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Futebol de Rua e Pedagogia Esportiva

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A) O futebol de rua ainda está presente no cotidiano das crianças e adolescentes brasileiros?
Sim, e presenciamos essa cultura lúdica a todo momento, pois o brincar na rua só deixará de existir quando elas não estiverem presente. 
B) Qual a importância da pedagogia da rua para a formação humana e para a formação do jogador de futebol?
A pedagogia da rua traz consigo a importância do futebol raiz, sua cultura, seus princípios, sua liberdade e sua tradição, e para formação humana e profissional tem-se um grande peso e valor, pois abarca seus laços de amizade, suas experiencias, respeito, responsabilidade, caráter, e ajuda a superar seus medos e desafios e está presente na construção da ideologia do esporte, através de brincar jogando se aprende mais do que jogar, pois o futebol faz parte da identidade do País e além de ser considerada a paixão nacional (MARQUES E SAMULSKI, 2009), as crianças precisam jogar. Quando falamos da Pedagogia da Rua, falamos portanto de um movimento artesanal do ato de jogar, por uma razão primordial: as ruas, onde estiverem, não necessariamente guardam o jogo, mas o jogo – em especial quando apropriadamente tratado por treinadores e treinadoras – leva consigo as ruas, os campos de terra, a imprevisibilidade, a coragem para superar o mais juvenil dos medos, enfim… guardam o passado e o presente de quem já jogou alguma vez na vida.
C) Quais as principais diferenças entre o futebol praticado nas ruas e o futebol praticado nas escolinhas?
O futebol praticado nas ruas, não tem um profissional para supervisionar, as regras podem ou não seguir as regras tradicionais do jogo em si (a formalidade), mas eles quem decidem as regras do jogo, tem mais liberdade para jogar do jeito que eles querem e vivenciam as experiencias e valores, culturas e tem-se um convívio social onde pode ser partilhado entre eles, por muitas vezes observamos um futebol de rua mais como brincadeira do que um esporte. Já o futebol praticado em escolinhas, exigem regras e disciplinas, é supervisionado por um profissional e muito monitorado, onde a criança não brinca jogando e sim é levado a sério a pratica esportiva com muitas cobranças e impossibilitando de vivenciar as experiencias como o brincar, muitas vezes tendo um convívio social limitado, somente nas escolinhas onde fazem parte.
D) Quais características da pedagogia da rua podem ser utilizadas para ensinar o futsal e o futebol na escola, nas escolinhas e nos outros âmbitos de prática esportiva?
Valorizar a cultura Lúdica, compreender que existe uma característica muito peculiar e um estilo próprio de se jogar, entender que o futebol de rua nos permite vivenciar desafios de aprendizagem, respeitar a diversidade cultural da cultura lúdica e elementos culturais que permitiram a construção dessa cultura com criação de jogos pertencentes ao universo da culturas das brincadeiras de bola com os pés, jogos construídos genuinamente pela nossa cultura. Entender que o brincar de futebol cria uma situação favorável para ensinar o próprio futebol e por tanto é pedagogia. 
   O futebol faz parte da identidade do País e além de ser considerada a paixão nacional.(MARQUES E SAMULSKI, 2009).
As crianças precisam jogar. Quando falamos da Pedagogia da Rua, falamos portanto de um movimento artesanal do ato de jogar, por uma razão primordial: as ruas, onde estiverem, não necessariamente guardam o jogo, mas o jogo – em especial quando apropriadamente tratado por treinadores e treinadoras – leva consigo as ruas, os campos de terra, a imprevisibilidade, a coragem para superar o mais juvenil dos medos, enfim… guardam o passado e o presente de quem já jogou alguma vez na vida.

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