Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESCRAVIDÃO Escravidão ilegal e Biografias de Reescravizados Linha do Tempo das Leis Anti-Tráfico 1808 - Chegada da Família Real ao Brasil 1810 - 1º acordo do Brasil com a Inglaterra 1815 – o Congresso de Viena 1826 -Congresso Anglo – brasileiro 1831 – Lei Feijó - Barbacena 1850 – Lei Eusébio de Queiroz 1888 – Abolição da Escravidão no Brasil 1871 - Lei do Ventre Livre Rotas do Tráfico no Atlântico Escravidão Ilegal X Reescravização Ex: Solomon Northup X Luiz Gama, Manoel Grave Escravidão Ilegal: 12 anos de escravidão Solomon Northup foi para o estado da Louisiana em 1941. Lupita Nyong’o Michael Fassbender Steven McQueen John Ridey Reescravização Passaportes de Emiliano Grave Carta de Alforria Luiz Gama( 1830 – 1882) História de Luiz Gama Filho de mãe africana com um fidalgo branco de origem portuguesa. Sua mãe foi exilada por motivos políticos. Aos 10 anos de idade foi vendido pelo pai. Tornou-se escravo do alferes Antonio Pereira Cardoso. Aprendeu a ler e a escrever com Antonio Rodrigues de Prado Junior. Aos 18 anos fugiu pois sabia que a sua escravidão era ilegal. Mercado de escravos no Rio de Janeiro, em ilustração de Maria Graham Em 1848 alistou-se na Força Pública da Província. Em 1850 e tentou frequentar o Curso de Direito do Largo do São Francisco. Na década de 1860 destacou-se como jornalista. Tornou-se um dos maiores líderes abolicionistas do Brasil. Nos Tribunais conseguiu libertar mais de 500 escravos. Escravidão moderna Em pleno século 21 o Brasil e o mundo não estão livres do trabalho escravo. O problema, no entanto, ainda persiste, embora se apresente de forma diferente da ocorrida até o século 19. Mão de Lazo, de 67 anos, escravizado numa fazenda do sul do Pará. Foto: Ricardo Stuckert. A expressão escravidão moderna possui sentido metafórico Na escravidão contemporânea, não faz diferença se a pessoa é negra, amarela ou branca. A nova escravidão é mais vantajosa para os empresários que a da época do Brasil colônia A escravidão moderna não é uma prática exclusiva do campo. Junho de 2010: trabalhadores escravizados em fazenda de cana-de-açúcar em Mato Grosso do Sul recebem suas refeições. Foto: Joao Roberto Ripper / Imagens Humanas O Norte e o Centro-Oeste brasileiros concentram mais de 80% dos casos registrados de trabalho escravo no Brasil Fonte: Ministério do Trabalho. Ilustração: Fábio Lucca * Entre 2004 e 2008 Em pleno século 21, mais de 12 milhões de pessoas sofrem com o trabalho escravo. De cada quatro, três estão na Ásia 20 convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida Somente em 1995 o Brasil criou mecanismo para combater a escravidão moderna Em 2003 foi criada uma Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo O combate à escravidão se intensifica, mas a miséria facilita o trabalho dos aliciadores. .Foto: Andre Penner Questões (“Aprovada PEC do trabalho escravo”. Notícias online no sítio da Comissão Pastoral da Terra. Disponível em http://www.cptnacional.org.br/index.php/noticias/49-trabalhoescravo/1099-aprovada-pec-do-trabalho-escravo. Acessado em 04/08/2012.) 1. (Unicamp/2013) “O Plenário da Câmara aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/01, do Senado, que permite a expropriação de imóveis rurais e urbanos onde a fiscalização encontrar exploração de trabalho escravo, e os destina à reforma agrária e a programas de habitação popular. A proposta é oriunda do Senado e, como foi modificada na Câmara, volta para exame dos senadores”. Embora o Brasil esteja plenamente inserido na era da denominada sociedade digital e do consumo, e a população tenha conquistado algumas garantias para o exercício de sua cidadania, o país ainda enfrenta relações de exploração de trabalho análogas às do período da escravidão. Sobre o trabalho escravo no Brasil, pode-se afirmar que: É uma prática mantida por fazendeiros do interior do Brasil que, embora registrem em carteira seus funcionários, não realizam de maneira adequada o pagamento de um salário mínimo, conforme obriga a lei em vigor. As relações de exploração de trabalho análogas à escravidão são identificadas pelos fiscais do Ministério do Trabalho apenas em regiões distantes dos grandes centros urbanos, onde a presença do Estado é precária. É uma prática mais comum nas fazendas de produção de carvão e de criação de gado do interior do Brasil, sendo quase inexistente nas fazendas modernas de produção de grãos e de cana-de-açúcar. Relações de exploração de trabalho análogas à escravidão ainda são encontradas em diferentes partes do país, tanto em áreas rurais quanto em áreas urbanas 2) (FUVEST 2009) Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) Com base no texto, considere as afirmações abaixo: I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição. II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea. III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil. IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão. V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual. São corretas apenas as afirmações: A) I, II e IV B) I, III e V C) I, IV e V D) II, III e IV E) III, IV e V
Compartilhar