Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ – CEAVI CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: ANÁLISE DE CUSTOS (41ANC) PROFESSOR: VANDERLEI DOS SANTOS 4º SEMESTRE 2019/02 ACADÊMICA: JÚLIA HECK DETERS TEORIA DAS RESTRIÇÕES A Teoria das Restrições (TOC) considera que uma empresa é um sistema e que os elementos deste são dependentes entre si. Assim, o desempenho global depende do esforço conjunto de todos os elementos (ALEIXO; SEGRETI, 2004). Conforme Gontijo (et al, 2009), a base do TOC está na conceituação de causa e efeito e na interdependência dos elementos de um sistema. Todo sistema tem um propósito, pois toda organização é criada com alguma finalidade. Dessa forma, toda tomada de decisão deveria ser julgada pelo efeito no propósito global. Portanto, antes de qualquer aperfeiçoamento de qualquer elemento do sistema, é preciso definir a meta global do mesmo (ALEIXO; SEGRETI, 2004). Para atingir as metas da empresa surgem limitações, conhecidas como restrições ou gargalos. A partir deles, torna-se impossível obter lucros infinitos (ALEIXO; SEGRETI, 2004). Goldratt (1997), define restrição ou gargalo com algo que impede a melhoria de desempenho para atingir a meta definida, ou seja, traz restrições para o sistema como um todo. Aleixo e Segreti (2004) resumem restrição como uma insuficiência que limita o desempenho geral da empresa. Para exemplificar, uma restrição interna pode ser uma máquina fraca ou lenta que limita o processo de produção. Já a falta de demanda pode é considerada uma restrição externa. Assim, pode-se concluir que a se demanda for maior que a capacidade de produção da empresa, existe algum gargalo no processo de produção, que pode ser único ou em maior quantidade. O número e localização de gargalos pode alterar com o tempo. Quando um gargalo limita o sistema inteiro, denomina-se Recursos com Restrições de Capacidade, “RRC”. Já para ser considerado um não-gargalo, sua capacidade deve ser maior que a demanda (ALEIXO; SEGRETI, 2004). Mesmo os conceitos de restrição e gargalo serem semelháveis, existem diferenças que se encontram basicamente em suas áreas de aplicação. Enquanto gargalo adequa-se a área produtiva, restrição está ligada a fornecedores, mercados, normas, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ – CEAVI procedimentos etc. Diante desse raciocínio, criou-se o Processo de Otimização Contínua (TOC) que, com o objetivo de atingir as metas da empresa, estipulou-se cinco etapas para a Contabilidade Gerencial: identificar a(s) restrição(ões); decidir como explorar as restrições do sistema; subordinar qualquer outra coisa à decisão acima; elevar a(s) restrição(ões) do sistema e; se nesse passos alguma restrição for quebrada reiniciar as etapas, identificando novas restrições (ALEIXO; SEGRETI, 2004). REFERÊNCIAS ALEIXO, Antonio Celso; SEGRETI, Joâo Bosco. Teoria das restrições aplicação de seus conceitos na gestão empresarial da indústria de calçados. XI Congresso Brasileiro de Custos. Porto Seguro, 2004. Disponível em: <https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/2240/2240>. Acesso em: 02 set 2019. GOLDRATT, Eliyahu M. A Síndrome do Palheiro, São Paulo, IMAM, 1994. GONTIJO, F. E. K. et al. Aplicação da Teoria das Restrições em uma Indústria Metalúrgica. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – SEGeT. 2009. Disponível em: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos09/187_toc_seget_sem.pdf>. Acesso em: 02 set 2019.
Compartilhar