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TCC- PATRICIA BORRE sobre mastite impacto economico

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UCEFF - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAPIRANGA 
MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATRÍCIA BORRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA 
VETERINÁRIA NA ÁREA DE CLÍNICA E CIRURGIA DE GRANDES ANIMAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itapiranga, SC 
2019 
 
2 
 
PATRÍCIA BORRE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA 
VETERINÁRIA NA ÁREA DE CLÍNICA E CIRURGIA DE GRANDES ANIMAIS 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Curricular 
Supervisionado como requisito 
final para a aprovação no curso de 
Medicina Veterinária. 
 
 
 
Professor orientador: Dra. Patrícia Diniz Ebling 
 
 
 
Itapiranga, SC 
2019 
 
 
3 
 
PATRÍCIA BORRE 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA 
VETERINÁRIA NA ÁREA DE CLÍNICA E CIRUGIA DE GRANDES ANIMAIS. 
 
Relatório de Estágio Curricular Supervisionado aprovado como requisito final para a 
aprovação no curso de Medicina Veterinária na UCEFF - Centro Universitário de 
Itapiranga. 
 
 
 
___________________________________________ 
Prof. Me. Ramiro Bonotto 
Coordenador do Curso de Medicina Veterinária 
 
Apresento à comissão examinadora integrada pelos seguintes professores: 
 
 
 
___________________________________________ 
Orientador: Dra. Patrícia Diniz Ebling 
 
 
 
___________________________________________ 
Professor (a): 
Membro – UCEFF - Centro Universitário de Itapiranga 
 
 
 
___________________________________________ 
Professor (a): 
Membro – UCEFF - Centro Universitário de Itapiranga 
 
4 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse trabalho aos meus pais, que sempre me 
ensinaram a amar e respeitar os animais, que me 
incentivaram a correr atrás dos meus sonhos e me 
apoiaram em todas as etapas desse processo. Dedico 
também ao ser superior que me protege e não me 
deixa desanimar apesar das dificuldades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço ao ser superior, que sempre esteve ao meu lado, me dando forças 
para não desanimar durante minha trajetória. 
Aos Familiares que mesmo longe, sempre me apoiaram e acreditaram em mim, 
em especial aos meus pais que me motivaram e me confortaram nos momentos mais 
difíceis da caminhada. 
Aos meus amigos, que me ajudaram e me motivaram nos momentos difíceis, 
que sempre me receberam com um sorriso no rosto e um abraço apertado, e com a 
amizade me mostraram que era possível ter uma segunda família para apoiar e ajudar 
sempre que possível. 
Ao meu namorado Marlon, que sempre me apoiou, motivou, incentivou, e 
ajudou em todas as etapas da minha vida, tanto na vida pessoal, como nos estudos, 
sempre serei grata a você por todo esse esforço. 
Aos professores por todo o ensinamento e sabedoria passadas, pela paciência, 
amizade, puxões de orelha (quando necessário), pelo incentivo, e principalmente pela 
motivação dada através de aulas teóricas e práticas, onde presenciei todo amor e 
carinho que os senhores sentem pelo o que fazem diariamente. 
A instituição de ensino que me ajudou a concluir mais essa etapa, com 
paciência e amizade. 
A orientadora Patrícia Ebling, que me ajudou e apoiou em toda essa trajetória, 
com muita paciência e sabedoria, me incentivou a ser uma profissional melhor, me 
passando todo seu conhecimento. 
Ao supervisor de estágio Gustavo Somavilla por toda a paciência, 
conhecimento e incentivo dado, por me ajudar a compreender melhor algumas 
questões sobre os casos acompanhados. 
À empresa Proplace, por toda a ajuda dada, pela amizade, paciência e 
ensinamentos passado, em especial ao Lazie Manoel de Col, que me ajudou e 
incentivou tanto durante os meus estudos, quanto durante meu o estágio. 
 
 
Muito Obrigada!!! 
 
 
 
6 
 
LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIGURA 01 – Fachada do escritório da Proplace em Itapiranga, SC.................... 10 
FIGURA 02 – Imagem de satélite do escritório da Proplace em Itapiranga, SC.... 10 
 
7 
 
LISTA DE TABELAS DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
TABELA 01– Detalhamento das horas e atividades desenvolvidas e/ou 
acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina 
Veterinária, na área Clínica e Cirurgia de Grandes Animais, junto ao escritório 
da Proplace em Itapiranga – SC, no período de 07 de agosto a 23 de outubro 
de 2019................................................................................................................ 
 
 
 
 
11 
TABELA 02– Detalhamento das atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas 
durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na área 
Clínica e Cirurgia de Grandes Animais, junto ao escritório da Proplace em 
Itapiranga – SC, no período de 07 de agosto a 23 de outubro de 2019.............. 
 
 
 
11 
TABELA 03– Detalhamento dos atendimentos clínicos realizados e/ou 
acompanhados durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina 
Veterinária, na área Clínica e Cirurgia de Grandes Animais, junto ao escritório 
da Proplace em Itapiranga – SC, no período de 07 de agosto a 23 de outubro 
de 2019................................................................................................................ 
 
 
 
 
12 
 
 
 
LISTA DE TABELAS DO ARTIGO CIENTÍFICO 
 
TABELA 01 - Impacto econômico gerado pela mastite numa propriedade na 
linha Aparecida, interior de Itapiranga................................................................. 
16 
TABELA 02 - Custos gerados pela prevenção de mastite.................................. 18 
 
 
8 
 
SUMÁRIO 
 
1 – INTRODUÇÃO............................................................................................. 09 
2 – ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................ 11 
3 – ARTIGO CIENTÍFICO.................................................................................. 13 
 3.1 – MASTITE E SEU IMPACTO ECONÔMICO NA PROPRIEDADE....... 13 
 3.1.1 – Introdução................................................................................ 13 
 3.1.2 – Materiais e Métodos................................................................ 14 
 3.1.3 – Resultados e Discussões........................................................ 16 
 3.1.4 – Conclusões.............................................................................. 21 
 3.1.5 – Referências.............................................................................. 22 
4 – CONCLUSÃO............................................................................................... 23 
ANEXOS............................................................................................................. 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A empresa Proplace (Figuras 1) está localizada no centro de Itapiranga, na rua 
do comércio, número 690 (Figura 2). A empresa possui três funcionários, sendo dois 
médicos veterinários autônomos e uma secretária, além de estagiários. 
A empresa foi criada em outubro de 2005, tendo como proprietário o Lazie 
Manoel de Col. A missão da empresa é comercializar soluções ambientais, 
econômicas e gerenciais de setor industrial, comercial e do agronegócio, tendo como 
seus valores, a qualidade, eficiência, responsabilidade, inovação e comprometimento. 
Sua visão tem por objetivo ser reconhecido pelos nossos clientes pela qualidade dos 
serviços prestados, priorizando o desenvolvimento sustentável e a lucratividade da 
empresa. 
A Empresa atua na área de clínica, cirurgia e obstetrícia de ruminantes, exames 
de tuberculose e brucelose e projetos para a certificação de propriedades 
monitoradas, com o objetivo de se tornar livres de tuberculosee brucelose. Além da 
clínica e cirurgia de equinos, exames de anemia infecciosa equina e mormo. 
A Proplace conta com uma farmácia veterinária, na qual são comercializados 
vários medicamentos e vacinas para cães, gatos, equinos e ruminantes. 
Além disso, a Empresa desenvolve projetos na área de agronegócios, como 
por exemplo, averbação de reserva legal, licenciamento ambiental, projetos de crédito 
rural e empresarial, consultoria e assessoria empresarial. 
 
10 
 
 
FIGURA 01: Fachada do Escritório da Proplace em Itapiranga, SC. Fonte: Do autor. 
 
 
 
FIGURA 02: Imagem de satélite do escritório da Proplace. Fonte: Google Earth, 
Proplace, Itapiranga, SC. 
 
 
 
11 
 
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Resumo das atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas durante o Estágio 
Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, no período de 07 de agosto a 23 
de outubro de 2019 (período de realização do estágio), perfazendo um total de 324 
horas, junto a Proplace, sob orientação do Médico Veterinário Gustavo Somavilla. 
 
TABELA 01 – Detalhamento das horas e atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas durante o 
Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na área Clínica e Cirurgia 
de Grandes Animais, junto a Proplace do Município Itapiranga – SC, no período de 07 
de agosto a 23 de outubro de 2019. 
ATIVIDADES HORAS PERCENTAL (%) 
Atividades a campo 148 45,67 
Escritório/Pesquisa 176 54,32 
Total 324 100 
 
 
TABELA 02 – Detalhamento das atividades desenvolvidas e/ou acompanhadas durante o Estágio 
Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na área Clínica e Cirurgia de 
Grandes Animais, junto a Proplace do Município Itapiranga – SC, no período de 07 de 
agosto a 23 de outubro de 2019. 
Atividades Número Percentual (%) 
Atendimentos clínicos 130 99,23 
Procedimento cirúrgicos 01 0,77 
Total 131 100 
 
Foi realizado a orquiectomia de um equino, macho, com dois anos de idade. 
Para deixar o animal em decúbito lateral, realizou-se a contenção e uso de acepran 
1%, 10 mililitros intravenoso. Logo após, realizou-se a assepsia do saco escrotal e o 
procedimento cirúrgico. Injetou-se 5 mililitros de xilazina, em cada testículo, a fim de 
minimizar a dor do animal. Logo após o procedimento cirúrgico, houve a aplicação de 
Gentopen (Benzilpenicilina Potássica), administrado 50 mililitros, intramuscular, além 
de compressa de gelo para diminuição do inchaço e aplicações diárias de sulfadiazina 
de prata. 
 
 
 
 
 
 
12 
 
TABELA 03 – Detalhamento dos atendimentos clínicos realizados e/ou acompanhados durante o 
Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária, na área Clínica e Cirurgia 
de Grandes Animais, junto a Proplace do Município de Itapiranga – SC, no período de 
07 de agosto a 23 de outubro de 2019. 
ATIVIDADES NÚMERO PERCENTUAL (%) 
Auxílio no parto 02 0,74 
Coleta de sangue para exames em equinos 22 7,85 
Diagnóstico de gestação por ultrassonografia 90 32,14 
Diagnostico de gestação por palpação 20 7,14 
Hérnia abdominal 01 0,35 
Hipocalcemia 14 5,0 
Inseminação artificial em tempo fixo 100 35,71 
Mastite clínica 14 5,0 
Mastite Subclínica 07 2,5 
Tratamento de abcesso 01 0,35 
Tristeza Parasitária 09 3,21 
Total 280 100 
 
13 
 
3. ARTIGO CIENTÍFICO 
 
3.1. MASTITE E SEU IMPACTO ECONÔMICO NA PROPRIEDADE 
 
Autores: PATRÍCIA BORRE1; GUSTAVO SOMAVILLA2; PATRÍCIA EBLING3. 
 
3.1.1. Introdução 
A mastite é a inflamação da glândula mamária, que pode ser classificada como 
a principal doença que afeta os rebanhos leiteiros, e uma das doenças que mais causa 
impactos econômicos para os produtores, devido a sua alta prevalência, custos no 
tratamento, recidivas e uma baixa produtividade da propriedade. As transformações 
mais observadas no leite são a sua descoloração, o aparecimento de coágulos e a 
presença de muitos leucócitos. A doença é caracterizada pela presença de conteúdo 
leucocitário significativamente aumentado no leite das glândulas acometidas 
(FERREIRA, 2000; PERES NETO & ZAPPA, 2011). 
A mastite pode ser ocasionada de forma ambiental ou contagiosa. Na forma 
ambiental é causada por patógenos do ambiente e a contagiosa por má higienização 
das instalações da ordenha ou dos ordenadores. Ela também pode ser classificada 
de duas maneiras; mastite clínica, quando há sinais clínicos e mudanças do aspecto 
do leite evidentes; e subclínica, quando não há evidências de mastite, sendo apenas 
observado diminuição da produção e aumento das células somáticas através do teste 
Califórnia Mastite Teste (CMT). 
Alguns sinais clínicos que a doença apresenta é o aumento de tamanho da 
gandula mamária, elevação da temperatura, dor, endurecimento e vermelhidão, o que 
podem causar desconforto ao animal, reduzindo seu bem-estar (FERREIRA, 2000; 
PERES NETO & ZAPPA, 2011). Isto também causa impacto na produção, já que o 
estresse gerado pela dor e incomodo, diminui a produção. Além disso, a mudança de 
aspecto do leite diminui sua qualidade, pela presença de grumos, pus ou leucócitos 
(células somáticas) altos. 
 A mastite é a enfermidade mais comum em vacas leiteiras adultas, sendo 
responsável por 38% de toda morbidade. Anualmente, três de cada dez vacas leiteiras 
apresentam inflamação clinicamente aparente da glândula mamária. Dos bovinos 
acometidos, 7% são descartáveis e 1% morre em decorrência da doença. A mesma 
pesquisa apresentou dados sugeridos que mais de 25% das perdas econômicas totais 
14 
 
de bovinos leiteiros, associadas às doenças, podem ser diretamente atribuídas à 
mastite (TYLER; CULLOR, 2002; PERES NETO & ZAPPA, 2011). 
Objetivou-se com o trabalho analisar o impacto financeiro que a mastite causa 
na produção de leite. 
 
3.1.2. Material e Métodos 
Acompanhou-se uma propriedade leiteira (Anexo 2) na linha Aparecida, interior 
de Itapiranga, com a finalidade de avaliar a incidência de mastite no rebanho e analisar 
o impacto econômico dessa doença ao produtor. 
A propriedade é de mão de obra familiar, contém a extensão de 25 hectares, 
com 80 animais ao total, sendo o sistema de produção a pasto. Na alimentação além 
do pasto, é fornecido silagem de milho e concentrado (18% de proteína bruta), duas 
vezes ao dia, em cochos após a ordenha. A quantidade de silagem e concentrado 
varia conforme a qualidade e quantidade de pasto ofertada. Juntamente com as vacas 
leiteiras, que é a principal renda mensal, essa propriedade também comercializa 
peixes e faz plantio direto com trigo, soja e milho. 
Na ordenha, é realizada o pré-dipping (após a aplicação, deixar agir entorno de 
dois minutos) e o pós-dipping. Na lavagem da ordenhadeira e resfriador são utilizados 
detergente alcalino (10 mililitros) e água sanitária (15 mililitros). A ordenhadeira não é 
canalizada, é usado um transferidor para transferir o leite dos recipientes para o 
resfriador granel para refrigeração. 
A propriedade conta com 40 vacas em lactação, onde essas produzem em 
média 23 mil litros/mês, desses 40 animais, 21 apresentaram CCS acima do padrão 
aceito pela Instrução Normativa (IN) nº. 76 (BRASIL, 2018), que seria 500.000 CS/mL 
(500 mil células por mililitro), ocasionando assim queda na qualidade do leite e, 
consequentemente, queda no valor do produto. Foram coletadas amostras do leite 
dos quartos mamários de todos os 21 animais com os leucócitos (células somáticas) 
alto. Também foi realizado o teste de sensibilidade aos antibióticos (TSA) e isolamento 
bacteriano. 
Para calcular o impacto econômico dessa propriedade, neste caso crônico de 
mastite, calculou-se a quantidade de leite que a propriedade deixou de produzir devido 
à doença, a quantidade de leite descartado devido ao tratamento com antibiótico nos 
animais contaminados, custo dos medicamentos e das análises laboratoriais, custo 
com médico veterinário e, por fim, custo dos animais descartados. Não se calculou o 
15 
 
prejuízo com a redução da qualidade do leite, poiso laticínio que recebe o leite, ainda 
não tem taxa de desconto nesses casos. 
Para realizar o cálculo de leite não produzido, é necessário calcular a média de 
leite por vaca/dia, ou seja, usa-se a quantidade de litros de leite mensal e divide-se 
pela quantidade de vacas em lactação. Com o resultado da média de leite/dia, 
multiplica-se pelo número de vacas com mastite. Este cálculo baseou-se na média de 
30% de redução da produção causada pela mastite (SIMÕES; OLIVEIRA, 2012). Para 
término do cálculo, é necessário fazer uma regra de três, na qual calculou-se o 
desperdício dos 30% de leite durante a doença, em 100% da quantidade produzida 
por vaca. Então subtraiu-se o valor inicial do valor resultante e, com os resultados, 
multiplicou-se pelo preço ganho por litro de leite. Para saber o valor por mês, 
multiplicou-se os resultados por 30 dias. 
Para o cálculo de descarte do leite, considerou-se a média de litros/dia por 
vaca, multiplicada pelos dias de tratamento, e este resultado foi multiplicado pela 
quantidade de vacas com mastite. Para obter-se o valor do leite descartado, 
multiplicou-se o resultado pelo preço do litro de leite. 
Para o cálculo do custo dos medicamentos foi necessário considerar os três 
medicamentos utilizados, Diclotril (Enrofloxacina), Gentamasti (gentamicina + 
prednisolona) e, em poucas vacas, Cepravin (Cefalônio Anidro), além da dosagem, 
número de aplicações, número de animais que receberam o tratamento e o valor da 
unidade do medicamento. Por exemplo, o Gentamasti, utiliza-se uma bisnaga por teto, 
no quarto mamário, durante três dias, em todas as vacas com mastite. Com o 
resultado, multiplicou-se pelo valor da bisnaga, obtendo-se o custo deste 
medicamento para o produtor. 
O restante, custo com Médico Veterinário, culturas e descarte de um animal, 
considerou-se o valor bruto, não sendo necessário cálculos. Porém, em relação ao 
animal descartado, seu valor inicial era de R$ 5.000,00, mas com a venda do animal 
para açougue, subtraímos esse valor inicial pelo valor ganho, resultando o valor bruto 
do animal. 
Já para calcular os custos da prevenção, é necessário saber o preço dos 
detergentes alcalino e ácido, do papel toalha usado para secar os tetos após uso do 
pré-dipping, o valor do mesmo e pós-dipping, além do preço da bisnaga vaca seca. 
Para realizar os custos do uso do detergente alcalino, é necessário calcular a 
quantidade gasta por dia, ou seja, deveria ser utilizado em todas as ordenhas, sendo 
16 
 
assim usado duas vezes ao dia. Então faz-se a multiplicação deste resultado por 30 
dias para saber a quantidade gasta por mês, e multiplica-se pelo preço do litro do 
produto para descobrir o custo mensal do mesmo. No custo do detergente ácido, 
apenas muda a quantidade de dias usados, em que deveria ser de três dias semanais, 
ou seja, multiplica-se a quantidade usada deste produto por dias da semana e após 
por semanas presentes no mês, calcula-se por fim, o preço final, onde multiplicamos 
o resultado pelo valor do detergente. 
Também deve-se fazer uso de desinfetantes como hipocloritos de cálcio e de 
sódio, logo após o uso do detergente, já que se for usado antes destes perde-se sua 
eficácia. O cálculo utilizado é muito parecido com o do detergente alcalino, se faz uma 
média de produto usado por dia, já que se deve usar duas vezes ao dia, logo após a 
ordenha, faz-se a multiplicação por 30 dias para saber a quantidade gasta por mês, e 
logo após, multiplica-se esse valor com o preço médio do litro do desinfetante, para 
conseguir valor mensal deste, chegando ao valor médio gasto mensalmente de 
desinfetante. 
No cálculo do pré-dipping e pós-dipping, calcula-se a média de produto usado 
por vaca e faz-se a multiplicação dessa média por vacas lactantes num período de 30 
dias e, por fim, pelo valor do litro do mesmo, obtendo o custo mensal. 
 
3.1.3. Resultados e discussão 
Os impactos econômicos desta propriedade foram altos, pois vários animais 
tiveram mastite no mesmo período, alguns animais apresentarem casos crônicos, 
além do descarte de um animal, do tratamento e descarte do leite com antibiótico 
(Tabela 1). 
 
Tabela 1 - Impacto econômico gerado pela mastite numa propriedade na linha 
Aparecida, interior de Itapiranga. 
Fatores considerados no cálculo do impacto econômico 
devido a mastite 
Custo 
Litros de leite descartados das 21 vacas com tratamento de 
antibiótico por 3 dia + 5 dias de período de carência do leite. 
R$ 4.628,4 
Litros não produzidos no mês devido à baixa na produção de 30%. R$ 7.438,5 
Custo com o tratamento de Diclotril durante 3 dias. R$ 347,76 
Custo do tratamento de Gentamasti durante 3 dias. R$ 1.260,00 
Custo do tratamento com Cepravin durante 1 dia, para 4 vacas. R$ 88,00 
17 
 
Custo do Médico Veterinário. R$ 300,00 
Custo das culturas em laboratório do leite coletado. R$ 945,00 
Valor da vaca descartada divido a mastite crônica. R$ 3.700,00 
Total R$ 18.707,66 
 
Segundo Lopes et al. (2012) as perdas por redução na produção de leite 
tiveram altas representatividades, sendo responsáveis por até 43,8% do impacto 
econômico, em virtude do alto nível de mastite subclínica; também sofreram influência 
dos valores do litro de leite atribuídos. A desvalorização dos animais é um item que 
prejudica o pecuarista, uma vez que a cada animal descartado serão necessários 
investimentos para reposição. 
Os prejuízos causados pela mastite ambiental são estimados em R$ 200,00 
por caso clínico, sendo que cerca de 90% desse custo ocorre por redução da produção 
(cerca de 450 kg/caso) e descarte do leite (cerca de 260 kg/caso) (SANTOS, 2012). 
Esses prejuízos são representados por: 70% devido à redução na produção 
dos quartos mamários com mastite subclínica; 14% por desvalorização dos animais 
pela redução funcional dos quartos acometidos, descarte precoce do animal ou morte; 
8% pela perda do leite descartado por alterações e/ou pela presença de resíduos após 
tratamento; 8% pelos gastos com tratamentos, honorários de veterinários, mais 
despesas com medicamentos (COSTA, 1998; PERES NETO & ZAPPA, 2011). 
Observa-se grande discrepância entre os valores estimados de perda de 
produção de leite devido à mastite clínica. Informações relativas a 24 rebanhos com 
esta forma da enfermidade, indicaram perdas entre 7% a 64%. Os casos de mastite 
eram caracterizados pelos sinais clínicos da doença e todos os rebanhos estudados 
tinham pelo menos 250 dias de lactação (SIMÕES; OLIVEIRA, 2012) 
Os custos que a prevenção geraria, seriam menores do que os do tratamento, 
descarte e baixa na produtividade (Tabela 2), representado 97% a menos do que o 
tratamento. As formas de prevenção da doença mais eficazes seriam o manejo, 
organizando a ordem adequada de ordenhar as vacas, como por exemplo, primeiro 
as vacas de primeira cria e vacas que nunca tiveram mastite, depois vacas que tiveram 
mastite nos últimos 6 meses, vacas que foram tratadas a pouco tempo e, por último, 
as vacas doentes; higienização diária das instalações e equipamentos, tanto dos que 
trabalham na ordenha, como dos animais, para assim impedir a disseminação de 
bactérias, fungos e vírus, que passam de um animal para outro durante a ordenha. 
18 
 
Uso de detergentes e desinfetantes adequados e, principalmente, o uso do pré-
dipping, que é a higienização dos tetos das vacas, sendo a melhor opção para diminuir 
a presença de bactérias nos tetos antes da ordenha, fazer a posterior secagem dos 
tetos com papel toalha e o pós-dipping, que serve para auxiliar o fechamento do canal 
do teto após a ordenha, evitando que as bactérias entrem no canal do teto causando 
mastite. Também é necessário que os animais permaneçam em local seco e ventilado 
com espaço suficiente para todos, onde não tenha objetos que possam ferir seus tetos 
e/ou úberes, assim evitando proliferação de patógenos devido a superlotação, calor e 
umidade do local onde vivem, eevitando machucados que servem como porta de 
entrada para os patógenos (FERREIRA, 2000). 
 
TABELA 02 – Custos gerados pela prevenção de mastite. 
Fatores da prevenção que diminuem os gastos com tratamento Custos 
Pré-dipping diário antes de todas as ordenhas. R$ 43,30 
Pós-dipping diário após todas as ordenhas. R$ 192,00 
Detergente ácido, indicado para uso em três vezes por semana. R$ 2,00 
Detergente alcalino, uso diário após todas as ordenhas. R$ 17,00 
Desinfetante uso diário após todas as ordenhas R$ 55,50 
Bisnaga vaca seca, indicada para secar vaca antes do pré-parto. R$ 320,00 
Total R$ 629,80 
 
 O controle deve ser feito eliminando as infecções existentes, evitando novas 
infecções e monitorando o estado de saúde do úbere. O manejo adequado na 
ordenha, instalações corretas, manejo da vaca seca, terapia apropriada à mastite 
durante a lactação, descarte das vacas com infecções crônicas, manutenção do 
ambiente, um bom sistema de registro e estabelecimento de metas para o estado de 
saúde do úbere, são medidas que devem ser tomadas para prevenir a mastite e 
melhorar a produtividade (FERREIRA, 2000) 
Os valores de frequências médias anuais de mastite acima de 7% demonstram 
que as medidas preventivas, que muitos julgam serem desnecessárias, mostram-se 
excelente relação custo/benefício. Essa relação custo/benefício foi atribuída à queda 
da incidência de mastite que, no início do estudo, apresentavam variação de 10,5 a 
26% para mastite subclínica e, ao final, foram observadas variações de 4 a 11%. A 
mastite clínica também apresentou efeito direto, pois a taxa de 5,0 a 8,0% no início do 
estudo caiu para 2,5% no final das observações. Esses dados de eficiência dos 
programas de controle de mastite são reflexos da diminuição dos custos com gastos 
19 
 
com casos clínicos (em especial), não exigindo tratamentos emergenciais e ônus com 
o descarte de leite, reposição e morte de animais (LOPES et al., 2012). 
Existem dois tipos de mastite bacteriana, a ambiental e a contagiosa. Sendo 
que na mastite ambiental os microrganismos advêm do ambiente, como a espécie do 
Streptococcus spp (S. uberis e o S. dysgalactiae) e do grupo dos coliformes como 
Escherichia coli, e há também patógenos menos comuns capaz de gerar uma mastite 
mais grave que seria de origem micótica. A transmissão é feita pela má higienização 
do úbere e tetos da vaca, manejo inadequado do ambiente onde residem (FERREIRA, 
2000). É necessário ter cuidado nos intervalos da ordenha, ou até mesmo durante o 
período seco da vaca, onde o animal acaba entrando em contato com contaminantes 
a permanecer em decúbito external ou lateral (TYLER; CULLOR, 2002). A glândula 
mamária perde parte de sua função imunológica durante o período periparto, sendo 
assim a susceptibilidade a mastite é maior durante os períodos de transição como 
início do período seco e a época de formação de colostro (FERREIRA, 2000). 
Já a mastite contagiosa é ocasionada por micro-organismos mais adaptados 
ao organismo do animal, como Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, 
Corynebacterium bovis, Staphylococcus aureus e Mycoplasma spp. (FERREIRA, 
2000). A contaminação ocorre pela má higienização da ordenha, equipamentos ou 
dos ordenadores, que passam o agente contaminante para o teto da vaca, ou outra 
forma de contaminação é de animal para animal, através do leite contaminado, que 
consequentemente, acaba infectando outros animais durante a ordenha. 
Em relação aos sinais clínicos apresentados, há casos agudos da doença onde 
ocorre um aumento difuso do tamanho do úbere, elevação da temperatura, dor e em 
casos graves gangrena. Já em casos crônicos, pode haver fibrose e atrofia locais. As 
respostas sistêmicas podem ser normais ou nas formas discreta, moderada, aguda, 
hiperaguda, com graus variáveis de anorexia, toxemia, desidratação, febre, 
taquicardia, estase do rúmen bem como decúbito e morte (FERREIRA, 2000). 
Podemos também classificar a mastite em clínica e subclínica. Na clínica 
caracteriza-se pelo aspecto macroscópico anormal do leite e graus variáveis de 
inflamação do leite (calor, hiperemia, tumefação, dor), as características do leite 
podem variar desde a presença de coágulos à secreção serosa com grumos de fibrina 
(TYLER; CULLOR, 2002). Sendo que os patógenos da mastite ambiental são as 
causas mais comuns de mastite clínica, em rebanhos que realizam o controle dos 
patógenos contagiosos. A mastite ambiental, com frequência, apresenta alta 
20 
 
incidência de casos clínicos, geralmente agudos, podendo ocorrer antes, mas 
principalmente, após o parto, todas as categorias de fêmeas são passíveis de risco – 
vacas em lactação, vacas secas e novilhas (FERREIRA, 2000). 
Já na subclínica não há sinais clínicos ou mudanças na aparência do leite, 
porém há diminuição da produção e aumento de leucócitos, ou seja, das células 
somáticas. Formas indicadas de diagnóstico é o exame de CMT, CCS, ou cultura 
microbiológica de todos os quartos. A mastite subclínica com o tempo, causa fibrose 
mamaria, causando diminuição na produção de leite (TYLER; CULLOR, 2002). O CCS 
aumentado pode gerar perdas de sólidos no leite como por exemplo, a gordura, 
caseína, e lactose encontram-se diminuídas, e o glicogênio, proteínas do soro, pH e 
cloretos, aumentados, que interfere no processo de fabricação de produtos lácteos 
(FERREIRA, 2000). 
Há também a mastite micótica, ocasionada por fungos. Essa mastite é mais 
frequentemente ocasionada pela Candida e Cryptococcus, os casos de Geotrichum, 
Pichia e Prichosporon ocorrem com menos frequência. A mastite micótica pode ser 
dividida em primária e secundária. A primária ocorre espontaneamente, não é 
adquirida por infecção bacteriana ou tratamentos com antimicrobianos, e costuma ser 
diagnosticada durantes as primeiras semanas de lactação. Já a mastite micótica 
secundária, é a forma clínica mais encontrada, ela se desenvolve após a 
administração de antimicrobianos intramamários para tratamento ou prevenção de 
casos de mastite bacteriana (SPANAMBERGL et al., 2008). 
Em muitos casos de mastite, o agente contaminante pode inocular por via 
ascendente (via canal do teto), ou a partir de traumatismos cutâneos no teto ou no 
úbere. A população alvo é todos os animais produtores de leite. A forma de criação e 
produção dos animais, intensivo ou extensivo, tipo da ordenha, mecânica ou manual, 
além da higienização dos equipamentos e instalações, influenciam diretamente no 
aparecimento desta enfermidade, além do uso prolongado de terapia antimicrobiana 
por via intramamária (SPANAMBERG et al., 2008). 
Neste caso, a mastite se apresentou em alguns animais como sendo ambiental 
e outros como contagiosa já que havia a presença Escherichia coli, Protheus spp, 
Streptococcus uberis, e em dois animais com Staphylococcus havia a contaminação 
pelo fungo Candida spp. Já outros animais apresentaram Staphylococcus aureus, 
Corynebacterium spp e Bacilo gram-positivo. Algumas delas, apresentaram mastite 
clínica, onde havia a presença de sinais clínicos como, grumos no leite, presença de 
21 
 
pus no leite, inchaço e dor no úbere e tetos, e diminuição da produção. Em outras, 
não havia sinal clínico específico de mastite, apenas diminuição da produção e CCS 
altos, que nesse caso extrapolavam o máximo permitido pelo IN77 (BRASIL, 2018). 
O tratamento para mastite mais indicado é antibioticoterapia intramamária para 
mais ter mais efeito sobre o patógeno contaminante, que neste caso utilizamos 
Gentamicina + Prednisolona em forma de bisnaga, antibióticos que todos os animais 
se apresentavam sensíveis, segundo o teste de sensibilidade a antibiótico (tsa), além 
de Enrofloxacina, antibiótico sistêmico, e Cefalônio Anidro como bisnaga vaca seca, 
para todos os animais em período de transição. 
A prevalência da infecção aumenta com a idade, entorno dos sete anos. 
Grande parte das infeções ocorrem no início dalactação. A morfologia e condições 
clínicas dos tetos tem influência na enfermidade. Os níveis de selênio e vitamina E 
influenciam na incidência da mastite, sendo que a suplementação de selênio, vitamina 
A e E tem efeitos benéficos para a sanidade do úbere da vaca leiteira, decrescendo a 
incidência e a duração da mastite clínica, porém baixos níveis de selênio no sangue 
não aumenta a incidência de mastite. Levando em consideração que as vacas de alta 
produção são mais susceptíveis (FERREIRA, 2000). 
 
3.1.4. Conclusão 
Neste trabalho, observa-se um grande impacto econômico entre os valores 
obtidos pela prevenção e o tratamento, de modo que os custos da prevenção (R$ 
629,80) são consideravelmente menores (97%) em relação aos custos gerados pelo 
tratamento da mastite (R$ 18.707,66). No geral costuma-se somar os valores da 
prevenção com os custos gerados pela doença, neste caso chega-se ao valor de R$ 
19.281,96. Além da prevenção custar menos que o tratamento da doença, pode ainda 
ajudar a não desvalorizar o animal, pois mesmo que a mastite subclínica não tenha 
sinais clínicos, ou não seja tão grave quanto a mastite clínica, ela ainda causa uma 
diminuição na produtividade e qualidade do leite, e posteriormente pode causar 
maiores danos ao úbere do animal. 
Com a prevenção além do produtor aumentar a produtividade e qualidade do 
leite, ele pode diminuir consideravelmente os patógenos da propriedade, pois com a 
prevenção a taxa de animais acometidos é menor, esses patógenos além de 
causarem mastite, podem causar outras doenças nos animais. 
 
22 
 
 
3.1.5. Referências Bibliográficas 
BRASIL, 2018. Instrução normativa nº 77, de 26 de novembro de 2018 - Diário 
Oficial da União - Imprensa Nacional. Publicado em: 30/11/2018 | Edição: 230 | 
Seção: 1 | Página: 10 Órgão: Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento/Gabinete do Ministro. Link: https://wp.ufpel.edu.br/inspleite/files/2018/ 
12/INSTRUÇÃO-NORMATIVA-Nº-77.2018.pdf 
 
 
COSTA, E. O. Importância da mastite na produção leiteira do país. Revista da 
Educação Continuada do CRMV-SP, São Paulo, v. 1, p. 3-7, 1998. 
 
LOPES, M.A. et al. Avaliação do impacto econômico da mastite em rebanhos 
bovinos leiteiros. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.79, n.4, p.477-483, out./dez., 2012. 
 
FERREIRA, J.C.P. Mastite. In: RADOSTITS et al. Clínica Veterinária: um tratado de 
doenças dos bovinos, ovinos, suínos, caprino e equinos. 9ª ed. Rio de Janeiro: 
Editora Guanabara Koogan Ltda, p.541-562, 2000. 
 
PERES, F.N.; ZAPPA, V. Mastite em vacas leiteiras – revisão de literatura. Revista 
Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, ano 9, n. 16, 2011. 
 
SIMÕES, T.V.M.D.; OLIVEIRA, A.A. Mastite bovina, considerações e impactos 
econômicos. Documento 170, Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2012. Disponível 
em: http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_2012/doc_170.pdf. Acesso em: 01 
nov. 2019. 
 
SANTOS, M.V. Controle da mastite ambiental. Revista Mundo do Leite, São Paulo, 
ano. 10, n.56, ago./set. p.16-21, 2012 
 
TYLER, J.W.; CULLOR, J.S. Sanidade e distúrbios da glândula mamária. In: 
SMITH, B.P. et al. Medicina Interna de Grandes Animais. 3ª ed. Barueri: Monoli, 
p.1019-1023, 2002. 
 
SPANAMBERG, A. Revisão bibliográfica parasitológica: mastite micótica em 
ruminantes causada por leveduras. Ciência Rural, Santa Maria, v.39, n.1, jan./fev., 
p.282-190, 2008. 
 
https://wp.ufpel.edu.br/inspleite/files/2018/
http://www.cpatc.embrapa.br/publicacoes_2012/doc_170.pdf
23 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que o estágio final é de extrema importância para a conclusão de 
curso, pois precisamos associar a teoria com a prática, fim de tornar-se melhores 
profissionais. Com os dois estágios realizados, pode-se notar dificuldades em relação 
a algumas matérias, onde durante o mesmo houve oportunidades para aprimorar os 
conhecimentos. Além de dificuldades em analisar os sinais clínicos de algumas 
doenças, onde também se buscou melhorias e ensinamentos de profissionais já 
formandos. Deve-se sempre realizar horas de estágio fora do curso, para se ter uma 
educação mais completa, já que visualizando doenças e as tratando, ou 
acompanhando um profissional com experiência, se obtém mais conhecimento, mais 
práticas, assim melhorando os conhecimentos sobre cada área da Medicina 
veterinária. Com o estágio aprimora-se o conhecimento já obtido de anos de estudos, 
e é o momento onde deve-se ter dedicação, foco e persistência, para realizar essa 
etapa final com êxito. Por fim, vê-se que apesar de todo a caminhada turbulenta 
passada, vale a pena seguir os sonhos, e realizá-los é a melhor experiencia já vivida. 
 
24 
 
ANEXOS 
 
Anexo 1 - Declaração de realização de Estágio Curricular Supervisionado em 
Medicina Veterinária 
 
 
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Anexo 2 - Ilustrações do Artigo Científico 
 
FIGURA 1: Propriedade da linha Aparecida. Fonte: Do autor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexo 3 - Fichas Catalográficas 
 
 
 
 
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