Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS ANCHIETA CURSO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR I – PIM I SETOR ALIMENTICIO BEATRIZ CRISTINY FERREIRA DA COSTA RA: F174980 CÉSAR APARECIDO DE ARAÚJO RA F326JI6 GEANE RAMOS CORREIA RA: N6146F7 HANIEL AUGUSTO DE SOUZA BRUSCI RA:F197000 KEVIN SILVA RIBEIRO SOARES RA: N553960 VINÍCIUS NOGUEIRA MAMEDE CORREA N675EC0 SÃO PAULO 2020 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS ANCHIETA CURSO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR I – PIM I SETOR ALIMENTICIO Projeto Integrado Multidisciplinar –PIM apresentado à Universidade Paulista- UNIP, para avaliação semestral no Curso de Gestão Tecnológica em Logística. SÃO PAULO 2020 RESUMO Nesta monografia será apresentado o setor alimentícios, como seus setores, formas de gestão, compatibilidade com o mercado, formas de comunicação, entre diversos aspectos. Dentro disso será apresentado com matérias como fundamentos de administração (formas de gestão), Comunicação Empresarial (Comunicação com os funcionários e seus públicos externos), Técnicas de Informática, Matemática Aplicada ( Balanço de desempenho no mercado mundial), Economia e Mercado e Recursos Materiais e Patrimoniais. Tendo como objetivos especificar cada setor e mostrar o desenvolvimento no ramo. Com grandes marcas no mercado como Coca Cola, Sadia, Seara, JBS entre outros. ABSTRACT In this monograph will be presented the food sector, as its sectors, forms of management, compatibility with the market, forms of communication, among different aspects. Within this will be presented with subjectssuch as fundamentals of administration (forms of management), Business Communication ( Communication with employees and their external audiences), Computer Techniques,Applied Mathematics ( Balance of performance in the world market), Economy and Market and Material Resources and Equity. With the objective of specifying each sector and showing the develipment in the branch. With major brands in the market such asCoca Cola, Sadia, Seara, JBS among others. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1.0 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO 1.1 Início da logística 1.2 A gestão dos custos logísticos 1.3 Algumas Pratica de gestão. 1.4 Culturas organizacionais 1.5 Lideranças 2.0- COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 2.1 Comunicação Interna 2.2 Comunicação Externa 2.1.0- Influência das redes sociais na comunicação 2.1.1 Redes sociais 3.0 TÉCNICAS DE INFORMÁTICA 4.0 MATEMÁTICA APLICADA 5.0 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 5.1 Capital humano 5.2 Desenhos de Cargos 5.3 Planejamentos de recursos humanos 5.4 Formas de recrutamento utilizadas 6.0 ECONOMIA E MERCADO 6.1 Taxa Cambial e Seus Impactos 6.2 Taxa SELIC e Seus Impactos 6.3 Taxa de Inflação 6.4 Cenário Nacional e Internacional Alimentício 7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 8.0 REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO Para muitas das empresas a administração é essencial, sendo parte de muitos setores, é recomendado que seja excelente. Um processo que consiste na coordenação do trabalho dos membros da organização e na alocação dos recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos de uma forma eficaz e eficiente. Uma organização só se desenvolverá se houver meios de contratar os diferentes setores, suprindo a falta ou pequeno grau de relacionamento interno e externo, melhorando a qualificação do funcionário e tendo como consequência uma elevação do conceito e imagem da empresa diante de seu público. Hoje, a Comunicação Empresarial, é vista como uma necessidade nas organizações, assumindo um papel de extrema importância dentro das empresas. Trata-se de uma ferramenta estratégica, sendo responsável por criar a cultura e fortalecer a identidade da empresa, por isso, o administrador moderno deve focar sua atuação das pessoas e dos clientes, incrementando as comunicações entre eles. No meio tecnológico em que vivemos, a informática tem tomado cada vez mais o espaço de todos os outros setores industriais, mecânicos e artesanais, ganhando destaque em nosso meio em forma de utilitários do dia a dia. Além de garantir facilidades para nossa rotina, a tecnologia desenvolvida também foi capaz de adiantar muitas coisas e tornar acessíveis muitos recursos que antes pareciam impossíveis de se alcançar. A computação, por exemplo, foi o primeiro grande setor de impacto no mundo. Com a invenção dos computadores eletrônicos, na segunda metade do século XX, o mundo teve seu primeiro vislumbre do que seria a mudança global que tanto ansiávamos por ver: A partir da década de 50, a computação ganhou status de ciência, se tornando uma área do conhecimento humano que ainda marca a sociedade com influência mundial diária em nossas rotinas. Para a Industria alimentícia o Centro de Pesquisa em Matemática Aplicada à Indústria (CeMEAI) buscam formas de usar a matemática, a estatística e a ciência da computação para resolver problemas e melhorar a performance das indústrias, do setor público e de serviços. Entre as linhas de estudo estão o planejamento da produção e da logística; avaliação de riscos; simulação numérica de fluxos complexos; e uso de inteligência computacional, com técnicas de aprendizagem pela máquina. É um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiado pela Fapesp. Entende-se por economia de mercado um sistema econômico marcado pelo predomínio da iniciativa privada na economia. Nesse modelo, admite-se a existência de empresas públicas ou estatais na economia, porém essas devem estar em menor número e não devem ditar o ritmo do comércio. Esse modelo esteve acompanhado, primeiramente, pelo liberalismo econômico, que preconizava a mínima intervenção do Estado na economia. http://sites.usp.br/milclicks/cepid-centro-de-pesquisa-inovacao-e-difusao/ 1.0 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO LaLonde e Pohlen (1996) destacam que em decorrência da importância dos processos logísticos nas operações as práticas de análise de custos também passaram por um processo de evolução e adaptação, a fim de permitir melhor compreensão e gestão dos custos logísticos. Para Mintzberg (2006) a estratégia pode ser definida como um padrão ou um plano que define as principais metas, políticas e sequências de ações futuras da organização em um todo equilibrado e coeso. Paiva, Carvalho Jr. e Fensterseifer (2009) destacam que as estratégias funcionais são desenvolvidas com o objetivo de amparar as estratégias de negócios e definir como irá ocorrer o relacionamento entre essas funções. A logística e o gerenciamento da cadeia de suprimentos têm obtido relevância cada vez maior no alcance da eficácia organizacional, no aumento da lucratividade e na sustentabilidade das posições conquistadas em termos de competitividade. Destaca que o principal ponto e a manutenção entre as estratégias dentre os principais processos logísticos. a inclusão da logística na gestão estratégica contribui para a obtenção da vantagem competitiva, seja o foco da empresa a liderança por diferenciação ou por custos. De outra parte, e apesar dessa vinculação com estratégia empresarial e vantagem competitiva, o entendimento de Souza, Collaziol e Kirsh (2004) é que a logística, a exemplo de outras práticas operacionais, tornou-se um pré-requisito às empresas que almejam manter-se no mercado de forma estável. 1.1 Início da logística No início a preocupação central era do transporte de suprimentos, o processo logístico voltou-se para a identificação dos aspectos da eficiência no fluxo de materiais, tais como a gestão de estoques, compras, armazenageme transporte. Após um período iniciou se um a visão integrada da logística, com o foco em aspectos como custo total e o entendimento dos sistemas de informações e mensuração desses custos. Para Ballou (2006), o aspecto atual do pensamento da logística é o conceito do SCM, que define que os processos logísticos são responsáveis pelo fluxo de materiais em toda a cadeia, e devem ser gerenciados para assegurar melhores. Lima (2002) destaca que um dos principais desafios da logística é o equilíbrio entre os custos e os níveis de serviços oferecidos aos clientes, o trade-off. Observa ainda que os clientes têm exigido melhores níveis de serviços e custos reduzidos, um processo impulsionado pela ampla abertura dos mercados, que aumenta a competitividade. Assim, é possível identificar a logística como uma ferramenta que integra toda a cadeia de suprimentos, que promove o planejamento e a coordenação do fluxo de materiais da fonte ao usuário final, e principalmente que agrega valor ao produto através do serviço prestado (LIMA, 2002). pode-se dizer que as empresas buscam essas vantagens competitivas por meio da integração das especificidades da logística, tais como a de suprimentos, apoio à manufatura e a distribuição física. 1.2 A gestão dos custos logísticos A análise dos custos logísticos surge paralelamente à evolução do conceito de logística integrada. A expansão e diversificação das empresas em termos geográficos, e o consequente crescimento dos custos logísticos, enfatizaram a necessidade de um controle mais acurado para suportar análises de contribuição por produto, cliente, fornecedor e de possibilitar a escolha entre custos e níveis de serviços (LALONDE; POHLEN, 1996). Freires (2000) os custos logísticos são aqueles relacionados às atividades de planejar, implantar e controlar todos os materiais e serviços de entrada, os materiais em processo e os produtos ou serviços de saída, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, inclusive o processo de descarte. Cokins (2001) comenta que a dificuldade da gestão não está em medir a receita ou estabelecer metas, mas sim em medir e controlar os custos. O diferencial passa a ser a habilidade da administração em medir corretamente os custos e evidenciar as margens de contribuição que os produtos e serviços oferecem. O modelo desenvolvido destaca que a redução de custo em uma área pode ser compensada desfavoravelmente pelo aumento dos custos em outras áreas. custos com pedidos e sistema de informação, custos com a quantidade de lotes; custos de transporte; custos de armazenagem, custos de carregamento de estoques. 1.3 Algumas Pratica de gestão. Segundo Freires (2000), o método ABC contribui para o gerenciamento dos custos logísticos na medida em que fornece informações baseadas nas atividades realizadas A respeito das práticas gerenciais aqui tratadas, conforme Souza et al (2010), pode-se observar que cada uma delas tem uma aplicação particular. Os fatores principais que influenciam esta diferenciação são o foco sobre a atividade logística que se quer analisar e o tipo de informação demandada. DPP é a técnica de gestão operacional que identifica a margem de contribuição direta do produto levando em conta todo o processo e custos incorridos para confecção de um item específico. Não se aplica apenas a análise dos custos logísticos, mas também no estudo da lucratividade do produto, incluindo-se todos os custos correspondentes. A utilização do DPP baseia-se no conceito do método de custeio direto, o qual disponibiliza a mensuração da margem direta do produto, conforme abordado no estudo de Souza e Diehl (2009). Conhecer a lucratividade direta por produto, permite a empresa identificar àqueles com maior margem e os que precisam de uma avaliação sobre sua permanência, redução ou mesmo eliminação. Assim como o método de custeio ABC auxilia na alocação dos custos aos produtos, é possível também associar os custos logísticos aos clientes, através dessa técnica de análise de lucratividade por cliente. O CPA possibilita que a administração identifique clientes não lucrativos a fim de desenvolver ações estratégicas para aumentar o retorno, ou ainda decisões sobre a manutenção ou não desses clientes (GUERREIRO; BIO; MERSCHMANN, 2008). 1.4 Culturas organizacionais A cultura organizacional (CO) começa por meados de 1980, o que é cultura organizacional e como ela é tratada pelas empresas. Assim, as empresas passaram a incutir nos trabalhadores sua cultura, contando que quanto mais ela fosse aceita, maior seria a possibilidade de obter um bom desempenho econômico. No mundo globalizado ocorrem mudanças que despertam a reavaliação de premissas culturais, o que desafia as organizações, causando grandes preocupações em como lidar com as diferenças culturais. No entender de Robbins (1999, p. 407), “é preciso desenvolver uma capacidade contínua de adaptação e mudança”, ou seja, as mudanças do ambiente externo exigem que as organizações busquem continuamente respostas rápidas e eficazes a estas transformações. Uma outra definição, apresentada por Schein (2009, p. 7), aponta que a CO “é o modelo dos pressupostos básicos que determinado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna”. As organizações, assim como as pessoas, possuem personalidade própria, podem ser conservadoras ou inovadoras, rígidas ou flexíveis, hostis ou apoiadoras. A CO embora não seja algo palpável, não seja matéria, possui características que podem ser observadas pelas pessoas, como por exemplo, normas grupais e relações afetivas. Até que um recém-chegado se enquadre à cultura da empresa, ele pode ser considerado um estranho, e essa situação só se modificará quando esse perceber e se adequar à cultura da organização. O surgimento de uma CO está diretamente relacionado à permanência de um certo grupo de funcionários, uma vez que, a rotatividade de funcionários dificulta a consolidação de valores, como relatam Dias (2003), Robbins (2005) e Schein (2009). o. Do mesmo modo, o comportamento dos dirigentes influencia as ações e o modo de pensar dos funcionários. Por isso a socialização tem a função de ajudar os funcionários a se adaptar à cultura daquela organização. 1.5 Lideranças Várias definições de liderança parecem pressupor pessoas dotadas de dons extraordinários como o de conduzir outras pessoas em situações as mais diversas possíveis, independentemente de suas qualidades. Segundo Sobral e Peci (2008, p.216), “No contexto da administração, a liderança pode ser definida como o processo social de dirigir e influenciar o comportamento dos membros da organização, levando-os à realização de determinados objetivos.” Em relatos de estudiosos consagrados, abordando diferentes métodos para a identificação de padrões culturais organizacionais, e maior compreensão sobre processos através dos quais esses padrões são compostos. Assim, o maior entendimento sobre o tema possibilitará a elaboração de técnicas e ferramentas de mediação, a serem utilizadas nos processos de mudanças e desenvolvimento organizacional. 2.0- COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 2.1 Comunicação Interna Nos tempos atuais a Comunicação vem sendo algo discutido entre diversos setores. Principalmente entre o Setor alimentício, sendo de grande importância para a sociedade. Dentro disso, o aspecto da Comunicação Interna e Externa para as organizações, tem sido algo desafiador, uma vez que envolvem maiores preocupações, tais como conciliar, tanto os interesses da organização, como os interesses dos que nela trabalham. Conforme LIMA (2009), os integrantes de uma organização têm necessidades específicas e reflete, pelo comportamento, ações pessoais e interpessoais diretamente ligadasaquilo que lhes é oferecido pela comunicação organizacional interna comparada aos dados externos com que se deparam em seu cotidiano. ARAÚJO (2006) enfatiza que estudando a comunicação interna nas organizações observa-se quão complexo é este processo e como se faz necessário o seu conhecimento para que seja possível evitar insatisfações e descontentamento no ambiente de trabalho. A utilização dos diversos canais de comunicação pode tornar esse processo mais eficiente e as barreiras separadas, permitindo a intervenção dos funcionários na apresentação de sugestões para a melhoria da comunicação na empresa. Portanto, a comunicação interna deve ser entendida como um leque de propostas bem escaneadas, abrangente significativamente maior que um simples programa de comunicação impressa. Para que a comunicação se desenvolva em toda sua plenitude, as empresas estão exigindo profissionais de comunicação sistêmicos, abertos, treinados, com visões integradas e em permanente estado de alerta para as ameaças e oportunidades ditadas pelos ambientes interno e externo (CLEMEN, 2005). Além disso é essencial a relação de confiança, que possa transmitir suas expectativas e interesses. Sendo indispensável para a produção de sua empresa que os colaboradores devem se sentir incitados a partir das mudanças e melhorias do processo. Diligenciando a conscientização dos funcionários, por meio de treinamentos, palestras, motivações e monitoramento de gestores. Desta forma encontramos o Endomarketing que envolve o Marketing da empresa para empregadores, revendedores, acionistas etc. Argumentando que exista ambiguidade em torno do marketing interno, apontando a inexistência de um modelo conceitual padrão. Podemos ter como exemplo a empresa Coca Cola, se comunicando com o funcionário através de treinamentos com a ferramenta Assessment, e entrevistas comportamentais; posteriormente desenhando estilos de aprendizados personalizada, composta de experiências críticas, processos de colaboração como feedback, acompanhamentos, mentoring e coaching. A JBS nesse período de Pandemia, do Covid-19, tem alertado seus funcionários, Com comunicações não verbais( Panfletos, quadros de aviso etc) e verbais ( de forma direta). Distribuindo kits de proteção, seguindo as medidas da OMS (Organização Mundial da Saúde), adotando todas as providências necessárias para que seus Times nas fábricas, centros de distribuição, lojas e escritórios estejam seguros e possam se orgulhar do papel que desempenham todos os dias na vida das pessoas. 2.2 Comunicação Externa Citado a Comunicação Externa, com inúmeras influências nos Setores, como um dos principais o Setor Alimentício, tendo uma diversidade no mercado, tanto de preço, quanto da comunicação com seus clientes. Inclui-se desde os consumidores e fornecedores, até aos investidores ou à sociedade, com o objetivo de gerar, manter ou reforçar as relações entre a companhia e os diferentes públicos. O Brand equity que tem relação em ao financeiro que a marca representa para manter a imagem positiva, agradável e com grau de aceitação viável no mercado ou segmento em que atua (PASTORE, 2018, p. 81). Oliver (2008) define a comunicação externa como a que ocorre entre gestores e pessoas de fora da organização. Para Boone e Kurtz (2010) é a troca significativa de mensagens transmitidas entre uma organização e os seus públicos principais. Isto porque o êxito de uma organização depende do conhecimento que se tem das oportunidades e dos desafios do mercado. Segundo Sanders (1999), o processo de comunicação externa contribui significativamente para os ganhos da empresa. É necessário então, perceber de que forma a comunicação é desenvolvida, quais são os seus objetivos e as suas ferramentas, no sentido de construir uma imagem positiva da organização junto dos seus públicos-alvo. Pode-se notar que a empresa varia seu crescimento a partir do seu público externo, dependendo de preços, variedades, durabilidade de produtos etc. Incluindo fornecedores de grande porte, compradores e consumidores. Como o exemplo da JBS, em meio à pandemia de Covid-19 que preocupa a todos, a JBS segue totalmente dedicada à sua missão de alimentar as pessoas no mundo inteiro. Garantir a oferta de alimentos é essencial para o bem-estar de todos e por isso a Companhia vai manter suas operações funcionando com todo o zelo e cuidado para ajudar a alimentar a população nesse momento em que ela mais precisa. Sendo assim tanto a Comunicação Interna e a Externa, são pontos importantes pra a organização, um se refere ao relacionamento entre o público interno de uma organização: seus colaboradores, prestadores de serviços e terceirizados. E o outro é direcionada para clientes, consumidores, concorrentes, governo e sociedade em geral, ambos como objetivo de crescimento da empresa, um lugar no mercado de Alimentos e principalmente a satisfação do cliente. 2.1.0- Influência das redes sociais na comunicação 2.1.1 Redes sociais Granovetter (1985) acredita que o agir econômico está enraizado no agir social e baseia seu argumento de enraizamento pensando no agir social na conjuntura das redes sociais Quadro 03 - Origens da Nova Sociologia Econômica 29 (apud ARAUJO, 2016). Nesse sentido, de acordo com Duarte e Frei (2008), as redes sociais são uma das formas de análises de redes, que as considera “não apenas como metáfora da estruturação das entidades na sociedade, mas também como método para a descrição e a análise dos padrões de relação nela presentes” (DUARTE e FREI, 2008, p.32). Para Granovetter (1991), o homem sempre efetuou seus cálculos econômicos baseados na sua inclusão nas redes sociais, por isso a natureza dessas redes e a posição que os diferentes atores ocupam, devem ser a largada para os estudos da análise econômica. (WILKINSON, 2002) Em sua base as redes sociais são constituídas por uma sociedade e divergentes organizações que deseja alcançar o mesmo objetivo, possuindo os mesmos valores. Tendo em suas mãos trocas de informações, culturas e até mesmo empregar uma empresa no mercado. (Vanessa Bolico da Silva, p.47- Revista economia) O marketing, entra com grande aposta nas redes sociais, com o slogan, produto,preço acessível; através da mesma, uma empresa pode alcançar uma posição favorável. Com o marketing digital é construído o envolvimento com o usuário, atraindo-o para a participação em seu conteúdo ou mídia em ações como a realização de uploads de vídeos ou fotos, a postagem de comentários, vindo a ser fã da página da marca em sites de relacionamento. A cocriarão acontece em situações em que os usuários auxiliam o pessoal do marketing no desenvolvimento de produtos e da publicidade. Por exemplo, isso pode ocorrer por meio de concursos que possibilitam ao consumidor criar a propaganda para a empresa. 2.1.2 O impacto das redes sociais (IMR- Instituto de Marketing Research) Atualmente, as pessoas estão cada vez mais conectadas e as redes sociais tornaram-se um espaço para discussões e partilha de experiências, tanto positivas quanto negativas. Quando transferimos essa realidade para o mundo corporativo, percebemos que as redes sociais exercem impacto na relação entre os consumidores e as marcas. Essas plataformas representam uma fonte de informação sobre determinado produto ou serviço, e mais, sobre quais são os valores das empresas. Posto isto, as redes sociais representam uma oportunidade e ao mesmo tempo um desafio para as marcas interagirem, aproximarem-se e conhecerem melhor o seu público-alvo. Com os consumidores cada vez mais conectados e atentos, as redes sociais acabam por ser uma maneira de manter um diálogo aberto com eles. Ou seja, o comportamento do consumidor nesses meios está fortemente pautado na interatividade e no engajamento com outros consumidorese com as marcas de interesse. A sua popularidade é palco para a exposição de produtos e serviços dos mais variados setores que encontram no seu potencial de divulgação para gerar frutos tangíveis, como o aumento no número de compradores ou clientes e na fama daquele negócio. Entre muitas áreas possíveis de exposição no Instagram e no Facebook, a da alimentação é uma das que mais ganhou destaque e o tirar fotografias à comida para partilhar com os amigos tornou-se numa moda que dominou estas plataformas. Há promoções que envolvem a partilha de conteúdo com hashtags especiais e estas plataformas tornaram-se numa fonte de pesquisa para quem quer conhecer melhor um estabelecimento antes de marcar mesa. Com base nisso podemos afirmar que as redes sociais tem alcançado um elevado nível de público, com grandes influências. Como por exemplo a geração atual, onde avaliam muito uma marca, com o intuito de mostrar para seu público qualidades e defeitos da mesma. Sedo dito que apesar da influência, as marcas abrangendo marketing em diversas regiões. 3.0 TÉCNICAS DE INFORMÁTICA Na busca incessante por um desempenho mais eficiente, eficaz, ágil e com qualidade de seus produtos, as empresas passam a utilizar a tecnologia como mais uma ferramenta importante dentro das organizações. Nos últimos anos o mundo passou por transformações significativas, decorrentes, principalmente da globalização, que trouxe diversos recursos tecnológicos para o nosso dia a dia, facilitando assim, não só a vida de indivíduos, mas também de empresas e demais instituições, que se utilizaram e continuam se utilizando de seus benefícios para atrair clientes e tornarem- se líderes em seus mercados de atuação. As organizações seja ela de qual for o segmento, está inserido na era digital e não é diferente com as indústrias alimentícia. As gigantes do ramo alimentício BRF Brasil Foods e Coca Cola Company investiu em ferramentas tecnológicas com a meta entregar seus produtos em menor tempo sem perder a qualidade dos mesmos. A BRF Foods maior produtora de aves e suínos do país e detentora de marcas icônicas como Sadia, Perdigão e Qualy investe em inúmeras tecnologias nos seus processos de fabricação e suas rotinas de monitoramento. Mas duas ferramentas estão ajudando a empresa a obter resultados expressivos, o canal BrfHub e o Citrix Cloud. O BrfHub é um canal de inovação aberto e foi desenvolvido para que novas empresas como as startups, scale-ups, setor acadêmico e pesquisadores com o investimento da BRF possam com projetos inovadores solucionar problemas de diversas áreas da empresa. “A ideia é encontrar parceiros que tenham soluções tecnológicas de ponta, que possam ser aplicadas para áreas tão distintas e, ao mesmo tempo, complementares como ingredientes, processos, aplicações, maquinário, indústria 4.0, segurança alimentar, entre outras”, afirma Sérgio Pinto, diretor de inovação da empresa. O Citrix Cloud é um sistema na nuvem com controle de base de dados, atualizações, infraestruturas, armazenamentos e segurança. Garantir também o acesso seguro aos aplicativos e dados em qualquer situação é importante, sem ter preocupações com atualizações ou redundância, por isso, a plataforma é distribuída globalmente, elimina riscos de falha em pontos singulares e garante a continuidade de operação da rede, armazenamento e capacidade, protegendo a organização desde desastres naturais a erros humanos. A Coca Cola Company utiliza diversas ferramentas tecnológicas e duas delas são: Sig e o Advisor. A Sig utilizada por várias áreas da Coca Cola Brasil com a função de transmitir as informações do ambiente externo e pesquisa com mais rapidez e eficiência para todos os usuários. O Advisor tem como uma das suas finalidades auditoria de lojas (Store Audit) e digitação (Scanning) e também acompanhar produtos e ações da organização e de seus concorrentes, gerando banco de dados e informações gerenciais. Um sistema detentor de uma enorme variedade de funções e ferramentas. Abaixo podemos citar algumas opções dentro do seu portfólio de recursos: Identificação de tendências de consumo locais, regionais e globais; Verificar volume de vendas; Verificar o preço; Verificar os estoques ativos; Verificar a distribuição/cobertura; Verificar o número de ofertas disponíveis; Verificar a participação de mercado; Rastrear lançamento de novos produtos; Dimensionamento de oportunidades e riscos; Analisar o comportamento do varejo e do consumidor; Interpretação da dinâmica de mercados correlatos locais e regionais; Obter o dimensionamento do mercado; Quantificar o material promocional em cada região; Monitoramento da concorrência; Performance dos atuais players (fabricantes/concorrentes); Gerenciar o estoque; Potencial de crescimento ou retração; Monitoramento do mercado de bebidas; Obter o crescimento das categorias; Obter o perfil de consumo de cada região geográfica; Auxilio no planejamento da demanda por produto. Nos tempos da globalização a tecnologia se faz necessário para que as organizações possam crescer e se desenvolver e intensificar inovações tecnológicas de novos produtos e processos, aperfeiçoando os existentes, diante das exigências impostas pelo mercado. Na indústria de alimentos o desenvolvimento e lançamento de novos produtos alimentares tem aumentado significativamente na indústria alimentícia mundial, por motivos como a globalização e o aumento das exigências e da valorização por parte dos consumidores. 4.0 MATEMÁTICA APLICADA O mercado de Alimentos atualmente vem sendo de extrema importância para a sociedade, e entre eles esta os custos das indústrias, como inflação, PIB acabando refletir no desenvolvimento da empresa. O setor de alimentos representa cerca de 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e o faturamento das empresas somou R$ 656 bilhões no País, em 2018, sendo R$ 528,3 bilhões em alimentos e R$ 127,7 bilhões em bebidas. Esse desempenho coloca o setor como o 1º maior em valor bruto de produção da indústria de transformação, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia). Do total de vendas, US$ 36,45 bilhões foram exportados, o que equivale a R$ 127,3 bilhões, ou 21% das vendas totais do setor. De outro lado, as importações de alimentos são bem menos significativas e concentradas em trigo, totalizando US$ 5,6 bilhões. Isso faz do setor da alimentação um dos mais relevantes para a geração de saldo comercial positivo, atingindo, em 2016, US$ 31,5 bilhões, acima do saldo comercial da economia brasileira como um todo, de US$ 47,6 bilhões (Abia – 2016). Em 2017, os investimentos no setor somaram R$ 8,9 bilhões. (Abia – 2017). Em relação ao faturamento do setor, as vendas reais, em 2018, cresceram 0,67%. Em 2018, o setor empregou 1,616 milhão de trabalhadores no Brasil. Desde 2011, o número de empregados nessa indústria cresceu 5,83% O ritmo anual de crescimento foi de 0,71% significativamente acima da média da indústria da transformação, de -1,17% ao ano (Abia – 2018). Segundo a tabela sobre a Produção industrial em São Paulo-R$ mil: 5.0 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Segundo MAXIMIANO (1995:60), “administrar é um processo de planejar, organizar, dirigir e controlar a aplicação de recursos visando a realização de objetivos”; coloca ainda, através de uma visão sistêmica que “a administração é o processo que tem como finalidade garantir a eficiência e a eficácia de um sistema Segundo ROBBINS (2000: p. 31), "uma organização é um arranjo sistemático de duas ou mais pessoas que cumprem papéis formais e compartilham um propósito comum". Uma empresa deve ser enxergada como um conjunto de partes em busca de um objetivo comum a ser alcançado, ser vista de maneira integrada. Cada departamento deve cumprirseu papel para garantir que ela seja competitiva. A garantia da competitividade pode ser feita aperfeiçoando seus recursos disponíveis, como a presteza no atendimento ao cliente, estocagem, compras exatas e marketing etc . Segundo Martins (2006), “um recurso é tudo aquilo que gera ou tem a capacidade de gerar riqueza, no sentido econômico do termo”. Ainda conforme o referido autor, os recursos podem ser divididos em: patrimoniais; materiais; humanos, e tecnológicos. • Recursos materiais são os itens ou componentes que uma empresa utiliza em suas interações do dia a dia, na elaboração do produto final ou na execução de sua atividade principal. São os itens adquiridos regularmente, e podem ser classificados em materiais auxiliares, matéria-prima, produtos em processo ou até mesmo em produto acabados. Em sentido amplo, recurso material engloba todos os meios físicos de que dispõe uma organização, desde os relacionados à infraestrutura até os materiais auxiliares. • Recursos humanos são os maiores bens que uma empresa pode possuir, já que envolve as pessoas que a colocam para funcionar, como os diretores, gerentes, empregados, etc. • Recursos tecnológicos são os recursos de gestão, software e equipamentos modernos. É uma forma que busca a tecnologia para atingir os seus objetivos. Hoje em dia, esses recursos são imprescindíveis para as empresas competirem no mercado. 5.1 Capital humano Incentivos salariais e busca de produtividade, condições adequadas de trabalho, padronização e supervisão funcional (Chiavenato, 2004, p. 62). Em Shop Management (1903), estabelece que o trabalhador motivado e produtivo não pode ser desincentivado pelo grupo ou em termos financeiros. Segundo Chiavenato (2010, p.120), A avaliação de desempenho é uma apreciação sistêmica do desempenho de cada pessoa no cargo e do se potencial de desenvolvimento futuro. Toda avaliação significa um processo de estimar ou julgar o valor, a excelência ou as qualidades de alguma pessoa. Para a JBS S/A capital humano representa seu maior patrimônio, e buscam constantemente os melhores talentos do mercado. A empresa conta com uma central de assuntos pertinentes a recursos humanos localizada em São Paulo -SP, possuindo um comitê pré-definido pelo presidente do grupo para solução de problemas e implementação de ações voltadas a gestão de pessoas da companhia e mais 12 funcionários que prestam suporte aos setores de RH de cada unidade. Os treinamentos técnicos e comportamentais são realizados durante a execução dos planos citados aos colaboradores, ou de forma espontânea detectada necessidade deste em certa equipe pelo departamento de RH. Conforme Chiavenato (2001, p. 153), “a motivação é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando à satisfação de uma ou mais necessidades.” Assim, a gestão de pessoas do grupo alinha os objetivos da empresa aos trabalhadores, buscando motivá-los e prepará-los para adequar-se a missão e valores propostos pela organização. 5.2 Desenhos de Cargos O desenho e descrição dos cargos de uma empresa são fundamentais para definirem os conteúdos do trabalho, os métodos e a relação com os demais cargos. Chiavenato (2001, p. 30) afirma que, Desenhar um cargo significa estabelecer um conjunto de tarefas que o ocupante deverá desempenhar (conteúdo do cargo); como este conjunto de tarefas será desempenhado (métodos e processos de trabalho); a quem o ocupante deverá se reportar (responsabilidade) e quem o ocupante do cargo deverá supervisionar ou dirigir (autoridade). Cientes da necessidade de um desenho de cargos atualizado e dinâmico, na JBS S/A cada unidade possui o seu, de acordo com o tamanho da planta e distribuição de vagas. Cada colaborador ao ser contratado pela empresa participa do dia de integração, participando de palestras, onde irão saber mais sobre o grupo e a função que irá desempenhar, sua estrutura e dimensão. 5.3 Planejamentos de recursos humanos O planejamento de recursos humanos do grupo realiza-se inicialmente na unidade central de RH da empresa em São Paulo, e após a definição dos custos orçamentários as demais plantas são autorizadas a iniciar os programas de recrutamento, seleção e contratação de pessoal, de acordo com a realidade de cada local. O departamento de RH das unidades deve após autorização superior, preencher formulário especifico de requisição de pessoal para aprovação e efetivação dos colaboradores. 5.4 Formas de recrutamento utilizadas O recrutamento na JBS S/A pode ser interno ou externo. Sendo que, no recrutamento interno o funcionário que já faz parte da empresa passa pelas etapas do processo seletivo igual aos candidatos externos, e se aprovado é realizada negociação com o atual coordenador para sua disponibilidade na nova função. No recrutamento externo realiza-se o recebimento de currículos diariamente em cada unidade do grupo, ou por sua página na internet, em campo apropriado. Quando necessário são colocados anúncios nas rádios locais das plantas com vagas ou contratação de demais veículos de divulgação. 6.0 ECONOMIA E MERCADO 6.1 Taxa Cambial e Seus Impactos A taxa de câmbio é a relação de compra e venda entre moedas de dois países que resulta na relação de preços de serviço, bens entre outros, a variação cambial é resultante das flutuações do mercado, que é a oferta e a demanda de moedas estrangeiras, e pelo diferencial de inflação, neste caso quando à um aumento na taxa de câmbio ocorre a desvalorização da moeda brasileira na compra da moeda americana (dólar) ou Euro, quanto maior a inflação em cima das moedas estrangeiras, mais reais será necessário para a compra delas. No caso do aumento da taxa de câmbio, empresas do ramo alimentício como no caso a JBS que trabalha com a exportação de seus alimentos de carne bovina e aviaria para fora do país, não sofre este tipo de impacto, pois quanto maior estiver a taxa do dólar melhor será para a venda de seus produtos, e melhor será para o rendimento e lucro da empresa. Mas muitas empresas do ramo alimentício que realizam a importação de alimentos como o arroz o feijão, trigo e até mesmo a banana que é um alimento típico do Brasil está sendo importado de outros pais, então nestes casos onde existe o aumento da taxa, acaba afetando no valor final do produto, pois existe o preço que a importadora paga para poder exportar o produto de outro pais e ter o produto em sua empresa, logo vem a margem de lucro dessa importadora para poder vender este produto para empresas do ramo alimentício, como fastfoods e supermercados, e por fim existe a taxa de lucro dessas empresas para poder vender o produto para o consumidor final. Logo todo o esse sofre com o aumento da taxa de inflação da moeda, que sofre o aumente e assim o real acaba sendo desvalorizado na hora da compra desta moeda, o que ocorre muitas vezes de tanto a importadora quanto as empresas alimentícias como os consumidores finais, acabam deixando de comprar o produto ou acabam comprando o produto em menor quantidade por causa do aumento do preço do mesmo. 6.2 Taxa SELIC e Seus Impactos Agora falando sobre impactos nos investimentos, é utilizada a taxa Selic, sendo uma taxa de juros da economia brasileira, de acordo com o site “Levante, os juros são a remuneração cobrada pelos financiamentos, ou seja, empréstimo de dinheiro. Com a Selic mais alta, a tendência é que as taxas cobradas em empréstimos sejam maiores. Neste caso, a Selic tem um papel muito importante ao uniformizar a taxa de juros dessas negociações.” Isso significa que com o aumento da Selic, a tendência é que haja um aumento de todas as outras taxas de juros, tanto para as empresa como para pessoas, taxas mais altas em cartões de credito, aumento de juros em empréstimose financiamentos, então sendo assim as pessoas vão acabar gastando menos pois seu dinheiro está rendendo mais no banco, e as empresas vão acabar investido menos em sua produção, com menos produção e menos compra na parte das pessoas, acarreta em um corte de empregos, e assim menos renda para as famílias que vão gastar ainda menos, nessa queda de consumo, produção e geração de empregos haverá uma queda no PIB, e com essa queda haverá o controle da inflação do país. Nesses casos nessas horas é necessário um bom planejamento para não acabar pagando juros muito altos nos empréstimos, e assim acaba deixando a empresa com um crédito negativo. 6.3 Taxa de Inflação De acordo com o site “Blog - BTG Pactual digital A taxa de inflação é o percentual de aumento nos preços. Ela refere uma média do crescimento de valores de um conjunto de bens e serviços em um determinado período. Ela está, por exemplo, nas frutas mais caras no supermercado e também na mensalidade mais alta na academia. Na prática, se a inflação aumentar e o seu salário não, você vai perder o que chamamos de poder de compra.” A inflação é controlada pelo governo que todo ano estipula uma meta de inflação, que acaba determinando até qual ponto o aumento ou a queda dos preços pode ocorrer, e o método mais utilizado pelo governo para controlar essa taxa da inflação é utilizando a taxa de juros SELIC, assim o governo determinando quando e em qual momento ele aumenta ou diminui a taxa de juros, tendo assim um controle dos preços dos produtos bens e serviços. Quando há o aumento da inflação, os produtos ficam mais caros, assim as pessoas acabam comprando menos, e quando há um diminuição no poder de compra da população, as empresas acabam sendo prejudicadas, pois são obrigadas a reduzir a sua produção o que pode aumentar o custo da produção e assim acabam faturando menos e são forçados diminuir o numero de contratações e acaba ocorrendo mais demissões. Deste modo com o aumento ou a diminuição da inflação o custo de a qualidade de vida do país acaba sendo afetado para melhor ou pior dependendo da situação. 6.4 Cenário Nacional e Internacional Alimentício Segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2013, o mercado internacional de alimentos movimentou cerca de US$ 1,46 trilhão, com as exportações lideradas pela Europa (41,9%), seguidas por Ásia (21%), América do Norte (14,6%) e América do Sul e Central (13,6%). A exportação de produtos alimentícios pode ser uma ótima estratégia pra uma empresa desse ramo, porém para ingressar no mercado exterior é necessário estar de acordo com diversas exigências como fabricação, tributação e concorrência são avaliadas com atenção. Cada país tem uma norma de mercado e um padrão na legislação que devem ser analisadas cuidadosamente para que a mercadoria esteja adequada com os padrões do país, como informações básicas sobre o produto com o idioma e o local para que o consumidor possa saber o que está comprando, além informações sobre a fragilidade do produto, umidade e o material que foi usado no mesmo, são importantes. Além das exigências dos países para os quais o produto irá ser transportado, a ANVISA também tem suas exigências para que o produto possa sair do país, documentos de embarque e remessa, notas fiscais e cadastramento no RADAR também são necessários para realizar a exportação. Como pode ser visto, além da necessidade de os produtos alimentícios terem uma excelente qualidade para serem produzidos e vendidos no Brasil, as normas e burocracias são redobradas para a venda no comércio exterior, isso é mais do que necessário pois garante a qualidade do produto, e passa uma imagem boa do pais que o produto está sendo importado, ganhado assim credibilidade e confiança na qualidade dos produtos. 7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar da elevada alavancagem financeira observada ao longo dos últimos anos, muito acentuada em função do movimento de expansão inorgânica (por meio de aquisições), a JBS vem demonstrando boa capacidade de integração das atividades das adquiridas, tendo já começado a capturar boas sinergias e a reduzir gradativamente a alavancagem. Tais aquisições possibilitaram à empresa (i) ampliar e abrir novos mercados e (ii) agregar valor aos produtos (ampliando a ROL proveniente de processados de maior margem, em detrimento dos cortes resfriados/congelados). A diversificação geográfica tanto das vendas quanto das fontes de originação possibilita à empresa minimizar o efeito de barreiras sanitárias sobre as vendas. Possui uma bem estruturada cadeia de fornecedores, com rastreabilidade e elevados controles de qualidade. Após este período de consolidação, a JBS é atualmente a maior empresa de proteína animal do mundo, propiciando-lhe forte poder de barganha junto a fornecedores, cliente e instituições financeiras. Pelos motivos acima elencados, além do track record de entregas, nossa posição, enquanto investidores, é pela realização do investimento na Companhia. Acreditamos no elevado potencial de retorno do investimento realizado, baseados: • No bom posicionamento estratégico da empresa, num segmento com elevado potencial de crescimento; • O déficit de alimentos (cereais, farelos, óleos e proteínas) em determinadas regiões do globo (América Central, Europa Ocidental, Ásia, Oriente Médio e África). Em contrapartida, a produção excedente está localizada na América do norte, América do Sul e Austrália, regiões de atuação da JBS, o que indica amplas oportunidades de exportações para a JBS; • Estudos da FAO estimam em 22% o crescimento mundial do consumo de carne até 2020, sendo 19% nos países desenvolvidos e 81% nos emergentes; • A recente aquisição de ativos da Seara, ampliando a atuação da JBS também no segmento de aves (produto substituto natural) e food service (maiores margens), além de otimizar a utilização e capturar sinergias em toda a cadeia logística. 8.0 REFERÊNCIAS http://revistas.unisinos.br/index.php/estudos_tecnologicos/article/view/5732 https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5017393 https://sites.google.com/site/admsicocacola/sistema-de-informacao-advisor/funcoes- do-advisor https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-importancia-da-tecnologia-nas- empresas/ https://www.everit.com.br/o-que-e-e-como-funciona-a-citrix-cloud/ COMUNICAÇÃO INTERNA: O CASO DE UMA EMPRESA DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DE SANTA MARIA – RS A Indústria de Alimentos no Brasil e na América do sul, 2016 nº 27, ISBN 978-85- 64878-44-0 PASIN, Rodrigo Maimone; MATIAS, Alberto Borges; SANTOS, Amanda Martins; MINADEO, Roberto. “Fusões e Aquisições na Indústria de Alimentos do Brasil: Um Estudo sobre a Gestão Financeira das Empresas”. XXVI Enanpad/ // /2002. Salvador. 22 a 25 de Setembro. Revista Hórus, v. 7, n. 1, p. 26-40, 2012. OS BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE GESTÃO DE QUALIDADE DENTRO DAS INDÚSTRIAS DO SETOR ALIMENTÍCIO. Marcelo Aparecido Gobis1 e Reynaldo Campanatti2 A Prática do Endomarketing em uma Empresa do Ramo Alimentício, SEGeT. Artigos/ Antigos- Publicidade de Alimentos no Brasil: Avanços e Desafios. Fabio da Silva Gomes, Inês rugani ribeiro de Castro, Carlos Augusto Monteiro. MATOS, de, G. G. Comunicação Empresarial sem Complicação: Como Facilitar a Comunicação na Empresa, pela Via da Cultura e do Diálogo. [Digite o Local da Editora]; [Digite o Nome da Editora], [Inserir ano de publicação]. 9788520450130. http://revistas.unisinos.br/index.php/estudos_tecnologicos/article/view/5732 https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5017393 https://sites.google.com/site/admsicocacola/sistema-de-informacao-advisor/funcoes-do-advisor https://sites.google.com/site/admsicocacola/sistema-de-informacao-advisor/funcoes-do-advisor https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-importancia-da-tecnologia-nas-empresas/https://www.ibccoaching.com.br/portal/confira-importancia-da-tecnologia-nas-empresas/ https://www.everit.com.br/o-que-e-e-como-funciona-a-citrix-cloud/
Compartilhar