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DESAFIOS DESAFIOS DADA PROTEÇÃO PROTEÇÃO E DEFESA E DEFESA E DEFESA E DEFESA CIVIL CIVIL TRABALHO TRABALHO –– NECESSIDADES NECESSIDADES –– OBJETIVOS OBJETIVOS –– IMPORTANCIA IMPORTANCIA POWER POINT FORMATIVOPOWER POINT FORMATIVO PROFESSOR APARECIDO DA CRUZPROFESSOR APARECIDO DA CRUZ BREVE BIOGRAFIA DO AUTORBREVE BIOGRAFIA DO AUTOR Coordenador Nacional do NUPREC – Defesa Civil; Coordenador Técnico da Divisão SSMA da UNIFESP/GRU Doutor em Capelania pelo ISED; Mestre em Educação - Ênfase Educação Profissionalizante; Pós Graduado em Direito Militar pela EsFCEx; Pós Graduado em Segurança do Trabalho e Defesa Civil ; Atua como Gestor de Bombeiros e Emergências ; Diretor Acadêmico do CEPESF, Bel. Ciências Jurídicas – FDSM Pouso Alegre (MG); Licenciado em Educação Física; Técnico em Segurança do Trabalho com Especialização em 2 Técnico em Segurança do Trabalho com Especialização em Enfermagem do Trabalho; Auditoria em Segurança Contra Incêndio pela ACS Group; Membro do Circuito de Provas Militares do Brasil; Docente da Escola Superior de Capelania e Missões; Capelão do CAEDIM – Corpo Acadêmico de Direito Militar e Escola Superior de Ciências Policiais e Capelania Policial 3i; Tutor da Rede EaD Senasp-MJ e Educador Policial - CESDH ; Educador Social Voluntário. “Porque para ensinar tem que primeiro ser apto a apr ender” GALERIA DE PRESIDENTES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO INDICEINDICE 1) Mensagem Inicial 2) 10 Dicas para organizar e otimizar seus estudos 3) Objetivos 4) Curiosidade 5) Rupturas e Avanços Unidade I – Ruptura Histórica e Avanços; Unidade II – Ruptura Reativa; Unidade II – Ruptura Reativa; Unidade III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica; 6) Unidade IV- Desafios da Proteção e Defesa Civil; 7) Conhecer para Ajudar; 8) Unidade V – Conceitos Básicos em Defesa Civil; 9) Unidade VI – Case de Sucesso NUPREC 10) Conclusão 11) Referencias Base. MENSAGEMMENSAGEM INICIALINICIAL Obrigado por escolher mais um de nossos cursos! As atividades da Defesa Civil são um mix de algo que se aprende na prática, nas vivências do dia-a-dia e de uma formação acadêmica consistente. Contudo, há muitos aspectos que, quando estamos conscientes, podem contribuir para um desempenho superior. Neste curso cada módulo foi planejado de forma a apresentar conceitos teóricos seguidos de orientações práticas, sobretudo de reflexão, sobre as atividades diárias de um agente de defesa civil. O curso é essencialmente auto-instrucional, isto é, não há turma nem professor e você é inteiramente responsável pelo próprio processo de aprendizagem. Assim, poderá ler e reler osinteiramente responsável pelo próprio processo de aprendizagem. Assim, poderá ler e reler os conteúdos da maneira que achar mais conveniente, conforme o seu ritmo e disponibilidade, além de realizar pesquisas independentes pela internet. Contudo, para facilitar a aprendizagem, sugere-se que os módulos sejam estudados na sequencia apresentada, como também há diversas imagens ilustrativas para melhorar o aprendizado e a dinâmica multifacetada do conhecimento. Recomendamos ainda uma leitura atenta de todo o material, não incorrendo em dúvidas que claramente foram tratadas neste curso. Mais adiante oferecemos a você, algumas dicas sobre como melhorar seu desempenho durante seus estudos. 10 dicas para organizar e otimizar seus estudos:10 dicas para organizar e otimizar seus estudos: 1) Leia o conteúdo e faça todas atividades propostas. 2) Procure lembrar do motivo que o levou a buscar o curso. 3) Avalie a contribuição que você terá em concluir este curso para seu aprimoramento pessoal e profissional. 4) Reflita sobre as vantagens que lhe trarão novos 4) Reflita sobre as vantagens que lhe trarão novos conhecimentos, seja por meio do conteúdo estudado, das dicas do autor ou das discussões com seus colegas, caso esteja realizando este curso de forma presencial. 5) Lembre-se de que não há mais espaço no mercado para pessoas que não se atualizam, seja qual for o seu campo de atuação. Dicas para organizar e otimizar seus estudos Dicas para organizar e otimizar seus estudos (continuação) 6) Lembre-se de que a disciplina e empenho pessoal são peças-chave para o seu sucesso neste curso. 7) Organize sua agenda diária e semanal de modo a separar o tempo necessário para fazer o curso. Você pode estudar 1 hora por dia útil, ou concentrá-las nos finais de semana. 8) Tente evitar concentrar todas as horas semanais em 2 dias apenas, por exemplo. A natureza assíncrona do curso, dias apenas, por exemplo. A natureza assíncrona do curso, em que você estuda no horário de sua conveniência, exigirá um acompanhamento freqüente e, se possível, diário, para evitar acúmulo de tarefas. 9) Oriente-se pela sugestão do Plano de Estudos, sugerida pelo autor. 10) Interaja por meio das ferramentas disponíveis e pesquisa sistemática. Identificar as principais dificuldades da defesa civil sob o prisma de quem atua no sistema, de forma voluntaria e integrada as ações institucionais e governamentais desta atividade. Promover, incentivar, articular, defender e contemplar a educação OBJETIVOS MACROOBJETIVOS MACRO Promover, incentivar, articular, defender e contemplar a educação para a Proteção e Defesa Civil Voluntaria, nos atuais moldes internacionais; através de pessoas qualificadas, preparadas e capacitadas para tal fim, tendo como atividades essenciais a prática do voluntariado consciente e integrador, no formato operacional, gestão inovadora e multiplicação social com o jeito de ser NUPREC. OBJETIVOS ESPECIFICOSOBJETIVOS ESPECIFICOS Este curso tem como objetivo especifico, contribuir para que ações voluntárias em proteção e defesa civil, bem como ações individuais, sejam dotadas do conhecimento necessário para atuarem em conformidade com a normatização e legislação em vigor e possam se preparar melhor, a partir do conjunto de conhecimentos histórico, empírico, filosófico e prático, para atuação em situações de eventos adversos.situações de eventos adversos. Para tanto, tomamos como referencia, alguns desastres que mais afetaram os territórios e populações, bem como as dificuldades e desafios no trabalho da defesa civil institucionalizada em manter políticas públicas eficazes e a continuidade de programas no sentido de atenuar a exposição e vulnerabilidade das populações, assegurando o direito a vida e a manutenção da continuidade e normalidade cidadã. 'wei-chi' CURIOSIDADECURIOSIDADE "O ideograma para crise é composto de 2 caracteres, um significa "perigo" e outro "oportunidade". Ele nos lembra que quando as coisas vão mal, não devemos pensar que está tudo perdido, pois as crises refletem que existe um problema que está ameaçando o que estamos fazendo, mas é muito importante lembrar que temos que ficar atentos, e otimistas no sentindo de pensar que juntos com os problemas, vão inevitavelmente aparecer oportunidades. Crise, portanto, não é KikiKiki inevitavelmente aparecer oportunidades. Crise, portanto, não é algo para se imaginar como algo mau, mas também com otimismo pois elas são um ponto de mudança. Todas as transformações ocorridas em curto prazo passam por uma crise ou um caos. O homem sábio deve saber ver os dois lados das situações, e há sempre razões para se ter também uma visão otimista dos acontecimentos, por pior que eles possam parecer... e mantermos nosso coração alegre e satisfeito independente do que possa ocorrer...“ DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO II RUPTURA RUPTURA HISTORICA E HISTORICA E HISTORICA E HISTORICA E AVANÇOSAVANÇOS 1942/31942/3 20102010 20122012 RUPTURA HISTORICA E AVANÇOSRUPTURA HISTORICA E AVANÇOS Ruptura histórica é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento da humanidade e também das instituições no tempo, bem como os eventos que as transformam. Neste curso Desafios da Proteção e Defesa Civil , entendemos pelaspesquisas ImagemImagem:: A falha geológica é a cisão ou ruptura de uma rocha ou bloco rochoso ao longo de sua estrutura, dividindo esta em duas compartimentações que se deslocam vertical ou horizontalmente, apresentando uma diferença residual que varia de centímetros a quilômetros. Sua ocorrência é mais evidente em áreas de instabilidade tectônica, mas também pode manifestar-se em outras regiões. Falha de San Andreas, California ,nos Estados Unido s, em vista aérea. Imagem divulgada pela NASA Neste curso Desafios da Proteção e Defesa Civil , entendemos pelas pesquisas empreendidas e relevantes fatos históricos que podemos dividir a história da Defesa Civil no Brasil em três fases distintas, a saber: II – Fase de criação e adequação IIII – Ruptura Reativa IIIIII – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação As primeiras ações, estruturas e estratégias de proteção e segurança dirigidas a população, tanto no Brasil como no resto do mundo, foram realizadas nos países envolvidos na Segunda Guerra Mundial. O primeiro país a preocupar-se com a segurança de sua população foi à Inglaterra que institui a “CIVIL DEFENSE”, após os ataques sofridos entre 1940 e 1941, quando foram lançadas toneladas de milhares de bombas sobre as principais cidades e centros industriais ingleses, causando milhares de perdas de vida na população civil. No Brasil o tema começou a ser tratado em 1942, após o afundamento dos navios militares Baependi, Araraquara e Aníbal Benévolo no litoral de Sergipe e do vapor Itagiba torpedeado pelo submarino alemão U-507, no litoral do estado da Bahia. A notícia dos afundamentos e morte de 36 passageiros civis, entre eles mulheres e crianças, e 20 tripulantes, no dia 17 de agosto, fez com que a população brasileira fosse às ruas exigindo do governo uma resposta imediata aos ataques. Seguindo o exemplo da Inglaterra, o governo federal preocupado com a segurança da população cria em 1942, o Serviço de Defesa Passiva Antiaérea, a obrigatoriedade do ensino da defesa passiva em todos estabelecimentos de ensino, oficiais ou particulares, existentes no país, entre outras. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação Em 1943, a denominação de Defesa Passiva Antiaérea é alterada para Serviço de Defesa Civil, sob a supervisão da Diretoria Nacional do Serviço da Defesa Civil, do Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Este órgão é extinto em 1946, bem como, suas Diretorias Regionais criadas nos Estados, Territórios e no Distrito Federal. O Brasil começou a se estruturar em função de fortes chuvas que assolaram a região Sudeste entre 1966 e 1967, provocando enchentes no Estado da Guanabara eSudeste entre 1966 e 1967, provocando enchentes no Estado da Guanabara e deslizamentos na Serra das Araras, no Rio de Janeiro e Caraguatatuba em São Paulo. Foi constituído um Grupo de Trabalho, no âmbito do Estado da Guanabara, com a finalidade de estudar a mobilização dos diversos órgãos estaduais em casos de catástrofes. Este grupo elaborou o Plano Diretor de Defesa Civil do Estado da Guanabara, criando as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil - REDEC no Brasil e definindo atribuições para cada órgão componente do Sistema Estadual de Defesa Civil. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação No final da década de 60, foram instituídos no Ministério do Interior, o Fundo Em dezembro de 1966 é organizada no Estado da Guanabara, a primeira Defesa Civil Estadual do Brasil. Ainda, em consequência desses eventos foi criado, em 1967, o Ministério do Interior com a competência, entre outras, de assistir as populações atingidas por calamidade pública em todo território nacional. No final da década de 60, foram instituídos no Ministério do Interior, o Fundo Especial para Calamidades Públicas (FUNCAP) e o Grupo Especial para Assuntos de Calamidades Públicas - GEACAP (embrião da Secretaria Nacional de Defesa Civil) com incumbência de prestar assistência a defesa permanente contra as calamidades públicas. A proposta de pensar a Defesa Civil como instituição estratégica para redução de riscos de desastres veio com a organização do Sistema Nacional de Defesa Civil, no Decreto nº 97.274, de 16.12.1988. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação Um ano depois a Assembleia Geral da ONU realizada em 22 de dezembro, aprovou a Resolução 44/236, que estabelecia o ano de 1990 como início da Década Internacional para Redução dos Desastres Naturais (DIRDN). O objetivo central da campanha era a redução de perdas de vidas, danos e transtornos socioeconômicos, especialmente nos países em desenvolvimento, provocados por desastres naturais como escorregamentos, terremotos, Para atender o compromisso firmado na Resolução 44/236, o Brasil elaborou um plano nacional de redução de desastres para a década de 90 que estabelecia metas e programas a serem alcançados até o ano 2.000 conhecido como Política Nacional de Defesa Civil - PNDC estruturada em quatro pilares: prevenção, preparação, resposta e reconstrução. provocados por desastres naturais como escorregamentos, terremotos, erupções vulcânicas, tsunamis, inundações, vendavais, seca e desertificação, incêndios, pragas, além de outras calamidades de origem natural. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação Além das metas contidas na PNDC o plano previa ainda: 1. A reestruturação da SEDEC como Secretaria Especial de Defesa Civil; 2. A classificação, tipificação e codificação de desastres, ameaças e riscos, embasados na realidade brasileira (O Codar codificou e caracterizou 154 desastres possíveis de ocorrer no Brasil); 3. A organização dos Manuais de Planejamento em Defesa Civil; e,3. A organização dos Manuais de Planejamento em Defesa Civil; e, 4. A criação de um programa de capacitação em desastres, com o enfoque na preparação de gestores nacionais, estaduais, municipais e de áreas setoriais para atuarem em todo o território nacional. Na década de 2.000 o foco de atuação da SEDEC foi o gerenciamento dos desastres e a capacitação de agentes locais de defesa civil. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação Em 2009 foi realizada a 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência Humanitária cujos 1.500 delegados representantes dos Estados, Distrito Federal e Municípios brasileiros, destacaram a importância do fortalecimento das instituições de Defesa Civil municipais. Ao final da etapa nacional foram aprovadas 104 diretrizes. A segunda dezena do século XXI caracteriza-se pela retomada dos princípios de redução de desastres, com a implantação do Planejamento Nacional para Gestão de Riscos - PNGR, a construção do Banco de Dados de Registros de Desastres e do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, a criação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNDEC, a organização do Sistema Nacional de Proteção Civil - SINPDEC, entre outras ações de gerenciamento de riscos e desastres. DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO II II Ruptura ReativaRuptura ReativaRuptura ReativaRuptura Reativa RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS IIII –– RupturaRuptura ReativaReativa Segundo a Base Internacional de Dados de Desastres (EM-DAT), a ocorrência de desastres naturais vem aumentando drasticamente no mundo. Se em 1975 o número de registro de desastres naturais foi de 50, em 2005, 30 anos depois, foi dez vezes maior, passando para 500 apenas naqueleano, como pode ser visto nos registros. Em janeiro de 2010, houve o terremoto do Haiti, que atingiu a capital do país, Porto Príncipe, com magnitude entre 7,0 e 7,3 na escala Richter e teve duração de 35 segundos, deixando cerca de 300 mil pessoas mortas. Ao todo, mais de dois milhões de pessoas foram diretamente afetadas pelo terremoto, representando 15% da população do país. Exatamente, um ano depois, em 12 de Janeiro de 2011 ocorreram fortes chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro, que provocaram o que vem sendo considerado como o maior desastre climático ocorrido no Brasil. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS IIII –– RupturaRuptura ReativaReativa Foram cerca de mil pessoas mortas (dados oficiais), 22 mil desalojados e oito mil desabrigados (Freitas et al.,2012; Defesa Civil de Santa Catarina). Mostrando a premente necessidade de mudanças comportamentais, quanto as diversas faces e enfoques no trato com os desastres. Fonte: Vídeo Força Tarefa Brasileira https://www.youtube.com/watch?v=CbzEoJ3COCQ Vale ressaltar que os desastres afetam os indivíduos de diversas maneiras: podem provocar desde lesões corporais até a morte e consequências psicossociais nas comunidades, além de terem o potencial de prejudicar o meio ambiente e causar perdas econômicas. Dependendo do tipo de desastre RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS IIII –– RupturaRuptura ReativaReativa ele pode causar mais perdas econômicas que danos as pessoas ou causar mais mortes e menos danos econômicos. É o que observamos nas figuras a seguir. -Ranking dos dez países com maior registro de óbitos em desast res em 2011 -Danos econômicos e impactos no PIB dos dez países mais atingi dos por desastres. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS IIII –– RupturaRuptura ReativaReativa Repare que em 2011 o Brasil ficou em terceiro lugar em numero de óbitos, porém, mesmo não aparecendo na lista dos dez países mais afetados, houve um sentimento de comoção nacional, rumo a preservação de vidas, resultando no que denominamos RUPTURA REATIVA, ou seja, algo precisava ser feito diante de tamanha reação da natureza diante de nossas ações de degradação ambiental, crescimento e distribuição populacional eações de degradação ambiental, crescimento e distribuição populacional e nosso padrão de desenvolvimento. DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO III Ruptura Legislativa ou Ruptura ou Ruptura Dinâmica RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica O direito à vida , à saúde , à segurança e à incolumidade (manter livre de perigo) foi formalmente reconhecido pela Constituição Federal. Compete à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil a garantia desse direito, em circunstâncias de desastres, principalmente através da implementação de ações preventivas (conceito pós-moderno nas ações das defesas civis). Até 2012 as informações de grande relevância eram muito restritas ao meioAté 2012 as informações de grande relevância eram muito restritas ao meio acadêmico (pesquisadores) e ao meio institucional (defesas civis municipais), mas que não chegavam aos mais atingidos como ferramenta preventiva, apenas reativa. Tínhamos neste cenário ainda, uma legislação engessada, a identificação de varias necessidades nas comunidades e instituições e o desconhecimento generalizado das inter-relações entre meio ambiente, sustentabilidade, mudanças climáticas, segurança e resiliência das comunidades. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica Aprouve a douta legislatura, eleita pelo povo e a serviço deste, bem como a sociedade civil organizada, fomentar através do Decreto 5.376/2005 e da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – Lei 12.608 de 10/04/2012 a participação de diversos atores desta mesma sociedade civil, por meio de entidades, pessoas capacitadas e identificadas, pela sua implicação no combate e atenuação do sofrimento humano, diversas ações de ajuda humanitária eatenuação do sofrimento humano, diversas ações de ajuda humanitária e educação para prevenção. Com a reformulação do citado decreto e a evolução de legislação da Proteção e Defesa Civil no país, este conceito ganha ainda maior força e instrumentalidade nestes últimos anos. Observando um período de maturação necessário a consolidação do ideário prevencionista. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica Neste cenário, nasce, dentre outras instituições sérias, o NUPREC – NUCLEO DE AÇÕES VOLUNTARIAS EM PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL, contribuindo para o fortalecimento da política pública de Proteção e Defesa Civil e promovendo, além do espírito colaborativo, esforços e iniciativas voltadas a prevenção e ao atendimento das pessoas afetadas por desastres, ao mesmo tempo em que oferece instrumentos para que a sociedade se sinta mais segura. Para o êxito das ações de promoção dos interesses sociais, as organizações estatais e públicas necessitam, muitas vezes, buscar o apoio e a participação direta dos cidadãos, obtendo a sua cooperação ativa. Em muitas circunstâncias trata-se, inclusive, de promover planos e ações que visam exatamente garantir direitos desses mesmos cidadãos, seja em sua qualidade de indivíduos ou coletividade. RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica Esta ideia de participação da sociedade civil organizada tem sido bastante operacional, além de seguida de grandes exemplos que deram certo, traduzindo com eficiência uma compreensão relativa a uma espécie de condição de alteridade em relação ao que não é a representação do aparelho do estado. Esta nova visão da Proteção e Defesa Civil só foi possível graças as novidades inseridas pela legislação criada a partir da Lei 12.608/2012, que permitiu uma mais ampla discussão e novas oportunidades e possibilidades para a atuação das defesas civis. No entanto, como veremos a seguir, isso ainda não tem sido suficiente para assegurar uma defesa civil sem desafios a vencer, muito pelo contrário. Vamos adiante! Espero que você esteja gostando do curso. IVIV DESAFIOS DESAFIOS DESAFIOS DESAFIOS PROTEÇÃO E PROTEÇÃO E DEFESA CIVILDEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVILDESAFIOS DA DEFESA CIVIL I I -- CAPACIDADE REAL DE RESPOSTACAPACIDADE REAL DE RESPOSTAI I -- CAPACIDADE REAL DE RESPOSTACAPACIDADE REAL DE RESPOSTA A defesa Civil deve atuar, prioritariamente, na prevenção, na mitigação e na preparação, assim como em ações assistenciais, socorro e recuperativas, visando restabelecer a normalidade social da população atingida por um desastre.A Defesa Civil trabalha ainda no mapeamento de riscos e em ações que visem mitigá-lo. A Defesa Civil brasileira é organizada por um sistema – Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) – que é composto pelos órgãos – e entidades da Administração Pública da União, Estados, CAPACIDADE REAL DE RESPOSTACAPACIDADE REAL DE RESPOSTA que é composto pelos órgãos – e entidades da Administração Pública da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e também das entidades da sociedade civil responsáveis pelas ações de defesa civil no país. Nos municípios deve ser uma iniciativa do Prefeito, que deverá criar na estrutura da prefeitura um órgão para realizar as ações de defesa civil. Depende da implementação de uma legislação que, além de criar o órgão, deve estabelecer os recursos orçamentários e a equipe que irá trabalhar na defesa civil. Cada município deve adequar esta estrutura de acordo com suas particularidades. Acesse aqui para fazer o download do Manual de Implantação de COMPDEC. Não obstante sua nobre missão, a Defesa Civil, assim como outrasinstituições publicas, ainda sofre muito com a escassez de recursos, principalmente pela cultura predominantemente reativa impregnada em nossas instituições. Isto impede que o planejamento estratégico seja levado a serio e que a continuidade de programas simples de prevenção evitem maiores danos, sem promover a CAPACIDADE REAL DE RESPOSTACAPACIDADE REAL DE RESPOSTA resiliência. Desta forma, a capacidade real de resposta das defesas civis deve ser acompanhada de perto por toda a sociedade, pois não há como brincar com algo que se não for gerido a contento, poderá causar transtornos de ordem incalculável. E o pior, ceifar vidas e promover a descontinuidade dos negócios em âmbito geral, pois o desastre ou um evento adverso não escolhe onde vai acontecer. DESAFIOS DA DEFESA DESAFIOS DA DEFESA CIVILCIVIL II II -- CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL Nesta parte do curso você conhecerá um pouco sobre como se caracteriza o Ciclo de Gestão em Proteção e Defesa Civil, ao qual pertencem às ações de preparação para atender a desastres, desenvolvimento da resiliencia, resposta, recuperação dentre outros. Vale ressaltar em tempo que em nosso tempo e praticamente impossível atuar apenas com a ideia de riscos tradicionais, mas levar em consideração os possíveis riscos ocultos, ou seja, o que aparentemente pode não estar sendo contemplado em nossas ações de prevenção. As ações de Proteção e Defesa Civil compreendem ações antecipatórias aos desastres, que devem ser executadas regularmente, como: ● prevenção; ● mitigação; e ● preparação. Essas ações compreendem o ciclo de gestão de risco de desastres, além daquelas ações que são realizadas durante e após os desastres denominadas ações de resposta e de recuperação, respectivamente, compreendendo, ambas, um ciclo de gestão dos desastres . A gestão do risco e o gerenciamento dos desastres integram o Ciclo de Gestão em Proteção e Defesa Civil. Na Figura 2, podemos visualizar o ciclo completo de ações de Proteção e Defesa Civil. CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL Para a efetividade do Ciclo de Gestão em Proteção e Defesa Civil, as ações do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), independentemente do nível federativo, priorizam a redução do risco de desastres (prevenção, mitigação e preparação para os desastres), pois são essas ações as mais efetivas para: GERENCIAMENTO DO RISCO DE DESASTRES PROMOÇÃO DE MEDIDAS DE REDUÇÃO DO RISCOPROMOÇÃO DE MEDIDAS DE REDUÇÃO DO RISCO PROJETOS E AÇÕES DE PREPARAÇÃO PARA O DESASTRE GESTÃO DO CONHECIMENTO, E GESTÃO DO RISCO DE DESASTRES Todas estas ações visam evitar que o desastre ocorra; minimizar os impactos humanos, ambientais e materiais em decorrência de eventos adversos; e contribuir para o aumento da resiliência local para a ocorrência de desastres. CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL Os processos relacionados à gestão de riscos de desastres não são separados em etapas distintas e estanques, mas devem ser tecidos e articulados em todo o processo de gestão em Proteção e Defesa Civil. Assim sendo, a gestão de riscos se refere a processos que devem ser desenvolvidos em todas as etapas, da prevenção à recuperação. Isso quer dizer que, ao tratar sobre a recuperação dos danos causados pelo evento adverso, ainda assim devemos pensar preventivamente, com foco na redução de riscos, por meio da gestão integrada depensar preventivamente, com foco na redução de riscos, por meio da gestão integrada de riscos, evitando desastres futuros. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério da Integração Nacional, possui em sua estrutura órgãos que atuam em todas as ações de gestão de risco e do gerenciamento de desastres, o que pode ser plenamente conhecido acessando o site do Ministério. A seguir, reproduzimos dois gráficos práticos, onde será possível conhecer as nuances de um Ciclo Completo em Proteção e Defesa Civil. É muito importante identificar a Gestão do Desastre e a Gestão do Risco de Desastres CONTEÚDO DE MOBILIDADE DIGITAL NA REDE Visando aumentar o conhecimento sobre o tema, bem como seus CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL desdobramentos, recomendamos baixar e ler o Manual de Gerenciamento de Desastres e o Sistema de Comando em Operações (SCO) que estão disponíveis em: http://www.ceped.ufsc.br/wp-content/uploads/2013/02/livro-completo-1-1.pdf DESAFIOS DA DEFESADESAFIOS DA DEFESA CIVILCIVIL III III -- ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL O conhecimento humano é uma expressão usada para toda a experiência humana adquirida até o momento. Pode ser ainda a soma de todos os pensamentos, criações e invenções da mente humana. Incluem-se nesta perspectiva as variadas descobertas em diversas áreas da ciência: matemática, literatura, arte, religião, entre outras. Para se tentar ter uma dimensão exata do conhecimento humano, é preciso considerar que ele está em constante expansão, desde o início da humanidade, e tem aspectos filosóficos, científicos, teológicos, dentre outros, a serem considerados para a apreensão de seu conceito. Em se tratando de alcance deste “ser humano”, de forma integral, principalmente em situação de um evento adverso ou desastre, há de se considerar cada um desses itens e conhecimentos para a obtenção de um melhor resultado na missão, ou missões da defesa civil. Desde as operações de prevenção, preparação e resposta é preciso entender este ser sobre os diversos prismas existentes, principalmente como ele se relaciona com o seu meio ambiente, sua estrutura familiar, sua estrutura psicológica e religiosa, o que nos levará a lograr êxito sobre as perspectivas esperadas em determinados contextos emergenciais e urgentes. ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL Neste contexto, um trabalho que tem se revelado de grande relevância tem sido a criação dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil e também a atividade de CSSD – Capelania em Situação de Eventos Adversos e Desastres, ambos com capacitação em cuidados paliativos e que são capazes de prover, dentre outras coisas, a percepção de detalhes importantes das relações humanas, a oferta de alivio no sofrimento, colabora na restauração dos cenários, promove a cultura de paz e a integração global na gestão derestauração dos cenários, promove a cultura de paz e a integração global na gestão de abrigos e outras unidades de acolhimento social. Fonte: Curso de Capelania Global e Integração Social - ESCAM ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL Através da imagem abaixo, é possível ter-se uma ideia da complexidade, mas também da premência deste tipo de atendimento e também de capacitação para este fim, principalmente para os agentes de defesa civil, sejam eles concursados, voluntários ou meramente os indicados. Fonte: Curso de Capelania Global e Integração Social - ESCAM IV IV -- CARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADACARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADA Devem ser objetivos de uma Política Nacional de Proteção e Defesa Civil eficaz, dentre outros itens: •Desenvolver estratégias, instrumentos e medidas voltadas para a prevenção, a preparação, a resposta e a recuperação; •Promover o fortalecimento das organizações da União, dos estados e dos municípios integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil; CARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADACARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADA integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil; •Promover a qualificação dos agentes de proteção e defesa civ il e promover o fortalecimento de sua carreira por meio de concurso público para seus quadros efetivos; •Garantir a participação da sociedade civil na implantação da política de proteção e defesa civil, por meio dos órgãos colegiados, dos Núcleos de Defesa Civil,de audiências e consultas públicas e de conferências sobre assuntos de interesse da proteção civil; e •Realizar o intercâmbios regionais, nacionais e internacionais de informações sobre proteção civil. A.CRUZ CARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADACARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADA Deve ainda, fomentar programas e projetos de voluntariado conscientes, consistentes e integradores, primando pela qualidade do serviço, em atenção as necessidades dos cenários, em cada tempo mais desafiadores, bem como compatibilizar os treinamentos com nivelamento profissional adequado. Há no momento, dezenas iniciativas em termos de legislação municipal, estadual e federal, por meio de diversos projetos de lei e decretos, os quais pretendem tratar do tema com lisura, transparência e competência, no entanto os desafios para profissionalizar os agentes de proteção e defesa civil ainda são muitos, começando pelo fim dos apadrinhamentos, os quais tem sido responsáveis pelas descontinuidades e falta de profissionalismo. É preciso atentar também, e nisto os legisladores tem sido muito prudentes, na questão relacionada as atribuições do Artigo 144 da Constituição Federal, o qual atribui tais responsabilidades aos Corpos de Bombeiros Militares, os quais não estão devidamente estruturados, principalmente nas grandes capitais, para algumas nuances próprias da função de defesa e proteção civil. CARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADACARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADA Sob um prisma geral, devem ser atribuições de um Agentes de Defesa Civil, dentre outras: a) executar as ações estabelecidas pela Coordenadoria de Defesa Civil; b) zelar pelo cumprimento das atribuições determinadas nesta Lei Complementar para seu cargo, atentando para o uso correto das dependências e equipamentos da COMDEC - Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, a fim de manter a ordem, conservação e segurança dos ocupantes na sua sede, ou em serviço fora desta; c) cumprir ordens dos superiores imediatos;c) cumprir ordens dos superiores imediatos; d) informar ao superior ou órgão competente, as ocorrências, e as notícias relacionadas com as áreas de atuação da Defesa Civil, para a tomada de providências adequadas a cada caso; e) conduzir veículos caracterizados e descaracterizados da COMDEC - Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, com autorização do superior imediato, desde que devidamente habilitado; f) relacionar-se diretamente e manter intercambio com órgãos de mesma natureza, demais níveis federativos, ou mesmo de outros municípios; g) representar os interesses do Município em outros níveis federativos, em simulações, seminários, congressos a nível estadual, nacional, ou internacional; h) outras por determinação, e, ou delegação do Poder Executivo. DESAFIOS DA DEFESADESAFIOS DA DEFESA CIVILCIVIL V V -- DESCONEXÃODESCONEXÃO Muita gente no mesmo Muita gente no mesmo lugar fazendo a mesma coisa Falta de diálogo inter- istintucional. Mesmo objetivo distante. Ex. USP-CEPED/ABEPOLLAR DESCONEXÃODESCONEXÃO Muita gente no mesmo lugar fazendo a mesma coisa, nem sempre é sinal de que temos um ótimo padrão de serviços, mas podem significar “luzes perdidas na escuridão”. Atualmente, temos muita gente envolvida com a temática proteção e defesa civil, mas uma maioria perdeu-se ao longo do caminho pela passagem do “tesão” do desastre ao longo do tempo. Quando cito, no slide anterior, o exemplo de grandes instituições como a Politécnica USPQuando cito, no slide anterior, o exemplo de grandes instituições como a Politécnica USP como exemplo de desconexão, isso deve-se a minha participação em algumas atividades desconexas dentro da própria instituição. Como exemplo, na realização do VII Encontro Nacional sobre Mudanças Climáticas e Defesa Civil, realizado pela ABEPOLAR e parceiros no anfiteatro da Politécnica, haviam pessoas diretamente envolvidas com a temática que não participaram do evento, inclusive alegando desconhecimento da atividade. Algo incomum e de difícil entendimento, pois o CEPED/SP está naquele mesmo prédio. DESCONEXÃODESCONEXÃO Dessa forma chamamos a atenção para que não só as atividades institucionais melhorem a comunicação e conexão, mas e principalmente, as ações voluntárias aprendam a mesma lição sem sofrimento organizacional. Que desconstruam a cultura de fragmentação e da multiplicações de pequenas ações desconexas revoltas por interesses outros. Quem depende das ações de proteção e defesa civil não está interessado na cor do uniforme, nas patentes que estarão presentes ou muito menos para um certo “status quo” ouuniforme, nas patentes que estarão presentes ou muito menos para um certo “status quo” ou “glamour” dos agentes em atendimento e prestação de ajuda humanitária. Nesta mesma ordem, proteção e defesa civil deve ser mais humana e pronta para o atendimento de situações emergenciais com maestria e cuidado, devendo construir pontes de excelência ao manter por perto todos os “atores” e “possíveis atores” do segmento, sem contudo discriminar, excluir ou segregar através dos muros da desconexão. Juntos, muitos podem estar, mas unidos, são poucos os que permanecem até o fim. È preciso entender que a causa que deve nos unir é muito maior que as ignorâncias que nos separam. DESCONEXÃODESCONEXÃO Anualmente, milhares de reais são gastos com capacitações em proteção e defesa civil para diversos segmentos da sociedade, no entanto, muito pouco desta capacitação é realmente aproveitada. Certificados são expedidos por órgãos e instituições públicas de grande relevância, especialistas mobilizados, no entanto na hora de aproveitamento desta mão de obra devidamente capacitada, diversos impedimentos ou a total falta de interesse vem a tona. Esta é mais uma desconexão lamentável, pois se gasta muito dinheiro público,tona. Esta é mais uma desconexão lamentável, pois se gasta muito dinheiro público, altamente necessário sem contudo cumprir a finalidade a que se destina. De igual modo é perceptível o elitismo de alguns organismos internacionais, que laureados pela ideia do governo em transferir responsabilidades não só aos entes federativos, mas também as organizações da sociedade civil, veem neste formato, uma grande oportunidade de levantamento de recursos, inclusive da iniciativa privada sob a perspectiva de que a continuidade dos negócios é afetada pelos desastres. Não que isso não seja verdade, mas esta “transferência” de responsabilidades não é sadia no todo, pois elitiza organizações internacionais em total desconexão com nossa realidade. DESCONEXÃODESCONEXÃO Como sugestão, voltando-se para as ações voluntarias e comu nitárias, temos encaminhado as seguintes ações: I – Criação de um banco de dados nacional das instituições/pessoas que recebem capacitações em proteção e defesa civil; II – Reconhecimento das ações voluntarias em proteção e defesa civil, eliminando a histórica discrepância e o elitismo, reproduzido pelas organizações públicas, que reconhecem, nadiscrepância e o elitismo, reproduzido pelas organizações públicas, que reconhecem, na maioria dos casos, organizações ou pessoas que podem “pagar” ou retribuir o favor da comenda ou medalha; III - Promover nivelamento de conhecimentos entre programas públicos, voluntários e privados, desenvolvendo um elo institucional; IV - Fomentar conexões entre a teoria e a prática, valorizando cada ator do processo em sua especificidade, colaborando para o disseminar do conhecimento de forma livre e amplamente competente. DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO VI VI -- PRONTIDÃO E FIDELIDADE PRONTIDÃO E FIDELIDADE VOLUNTARIAVOLUNTARIA Qual será a minha próxima carteirinhacarteirinha Temos atualmente no mundo centenas de instituições que possuem, realizam ou mantém atividades voluntarias. Ser voluntario é doar tempo, talento e trabalho para causas de interesse social, comunitário e humanitário e com isso melhorar a qualidade de vida de pessoas. Em se tratando da proteção e defesa civil, nossa experiênciae vivência tem demonstrado na PRONTIDÃO E FIDELIDADE PRONTIDÃO E FIDELIDADE VOLUNTARIAVOLUNTARIA prática a relevância desta atividade, não só para melhorar a qualidade de vida das pessoas, mas também para a manutenção da sustentabilidade das instituições. Infelizmente, poucas, mas significativo número de voluntários não possui fidelidade voluntaria, muitas vezes, não por maldade, mas por terem uma visão muito pequena da importância e relevância de seu trabalho. Outros, só aderem a alguma causa voluntaria pelo modelo da carteirinha ou status temporário da atividade. Percebemos que o uso do uniforme também é um deles, pois muitas vezes confundido com farda, trás para algumas pessoas a sensação de ser “autoridade” pública. PRONTIDÃO E FIDELIDADE PRONTIDÃO E FIDELIDADE VOLUNTARIAVOLUNTARIA O voluntario(a) não deve encarar uma atividade, seja ela qual for, sob outro valor que não seja a satisfação pessoal de colaborar com pessoas. Por mais simples ou tímido que seja a tarefa, o trabalho voluntario por si só já é uma benção, ou seja, é uma oportunidade que não pode ser negligenciada. De igual modo, muitas pessoas se envolvem com diversas instituições, quando na realidade não atuam em nenhuma delas prontamente, pois é impossível servir a dois senhores, quem dirá atuar pronta e fielmente em uma instituição, nela crescer e do seu crescimento fazer parte sem dedicação. PRONTIDÃO E FIDELIDADE PRONTIDÃO E FIDELIDADE VOLUNTARIAVOLUNTARIA Somos historicamente fragmentadores, ou seja, adoramos criar uma instituição nova a cada dois dias, revelam os registros competentes. Porém, somos péssimos em fidelidade institucional, sempre com a desculpa de que a gestão, a liderança ou o(a) coordenador(a) prevaricou em algum momento. Como já disse em trabalhos anteriores é preciso sair da zona de conforto e militar em uma instituição com muita responsabilidade, ética e fidelidade, caso contrario, faremos sempre parte do time do contra, até que sejamos nós a criarmos nossos algozes institucionais. Que sejamos mais que a aparência e menos que a ignorância, produzindo um trabalho voluntário em proteção e defesa civil com excelência. CONHECER PARA AJUDAR CONHECER PARA AJUDAR O presente marco pós-2015 para a redução do risco de desastres foi adotado na Terceira Conferência Mundial sobre a Redução do Risco de Desastres, realizada de 14-18 março de 2015, em Sendai, Miyagi, no Japão, representando uma oportunidade única para que os países pudessem: (a) Adotar um marco pós-2015 para a redução do risco de desastres conciso, focado e orientado para o futuro e para a ação; (b) Completar a avaliação e revisão da implementação do Marco de Ação de Hyogo 2005- CONHECER PARA AJUDAR CONHECER PARA AJUDAR (b) Completar a avaliação e revisão da implementação do Marco de Ação de Hyogo 2005- 2015: Construindo a resiliência das nações e comunidades frente aos desastres; (c) Considerar a experiência adquirida com estratégias/instituições e planos regionais e nacionais para a redução do risco de desastres e suas recomendações, bem como acordos regionais relevantes no âmbito da implementação do Marco de Ação de Hyogo; (d) Identificar modalidades de cooperação com base nos compromissos para implementar um quadro pós-2015 para a redução do risco de desastres; (e) Determinar modalidades para a revisão periódica da implementação de um quadro pós- 2015 para a redução do risco de desastres. CONHECER PARA AJUDAR CONHECER PARA AJUDAR Durante a Conferência Mundial, os Estados também reiteraram seu compromisso com a redução do risco de desastres e com o aumento da resiliência2 a desastres, um tema a ser abordado com renovado senso de urgência no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e, conforme adequado, integrado em políticas, planos, programas e orçamentos de todos os níveis e considerado dentro dos quadros relevantes. O Marco de Ação de Hyogo: lições aprendidas, lacunas identificadas e desafios futu ros Desde a aprovação do Marco de Ação de Hyogo, em 2005, conforme documentado em relatórios de progresso nacionais e regionais sobre a sua execução e em outros relatórios globais, foram obtidos progressos na redução do risco de desastres nos níveis local, nacional, regional e global por países e outras partes interessadas, levando a uma diminuição da mortalidade no caso de alguns perigos. A redução do risco de desastres é um investimento custo-eficiente na prevenção de perdas futuras. ...políticas de redução do risco de desastres são políticas de longo prazo .... enquanto que o foco DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO políticas de longo prazo .... enquanto que o foco exagerado em estar preparado para a resposta apenas contribui para perpetuar o risco . VV CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS EMEM DEFESA CIVILDEFESA CIVIL Defesa Civil: conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade social; Desastre: resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientais e consequentes prejuízos econômicos e sociais; CONCEITOS BÁSICOS EMCONCEITOS BÁSICOS EM DEFESA CIVILDEFESA CIVIL consequentes prejuízos econômicos e sociais; Situação de Emergência: situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido; Estado de Calamidade Pública: situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido; Estado de Calamidade Pública: situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público do ente atingido; Ações de Socorro: ações imediatas de resposta aos desastres com o objetivo de socorrer a população atingida, incluindo a busca e salvamento, os primeiros-socorros, o atendimento pré-hospitalar e o atendimento médico e cirúrgico de urgência, entre outras estabelecidas CONCEITOS BÁSICOS EMCONCEITOS BÁSICOS EM DEFESA CIVILDEFESA CIVIL pré-hospitalar e o atendimento médico e cirúrgico de urgência, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional; Ações de Assistência às Vítimas: ações imediatas destinadas a garantir condições de incolumidade e cidadania aos atingidos, incluindo o fornecimento de água potável, a provisão e meios de preparação de alimentos, o suprimento de material de abrigamento, de vestuário, de limpeza e de higiene pessoal, a instalação de lavanderias, banheiros, o apoio logístico às equipes empenhadas no desenvolvimento dessas ações, a atenção integral à saúde, ao manejo de mortos, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional; Ações de Restabelecimento de Serviços Essenciais: ações de caráter emergencial destinadas ao restabelecimento das condições de segurança e habitabilidade da área atingida pelo desastre, incluindo a desmontagem de edificações e de obras-de-arte com estruturas comprometidas, o suprimento e distribuição de energia elétrica, água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem das águas pluviais, transporte coletivo, trafegabilidade, comunicações, abastecimento de água potável e desobstrução e remoção de escombros, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional; Ações de Reconstrução : ações de caráter definitivo destinadas a restabelecer o cenário CONCEITOS BÁSICOS EMCONCEITOS BÁSICOS EM DEFESA CIVILDEFESA CIVIL Ações de Reconstrução : ações de caráter definitivo destinadas a restabelecer o cenário destruído pelo desastre, como a reconstrução ou recuperação de unidades habitacionais, infraestrutura pública, sistema de abastecimentode água, açudes, pequenas barragens, estradas vicinais, prédios públicos e comunitários, cursos d'água, contenção de encostas, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional; Ações de Prevenção: ações destinadas a reduzir a ocorrência e a intensidade de desastres, por meio da identificação, mapeamento e monitoramento de riscos, ameaças e vulnerabilidades locais, incluindo a capacitação da sociedade em atividades de defesa civil, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional. FONTE: DECRETO Nº 7.257, DE 4 DE AGOSTO DE 2010, da Presidência da República. Política Nacional de Proteção e Defesa Civil Aprovada pelo Conselho Nacional de Defesa Civil- CONDEC, a Política Nacional de Defesa Civil é um documento de referência para todos os órgãos de Defesa Civil. Estabelece diretrizes, planos e programas prioritários para o desenvolvimento de ações de redução de desastres em todo o País, bem como a prestação de socorro e assistência às populações afetadas por desastres. A Política Nacional de Defesa Civil foi publicada no Diário Oficial da União nº 1, de 2 de CONCEITOS BÁSICOS EMCONCEITOS BÁSICOS EM DEFESA CIVILDEFESA CIVIL A Política Nacional de Defesa Civil foi publicada no Diário Oficial da União nº 1, de 2 de janeiro de 1995, através da Resolução nº 2, de 12 de dezembro de 1994. LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012 Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil -SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera as Leis nos 12.340, de 1o de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm
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