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Emergencias Respiratorias

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EMERGÊNCIAS 
RESPIRATÓRIAS 
Objetivos 
Ao final desta aula o participante deverá ser capaz de: 
 
• Proporcionar a assistência respeitando os princípios 
éticos, humanos, morais e de cidadania; 
• Definir as principais emergências respiratórias; 
• Conhecer os sinais e sintomas das principais 
emergências respiratórias. 
 
• Descrever os procedimentos de Suporte Básico à Vida 
nas emergências respiratórias; 
 
 
• Participar do processo assistencial de acordo com sua 
competência garantindo o atendimento adequado 
à vítima. 
Emergências respiratórias 
Definição 
Quadro clínico crítico relacionado 
ao comprometimento do sistema 
respiratório que, se não tratado 
adequadamente, pode levar a 
vítima a morte. 
Insuficiência Respiratória Aguda 
É caracterizada pela incapacidade do sistema respiratório 
de realizar adequadamente as trocas gasosas; As causa 
podem ser: 
 
• Extrapulmonares: 
 
• Intrapulmonares: 
 Principais causas extrapulmonares: 
 
• OVACE (Obstrução de vias aéreas por corpo estranho); 
• Traumas; 
• Diminuição de oferta de O². 
Principais causas intrapulmonares: 
 
• Asma; 
• Bronquite; 
• DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica); 
• EAP ( edema agudo de pulmão). 
Asma 
Definição 
 
Doença obstrutiva das vias aéreas, reversível, causada pela 
resposta da traquéia, brônquios e bronquíolos a 
determinados estímulos, que provocam edema, podendo 
obstruir a passagem de ar. 
Obstrução dos Brônquios 
 
• Alérgenos diversos; 
• Problemas emocionais; 
• Tempo frio; 
• Exercícios; 
• Agentes químicos; 
• Infecções. 
O que leva a asma a agudizar? 
Sinais e Sintomas Frequentes 
• Falta de ar; 
• Ruídos na respiração(sibilos); 
• Aumento da frequência respiratória e cardíaca; 
• Tosse; 
• Expiração prolongada; 
• Retração de fúrcula(principalmente em crianças); 
• Uso de musculatura acessória; 
• Hiperinsuflação. 
Bronquite 
Definição 
 
Doença inflamatória das vias aéreas, caracterizada pelo 
acúmulo de secreção e muco na árvore brônquica, 
comprometendo a troca gasosa. 
 
 
Crise de Bronquite 
Brônquio Normal Bronquite Crônica 
Sinais e Sintomas 
• Dificuldade respiratória; 
• Tosse produtiva e dificuldade para falar; 
• Cianose intensa e sudorese; 
• Aumento da FR e FC; 
• Uso de musculatura acessória; 
• Ruídos respiratórios (sibilos e crepitação); 
• Confusão mental, agitação, ansiedade e agressividade; 
• Intolerância ao decúbito. 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
Definição 
 
• DPOC é um termo usado para um grupo de doenças 
pulmonares caracterizado por obstrução crônica das vias 
aéreas dentro dos pulmões. 
 
• Duas doenças se destacam nesse grupo : 
 - Brônquite crônica; 
 - Enfisema pulmonar. 
Definição 
• A DPOC caracteriza-se por uma limitação da passagem 
de ar pelas vias respiratórias. O ar consegue entrar, mas 
apresenta dificuldade para sair, ficando preso dentro 
dos pulmões. 
Definição 
• Costuma ser um doença progressiva causada por uma 
resposta inflamatória anormal dos tecidos pulmonares 
após exposição crônica a partículas ou gases nocivos, 
como o fumo. 
DPOC 
O organismo se adapta a trabalhar com pouco oxigênio. 
- No início da doença: 
• Tosse matinal e expectoração. 
- Com a sua progressão: 
• Dispnéia em repouso; 
• Aumento da tosse e expectoração; 
• Broncoespasmo; 
• Sedentarismo, devido ao cansaço e falta de ar; 
• Alteração na FR e FC; 
• Alteração mental. 
Sinais e Sintomas 
Sinais e Sintomas 
• O enfisematoso é um doente com importante 
hiperinsuflação do pulmão e dificuldade para 
pôr o ar para fora, respirando como 
se estivesse sempre assoprando. 
• O bronquítico crônico costuma ser mais 
obeso, cianótico com tosse frequente e 
grande produção de catarro. 
Edema Agudo de Pulmão (EAP) 
Definição 
 
É uma emergência 
respiratória caracterizada 
por acúmulo anormal de 
líquidos no interstício e 
alvéolos pulmonares. 
Principais Causas 
• Doenças Cardíacas; 
• Sobrecarga circulatória; 
• Hipersensibilidade a substâncias; 
• Lesões pulmonares (ex: inalação de fumaça); 
• Lesões do SNC (AVE / trauma de crânio); 
• Infecções; 
• Doença renal grave. 
Sinais e Sintomas 
• Falta de ar, com piora progressiva; 
• Expectoração rósea; 
• Ortopnéia (não tolera decúbito zero); 
• Tosse e desconforto durante o sono; 
• Aumento da FR e FC; 
• Uso de musculatura acessória; 
• Cianose e edema de extremidades; 
Sinais e Sintomas 
• Sudorese; 
• Hipoxemia (saturação abaixo de 90%); 
• Hipertensão Arterial Sistêmica; 
• Respiração ruidosa; 
• Ansiedade e sensação de morte iminente ; 
• Rebaixamento do nível de consciência. 
Procedimentos do Suporte Básico 
• Avaliar segurança de cena; 
• Apresentação pessoal e da equipe; 
• Perguntar o que ocorreu; 
• Acompanhar a avaliação primária e secundária ; 
• Administrar oxigênio (nos casos de DPOC manter fluxo 
de 2 l/min); 
 
Procedimentos do Suporte Básico 
• Acalmar o paciente; 
• Manter o paciente em repouso e aquecido; 
• Aspirar secreções, se necessário; 
• Monitorar sinais vitais e saturação de oxigênio; 
• Atentar para a possibilidade de parada respiratória. 
Procedimentos do Suporte Básico 
• Transportar a vítima para o hospital em decúbito 
elevado e confortável; 
 
• Informar os dados para a Central de Regulação e solicitar 
apoio/orientações. 
Revisão dos Objetivos 
Ao final desta aula o participante deverá ser capaz de: 
 
• Proporcionar a assistência respeitando os princípios 
éticos, humanos, morais e de cidadania; 
• Definir as principais emergências respiratórias; 
• Conhecer os sinais e sintomas das principais 
emergências respiratórias. 
 
• Descrever os procedimentos de Suporte Básico à Vida 
nas emergências respiratórias; 
 
 
• Participar do processo assistencial de acordo com sua 
competência garantindo o atendimento adequado 
à vítima.

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