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Proposta de projeto de pesquisa_ Implantação do serviço de farmácia clinica em UTI adulto em um hospital de referencia covid-19 no município de Maceió-AL

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Proposta de projeto de pesquisa: Implantação do serviço de farmácia clinica em UTI adulto em um hospital de referencia covid-19 no município de Maceió-AL
RESUMO: Durante o tratamento de pacientes com covid-19 adultos, podem ocorrer complicações e exigir que eles entrem na unidade de terapia intensiva (UTI) adulto. Nesse caso, o desempenho do farmacêutico clínico reunido ao leito com a equipe de terapia intensiva e o desempenho da intervenção medicamentosa podem ajudar a otimizar o tratamento medicamentoso, reduzir os erros de prescrição e, assim, contribuir para a segurança do paciente. O objetivo deste estudo será avaliar o impacto da farmácia clínica em uma equipe multidisciplinar que monitorará o tratamento do uso de antimicrobianos de pacientes com covid-19 na UTI adulto em um hospital público de Alagoas. As intervenções medicamentosas serão conduzidas por meio de análise de prescrição e discussão de casos clínicos e visitas mútuas com equipes multidisciplinares. Essas intervenções e erros de prescrição serão registrados, quantificados e classificados. No estudo, 50 pacientes serão seguidos, e cada paciente precisará de uma média de 5-10 prescrições analisadas. O número de erros de prescrição pode ser identificado assim como certa percentagem de erros poderão ser evitadas.
Palavras-chave: Farmácia Clínica, covid-19, Terapia Intensiva.
INTRODUÇÃO
Na maioria das instituições de serviços de saúde, apenas alguns profissionais de farmácia treinados podem se envolver em atividades clínicas, e outra opção para o desenvolvimento de farmácia clínica em hospitais é desenvolver projetos para grupos específicos de pacientes, nesse caso dado ênfase em covid-19. Na unidade de terapia intensiva (UTI), devido à complexidade do caso e ao impacto do uso de múltiplos medicamentos, a contribuição dos farmacêuticos clínicos representa uma variedade de possibilidades, como pesquisas sobre erros de medicamentos e reações adversas a medicamentos (RAM). Internacionalmente, o desempenho de farmacêuticos clínicos na UTI é considerado eficaz e importante para reduzir erros de medicação e representa uma maior segurança dos serviços de saúde (Rodrigues, 2011). No Brasil, diante dessa demanda crescente, o Departamento de Farmácia da Associação Brasileira de Medicina Intensiva foi criado em 2008, reconhecendo a importância da participação profissional na equipe de terapia intensiva (AMIB, 2013). Em 2010, a Anvisa lançou a RDC 7, que fornece condições gerais de participação na UTI e visa garantir assistência do profissional de saúde por leito (Brasil, 2010).
JUSTIFICATIVA
Sabe-se que a morbidade de pacientes que experimentam eventos adversos a medicamentos durante a hospitalização pode estar relacionada ao aumento da permanência hospitalar e aumento da morbimortalidade (Classen, 1997). Estima-se que, devido a eventos adversos evitáveis de medicamentos, hospitais de ensino com 700 leitos precisem pagar US $ 2,8 milhões adicionais em custos de hospitalização a cada ano (Bates, 1997). Pacientes graves são mais propensos a sofrer de IAM, o que está relacionado ao número de medicamentos utilizados, à complexidade do plano de tratamento, à via de administração e à gravidade da condição clínica (Cullen, 1997). Atualmente, a conscientização das pessoas sobre planos e
iniciativas de saúde está aumentando, o que pode promover a prevenção de danos e melhorar a qualidade dos serviços prestados aos pacientes hospitalizados. Essa tendência global sempre envolve a discussão de medidas destinadas a reduzir eventos adversos a medicamentos e falhas no tratamento medicamentoso (Bates, 1995). A chegada de farmacêuticos clínicos pode economizar muito dinheiro para o sistema de saúde. O Colégio Americano de Farmácia Clínica (ACCP) estima que, para cada US $ 1,00 investido por profissionais médicos, as instituições médicas receberão um benefício de US $ 1. US $ 16,70 (Schumock, 1996). Nos países europeus e nos Estados Unidos, as farmácias clínicas da UTI têm demonstrado ser eficazes na redução de eventos adversos a medicamentos (AME), melhorando a segurança dos serviços em saúde, otimizando o tratamento medicamentoso e, assim, reduzindo o custo da farmacoeconomia (Kane, 2003; Patel, 2006). No Brasil, a importância dessa atividade também foi reconhecida pelas agências de saúde (Brasil, 2010). O desenvolvimento de um modelo de serviço de farmácia clínica eficaz, eficiente e suficiente para a UTI profissional da covid-19 é muito importante para garantir a segurança do tratamento do paciente e tomar medidas razoáveis. Esta avaliação é para avaliar os riscos específicos do desempenho desse grupo de farmacêuticos clínicos.
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Avaliar o impacto da participação do farmacêutico clínico na terapia medicamentosa e na segurança de pacientes internados com covid-19 em UTI adulto especializada em por meio de análise, quantificação e classificação de erros de prescrição observados e intervenções farmacêuticas realizadas nesta unidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ü Quantificar e classificar os erros de prescrição observados na unidade de estudo durante a realização da pesquisa.
ü Quantificar e classificar as intervenções farmacêuticas realizadas, identificando-as como aceitas ou não pela equipe médica durante o período de estudo.
METODOLOGIA
ü Local de estudo
O estudo será realizado na UTI do Hospital da Mulher Dra. Nise da Silveira
ü Período de estudo
Este trabalho será desenvolvido em 1 mês de estudo piloto e 6 meses de execução. Todos os resultados obtidos durante este período, incluindo os do estudo piloto, serão analisados.
ü Aspectos éticos
Participação de grupos vulneráveis. Pois, são em sua maioria pacientes intubados 
ü População de estudo
Pacientes suspeitos aguardando exames e positivados para COVID19
ü Desenho do estudo
ü Estudo intervencionista, não controlado, de caráter longitudinal e prospectivo.
ü Coleta de dados
Prontuário dos pacientes e visita equipe multidisciplinar ao paciente
ü Erros de prescrição e intervenções farmacêuticas
Interações medicamentosas, solução de infusão não prescrita, outras incompatíveis e outras volumes menor que o indicado.
ü Significância clínica
ü Medicamentos envolvidos nos erros
Polimixina quanto a reconstituição e solução compatível para infusão, Vancomicina sem solução de infusão prescrita, Furosemida prescrita em água destilada (solução incompatível), dexametasona prescrita em água destilada (solução incompatível), prescrição de nitropussiato em soro fisiológico (solução incompatível).
· Enfermagem não solicita equipo foto a farmácia para troca de equipo para os medicamentos foto. 
ü Apresentação dos resultados e análise estatística
RESULTADOS ESPERADOS
ü Características dos pacientes de estudo
ü Erros de prescrição identificados
ü Intervenções farmacêuticas realizadas
ü Significância clínica dos erros e das intervenções
ü Classificação dos medicamentos envolvidos nos erros de prescrição
ü Intervenções farmacêuticas e erros de prescrição ao longo do tempo
CRONOGRAMA
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Intervenções realizadas e aceitas pela equipe médica podem demonstrar a potencial contribuição desse trabalho para a segurança do paciente, reduzindo o risco de medicação. Essas intervenções podem detectar e prevenir erros de prescrição, comprovando as características de intervenções eficazes para intervenções medicamentosas na detecção e prevenção de eventos adversos e promovendo a integração de equipes de farmácias com equipes multidisciplinares.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
American CollegeofClinicalPharmacy. 2005 AnnualMeetingOctober 23- 26. San Francisco, California, 2005.
AMIB. www.amib.com.br. Associação de Medicina Intensiva Brasileira. Vol [Internet]. [Acesso em: 2013 ago. 18]. Disponível em: www.amib.com.br.
Bates DW, Spell N, Cullen DJ, Burdick E, Laird N, Petersen LA, Small SD, Sweitzer BJ, Leape LL. The costsof adverse drugevents in hospitalizedpatients. Jama – J AmerMed Assoc. 1997; 277(4):307-311.
Bates DW, Boyle DL, Vander MB, Leape L. Relationshipbetweenmedicationerrorsandadverse drugevents. J GenIntern Med. 1995; 10(4):199-205.
Brasil, Ministério da Saúde. Anvisa – Resolução-RDC nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. [Internet]. [Acesso em 2010 set. 28]. Disponível em: http://www.amib.org.br/pdf/RDC-07-2010.pdf
Classen DC, Pestotnik SL, Lloyd JF, Burke JP. Adverse drugevents in hospitalizedpatients – Excesslengthofstay, extra costs, andattributablemortality. Jama – J AmerMed Assoc. 1997; 277(4): 301-306 .
Cullen DJ, Sweitzer BJ, Bates DW, Burdick E, Edmondson A, Leape LL. Preventable adverse drugevents in hospitalizedpatients: A comparativestudyofintensivecareand general careunits. CritCare Med. 1997; 25(8): 1289-1297.
Kane SL, Weber RJ, Dasta JF. The impactofcriticalcarepharmacistsonenhancingpatientoutcomes. IntensiveCare Med. 2003; 29:691-698.
Patel NP, Brandt CP, Yowler CJ. ProspectiveStudyoftheImpactof a CriticalCarePharmacistAssigned as a MemberoftheMultidisciplinaryBurnCare Team. JournalofBurnCare&Research. 2006; 27(3):310-313.
Rodrigues, M. L., Tuma, I. L. Certificação em Farmácia Hospitalar. Pharm Bras. 2011; 82(14):3-21.
Schumock G.T, Meek P.D, Ploetz P.A., Vermeulenl.C. “Economicevaluationsofclinicalpharmacyservices--1988-1995. The PublicationsCommitteeofthe American CollegeofClinicalPharmacy”. Pharmacotherapy. 1996;16(6):1188-1208.

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