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SLIDES-REAPRENDIZAGEM-AULA-2

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 Exposição de Motivos do CPC - Embargos de Divergência 
 
Está-se, aqui, diante de poderoso instrumento, agora tornado 
ainda mais eficiente, cuja finalidade é a de uniformizar a 
jurisprudência dos Tribunais superiores, interna corporis. 
 
 Sem que a jurisprudência desses Tribunais esteja internamente 
uniformizada, é posto abaixo o edifício cuja base é o respeito aos 
precedentes dos Tribunais superiores. 
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 Precedente: 
 
 
 Jurisprudência: 
 
 
 Súmula: 
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 Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: 
 
 I – as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de 
constitucionalidade; 
 
 III – os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de 
resolução de demandas repetitivas e em julgamento de recursos 
extraordinário e especial repetitivos; 
 
 V – a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem 
vinculados. 
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 Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da 
demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, 
quando: 
 
 [...] 
 
 II – as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas 
documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos 
repetitivos ou em súmula vinculante; 
 
 
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 Art. 932. Incumbe ao relator: 
 
 V – depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento 
ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: 
 [...] 
 
 b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior 
Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
 c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas 
repetitivas ou de assunção de competência; 
 
 
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 Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, 
independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente 
o pedido que contrariar: 
 
 II – acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior 
Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
 
 III – entendimento firmado em incidente de resolução de demandas 
repetitivas ou de assunção de competência; 
 
 
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 Art. 496, § 4º. Também não se aplica o disposto neste artigo quando a 
sentença estiver fundada em: 
 [...] 
 
 II – acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior 
Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
 
 III – entendimento firmado em incidente de resolução de demandas 
repetitivas ou de assunção de competência; 
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 Art. 932. Incumbe ao relator: 
 [...] 
 
 IV – negar provimento a recurso que for contrário a: 
 
 b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior 
Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
 
 c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas 
repetitivas ou de assunção de competência; 
 
 
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 Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão: 
 
 II – os enunciados de súmula vinculante; 
 
 IV – os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria 
constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria 
infraconstitucional; 
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 Na verdade, a ratio será o que a Corte afirma como como 
interpretação correta da lei. [...] É a tese jurídica ou interpretação 
da norma consagrada na decisão. [...] Regra cuja ausência o caso 
seria decidido de outra forma. (In MARINONI, Luiz Guilherme. 
Uma nova realidade diante do projeto de CPC: a ratio decidendi 
ou os fundamentos determinantes da decisão). 
 
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MARINONI-ARTIGO-RT-2012.pdf 
 
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“O exemplo mais visível de utilização de um dictum é 
quando o tribunal, de forma gratuita, sugere como 
resolveria uma questão conexa ou relacionada com a 
questão dos autos, mas que no momento não está 
resolvendo.” (SILVA, Celso de Albuquerque. Do efeito 
vinculante..., p. 185) 
 
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Ratio decidendi: “O pagamento extemporâneo da condenação imposta 
em sentença transitada em julgado, muito embora espontâneo e antes 
de o credor deflagrar a execução forçada, enseja a incidência da multa 
do art. 523 do CPC.” 
 
Obter dictum: ”Com efeito, parece claro que o prazo a que faz menção 
o art. 523 do CPC, porque diz respeito a pagamento e, 
consequentemente, extinção de obrigações, tem natureza 
preponderantemente (se não exclusivamente) material, sendo 
imprópria, inclusive, a digressão sobre se é prazo peremptório ou 
dilatório.” (STJ, REsp 1.205.228/2013) 
 
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OBS: 
 
O lapso quinzenal para o pagamento voluntário do débito 
executado - uma vez considerado prazo processual (e não 
material) - é contado em dias úteis. (STJ, Informativo 619, REsp 
1.693.784/2017) 
 
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 Enunciado 306 - Fórum Permanente dos Processualistas Civis (FPPC). O 
precedente vinculante não será seguido quando o juiz ou tribunal distinguir 
o caso sob julgamento, demonstrando, fundamentadamente, tratar-se de 
situação particularizada por hipótesefática distinta, a impor solução 
jurídica diversa. 
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 Súmula 453, STJ. Os honorários sucumbenciais, quando omitidos em 
decisão transitada em julgado, não podem ser cobrados em execução ou 
em ação própria. 
 
 
 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado 
do vencedor. 
 § 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito 
aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição 
e cobrança. 
 
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 A Corte Especial pacificou o entendimento segundo o qual "na hipótese 
de o recorrente ser beneficiário da justiça gratuita, deve haver a 
renovação do pedido quando do manejo do recurso, uma vez que o 
deferimento anterior da benesse não alcança automaticamente as 
interposições posteriores" (STJ, AgRg nos EAREsp 509.917/2015). 
 
 A Corte Especial deste Superior Tribunal, revisando seu posicionamento, 
considerou que, se não há revogação do benefício da gratuidade de 
justiça nas instâncias ordinárias, não cabe ao beneficiário efetuar 
preparo do recurso especial, muito menos renovar o pedido, por força 
do art. 9º da Lei n. 1.060/50. (STJ, AgRg nos EAREsp 591.848/2015) 
 
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 Enunciado 55, FPPC. Pelos pressupostos do § 3º do art. 927, a modificação 
do precedente tem, como regra, eficácia temporal prospectiva. No 
entanto, pode haver modulação temporal, no caso concreto. 
 
 
 Lei 9.868/99, art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional 
interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois 
terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir 
que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro 
momento que venha a ser fixado. 
 
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Enunciado 320, FPPC. Os tribunais poderão sinalizar aos jurisdicionados 
sobre a possibilidade de mudança de entendimento da corte, com a 
eventual superação ou a criação de exceções ao precedente para casos 
futuros. 
 
Anticipatory overruling: “Espécie de não-aplicação preventiva, por órgãos 
inferiores, do precedente firmado por Corte superior, nos casos em que esta 
última, embora sem dizê-lo expressamente, indica uma alteração no seu 
posicionamento quanto a precedente outrora firmado”. (DIDIER, Fredie, 
Curso...v. 2, p. 506) 
 
 
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Motivação das decisões e “legitimidade argumentativa” 
 
 
CPC, art. 11. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário 
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de 
nulidade. 
 
 
 
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 Art. 489, § 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão 
judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: 
 
 I – se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato 
normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão 
decidida; 
 
 II – empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o 
motivo concreto de sua incidência no caso; 
 
 
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 A diligência para simples notificação de decisão de guarda de 
menor não ofende a dignidade da pessoa humana, a ordem 
pública nem a soberania nacional. (STJ, AgInt na CR 
13.466/2019) 
 
 
 
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 III – invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; 
 
 Decisão “vestidinho preto” (“...a significar algo que pode se usar em 
diferentes situações, sem risco de incidir em erro grave.” (WAMBIER, 
Tereza. CPC Comentado, p. 795.) 
 
 IV – não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, 
em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; 
 
 
 
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 “É sabido que o juiz não fica obrigado a manifestar-se sobre todas as 
alegações das partes, nem a ater-se aos fundamentos indicados por elas ou 
a responder, um a um, a todos os seus argumentos, quando já encontrou 
motivo suficiente para fundamentar a decisão, o que de fato ocorreu.” (STJ, 
AgRg no AREsp 549.852/2014) 
 
 "O julgador não está obrigado a responder a todas as questões 
suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo 
suficiente para proferir a decisão. A prescrição trazida pelo art. 489 do 
CPC/2015 veio confirmar a jurisprudência já sedimentada pelo Colendo 
Superior Tribunal de Justiça, sendo dever do julgador apenas enfrentar as 
questões capazes de infirmar a conclusão adotada na decisão recorrida" 
(STJ, Corte Especial, EDcl no AgRg nos EREsp 1.483.155/2016). 
 
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 V – se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem 
identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso 
sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; 
 
 
 VI – deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente 
invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em 
julgamento ou a superação do entendimento. 
 
 
 
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Duração razoável do processo e a efetividade da 
execução cível 
 
 
 
Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo 
razoável a solução integral do mérito, incluída a 
atividade satisfativa. 
 
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Medidas de Execução Direta 
 
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Medidas de Execução Indireta 
 
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Art. 517. A decisão judicial transitada em julgado poderá ser 
levada a protesto, nos termos da lei, depois de transcorrido o 
prazo para pagamento voluntário previsto no art. 523. 
 
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Art. 782. Não dispondo a lei de modo diverso, o juiz 
determinará os atos executivos, e o oficial de justiça os 
cumprirá. 
 
 
§ 3º A requerimento da parte, o juiz pode determinar a 
inclusão do nome do executado em cadastros de 
inadimplentes. 
 
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Art. 523. 
 
 
§ 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do 
caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, 
também, de honorários de advogado de dez por cento. 
 
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Art. 827. 
 
 
§ 1º No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, 
o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela 
metade. 
 
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Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições 
deste Código, incumbindo-lhe: [...] 
 
 
IV – determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, 
mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar 
o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que 
tenham por objeto prestação pecuniária; 
 
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Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos 
fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e 
promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a 
proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a 
publicidade e a eficiência. 
 
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Essas não são medidas adequadas ao atingimento do fim 
almejado (o pagamento da quantia) – não há, propriamente, 
uma relação meio/fim entre tais medidas e o objetivo 
buscado, uma vez que a retenção de documentos pessoais ou 
a restrição de crédito do executado, não geram, por 
consequência direta, o pagamento da quantia devida ao 
exequente. Tais medidas soam mais como forma de punição 
do devedor. (DIDIER, Fredie. Curso..., p. 385) 
 
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O devedor continua podendo ir aos mesmo lugares com o uso 
de outros meios de transporte, sendo que não viola a 
dignidade da maioria da população brasileira o fato de não 
ter acesso ao uso de automóvel. [...] Assim como não se 
ofende a dignidade da pessoa a retenção de passaporte, se 
só usado para viagem de lazer. (AMORIM, Daniel Assumpção, 
Manual..., p. 969) 
 
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Cabe Habeas Corpus para impugnar decisão judicial que 
determinou a retenção de passaporte. Revela-se ilegal e 
arbitrária a medida coercitiva de retenção do passaporte em 
decisão judicial não fundamentada e que não observou o 
contraditório, proferida no bojo de execução por título 
extrajudicial. 
 
[...] 
 
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No caso dos autos, observada a máxima vênia, quanto à 
suspensão do passaporte do executado/paciente, tenho por 
necessária a concessão da ordem, com determinação de 
restituição do documento a seu titular, por considerar a 
medida coercitiva ilegal e arbitrária, uma vez que restringiu 
o direito fundamental de ir e vir de forma desproporcional e 
não razoável. [...] 
 
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[...] 
 
O reconhecimento da ilegalidade da medida consistente na 
apreensão do passaporte do paciente, na hipótese em 
apreço, não tem qualquer pretensão em afirmar a 
impossibilidade dessa providência coercitiva em outros casos 
e de maneira genérica. [...] 
 
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[...] 
 
A medida poderá eventualmente ser utilizada, desde que 
obedecido o contraditório e fundamentada e adequada a 
decisão, verificada também a proporcionalidade da 
providência. 
 
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[...] 
 
A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que a 
suspensão da Carteira Nacional de Habilitação não 
configura ameaça ao direito de ir e vir do titular, sendo, 
assim, inadequada a utilização do habeas corpus, impedindo 
seu conhecimento. Com efeito, e ao contrário do passaporte, 
ninguém pode se considerar privado de ir a qualquer lugar 
por não ser habilitado à condução de veículo ou, ainda que o 
seja, esteja impedido de se valer dessa habilidade. (STJ, 
Informativo 631, RHC 97.876/2018) 
 
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III - A despeito do cabimento do habeas corpus, é preciso 
aferir, in concreto, se a restrição ao uso do passaporte pelos 
pacientes foi ilegal ou abusiva. IV - Os elementos do caso 
descortinam que os pacientes, pessoas públicas, adotaram, 
ao longo da fase de conhecimento do processo e também na 
fase executiva, comportamento desleal e evasivo, 
embaraçando a tramitação processual e deixando de 
cumprir provimentos jurisdicionais, em conduta 
sintomática da ineficiência dos meios ordinários de penhora e 
expropriação de bens. [...] 
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[...] 
 
V - A decisão que aplicou a restrição aos pacientes contou 
com fundamentação adequada e analítica. Ademais, 
observou o contraditório. Ao final do processo 
ponderativo, demonstrou a necessidade de restrição ao 
direito de ir e vir dos pacientes em favor da tutela do meio 
ambiente. (STJ, HC 478.963/2019) 
 
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Enunciado 12, FPPC. A aplicação das medidas atípicas sub-
rogatórias e coercitivas é cabível em qualquer obrigação no 
cumprimento de sentença ou execução de título executivo 
extrajudicial. Essas medidas, contudo, serão aplicadas de 
forma subsidiária às medidas tipificadas, com observação 
do contraditório, ainda que diferido, e por meio de decisão à 
luz do art. 489, § 1º, I e II. 
 
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 Do contraditório constitucionalizado/dinâmico: 
 
 
 CPC, art. 7º É assegurada às partes paridade de tratamento em 
relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos 
meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções 
processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório. 
 
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 Tal garantia concretiza-se mediante a possibilidade de, em plena 
igualdade, influírem em todos os elementos (fatos, provas, 
questões de direito) que se encontrem em ligação com o objeto 
da causa e que em qualquer fase do processo apareçam como 
potencialmente relevantes para a decisão. (VARGAS, Cirilo 
Augusto. A perspectiva "dinâmica" do princípio do contraditório.) 
 
 https://www.anadep.org.br/wtk/pagina/materia?id=7188 
 
https://www.anadep.org.br/wtk/pagina/materia?id=7188
https://www.anadep.org.br/wtk/pagina/materia?id=7188
https://www.anadep.org.br/wtk/pagina/materia?id=7188
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 Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com 
base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às 
partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de 
matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 
 
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 Trata-se de proibição da chamada decisão surpresa, também 
conhecida como decisão de terceira via, contra julgado que 
rompe com o modelo de processo cooperativo instituído pelo 
Código de 2015 para trazer questão aventada pelo juízo e não 
ventilada nem pelo autor nem pelo réu. A proibição de decisão 
surpresa, com obediência ao princípio do contraditório, 
assegura às partes o direito de serem ouvidas de maneira 
antecipada sobre todas as questões relevantes do processo, 
ainda que passíveis de conhecimento de ofício pelo 
magistrado. (STJ, REsp 1.676.027/2017) 
 
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 Da cooperação processual 
 
 
 Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem 
cooperar entre si para que se obtenha, em tempo 
razoável, decisão de mérito justa e efetiva. 
 
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 O nosso sistema processual é informado pelo 
princípio da cooperação, sendo pois, o processo, um 
produto da atividade cooperativa triangular entre 
o juiz e as partes, onde todos devem buscar a justa 
aplicação do ordenamento jurídico no caso concreto 
[...] (STJ, RHC 37587/2016) 
 
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 Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu 
indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida 
sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as 
despesas processuais e de indenizar o autor pelos 
prejuízos decorrentes da falta de indicação. 
 
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 Art. 357, § 3º Se a causa apresentar complexidade em 
matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar 
audiência para que o saneamento seja feito em 
cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se 
for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer 
suas alegações 
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 Art. 373. O ônus da prova incumbe: 
 
 § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de 
peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou 
à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos 
do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do 
fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de 
modo diverso, desde que o faça por decisão 
fundamentada, caso em que deverá dar à parte a 
oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi 
atribuído. 
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 O nosso sistema processual é informado pelo princípio da 
cooperação, sendo pois, o processo, um produto da 
atividade cooperativa triangular entre o juiz e as partes, 
onde todos devem buscar a justa aplicação do 
ordenamento jurídico no caso concreto, não podendo o 
Magistrado se limitar a ser mero fiscal de regras, 
devendo, ao contrário, quando constatar deficiências 
postulatórias das partes, indicá-las, precisamente, a fim 
de evitar delongas desnecessárias e a extinção do 
processo sem julgamento do mérito. (STJ, RHC 
37587/2016) 
 
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 Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a 
irregularidade da representação da parte, o juiz 
suspenderá o processo e designará prazo razoável para 
que seja sanado o vício. 
 
 § 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja 
na instância originária: 
 I - o processo será extinto, se a providência couber ao 
autor; 
 
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 Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as 
disposições deste Código, incumbindo-lhe: [...] 
 IX – determinar o suprimento de pressupostos 
processuais e o saneamento de outros vícios processuais; 
 
 
 Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de 
mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, 
se possível, corrigir o vício. 
 
 
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 Art. 932, parágrafo único. Antes de considerar 
inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 
(cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou 
complementada a documentação exigível. 
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 Art. 256. § 3º O réu será considerado em local 
ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de 
sua localização, inclusive mediante requisição pelo 
juízo de informações sobre seu endereço nos 
cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias 
de serviços públicos. 
 
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 Art. 319. A petição inicial indicará: 
 
 [...] 
 
 § 1º Caso não disponha das informações previstas 
no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, 
requerer ao juiz diligências necessárias a sua 
obtenção. 
 
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 Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não 
preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que 
apresenta defeitos e irregularidades capazes de 
dificultar o julgamento de mérito, determinará que 
o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a 
complete, indicando com precisão o que deve ser 
corrigido ou completado. 
 
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 Da boa-fé processual 
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 CPC, art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do 
processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. 
 
 
 A boa-fé objetiva se apresenta como uma exigência de 
lealdade, modelo objetivo de conduta, arquétipo social 
pelo qual impõe o poder-dever de que cada pessoa ajuste 
a própria conduta a esse modelo, agindo como agiria 
uma pessoa honesta, escorreita e leal. (STJ, REsp 
803.481/2007) 
 
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 ENUNCIADO 1, CJF – A verificação da violação à 
boa-fé objetiva dispensa a comprovação do animus 
do sujeito processual. 
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 A jurisprudência desta Corte já decidiu que a 
supressio indicaa possibilidade de um 
redimensionamento da obrigação pela inércia 
qualificada de uma das partes em exercer um 
direito ou uma faculdade, durante o período da 
execução do contrato, criando para a outra parte a 
legítima expectativa de ter havido a renúncia 
àquela prerrogativa. (STJ, AgInt no AREsp 
296.214/2018) 
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 Constata-se a configuração da supressio pelo 
decurso do prazo superior a 10 anos, sem exercício 
do direito, com indícios suficientes de que não 
mais seria exercido (gerando expectativa) pelo 
condomínio. (STJ, AgInt nos EDcl no AREsp 
1.054.558/2018) 
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 A questão trazida pelo embargante, em que pese 
seu prévio conhecimento, fora propositadamente 
omitida e só suscitada no momento tido por 
conveniente pelo mesmo, traduzindo-se em 
estratégia rechaçada por esta Corte Superior 
("nulidade de algibeira"). (STJ, EDcl no AgInt no 
AREsp 204.876/2017) 
 
 
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 "[...] é o clássico exemplo de contradição de 
comportamento da parte, doutrinariamente conhecido 
como “venire contra factum proprium”. Pois bem, a 
teoria dos atos próprios protege a parte contra aquela 
que pretende exercer uma faculdade jurídica em 
contradição com o comportamento voluntário assumido 
anteriormente. 
 
 [...] 
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 [...] 
 
 Situação em que se cria expectativa por uma das partes, 
em razão de conduta indicativa de determinado 
comportamento futuro do outro litigante, na qual haverá 
desrespeito injustificado do princípio da boa-fé, quando 
vier a ser praticado ato contrário ao previsto, com 
surpresa e prejuízo à contraparte". (STJ, AgInt nos EDcl nos 
EDcl no AREsp 366.050/2018) 
 
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 Não tem interesse recursal o autor que, requerendo 
desistência do processo, argui, contra a decisão 
homologatória, haver mudado de opinião. (STF, MS 
25.742/2006) 
 
 
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 A atuação jurisdicional veda a adoção pela parte de 
comportamentos contraditórios - venire contra factum 
proprium -, pelo que, tendo o recorrente atuado em juízo 
efetuando o pagamento das custas processuais, evidencia-
se a dispensa do benefício da gratuidade anteriormente 
deferido. (STJ, AgRg no AREsp 646.158/2015) 
 
 
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 En. 376, FPPC. A vedação do comportamento 
contraditório aplica-se ao órgão jurisdicional. 
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 Ao homologar a convenção pela suspensão do processo, o 
Poder Judiciário criou nos jurisdicionados a legítima 
expectativa de que o processo só voltaria a tramitar após 
o termo final do prazo convencionado. Por óbvio, não se 
pode admitir que, logo em seguida, seja praticado ato 
processual de ofício - publicação de decisão - e, ademais, 
considerá-lo como termo inicial do prazo recursal. (STJ, 
REsp 1.306.463/2012) 
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 O princípio duty to mitigate the loss conduz à ideia de 
dever, fundado na boa-fé objetiva, de mitigação pelo 
credor de seus próprios prejuízos, buscando, diante do 
inadimplemento do devedor, adotar medidas razoáveis, 
considerando as circunstâncias concretas, para diminuir 
suas perdas. (STJ, REsp 1.201.672/2017) 
 
 Enunciado 169, CJF: O princípio da boa-fé objetiva deve 
levar o credor a evitar o agravamento do próprio 
prejuízo. 
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 O arbitramento da multa coercitiva e a definição de sua 
exigibilidade, bem como eventuais alterações do seu valor 
e/ou periodicidade, exige do magistrado, sempre 
dependendo das circunstâncias do caso concreto, ter como 
norte alguns parâmetros: i) valor da obrigação e 
importância do bem jurídico tutelado; ii) tempo para 
cumprimento (prazo razoável e periodicidade); iii) 
capacidade econômica e de resistência do devedor; iv) 
possibilidade de adoção de outros meios pelo 
magistrado e dever do credor de mitigar o próprio prejuízo 
(duty to mitigate de loss). (STJ, AgInt no REsp 
1.361.544/2017) 
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 Da primazia do julgamento do mérito 
 
 Art. 4º As partes têm o direito de obter em prazo razoável 
a solução integral do mérito, incluída a atividade 
satisfativa. 
 
 Art. 6º Todos os sujeitos do processo devem cooperar 
entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão 
de mérito justa e efetiva. 
 
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 Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as 
disposições deste Código, incumbindo-lhe: 
 
 [...] 
 
 IX – determinar o suprimento de pressupostos 
processuais e o saneamento de outros vícios processuais; 
 
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 Art. 282. 
 
 [...] 
 
 § 2º Quando puder decidir o mérito a favor da parte a 
quem aproveite a decretação da nulidade, o juiz não a 
pronunciará nem mandará repetir o ato ou suprir-lhe a 
falta. 
 
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 Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de 
mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, 
se possível, corrigir o vício. 
 
 
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 Art. 317. Antes de proferir decisão sem resolução de 
mérito, o juiz deverá conceder à parte oportunidade para, 
se possível, corrigir o vício. 
 
 Art. 319, § 2º A petição inicial não será indeferida se, a 
despeito da falta de informações a que se refere o inciso 
II, for possível a citação do réu. [...] 
 § 3º A petição inicial não será indeferida pelo não 
atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a 
obtenção de tais informações tornar impossível ou 
excessivamente oneroso o acesso à justiça. 
 
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 Art. 488. Desde que possível, o juiz resolverá o mérito 
sempre que a decisão for favorável à parte a quem 
aproveitaria eventual pronunciamento nos termos do art. 
485. 
 
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 Art. 932. Incumbe ao relator: 
 [...] 
 
 Parágrafo único. Antesde considerar inadmissível o 
recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao 
recorrente para que seja sanado vício ou complementada 
a documentação exigível. 
 
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 Art. 1.029, § 3º O Supremo Tribunal Federal ou o Superior 
Tribunal de Justiça poderá desconsiderar vício formal de 
recurso tempestivo ou determinar sua correção, desde 
que não o repute grave. 
 
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Da autocomposição dos conflitos e o Direito Processual: 
 
 Pretendeu-se converter o processo em instrumento 
incluído no contexto social em que produzirá efeito o seu 
resultado. Deu-se ênfase à possibilidade de as partes 
porem fim ao conflito pela via da mediação ou da 
conciliação. Entendeu-se que a satisfação efetiva das 
partes pode dar-se de modo mais intenso se a solução 
é por elas criada e não imposta pelo juiz. (Exposição de 
Motivos do NCPC) 
 
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Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou 
lesão a direito. 
 
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução 
consensual dos conflitos. 
 
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução 
consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, 
advogados, defensores públicos e membros do Ministério 
Público, inclusive no curso do processo judicial. 
 
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Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste 
Código, incumbindo-lhe: 
 
[...] 
 
V – promover, a qualquer tempo, a autocomposição, 
preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores 
judiciais; 
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“DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA” 
 
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas 
atribuições sejam determinadas pelas normas de organização 
judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o 
perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o 
mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o 
contabilista e o regulador de avarias. 
 
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Arts. 165/175: Dos conciliadores e mediadores judiciais; 
 
 
Da audiência de conciliação ou mediação: 
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e 
não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz 
designará audiência de conciliação ou de mediação com 
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu 
com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. 
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 Art. 165. 
 § 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em 
que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir 
soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo 
de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. 
 § 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que 
houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados 
a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo 
que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, 
identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem 
benefícios mútuos. 
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Da autocomposição e a produção antecipada de provas: 
 
Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos 
em que: 
 
II – a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a 
autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito; 
 
 
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Da manutenção e da reintegração de posse: 
 
Art. 565. No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o 
esbulho ou a turbação afirmado na petição inicial houver 
ocorrido há mais de ano e dia, o juiz, antes de apreciar o pedido 
de concessão da medida liminar, deverá designar audiência de 
mediação, a realizar-se em até 30 (trinta) dias, 
 
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Das ações de família: 
 
Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão 
empreendidos para a solução consensual da controvérsia, 
devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas 
de conhecimento para a mediação e conciliação. 
 
 Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode 
determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se 
submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento 
multidisciplinar. 
 
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 Novos contornos da COISA JULGADA no CPC/15 
 
 Art. 503. A decisão que julgar total ou parcialmente o 
mérito tem força de lei nos limites da questão principal 
expressamente decidida. 
 
 § 1º O disposto no caput aplica-se à resolução de questão 
prejudicial, decidida expressa e incidentemente no 
processo, se:

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