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PETIÇÃO ALIMENTOS LITIGIOSO

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMILIA DO JUÍZO DE SERRA - COMARCA DA CAPITAL/ES
*Assistência Judiciária Gratuita
*Prazo em dobro – Art. 186, §3, do CPC
CRISTINA CUNHA COSTA, brasileira, solteira, desempregada, inscrito no RG sob o nº 3.203.58-ES e no CPF sob o nº 124.955.777-17 residente e domiciliado na AV. Talma Rodrigues Ribeiro, nº S/N, Bloco 802 b, AP 101, 2 etapa Serra/ES CEP 29167-920 Tel.: (27) 9 9978-7836 e EDER ERICO POLICARPO DO ROSARIO, solteiro, brasileiro, auxiliar de serviços gerais, domiciliado Empresa (FUTURO - SERVICOS DE LOGISTICA, CARGA E DESCARGA LTDA – ME) Rua África, 10, nova Brasília, Cariacica, ES, CEP 29149-405 Tel.: (27) 9 8881-6173, vem por meio de suas advogadas signatárias, devidamente constituídas através do instrumento procuratório anexo, com endereço profissional na Avenida Talma Rodrigues Ribeiro, nº 41, CEP n° 29173-795, Portal de Jacaraípe, Serra/ES endereço que indicam para os efeitos do Art. 105 do CPC, respeitosamente, perante VOSSA EXCELÊNCIA, propor a presente, com fulcro na Lei nº 5.478/68, propor a presente.
AÇÃO DE ALIMENTOS
Em face de EDER ERICO POLICARPO DO ROSARIO, solteiro, brasileiro, auxiliar de serviços gerais, domiciliado Empresa (FUTURO - SERVICOS DE LOGISTICA, CARGA E DESCARGA LTDA – ME) Rua África, 10, Nova Brasília, Cariacica, ES, CEP 29149-405 Tel.: (27) 9 8881-6173 pelos fatos e fundamentos que passa a expor para no final requerer:
I - PRELIMINARMENTE
I.I - DO PRAZO EM DOBRO – ART. 186, §3º DO CPC
A nobre e indispensável função exercida pelo Núcleo de Prática Jurídica, de cunho eminentemente social, reclama tal benefício. Afinal, a defesa gratuita dos interesses daqueles menos favorecidos precisa ser instrumentalizada de forma que se dê em melhores condições e de forma efetiva. 
Nada mais coerente, então, que o prazo seja em dobro para aqueles órgãos ou entidades que atuam na defesa de interesses dos carentes de recursos, impossibilitados de arcarem com as custas e demais despesas do processo, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família, fazendo letra viva e ativa a garantia.
Vejamos o que aduz o art. 186, §3º, do CPC:
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais.
 § 3o O disposto no caput aplica-se aos escritórios de prática jurídica das faculdades de Direito reconhecidas na forma da lei e às entidades que prestam assistência jurídica gratuita em razão de convênios firmados com a Defensoria Pública.(grifo nosso)
Isto posto, requer a V. Exa. A concessão da benesse processual, nos termos do artigo 186, §3º do CPC, com intuito de assegurar a assistência judiciária gratuita requerida na exordial.
I.II - DO REQUERIMENTO DOS BENEFÍCIOS DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Os Autores fazem jus à concessão da gratuidade da Justiça, nos termos dos artigos 99 e 98, do Código de Processo Civil, uma vez que não possuem rendimentos suficientes para custear as despesas processuais em detrimento de seu sustento e de sua família.
Ainda, de acordo com a dicção do artigo 4º da Lei 1060/50, segundo o referido diploma legal, basta à afirmação de que não possui condições de arcar com custas e honorários, sem prejuízo próprio e de sua família, na própria petição inicial ou em seu pedido, a qualquer momento do processo, para a concessão do benefício, pelo que nos bastamos do texto da lei, in verbis:
“Art. 4º A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família”. 
§1º Presume-se pobre, até prova em contrário, quem afirmar essa condição nos termos da lei, sob pena de pagamento até o décuplo das custas judiciais
Ou seja, nos termos da lei, apresentado o pedido de gratuidade e acompanhado de declaração de pobreza, há presunção legal que, a teor do artigo 5º do mesmo diploma analisado, o juiz deve prontamente deferir os benefícios ao seu requerente, excetuando-se o caso em que há elementos nos autos que comprovem a falta de verdade no pedido de gratuidade, caso em que o juiz deve indeferir tal pleito.
Entender de outra forma seria impedir os mais humildes ou aqueles que momentaneamente, devido ao surgimento de algum fato extraordinário, de ter acesso à Justiça.
Sendo assim, REQUER que seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita aos Autores.
II - DOS FATOS E FUNDAMENTOS
II.I – DOS FATOS
O Requerente, CAUÃ ICARO CUNHA POLICARPO DO ROSARIO, é filho do Requerido, tendo este o reconhecido legitimamente, consoante se depreende das cópias das Certidões de Nascimento anexas.
Destarte, resta comprovada a relação de parentesco entre os Requerentes e o Requerido, o que habilita àqueles ao pleito dos alimentos que ora se pretende, e impõe a este ao cumprimento de um dos deveres da paternidade.
Insta consignar que o requerido contribuiu com alimentação do menor, com valor de R$ 100,00 porem não existia uma data certa e o valor foi entregue durante 6 (seis meses) após esse tempo nenhum tipo de contribuição com sustento da criança foi ofertado.
A genitora do Requerente é pessoa de poucos recursos, atualmente autônoma, o que lhe tem acarretado muita dificuldade financeira. 
Ocorre que por diversas vezes fora buscado o genitor para que ele ajudasse a genitora com despesas comuns do menos, porem sem sucesso.
Neste sentir, não lhes resta outra opção senão invocar os préstimos da tutela jurisdicional, para que nos termos da Lei nº 5.478/68, os Requeridos sejam compelidos ao pagamento dos alimentos necessários a subsistência do requerente.
II.I- DOS FUNDAMENTOS
A Requerente, não possui renda mensal fixa para ter melhores condições de arcar com as necessidades de seus filhos.
O requerido, por sua vez, trabalha como auxiliar de serviços gerais e provém seu próprio sustento, portanto, é capaz de prover alimentos ao menor. Preenchendo o requisito de possibilidade, haja vista, o quesito da necessidade de alimentos já estar devidamente comprovado, além do vínculo parental, que já restou inequivocamente demonstrado, através da documentação anexa a petição, formando assim, a obrigação de alimentar. 
A Lei 5.478/68 assegura aos filhos legítimos o Direito de pedir Alimentos aos seus genitores, ou a quem de direito, vejamos:
“Art. 2º - O credor, pessoalmente ou por intermédio do advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas necessidades, provando, apenas, o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe;”
Como visto, não restam dúvidas, que o dever de manter o filho incumbe a ambos os pais, sendo que no caso em tela, verifica-se apenas a omissão, neste tocante, do REQUERIDO.
De acordo com os ensinamentos do professor Orlando Gomes, entende e manifesta com suma responsabilidade que: “Alimentos são prestações para satisfação das necessidades vitais de quem não pode provê-las por si”.
Quanto à obrigação de manter o filho, o Ilustre professor Washington de Barros Monteiro, ao comentar o assunto assevera que, neste particular, temos que ter em mente o pensamento de Frank, qual seja: “Convocar um ser humano à existência é assumir o compromisso de ser a sua providência e de arredá-lo do sofrimento e das privações.” (Curso de Direito Civil – volume II, pág 297, 1997).
Ainda neste particular, MM. Juiz, para que esta proteção possa ser alcançada pelo REQUERENTE, mister se faz que os alimentos pretendidos sejam fixados, imediatamente, tal qual determina o artigo 4º da Lei 5.478/68, senão vejamos: “Art.4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.”
Enfim, dos fatos narrados, verifica-se que a atual situação do menor, que contam com apenas 2 (dois) anos de idade, amolda-se perfeitamenteao teor dos dispositivos e entendimentos acima transcritos, restando indubitavelmente comprovada à necessidade de se ver, imediatamente, socorrido com os alimentos que lhe são de direito, bem como, que à luz dos demais dispositivos da Lei nº 5.478/68, deve ser o REQUERIDO condenado em definitivo a esta obrigação, eis que dentro de suas possibilidades.
Portanto, requer que o genitor seja compelido a pagar e prestar alimentos na proporção de valor equivalente a 40% (quarenta por cento) sobre de salário mínimo vigente, quando ausente de vínculo empregatício formal, ou, 30% (trinta por cento) em caso de estar com vinculo empregatício formal, após os descontos obrigatórios de lei (INSS e IR), incidindo sobre férias, 13º salário, verbas resilitórias, horas extras, adicional noturno, periculosidade/insalubridade, participação nos lucros/resultados, e, cota do salário família (se houver), a serem depositados até o dia 10 de cada mês, na conta bancária de titularia da genitora do menor, Sra. CRISTINA CUNHA COSTA, BANCO CAIXA ECONOMICA FEDERAL, Agência 2156, Conta nº 00005327-0, OP 013 CONTA POUPANÇA.
Requer ainda que, o genitor seja compelido a arcar com 50% (cinquenta por cento) dos valores das despesas escolares, médicos/hospitalares, medicamentosas e odontológicas.
III - DOS PEDIDOS
ANTE AO EXPOSTO, requer a VOSSA EXCELÊNCIA, que admita a presente ação para os fins de que seja:
I) concedido aos Requerentes o benefício da assistência Judiciária gratuita, haja vista serem pobres na acepção legal, bem como seja concedido prazo em dobro para manifestar-se, nos termos do art. 186, §3º do CPC;
II) fixado, initio litis e inaudita altera pars, os alimentos provisórios, na proporção de 40% (quarenta por cento) sobre de salário mínimo vigente, quando ausente de vínculo empregatício formal, ou, 30% (trinta por cento) em caso de estar com vinculo empregatício formal, após os descontos obrigatórios de lei (INSS e IR), incidindo sobre férias, 13º salário, verbas resilitórias, horas extras, adicional noturno, periculosidade/insalubridade, participação nos lucros/resultados, e, cota do salário família (se houver), a serem depositados até o dia 10 de cada mês, na conta bancária de titularia da genitora do menor, Sra. CRISTINA CUNHA COSTA, BANCO CAIXA ECONOMICA FEDERAL Agência 2146, Conta nº 00005327-0, OP 013 CONTA POUPANÇA.
III) citado do requerido, para, em querendo, oferecer resposta a presente ação sob pena de ser-lhe decretada a revelia;
IV) intimado o Ilustre Representante do Ministério Público, para acompanhar o feito até o seu julgamento final;
V) expedido Ofício ao CAGED, bem como ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com o fito de obter informações acerca do registro de empregabilidade atual do requerido, e, em sendo positivo seja, por conseguinte Oficiado seu empregador para proceder com os descontos em folha de pagamento das parcelas alimentares em favor do menor CAUÃ ICARO CUNHA POLICARPO DO ROSARIO, devendo tais valores serem depositados em conta bancária de titularidade da genitora dos menores, Sra. CRISTINA CUNHA COSTA, BANCO CAIXA ECONOMICA FEDERAL Agência 2146, Conta nº 00005327-0, OP 013 CONTA POUPANÇA.
VI) julgado procedente a presente ação, condenando o Requerido, em definitivo, ao pagamento de pensão alimentícia na proporção de 40% (quarenta por cento) sobre de salário mínimo vigente, quando ausente de vínculo empregatício formal, ou, 30% (trinta por cento) em caso de estar com vinculo empregatício formal, após os descontos obrigatórios de lei (INSS e IR), incidindo sobre férias, 13º salário, verbas resilitórias, horas extras, adicional noturno, periculosidade/insalubridade, participação nos lucros/resultados, e, cota do salário família (se houver), a serem depositados até o dia 10 de cada mês, na conta bancária de titularia da genitora dos menores, Sra. CRISTINA CUNHA COSTA, BANCO CAIXA ECONOMICA FEDERAL Agência 2146, Conta nº 00005327-0, OP 013 CONTA POUPANÇA, bem como, que o requerido seja condenado a contribuir com 50% dos gastos efetuados com despesas médicas, medicamentos, material escolar e uniforme.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, tais como, documental, testemunhal, e, outros mais que se fizerem necessários a regular instrução do feito.
Por fim, que sejam todas as intimações e publicações dirigidas a Dra. JACKELINE POLYANNE FERREIRA MESSNER, OAB/ES 26.958, sob pena de nulidade.
Dá-se à causa o valor de R$ 4.320,00 (Quatro mil trezentos e vinte reais). 
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Serra/ES, 06 de Março de 2020.
LOIANE RAVENY OSCAR FERNANDES DA SILVA
 
JACKELINE POLYANNE FERREIRA MESSNER
 Advogada
 Advogada 
 OAB/ES Nº. 25.594 
 OAB/ES n°. 26.958
WILLIAM VIANI NARDINI NOGUEIRA
Acadêmica de Direito

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