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Estudo_Dirigido_Gestao_da_Biodiversidade

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Estudo Dirigido – Gestão da Biodiversidade 
Ao longo das aulas deste módulo C, Fase II, “Gestão da Biodiversidade” vimos as definições e 
outros aspectos relacionados à Gestão da Biodiversidade e seus objetivos. Agora chegou a 
hora de demonstrar seu conhecimento através das avaliações (prova objetiva e discursiva). 
O Brasil é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo, possui as maiores 
reservas de água doce e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Estima-se que aqui 
está uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes. Devido a sua extensão 
territorial, o território Brasileiro foi dividido em biomas. Os biomas brasileiros são: 
 
a. Amazônia 
b. Caatinga 
c. Campos sulinos 
d. Cerrado 
e. Mata atlântica 
f. Pantanal 
g. Zona costeira 
 
A Mata Atlântica é um bioma de floresta tropical que abrange a costa leste, sudeste e 
sul do Brasil, leste do Paraguai e a província de Misiones, na Argentina. A partir da colonização 
européia, principalmente no século XX, a Mata Atlântica passou por intenso desmatamento. A 
Mata Atlântica apresenta alta umidade (influência do oceano), alta biodiversidade 
(endemismo) e também diversas formações vegetais como a Mata de Araucárias. Apresenta, 
atualmente, cerca de 7% da cobertura original e vem sofrendo por conta de impactos como as 
cidades, indústrias, agropecuária, agricultura etc. 
Um bioma é cada combinação distinta de plantas e animais, formando uma 
comunidade clímax. 
Exemplos: 
 Florestas 
 Campos 
 Montanhas 
 Desertos 
 
Atualmente, o Brasil é considerado um país megadiverso. No mundo, há um total de 
17 países que se enquadram nesta classificação, já que são detentores da maior 
biodiversidade do planeta. Esse grupo de países megadiversos tem um peso diferenciado nas 
discussões no que diz respeito à Convenção sobre Diversidade Biológica. 
Biodiversidade é a variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens, 
incluindo, entre outras, a terrestre, marinha e outros ecossistemas aquáticos, e os complexos 
ecológicos dos quais eles são parte; isto inclui a diversidade dentro das próprias espécies, 
entre as diferentes espécies e a diversidade de ecossistemas. 
Quase todas as culturas têm de alguma maneira a necessidade de reconhecer a 
importância da natureza e sua diversidade biológica. No entanto, o poder, a ganância e a 
política têm afetado esse equilíbrio. A biodiversidade é uma ferramenta importantíssima na 
gestão ambiental, pois abrange conceitos amplamente aceitos como a preservação e 
conservação, bem como auxilia na Avaliação de Impactos Ambientais, e nos custos de 
implantação e operação de empreendimentos, bem como pode ser fator limitante para se 
conseguir o licenciamento ambiental. 
Áreas de preservação permanente (APP), assim como as Unidades de Conservação, 
visam atender ao direito fundamental de todo brasileiro a um "meio ambiente ecologicamente 
equilibrado", conforme assegurado no art. 225 da Constituição. 
Segundo o atual Código Florestal, Lei nº12.651/12: 
(...) 
II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por 
vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a 
estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o 
solo e assegurar o bem-estar das populações humanas; 
O primeiro conceito de Reserva Legal surgiu em 1934, com o primeiro Código Florestal. 
Foi atualizado em 1965, na Lei Federal nº 4.771 (o Código Florestal recentemente revogado) 
que dividia as áreas a serem protegidas de acordo com as regiões, e não pelo tipo de 
vegetação como é no atual Código. A reserva legal é a área do imóvel rural que, coberta por 
vegetação natural, pode ser explorada com o manejo florestal sustentável, nos limites 
estabelecidos em lei para o bioma em que está a propriedade. Por abrigar parcela 
representativa do ambiente natural da região onde está inserida e, que por isso, se torna 
necessária à manutenção da biodiversidade local. 
A biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias 
biológicas quanto à abundância relativa dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local, 
complementariedade biológica entre habitats (e variabilidade entre paisagens). Quanto maior 
a heterogeneidade ou complexidade dos habitats, maior a riqueza de espécies 
A introdução de espécies exóticas em regiões com características diferentes daquelas 
onde elas evoluíram pode causar graves problemas de ordem econômica, de saúde ou de 
conservação da biota nativa. Em alguns países, como nos Estados Unidos da América, por 
exemplo, as autoridades públicas determinaram a elaboração de planos estratégicos para 
evitar ou conter os efeitos negativos das espécies invasoras. Uma das abordagens 
tradicionalmente utilizada para o estudo de problemas potencialmente causados por espécies 
invasoras fundamenta-se na definição das ações necessárias para a erradicação dessas 
espécies. Com a intensificação da globalização, houve um aumento na introdução de espécies 
exóticas em escala global. Isto favorece um processo de homogeneização da biota terrestre 
(“homogoceno”). 
Segundo o Governo Brasileiro, “O Brasil abriga dois hotspots de biodiversidade: a Mata 
Atlântica e o Cerrado, além de seis reservas da biosfera reconhecidas pela Unesco. Por essas 
características, o Brasil é tido como um país de megabiodiversidade”. Hotspots da 
Biodiversidade são a concentrações excepcionais de espécies endêmicas que estão sobre 
fortes ameaças de perda de habitat. 
O geoprocessamento consiste na etapa de tratamento das informações obtidas por 
meio do sensoriamento remoto. O geoprocessamento é o processamento de dados 
georreferenciados. 
A aplicação do Sistema de Informações Geográficas na Gestão da Biodiversidade reúne 
temas para quantificar e qualificar as condições bióticas e abióticas, em relação a sua 
biodiversidade e a distribuição das espécies. 
Muitos estudos apontam que aproximadamente nos próximos 25 anos, de 2 a 7 
espécies em cada 100 poderão ser dizimadas, sendo imprescindível ressaltar que cada planta 
extinta promove a perda de 30 espécies de animais e insetos que provem delas. No entanto, 
existem muitas formas de se estudar a biodiversidade. Nesse sentido, os índices de 
Biodiversidade são importantes para programas de monitoramento tanto da Fauna quanto da 
flora, sendo uma excelente ferramenta que pode indicar risco à extinção de espécie. 
A qualidade ambiental define-se pelo conjunto de propriedades e características do 
ambiente, generalizada ou local, uma vez que pode afetar tanto o ser humano como outros 
organismos presentes neste ambiente. Impacto ambiental é o efeito de qualquer alteração 
benéfica ou adversa, causada pelas atividades humanas ou naturais no meio ambiente. As 
ações humanas sobre o meio ambiente podem ser positivas ou negativas, dependendo da 
intervenção desenvolvida. 
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) é o conjunto de unidades de 
conservação (UC) federais, estaduais e municipais. É composto por 12 categorias de UC, cujos 
objetivos específicos se diferenciam quanto à forma de proteção e usos permitidos. Entre os 
objetivos do SNUC encontram-se manutenção da diversidade biológica, proteção das espécies, 
preservação e restauração de ecossistemas, educação e interpretação ambiental, além de 
proteger os recursos naturais à subsistência de populações tradicionais. 
O governo brasileiro protege as áreas naturais por meio de Unidades de Conservação 
(UC) - estratégia extremamente eficaz para a manutenção dos recursos naturais em longo 
prazo. As Unidades de Conservação podem ser divididas em unidades de proteção integral e as 
unidades de uso sustentável. 
Unidade de Conservação (UC) é a denominação dada pelo Sistema Nacional de 
Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) (Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000) às áreasnaturais passíveis de proteção por suas características especiais. Uma estação ecológica é 
caracterizada por não ser permitida a visitação pública. 
Unidades de Conservação (UCs) são espaços territoriais e seus recursos ambientais, 
incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente 
instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime 
especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção da lei. Em uma 
reserva biológica não é permitida a interferência humana. 
As Unidades de Conservação (UCs) têm a função de salvaguardar a representatividade 
de porções significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e 
ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio 
biológico existente. O objetivo da criação de parques nacionais é a preservação dos 
ecossistemas de grande relevância. 
Muitos povos e civilizações reconheceram, ao longo da história, a necessidade de 
proteger áreas naturais com características especiais, por motivos mais diversos: Estas áreas 
podiam estar associadas a mitos, fatos históricos marcantes e à proteção de fontes de água, 
caça, plantas medicinais e outros recursos naturais. O objetivo da criação de monumentos 
naturais é a Preservação de sítios Arqueológicos. 
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) foi concebido de forma a 
potencializar o papel das Unidades de Conservação (UCs), de modo que sejam planejadas e 
administradas de forma integrada com as demais UC, assegurando que amostras significativas 
e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas estejam 
adequadamente representadas no território nacional e nas águas jurisdicionais. Um Refúgio de 
Vida Silvestre Slide procura garantir a existência e reprodução de vida silvestre. 
As Unidades de Conservação (UCs) garantem às populações tradicionais o uso 
sustentável dos recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do 
entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis. Uma Área de Proteção 
Ambiental é caracterizada por apresenta ocupação Humana. Ex. Guaraqueçaba, Fernando de 
Noronha e Serra da Mantiqueira. 
As unidades de conservação da esfera federal do governo são administradas pelo 
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nas esferas estadual e 
municipal, por meio dos Sistemas Estaduais e Municipais de Unidades de Conservação. Uma 
Reserva de Desenvolvimento Sustentável possui populações tradicionais, além da utilização 
sustentável dos recursos naturais. 
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) O SNUC agrupa as unidades 
de conservação em dois grupos, de acordo com seus objetivos de manejo e tipos de uso: 
Proteção Integral e Uso Sustentável. Uma Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área 
privada destinada permanentemente à conservação. 
Uma marcha de bilhões de anos de evolução culminou num planeta capaz de sustentar 
vida em vários sistemas ecológicos. Estes ecossistemas, foram (e são) a base para o 
desenvolvimento e continuada evolução das mais variadas espécies existentes, sejam 
bacterianas, vegetais ou animais. A existência do meio ambiente, portanto, é condição 
indissociável à vida. E, como a própria vida, um direito fundamental a todo o ser humano. 
Corredores ecológicos são caracterizados pela conexão entre áreas naturais remanescentes, 
onde pode existir um fluxo de animais silvestres. 
Sendo a proteção do meio ambiente uma competência que concorre a todas as esferas 
do Poder Público, à iniciativa privada e toda sociedade civil, coube ao SNUC disponibilizar a 
estes entes os mecanismos legais para a criação e a gestão de Unidades de Conservação (UCs). 
Em unidades de proteção não é permitido a visitação pública e interferência humana, sendo 
que em unidades de uso sustentável apresenta ocupação humana e se permite uma utilização 
sustentável dos recursos naturais. 
Um dos objetivos do Sistema Nacional de Unidades de Conservação é proteger os 
recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e 
valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente. Entre 
os exemplos de unidades de uso sustentável, encontram-se: Área de Proteção Ambiental; Área 
de interesse ecológico; Floresta Nacional; Reserva de fauna; Reserva de Desenvolvimento 
Sustentável; Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). 
A Lei do SNUC representou grandes avanços à criação e gestão das UC nas três esferas 
de governo (federal, estadual e municipal), pois ele possibilita uma visão de conjunto das áreas 
naturais a serem preservadas. Além disso, estabeleceu mecanismos que regulamentam a 
participação da sociedade na gestão das UC, potencializando a relação entre o Estado, os 
cidadãos e o meio ambiente. Entre os exemplos de unidades de uso proteção integral, 
encontram-se: Estação ecológica; Reserva biológica; Parque Nacional; Monumento Natural; 
Refúgio da vida silvestre. 
“Pode-se utilizar um sistema de extração florestal que utilizada às melhores técnicas 
de extração disponíveis, que reduzem os danos as florestas residuais, o desgaste do solo e 
erosão, protegem a qualidade da água, atenuam os riscos de incêndios e potencialmente 
ajudam a manter a regeneração e proteção da diversidade biológica”. O sistema referido 
chama-se exploração de Impacto Reduzido (EIR) 
A falta de planejamento e de mão de obra especializada gera muitos problemas 
ambientais e econômicos na exploração florestal. Os solos minerais são severamente 
perturbados por não existir uma análise da melhor forma de construir as trilhas de arraste, 
estradas de acesso e pátios na área de exploração. A biomassa também é severamente 
danificada, pela derrubada das árvores sem 3 técnicas de queda direcional, e o arraste das 
toras em qualquer direção, aumentando ainda mais o desperdício na colheita. 
Durante muito tempo, a Floresta Amazônica foi considerada um obstáculo: havia uma 
concepção de que o desenvolvimento dependia de derrubar matas. Nos últimos anos, esta 
visão mudou. Uma das questões fundamentais na atuação do homem sobre esse ecossistema 
consistem no uso racional florestal baseado na sustentabilidade dos recursos florestais. 
O projeto Vulnerabilidades engloba um amplo levantamento de dados de 1.168 
espécies da fauna brasileira, de artigos científicos, teses, EIA/RIMAs a registros depositados em 
coleções e museus especializados. Com essa base de dados, através da aplicação de 
modelagem, será possível levantar os seguintes dados: Obter mapas de adequabilidade de 
habitat, que, cruzados com informações de pressões e ameaças, mostrarão áreas sensíveis às 
espécies. 
Políticas públicas para a conservação, que permitem o planejamento e a priorização de 
recursos e ações para a conservação de espécies e ecossistemas. Subsidiam os processos de 
autorização e licenciamento - federal, estadual e municipal - das diversas atividades 
antrópicas, e também priorizam a criação de Unidades de Conservação (UC) e seus Planos de 
Manejo. Assim temos documentos que dão base à publicação do Livro Vermelho da Fauna 
Brasileira Ameaçada de Extinção. Estes documentos fazem parte das Instruções Normativas 
das Espécies Ameaçadas (IN) 
No Brasil, como meio de regulação da zona costeira, o legislador editou norma 
específica que instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro – PNGC (Lei nº 7661/88), 
com a ressalva de que a Constituição Federal de 1988, por sua vez, elevou a zona costeira 
brasileira à categoria de “patrimônio nacional”. 
O objetivo do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro quando nos referimos ao 
ecossistema é evitar a fragmentação dos ecossistemas. 
A Reserva Extrativista é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, 
cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente,na agricultura de 
subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger 
os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos 
naturais da unidade. É de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas 
tradicionais, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser 
desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei. No entanto quem aprova o Plano de 
Manejo da unidade é o Conselho Deliberativo. 
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento 
(Cnumad), realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, marcou a forma como a humanidade 
encara sua relação com o planeta. Foi naquele momento que a comunidade política 
internacional admitiu claramente que era preciso conciliar o desenvolvimento socioeconômico 
com a utilização dos recursos da natureza. Na reunião que ficou conhecida como Rio-92, Eco-
92 ou Cúpula da Terra, que aconteceu 20 anos depois da primeira conferência do tipo em 
Estocolmo, Suécia, os países reconheceram o conceito de desenvolvimento sustentável e 
começaram a moldar ações concretas com o objetivo de proteger o meio ambiente. 
A Política Nacional da Biodiversidade, foi criada através do Decreto nº 4.339/20023 e 
seus princípios derivam, basicamente, daqueles estabelecidos na Convenção sobre Diversidade 
Biológica e na Declaração do Rio, ambas de 1992, e tendo como objetivo geral a promoção, de 
forma integrada, da conservação da biodiversidade e da utilização sustentável de seus 
componentes, com a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos 
recursos genéticos, de componentes do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais 
associados a esses recursos. 
Visando implementar as obrigações assumidas na Convenção de Biodiversidade (CDB), 
o Governo Federal instituiu em 1994 o Programa Nacional da Diversidade Biológica 
(PRONABIO) e criou uma comissão coordenadora do Programa (CONABIO), com a finalidade de 
coordenar, acompanhar e avaliar suas ações. 
O Desenvolvimento Sustentável do Planeta é um compromisso assumido por mais de 
170 países na Conferência realizada durante a Rio-92, no Rio de Janeiro. Nesta Conferência, a 
implantação da Agenda 21, foi o mais importante compromisso firmado entre os países, onde 
mais de 2.500 recomendações práticas foram estabelecidas tendo como objetivo preparar o 
mundo para os desafios do século XXI. O objetivo da Agenda 21 é promover, em escala 
planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, 
justiça social e eficiência econômica. 
A Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) é um tratado da Organização das 
Nações Unidas e um dos mais importantes instrumentos internacionais relacionados ao meio 
ambiente. A Convenção foi estabelecida durante a notória ECO-92 a Conferência das Nações 
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em 
junho de 1992 e é hoje o principal fórum mundial para questões relacionadas ao tema. Mais 
de 160 países já assinaram o acordo, que entrou em vigor em dezembro de 1993. A Convenção 
está estruturada sobre três bases principais, sendo elas: Conservação da diversidade biológica, 
o uso sustentável da biodiversidade e a repartição justa e equitativa dos benefícios 
provenientes da utilização dos recursos genéticos e se refere à biodiversidade em três níveis: 
ecossistemas, espécies e recursos genéticos. 
O "Protocolo de Nagoya", como foi chamado a 10ª Conferência das Partes da 
Convenção sobre Diversidade Biológica (COP10), determina regras básicas para o acesso e a 
repartição de benefícios oriundos da utilização desses recursos, com o intuito de coibir a 
chamada "biopirataria". O acordo estabelece que cada país tem soberania, por meio de uma 
espécie de direitos autorais, sobre os recursos genéticos de sua biodiversidade e que o acesso 
a esses recursos só pode ser feito com o consentimento da nação produtora, obedecendo à 
legislação nacional sobre o assunto. 
A Política Nacional da Biodiversidade, estabelecidos no Decreto no 4.339/2002, 
incorporam o chamado componente intangível da biodiversidade, que envolve os 
conhecimentos, inovações e práticas de povos indígenas, quilombolas e outras comunidades 
locais, relevantes para a conservação e a utilização sustentável da diversidade biológica. O 
Decreto – editado pelo governo FHC às vésperas da Rio+10 – estabelece, entre seus objetivos, 
um regime legal de proteção aos direitos intelectuais coletivos de povos indígenas, 
quilombolas e outras comunidades locais, com a sua participação. 
Princípios: 
• A diversidade biológica tem valor intrínseco 
• Direito soberano de explorar seus próprios recursos biológicos 
• Participação da sociedade para decisão dos recursos naturais 
• Instrumentos econômicos 
• Estudo prévio de impacto ambiental 
O Ministério do Meio Ambiente assumiu este desafio, e após ampla consulta à 
sociedade elaborou marco legal para a gestão da biodiversidade: a Política Nacional da 
Biodiversidade - PNB, processo que culminou na publicação do Decreto nº 4.339, de 22 de 
agosto de 2002. Os principais objetivos da PNB são promover a integração de políticas 
nacionais do governo e da sociedade; estimular a cooperação interinstitucional e internacional 
para a melhoria da implementação das ações de gestão da biodiversidade; conhecer, 
conservar e valorizar a diversidade biológica brasileira; proteger áreas naturais relevantes; 
promover o uso sustentável da biodiversidade; respeitar, preservar e incentivar o uso do 
conhecimento, das inovações e das práticas das comunidades tradicionais. 
Pessoal, tudo o que foi visto nesse Estudo Dirigido é o resumo do que foi passado a vocês ao 
longo de seis aulas, onde aborda termos, conceitos e situações importantíssimas sobre a 
Gestão da Biodiversidade. Não se limite apenas a esse estudo dirigido, complete o aprendizado 
com a leitura do livro e a revisão das aulas dadas, pois, com certeza o professor regente 
esclarece ainda mais, através de exemplos práticos cada ponto aqui mencionado. 
Bom estudo e boa prova.

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