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Natação para bebês

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AVM FACULDADE INTEGRADA 
PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU – SAÚDE DA FAMÍLIA 
 
 
 
ANTONIO CARLOS SANTOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
NATAÇÃO PARA BEBÊS ENTRE 6 MESES E 2 ANOS NA ROCINHA, UMA 
ABORDAGEM PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2019 
 
 
ANTONIO CARLOS SANTOS DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
NATAÇÃO PARA BEBÊS ENTRE 6 MESES E 2 ANOS NA ROCINHA, UMA 
ABORDAGEM PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE RESPIRATÓRIA 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso 
de Pós-Graduação Latu Sensu, das 
Faculdades Integradas AVM, a ser utilizado 
como diretrizes para manufatura do Trabalho 
de Conclusão de Curso. 
Orientadora: Chennyfer Dobbins Abi Rached 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2019 
 
 
 
ANTONIO CARLOS SANTOS DA SILVA 
 
 
 
NATAÇÃO PARA BEBÊS ENTRE 6 MESES E 2 ANOS NA ROCINHA, UMA 
ABORDAGEM PARA A MANUTENÇÃO DA SAÚDE RESPIRATÓRIA 
 
 
 
Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso 
de Pós-Graduação Latu Sensu, das 
Faculdades Integradas AVM, a ser utilizado 
como diretrizes para manufatura do Trabalho 
de Conclusão de Curso. 
 
Orientadora: Chennyfer Dobbins Abi Rached 
 
 
 
 
Aprovado pelos membros da banca examinadora em __/__/____, com menção __ 
(_________________) 
 
 
Banca Examinadora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Acreditamos que um trabalho de natação 
terapêutica, bem orientado por 
fisioterapeutas e professores de educação 
física, respeitando as restrições respiratórias 
e físicas dos alunos, observando as 
individualidades biológicas, os princípios do 
treinamento esportivo aplicado às aulas; 
poder ser um fator de grande importância no 
tratamento dos acometimentos respiratórios 
que afligem centenas de pessoa em todo o 
mundo.” 
(SOARES & JUVÊNCIO, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço sempre e primeiramente a Deus, 
por cada dom da minha vida, dentre eles em 
especial, o da ciência juntamente com o da 
perseverança. Concedidos não apenas a 
mim, mas a todos que buscam aprimorá-los 
para o bem comum da humanidade. 
 
Dedico este trabalho aos meus familiares, 
amigos e esposa, pessoas de quem tive que 
abdicar por alguns momentos da companhia, 
para a execução dos meus projetos e nas 
quais busco motivação constante para 
evolução pessoal e profissional. 
 
Dedico também àquelas que de alguma 
forma, me cederam um pouco do seu 
conhecimento e experiências para 
concretização desse trabalho. 
 
 
RESUMO 
 
Este estudo tem como objetivo propor a prática da natação para bebês da Rocinha, 
entre 6 e 24 meses de idade, como ferramenta na manutenção da saúde respiratória 
e melhora na qualidade de vida desses bebês. Ressaltando consideráveis agravos, 
como crescimento desordenado da comunidade e suas edificações mal concebidas 
e sem parâmetros ergonômicos viáveis, ou mesmo sua urbanização desorganizada, 
segundo seu desfavorecimento topográfico. O que implica diretamente diversos 
problemas de saúde, dentre os de maior intensidade correlacionados a este conjunto 
de fatores negativos, sobressaem-se os de saúde respiratória. Sendo o grupo de 
indivíduos objeto do estudo, diretamente atingidos com maior frequência e 
reincidência nesta comunidade. 
 
Palavras-chave: Natação para bebês, Saúde Respiratória, Rocinha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
This study aims to propose the practice of swimming for Rocinha babies, between 6 
and 24 months of age, as a tool to maintain respiratory health and improve the 
quality of life of these babies. It emphasizes considerable aggravations, such as 
disorderly growth of the community and its ill-conceived buildings and no viable 
ergonomic parameters, or even its disorganized urbanization, according to its 
topographic disadvantage. What directly implies several health problems, among the 
ones of greater intensity correlated to this set of negative factors, the ones of 
respiratory health stand out. Being the group of individuals object of the study, 
directly reached with more frequency and recidivism in this community. 
 
Key words: Swimming for babies, Respiratory health, Rocinha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO…...............................................................................................8 
1.1 Problema......................................................................................... 
1.2 Objetivo Geral 
1.3 Objetivo Específicos 
1.4 Justificativa 
1.5 Metodologia 
 
2. O SISTEMA RESPIRATÓRIO E SUAS PRINCIPAIS 
DOENÇAS.........................................................................................................7 
2.1. Resfriado......................................................................................................8 
2.2. Gripe.............................................................................................................8 
2.3. Rinite............................................................................................................9 
2.4. Sinusite........................................................................................................9 
2.5. Laringite.....................................................................................................10 
2.6. Amigdalite..................................................................................................10 
2.7. Asma...........................................................................................................11 
2.8. Asma Brônquica........................................................................................11 
2.9. Bronquite....................................................................................................12 
2.10. Bronquiolite.............................................................................................13 
2.11. Pneumonia...............................................................................................13 
2.12. Tuberculose.............................................................................................13 
2.13. Coqueluche..............................................................................................14 
2.14. Otite 
 
3. A ROCINHA SUA DENSIDADE DEMOGRÁFICA E DÉFICITS EM SAÚDE E 
QUALIDADE DE VIDA....................................................................................15 
 
4. A NATAÇÃO E OS BENEFÍCIOS PARA OS BEBÊS....................................20 
4.1.A natação como agente terapêutico...................................................... 
4.2.O desenvolvimento dos bebês em relação ao ambiente através da 
natação........................................................................................................... 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................... 
 
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
8 
1. INTRODUÇÃO 
A relevância deste estudo se dá, como forma de atenção da natação para a saúde 
respiratória e seus benefícios em bebês entre 6 meses e 2 anos. 
O sistema respiratório é um conjunto de órgãos que funciona para atividade mais 
básica da vida: respirar. Sua função é permitir a troca de gases do corpo com o meio 
ambiente, também ajuda na termoregulação, manutenção do pH e liberação de 
água. 
Os órgãos que compõem o sistema respiratório são: pulmões, traqueia, laringe, 
faringe, nariz, boca e garganta. 
O sistema respiratório é um dos aparelhos mais sensíveis do corpo humano e 
doenças respiratórias aparecem nas dez principais causas de morte no mundo, pois 
através da respiração estamos em contato direto com todo tipo de microrganismos, 
alguns causadores de diversas doenças graves outras não tão preocupantes assim 
como as gripes e os resfriados. 
São doenças mais frequentes durantea infância, acometendo um número elevado 
de crianças, de todos os níveis socioeconômicos, e por diversas vezes. Nas classes 
sociais mais pobres, as infecções respiratórias agudas ainda se constituem como 
importante causa de morte em crianças pequenas, principalmente menores de um 
ano de idade. Os fatores de risco para morbidade e mortalidade são: baixa idade, 
condições socioeconômicas precárias, desnutrição, déficit no nível de escolaridade 
dos pais, poluição ambiental e assistência de saúde de má qualidade (SIGAUD & 
VERÍSSIMO, 1996). 
Uma das principais causas das doenças respiratórias é a poluição do ar, hoje ela é 
resultado, principalmente, de queima de combustíveis fósseis. Esse problema está 
espalhado por todas as cidades, no mundo inteiro, tem causado principalmente 
bronquite, rinite e asma. 
Outra causa de agravo nas doenças respiratórias é a falta de circulação de ar, má 
qualidade das habitações e superpopulação. 
A comunidade da Rocinha apresenta essas típicas problemáticas em relação à 
mobilidade e moradia X saúde respiratória e qualidade de vida. A desorganização e 
a expansão populacional, bem como edificações conglomeradas em favelas como a 
Rocinha comprometem e limitam em muito a qualidade de vida daqueles que nela 
vivem. Este comprometimento da qualidade de vida da população não se restringe 
apenas aos aspectos do espaço edificado, como a circulação de ar nos ambientes 
(ANDRADE, 2003). 
 
 
 
9 
O desfavorecimento topográfico e por consequência sua desordenada densidade 
demográfica, que implica negativamente em diversos aspectos humanitários, dentre 
eles a saúde e mais diretamente a respiratória em sua população (TOLEDO ET AL, 
2007). 
Sendo assim, essa população precisa de um grande programa de prevenção em 
relação à saúde do trato respiratório, e os bebês por terem uma saúde mais 
fragilizada e serem mais susceptíveis, merecem uma atenção redobrada. 
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a natação para bebês a partir dos 6 
meses; período em que foi completada a fase inicial de imunização, e também o 
melhor desenvolvimento do seu sistema auricular; é a atividade mais indicada. Ainda 
segundo a afirmação destes profissionais, visando uma qualidade de vida melhor, 
através desta atividade física, esses bebês terão ampliadas, já nas fases iniciais 
suas valências física, e habilidades psicomotoras, dentre elas seu sistema 
cardiovascular e respiratório, aumentando ainda mais a resistência do organismo e 
ajuda na prevenção e recuperação de doenças como asma, bronquite, pneumonia 
entre outras mais. 
A natação produz benefícios físicos e/ou fisiológicos sobre o sistema de regulação 
térmica, aparelho circulatório, o aparelho respiratório, o aparelho locomotor, 
benefícios psicossociais; uma vez que aprender a nadar é um processo de 
aprendizagem de socialização; e benefícios cognitivos uma vez que a água, com 
seus efeitos terapêuticos e aspectos motivacionais, estimulam desenvolvimento do 
poder de concentração e da aprendizagem cognitiva (COSTA & DUARTE, 2000). O 
ideal é que haja iniciação precoce aos exercícios mantidos periodicamente e 
progressivamente, exercícios estes plenamente trabalhados como coordenação 
respiratória na pratica da natação (KEBERJ, 2002). 
Este estudo visa mostrar os benefícios da natação para bebês como uma ferramenta 
para a manutenção da saúde respiratória, mostrando as características das 
principais doenças e como a natação pode prevenir e/ou ajudar na recuperação das 
mesmas. 
1.1 Problema 
 
Os diversos casos de doenças respiratórias em bebês de 6 a 24 meses na 
comunidade da Rocinha, causados principalmente pela urbanização desordenada, 
fumo passivo e poluição do ar. 
 
1.2 Objetivo Geral 
 
 
 
 
10 
 
Identificar a necessidade da prática da natação como ferramenta para a manutenção 
da saúde respiratória em bebês entre 6 e 24 meses na comunidade da Rocinha. 
 
1.3 Objetivos Específicos 
 
• Identificar outros benefícios da natação para bebês de 6 a 24 meses na 
comunidade da Rocinha, além da terapêutica; 
• Relacionar as doenças respiratórias em bebês de 6 a 24 meses na Rocinha 
com o crescimento desordenado, fumo passivo e poluição do ar nesta 
comunidade; 
 
 
1.4 Justificativa 
 
Melhorar a saúde respiratória e em consequência o desenvolvimento psicomotor dos 
bebês de 6 a 24 meses na comunidade da Rocinha. 
 
1.5 Metodologia 
 
Realizado através de pesquisa bibliográfica, feita através de consulta à artigos, 
livros, revistas eletrônicas e à internet, em endereços eletrônicos especializados. 
Além da experiência e vivência do autor como professor de natação para bebês 
numa academia dentro da comunidade da Rocinha. 
 
2. O SISTEMA RESPIRATÓRIO E SUAS PRINCIPAIS DOENÇAS 
 
O Sistema Respiratório se constitui no conjunto de órgãos encarregados de realizar 
a hematose pulmonar, processo esse responsável pela respiração celular. 
 
O ar dos pulmões é constantemente renovado, garantindo o suprimento de oxigênio, 
através da inspiração e há liberação de CO², um dos produtos da respiração, através 
da expiração. Na inspiração o diafragma desce e as costelas sobem o que faz 
aumentar o volume da caixa torácica, forçando o ar a entrar nos pulmões. Já na 
expiração o diafragma sobe e as costelas abaixam. Dessa forma, o volume diminui e 
o ar é forçado a sair. 
 
A frequência respiratória é o número de movimentos respiratórios por minuto, esta 
aumenta durante a execução de atividade física. Isto ocorre devido ao aumento da 
atividade corporal, obtida pelo aumento da respiração celular. Assim, o aumento do 
volume de ar inspirado, supre a demanda celular por oxigênio. 
 
 
 
 
11 
 
O Sistema Respiratório tem como função, além da troca gasosa, o equilíbrio ácido-
base e até a fonação. 
 
Os órgãos que constituem o Sistema Respiratório são: cavidades nasais, faringe, 
laringe, traqueia, pulmão e boca. 
 
Os principais prejuízos ao Sistema Respiratório são causados pela inalação de 
poeira, fumaça, e microrganismos. 
 
2.1 Resfriado 
 
É a inflamação catarral da mucosa rinofaríngea, formações linfoides anexas e 
infecção aguda do nariz e garganta. É causado por vírus. 
 
Possui como causas predisponentes: convívio ou contagio ocasional com pessoas 
infectadas, desnutrição, clima frio ou úmido, condições da habitação ou dormitório, 
quedas bruscas da temperatura atmosférica, suscetibilidade individual relacionada à 
capacidade imunológica (ALCÂNTARA, 1994). 
 
Principais sinais e sintomas: febre de intensidade variável, corrimento nasal mucoso 
e fluido (coriza), obstrução parcial da respiração nasal tornando-se ruidosa (trazendo 
irritação, principalmente ao lactente que tem sua alimentação dificultada), tosse (não 
obrigatória), falta de apetite, alteração das fezes e vômitos (quando a criança é 
forçada a comer). 
 
Não existindo contraindicações, recomenda-se a realização de exercícios 
respiratórios, tapotagem e deambulação. 
 
2.2 Gripe 
 
Causada pelo retrovírus Influenza, a gripe é uma infecção mais grave que o 
resfriado. 
 
É transmitida através de secreção nasal ou gotículas de saliva. Tem um período de 
incubação de até sete dias. 
 
Provoca dores musculares, tosse, corrimento nasal, dor de garganta, febre alta e 
inflamação das vias respiratórias, o que diminui a eficiência respiratória e dá uma 
sensação de cansaço. É contagiosa e dura em média de quatro à dez dias. 
 
Crianças entre 6 e 23 meses de idade são mais susceptíveis, tendo um alto risco de 
complicações, entre as complicações estão a bronquite e a pneumonia. 
 
 
 
12 
 
Pode ser prevenida através da vacinação anual gratuita, disponível nos postos de 
saúde para este grupo, além de uma boa alimentação, ingestão regular de líquidos, 
dormir pelo menos 8 horas por dia, e prática regular de exercícios. 
 
2.3 Rinite 
 
A rinite alérgica é uma enfermidade crônica causada pelasrespostas exageradas do 
organismo em defender-se de uma agente que não é potencialmente agressivo. 
 
Apresenta-se como manifestações clínicas a obstrução nasal ou coriza, prurido e 
espirros em salva; a face apresenta “olheiras”, dupla prega infraorbitária; e sulco 
transversal no nariz sugerindo prurido intenso. Esses sintomas surgem logo após 
entrar em contato com o alérgeno, e podem perdurar por bastante tempo. Poeira, 
ácaros, fungos, pólens e cheiros fortes são os principais fatores desencadeantes. 
 
A principal maneira de prevenir é evitar o contato, ventilando e mantendo uma 
higiene constante principalmente do quarto. 
 
A rinite não tem cura, sendo o tratamento com antialérgicos feito apenas para o 
controle dos sintomas. 
 
Pode causar outros sintomas como voz anasalada, sinusite, ronco, entortamento dos 
dentes e asma. 
 
O diagnóstico pode ser clínico ou através de testes alérgicos. 
 
2.4 Sinusite 
 
Desencadeada pela obstrução dos óstios de drenagem dos seios da face, 
favorecendo a retenção de secreção e a infecção bacteriana secundária (LEÃO, 
1989). 
 
Caracteriza-se por tosse noturna, secreção nasal com presença ou não de febre, 
sendo que raramente há cefaleia na infância (SAMPAIO, 1994). Casos redicivantes 
são geralmente causados por alergia respiratória (como a rinite). 
A sinusite pode ser adquirida através de infecções virais, alergias ou poluentes que 
atingem a mucosa fechando a comunicação dessas cavidades com as fossas 
nasais. 
 
O diagnóstico poder ser clínico ou através de exame de raios-X. 
 
 
 
13 
 
O tratamento pode ser feito com analgésicos, antitérmicos, antibióticos, 
antialérgicos, descongestionantes nasais, irrigadores nasais e/ou agentes 
mucolíticos. Pessoas que sofrem com sinusite, devem evitar o ressecamento das 
vias aéreas superiores, neste caso, a natação, principalmente em piscina aquecida, 
ajuda a manter a humidade. 
 
2.5 Laringite 
 
Trata-se de uma inflamação da laringe, geralmente causada por vírus ou bactéria. 
 
Os sintomas são febre baixa ou moderada, rouquidão, tosse seca e dor de garganta. 
Pode fazer parte de vários tipos de viroses. 
 
O diagnóstico pode ser clínico ou através de inspeção direta com um espelho ou 
tubo visualizador. 
 
O tratamento é feito com o descanso da voz, remédios para tosse, ingerir muito 
líquido e/ou inalação de vapor, no caso de infecção bacteriana, faz-se o uso de 
antibióticos. 
 
2.6 Amigdalite 
 
Infecção das amidalas, estruturas localizadas na garganta que têm função de defesa 
do organismo. Muito frequente na infância, principalmente na faixa de 3 a 6 anos 
(ALCÂNTARA, 1994). 
 
Seu quadro clínico assemelha-se a um resfriado comum. Principais sinais e 
sintomas são: febre, mal estar, prostração ou agitação, anorexia em função da 
dificuldade de deglutição, presença de gânglios palpáveis, mau hálito, presença ou 
não de tosse seca, dor e presença de pus na (s) amigdala (s). 
No caso da amigdalite bacteriana, um tratamento inadequado pode evoluir para 
febre reumática e glomerulonefrite. O diagnóstico é clínico. 
O tratamento é feito com uso de analgésicos, anti-inflamatórios e/ou antibióticos. 
2.7 Asma 
 
 
 
 
14 
 
Em metade dos casos, os primeiros sintomas da doença surgem até o terceiro ano 
de vida e, em muitos pacientes, desaparecem com a puberdade. Porém a 
persistência na idade adulta leva a um grande agravo na doença. 
 
É uma doença aguda do trato respiratório, sendo uma infecção muito frequente na 
infância. A crise é causada por uma obstrução, devido à contração da musculatura 
lisa, edema da parede brônquica e infiltração de leucócitos polimorfonucleares, 
eosinófilos e linfócitos (GRUMACH & SAMPAIO, 1994). 
 
É uma doença crônica muito comum. Apesar de não haver uma definição 
universalmente aceita (GUALDI, 2004) a define como uma inflamação crônica dos 
pulmões de natureza alérgica, que se caracteriza por um aumento da relatividade 
das vias aéreas, ou seja, contração da musculatura dos brônquios, a determinados 
estímulos, causando uma limitação do fluxo de ar (broncoespasmos). 
 
O quadro clínico é manifestado por episódios repetidos, principalmente noturnos, de 
tosse, chiado no peito e falta de ar. Resulta de uma interação entre genética e 
exposição ambiental a diversos fatores desencadeantes, sendo os mais frequentes: 
poeira, ácaro, mofo, irritantes químicos, mudanças climáticas, infecções (VAN WEEL 
ET AL, 2008). São episódios autolimitados podendo ser controlados com 
medicamentos com retorno normal das funções na maioria das crianças. Mesmo não 
tendo cura, a asma é uma doença que pode ser controlada, melhorando 
consideravelmente a qualidade de vida dos indivíduos portadores (MOISÉS, 2007). 
 
O tratamento da asma visa a redução e controle dos sintomas respiratórios, a 
prevenção e/ou a redução das crises, a manutenção da função pulmonar o mais 
próximo da faixa normal, a minimização dos efeitos dos efeitos adversos na 
medicação e na manutenção da normalidade na realização das atividades de vida 
diárias, incluindo a prática de exercícios físicos aeróbicos (VAN WEEL ET AL, 2008), 
é feito através de medicamentos broncodilatadores e corticoides inalatórios para 
combater a inflamação, já para evitar crises, deve-se estar atento ao ambiente, ao 
combate de agentes alergênicos e à prevenção de doenças. 
 
2.8 Asma Brônquica 
Para a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Fisiologia (2004) a asma brônquica é 
uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, as quais são o principal 
mecanismo que torna os brônquios mais sensíveis aos diversos fatores 
desencadeadores das crises. 
 
 
O que ocorre na asma é um estado agudo provocado por fatores respiratórios e 
metabólicos que promovem alterações na homeostase do Ph sanguíneo. Nas etapas 
iniciais há uma alcalose respiratória, ou seja, o Ph sanguíneo é elevado juntamente 
15 
com a pressão arterial de CO² baixa por hiperventilação, concomitantemente há uma 
acidose metabólica por haver um aumento do trabalho respiratório e a pressão de 
CO² baixa, e aumento de oxigênio e de gasto cardíaco, levando ao 
comprometimento de outros órgãos e sistemas (MOISÉS, 2007). 
Há vários agentes desencadeando uma crise de asma, que são divididos de 
intrínsecos e extrínsecos. Os intrínsecos são certos agentes ativadores do próprio 
organismo do paciente como expressões emocionais fortes, fatores psicológicos, 
pós-exercícios físicos extenuantes, ingestão de agentes ativadores como o caso do 
ácido acetilsalicílico e infecções. Os extrínsecos são agentes externos como 
poluição do ar, fumaça, mudanças de temperatura, alimentos, mofo, vírus e pelo de 
animais entre outros ativadores alérgicos (OLIVEIRA, 1994). 
Esta doença pulmonar obstrutiva crônica é classificada de acordo com a gravidade, 
intensidade e periodicidade com que se manifesta sempre na presença de um 
agente ativador. Geralmente, a alergia é responsável por 50% dos casos. A 
gravidade estará diretamente ligada à pré-disposição genética e o contato do 
indivíduo com os fatores desencadeantes havendo várias classificações de asma. O 
tratamento é o mesmo da asma comum. 
 
2.9 Bronquite 
 
Inflamação dos brônquios, caracterizada por tosse e aumento da secreção mucosa 
dos brônquios, acompanhada ou não de febre, predominando em idades menores. 
Quando apresentam grande quantidade de secreção pode-se perceber ruído 
respiratório (“chiado” ou “ronqueira”) (RIBEIRO, 1994). 
 
Propicia que as crianças portadoras tenham infecções com maior frequência do que 
outras. Pode se tornar crônica, levando da anorexia à uma perda de progressão de 
peso e estatura (RIBEIRO, 1994). 
 
Recomenda-se afastar substâncias que possam causar alergia, sendo o cigarro é o 
principal agente desencadeante de ambos os tipos de bronquite. 
 
O tratamento é feito através de fármacos para aliviar os sintomas e combater o 
patógeno (no casode infecção). 
 
2.10 Bronquiolite 
 
 
 
Inflamação dos bronquíolos dos bebês, de origem viral, apresenta-se com 
respiração rápida e exalações forçadas e longas, febre frequente, chiado no peito e 
tosse. 
16 
O Vírus Respiratório Sincicial – VRS, com alta prevalência entre Março e Junho é 
uma causa importante da bronquiolite. 
Aconselha-se a evitar a presença de fumantes perto da criança, repouso, ingestão 
de líquidos e vaporização. Pode evoluir para asma. 
 
2.11 Pneumonia 
 
Doença aguda que pode atingir um ou ambos os pulmões, que ficam inflamados 
progredindo por toda a parede da árvore respiratória causando febre, tosse com 
expectoração e dores no peito, palidez e comprometimento do estado geral, 
aumento das secreções mucosas, respiração fraca ou difícil, dificuldade de ingerir 
alimentos sólidos ou líquidos, aumento da frequência respiratória, tiragem (retração 
subcostal persistente), estridor, sibilância, gemido, períodos de apneia ou guinchos 
(tosse da coqueluche), cianose, batimento das asas do nariz, distensão abdominal e 
febre ou hipotermia (podendo indicar infecção). Geralmente é provocada por vírus 
ou bactérias. 
O diagnóstico é feito através da auscuta dos pulmões e raios x do tórax, exames de 
sangue e de catarro. 
O tratamento é feito com antibióticos, uma dieta rica em nutrientes e bem equilibrada 
e repouso. 
 
2.12 Tuberculose 
 
A tuberculose é uma doença causada pelo Mycobacterium tuberculosis, é uma 
doença infectocontagiosa que tem uma grande atração pelos pulmões, embora 
possa se alojar em outros órgãos e sistemas. A apresentação pulmonar, além de ser 
mais comum, é também a mais importante por ser a maior responsável pela 
transmissão da doença. (http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-
ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/741-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-
z/tuberculose/11481-descricao-da-doenca). 
Tem como reservatório: o gado bovino, primatas não humanos, aves e outros 
mamíferos, sendo a espécie humana seu principal reservatório. 
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/741-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tuberculose/11481-descricao-da-doenca
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/741-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tuberculose/11481-descricao-da-doenca
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/741-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/tuberculose/11481-descricao-da-doenca
 
 
Tem como sinais e sintomas: tosse seca ou produtiva persistente, febre, falta de 
apetite, emagrecimento, sudorese noturna, fadiga/cansaço, dor no peito, escarro 
com sangue. 
 
17 
A transmissão é direta: ocorre de pessoa para pessoa via gotículas de saliva 
contendo o agente infeccioso, sendo maior o risco de transmissão durante contatos 
prolongados em ambientes fechados e com pouca ventilação. Bacilos que se 
depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em 
aerossóis e, por isso, não desempenham papel importante na transmissão da 
doença. Embora, o risco de adoecimento seja maior nos primeiros dois anos após a 
primeira infecção, uma vez infectada a pessoa pode adoecer em qualquer momento 
da sua vida. 
O diagnóstico é clínico e com radiografia do tórax. Exames laboratoriais das 
secreções pulmonares e escarro do indivíduo são procedimentos confirmatórios. 
Crianças com tuberculose pulmonar geralmente são negativas à baciloscopia. 
O tratamento é feito à base de antibióticos, com duração de aproximadamente seis 
meses. É imprescindível que este não seja interrompido – fato que pode ocorrer, 
principalmente, devido aos efeitos colaterais, tais como enjoos, vômitos, 
indisposição e mal-estar geral. 
As medicações são distribuídas gratuitamente pelo sistema de saúde, a vacina BCG 
é utilizada na prevenção da tuberculose e deve ser administrada em todos os recém-
nascidos. 
 
2.13 Coqueluche 
 
A coqueluche é uma doença bacteriana que atinge o Sistema Respiratório e cuja as 
complicações – convulsões, pneumonias e encefalopatias – podem levar ao óbito. 
E disseminada através de gotículas de saliva e o período de incubação varia de 5 a 
21 dias. Os primeiros sintomas são coriza, tosse, febre e olhos irritados: estágio 
catarral. O próximo estágio, paroxístico, se desenvolve cerca de duas semanas após 
o primeiro, e tem como característica acessos de tosse sucessivas podem estar 
acompanhadas de muco e/ou vômito. 
Após seis semanas os sintomas começam a desaparecer, progressivamente, até 
seu término: estágio de convalescência. É mais grave quando ocorre em bebês. 
 
 
O diagnóstico é clínico, exames de sangue e cultura de secreções pode se utilizado 
como diagnóstico complementar. 
O tratamento é feito através de uso de antibióticos. Pode ser prevenida com 
vacinação que está disponível na rede pública gratuitamente. 
 
2.13 Otite 
 
18 
 
Apesar de não fazer parte do Sistema Respiratório, esta infecção do ouvido, 
causada por vírus ou bactérias, é causada em sua maioria por complicações 
decorrentes de gripes, resfriados ou rinites. É muito comum em bebês e crianças. 
Fluidos como catarro, ou mesmo o leite, podem facilmente escorrer da trompa de 
Eustáquio para os ouvidos. 
Seus sintomas são: dor, diminuição da audição, febre, falta de apetite, secreção, nos 
casos mais graves a ruptura do tímpano e a eliminação de secreção purulenta com 
sangue. 
O diagnóstico é clinico e com exame do ouvido através do otoscópio. 
O tratamento requer uso de antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios de uso 
tópico ou oral dependendo da gravidade. 
Pode ter seu risco diminuído pelas vacinas rotineiras da infância. Como forma de 
prevenção, bebês não devem adormecer com mamadeira. Fumantes passivos têm o 
risco aumentado (www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dest%c3%BArbios-do-ouvido,-
nariz-e-garganta/doen%c3%a7as-do-ouvido-mc3%A9dio/otite-m%c3%A9dia-aguda). 
 
3. ROCINHA SUA DENSIDADE DEMOGRÁFICA E OS DÉFICITS EM SAÚDE 
E QUALIDADE DE VIDA 
 
Entre o morro Dois Irmãos e a Floresta da Tijuca havia uma extensa fazenda, 
loteada pela Companhia Castro Guidom, em 1927. Grande parte destes lotes foi 
adquirida por imigrantes estrangeiros e transformada em sítios que por produzir e 
comercializar frutas, legumes e outros vegetais, começaram a ser chamados de 
Rocinha. Desta forma foi batizada uma das maiores favelas da América Latina 
(MAIA, 2008). 
Em 1993, a Rocinha se tornou Bairro, através da lei nº 1.995 de 18 de Junho de 
1993 que delimitou a XXVII Região Administrativa – Rocinha, criada pelo decreto nº 
6011, de 4 de Agosto de 1986. 
 
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dest%c3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta/doen%c3%a7as-do-ouvido-mc3%A9dio/otite-m%c3%A9dia-aguda
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dest%c3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta/doen%c3%a7as-do-ouvido-mc3%A9dio/otite-m%c3%A9dia-aguda
 
 
Ainda na lei 1.995, Art. 7º - Na forma do disposto nos artigos 146 a 154 da Lei 
complementar nº 16, de 5 de Junho de 1992, que instituiu o Plano Diretor Decenal 
da Cidade, o Bairro Rocinha será objeto de programa especial que abrangerá: 
 
I – regularização fundiária; 
II – regularização urbanística; 
19 
 
III – urbanização; 
IV – reassentamento da população moradora em áreas de risco e de proteção 
ambiental; 
V – recuperação das condições ambientais locais; 
 
§ 1º - A regulação urbanística ocorrerá nas áreas passíveis de urbanização e 
compreenderá: 
 
I - implantação de sistema de abastecimento de água; 
II - implantação de sistema de esgotamento sanitário; 
III - implantação de serviços permanentes de remoção de resíduos sólidos; 
IV - eliminação dos fatores de risco; 
V - implantação de equipamentos urbanos; 
VI - tratamento das vias; 
VII - implantação de sistema de drenagem pluvial; 
VIII - implantação de iluminação pública e melhoriada existente; 
IX - implantação de projetos de alinhamento; 
X - reflorestamento. 
Cerca de 454.000 metros quadrados: esta é a área ocupada pela Rocinha, 
localizada na Zona Sul carioca, mais especificamente na encosta do morro Dois 
Irmãos e Laboriaux, abrangendo a parte mais baixa da autoestrada Lagoa-Barra e 
se expandindo até pontos mais altos, margeando a Estrada da Gávea (LEITÃO, 
2007). 
Em relação ao tamanho da população, é difícil precisar os números corretos. A 
disparidade entre os dados do IBGE publicados no censo de 2000 e os fornecidos 
pela Ligth e pelas Associações de Moradores não favorecem o correto 
dimensionamento de qualquer programa para a melhoria das condições urbanísticas 
e socioeconômicas do bairro. 
Segundo o Censo, vivem na Rocinha cerca de 50.000 pessoas em 16.000 
domicílios. Segundo a Ligth e as Associações de Moradores, há entre 100.000 e 
120.000 moradores. Em entrevistas recentes, líderes da comunidade dimensionaram 
a população em mais de 200.000 habitantes, estimativa baseada na existência de 
 
 
um permanente fluxo de migrantes, que seriam os principais responsáveis pelo 
adensamento e expansões horizontais mais recentes. 
Em relação ao ambiente urbano, a Rocinha apresenta características de grandes 
centros habitacionais como a alta densidade de população e edificação. Poluição 
sonora e do ar nas vias de circulação, alto grau de impermeabilização do solo, 
aquecimento atmosférico pela reflexão dos raios solares, escassez de espaços livres 
20 
não são especificidades do bairro da Rocinha, porém, nele alcançam níveis 
extremos. 
Destaco a ausência de áreas verdes, dificultando a penetração de luz e ventilação 
natural, o mal estado e a saturação da infraestrutura de saneamento, considerados 
pela população como os maiores problemas a serem enfrentados. 
Visando e acompanhando seus moradores nos vários setores do bairro, não foi 
difícil constatar o colapso físico-espacial que a Rocinha sofre. 
Ministério das cidades, Brasília, 2004 versa em seus artigos, de 36 a 38, sobre “O 
estudo do impacto da vizinhança” que diz: que a maneira como são utilizados os 
imóveis urbanos – ainda que com a lei, não diz respeito apenas à relação entre o 
proprietário do lote ou empreendimento e o poder público, Cada interferência na 
utilização ou ocupação de um determinado lote urbano produz impacto sobre o seu 
entorno, podendo interferir diretamente na vida e na dinâmica urbana de outros. 
Quanto maior for o empreendimento, tanto maior será o impacto que ele produzirá 
sobre a vizinhança. 
TOLEDO, ET ALL (2007), durante a elaboração do seu estudo: ‘Derrubando os 
muros: planejamento participativo e integração social na comunidade da Rocinha no 
Rio de Janeiro’, propõe a elaboração de um plano diretor nesta comunidade, 
descrevendo características gerais deste bairro, conceituando premissas a serem 
adotadas, com foco essencial baseando-se nos seguintes aspectos: participação 
comunitária e inclusão social, faseamento de intervenção a curto e médio prazos, e 
sustentabilidade nas etapas de implementação e avaliação. Partindo desses 
princípios fez-se necessária uma maior observância comparativa desta comunidade 
em suas peculiaridades, em relação às demais nesta cidade que se aproximam 
caracteristicamente. 
A população local é composta em sua maioria por trabalhadores formais 
empregados pelo comércio e no setor da construção civil, nos bairros da vizinhança 
e na própria comunidade. 
 
 
Cercada por bairros de alto poder aquisitivo, a Rocinha ocupa a quarta pior posição 
no Índice de Desenvolvimento Humano – IDH (0,735), apresentando grande déficit 
de educação e saúde, além de renda domiciliar per capta predominantemente baixa. 
(TOLEDO ET ALL, 2007). 
A Rocinha apresenta o mesmo quadro de outras regiões formadas unicamente por 
grandes complexos de favelas, como as Regiões Administrativas do Jacarezinho, 
Maré e Complexo do Alemão. 
21 
De forma diferente dessas favelas, entretanto, o bairro da Rocinha se destaca por 
estar circundado por bairros na Região Administrativa da Lagoa, segundo maior IDH 
da cidade. 
Ainda segundo TOLEDO ET ALL (2007), na área da educação, a Rocinha apresenta 
dados alarmantes: os piores índices de analfabetismo e escolaridade média entre os 
adultos. 
Na saúde, podemos citar o alto índice de problemas respiratórios e doenças de pele 
e, na habitação, um dos maiores índices de densidade por domicílio, apresentando o 
segundo maior percentual de pessoas por dormitório (38,5 %), superada apenas por 
Manguinhos (39,3%). Boa parte dos problemas relacionados à saúde, e ao déficit de 
saneamento decorre da sua própria estrutura espacial muito densa, com espaços 
públicos exíguos, casas mal ventiladas e pouco iluminadas (TOLEDO ET ALL, 
2007). 
“A Rocinha hoje é castigada por muitas doenças. A tuberculose é o maior problema. 
As doenças respiratórias (são ocasionadas) por construir casas em lugares 
impróprios e muito juntas, sem ventilação, fechadas. Não sabia que isto poderia 
causar o mal que hoje esta causando, e mais: a Rocinha tem um formato de bacia e 
as pessoas constroem muito junto. Com isto, há umidade, infiltrações, o mofo, a falta 
de ventilação. Muitos problemas, mas o pior de todos é a falta de 
informação”.(http://www.ciespi.org.br/primeira_infancia/cartografia/cartografias/rocinh
a/rocinha-desafios/rocinha-construcoes-e-moradia) 
Outros agentes invisíveis que causam grandes danos à saúde respiratória é a 
poluição do ar e o fumo passivo. 
O tráfego motorizado e as indústrias são responsáveis pela degradação ambiental, 
particularmente no que diz respeito à qualidade do ar dos grandes centros urbanos 
mundiais, com efeitos na saúde dos setores mais carentes da população exposta, 
sobretudo em crianças e idosos (OLIVEIRA, 2008). 
http://www.ciespi.org.br/primeira_infancia/cartografia/cartografias/rocinha/rocinha-desafios/rocinha-construcoes-e-moradia
http://www.ciespi.org.br/primeira_infancia/cartografia/cartografias/rocinha/rocinha-desafios/rocinha-construcoes-e-moradia
 
 
A poluição do ar é definida como a presença de substâncias contaminantes no ar 
atmosférico, que interfiram na saúde e no bem-estar humano ou causem efeitos 
danosos ou meio ambiente. 
As principais fontes de poluição do ar são: natural – poeira do deserto, sal marinho, 
enxofre vulcânico e orgânicos liberados pela vegetação; industrial – siderúrgica, 
química, alimentícia e petrolífera; transportes terrestres – rodoviários e não 
rodoviários em terra; utilização de energia – pequenas fontes de combustão; 
produção de energia – centrais elétricas alimentadas por combustíveis fósseis; 
22 
queima de biomassa – incêndios, desmatamento e queima de resíduos agrícolas; 
agricultura – emissão de amônia. 
A poluição do ar causa uma resposta inflamatória no aparelho respiratório, induzida 
pela ação de substâncias oxidantes, as quais acarretam aumento da produção, da 
acidez, da viscosidade e da consistência do muco produzido pelas vias aéreas, 
levando, consequentemente, à diminuição da resposta e/ou eficácia do sistema 
mucociliar.(http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/6438610/4226419/80Localizacaodo
sfocosdasprincipaisdoencasrespiratoriasSMS.pdf) 
Ainda segundo o site da prefeitura, os efeitos respiratórios relacionados à poluição 
são: na exposição aguda – maior mortalidade por doenças respiratórias, 
exacerbação dos sintomas em indivíduos com asma e DPOC, maior incidência de 
infecções respiratórias, maior do número de internações e óbitos por pneumonia, 
maior prevalência de irritação nos olhos, narina e garganta, aumento da prevalência 
de sintomas respiratórios agudos; na exposição crônica - aumento da mortalidade, 
aumento da incidência de doenças respiratórias crônicas. 
Relatórios de saúde registram uma alta incidência de doenças do aparelho 
respiratório na Rocinha, como tuberculose e alergias, e de doenças de pele, 
espelhandoe denunciando a gravidade dos problemas ambientais que atingem essa 
população. 
Segundo o site Rio com saúde, o tabagismo passivo, fumo de segunda mão, 
tabagismo involuntário ou exposição à fumaça do tabaco ambiental são diferentes 
conceituações do mesmo fenômeno, que hoje já é a terceira maior causa de mortes 
evitáveis no mundo, ficando atrás apenas do tabagismo ativo e do consumo 
excessivo de álcool (http://riocomsaude.rj.gov.br/riosemfumo/site/conteudo/a-
lei.php). 
A Lei nº 5517, de 17 de agosto de 2009 proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, 
charutos, cachimbos ou de qualquer outro fumígeno, derivado ou não do tabaco, na 
forma que especifica, e cria ambientes de uso coletivo livres de tabaco. 
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/6438610/4226419/80LocalizacaodosfocosdasprincipaisdoencasrespiratoriasSMS.pdf
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/6438610/4226419/80LocalizacaodosfocosdasprincipaisdoencasrespiratoriasSMS.pdf
http://riocomsaude.rj.gov.br/riosemfumo/site/conteudo/a-lei.php
http://riocomsaude.rj.gov.br/riosemfumo/site/conteudo/a-lei.php
 
 
É sabido que nas comunidades a maioria das leis não se aplica. Por tanto em todos 
os estabelecimentos comerciais e espaços públicos ainda se convive com o fumo 
passivo. 
Segundo a última PNS, Pesquisa Nacional de Saúde, realizada em 2013, o 
percentual de adultos fumantes no Brasil é de 14,7%. Já a taxa no Sudeste do país 
é de 15% (www.inca.gov.br/observatorio-da-prevalencia-tabagismo). 
As estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que uma em cada 
quatro crianças brasileiras estão expostas aos efeitos nocivos do cigarro dentro de 
23 
casa. O dado é ainda mais preocupante pelo fato de que o fumante passivo corre, 
na verdade, mais riscos do que o ativo, já que a fumaça do cigarro contém 
concentrações maiores de nicotina e outras substâncias tóxicas em relação à 
tragada dada pelo fumante. E, não adianta fumar em um quarto onde a criança não 
esteja, as substâncias não se dissipam com o ar, pelo contrário, elas permanecem 
na pele, nas roupas, no cabelo e podem ser passadas para as outras pessoas 
(https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Crian%C3%A7as-
expostas-%C3%A0-fuma%C3%A7a-do-cigarro-t%C3%AAm-maior-risco-de-
c%C3%A2ncer,-doen%C3%A7as-pulmonares-e-morte-s%C3%BAbita.aspx). 
O ar da residência de um fumante usual contém três vezes mais nicotina, monóxido 
de carbono, e até cinquenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça 
que entra pela boca do usuário após passar pelo filtro do cigarro. As irritações mais 
frequentes, incluindo os fumantes passivos, são: tosse, irritação nos olhos, cefaleia, 
 
manifestações nasais, aumento de problemas alérgicos (principalmente nas vias 
respiratórias) e o aumento de problemas cardíacos. 
Fumantes passivos são aqueles que convivem (no mesmo ambiente) com pessoas 
que fumam e, por diversos motivos, se expõem aos componentes cancerígenos e 
tóxicos exalados pela fumaça do cigarro da mesma maneira de quem os consome. 
 
O cigarro concentra mais de 4, 7 mil substâncias tóxicas que são extremamente 
agressivas para a saúde de bebês e crianças. 
Já é sabido que pessoas expostas aos malefícios do cigarro são mais suscetíveis a 
doenças crônicas como asma, bronquite e pneumonia. A curto prazo as crianças 
podem apresentar irritação nos olhos, dor de cabeça, náuseas, tosse, falta de ar e 
sinusite crônica. Os pulmões, vias aéreas, brônquios, fígado e bexiga são os órgãos 
mais corriqueiros para desenvolver câncer por causa das substâncias do tabaco e 
isso vale tanto para fumantes ativos e como para os passivos. 
Os problemas ocasionados pelo cigarro vão além dos aspectos físicos. Problemas 
psiquiátricos e psicológicos também acontecem decorrentes de ansiedade e 
http://www.inca.gov.br/observatorio-da-prevalencia-tabagismo
https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Crian%C3%A7as-expostas-%C3%A0-fuma%C3%A7a-do-cigarro-t%C3%AAm-maior-risco-de-c%C3%A2ncer,-doen%C3%A7as-pulmonares-e-morte-s%C3%BAbita.aspx
https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Crian%C3%A7as-expostas-%C3%A0-fuma%C3%A7a-do-cigarro-t%C3%AAm-maior-risco-de-c%C3%A2ncer,-doen%C3%A7as-pulmonares-e-morte-s%C3%BAbita.aspx
https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Crian%C3%A7as-expostas-%C3%A0-fuma%C3%A7a-do-cigarro-t%C3%AAm-maior-risco-de-c%C3%A2ncer,-doen%C3%A7as-pulmonares-e-morte-s%C3%BAbita.aspx
 
 
depressão por conta dos gases tóxicos inalados da fumaça. Nas crianças, afeta a 
concentração, dificulta o aprendizado e interfere diretamente no comportamento 
dentro e fora de casa (ficam mais irritadas). 
As crianças com pais fumantes desenvolvem mais otites, bronquites, bronquiolites, 
rinites, asma e duas vezes mais morte súbita quando comparadas com as de pais 
não fumantes. 
(https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Crian%C3%A7as-
expostas-%C3%A0-fuma%C3%A7a-do-cigarro-t%C3%AAm-maior-risco-de-
c%C3%A2ncer,-doen%C3%A7as-pulmonares-e-morte-s%C3%BAbita.aspx). 
24 
 
4. A NATAÇÃO E OS BENEFÍICIOS PARA OS BEBÊS 
 
A Natação proporciona aos bebês benefícios orgânicos, sociais, terapêuticos e 
recreativos, melhora a adaptação na água, aprimorando a coordenação motora, 
noções de espaço e tempo, prepara o psicológico e neurológico para o auto 
salvamento, aumento da resistência cardiorrespiratória e muscular. A natação ajuda 
também a tranquilizar o sono, estimular o apetite, melhorar a memoria, além de 
prevenir algumas doenças respiratórias (FERREIRA, 2007). 
 
Os bebês, objetivo deste estudo, estão no período sensório-motor segundo PIAGET 
(1982). Período que vai do nascimento até os 24 meses. 
A partir dos 4 meses é o período mais interessante para colocá-los na natação, pois 
sua imunidade já está mais desenvolvida, sendo a época ideal, não para aprender 
os estilos, mas sim para se adaptar ao meio líquido. Quando a água molha as vias 
respiratórias externas (boca e nariz) a respiração do lactente sadio é bloqueada por 
reflexos (ZULLIETTI & SOUSA, ). 
Segundo Nieto (1983) e Keberj (2002), os objetivos mais importantes da natação 
são vistos sob três aspectos: físico, orgânico e psicológico. O primeiro visando o 
desenvolvimento das qualidades físicas, relaxamento, controle respiratório e 
corporal e as habilidades aquáticas. O segundo, o desenvolvimento da resistência 
do sistema muscular, resistência do sistema cardiovascular, respiratório e expansão 
pulmonar. E o terceiro, desenvolvimento da autoconfiança e criatividade, equilíbrio 
emocional e consciência corporal. 
 
FÍSICO 
A natação constitui-se uma excelente atividade motora, na qual a criança desde a 
primeira tenra idade experimenta de forma mais natural e espontânea, uma 
motricidade aquática dinâmica, essencial a sua evolução, em seu progresso 
desenvolvimentista (GRISI,1994). 
https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Crian%C3%A7as-expostas-%C3%A0-fuma%C3%A7a-do-cigarro-t%C3%AAm-maior-risco-de-c%C3%A2ncer,-doen%C3%A7as-pulmonares-e-morte-s%C3%BAbita.aspx
https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Crian%C3%A7as-expostas-%C3%A0-fuma%C3%A7a-do-cigarro-t%C3%AAm-maior-risco-de-c%C3%A2ncer,-doen%C3%A7as-pulmonares-e-morte-s%C3%BAbita.aspx
https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Crian%C3%A7as-expostas-%C3%A0-fuma%C3%A7a-do-cigarro-t%C3%AAm-maior-risco-de-c%C3%A2ncer,-doen%C3%A7as-pulmonares-e-morte-s%C3%BAbita.aspx
 
 
O bebê, através de exercícios no meio líquido, respeitando seu 
desenvolvimento maturacional, neuromotor, fortalecerá a musculatura, colaborará 
com a lateralidade, equilíbrio, orientação espacial e coordenação motora ampla. 
Respeitando sua habilidade motora, o bebê libera sua capacidade de movimentar-se 
e de criar, explorando seu corpo e o espaço a sua volta (FONSECA, 1995). 
 
ORGÂNICO 
O controle da temperatura da água deve ser rígido, pois há um aumentoda 
temperatura corpórea do indivíduo que realiza movimentos na águia, sendo bastante 
provável que haja outras mudanças no sistema cardiovascular e respiratório do 
25 
 
bebê. Logo, os exercícios aquáticos aumentarão a capacidade cardiopulmonar e 
vascular, como também, o apetite, devido ao desgaste calórico, além de 
proporcionar um sono mais tranquilo (GRISI, 1994 e PETRIA, 1992). 
 
PSÍIQUICO-SOCIAL 
O equilíbrio emocional, uma vez que se relaciona com outras crianças e outros 
adultos, favorece a socialização, a conquistar determinados objetivos, favorecendo 
a autoestima. A afetividade, já que a aula com o filho acaba sendo mais um 
momento de intenso convívio e troca de afetividade (LIMA, 2003). 
Um dos principais exercícios realizados durante as aulas devem ser aqueles 
destinados a segurança dos bebês, tais como agarres e busca pelo apoio, 
incentivando ao auto salvamento, sem falar nos exercícios tradicionais como 
flutuação, respiração frontal e nado cachorrinho (LIMA, 2003). 
Keberj (2002) afirma que apesar de pouco incentivo e credibilidade, a natação para 
os bebês vem sendo desenvolvida há mais de vinte anos no Brasil, seguindo logo 
após os anos 70 uma tendência Norte-Americana de proliferação de piscinas 
domésticas. 
Para Betti (1996) e Kerbej (2002), os exercícios respiratórios têm a finalidade de 
melhorar a capacidade ventilatória, visando ao treinamento de músculos específicos 
da expiração e à alteração da estrutura torácica. A expiração deve ser mais 
prolongada que a inspiração, porém sem ultrapassar os limites do asmático. 
Na opinião de Kerbej (2002), inicialmente, os exercícios respiratórios deverão ser 
feitos com baixa intensidade. O ideal é que haja iniciação precoce aos exercícios 
mantidos periodicamente e progressivamente, exercícios estes plenamente 
trabalhados como coordenação respiratória na pratica da natação. 
4.1 Natação como agente terapêutico 
A natação terapêutica é uma atividade física especializada, destinada aos 
portadores de patologias do aparelho respiratório (asma, bronquite, bronquite 
crônica, efisema pulmonar em fase inicial e mucoviscidade também chamada de 
 
 
fribrose cística), onde os alunos desenvolvem a atividade de acordo com suas 
potencialidades e restrições (OLIVEIRA, 1994). 
Esse tipo de atividade foi desenvolvida a partir da necessidade de se criar um 
programa que pudesse atender as várias enfermidades respiratórias. Pautados em 
estudos nas áreas de anatomia, cinesiologia, fisiologia e fisiopatologia do aparelho 
respiratório, foram pesquisadas e analisadas as técnicas a serem utilizadas em 
termos de postura na água e atuação dos exercícios respiratórios (SOARES & 
JUVÊNCIO, 2010). 
 
26 
Essa técnica foi desenvolvida com os seguintes objetivos: prevenção de alterações 
ósseas da coluna vertebral e torácica, redução e aprimoramento da respiração, 
ventilar o pulmão, auxiliar o deslocamento das secreções traqueobrônquicas, 
prevenir atelectasias, melhora na função ventilatória, reequilíbrio da pressão alveolar 
e equilíbrio das forças elásticas pulmonares OLIVEIRA, 1994). 
As atividades físicas, assim como a fisioterapia, vêm sendo cada vez mais utilizados 
como auxiliar no tratamento de doenças que comprometem as vias respiratórias. 
Nessa perspectiva, Azeredo (1984) diz que a fisioterapia respiratória é a parte que 
utiliza os recursos físicos no tratamento preventivo, curativo e reabilitativo das 
enfermidades tóraco-pulmonares. Elas tem se mostrado muito eficientes no 
tratamento de pacientes com acometimentos respiratórios, tais como: enfisema, 
asma ou bronquite. Para esses pacientes, a respiração é dificultada devido a um 
estreitamento da árvore respiratória que interfere diretamente na quantidade de ar 
destinada aos pulmões. Os exercícios respiratórios e a natação terapêutica ajudam 
na melhora da respiração do paciente, fortalecendo tanto o diafragma quanto os 
músculos torácicos e dorsais utilizados na respiração. O objetivo da utilização dessa 
forma de tratamentos está na perspectiva do auxílio na melhoria da qualidade de 
vida desses indivíduos, melhorando a eficiência da respiração, com mais conforto e 
menos esforço. 
Recursos físicos ou agentes fisioterápicos são diferenciados. Desta forma, a 
fisioterapia respiratória pode ser dividida em duas partes: fisio-diagnóstico e 
desobstrução brônquica. A desobstrução brônquica trabalha com a reeducação 
funcional muscular, desinsuflação pulmonar, expansão e reexpansão pulmonar, 
terapêutica e condicionamento físico. 
A natação, como os exercícios respiratórios, trás diversos benefícios ao paciente, 
pois aumenta o débito cardíaco em relação ao nível basal, aumenta o fluxo 
sanguíneo através dos músculos ativos, eleva-se a pressão arterial e venosa, assim 
estimula-se o metabolismo geral do organismo. Ocorre também – o que, nesse caso, 
 
 
mais no interessa – um aumento imediato da frequência respiratória ao se iniciar um 
exercício, com estimulação do metabolismo geral do corpo. 
A natação é reconhecida como a atividade física menos asmagênica que os demais 
exercícios. Na natação, o ar inalado é mais quente e úmido, este é um dos fatores 
porque esta atividade física provoca menos broncoespasmos, sendo por tanto, o 
exercício recomendado pelos médicos e outros profissionais de saúde (Bernard, 
2010). 
 
Para BERNARD (2010), a natação contribui para fortalecer todos os músculos, 
especialmente o diafragma e os músculos respiratórios auxiliares. O mesmo autor 
27 
cita como vantagens a posição horizontal do corpo e os movimentos de braços que 
facilitam a expansão torácica, favorecendo a tomada de ar. 
A respiração submersa encontra na água uma existência ideal para manter por 
muito tempo a abertura dos brônquios, evitando o fenômeno de “ar retido”. A 
reeducação da mecânica respiratória também pode ser obtida. Além disso, evita o 
ressecamento das vias aéreas, devido à respiração de ar mais úmido no ambiente 
próximo à piscina (BERNAD, 2010). 
Oliveira (1988) cita, também, que a natação proporciona melhora na função 
respiratória, através de exercícios de ventilação pulmonar localizada, reeducação 
diafragmática, fortalecimento da musculatura respiratória e corporal geral, prevenção 
de alterações ósseas da coluna vertebral e torácica. 
Na natação, a ventilação pulmonar deve ser mais eficiente e por isso deve-se 
trabalhar a resistência aeróbica, tornando o asmático capaz de suportar um esforço 
de longa duração numa intensidade moderada. Este trabalho virá aumentar a 
capacidade ventilatória pulmonar (Nieto, 1983). 
Conforme Oliveira (1988), existem crianças asmáticas cujas crises, com a prática da 
natação, tendem a diminuir, podendo até mesmo desaparecer. 
Com o avanço dos problemas de saúde relacionados com a postura e doenças 
respiratórias como a asma, a natação é prescrita por profissionais da saúde como 
exercício terapêutico no tratamento complementar dessas patologias e o programa 
utiliza atividades aquáticas educativas com a finalidade de um trabalho puramente 
higiênico-preventivo (Loret et al., 2003). 
Do lazer à prática desportiva, de métodos terapêuticos à reabilitação, a prática da 
natação visa sempre melhorar a qualidade de vida. 
 
 
Moisés (1993) apontou os programas de atividade física como parte integrante da 
rotina de indivíduos asmáticos, desde que sejam eficientes e bem elaborados, para 
poder amenizar as crises e incluí-los social e afetivamente na sociedade. 
Programas de atividade física têm a capacidade de interferir diretamente no bem 
estar do individuo e proporcionar ganhos para a sua saúde física e mental. 
Para Nieman (1999), a opção da natação é por ser uma atividade motivante e 
prazerosa, em que se utiliza das propriedades físicas da água, como o empuxo e a 
pressão hidrostática, para movimentar os segmentos corporais em uma situação 
gravitacional nova, adotar diferentes posturas,trabalhar o mecanismo respiratório e 
relaxar. 
28 
4.2  O desenvolvimento dos bebês em relação ao ambiente através da natação 
 
Inúmeros fatores ambientais podem influenciar e alterar o desenvolvimento 
posterior. É durante o período pré-natal e a primeira infância que se prepara o 
desenvolvimento do repertório de habilidades motoras fundamentais e de 
habilidades físicas. O feto usa a mãe como fonte de tudo o que precisa para 
suas necessidades vitais, e a condição e o conteúdo dos sistemas circulatórios, 
tanto da mãe quanto do feto, são cruciais para seu futuro crescimento e 
desenvolvimento (GALLAHUE & OSMUN, 2001). 
Os autores desenvolvimentistas aceitam o conceito de desenvolvimento 
permanente, considerando-o um processo continuo que se inicia na concepção e 
cessa com a morte. O processo é continuo, especifico e individual. Habilidades 
motoras e desempenho físico integram de maneiras complexas com 
desenvolvimento cognitivo e afetivo. Cada um desses fatores é, por sua vez, afetado 
por exigências relacionadas a tarefas especificas, biológicas e ambientais. 
Fatores genéticos e ambientais regulam o curso do desenvolvimento humano. 
É extremamente difícil distinguir os efeitos dos dois conjuntos de determinantes 
sobre as características observadas, e o produto final provavelmente venha a ser o 
resultado da interação dos dois fatores. Considera-se que os 
fatores genéticos controlam os limites, enquanto o ambiente e 
as experiências irão posicionar a característica dentro desse limite. 
Le Bousch (1982) acrescenta que a comunicação que se instaura entre a criança e 
seu meio representa um dos principais fatores do desenvolvimento. O autor 
salienta três aspectos importantes: a criança tem a necessidade do estimulo para 
se desenvolver; o contato corporal é essencial na relação do recém-nascido com 
sua mãe; e o intercâmbio com o outro e uma necessidade tão fundamental quanto à 
alimentação. 
 
 
Dessa forma, considera-se a natação uma ferramenta completa de estimulação, pois 
as características físicas da água tornam a imersão um grande estimulo sensório; o 
toque e o contato com os pais decorrentes das técnicas de pegadas proporcionam 
a estabilidade e segurança afetiva; e o relacionamento com outros pais e crianças, 
durante as aulas, potencializa os benefícios da vivência. As crianças cujas 
necessidades básicas não são satisfeitas poderão ter seu desenvolvimento e sua 
autonomia comprometidos. 
Os pais ao matricularem seus filhos na natação têm geralmente em mente ensinar o 
filho a nadar, para terem a proteção do filho nas águas. O que muitos não sabem é 
que as vantagens são inúmeras. Estas vantagens ocorrem porque a criança, 
principalmente em seus primeiros anos de vida, passa por um processo intenso de 
29 
desenvolvimento e maturação. Até os cinco anos de idade, ela tem a capacidade de 
ter 90% do seu cérebro preparado para o futuro. Todos esses desenvolvimentos 
podem ser auxiliados e estimulados com a natação (FONSECA, 1995). 
O bebe já é adaptado ao meio líquido desde a gestação e estando acostumado ao 
meio líquido desde a fase uterina, pode exibir uma performance que encanta e até 
surpreende quem assiste a uma de natação para crianças. O contato com a água 
ainda nos primeiros meses de vida favorece a saúde e proporciona um momento de 
prazer e descobertas para os bebês (LAGRANGE, 2000). 
Sob os cuidados de profissionais capacitados, os bebês são capazes de executar 
diversos movimentos natatórios, demonstrando uma série de reflexos, comuns na 
primeira infância. Tudo através de estímulos esterioceptivos, ou seja, atividades que 
busquem facilitar o desenvolvimento de órgãos sensoriais das crianças, como o tato, 
a audição, a visão e o olfato (SARMENTO & MONTENEGRO, 1992). 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os problemas abordados e apresentados neste estudo que é a alta densidade 
demográfica, más edificações, poluição do ar e fumo passivo na Rocinha, que têm 
ocasionado doenças do Sistema Respiratório, em que os mais atingidos são os 
bebês entre 6 e 24 meses, residentes nesta comunidade e mais sensíveis e em 
situação de vulnerabilidade constante. 
Tal vulnerabilidade é resultado de um ambiente hostil à saúde de forma geral, desde 
a gestação. Isto porque nesta fase o feto é totalmente dependente do organismo da 
gestante, se a gestante vem sofrendo alguma demanda relacionada à sua saúde e 
bem-estar, logo isso será transmitido ao feto de alguma forma. Os fetos estão em 
 
 
processo de desenvolvimento do sistema imunológico, não tendo resposta à tais 
ameaças. 
O ambiente hostil estabelecido na comunidade da Rocinha propicia déficits à saúde 
de forma global, enaltecendo doenças respiratórias consideradas erradicadas no 
século anterior, com um índice de mortalidade considerável, com um alto número de 
ocorrências e recorrências facilitadas pela problemática abordada. 
Um novo olhar dos governos vigentes em relação às novas construções e as 
existentes, a fim de estabelecer uma melhor circulação de ar, implementação de 
fiscalização nesta e em outras comunidades a fim de cumprir a lei do fumo, melhorar 
o sistema de tratamento e prevenção do fumo, orientação para os pais mais intensa 
sobre o fumo passivo e suas consequências. 
 
30 
As principais doenças respiratórias têm em com os seguintes sintomas: tosse, febre 
e corrimento nasal. Esses sintomas principais podem ser melhorados través das 
técnicas de natação terapêutica. Técnicas essas que visam justamente portadores 
de doenças respiratórias, trazendo inúmeros benefícios no tratamento destas 
doenças. 
Além de terapêutica, a natação para bebês é importante na prevenção e tratamento 
de doenças não só respiratórias, já que trás benefícios orgânicos, sociais e 
recreativos, trazendo uma nova perspectiva para esse público da comunidade da 
Rocinha. 
Desta forma, este estudo propõe uma ação não apenas de manutenção a fim de 
suprir um sistema imunológico deficitário, como também auxiliar na suplementação 
deste mesmo sistema, ampliando-o de forma significativa na prevenção coletiva da 
saúde respiratória ao decorrer da vida destes indivíduos. 
Já existem comprovações ao longo de muitos anos em relação aos benefícios à 
saúde de forma global, propiciados pelas práticas das atividades aquáticas desde a 
mais tenra idade em suas mais diversas propostas e modalidades. Logo, a natação 
para bebês tem sua eficácia mais refletida e altamente indicada por órgãos, 
cientistas e estudiosos nacionais e internacionais, bem como autoridades médicas 
especializadas em doenças do Sistema Respiratório. Todos esses especialistas 
concernem em suas opiniões, estudos e conclusões, quanto a eficiência da natação 
como ferramenta para a manutenção da saúde respiratória entre outros inúmeros 
benefícios para bebês de 6 a 24 meses em qualquer parte do mundo, em especial 
àqueles expostos de alguma forma, à algum agravo em relação à sua saúde, bem-
estar e qualidade de vida ou ambientes que favoreçam ou ocasionem tais agravos. 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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