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Unip - Estudos Disciplinares VIII Questionário Unidade II (2018)

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terça-feira, 20 de novembro de 2018
1)
“A Educação Patrimonial é uma metodologia que busca a valorização dos bens culturais a partir das
manifestações materiais (objetos). Essa metodologia, desenvolvida junto aos diferentes grupos formadores
da sociedade, viabiliza a formação das suas identidades, aumento da autoestima e posterior valorização dos
bens culturais”. SOARES, André L. e KLAMT, Sérgio C. (orgs). Educação patrimonial: teoria e prática. Santa
Maria: Ed. da UFSM, 2007, p. 7. Podemos apontar como pressupostos da educação patrimonial:
Resposta: E 
Comentário: A educação patrimonial tem sido vista como um recurso importante de preservação na medida em que
considera que os bens culturais devem ter signicado para as comunidades nas quais estão inseridos, que devem ser
consideradas em sua condição de cidadania, contribuindo para a construção de sua identidade social. 
_____________________________________________________________________________
2)
Assim, o patrimônio histórico edicado não para de se enriquecer com novos tesouros, que não deixam de ser
cada vez mais valorizados e explorados. A indústria patrimonial, enxertada sobre práticas com uma vocação
pedagógica e democrática não lucrativa, foi lançada, em primeiro lugar, a fundo perdido, na perspectiva e na
hipótese do desenvolvimento e do turismo. Ela representa, hoje em dia, diretamente ou não, uma parte
crescente do orçamento e do lucro das nações. Para muitos Estados, regiões e municipalidades, ela signica
a sobrevivência e o futuro econômico. É por isso que a valorização do patrimônio histórico é um
empreendimento considerável.” CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Lisboa: Edições 70, 2000, p.
196-197. O trecho acima aponta a importância da exploração econômica do turismo com relação ao
patrimônio edicado. Sobre esse assunto, é preciso considerar também:
Resposta: E
 Comentário: A exploração turística do patrimônio tem vários riscos que decorrem sobretudo da sua
instrumentalização como mera criadora de empregos e de renda, sem considerar os signicados histórico e culturais a
serem preservados e veiculados.
_____________________________________________________________________________
3)
“Há uma sutil interrogação: como preservar, quando, onde, de que maneira? Não se pode deixar de incluir a
vida. Não há cidade morta porque se a cidade está morta vira um centro de turismo, e não me parece ser este
o nosso objetivo. Ora, se é no Velho Mundo, nos grandes países ricos e poderosos, que com mais facilidade
se admite agir com moderado rigor, se é assim para eles, imagine para nós! Olinda, com seus quatrocentos
anos, não é uma cidade morta. Ao contrário, é uma cidade viva, é uma cidade em que você sente uma enorme
vitalidade quando se aproxima dela. É uma cidade que tem criança na rua. Como resolver esse problema?
Como guardar, preservar e não cercear a dinâmica de vida própria de uma comunidade nova? ”
MAGALHÃES, Aloísio. E triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira;
Brasília Fundação Pró-memória, 1985, p. 86. O trecho acima, de Aloísio Magalhães, revela a sua preocupação
com:
Resposta: A
Comentário: Aloísio Magalhães revela nesse trecho sua visão de cultura como algo vivo e suas preocupações quanto
a um possível congelamento das cidades históricas pelas políticas de preservação que não deveriam conduzir à sua
museicação, mas sim manter sua dinâmica e nela incluir os bens a serem preservados
_____________________________________________________________________________
4)
O patrimônio cultural constitui-se de bens heterogêneos tangíveis e intangíveis, cuja base comum é a
referência à história ou à arte. O patrimônio é vivo, permanentemente em processo, e sua conguração
constitui-se por meio das relações que uma sociedade mantém com sua história”. BENHAMOU, Françoise.
Unip - Estudos Disciplinares VIII Questionário Unidade II (2018)
Economia do patrimônio cultural. São Paulo: Edições SESC São Paulo, 2016. Se o patrimônio é processo em
construção permanente, qual seria a importância das políticas de preservação, conservação e restauro?
Resposta: A
Comentário: Tendo em vista a grande valorização que temos assistido do novo e do moderno, as ações de
preservação têm a função de proteger os bens culturais das transformações e danicações que poderiam impedir a
fruição do seu valor artístico, cultural e documental.
_____________________________________________________________________________
5)
Ao se considerar os efeitos nas comunidades das políticas de preservação do patrimônio imaterial é possível
apontar efeitos benécos com relação à manutenção das tradições e construção de identidades, mas há
riscos que devem ser considerados. Uma preocupação é quanto a possíveis efeitos danosos de intervenções
externas, sobretudo no caso de comunidades tradicionais, ao chamar a atenção para o valor e o potencial
econômico dos bens registrados. Isto porque:
Resposta: B 
Comentário: A atribuição de valor a manifestações culturais pela ação dos órgãos de preservação chama atenção de
populações externas às comunidades despertando o interesse de conhecê-las, o que pode torná-las alvo de turismo
cultural na forma de espetáculos, o que descaracteriza o seu sentido social.
_____________________________________________________________________________
6)
Em 1964 foi promulgada a Carta de Veneza no Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos
Históricos patrocinado pela Unesco, que se tornou por longo tempo a principal referência dos documentos que
trataram posteriormente das intervenções físicas no patrimônio. Entre suas diretrizes de intervenção, podemos
apontar:
Resposta: A
Comentário: A Carta de Veneza serviu de principal referência para as obras de restauro por muitas décadas e tem
reexos até os nossos dias, destacando-se sua concepção de que as obras de restauro deveriam deixar claras as
intervenções feitas, sem se confundir com as características originais, demonstrando a época em que foram feitas.
Também os acréscimos e modicações no tempo deveriam ser considerados, não se pretendendo, de forma acrítica, o
retorno às características originais
_____________________________________________________________________________
7)
Entre as referências teóricas que norteiam as obras de conservação e restauro em nível mundial e também
no Brasil destacam-se as ideias de Cesare Brandi (1906-1988), entre as quais, podemos destacar:
Resposta: A 
Comentário: Cesare Brandi preconizava que as obras de restauro deveriam buscar a unidade potencial da obra sem
deixar de demonstrar a passagem do tempo. As intervenções deveriam demostrar isso e serem facilmente
reconhecíveis, permitindo, inclusive, serem reversíveis.
_____________________________________________________________________________
8)
Na década de 1930 surgiram e foram difundidos os primeiros documentos que buscavam regulamentar as práticas de
conservação e restauro no plano internacional. Essas primeiras iniciativas buscaram, principalmente, resolver
problemas que emergiram no século XIX, com a restauração de grandes monumentos e com a preservação de
importantes sítios arqueológicos cujas intervenções nem sempre bem- sucedidas e sem critérios estabelecidos
chamaram a atenção para se criarem normas nessa área. A Carta de Atenas, elaborada em 1931 pelo Escritório
Internacional dos Museus da Sociedade das Nações e a homônima Carta de Atenas, do Congresso Internacional de
Arquitetura Moderna (Ciam), de 1933, traziam como princípios gerais: 
Resposta: A
Comentário: As Cartas de Atenas foram declaradas em resposta às intervenções do século XIX que buscavam imitar
as características originais fazendo reconstruções estilísticas de acordo com técnicas já não em uso, e a isso se
opuseram. Armaram também de forma inédita a primazia do interesse público sobre o particular nesse âmbito da
conservação e restauro. 
_____________________________________________________________________________
9)
No Brasil, à medida que o próprio conceito de patrimôniose alarga a partir da década de 1980 e assume uma
perspectiva mais inclusiva, considerando a pluralidade e a diversidade, novas práticas de preservação se
impõem. A educação passa a ser vista como recurso de conscientização sobre a importância do patrimônio.
Mas falar em conscientização implica na visão de que o indivíduo a ser conscientizado não sabe e deve ser
levado a saber – numa concepção que coloca a cultura daquele “que sabe” como superior à do que “não
sabe”. As propostas mais recentes de educação patrimonial têm alterado essa visão, pois: 
Resposta: C 
Comentário: A visão é de que a efetiva preservação se dá à medida em que a comunidade nele se reconhece e a ele
atribui signicado. A participação da comunidade é essencial nas decisões do que preservar e de que forma. As ações
educacionais devem ocorrer para promover essa participação, reconhecendo-se o saber das populações, esperando-
se do professor que atue como mediador nesse processo.
_____________________________________________________________________________
10)
Os anos de 1990, no campo do patrimônio, caracterizaram-se pela consolidação da ideia de diversidade
cultural como principal referência para a formulação de políticas de preservação e por uma noção de
patrimônio ampliada pela inclusão de bens culturais de natureza imaterial. A preservação assume novos
signicados, como “salvaguarda”, visando garantir a viabilidade do bem cultural em ações como: 
Resposta: A
Comentário: A noção ampliada de patrimônio cultural coloca em cena um tipo de preservação que deveria permitir a
reprodução e fruição desses bens sem congelá-los em critérios de imutabilidade e autenticidade. A ideia de
salvaguarda enfatiza as ações de identicação, registro, transmissão e revitalização
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Postado por Sushi com Cereja às 03:50 
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