Buscar

DESAFIOS DA DEFESA CIVIL PARTE 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DESAFIOS DESAFIOS 
DADA
PROTEÇÃO PROTEÇÃO 
E DEFESA E DEFESA E DEFESA E DEFESA 
CIVIL CIVIL 
TRABALHO TRABALHO –– NECESSIDADES NECESSIDADES –– OBJETIVOS OBJETIVOS ––
IMPORTANCIA IMPORTANCIA 
POWER POINT FORMATIVOPOWER POINT FORMATIVO
PROFESSOR APARECIDO DA CRUZPROFESSOR APARECIDO DA CRUZ
BREVE BIOGRAFIA DO AUTORBREVE BIOGRAFIA DO AUTOR
Coordenador Nacional do NUPREC – Defesa Civil;
Coordenador Técnico da Divisão SSMA da UNIFESP/GRU
Doutor em Capelania pelo ISED;
Mestre em Educação - Ênfase Educação Profissionalizante;
Pós Graduado em Direito Militar pela EsFCEx;
Pós Graduado em Segurança do Trabalho e Defesa Civil ;
Atua como Gestor de Bombeiros e Emergências ;
Diretor Acadêmico do CEPESF,
Bel. Ciências Jurídicas – FDSM Pouso Alegre (MG); 
Licenciado em Educação Física;
Técnico em Segurança do Trabalho com Especialização em 
2
Técnico em Segurança do Trabalho com Especialização em 
Enfermagem do Trabalho;
Auditoria em Segurança Contra Incêndio pela ACS Group;
Membro do Circuito de Provas Militares do Brasil;
Docente da Escola Superior de Capelania e Missões;
Capelão do CAEDIM – Corpo Acadêmico de Direito Militar e Escola 
Superior de Ciências Policiais e Capelania Policial 3i;
Tutor da Rede EaD Senasp-MJ e Educador Policial - CESDH ;
Educador Social Voluntário.
“Porque para ensinar tem que primeiro ser apto a apr ender”
GALERIA DE PRESIDENTES DO TRIBUNAL 
DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DE SÃO 
PAULO
INDICEINDICE
1) Mensagem Inicial
2) 10 Dicas para organizar e otimizar seus estudos
3) Objetivos
4) Curiosidade
5) Rupturas e Avanços
Unidade I – Ruptura Histórica e Avanços;
Unidade II – Ruptura Reativa; Unidade II – Ruptura Reativa; 
Unidade III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica;
6) Unidade IV- Desafios da Proteção e Defesa Civil;
7) Conhecer para Ajudar;
8) Unidade V – Conceitos Básicos em Defesa Civil;
9) Unidade VI – Case de Sucesso NUPREC
10) Conclusão
11) Referencias Base.
MENSAGEMMENSAGEM INICIALINICIAL
Obrigado por escolher mais um de nossos cursos!
As atividades da Defesa Civil são um mix de algo que se aprende na prática, nas vivências do
dia-a-dia e de uma formação acadêmica consistente. Contudo, há muitos aspectos que,
quando estamos conscientes, podem contribuir para um desempenho superior. Neste curso
cada módulo foi planejado de forma a apresentar conceitos teóricos seguidos de orientações
práticas, sobretudo de reflexão, sobre as atividades diárias de um agente de defesa civil.
O curso é essencialmente auto-instrucional, isto é, não há turma nem professor e você é
inteiramente responsável pelo próprio processo de aprendizagem. Assim, poderá ler e reler osinteiramente responsável pelo próprio processo de aprendizagem. Assim, poderá ler e reler os
conteúdos da maneira que achar mais conveniente, conforme o seu ritmo e disponibilidade,
além de realizar pesquisas independentes pela internet.
Contudo, para facilitar a aprendizagem, sugere-se que os módulos sejam estudados na
sequencia apresentada, como também há diversas imagens ilustrativas para melhorar o
aprendizado e a dinâmica multifacetada do conhecimento. Recomendamos ainda uma leitura
atenta de todo o material, não incorrendo em dúvidas que claramente foram tratadas neste
curso.
Mais adiante oferecemos a você, algumas dicas sobre como melhorar seu desempenho
durante seus estudos.
10 dicas para organizar e otimizar seus estudos:10 dicas para organizar e otimizar seus estudos:
1) Leia o conteúdo e faça todas atividades propostas.
2) Procure lembrar do motivo que o levou a buscar o curso. 
3) Avalie a contribuição que você terá em concluir este 
curso para seu aprimoramento pessoal e profissional. 
4) Reflita sobre as vantagens que lhe trarão novos 4) Reflita sobre as vantagens que lhe trarão novos 
conhecimentos, seja por meio do conteúdo estudado, das 
dicas do autor ou das discussões com seus colegas, caso 
esteja realizando este curso de forma presencial. 
5) Lembre-se de que não há mais espaço no mercado para 
pessoas que não se atualizam, seja qual for o seu campo de 
atuação. 
Dicas para organizar e otimizar seus estudos Dicas para organizar e otimizar seus estudos (continuação)
6) Lembre-se de que a disciplina e empenho pessoal são 
peças-chave para o seu sucesso neste curso. 
7) Organize sua agenda diária e semanal de modo a separar 
o tempo necessário para fazer o curso. Você pode estudar 1 
hora por dia útil, ou concentrá-las nos finais de semana. 
8) Tente evitar concentrar todas as horas semanais em 2 
dias apenas, por exemplo. A natureza assíncrona do curso, dias apenas, por exemplo. A natureza assíncrona do curso, 
em que você estuda no horário de sua conveniência, exigirá
um acompanhamento freqüente e, se possível, diário, para 
evitar acúmulo de tarefas. 
9) Oriente-se pela sugestão do Plano de Estudos, sugerida 
pelo autor. 
10) Interaja por meio das ferramentas disponíveis e 
pesquisa sistemática. 
Identificar as principais dificuldades da defesa civil sob o prisma de
quem atua no sistema, de forma voluntaria e integrada as ações
institucionais e governamentais desta atividade.
Promover, incentivar, articular, defender e contemplar a educação
OBJETIVOS MACROOBJETIVOS MACRO
Promover, incentivar, articular, defender e contemplar a educação
para a Proteção e Defesa Civil Voluntaria, nos atuais moldes
internacionais; através de pessoas qualificadas, preparadas e
capacitadas para tal fim, tendo como atividades essenciais a prática
do voluntariado consciente e integrador, no formato operacional,
gestão inovadora e multiplicação social com o jeito de ser NUPREC.
OBJETIVOS ESPECIFICOSOBJETIVOS ESPECIFICOS
Este curso tem como objetivo especifico, contribuir para que ações voluntárias
em proteção e defesa civil, bem como ações individuais, sejam dotadas do
conhecimento necessário para atuarem em conformidade com a normatização
e legislação em vigor e possam se preparar melhor, a partir do conjunto de
conhecimentos histórico, empírico, filosófico e prático, para atuação em
situações de eventos adversos.situações de eventos adversos.
Para tanto, tomamos como referencia, alguns desastres que mais afetaram os
territórios e populações, bem como as dificuldades e desafios no trabalho da
defesa civil institucionalizada em manter políticas públicas eficazes e a
continuidade de programas no sentido de atenuar a exposição e
vulnerabilidade das populações, assegurando o direito a vida e a manutenção
da continuidade e normalidade cidadã.
'wei-chi'
CURIOSIDADECURIOSIDADE
"O ideograma para crise é composto de 2 caracteres, um significa
"perigo" e outro "oportunidade".
Ele nos lembra que quando as coisas vão mal, não devemos
pensar que está tudo perdido, pois as crises refletem que existe
um problema que está ameaçando o que estamos fazendo, mas é
muito importante lembrar que temos que ficar atentos, e otimistas
no sentindo de pensar que juntos com os problemas, vão
inevitavelmente aparecer oportunidades. Crise, portanto, não é
KikiKiki
inevitavelmente aparecer oportunidades. Crise, portanto, não é
algo para se imaginar como algo mau, mas também com otimismo
pois elas são um ponto de mudança. Todas as transformações
ocorridas em curto prazo passam por uma crise ou um caos. O
homem sábio deve saber ver os dois lados das situações, e há
sempre razões para se ter também uma visão otimista dos
acontecimentos, por pior que eles possam parecer... e mantermos
nosso coração alegre e satisfeito independente do que possa
ocorrer...“
DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO
II
RUPTURA RUPTURA 
HISTORICA E HISTORICA E HISTORICA E HISTORICA E 
AVANÇOSAVANÇOS
1942/31942/3 20102010 20122012
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOSRUPTURA HISTORICA E AVANÇOS
Ruptura histórica é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento da
humanidade e também das instituições no tempo, bem como os eventos que as
transformam.
Neste curso Desafios da Proteção e Defesa Civil , entendemos pelaspesquisas
ImagemImagem:: A falha geológica é a cisão ou ruptura de uma rocha ou bloco rochoso ao longo de sua estrutura, dividindo
esta em duas compartimentações que se deslocam vertical ou horizontalmente, apresentando uma diferença residual que
varia de centímetros a quilômetros. Sua ocorrência é mais evidente em áreas de instabilidade tectônica, mas também
pode manifestar-se em outras regiões.
Falha de San Andreas, California ,nos Estados Unido s, em vista aérea. Imagem divulgada pela NASA
Neste curso Desafios da Proteção e Defesa Civil , entendemos pelas pesquisas
empreendidas e relevantes fatos históricos que podemos dividir a história da
Defesa Civil no Brasil em três fases distintas, a saber:
II – Fase de criação e adequação
IIII – Ruptura Reativa
IIIIII – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação
As primeiras ações, estruturas e estratégias de proteção e segurança dirigidas a
população, tanto no Brasil como no resto do mundo, foram realizadas nos países
envolvidos na Segunda Guerra Mundial.
O primeiro país a preocupar-se com a segurança de sua população foi à Inglaterra
que institui a “CIVIL DEFENSE”, após os ataques sofridos entre 1940 e 1941, quando
foram lançadas toneladas de milhares de bombas sobre as principais cidades e
centros industriais ingleses, causando milhares de perdas de vida na população civil.
No Brasil o tema começou a ser tratado em 1942, após o afundamento dos navios
militares Baependi, Araraquara e Aníbal Benévolo no litoral de Sergipe e do vapor
Itagiba torpedeado pelo submarino alemão U-507, no litoral do estado da Bahia.
A notícia dos afundamentos e morte de 36 passageiros civis, entre eles mulheres e
crianças, e 20 tripulantes, no dia 17 de agosto, fez com que a população brasileira
fosse às ruas exigindo do governo uma resposta imediata aos ataques.
Seguindo o exemplo da Inglaterra, o governo federal preocupado com a segurança
da população cria em 1942, o Serviço de Defesa Passiva Antiaérea, a
obrigatoriedade do ensino da defesa passiva em todos estabelecimentos de ensino,
oficiais ou particulares, existentes no país, entre outras.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação
Em 1943, a denominação de Defesa Passiva Antiaérea é alterada para Serviço de
Defesa Civil, sob a supervisão da Diretoria Nacional do Serviço da Defesa Civil, do
Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Este órgão é extinto em 1946, bem como,
suas Diretorias Regionais criadas nos Estados, Territórios e no Distrito Federal.
O Brasil começou a se estruturar em função de fortes chuvas que assolaram a região
Sudeste entre 1966 e 1967, provocando enchentes no Estado da Guanabara eSudeste entre 1966 e 1967, provocando enchentes no Estado da Guanabara e
deslizamentos na Serra das Araras, no Rio de Janeiro e Caraguatatuba em São
Paulo.
Foi constituído um Grupo de Trabalho, no âmbito do Estado da Guanabara, com a
finalidade de estudar a mobilização dos diversos órgãos estaduais em casos de
catástrofes. Este grupo elaborou o Plano Diretor de Defesa Civil do Estado da
Guanabara, criando as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil - REDEC no Brasil
e definindo atribuições para cada órgão componente do Sistema Estadual de Defesa
Civil.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação
No final da década de 60, foram instituídos no Ministério do Interior, o Fundo
Em dezembro de 1966 é organizada no Estado da Guanabara, a primeira Defesa
Civil Estadual do Brasil. Ainda, em consequência desses eventos foi criado, em
1967, o Ministério do Interior com a competência, entre outras, de assistir as
populações atingidas por calamidade pública em todo território nacional.
No final da década de 60, foram instituídos no Ministério do Interior, o Fundo
Especial para Calamidades Públicas (FUNCAP) e o Grupo Especial para Assuntos
de Calamidades Públicas - GEACAP (embrião da Secretaria Nacional de Defesa
Civil) com incumbência de prestar assistência a defesa permanente contra as
calamidades públicas.
A proposta de pensar a Defesa Civil como instituição estratégica para redução de
riscos de desastres veio com a organização do Sistema Nacional de Defesa Civil,
no Decreto nº 97.274, de 16.12.1988.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação
Um ano depois a Assembleia Geral da ONU realizada em 22 de dezembro,
aprovou a Resolução 44/236, que estabelecia o ano de 1990 como início da
Década Internacional para Redução dos Desastres Naturais (DIRDN). O
objetivo central da campanha era a redução de perdas de vidas, danos e
transtornos socioeconômicos, especialmente nos países em desenvolvimento,
provocados por desastres naturais como escorregamentos, terremotos,
Para atender o compromisso firmado na Resolução 44/236, o Brasil elaborou um
plano nacional de redução de desastres para a década de 90 que estabelecia
metas e programas a serem alcançados até o ano 2.000 conhecido como
Política Nacional de Defesa Civil - PNDC estruturada em quatro pilares:
prevenção, preparação, resposta e reconstrução.
provocados por desastres naturais como escorregamentos, terremotos,
erupções vulcânicas, tsunamis, inundações, vendavais, seca e desertificação,
incêndios, pragas, além de outras calamidades de origem natural.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação
Além das metas contidas na PNDC o plano previa ainda:
1. A reestruturação da SEDEC como Secretaria Especial de Defesa Civil;
2. A classificação, tipificação e codificação de desastres, ameaças e riscos,
embasados na realidade brasileira (O Codar codificou e caracterizou 154
desastres possíveis de ocorrer no Brasil);
3. A organização dos Manuais de Planejamento em Defesa Civil; e,3. A organização dos Manuais de Planejamento em Defesa Civil; e,
4. A criação de um programa de capacitação em desastres, com o enfoque na
preparação de gestores nacionais, estaduais, municipais e de áreas setoriais
para atuarem em todo o território nacional.
Na década de 2.000 o foco de atuação da SEDEC foi o gerenciamento dos
desastres e a capacitação de agentes locais de defesa civil.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
II –– FaseFase dede criaçãocriação ee adequaçãoadequação
Em 2009 foi realizada a 1ª Conferência Nacional de Defesa Civil e Assistência
Humanitária cujos 1.500 delegados representantes dos Estados, Distrito Federal
e Municípios brasileiros, destacaram a importância do fortalecimento das
instituições de Defesa Civil municipais. Ao final da etapa nacional foram
aprovadas 104 diretrizes.
A segunda dezena do século XXI caracteriza-se pela retomada dos princípios de
redução de desastres, com a implantação do Planejamento Nacional para
Gestão de Riscos - PNGR, a construção do Banco de Dados de Registros de
Desastres e do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, a criação da Política
Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNDEC, a organização do Sistema
Nacional de Proteção Civil - SINPDEC, entre outras ações de gerenciamento de
riscos e desastres.
DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO
II II 
Ruptura ReativaRuptura ReativaRuptura ReativaRuptura Reativa
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS 
IIII –– RupturaRuptura ReativaReativa
Segundo a Base Internacional de Dados de Desastres (EM-DAT), a ocorrência
de desastres naturais vem aumentando drasticamente no mundo. Se em 1975 o
número de registro de desastres naturais foi de 50, em 2005, 30 anos depois, foi
dez vezes maior, passando para 500 apenas naqueleano, como pode ser visto
nos registros.
Em janeiro de 2010, houve o terremoto do Haiti, que atingiu a capital do país,
Porto Príncipe, com magnitude entre 7,0 e 7,3 na escala Richter e teve duração
de 35 segundos, deixando cerca de 300 mil pessoas mortas. Ao todo, mais de
dois milhões de pessoas foram diretamente afetadas pelo terremoto,
representando 15% da população do país. Exatamente, um ano depois, em 12
de Janeiro de 2011 ocorreram fortes chuvas na Região Serrana do Rio de
Janeiro, que provocaram o que vem sendo considerado como o maior desastre
climático ocorrido no Brasil.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS 
IIII –– RupturaRuptura ReativaReativa
Foram cerca de mil pessoas mortas (dados oficiais), 22 mil desalojados e oito mil
desabrigados (Freitas et al.,2012; Defesa Civil de Santa Catarina).
Mostrando a premente necessidade de mudanças comportamentais, quanto as
diversas faces e enfoques no trato com os desastres.
Fonte: Vídeo Força Tarefa Brasileira https://www.youtube.com/watch?v=CbzEoJ3COCQ
Vale ressaltar que os desastres afetam os indivíduos de diversas maneiras:
podem provocar desde lesões corporais até a morte e consequências
psicossociais nas comunidades, além de terem o potencial de prejudicar o
meio ambiente e causar perdas econômicas. Dependendo do tipo de desastre
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS 
IIII –– RupturaRuptura ReativaReativa
ele pode causar mais perdas econômicas que danos as pessoas ou causar
mais mortes e menos danos econômicos.
É o que observamos nas figuras a seguir.
-Ranking dos dez países com maior registro de óbitos em desast res em 2011
-Danos econômicos e impactos no PIB dos dez países mais atingi dos por
desastres.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS 
IIII –– RupturaRuptura ReativaReativa
Repare que em 2011 o Brasil ficou em terceiro lugar em numero de óbitos,
porém, mesmo não aparecendo na lista dos dez países mais afetados, houve
um sentimento de comoção nacional, rumo a preservação de vidas,
resultando no que denominamos RUPTURA REATIVA, ou seja, algo
precisava ser feito diante de tamanha reação da natureza diante de nossas
ações de degradação ambiental, crescimento e distribuição populacional eações de degradação ambiental, crescimento e distribuição populacional e
nosso padrão de desenvolvimento.
DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO
III 
Ruptura Legislativa 
ou Ruptura ou Ruptura 
Dinâmica
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica
O direito à vida , à saúde , à segurança e à incolumidade (manter livre de
perigo) foi formalmente reconhecido pela Constituição Federal. Compete à
Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil a garantia desse direito, em
circunstâncias de desastres, principalmente através da implementação de ações
preventivas (conceito pós-moderno nas ações das defesas civis).
Até 2012 as informações de grande relevância eram muito restritas ao meioAté 2012 as informações de grande relevância eram muito restritas ao meio
acadêmico (pesquisadores) e ao meio institucional (defesas civis municipais),
mas que não chegavam aos mais atingidos como ferramenta preventiva, apenas
reativa.
Tínhamos neste cenário ainda, uma legislação engessada, a identificação de
varias necessidades nas comunidades e instituições e o desconhecimento
generalizado das inter-relações entre meio ambiente, sustentabilidade, mudanças
climáticas, segurança e resiliência das comunidades.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica
Aprouve a douta legislatura, eleita pelo povo e a serviço deste, bem como a
sociedade civil organizada, fomentar através do Decreto 5.376/2005 e da Política
Nacional de Proteção e Defesa Civil – Lei 12.608 de 10/04/2012 a participação
de diversos atores desta mesma sociedade civil, por meio de entidades,
pessoas capacitadas e identificadas, pela sua implicação no combate e
atenuação do sofrimento humano, diversas ações de ajuda humanitária eatenuação do sofrimento humano, diversas ações de ajuda humanitária e
educação para prevenção. Com a reformulação do citado decreto e a evolução
de legislação da Proteção e Defesa Civil no país, este conceito ganha ainda
maior força e instrumentalidade nestes últimos anos. Observando um período de
maturação necessário a consolidação do ideário prevencionista.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica
Neste cenário, nasce, dentre outras instituições sérias, o NUPREC – NUCLEO
DE AÇÕES VOLUNTARIAS EM PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL, contribuindo
para o fortalecimento da política pública de Proteção e Defesa Civil e
promovendo, além do espírito colaborativo, esforços e iniciativas voltadas a
prevenção e ao atendimento das pessoas afetadas por desastres, ao mesmo
tempo em que oferece instrumentos para que a sociedade se sinta mais segura.
Para o êxito das ações de promoção dos interesses sociais, as organizações
estatais e públicas necessitam, muitas vezes, buscar o apoio e a participação
direta dos cidadãos, obtendo a sua cooperação ativa. Em muitas circunstâncias
trata-se, inclusive, de promover planos e ações que visam exatamente garantir
direitos desses mesmos cidadãos, seja em sua qualidade de indivíduos ou
coletividade.
RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS RUPTURA HISTORICA E AVANÇOS -- ContinuaçãoContinuação
III – Ruptura Legislativa ou Ruptura Dinâmica
Esta ideia de participação da sociedade civil organizada tem sido bastante
operacional, além de seguida de grandes exemplos que deram certo,
traduzindo com eficiência uma compreensão relativa a uma espécie de
condição de alteridade em relação ao que não é a representação do aparelho
do estado.
Esta nova visão da Proteção e Defesa Civil só foi possível graças as novidades
inseridas pela legislação criada a partir da Lei 12.608/2012, que permitiu uma
mais ampla discussão e novas oportunidades e possibilidades para a atuação
das defesas civis.
No entanto, como veremos a seguir, isso ainda não tem sido suficiente para
assegurar uma defesa civil sem desafios a vencer, muito pelo contrário.
Vamos adiante! Espero que você esteja gostando do curso.
IVIV
DESAFIOS DESAFIOS DESAFIOS DESAFIOS 
PROTEÇÃO E PROTEÇÃO E 
DEFESA CIVILDEFESA CIVIL
DESAFIOS DA DEFESA CIVILDESAFIOS DA DEFESA CIVIL
I I -- CAPACIDADE REAL DE RESPOSTACAPACIDADE REAL DE RESPOSTAI I -- CAPACIDADE REAL DE RESPOSTACAPACIDADE REAL DE RESPOSTA
A defesa Civil deve atuar, prioritariamente, na prevenção, na mitigação e na preparação,
assim como em ações assistenciais, socorro e recuperativas, visando restabelecer a
normalidade social da população atingida por um desastre.A Defesa Civil trabalha ainda no
mapeamento de riscos e em ações que visem mitigá-lo. A Defesa Civil brasileira é
organizada por um sistema – Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) –
que é composto pelos órgãos – e entidades da Administração Pública da União, Estados,
CAPACIDADE REAL DE RESPOSTACAPACIDADE REAL DE RESPOSTA
que é composto pelos órgãos – e entidades da Administração Pública da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios e também das entidades da sociedade civil responsáveis
pelas ações de defesa civil no país.
Nos municípios deve ser uma iniciativa do Prefeito, que deverá criar na estrutura da
prefeitura um órgão para realizar as ações de defesa civil. Depende da implementação de
uma legislação que, além de criar o órgão, deve estabelecer os recursos orçamentários e a
equipe que irá trabalhar na defesa civil. Cada município deve adequar esta estrutura de
acordo com suas particularidades.
Acesse aqui para fazer o download do Manual de Implantação de COMPDEC.
Não obstante sua nobre missão, a Defesa Civil, assim como outrasinstituições
publicas, ainda sofre muito com a escassez de recursos, principalmente pela
cultura predominantemente reativa impregnada em nossas instituições. Isto
impede que o planejamento estratégico seja levado a serio e que a continuidade
de programas simples de prevenção evitem maiores danos, sem promover a
CAPACIDADE REAL DE RESPOSTACAPACIDADE REAL DE RESPOSTA
resiliência.
Desta forma, a capacidade real de resposta das defesas civis deve ser
acompanhada de perto por toda a sociedade, pois não há como brincar com
algo que se não for gerido a contento, poderá causar transtornos de ordem
incalculável. E o pior, ceifar vidas e promover a descontinuidade dos negócios
em âmbito geral, pois o desastre ou um evento adverso não escolhe onde vai
acontecer.
DESAFIOS DA DEFESA DESAFIOS DA DEFESA CIVILCIVIL
II II -- CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL
CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL
Nesta parte do curso você conhecerá um pouco sobre como se caracteriza o Ciclo de
Gestão em Proteção e Defesa Civil, ao qual pertencem às ações de preparação para atender
a desastres, desenvolvimento da resiliencia, resposta, recuperação dentre outros. Vale
ressaltar em tempo que em nosso tempo e praticamente impossível atuar apenas com a ideia
de riscos tradicionais, mas levar em consideração os possíveis riscos ocultos, ou seja, o que
aparentemente pode não estar sendo contemplado em nossas ações de prevenção.
As ações de Proteção e Defesa Civil compreendem ações antecipatórias aos desastres, que
devem ser executadas regularmente, como: ● prevenção; ● mitigação; e ● preparação.
Essas ações compreendem o ciclo de gestão de risco de desastres, além daquelas ações
que são realizadas durante e após os desastres denominadas ações de resposta e de
recuperação, respectivamente, compreendendo, ambas, um ciclo de gestão dos desastres .
A gestão do risco e o gerenciamento dos desastres integram o Ciclo de Gestão em Proteção
e Defesa Civil. Na Figura 2, podemos visualizar o ciclo completo de ações de Proteção e
Defesa Civil.
CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL
Para a efetividade do Ciclo de Gestão em Proteção e Defesa Civil, as ações do Sistema
Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), independentemente do nível federativo,
priorizam a redução do risco de desastres (prevenção, mitigação e preparação para os
desastres), pois são essas ações as mais efetivas para:
GERENCIAMENTO DO RISCO DE DESASTRES
PROMOÇÃO DE MEDIDAS DE REDUÇÃO DO RISCOPROMOÇÃO DE MEDIDAS DE REDUÇÃO DO RISCO
PROJETOS E AÇÕES DE PREPARAÇÃO PARA O DESASTRE
GESTÃO DO CONHECIMENTO, E
GESTÃO DO RISCO DE DESASTRES
Todas estas ações visam evitar que o desastre ocorra; minimizar os impactos humanos,
ambientais e materiais em decorrência de eventos adversos; e contribuir para o aumento da
resiliência local para a ocorrência de desastres.
CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL
Os processos relacionados à gestão de riscos de desastres não são separados em etapas
distintas e estanques, mas devem ser tecidos e articulados em todo o processo de gestão em
Proteção e Defesa Civil. Assim sendo, a gestão de riscos se refere a processos que devem
ser desenvolvidos em todas as etapas, da prevenção à recuperação. Isso quer dizer que, ao
tratar sobre a recuperação dos danos causados pelo evento adverso, ainda assim devemos
pensar preventivamente, com foco na redução de riscos, por meio da gestão integrada depensar preventivamente, com foco na redução de riscos, por meio da gestão integrada de
riscos, evitando desastres futuros. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC),
do Ministério da Integração Nacional, possui em sua estrutura órgãos que atuam em todas as
ações de gestão de risco e do gerenciamento de desastres, o que pode ser plenamente
conhecido acessando o site do Ministério.
A seguir, reproduzimos dois gráficos práticos, onde será possível conhecer as nuances de um
Ciclo Completo em Proteção e Defesa Civil.
É muito importante identificar a Gestão do Desastre e a Gestão do Risco de Desastres
CONTEÚDO DE MOBILIDADE 
DIGITAL NA REDE
Visando aumentar o conhecimento
sobre o tema, bem como seus
CICLO COMPLETO DE DEFESA CIVILCICLO COMPLETO DE DEFESA CIVIL
desdobramentos, recomendamos
baixar e ler o Manual de
Gerenciamento de Desastres e o
Sistema de Comando em
Operações (SCO) que estão
disponíveis em:
http://www.ceped.ufsc.br/wp-content/uploads/2013/02/livro-completo-1-1.pdf
DESAFIOS DA DEFESADESAFIOS DA DEFESA CIVILCIVIL
III III -- ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL 
ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL 
O conhecimento humano é uma expressão usada para toda a experiência humana adquirida até
o momento. Pode ser ainda a soma de todos
os pensamentos, criações e invenções da mente humana. Incluem-se nesta perspectiva as
variadas descobertas em diversas áreas da ciência: matemática, literatura, arte, religião, entre
outras. Para se tentar ter uma dimensão exata do conhecimento humano, é preciso considerar
que ele está em constante expansão, desde o início da humanidade, e tem aspectos filosóficos,
científicos, teológicos, dentre outros, a serem considerados para a apreensão de seu conceito.
Em se tratando de alcance deste “ser humano”, de forma integral, principalmente em situação de
um evento adverso ou desastre, há de se considerar cada um desses itens e conhecimentos para
a obtenção de um melhor resultado na missão, ou missões da defesa civil. Desde as operações
de prevenção, preparação e resposta é preciso entender este ser sobre os diversos prismas
existentes, principalmente como ele se relaciona com o seu meio ambiente, sua estrutura familiar,
sua estrutura psicológica e religiosa, o que nos levará a lograr êxito sobre as perspectivas
esperadas em determinados contextos emergenciais e urgentes.
ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL 
Neste contexto, um trabalho que tem se revelado de grande relevância tem sido a criação
dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil e também a atividade de CSSD – Capelania
em Situação de Eventos Adversos e Desastres, ambos com capacitação em cuidados
paliativos e que são capazes de prover, dentre outras coisas, a percepção de detalhes
importantes das relações humanas, a oferta de alivio no sofrimento, colabora na
restauração dos cenários, promove a cultura de paz e a integração global na gestão derestauração dos cenários, promove a cultura de paz e a integração global na gestão de
abrigos e outras unidades de acolhimento social.
Fonte: Curso de Capelania Global e Integração Social - ESCAM
ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL ALCANCE DO SER HUMANO INTEGRAL 
Através da imagem abaixo, é possível ter-se uma ideia da complexidade, mas também da
premência deste tipo de atendimento e também de capacitação para este fim,
principalmente para os agentes de defesa civil, sejam eles concursados, voluntários ou
meramente os indicados.
Fonte: Curso de Capelania Global e Integração Social - ESCAM 
IV IV -- CARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADACARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADA
Devem ser objetivos de uma Política Nacional de Proteção e Defesa Civil eficaz, dentre
outros itens:
•Desenvolver estratégias, instrumentos e medidas voltadas para a prevenção, a preparação,
a resposta e a recuperação;
•Promover o fortalecimento das organizações da União, dos estados e dos municípios
integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil;
CARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADACARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADA
integrantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil;
•Promover a qualificação dos agentes de proteção e defesa civ il e promover o
fortalecimento de sua carreira por meio de concurso público para seus quadros
efetivos;
•Garantir a participação da sociedade civil na implantação da política de proteção e defesa
civil, por meio dos órgãos colegiados, dos Núcleos de Defesa Civil,de audiências e consultas
públicas e de conferências sobre assuntos de interesse da proteção civil; e
•Realizar o intercâmbios regionais, nacionais e internacionais de informações sobre proteção
civil. A.CRUZ
CARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADACARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADA
Deve ainda, fomentar programas e projetos de voluntariado conscientes, consistentes e
integradores, primando pela qualidade do serviço, em atenção as necessidades dos
cenários, em cada tempo mais desafiadores, bem como compatibilizar os treinamentos com
nivelamento profissional adequado.
Há no momento, dezenas iniciativas em termos de legislação municipal, estadual e federal,
por meio de diversos projetos de lei e decretos, os quais pretendem tratar do tema com
lisura, transparência e competência, no entanto os desafios para profissionalizar os agentes
de proteção e defesa civil ainda são muitos, começando pelo fim dos apadrinhamentos, os
quais tem sido responsáveis pelas descontinuidades e falta de profissionalismo.
É preciso atentar também, e nisto os legisladores tem sido muito prudentes, na questão
relacionada as atribuições do Artigo 144 da Constituição Federal, o qual atribui tais
responsabilidades aos Corpos de Bombeiros Militares, os quais não estão devidamente
estruturados, principalmente nas grandes capitais, para algumas nuances próprias da
função de defesa e proteção civil.
CARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADACARREIRA SÓLIDA E ORGANIZADA
Sob um prisma geral, devem ser atribuições de um Agentes de Defesa Civil, dentre outras:
a) executar as ações estabelecidas pela Coordenadoria de Defesa Civil;
b) zelar pelo cumprimento das atribuições determinadas nesta Lei Complementar para seu cargo,
atentando para o uso correto das dependências e equipamentos da COMDEC - Coordenadoria
Municipal de Defesa Civil, a fim de manter a ordem, conservação e segurança dos ocupantes na sua
sede, ou em serviço fora desta;
c) cumprir ordens dos superiores imediatos;c) cumprir ordens dos superiores imediatos;
d) informar ao superior ou órgão competente, as ocorrências, e as notícias relacionadas com as
áreas de atuação da Defesa Civil, para a tomada de providências adequadas a cada caso;
e) conduzir veículos caracterizados e descaracterizados da COMDEC - Coordenadoria Municipal de
Defesa Civil, com autorização do superior imediato, desde que devidamente habilitado;
f) relacionar-se diretamente e manter intercambio com órgãos de mesma natureza, demais níveis
federativos, ou mesmo de outros municípios;
g) representar os interesses do Município em outros níveis federativos, em simulações, seminários,
congressos a nível estadual, nacional, ou internacional;
h) outras por determinação, e, ou delegação do Poder Executivo.
DESAFIOS DA DEFESADESAFIOS DA DEFESA CIVILCIVIL
V V -- DESCONEXÃODESCONEXÃO
Muita gente no mesmo Muita gente no mesmo 
lugar fazendo a 
mesma coisa
Falta de diálogo inter-
istintucional. Mesmo 
objetivo distante. 
Ex. USP-CEPED/ABEPOLLAR
DESCONEXÃODESCONEXÃO
Muita gente no mesmo lugar fazendo a mesma coisa, nem sempre é sinal de que temos um
ótimo padrão de serviços, mas podem significar “luzes perdidas na escuridão”.
Atualmente, temos muita gente envolvida com a temática proteção e defesa civil, mas uma
maioria perdeu-se ao longo do caminho pela passagem do “tesão” do desastre ao longo do
tempo.
Quando cito, no slide anterior, o exemplo de grandes instituições como a Politécnica USPQuando cito, no slide anterior, o exemplo de grandes instituições como a Politécnica USP
como exemplo de desconexão, isso deve-se a minha participação em algumas atividades
desconexas dentro da própria instituição.
Como exemplo, na realização do VII Encontro Nacional sobre Mudanças Climáticas e
Defesa Civil, realizado pela ABEPOLAR e parceiros no anfiteatro da Politécnica, haviam
pessoas diretamente envolvidas com a temática que não participaram do evento, inclusive
alegando desconhecimento da atividade. Algo incomum e de difícil entendimento, pois o
CEPED/SP está naquele mesmo prédio.
DESCONEXÃODESCONEXÃO
Dessa forma chamamos a atenção para que não só as atividades institucionais melhorem a
comunicação e conexão, mas e principalmente, as ações voluntárias aprendam a mesma
lição sem sofrimento organizacional. Que desconstruam a cultura de fragmentação e da
multiplicações de pequenas ações desconexas revoltas por interesses outros.
Quem depende das ações de proteção e defesa civil não está interessado na cor do
uniforme, nas patentes que estarão presentes ou muito menos para um certo “status quo” ouuniforme, nas patentes que estarão presentes ou muito menos para um certo “status quo” ou
“glamour” dos agentes em atendimento e prestação de ajuda humanitária.
Nesta mesma ordem, proteção e defesa civil deve ser mais humana e pronta para o
atendimento de situações emergenciais com maestria e cuidado, devendo construir pontes
de excelência ao manter por perto todos os “atores” e “possíveis atores” do segmento, sem
contudo discriminar, excluir ou segregar através dos muros da desconexão.
Juntos, muitos podem estar, mas unidos, são poucos os que permanecem até o fim. È
preciso entender que a causa que deve nos unir é muito maior que as ignorâncias que nos
separam.
DESCONEXÃODESCONEXÃO
Anualmente, milhares de reais são gastos com capacitações em proteção e defesa civil para
diversos segmentos da sociedade, no entanto, muito pouco desta capacitação é realmente
aproveitada. Certificados são expedidos por órgãos e instituições públicas de grande
relevância, especialistas mobilizados, no entanto na hora de aproveitamento desta mão de
obra devidamente capacitada, diversos impedimentos ou a total falta de interesse vem a
tona. Esta é mais uma desconexão lamentável, pois se gasta muito dinheiro público,tona. Esta é mais uma desconexão lamentável, pois se gasta muito dinheiro público,
altamente necessário sem contudo cumprir a finalidade a que se destina.
De igual modo é perceptível o elitismo de alguns organismos internacionais, que laureados
pela ideia do governo em transferir responsabilidades não só aos entes federativos, mas
também as organizações da sociedade civil, veem neste formato, uma grande oportunidade
de levantamento de recursos, inclusive da iniciativa privada sob a perspectiva de que a
continuidade dos negócios é afetada pelos desastres. Não que isso não seja verdade, mas
esta “transferência” de responsabilidades não é sadia no todo, pois elitiza organizações
internacionais em total desconexão com nossa realidade.
DESCONEXÃODESCONEXÃO
Como sugestão, voltando-se para as ações voluntarias e comu nitárias, temos
encaminhado as seguintes ações:
I – Criação de um banco de dados nacional das instituições/pessoas que recebem
capacitações em proteção e defesa civil;
II – Reconhecimento das ações voluntarias em proteção e defesa civil, eliminando a histórica
discrepância e o elitismo, reproduzido pelas organizações públicas, que reconhecem, nadiscrepância e o elitismo, reproduzido pelas organizações públicas, que reconhecem, na
maioria dos casos, organizações ou pessoas que podem “pagar” ou retribuir o favor da
comenda ou medalha;
III - Promover nivelamento de conhecimentos entre programas públicos, voluntários e
privados, desenvolvendo um elo institucional;
IV - Fomentar conexões entre a teoria e a prática, valorizando cada ator do processo em
sua especificidade, colaborando para o disseminar do conhecimento de forma livre e
amplamente competente.
DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO
VI VI -- PRONTIDÃO E FIDELIDADE PRONTIDÃO E FIDELIDADE 
VOLUNTARIAVOLUNTARIA
Qual será a 
minha 
próxima 
carteirinhacarteirinha
Temos atualmente no mundo centenas de instituições que possuem, realizam ou mantém
atividades voluntarias. Ser voluntario é doar tempo, talento e trabalho para causas de
interesse social, comunitário e humanitário e com isso melhorar a qualidade de vida de
pessoas.
Em se tratando da proteção e defesa civil, nossa experiênciae vivência tem demonstrado na
PRONTIDÃO E FIDELIDADE PRONTIDÃO E FIDELIDADE 
VOLUNTARIAVOLUNTARIA
prática a relevância desta atividade, não só para melhorar a qualidade de vida das pessoas,
mas também para a manutenção da sustentabilidade das instituições.
Infelizmente, poucas, mas significativo número de voluntários não possui fidelidade
voluntaria, muitas vezes, não por maldade, mas por terem uma visão muito pequena da
importância e relevância de seu trabalho.
Outros, só aderem a alguma causa voluntaria pelo modelo da carteirinha ou status
temporário da atividade. Percebemos que o uso do uniforme também é um deles, pois
muitas vezes confundido com farda, trás para algumas pessoas a sensação de ser
“autoridade” pública.
PRONTIDÃO E FIDELIDADE PRONTIDÃO E FIDELIDADE 
VOLUNTARIAVOLUNTARIA
O voluntario(a) não deve encarar uma atividade, seja
ela qual for, sob outro valor que não seja a satisfação
pessoal de colaborar com pessoas. Por mais simples
ou tímido que seja a tarefa, o trabalho voluntario por si
só já é uma benção, ou seja, é uma oportunidade que
não pode ser negligenciada.
De igual modo, muitas pessoas se envolvem com
diversas instituições, quando na realidade não atuam
em nenhuma delas prontamente, pois é impossível
servir a dois senhores, quem dirá atuar pronta e
fielmente em uma instituição, nela crescer e do seu
crescimento fazer parte sem dedicação.
PRONTIDÃO E FIDELIDADE PRONTIDÃO E FIDELIDADE 
VOLUNTARIAVOLUNTARIA
Somos historicamente fragmentadores, ou seja,
adoramos criar uma instituição nova a cada dois dias,
revelam os registros competentes. Porém, somos
péssimos em fidelidade institucional, sempre com a
desculpa de que a gestão, a liderança ou o(a)
coordenador(a) prevaricou em algum momento.
Como já disse em trabalhos anteriores é preciso sair da
zona de conforto e militar em uma instituição com muita
responsabilidade, ética e fidelidade, caso contrario,
faremos sempre parte do time do contra, até que
sejamos nós a criarmos nossos algozes institucionais.
Que sejamos mais que a aparência e menos que a
ignorância, produzindo um trabalho voluntário em
proteção e defesa civil com excelência.
CONHECER PARA AJUDAR CONHECER PARA AJUDAR 
O presente marco pós-2015 para a redução do risco de desastres foi adotado na Terceira
Conferência Mundial sobre a Redução do Risco de Desastres, realizada de 14-18 março de
2015, em Sendai, Miyagi, no Japão, representando uma oportunidade única para que os
países pudessem:
(a) Adotar um marco pós-2015 para a redução do risco de desastres conciso, focado e 
orientado para o futuro e para a ação;
(b) Completar a avaliação e revisão da implementação do Marco de Ação de Hyogo 2005-
CONHECER PARA AJUDAR CONHECER PARA AJUDAR 
(b) Completar a avaliação e revisão da implementação do Marco de Ação de Hyogo 2005-
2015: Construindo a resiliência das nações e comunidades frente aos desastres;
(c) Considerar a experiência adquirida com estratégias/instituições e planos regionais e 
nacionais para a redução do risco de desastres e suas recomendações, bem como acordos 
regionais relevantes no âmbito da implementação do Marco de Ação de Hyogo;
(d) Identificar modalidades de cooperação com base nos compromissos para implementar 
um quadro pós-2015 para a redução do risco de desastres;
(e) Determinar modalidades para a revisão periódica da implementação de um quadro pós-
2015 para a redução do risco de desastres.
CONHECER PARA AJUDAR CONHECER PARA AJUDAR 
Durante a Conferência Mundial, os Estados também reiteraram seu compromisso com a
redução do risco de desastres e com o aumento da resiliência2 a desastres, um tema a ser
abordado com renovado senso de urgência no contexto do desenvolvimento sustentável e da
erradicação da pobreza e, conforme adequado, integrado em políticas, planos, programas e
orçamentos de todos os níveis e considerado dentro dos quadros relevantes.
O Marco de Ação de Hyogo: lições aprendidas, lacunas identificadas e desafios futu ros
Desde a aprovação do Marco de Ação de Hyogo, em 2005, conforme documentado em
relatórios de progresso nacionais e regionais sobre a sua execução e em outros relatórios
globais, foram obtidos progressos na redução do risco de desastres nos níveis local,
nacional, regional e global por países e outras partes interessadas, levando a uma diminuição
da mortalidade no caso de alguns perigos. A redução do risco de desastres é um
investimento custo-eficiente na prevenção de perdas futuras.
...políticas de redução do risco de desastres são
políticas de longo prazo .... enquanto que o foco
DESAFIOS DA DEFESA CIVIL DESAFIOS DA DEFESA CIVIL -- REFLEXÃOREFLEXÃO
políticas de longo prazo .... enquanto que o foco
exagerado em estar preparado para a resposta
apenas contribui para perpetuar o risco .
VV
CONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOSCONCEITOS BÁSICOS
EMEM
DEFESA CIVILDEFESA CIVIL
Defesa Civil: conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas
destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer
a normalidade social;
Desastre: resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um
ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais ou ambientais e
consequentes prejuízos econômicos e sociais;
CONCEITOS BÁSICOS EMCONCEITOS BÁSICOS EM
DEFESA CIVILDEFESA CIVIL
consequentes prejuízos econômicos e sociais;
Situação de Emergência: situação anormal, provocada por desastres, causando danos
e prejuízos que impliquem o comprometimento parcial da capacidade de resposta do
poder público do ente atingido;
Estado de Calamidade Pública: situação anormal, provocada por desastres, causando
danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de
resposta do poder público do ente atingido;
Estado de Calamidade Pública: situação anormal, provocada por desastres, causando
danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta
do poder público do ente atingido;
Ações de Socorro: ações imediatas de resposta aos desastres com o objetivo de socorrer a
população atingida, incluindo a busca e salvamento, os primeiros-socorros, o atendimento
pré-hospitalar e o atendimento médico e cirúrgico de urgência, entre outras estabelecidas
CONCEITOS BÁSICOS EMCONCEITOS BÁSICOS EM
DEFESA CIVILDEFESA CIVIL
pré-hospitalar e o atendimento médico e cirúrgico de urgência, entre outras estabelecidas
pelo Ministério da Integração Nacional;
Ações de Assistência às Vítimas: ações imediatas destinadas a garantir condições de
incolumidade e cidadania aos atingidos, incluindo o fornecimento de água potável, a provisão
e meios de preparação de alimentos, o suprimento de material de abrigamento, de vestuário,
de limpeza e de higiene pessoal, a instalação de lavanderias, banheiros, o apoio logístico às
equipes empenhadas no desenvolvimento dessas ações, a atenção integral à saúde, ao
manejo de mortos, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional;
Ações de Restabelecimento de Serviços Essenciais: ações de caráter emergencial
destinadas ao restabelecimento das condições de segurança e habitabilidade da área
atingida pelo desastre, incluindo a desmontagem de edificações e de obras-de-arte com
estruturas comprometidas, o suprimento e distribuição de energia elétrica, água potável,
esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem das águas pluviais, transporte coletivo,
trafegabilidade, comunicações, abastecimento de água potável e desobstrução e remoção de
escombros, entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional;
Ações de Reconstrução : ações de caráter definitivo destinadas a restabelecer o cenário
CONCEITOS BÁSICOS EMCONCEITOS BÁSICOS EM
DEFESA CIVILDEFESA CIVIL
Ações de Reconstrução : ações de caráter definitivo destinadas a restabelecer o cenário
destruído pelo desastre, como a reconstrução ou recuperação de unidades habitacionais,
infraestrutura pública, sistema de abastecimentode água, açudes, pequenas barragens,
estradas vicinais, prédios públicos e comunitários, cursos d'água, contenção de encostas,
entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional;
Ações de Prevenção: ações destinadas a reduzir a ocorrência e a intensidade de desastres,
por meio da identificação, mapeamento e monitoramento de riscos, ameaças e
vulnerabilidades locais, incluindo a capacitação da sociedade em atividades de defesa civil,
entre outras estabelecidas pelo Ministério da Integração Nacional.
FONTE: DECRETO Nº 7.257, DE 4 DE AGOSTO DE 2010, da Presidência da República.
Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
Aprovada pelo Conselho Nacional de Defesa Civil- CONDEC, a Política Nacional de Defesa
Civil é um documento de referência para todos os órgãos de Defesa Civil.
Estabelece diretrizes, planos e programas prioritários para o desenvolvimento de ações de
redução de desastres em todo o País, bem como a prestação de socorro e assistência às
populações afetadas por desastres.
A Política Nacional de Defesa Civil foi publicada no Diário Oficial da União nº 1, de 2 de
CONCEITOS BÁSICOS EMCONCEITOS BÁSICOS EM
DEFESA CIVILDEFESA CIVIL
A Política Nacional de Defesa Civil foi publicada no Diário Oficial da União nº 1, de 2 de
janeiro de 1995, através da Resolução nº 2, de 12 de dezembro de 1994.
LEI Nº 12.608, DE 10 DE ABRIL DE 2012
Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema
Nacional de Proteção e Defesa Civil -SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e
Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento
de desastres; altera as Leis nos 12.340, de 1o de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho
de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de
20 de dezembro de 1996; e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12608.htm

Continue navegando