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Rio Bonito 18116080154 Nidiany Silva Coelho Muniz de Jesus Disciplina: Artes visuais e Educação Coordenação: Prof. Renato Rodrigues da Silva APX2 – 2020.1 Prezado aluno, Essa é a segunda avaliação presencial do nosso curso, que será realizada online devido à grave situação sanitária que vivemos. Você encontrará duas questões abaixo, com as pontuações pertinente indicadas. Leia os enunciados com atenção, procurando ser claro nas suas respostas. Depois revise as respostas: verifique se as ideias estão expressas corretamente e se respondeu ao que é perguntado no enunciado. Envie sua prova num arquivo PDF, Word, ou mesmo escrito a mão, caso necessário. . BOA SORTE! Questões: 1- Resume o texto “O significado na arte”, de Maria Lúcia de Arruda Aranha. Não copie o texto diretamente, use suas palavras (5,0 pontos). É inerente ao homem o desejo de ler o mundo, ou seja, de entendê -lo. A arte é um produto dessa leitura, dessas reflexões, pois retrata suas inquietações e percepções daquilo que o cerca. As obras de arte podem ser melhor compreendidas se dividas sob a perspectiva de três vertentes. O primeiro ponto a ser abordado é sobre a especificidade da informação estética, que segundo Teixeira Netto, comparando - a com a semântica, assinala que ela não é necessariamente lógica; nem precisa ter ampla circulação, pois existe mesmo dentro de um sistema de comunicação restrito; também não pode ser representada em outras linguagens sem que perca parte de seu sentido e que não se esgota numa única leitura, isto é, cada vez que é contemplada, alguma nova informação é acrescentada. O segundo tópico, trata sobre a forma. Jakobson, conhecido linguista, amplia a noção da função poética, que ganha assim uma dimensão estética. Nesse sentido, podemos entender que a arte é ”pensar fora da caixinha”, ou seja, sair do senso comum para explorar novas possibilidades de leitura de mundo apontadas pelo artista em sua obra;para tal, ele subverte e inova os códigos. Por isso o papel da vanguarda é fundamental, pois suas inquietações é que vão romper com as convenções para apontar outras formas de fazer/ver/sentir/entender. Para concluir, o terceiro assunto discorre sobre o conteúdo, que no texto, nos indica a necessidades de lançarmos mão de algumas ferramentas para compreensão mais abrangente e aprofundada da mensagem que o artista deseja passar. Sendo assim, precisamos fazer a descrição da forma de maneira detalhada e cuidadosa e também resgatar o que o artista quis transmitir ao seu público original, levando em conta o significado e as relações de cada elemento da obra, o contexto histórico e social, estilo, etc. Em que foram produzidos, para daí extrair o que ela está falando com o público de hoje. 2- Descreva a praça que você mais frequenta em sua comunidade, definindo os seus elementos formais, práticos e simbólicos. Há algum elemento artístico instalado nela? O que essa praça representa para você? (5,0 pontos) OBS: na sua resposta evite o proselitismo político, atendo-se à sua experiência da praça em questão. Por favor, escreva o nome da praça e da sua cidade para que possamos avaliar sua resposta corretamente. A praça que mais frequento, é a Amaral Peixoto, localizada no coração de Silva Jardim, cidade onde moro. Seu nome é uma homenagem à Ernâni do Amaral Peixoto, que foi governador e interventor do estado do RJ, além de militar. Em sua gestão no governo, foi responsável pela ligação rodoviária de Silva Jardim com a atual BR – 101. Em seu entorno estão a igreja católica matriz Nossa Senhora da Lapa, a prefeitura, o fórum, as escolas Sérvulo Mello ( estadual ) e Patinho Feio ( municipal ), e alguns comércios, como lanchonetes e bares. Embora a cidade não ofereça muitas opções de praça para escolher, vamos sempre nessa, porque, apesar de ser a mais afastada da minha casa, é a que tem maior diversidade de vegetação e arborização, o que torna o espaço fresco e perfeito para relaxar, apesar de precisar de um paisagismo. Conta também com um espaço para as crianças cercado por grades de proteção, onde tem equipamento recreativo com escorrega, balanços e gangorra de madeira e bancos de pedra para que os pais possam conversar, enquanto a criançada se diverte, promovendo a socialização e fazendo com que elas se exercitem, saindo um pouco dos computadores e celulares. É uma pena estar tão mal cuidada e precisar de tantos reparos, principalmente o piso com tapete sintético que imita a grama. O ambiente possui dois banheiros e bebedouro, que pela falta de segurança e manutenção, fica para o uso dos moradores de rua – assim como uma casinha de madeira que tem dentro do parquinho. A praça tem bastante postes de iluminação, porém poucas luzes funcionam, deixando o lugar escuro e perigoso a noite, pois junta grupinhos de jovens para se drogar e beber, além da algazarra. Sua pavimentação é feita com pedras portuguesas imitando o calçadão de Copacabana, que dá um toque charmoso ao lugar. Ela também tem um coreto, onde costumam acontecer eventos da prefeitura, algumas feiras de artesanato e piqueniques escolares. Embora essa praça seja um bom lugar para estar, pelo frescor das árvores, da oferta de entretenimento para as crianças e um bom local para realização de eventos… falta investimento e interesse público em desenvolver todo o potencial que esse espaço tem a oferecer. Poderia haver manutenção regular, ser disponibilizado para o local alguns guardas municipais que zelassem pela segurança e cuidado com o patrimônio público, eventos que estimulassem o turismo dos não residentes e a visita mais assídua da comunidade, poderia ter uma quadra para estimular atividades esportivas, entre outros, afinal uma praça não podem ser só árvores e bancos instalados descontextualizadamente. 3
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