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_ABC_da_Revalidação_de_diplomas_médicos_no_Brasil_2020

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ABC DA REVALIDAÇÃO 
DE DIPLOMAS MÉDICOS 
NO BRASIL
O que todo médico formado no exterior deve saber para 
iniciar seu processo de revalidação de diploma no Brasil
Gustavo Freitas
Médico brasileiro formado no exterior
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................1
2 REVALIDA NACIONAL..............................................................................................2
2.1 NOVAS REGRAS PARA O REVALIDA NACIONAL....................................................5
3 QUAL A AUTONOMIA DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS EM REVALIDAR DIPLOMAS
MÉDICOS?.................................................................................................................6
3.1 O QUE É A RESOLUÇÃO CNE Nº 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 .............................7
3.2 PORTARIA NORMATIVA Nº 22, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2016.........................11
4 PROCESSO DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS MÉDICOS OFERTADO PELA UNIVERSI-
DADE FEDERAL DO MATO GROSSO - UFMT.............................................................17
5 O QUE É A TRAMITAÇÃO SIMPLIFICADA...............................................................21
6 O QUE SIGNIFICA O ACORDO ARCU-SUL E ATUALMENTE QUAIS UNIVERSIDADES 
ESTÃO ACREDITADAS (2020)?..................................................................................23
7 O QUE É O PORTAL CAROLINA BORI.....................................................................26
8 PROGRAMA MAIS MÉDICOS PARA O BRASIL........................................................27
9 ÓRGÃOS DE INTERESSE........................................................................................29
9.1 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA..................................................................30
9.2 ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA - AMB.........................................................31
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................33
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2020
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O Brasil possui, atualmente, um cenário favorável ao exercício da profissão de medi-
cina com a carência desses profissionais no mercado e uma boa remuneração 
garan�da aos mesmos ao exercer suas funções médicas. Assim, o intuito desse ma-
terial é orientar os médicos, brasileiros ou estrangeiros, formados no exterior, que 
necessitam revalidar os diplomas para exercer a medicina no Brasil.
Porém, quando esse estudante conclui o curso no exterior e torna-se médico, para 
poder trabalhar no Brasil deve passar por processos de avaliação com o obje�vo de 
validar o seu diploma. Cabe destacar que, o processo legal de revalidação não é 
apenas cons�tuído por provas. Existem outras alterna�vas como a complementa-
ção de estudos ou o sistema ARCU-SUL para revalidação simplificada que será 
explorado nos próximos parágrafos. 
Tendo em vista a necessidade de assistência aos colegas médicos formados no exte-
rior, este material foi elaborado para explicitar os principais pontos referentes a 
revalidação de diplomas médicos no brasil, seus funcionamentos, caracterís�cas, 
detalhes dos processos e documentações per�nentes. Este conteúdo também tem 
como obje�vo fornecer uma base das leis e definições importantes que o profissio-
nal deve ter antes de chegar ao Brasil para realizar algum processo de revalidação e 
não se ver obrigado à contatar advogados devido à falta de conhecimentos legais e 
documentais para par�cipar dos processos. 
O intuito é orientar os médicos para que estejam preparados ao tentarem revalidar 
seus diplomas no brasil.
Boa leitura!
1 INTRODUÇÃO
1
2020
Gustavo Freitas
Médico brasileiro formado no exterior
Uma, entre as diversas formas de revalidação de diplomas médicos no país, é reali-
zada através da prova Revalida Nacional. O intuito dessa avaliação é iden�ficar 
conhecimentos e habilidades do profissional médico formado no exterior para exer-
cer a medicina no Brasil.
A prova foi criada em 2011 e aplicada pelo Ins�tuto Nacional de Estudos e Pesquisas 
Educacionais Anísio Teixeira (INEP) em conjunto com o Ministério da Saúde, Andifes 
e Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC). Todos esses órgãos são responsáveis 
pelo exame composto por duas etapas: prova teórica com questões obje�vas e dis-
cursivas, somada a prova de habilidades clínicas com atores e bonecos para simular 
situações que exigem cuidados médicos.
Cabe destacar que, até o final do ano de 2019, o Revalida não possuía uma periodi-
cidade regular de acontecimento do exame. No entanto, esse aspecto foi modifica-
do através da aprovação da Lei nº 13.959 de 18.12.2019, sendo estabelecida a apli-
cação semestral da avaliação. 
A prova Revalida teve como úl�mo ano de realização 2017. Então, depois de 3 anos, 
de acordo com o Portal do MEC, o Revalida acontecerá em 2020 e terá um novo 
edital publicado em julho com a aplicação da prova teórica no dia 11 de outubro. A 
divulgação dessas datas ocorreu no dia 14 de maio pelo Ministro da Educação 
Abraham Weintraub.
2 REVALIDA NACIONAL
2
Para concluir a inscrição, o candidato deve pagar R$R$ 333,04 para a prova escrita 
e e caso aprovado, deverá se inscrever para a próxima etapa, a prova prá�ca, com 
custo de R$ 3.330,43. A primeira será composta por 100 questões obje�vas no perí-
odo matu�no e 5 questões discursivas para o período vesper�no. Os candidatos 
que forem aprovados na primeira etapa, estarão aptos a par�cipar da prova prá�ca, 
com previsão de realização em dezembro.
A mesma acontecerá em uma estação clínica, possuindo edital próprio ainda não 
lançado, onde o par�cipante deverá realizar 10 “entrevistas” para diagnós�co 
inicial em pacientes, atores com sintomas simulados. Quem reprovar na segunda 
etapa, poderá refazê-la por mais duas vezes nas próximas edições do Revalida sem 
precisar iniciar o processo desde o início. Atualmente, o INEP em conjunto com o 
MEC, são responsáveis pela aplicação da prova e já possuem a comissão avaliadora 
selecionada.
Assim, com o obje�vo de verificar as habilidades e conhecimentos da pessoa forma-
da em medicina no exterior, o Revalida já somou 7 edições edições sendo que a 
maioria dos par�cipantes eram brasileiros, seguidos pelos bolivianos. Na úl�ma 
aplicação, foram mais de 7.300 inscritos e apenas 393 ob�veram aprovação.
3
O candidato a revalidação do diploma pelo Revalida Nacional, iniciará o processo 
realizando a prova teórica, com 100 questões obje�vas e 5 discursivas, de caráter 
eliminatório. Com a aprovação na primeira etapa, o médico formado no exterior 
estará apto a realizar a prova prá�ca composta por 10 estações simuladas e 
também com caráter eliminatório. 
Desse modo, após passar por esses dois testes, o profissional poderá revalidar seu 
diploma em uma universidade brasileira pública que esteja regularmente creden-
ciada e man�da pelo Poder Público. A documentação exigida irá variar de acordo 
com a universidade escolhida para realizar o processo e o inscrito deverá pagar uma 
taxa referente às despesas administra�vas que também poderão variar conforme a 
ins�tuição de ensino superior.
Lembre-se: não há pré-requisito de nacionalidade para o médico formado no exte-
rior ser considerado apto a realizar a prova Revalida Nacional. Seguem abaixo os 
pré-requisitos para a realização da avaliação:
4
De acordo com a Agência Senado, em novembro de 2019, o Senado Federal apro-
vou o Projeto de Lei (PL) 6.176/2019, a lei que ins�tui o novo Exame Nacional de 
Revalidação de Diplomas Médicos por Ins�tuição de Educação Superior Estrangeira 
(Revalida).Assim, de acordo com as disposições do PL, o “novo” Revalida será apli-
cado duas vezes no ano, com aplicação da etapa teórica e clínica. 
O edital da prova deverá ser publicado 60 dias antes do acontecimento e o valor de 
inscrição da primeira etapa não poderá ultrapassar 10% do valor da bolsa mensal 
de residência no Brasil. Já a quan�a para inscrição na segunda fase, possui como 
limite o valor integral da mesma bolsa-residência.
Caso o candidato reprove na segunda fase da avaliação, a pessoa não precisará rea-
lizar novamente a primeira fase da prova nas próximas duas edições. O profissional 
aprovado na revalidação de seu diploma, será inscrito no Conselho Regional de Me-
dicina do seu estado e estará apto à contratação para o Novo Programa Médicos 
Pelo Brasil, atual subs�tuto do Mais Médicos, que até então não exigia aos profis-
sionais essa cer�ficação. Porém, cabe ressaltar que o novo programa ainda não saiu 
do papel até o momento da publicação deste material.
2.1 NOVAS REGRAS PARA O 
REVALIDA NACIONAL
5
De forma independente da avaliação ofertada pelo Revalida Nacional, a portaria 
norma�va nº 22, de 13 de novembro de 2016, dispõe sobre as normas e procedi-
mentos para revalidação por universidades públicas brasileiras (federal, estadual ou 
municipal) de diplomas de ins�tuições de ensino estrangeiras. 
3 QUAL A AUTONOMIA DAS UNIVERSIDADES 
PÚBLICAS EM REVALIDAR DIPLOMAS MÉDICOS?
6
No entanto, a Lei nº 13.959 de 18.12.2019, correspondente ao novo Revalida, teve 
alguns disposi�vos vetados pelo presidente da República Jair Bolsonaro. Dentre eles 
estão o impedimento de universidades privadas em par�cipar do processo de reva-
lidação, possuindo como jus�fica�va de veto a questão de trazer riscos à qualidade 
da avaliação. Além disso, a avaliação não seria mais organizada pelo Inep, mas sim 
pela secretaria de Educação Superior (SESu) com o apoio do Conselho Federal de 
Medicina (CFM). 
A resolução do Conselho Nacional da Educação (CNE) nº 3, de 22 de junho de 2016, 
dispõe sobre as normas sobre a revalidação de diplomas de cursos de graduação, 
mestrado e doutorado emi�dos por ins�tuições estrangeiras de ensino superior. O 
documento apresenta quatro capítulos: da revalidação e do reconhecimento, dos 
diplomas de graduação, dos diplomas de pós-graduação stricto sensu e das disposi-
ções transitórias.
Referente ao primeiro, da revalidação e do reconhecimento, o ar�go dispõe que os 
diplomas emi�dos por ins�tuições de ensino superior estrangeiras poderão ser 
declarados equivalentes aos concedidos no Brasil mediante de revalidação ou reco-
nhecimento. Esse processo deve ser realizado por ins�tuição de ensino superior 
brasileira fundamentada em análise rela�va ao mérito e condições acadêmicas do 
curso realizado. Destaca-se que, essa resolução possui abrangência nacional.
O segundo capítulo determina que os diplomas ob�dos no exterior poderão ser 
reconhecidos por universidades públicas brasileiras man�das pelo poder público 
com curso de nível ou área equivalente. Esses procedimentos de revalidação são 
estabelecidos pelo Ministério da Educação (MEC) por meio da Secretaria de Educa-
ção Superior (SESu). As normas específicas são determinadas pela própria universi-
dade.
A par�r da data início da solicitação de revalidação, a mesma deve ser concluída em 
até 180 dias sendo aplicadas penalidades caso ultrapasse esse tempo limite. Fica 
vedado ao candidato ao processo fazer solicitações iguais e ao mesmo tempo em 
mais de uma universidade pública revalidadora. 
3.1 O QUE É A RESOLUÇÃO CNE Nº 3 
DE 22 DE JUNHO DE 2016 
7
Os documentos que deverão ser apresentados pelos candidatos, segundo tal reso-
lução do Conselho Nacional da Educação, são:
I - cópia do diploma, devidamente registrado pela ins�tuição estrangeira responsá-
vel pela diplomação, de acordo com a legislação vigente no país de origem, e auten-
�cado por autoridade consular competente ou apos�lado de Haia;
II - cópia do histórico escolar, registrado pela ins�tuição estrangeira responsável 
pela diplomação e auten�cado por autoridade consular competente ou apos�lado 
de Haia, contendo as disciplinas ou a�vidades cursadas e aproveitadas em relação 
aos resultados das avaliações e frequência, bem como a �pificação e o aproveita-
mento de estágio e outras a�vidades de pesquisa e extensão, classificadas como 
obrigatórias e não obrigatórias;
III - projeto pedagógico ou organização curricular do curso, indicando os conteúdos 
ou as ementas das disciplinas e as a�vidades rela�vas à pesquisa e extensão, bem 
como o processo de integralização do curso, auten�cado pela ins�tuição estrangei-
ra responsável pela diplomação;
8
IV - nominata e �tulação do corpo docente vinculado às disciplinas cursadas pelo(a) 
requerente, auten�cadas pela ins�tuição estrangeira responsável pela diplomação;
V - informações ins�tucionais, quando disponíveis, rela�vas ao acervo da biblioteca 
e laboratórios, planos de desenvolvimento ins�tucional e planejamento, relatórios 
de avaliação e desempenho internos ou externos, polí�cas e estratégias educacio-
nais de ensino, extensão e pesquisa, auten�cados pela ins�tuição estrangeira res-
ponsável pela diplomação;
VI - reportagens, ar�gos ou documentos indica�vos da reputação, da qualidade e 
dos serviços prestados pelo curso e pela ins�tuição, quando disponíveis e a critério 
do(a) requerente.
Esse protocolo do parágrafo anterior pode ser subs�tuído ou complementado pela 
aplicação de provas com conteúdos e habilidades referentes ao curso a ser revalida-
do pela universidade pública. Essas avaliações deverão ser organizadas e aplicadas 
pela própria ins�tuição de ensino com a u�lização da língua portuguesa no exame. 
A exceção dessa regra apenas acontecerá quando a legislação indicar essa organiza-
ção pelo Ministério da Educação.
9
10
Quando não acontecer o preenchimento parcial das condições para revalidação 
através da análise documental ou avaliações, o requerente poderá realizar estudos 
complementares sob a forma de matrícula regular em disciplinas do curso de Medi-
cina. 
Diplomados em ins�tuições de ensino estrangeiras que ob�veram resultados posi�-
vos na avaliação do Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do 
MERCOSUL (ARCU-SUL) deverão par�cipar do processo de Tramitação Simplificada. 
A mesma se limita apenas à verificação da documentação comprobatória de diplo-
mação encerrando o processo de revalidação em até 60 dias.
Por fim, o úl�mo capítulo dispõe que todas as universidades públicas brasileiras 
devem adotar os procedimentos desta resolução em até 120 dias contando a par�r 
da publicação.
Nas disposições gerais, fica claro que apenas universidades públicas com cursos de 
mesmo nível e área ou equivalente e regularmente credenciadas e man�das pelo 
Poder Público poderão fazer o processo de revalidação com o devido respeito aos 
acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação. Esse pedido de revalida-
ção não pode acontecer, de forma simultânea, em mais de uma ins�tuição pública 
no Brasil.
Para auxiliar na gestão dos processos, o Ministério da Educação (MEC) disponibiliza 
a plataforma Carolina Bori para subsidiar a execução da revalidação e reconheci-
mento dos diplomas. Para u�lizar a ferramenta, a universidade deve assinar um 
termo de adesão. As ins�tuições que decidirem não u�lizar a plataforma deverão, 
ao final de cada mês, informar ao MEC os resultados dos processos concluídos.
Os processos de análise deverão ser adotados por todas as ins�tuições brasileiras, 
de acordo com os limites e as possibilidades de cada ins�tuição. A universidade 
revalidadora deverá, dentro do prazo previsto, proceder ao exame do pedido, ela-
borar parecer circunstanciado, bem como informar ao requerente o resultado da 
análise. Por sua vez, a úl�ma poderá resultar na aprovação, aprovação parcial ou 
desaprovação da revalidação do diploma. 
11
3.2 PORTARIA NORMATIVA Nº 22
DE 13 DE NOVEMBRO DE 2016
12
Após recebimento do pedido de revalidação oude reconhecimento do diploma, 
acompanhado da documentação de instrução, a ins�tuição revalidadora/reconhe-
cedora terá o prazo de trinta dias para o exame preliminar do pedido. Depois, a 
mesma emi�rá um documento explica�vo acerca da adequação da documentação 
exigida ou da necessidade de complementação, bem como da existência de curso 
de mesmo nível ou área equivalente.
Depois que a documentação for verificada e adequada, a ins�tuição emi�rá as guias 
para pagamentos das taxas incidentes sobre o pedido. Como relata o Art. 8º, é 
vedada a apresentação de requerimentos de revalidação ou de reconhecimento 
iguais e simultâneos em mais de uma ins�tuição revalidadora/reconhecedora.
Da Documentação de Revalidação
Art. 12. Os requerentes deverão anexar aos pedidos de revalidação os seguintes do-
cumentos:
I - cópia do diploma;
II - cópia do histórico escolar, no qual devem constar as disciplinas ou a�vidades cur-
sadas e aproveitadas em relação aos resultados das avaliações, bem como a �pifica-
ção e o aproveitamento de estágio e outras a�vidades de pesquisa e extensão;
III - projeto pedagógico ou organização curricular do curso, indicando os conteúdos 
ou as ementas das disciplinas e as a�vidades rela�vas à pesquisa e extensão, bem 
como o processo de integralização do curso, auten�cado pela ins�tuição estrangei-
ra responsável pela diplomação;
IV - nominata e �tulação do corpo docente responsável pela oferta das disciplinas 
no curso concluído no exterior, auten�cada pela ins�tuição estrangeira responsável 
pela diplomação;
V - informações ins�tucionais, quando disponíveis, rela�vas ao acervo da biblioteca 
e laboratórios, planos de desenvolvimento ins�tucional e planejamento, relatórios 
de avaliação e desempenho internos ou externos, polí�cas e estratégias educacio-
nais de ensino, extensão e pesquisa, auten�cados pela ins�tuição estrangeira res-
ponsável pela diplomação; 
VI - reportagens, ar�gos ou documentos indica�vos da reputação, da qualidade e 
dos serviços prestados pelo curso e pela ins�tuição, quando disponíveis e a critério 
do requerente.
Observação: os documentos dos incisos I e II acima deverão ser registrados pela 
ins�tuição estrangeira responsável pela diplomação, de acordo com a legislação 
vigente no país de origem apos�lado no caso de sua origem ser de um país signatá-
rio da Convenção de Haia (Resolução CNJ no 228, de 22 de junho de 2016, do Con-
selho Nacional de Jus�ça). Cabe destacar que, o termo apos�lamento significa é um 
cer�ficado de auten�cidade emi�do por países signatários da Convenção da Haia. 
Caso o país não seja signatário, deve ser auten�cado por uma autoridade consular 
competente.
A ins�tuição revalidadora, quando julgar necessário, poderá solicitar ao requerente 
a tradução da documentação. No entanto, essa regra não se aplica às línguas fran-
cas u�lizadas no ambiente de formação acadêmica e de produção de conhecimen-
to universitário, que são: o inglês, o francês e o espanhol.
 
13
A ins�tuição revalidadora, quando julgar necessário, poderá aplicar provas ou 
exames que abrangem o conjunto de conhecimentos, conteúdos e habilidades rela-
�vo ao curso completo; dedicado a etapa ou período do curso; a disciplina específi-
ca ou a�vidades acadêmicas obrigatórias.
Refugiados estrangeiros no Brasil, que não estejam com a documentação necessá-
ria para a revalidação e outros casos jus�ficados e instruídos por legislação ou 
norma específica, poderão ser subme�dos a prova de conhecimentos, conteúdos e 
habilidades rela�vas ao curso completo, como forma exclusiva de avaliação des�na-
da ao processo de revalidação.
Ainda referente ao parágrafo anterior, o requerente deverá comprovar sua condição 
de refugiado por meio de documentação específica, conforme as normas brasilei-
ras, anexando ao processo a documentação comprobatória dessa condição emi�da 
pelo Conselho Nacional de Refugiados do Ministério da Jus�ça - CONARE-MJ.
Para a revalidação do diploma, será considerada a similaridade entre o curso de 
origem e as exigências mínimas de formação estabelecidas pelas diretrizes curricu-
lares de cada curso ou área.
A análise do diploma levará em consideração o mérito e às condições acadêmicas 
do curso ou programa efe�vamente cursado pelo requerente. Essas universidades 
revalidadoras possuem autonomia nos instrumentos de análise, mas precisam 
divulgar as normas internas criadas para o processo de reconhecimento em até 90 
dias ficando vedada a discriminação com base no país de origem do diploma ou na 
região de residência do requerente. 
14
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A universidade validadora também possui autonomia de executar provas, quando 
julgar necessário, para avaliar conhecimentos e habilidades devendo ser aplicada 
em língua portuguesa. A organização de comitês de avaliação com professores 
externos ao seu corpo docente também possui permissão para acontecer. 
É importante salientar que, negada a revalidação ou reconhecimento do diploma e 
esgotadas as instâncias recursais no âmbito da ins�tuição, será assegurada ao inte-
ressado apenas uma nova solicitação em outra ins�tuição, para o mesmo diploma 
e, superadas as duas possibilidades de revalidação ou reconhecimento junto às ins-
�tuições, caberá recurso à Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de 
Educação - CNE/CES.
Como exemplo de autonomia universitária, há a revalidação de diplomas médicos 
na Universidade Federal do Mato Grosso, como um processo independente do 
Revalida Nacional, explicitado nos parágrafos acima.
Assim, no cenário atual da pandemia do Coronavírus (2020), mais universidades 
estaduais no Brasil como a UESC, UNEB, UEFS E UESB, aprovaram a criação de um 
programa próprio para revalidar diplomas médicos expedidos por ins�tuições 
estrangeiras. Essa inicia�va foi amplamente discu�da e tem por obje�vo auxiliar na 
crise da saúde pública através da colocação profissional de mais médicos no país.
15
Segundo o portal No�cias Bahia, com o obje�vo de mobilizar as outras universida-
des públicas do estado a criarem programas de revalidação de diplomas de medici-
na, o governo estadual irá ins�tuir um programa de apoio a estas ins�tuições de 
ensino. Assim, será possível ampliar a prestação de serviços médicos na região 
nesse momento de emergência com sistemas de saúde lotados e falta de profissio-
nais.
Como o úl�mo exame do Revalida foi feito há três anos atrás, há es�ma�vas que 
cerca de 15 mil médicos, formados fora do Brasil, estejam aguardando a abertura 
do processo de revalidação do diploma. A Universidade Estadual do Maranhão 
(UEMA) foi a primeira ins�tuição de ensino do estado que divulgou a abertura do 
Processo Especial de Revalidação de Diploma Médico. O mesmo acontecerá em 
caráter excepcional.
16
17
A revalidação do diploma de medicina, expedido por ins�tuição do exterior, pode 
ser realizado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) seguindo as regras 
dos editais publicados em cada ano de realização. O processo acontece conforme as 
etapas citadas abaixo, de acordo com o edital nº 001/FM/2020:
1ª etapa: inscrição e entrega de documentos:
Na tabela abaixo serão citados os documentos que o interessado na revalidação 
precisa ter em mãos para iniciar o processo. No entanto, referente ao edital 2020 
sofrer alterações por mo�vo da pandemia do Coronavírus, os documentos não pre-
cisaram ser entregues de forma �sica no Setor de Revalidação de Diploma de 
Médico da Faculdade de Medicina. A modificação ocorreu de forma que os mesmos 
necessitaram apenas serem protocolados no Sistema Eletrônico de Informação da 
UFMT (SEI!UFMT) conforme os prazos estabelecidos. A análise desses documentos 
é feita pela Comissão Especial de Revalidação de Diploma.
4 PROCESSO DE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS 
MÉDICOS OFERTADO PELA UNIVERSIDADEFEDERAL DO MATO GROSSO - UFMT
18
Documentos necessários:
O processo de cada candidato será instruído com as cópias simples dos documen-
tos produzidos no Brasil e cópias auten�cadas em cartório no Brasil ou originais dos 
documentos produzidos fora do Brasil, dos seguintes documentos:
I - Requerimento de Inscrição no Sistema Eletrônico de Informação da UFMT (SEI!U-
FMT), www.ufmt.br/sei (SEI!UFMT);
II - Formulário de Inscrição (Anexo II) (SEI!UFMT);
III - Comprovante de pagamento da taxa de inscrição (SEI!UFMT);
IV - RG e CPF ou CNH (se brasileiro) - Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) ou Car-
teira de Registro Nacional Migratório (CRNM) ou passaporte (se estrangeiro) (SEI!U-
FMT);
V - Cer�dão de casamento, quando se tratar de requerente que teve seu nome alte-
rado após a expedição do diploma, em virtude de casamento (SEI!UFMT);
VI - Quitação da situação eleitoral e cer�ficado de reservista (somente para brasilei-
ros natos ou naturalizados) (SEI!UFMT);
VII - Comprovante de residência no país (SEI!UFMT);
VIII - Termo de aceitação e compromissos no qual declara a auten�cidade dos docu-
mentos apresentados, bem como que não se inscreveu e não se inscreverá em 
outra ins�tuição revalidadora - anexo III (SEI!UFMT);
IX - Diploma a ser revalidado (não sendo aceito cer�ficado de conclusão de curso) 
(SEI!UFMT);
19
X - Histórico Escolar da Universidade do interessado (com disciplinas ou a�vidades 
cursadas e aproveitadas em relação aos resultados das avaliações, bem como a �pi-
ficação e o aproveitamento de estágios e outras a�vidades de pesquisa e extensão) 
(SEI!UFMT);
XI - Projeto pedagógico ou organização curricular do curso, indicando os conteúdos 
ou as ementas das disciplinas no curso concluído no exterior, auten�cada pela ins�-
tuição estrangeira responsável pela diplomação (SEI!UFMT);
XII - Documento comprobatório da legalidade do funcionamento do curso e da ins�-
tuição (SEI!UFMT);
XIII - Nominata e �tulação do corpo docente responsável pela oferta das disciplinas 
no curso concluído no exterior, auten�cada pela ins�tuição estrangeira responsável 
pela diplomação (SEI!UFMT);
XIV - Informações ins�tucionais, quando disponíveis, rela�vas ao acervo da bibliote-
ca e laboratórios, planos de desenvolvimento ins�tucional e planejamento, relató-
rios de avaliação e desempenho internos ou externos, polí�cas e estratégias educa-
cionais de ensino, extensão e pesquisa, auten�cadas pela ins�tuição estrangeira 
responsável pela diplomação, quando disponíveis e a critério do requerente (SEI!U-
FMT);
XV - Reportagens, ar�gos ou documentos indica�vos da reputação, da qualidade e 
dos serviços prestados pelo curso e pela ins�tuição, quando disponíveis e a critério 
do requerente (SEI!UFMT).
Dados ob�dos do edital nº 001/FM/2020.
2ª etapa: inscrição para realização das provas obje�va/disserta�va e prá�ca
Os candidatos que ob�veram parecer posi�vo na 1ª etapa, estão aptos a realizar a 
inscrição para a prova de Revalidação de Diploma. Essa etapa é composta por ques-
tões obje�vas e discursivas devendo a�ngir pontuação igual ou superior a sessenta 
para estar apto a prova prá�ca com a simulação de uma situação médica.
3ª etapa: inscrição para Estudos Complementares de Revalidação de Diploma
No entanto, para aqueles que não passaram pela 2ª etapa, deve ser realizada a ins-
crição para Estudos Complementares de Revalidação de Diploma, de acordo com a 
ordem decrescente de classificação e com a limitação de 480 vagas. Tal Comple-
mentação será realizada por ins�tuições privadas de ensino conveniadas à UFMT e 
os custos de matrícula e mensalidades serão inteiramente custeados pelo médico 
requerente.
4ª etapa: inscrição para a prova final após a etapa anterior
Após realizar a 3ª etapa, o candidato está apto a fazer sua inscrição na prova final, 
novamente cogni�va e prá�ca, para avaliar seus conhecimentos e habilidades na 
medicina.
20
De forma específica, a tramitação simplificada, de acordo com o Portal Carolina 
Bori, deve se ater exclusivamente à verificação dos documentos que comprovam a 
diplomação no curso de medicina especificada no art. 7º, observado o disposto no 
art. 4º, da Resolução Nº3 do Ministério da Educação, especificado no quadro 
abaixo. Além disso, a universidade também deve realizar um processo avalia�vo ou 
análise aprofundada do candidato.
Caberá à ins�tuição revalidadora, ao constatar que a solicitação de revalidação e 
reconhecimento de diploma se enquadra nos critérios da tramitação simplificada, 
encerrar o processo de revalidação em até 60 (sessenta) dias, contados a par�r da 
data do protocolo do pedido de revalidação para cursos de graduação e 90 (noven-
ta) dias para os casos de diplomas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e dou-
torado). Conforme dados do Portal Carolina Bori, a Tramitação Simplificada se 
aplica nos seguintes casos:
5 O QUE É A TRAMITAÇÃO SIMPLIFICADA?
21
Para Graduação:
I - Diplomas oriundos de cursos ou programas estrangeiros indicados na lista espe-
cifica produzida pelo Ministério da Educação e disponibilizada através do Portal 
Carolina Bori contendo a relação de cursos ou programas que já foram subme�dos 
a três análises por ins�tuições revalidadoras diferentes com deferimento posi�vo. 
Os cursos assim iden�ficados permanecerão nesta lista por seis anos (6) consecu�-
vos, considerando para o início desse prazo a data do úl�mo parecer posi�vo;
II - Diplomados (as) em cursos de ins�tuições estrangeiras acreditados no âmbito 
da avaliação do Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários do MER-
COSUL (Sistema ARCU-SUL);
III - Requerentes que concluíram curso no exterior e ob�veram cer�ficados ou 
diplomas por meio do Programa Ciências sem Fronteiras;
IV - Diplomados em cursos ou programas estrangeiros que tenham recebido estu-
dantes com bolsa concedida por agência governamental brasileira no prazo de seis 
(6) anos;
V - Concluintes do Módulo Internacional no âmbito do Programa Universidade para 
Todos (PROUNI), conforme portaria nº 381, de 29 de março de 2010.
22
23
O acordo Arcu-sul, Sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do 
MERCOSUL, é o resultado do Acordo entre Ministros de Educação do Brasil, Argen�-
na, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia, homologado pelo Conselho do Mercado 
Comum do MERCOSUL através da Decisão CMC nº 17/08. Dessa forma, o ARCU-SUL 
garante a avaliação e acreditação do nível acadêmico dos cursos universitários entre 
os países do acordo e é gerenciado pela Rede de Agências Nacionais de Acreditação. 
Esse sistema respeita a autonomia de cada universidade, assim como a legislação 
do país de origem.
A história do acordo Arcu-sul teve como precedentes de sua origem em 1991 
quando o Conselho do Mercado Comum criou a Reunião de Ministros da Educação 
dos Países Membros do MERCOSUL (RME) para coordenar as polí�cas educacionais 
entre os países membros. Nos anos seguintes, reuniões e planos de ações acontece-
ram até o Sistema de Acreditação ser criado em 2006.
6 O QUE SIGNIFICA O ACORDO ARCU-SUL E 
ATUALMENTE QUAIS UNIVERSIDADES 
ESTÃO ACREDITADAS (2020)?
15
Cada país membro estabelece previamente critérios de qualidade para os diplo-
mas, e assim, realizam a Acreditação através da avaliação dos cursos cer�ficando a 
qualidade acadêmica das graduações. Então, o ato de acreditação reconhece entre 
os países membros a qualidade dos diplomas outorgados pelas ins�tuições de 
ensino. 
No entanto, cabe destacar que o acordo ARCU-SUL não dá o direito de executar a 
profissão nos países membros, apenas facilita com uma tramitação simplificada 
dos documentos para revalidação do diploma. As universidades e cursos universi-
tários que desejam obter acreditação devem se candidatar através da agência 
nacional do país de origem. A estrutura do Sistema Arcu-sul encontra-se vinculada 
a estrutura do Setor Educacional do Mercosul conforme a figura abaixo re�rada do 
site da ins�tuição:
24
Dados fornecidos pelo INEP em 2019 afirmam que já passaram pela acreditação354 
cursos sendo 90 deles no Brasil. Os cursos que fazem parte do sistema são: agrono-
mia, arquitetura, enfermagem, engenharia, veterinária, medicina, odontologia, far-
mácia, geologia e economia. A validade do ato é de 6 anos.
Atualmente, as faculdades de medicina com acreditação vigente nos países do Mer-
cosul no Brasil são a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Fede-
ral de Mato Grosso e Universidade Posi�vo (UP). Já na Colômbia as ins�tuições são 
a Universidad de Santander, Universidad CES, Universidad Libre de Colombia e Uni-
versidad El Bosque. Os demais países do acordo não possuem cursos de medicina 
com acreditação na validade.
25
De acordo com fontes externas, pois o site da agência está desatualizado, 
em Bolívia consta que estão renovadas até 2024, as acreditações de: Univ. C. B. San Pablo, 
Univ. Téc. P. Cosmos, Univ Aquino de Bolivia (La Paz e Cochabamba), Univ M. R.
P. Xavier de Chuquisaca, Univ Cristiana de Bolivia, Univ. M. de San Simon e Univ.
P. Del Valle. Primeira acreditação: Univ. F. Tamayo, Univ. N. Ecológica, Univ Aquino
de Bolivia (Santa Cruz). Univ Mayor S. Andres está em processo de acreditação.
Paraguai, UNE, UNA e UNI estão com homologacão pendente. 
Todas as demais unversidades não citadas estão com a acreditação vencida.
Criada pelo Ministério da Educação, a plataforma Carolina Bori é um sistema de 
gestão e controle dos processos de revalidação/reconhecimento de diplomas 
estrangeiros reunindo informações para orientar a trajetória e permi�r a troca de 
experiências entre as ins�tuições reconhecidas. Todos os conteúdos estão presen-
tes na legislação com base na Resolução CNE nº 3 de 22 de junho de 2016 homolo-
gada pelo Ministério da Educação.
A plataforma ainda reúne muitas ferramentas que simplificam o controle dos pro-
cessos de revalidação, além da integração de todos os atores em um único sistema. 
Dentre os bene�cios do portal Carolina Bori estão a agilidade e transparência do 
reconhecimento dos diplomas, além de expor e �rar as dúvidas sobre as diretrizes 
e norma�vas para o processo de acordo com a legislação vigente.
Cabe destacar que, o Portal Carolina Bori cons�tui outra forma de revalidação de 
diplomas estrangeiros não fazendo parte do Revalida Nacional. O prazo para a uni-
versidade pública tramitar o processo de forma regular é de até 180 dias. Já para 
tramitações simplificadas, o prazo se reduz em até 60 dias iniciando no dia da entre-
ga de todos os documentos solicitados. Após o processo ser finalizado, o médico 
formado no exterior deve se inscrever no Conselho Regional de Medicina (CRM) 
para estar habilitado a exercer a profissão no Brasil.
7 O QUE É O PORTAL CAROLINA BORI?
26
De acordo com o Portal Mais Médicos do Governo Federal, o programa é parte de 
um esforço do governo com o apoio de estados e municípios para a melhoria dos 
atendimentos de saúde pelo SUS. Sua grande contribuição é a entrada de médicos 
em regiões onde existe a escassez desses profissionais resolvendo a questão emer-
gencial do atendimento básico às pessoas.
Em seus dois anos de atuação, o Mais Médicos colocou em prá�ca os seus três pila-
res: contratação emergencial de médicos, aumento do número de vagas para cursos 
de medicina e residência médica no país e a implantação de um novo currículo com 
foco em um atendimento mais humanizado. Além disso, o programa garan�u 
18.240 médicos em 4.058 municípios (73% dos municípios brasileiros) e está ofer-
tando, atualmente, atendimento a 63 milhões de brasileiros.
A inscrição para trabalhar no programa Mais Médicos é feita exclusivamente pela 
internet e o programa apresenta uma ordem de prioridade na oferta das vagas: 
1º: Médicos formados em ins�tuições de educação superior brasileiras ou com 
diploma revalidado no Brasil;
2º: Médicos brasileiros formados em ins�tuições estrangeiras com habilitação para 
exercício da medicina no país em que atuam;
3º: Médicos estrangeiros com habilitação para exercício da Medicina no exterior.
Se houverem vagas remanescentes, elas serão disponibilizadas para preenchimento 
por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) que 
traz os médicos cubanos.
Com a aprovação do Projeto de Lei (PL) 6.176/2019 pelo Senado, a par�r de 2020, a 
avaliação para entrar no Novo Programa Médicos Pelo Brasil, atual subs�tuto do 
Mais Médicos, contará apenas com profissionais com registro no CRM, excluindo 
dessa forma médicos formados no exterior sem revalidação de seus diplomas.
8 PROGRAMA MAIS MÉDICOS 
PARA O BRASIL
27
Quando ocorrem, as incrições estarão disponíveis no site maismedicos.saude.gov.br 
e os documentos, geralmente necessários, estão listados à seguir:
1) Estar em situação regular perante a jus�ça eleitoral no Brasil, se brasileiro
2) Sendo do sexo masculino, estar em situação regular com as obrigações militares 
no Brasil, se brasileiro
3) Possuir diploma de conclusão da graduação em medicina em ins�tuição de edu-
cação superior estrangeira
4) Possuir habilitação em situação regular para o exercício da medicina no exterior
5) Estar em situação regular:
 a) Perante autoridade competente na esfera criminal no país onde esta habili-
tado para medicina no exterior, mediante documento expedido em até 2 anos antes 
da data do edital
 b) Perante autoridade competente na esfera criminal no Brasil se brasileiro e 
se estrangeiro, se residiu ou aqui reside
6) Possuir conhecimentos de língua portuguesa, sendo comprobatório em duas 
etapas. Primeira por documento de declaração de suficiência na língua e segundo 
por avaliação no módulo de acolhimento.
28
Existem diversos órgãos e sociedades civis que possuem o obje�vo de orientar, 
representar, fiscalizar e criar normas para a prá�ca profissional da medicina, aplica-
ção do código de é�ca, etc. Além disso, essas ins�tuições também promovem e 
defendem a melhoria da qualidade da saúde ofertada aos brasileiros.
Nos próximos parágrafos iremos abordar o Conselho Federal de Medicina e a Asso-
ciação Médica Brasileira.
9 ÓRGÃOS DE INTERESSE
29
Segundo o portal da própria ins�tuição, criado em 1951, o Conselho Federal de Me-
dicina é um órgão norma�vo das prá�cas médicas, atuando na fiscalização e aplica-
ção do Código de É�ca Médico, registro dos profissionais, dentre outras atribuições.
Em seu início, o CFM possuía funções restritas ao registro e aplicação de punições. 
No entanto, as a�vidades do órgão mudaram e atualmente também tem atribui-
ções polí�cas muito relevantes na defesa dos direitos à saúde da população em 
busca de prá�cas de saúde dignas a todos sem discriminação de classe social, raça, 
origem. Além disso, o Conselho também trata dos interesses de sua classe profissio-
nal com a defesa do exercício profissional é�co, humano e de boas prá�cas médi-
cas.
O Conselho Federal de Medicina possui como visão o reconhecimento no Brasil 
como uma ins�tuição que atua com excelência pelo exercício médico é�co e técnico 
no atendimento às expecta�vas da população.
Uma das grandes a�vidades do órgão é publicar diretrizes, resoluções, recomenda-
ções e pareceres para orientar o exercício é�co-profissional dos médicos brasileiros. 
Todos esses documentos podem ser encontrados no site do CFM que conta com um 
sistema de cadastro desses materiais. No mesmo ambiente virtual também é possí-
vel fazer buscas por médicos de acordo com critérios como especialidade, estado, 
nome ou CRM, assim como clínicas, hospitais, consultórios, ambulatórios.
30
9.1 CONSELHO FEDERAL DE 
MEDICINA - CFM
De acordo com as informações re�radas no portal eletrônico da ins�tuição, a Asso-
ciação Médica Brasileira (AMB) é uma sociedade sem fins lucra�vos fundada em 
1951. Sua missão é defender a assistência de qualidade à saúde dos brasileiros e a 
dignidade profissional do médico.
Uma das funções da AMB é conceder os Títulos de Especialistas aos médicos apro-
vados em exames teóricos e prá�cos. A associação também tem atuado em conjun-
to com o Ministério da Educação para fiscalizar aabertura de cursos de medicina de 
má qualidade e avaliar o funcionamento daqueles já existentes. Uma vez que, para 
uma faculdade de medicina ser bem qualificada precisa ter uma estrutura com cen-
tros cirúrgicos e obstétricos, unidades de internação e emergência, corpo docente 
capacitado, entre outros.
A ins�tuição também é responsável por expedir Diretrizes Métricas pautadas em 
pesquisas e evidências cien�ficas para auxiliar decisões de diagnós�cos e tratamen-
tos, assim como padronizar condutas. A Associação Médica Brasileira lançou em 
parceria com o Conselho Federal de Medicina o Programa de Educação Médica Con-
�nuada (EMC). Essa plataforma permite a atualização cien�fica gratuita aos médi-
cos como forma de disseminar e democra�zar o conhecimento e as novas desco-
bertas da área elevando o nível da medicina no país.
9.2 ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA 
- AMB
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Trouxemos nesse conteúdo as informações mais relevantes para quem pretende 
entender sobre a revalidação de diplomas médicos de ins�tuições de ensino do 
exterior no Brasil. As fontes dos conteúdos desse e-book são oficiais se pautando 
principalmente em pesquisas em órgãos governamentais como INEP, MEC e editais 
atuais. Por isso, temos a certeza de que esse material será imprescindível no estudo 
da revalidação de diplomas e dará todas as coordenadas para você seguir esse pro-
cesso e conquistar o exercício médico profissional no Brasil.
Agradecemos pelo leitura!
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Gustavo Freitas
Médico brasileiro formado no exterior
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