção o que pode aumentar o custo da produção e assim acabam 
faturando menos e são forçados diminuir o numero de contratações e acaba 
ocorrendo mais demissões. 
Deste modo com o aumento ou a diminuição da inflação o custo de a 
qualidade de vida do país acaba sendo afetado para melhor ou pior dependendo da 
situação. 
6.4 Cenário Nacional e Internacional Alimentício 
Segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2013, o 
mercado internacional de alimentos movimentou cerca de US$ 1,46 trilhão, com as 
exportações lideradas pela Europa (41,9%), seguidas por Ásia (21%), América do 
Norte (14,6%) e América do Sul e Central (13,6%). 
A exportação de produtos alimentícios pode ser uma ótima estratégia pra uma 
empresa desse ramo, porém para ingressar no mercado exterior é necessário estar 
de acordo com diversas exigências como fabricação, tributação e concorrência são 
avaliadas com atenção. 
Cada país tem uma norma de mercado e um padrão na legislação que devem 
ser analisadas cuidadosamente para que a mercadoria esteja adequada com os 
padrões do país, como informações básicas sobre o produto com o idioma e o local 
para que o consumidor possa saber o que está comprando, além informações sobre 
a fragilidade do produto, umidade e o material que foi usado no mesmo, são 
importantes. 
Além das exigências dos países para os quais o produto irá ser transportado, 
a ANVISA também tem suas exigências para que o produto possa sair do país, 
documentos de embarque e remessa, notas fiscais e cadastramento no RADAR 
também são necessários para realizar a exportação. 
Como pode ser visto, além da necessidade de os produtos alimentícios terem 
uma excelente qualidade para serem produzidos e vendidos no Brasil, as normas e 
burocracias são redobradas para a venda no comércio exterior, isso é mais do que 
 
 
 
 
necessário pois garante a qualidade do produto, e passa uma imagem boa do pais 
que o produto está sendo importado, ganhado assim credibilidade e confiança na 
qualidade dos produtos. 
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Apesar da elevada alavancagem financeira observada ao longo dos 
últimos anos, muito acentuada em função do movimento de expansão 
inorgânica (por meio de aquisições), a JBS vem demonstrando boa 
capacidade de integração das atividades das adquiridas, tendo já começado a 
capturar boas sinergias e a reduzir gradativamente a alavancagem. Tais 
aquisições possibilitaram à empresa (i) ampliar e abrir novos mercados e (ii) 
agregar valor aos produtos (ampliando a ROL proveniente de processados de 
maior margem, em detrimento dos cortes resfriados/congelados). 
A diversificação geográfica tanto das vendas quanto das fontes de 
originação possibilita à empresa minimizar o efeito de barreiras sanitárias 
sobre as vendas. Possui uma bem estruturada cadeia de fornecedores, com 
rastreabilidade e elevados controles de qualidade. 
Após este período de consolidação, a JBS é atualmente a maior 
empresa de proteína animal do mundo, propiciando-lhe forte poder de 
barganha junto a fornecedores, cliente e instituições financeiras. 
Pelos motivos acima elencados, além do track record de entregas, 
nossa posição, enquanto investidores, é pela realização do investimento na 
Companhia. 
Acreditamos no elevado potencial de retorno do investimento realizado, 
baseados: 
• No bom posicionamento estratégico da empresa, num segmento com elevado 
potencial de crescimento; 
• O déficit de alimentos (cereais, farelos, óleos e proteínas) em determinadas regiões 
do 
globo (América Central, Europa Ocidental, Ásia, Oriente Médio e África). Em 
contrapartida, a produção excedente está localizada na América do norte, América 
do Sul e Austrália, regiões de 
 
 
 
 
atuação da JBS, o que indica amplas oportunidades de exportações para a JBS; 
• Estudos da FAO estimam em 22% o crescimento mundial do consumo de carne 
até 2020, 
sendo 19% nos países desenvolvidos e 81% nos emergentes; 
• A recente aquisição de ativos da Seara, ampliando a atuação da JBS também no 
segmento de aves (produto substituto natural) e food service (maiores margens), 
além de otimizar a utilização e capturar sinergias em toda a cadeia logística. 
 
8.0 REFERÊNCIAS 
 
http://revistas.unisinos.br/index.php/estudos_tecnologicos/article/view/5732 
https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5017393 
https://sites.google.com/site/admsicocacola/sistema-de-informacao-advisor/funcoes-
do-advisor 
https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-importancia-da-tecnologia-nas-
empresas/ 
https://www.everit.com.br/o-que-e-e-como-funciona-a-citrix-cloud/ 
COMUNICAÇÃO INTERNA: O CASO DE UMA EMPRESA DE PRODUTOS 
ALIMENTÍCIOS DE SANTA MARIA – RS 
A Indústria de Alimentos no Brasil e na América do sul, 2016 nº 27, ISBN 978-85-
64878-44-0 
PASIN, Rodrigo Maimone; MATIAS, Alberto Borges; SANTOS, Amanda Martins; 
MINADEO, Roberto. “Fusões e Aquisições na Indústria de Alimentos do Brasil: Um 
Estudo sobre a Gestão Financeira das Empresas”. XXVI Enanpad/ // /2002. 
Salvador. 22 a 25 de Setembro. 
Revista Hórus, v. 7, n. 1, p. 26-40, 2012. OS BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO DE 
FERRAMENTAS DE GESTÃO DE QUALIDADE DENTRO DAS INDÚSTRIAS DO 
SETOR ALIMENTÍCIO. Marcelo Aparecido Gobis1 e Reynaldo Campanatti2 
A Prática do Endomarketing em uma Empresa do Ramo Alimentício, SEGeT. 
Artigos/ Antigos- Publicidade de Alimentos no Brasil: Avanços e Desafios. Fabio da 
Silva Gomes, Inês rugani ribeiro de Castro, Carlos Augusto Monteiro. 
MATOS, de, G. G. Comunicação Empresarial sem Complicação: Como Facilitar a 
Comunicação na Empresa, pela Via da Cultura e do Diálogo. [Digite o Local da 
Editora]; [Digite o Nome da Editora], [Inserir ano de publicação]. 9788520450130. 
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