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ECG Estimulo elétrico (ÁPICE -> BASE) ÁPICE BASE O ECG mostra ondas de polarização e despolarização. É uma atividade elétrica e não mecânica. Como interpretar: Intervalos: PR, QRS, ST, QT e RR. · Cada quadrado pequeno representa 0,04s · Cada quadrado grande representa 0,20s · Onda P e o complexo QRS -> representam despolarização · Onda P -> despolarização dos átrios · Complexo QRS -> despolarização dos ventrículos · Onda T -> repolarização dos ventrículos · Onda T atrial -> repolarização dos átrios Frequência Cardíaca FC = 1500\RR ECG normal: · Intervalo PR – até 0,20s · Complexo QRS – até 0,12s Análise do ECG · 1º CASO Complexo QRS alargado: distúrbio da condução inter-ventricular QRS > 0,12sSão tipos de arritmias não letais · 2º CASO Onda P ausente ou alterada: falha no nódulo sinusal Outro marca-passo mais baixo pode assumir · 3º CASO Intervalo PR aumentado (superior a 0,20s): bloqueio átrio ventricularBradicardia FC > 60bpm Taquicardia FC < 150bpm Arritmia Letais 1) Fibrilação ventricular A fibrilação ventricular é uma série potencialmente fatal de contrações descoordenadas, ineficazes e muito rápidas dos ventrículos (câmaras inferiores do coração) causadas por múltiplos impulsos elétricos caóticos. QRS de várias amplitudes, irregulares, alargados, ritmo irregular e frequência rápida. Atividade elétrica presente, mas ineficiente. Não existe contração ventricular, não há debito cardíaco. 2) Taquicardia ventricular A taquicardia ventricular é um grave distúrbio do ritmo do coração, que o faz bater até 400 vezes por minuto. Nesta frequência, o músculo cardíaco praticamente não se contrai e fica como se estivesse tremendo, não sendo capaz de bombear com eficiência o sangue para o corpo. Para a ACLS qualquer taquicardia com QRS alargado é taquicardia ventricular. QRS alargado Não existe onda P (geralmente) 3) Assistolia Ausência de atividade elétrica. É o ritmo final da fibrilação ventricular. Outros casos 1) Fibrilação atrial QRS: geralmente estreito. Ritmo: ventricular irregularmente irregular. Frequência: variável. Onda P: ausente se veem ondas fibrilatórias. Pode ser estável ou instável. 2) Flutter atrial Flutter atrial é um ritmo atrial rápido e regular decorrente de circuito reentrante atrial. QRS geralmente estreitos. 3) BAV 1º grau Para BAV de 1º grau, a condução é alentecida, sem falha de batimento. Todas as ondas P normais são seguidas de complexos QRS, mas o intervalo P-R é mais longo do que o normal (> 0,2 s). 4) Bloqueio AV 2º grau tipo I (Wenckenbach) O intervalo P-R aumenta progressivamente a cada batimento até que o batimento atrial não é conduzido e não há complexo QRS (fenômeno de Wenckebach); a condução nodal AV continua no próximo batimento e a sequência se repete. 5) BAV 2º grau tipo II (Mobitz) O intervalo P-R aumenta progressivamente a cada batimento até que o batimento atrial não é conduzido e não há complexo QRS (fenômeno de Wenckebach); a condução nodal AV continua no próximo batimento e a sequência se repete. 6) BAV 3º grau Ritmo: atrial e ventricular regulares. Não há condução AV. PR: variável.
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