Buscar

COE - GD&T

Prévia do material em texto

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Escola Senai Humberto Reis Costa
Curso Técnico de Fabricação Mecânica
RELATÓRIO GD&T
São Paulo 2020
Alex Sandro
Anderson Muller
Felipe Hashimoto Falcão da Silva
Thiago Duarte Albertini
Vinicius Dantas
RELATÓRIO GD&T
Relatório de apresentação sobre o campo da metrologia GD&T que compõe a apresentação do nosso grupo em documento pptx. em sala de aula, com o objetivo de aprovação em disciplina de Comunicação Oral e Escrita (COE) do curso técnico em fabricação mecânica da escola Senai Humberto Reis Costa turma TN1, sob orientação da professora Mirelle Lemes da Silva.
São Paulo 2020
Inicio da apresentação através de power point (pptx.)
Nosso grupo cumpre o papel da apresentação com a seguinte sequência:
Introdução - Thiago Albertini
Tolerância de Forma – Felipe Hashimoto Falcão da Silva
Tolerância de posição – Vinícius Dantas
Tolerância de Orientação – Alex Sandro
Tolerância de Batimento – Anderson Muller
Créditos e Referências bibliográficas.
Introdução:
Peças em geral não funcionam sozinhas, sempre trabalham associadas a outras formando um conjunto mecânico. Em um conjunto mecânico é indispensável que as peças se articulem convenientemente para que não se perca a funcionalidade e a qualidade do conjunto.
Na substituição das peças é necessário que a peça substituta seja igual ou semelhante a substituída para que não se perca a característica do desenho projetado. Mas todo projeto está sujeito a imperfeições, no caso de processos de fabricação, podem ocorrer, folgas, desalinhamentos, deformação do material, instrumentos fora de calibração etc.
Todo produto é concebido para atender a uma função com o mínimo de erro possível, aplicando as tolerâncias dimensionais e geométricas é possível obter-se o menor índice de erros possíveis, é de grande importância atender a todos os requisitos de funcionalidade e exatidão para assegurar a durabilidade, a confiabilidade e o bom desempenho do produto.
Tolerância geométrica nas normas ABNT:
No Brasil, a NBR-6409/97 baseada na norma ISO 1101/83 que regulamenta as definições geométricas apropriadas para tolerância da forma e de posição.
A norma que orienta sobre símbolos para tolerância geométrica, suas proporções e dimensões é a ISO 7083/83 que ainda não foi traduzida e adaptada pela ABNT.
Relatório técnico ISO/TR-5460/85, que apresenta as diretrizes para princípios e métodos de verificação de tolerâncias geométricas.	
CONCEITOS BASICOS PARA INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS:
Superfície real:
Superfície geométrica
Superfície efetiva
Erros micro geométricos:
Detectáveis por meio de instrumentos.
· Rugosímetro 
Fonte: tecnoferramentas.com.br
Fonte: tecnoferramentas.com.br
Erros macrogeométricos:
Também conhecidos como erro de forma ou de posição. 
Exemplos: ondulações acentuadas, conicidade, ovalização etc.
Tolerância das Formas:
A NBR-6409/97 prevê indicações de tolerâncias geométricas para elementos isolados e para elementos associados.
Senai-SP Editora - Livro Metrologia ano 2019
Símbolos indicativos de tolerância geométrica.
Cada tolerância geométrica é identificado por símbolo próprio. Norma ISO 7083/83, é usada nos desenhos técnicos para indicar as tolerâncias específicas.
Senai-SP Editora - Livro Metrologia ano 2019
Tolerância de Forma
· Retitude
· Planeza
· Circularidade
· Cilindricidade
· Perfil de linha qualquer
· Perfil de superfície qualquer.
Dependendo da funcionalidade de um material para sua produção, exige-se uma especificação descrita em desenho técnico, dito isto, notamos a importância da tolerância de formas das quais vamos apresentar a seguir. (Segue-se NBR 6409: 1997).
Tolerância de Retilineidade / Retitude
Refere-se tolerância da peça pronta em relação a uma linha reta de referência. O campo de tolerância é limitado por duas linhas paralelas afastadas de uma distância especificada. A superfície efetiva tolerada deve estar contida entre dois planos paralelos afastados de uma distância t1, mesma situação para a lateral da peça, afastada por uma distância t2.
Fonte Senai SP Editora – livro Metrologia
Fonte: www.ediciplinas.usp.br
Se o valor da tolerância for precedido pelo símbolo Ø, o campo de tolerância será limitado por um cilindro. Neste exemplo, a tolerância de retitude deve ser verificada em relação ao eixo da peça, neste caso, cilíndrica de diâmetro maior de 0,03 mm.
Tolerância de Planeza
Fonte Senai Sp Editora - Livro Metrologia
Compara-se duas superfícies planas, uma delas em forma ideal a ser produzida e a peça final sobreposta a uma determinada distância “t”.
Fonte: www.fem.unicamp.br
Vemos no exemplo, o elemento do qual a tolerância de planeza se refere é a face superior, onde o valor da tolerância é de 0,03 mm. 
Isso significa que qualquer plano da superfície deve estar situado na região entre dois planos paralelos distantes em t = 0,03 mm. Exatamente como foi apresentado no esquema anterior.
Tolerância de Circularidade
Fonte: Site www.docente.ifsc.edu.br
Tolerância que corresponde ao desvio da forma geométrica comparada com outra, serve tanto para peças cônicas e cilíndricas na secção de medição por círculos concêntricos (inferior) e coplanares (superior) afastados de uma distância “t”.
Nota-se que existem dois diâmetros na peça, onde devem na seção transversal gerar dois círculos um concêntrico e coplanar, onde a diferença observada com relação ao raio dos dois tenha uma tolerância de 0,03 mm.
A leitura indica facilmente que deve se levar em consideração a diferença do diâmetro maior em relação ao diâmetro representado por A.Fonte: Senai-SP Editora - Livro Metrologia
Tolerância de Cilindricidade
Tolerância de cilindricidade é o desvio aceitável de uma superfície cilíndrica, basicamente uma peça cilíndrica compreende desvios de forma ao longo da seção longitudinal, esses desvios são representados na figura 1 ao lado.Figura 1 – Fonte: Senai-SP Editora - Livro Metrologia
Cilindricidade representado em desenho técnico.Figura 2 – Fonte: Site DOCPLAY
A especificação se faz necessário, pois as peças manufaturadas coincidem em erros de conicidade, concavidade e convexidade.
 No exemplo da figura 2, nota-se o erro em função da manufatura da peça representada em uma convexidade, da qual a tolerância de cilindricidade equivale a 0,2 mm, ou seja, para um bom desempenho, deve se respeitar a tolerância representada.Figura 3 - Fonte: www.fem.unicamp.br
A representatividade da tolerância de cilindricidade no desenho técnico é dada pala figura 3.
Pode ser representado pela seção transversal do cilindro como na figura 2, consequentemente quando for necessário especificar a tolerância de cilindricidade implicitamente estará especificando a tolerância de circularidade.
Tolerância de perfil de linha qualquer e tolerância de perfil de superfície qualquer.
Em alguns casos a exatidão das formas pode ser composta por raios e concordâncias e pode ser imperceptível, para isso usa-se a tolerância de perfil de superfície qualquer.
Já a tolerância de linha qualquer compreende o desvio de forma da linha de tolerância, o campo de tolerância correspondente a duas linhas que tangencie o diâmetro de um círculo.
	
 O campo de tolerância de perfil de linha qualquer é limitado por esferas de diâmetro “t”, os centros situam-se sobre superfícies geométricas teóricas do perfil considerado. 
Neste exemplo a tolerância de perfil de linha qualquer é de 0,1 mm, podendo se fazer a verificação com um verificador de raios. 	.
Fonte: Senai-SP Editora - Livro Metrologia
Como podemos ver, há diversas aplicações e como o termo menciona: tolerância de um perfil de linha qualquer.Fonte: Senai-SP Editora - Livro Metrologia
Neste caso representa a tolerância para o perfil indicado é de 0,06 mm.
Porém quando se faz necessário uma exatidão na superfície de uma peça para a sua funcionalidade, utilizamos da Tolerância de perfil de superfície qualquer, está corresponde ao desvio máximo de uma superfície.
Fonte: metrologiacetemp.files.wordpress.comO campo de tolerância é limitado por duas superfícies que geram um diâmetro “t” .
O comprimento desse diâmetro corresponde a superfície geométrica teórica do perfil considerado.
O exemplo a seguir representa a tolerância de superfície qualquer aplicada a uma peça de face convexa, o valor da tolerância é de 0,03 mm.
Fonte: Senai-SP Editora - Livro Metrologia
Tolerância de Posição
TOLERÂNCIA DE POSIÇÃO PROPRIAMENTE DITA: No desenvolvimento tecnológico, a especificação das tolerâncias de posição, é de extrema importância para racionalizar os processos de montagens de peça.
POSIÇÃO DE UM PONTO: A posição de um ponto é dada pela intersecção do prolongamento de duas cotas.
Fonte: Editora SENAI – SP (2019)
POSIÇÃO DE UMA LINHA: A tolerância de posição de uma linha delimita o desvio aceitável da posição dos pontos em relação a sua posição ideal.
Fonte: Editora SENAI – SP (2019)
POSIÇÃO DE UMA SUPERFÍCIE PLANA OU DE UM PLANO MÉDIO: Deve ser verificada em relação a dois elementos de referência: o eixo da parte cilíndrica e a face lateral da peça.
Fonte: Editora SENAI – SP (2019)
CONCENTRICIDADE: Tolerância de concentricidade é o desvio permitido na posição do centro de um círculo em relação ao centro de outro círculo tomado como referência.
Fonte: Editora SENAI – SP (2019)
Tolerância de orientação
Refere-se a desvios aceitáveis em relação ao paralelismo, à perpendicularidade e à inclinação de elementos associados.
// Paralelismo
┴ Perpendicularidade
< Inclinação
Tolerância de paralelismo: 
Quando duas retas são paralelas entre si e tem o mesmo ângulo em um eixo.
O campo de tolerância correspondente é limitado por duas retas paralelas afastadas a uma distância “t” e paralelas também à linha de referência.
Exemplo: 
 
 
Fonte: blogenem.com.br
Tolerância de Perpendicularidade:
São duas retas que se cruzam em um ponto formando um ângulo de 90°. 
 pode ser observado quando se trata de elementos associados. Pode-se falar entre perpendicularidade entre duas linhas, entre dois planos ou entre uma linha e um plano.
Exemplo: 
 
Fonte: todamateria.com.br
Tolerância de Inclinação:
Quando um ângulo formado entre duas partes de uma peça for diferente de 90° e sua exatidão for imprescindível por razões de funcionalidade.
Fonte: docente.ifsc.edu.b
 
Tolerância de Batimento
O Batimento também conhecido como oscilação é um tipo especial de tolerância geométrica, pois controla simultaneamente a forma e a posição dos elementos em relação aos referenciais.
	
A tolerância de batimento pode ser dividida em dois grupos principais, 
· BATIMENTO CIRCULAR 
· BATIMENTO TOTAL
 
 Tolerancia de Batimento Circular RadialA tolerância de batimento circular radial é definida com um campo de distancia (t) entre dois círculos concêntricos situados em qualquer plano perpendicular à linha de centro
Tolerância de Batimento Circular Axial
Na tolerância de batimento circular axial a zona de tolerância e limitada em qualquer posição radial por duas circunferências idênticas afastadas axialmente em uma distancia (t) 
Tolerância de Batimento Circular em Qualquer Direção 
Na tolerância de batimento circular em qualquer direção a zona de tolerância é limitada por 2 circunferências com distancia (t) 
Tolerância de Batimento Circular em uma Direção Especifica
Teremos o mesmo conceito da tolerância anterior, porém, a medição e executada com um ângulo.
Batimento Total Radial
Diferente do batimento circular o batimento total é verificado simultaneamente para toda superfície da peça.
Tolerância Total Axial
Na tolerância total axial temos dois planos paralelos e perpendiculares a linha de referencia afastados de uma distancia (t) que limitam a zona de tolerância.
Referencia Bibliográfica e fontes
Referências Bibliográficas
Senai-SP Editora - Livro Metrologia ano 2019.
Fontes
www.metrologiacetemp.files.wordpress.com
www.fem.unicamp.br
www.ediciplinas.usp.br
www.todamateria.com.br
www.docente.ifsc.edu.br
www.blogenem.com.br

Continue navegando