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3
Uso de equipamentos de Proteção Individual no Ambiente Hospitalar
 Edna Vieira Sandes Rozendo¹
 Edilânia Gomes Barros¹
 Emayonara Jennyfer dos Santos¹
 Joebe David dos Santos Nascimento¹
 Karolayne Gomes Ferreira¹
 Ana Paula Ribeiro Felix da Silva²
RESUMO
Denomina-se Equipamento de Proteção Individual, todo instrumento utilizado para a proteção individual de possíveis riscos ou danos à saúde do profissional. Neste trabalho, reflexo de pesquisas executadas por meio de estudos bibliográficos, são apresentados conceitos para amplificar o conhecimento sobre o tema exposto: Os EPIs mais utilizados em ambientes hospitalares, a importância dos mesmos, e, o que o seu mau uso e desuso pode causar. Com isso, este trabalho expõe a necessidade da conscientização e capacitação dos profissionais para o uso e descarte devido dos equipamentos sobreditos, visando a biossegurança dos mesmos e dos pacientes.
Palavras-chave: Uso de EPI. Saúde. Biossegurança.
1. INTRODUÇÃO
 Os profissionais que trabalham em ambiente hospitalar estão sempre expostos à vários riscos de maneira diversificada, que entre eles são os causados por agentes biológicos, químicos, físicos, ergonômicos, dentre outros. Os equipamentos de proteção individual (EPIs) são instrumentos que devem ser usados pelos profissionais da saúde, para poderem exercer seu trabalho de forma segura, protegendo a si e ao seu paciente.
 Conforme Aguiar, Lima e Santos (2008, p. 571-75) “[...] os hospitais devem adotar medidas habituais de prevenção e controle de infecções, através das precauções padrão”. Dentre os EPIs mais utilizados, tem-se: sapatos fechados, máscaras, luvas, óculos de proteção, toucas e vestuário de proteção. Esses equipamentos devem ser ofertados de forma gratuita no ambiente de trabalho e estar de acordo com a função exercida pelo profissional. A higienização das mãos (HM) é outro fator importante para reduzir a transmissão de agentes patógenos, o ambiente de trabalho deve ser adaptado com pias adequadas em lugares estratégicos e de fácil acesso para os profissionais poderem exercer o hábito de HM sempre que forem iniciar um procedimento e ao término do mesmo.
 À vista disso, a finalidade deste estudo foi agrupar segmentos e resultados de pesquisas obtidos sobre o tema apontado, tendo como objetivo, apresentar um esclarecimento sucinto em relação à sua complexidade, de forma clara e objetiva, e, oferecer informações sobre a biossegurança de pacientes e profissionais que atuam em ambiente hospitalar.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Ambientes hospitalares requerem uma atenção maior com o descarte correto de materiais e com toda a sua higiene, devido ao grande perigo de contaminação nesses estabelecimentos, uma forma eficiente de evitar, é seguindo com rigor os padrões de segurança. Os principais agentes infecciosos em instituições de saúde, são os químicos, biológicos, limpeza inapropriada, radiações ionizastes e por resíduos, e, falta de manutenção em maquinários. Contudo, a maneira eficiente de combatê-los é a utilização de EPIs.
 Os riscos em hospitais são decorrentes de inadequadas condições de trabalho ou de atividade má desenvolvida pelo profissional, ou seja, por não possuir os EPIs necessários ou pelo desuso dos mesmos.
O acidente pode ser definido como um acontecimento imprevisto, casual ou não, que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, entre outros. No entanto, muitas ocorrências de acidentes podem ser previstas. E, se podem ser previstas, podem ser evitadas. (NORMA REGULAMENTADORA – 01, 1978).
 Os profissionais no ambiente hospitalar estão sempre em contato com substâncias químicas e muitas vezes não reconhecem os riscos do manuseio inadequado na exposição prolongada a fatores químicos e sem o uso de equipamentos de proteção individual. O contágio com substâncias químicas, pode ocorrer a partir de respingos, inalação, aspiração e pela epiderme, o que pode ser evitado ou minimizado pelo uso adequado de EPIs. 
 Vale destacar a importância da colocação e descarte correto dos equipamentos, para que estes sejam realmente eficazes para a biossegurança do profissional e paciente, pois, o mau uso, retirada e descarte errôneos dos mesmos, podem acarretar vários problemas.
 Na segurança do trabalho é mais comum que a contribuição do EPI se dê depois do acidente diminuindo a chance de lesão ou sua gravidade potencial. No caso do risco da contaminação biológica o EPI atua como barreira que pode evitar a infecção. Como os trabalhadores da saúde se infectam? Respostas apontam possíveis contribuições de falhas na colocação e retirada de EPI. (ALMEIDA, 2020, p. 8).
 Os profissionais que não fazem o devido uso dos EPIs, além de colocar a vida do paciente em risco, coloca também sua própria vida, visto que, esta atitude eleva o risco de contaminação em ambos. Todo profissional já se contaminou ou teve algum prejuízo em seu âmbito de trabalho, devido ao descuido, mau uso ou falta de EPI. Embora a tecnologia e estudos estejam avançando cada vez mais, suscitando várias fontes de informações, inclusive, sobre biossegurança, infelizmente, esse é um problema bastante presente e comum na realidade atual de hospitais do mundo inteiro.
2.1 LUVAS
 As luvas protegem contra bactérias, vírus e por questão de higiene. São equipamentos utilizados na maioria dos procedimentos realizados na área da saúde, sendo as luvas descartáveis, as mais utilizadas no ambiente hospitalar. Os tipos de luvas devem ser determinados de acordo com o material a ser manipulado, devem estar em perfeito estado, não possuir buracos nem cortes e serem de acordo com o tamanho das mãos de quem irá utilizá-las, já que são um dos principais meios de contrair infecções. Sendo apropriado para a manipulação de contaminantes, luvas descartáveis jamais devem ser reutilizadas.
2.2 MÁSCARAS 
 É imprescindível ressaltar a importância do uso da máscara de proteção no ambiente hospitalar, pois, tudo que o profissional inspirar, improvavelmente irá expirar novamente, assim sendo, todas as impurezas do ar, que foram inspiradas, provavelmente irão ficar dentro do organismo do mesmo, causando possíveis malefícios à saúde. A máscara cirúrgica é apontada para atuação em procedimentos de forma geral e/ou contato com pacientes que possuem doenças contagiosas, devem somente ser usadas por profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar. Existem vários tipos de máscaras de proteção e é de extrema importância o profissional conhecê-los para definir qual a mais apropriada para cada situação.
2.3 ÓCULOS 
 Feitos a partir de materiais mais resistentes a impactos e maiores que os óculos convencionais, esses equipamentos, têm como principal função proteger o trabalhador de ações e reações de produtos que ele manusear durante seu trabalho. Na área hospitalar ele protege os profissionais da saúde de alguns riscos que possam afetar seus olhos, como: Materiais químicos, traumas, objetos perfurocortantes, e, além disso, ainda protegem o paciente, que já se encontra com a saúde debilitada. O uso do mesmo é importante para a saúde do trabalhador, pois a exposição aos agentes citados a cima, podem provocar feridas, lesões, perda parcial da visão e doenças oculares, principalmente em longo prazo.
 É importante que o funcionário utilize os óculos de maneira correta, que este esteja adaptado ao seu rosto, e que a empresa disponibilize os óculos corretos para a função específica do funcionário, para que ele possa desempenhar seu trabalho com segurança e qualidade. Pelos motivos supracitados, é de fundamental importância a utilização deste equipamento de proteção. 
 Cuidar da visão é um habito que deve fazer parte da nossa vida. Não apenas proteger os olhos de impactos ou escoriações, muitas vezes presentes no local de trabalho, e sim, preservar a visão e tomar cuidados indicados para evitar problemas no decorrer da vida. 
2.4 AVENTAL
 O avental é um importante componente contra micróbiose serve como uma barreira antimicrobiana. Os aventais devem conter uma barreira apropriada contra microrganismos, sangue e outros fluídos corpóreos (seco ou molhado). Sua utilização propicia segurança ao usuário na ação de seu trabalho, protegendo de situações que envolvam riscos como: respingos de sangue na pele, secreções, fluído corporal e entre outras partículas existentes no local de atendimento. A principal finalidade do uso de aventais é prevenir a transferência de microrganismos da pele da equipe e do próprio paciente, e consequentemente reduzir contaminações. Após o uso do avental é preciso colocá-lo em um saco plástico ou lixo hospitalar, dependendo se ele é descartável ou não, para o mesmo poder ser jogado fora ou passar pelo processo de higienização. Não se deve sair do ambiente de trabalho com o avental para evitar riscos de contaminação de terceiros. 
2.5 TOUCA
 Protege os profissionais de agentes contaminantes, além de evitar quedas de cabelo nos instantes de realização de tarefas. A touca hospitalar é de grandiosa importância para enfermeiros e médicos, pois é essencial para a proteção pessoal e higiene do ambiente.
2.6 SAPATOS FECHADOS 
 Os sapatos fechados por sua vez, são utilizados pelos colaboradores durante o dia a dia de trabalho e a realização de procedimentos hospitalares. Aliás, vale destacar que os sapatos fechados também são citados em norma regulamentadora, garantindo a proteção dos membros inferiores. Para garantir maior segurança, os sapatos devem ser totalmente fechados. Onde há necessidade de uma boa locomoção, os sapatos fornecem proteção contra possíveis escorregões, e, contra agentes químicos e tóxicos.
2.7 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS (HM)
 A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) esforçam-se para a implantação de aliança mundial para segurança do paciente. Criada em 2004, ela estabelece metas internacionais de segurança, a IRAS é uma delas. Para atingir essa meta, foi lançado um primeiro desafio global para a saúde do paciente, teve como título “Uma assistência limpa é uma assistência mais segura”. Esta campanha tinha o objetivo de diminuir ou até mesmo prevenir a gravidade das IRAS. Uma ação que tem impacto em toda prática clínica hospitalar em diferentes serviços. Essa prática de higienização das mãos é uma estratégia que deve ser levada e incentivada em todo serviço de saúde, poia é uma medida útil, simples e muito efetiva.
 As mãos são ferramentas muito utilizadas no contato com o paciente, sendo elas o principal meio de transmissão de microrganismos. Tendo em vista todo esse conhecimento, a não adesão à HM coloca em risco a quantidade e segurança da assistência prestada. Dessa forma para que diminua ou rompa essa cadeia de transmissão é preciso que adote normas básicas de higiene das mãos no ambiente hospitalar. Listado alguns conceitos de HM: antes e após o contato com o paciente, antes dos procedimentos, após a exposição a fluidos.
 A OMS, desde 2008, visando melhor adesão à HM, estimula a implantação da estratégia multimodal ou multifaceta, composto por: adequação da estrutura da instituição com a disponibilização de pias, sabonetes, papel toalha, solução alcoólica, treinamento e educação regular das equipes, avaliação periódica da HM com Feedback para os profissionais, utilização de cartazes atuando como lembretes para os profissionais e informativos para os pacientes e visitantes. (REVISTA GAÚCHA DE ENFERMAGEM, 2014)
3. CONCLUSÃO
 Com a realização do estudo fundamental para compreensão do tema apresentado, foi possível observar alguns dos principais equipamentos de proteção individual e compreender a importância do uso dos mesmos com relação ao ambiente hospitalar, e os problemas que o seu mau uso e principalmente desuso, pode causar. Por tais razões, cabe aos profissionais de saúde, a conscientização, precauções adicionais e capacitação para o uso (colocação e retirada) e descarte adequado dos EPIs, já que são materiais considerados altamente contaminados. Ainda, cabe a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a fiscalização de todos os ambientes de saúde, dando atenção especial aos equipamentos supracitados, e, ao governo, no caso de estabelecimentos públicos de saúde, ofertar todos os instrumentos de proteção individual necessários e suficientes, garantindo a biossegurança de todos.
4. REFERENCIAS
ALMEIDA, Ildeberto Muniz. Proteção da saúde dos trabalhadores da saúde em tempos de pandemia e respostas à pandemia, p. 8, 2020.
Site scielo
Revista gaúcha de enfermagem, vol.35 n 1 Porto Alegre maio 2014
AGUIAR, D. F. ; LIMA, A. B. G. ; SANTOS, R. B. (2008) - Uso das precauções-padrão na assistência de enfermagem. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem . Vol. 12, nº 3, p. 571-75.
Portaria nº3.214 de 08 de Junho de 1978. Normas Regulamentadoras. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/participacao-socialmtps/participacao-social-do-trabalho/legislacao-seguranca-e-saude-notrabalho/item/3679-portaria-3-214-1978>. Acesso em: 16 Maio 2020.
1 Edna Vieira Sandes Rozendo
1 Edilânia Gomes Barros
1 Emayonara Jennyfer dos Santos
1 Joebe David dos Santos Nascimento
1 Karolayne Gomes Ferreira
2 Ana Paula Ribeiro Felix da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Nutrição (NTR0115/3) – Prática do Módulo II – 09/07/20
1 Edna Vieira Sandes Rozendo
1 Edilânia Gomes Barros
1 Emayonara Jennyfer dos Santos
1 Joebe David dos Santos Nascimento
1 Karolayne Gomes Ferreira
2 Ana Paula Ribeiro Felix da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Nutrição (NTR0115/3) – Prática do Módulo II – 09/07/20

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