Buscar

Aula 13 - Emergências respiratórias

Prévia do material em texto

Introdução aos 
primeiros socorros 
Avaliação 
da vítima
Suporte 
básico à vida 
Hemorragia e 
choque 
I 
Lesões 
Curativos e 
bandagens
Traumatismo 
crânio encefálico 
e lesão medulares 
Emergências 
relacionadas a DCV 
e AVE 
Emergências 
respiratórias 
Crises 
convulsivas, 
tontura e desmaio 
Emergências 
pediátricas e 
geriátricas 
Emergências 
diabéticas
II III IV 
Emergências 
relacionadas a 
queimaduras
Levantando e 
removendo vítimas 
Kit de primeiros 
socorros 
Emergências 
relacionadas ao calor 
e ao frio
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
may.abel
abel_freitag@hotmail.com
EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS
Abel Felipe Freitag
DOUTORANDO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ME. EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
Sobrevivência
Distribuição sanguínea oxigenada
Sem O2 (morte cerebral ou cardíaca)
Atendimento médico imediato
Salvar a vítima
Impedir a morte de células por 
privação de O2
AULA
Principais doenças que causam 
emergências respiratórias
Atendimento de emergência 
apropriado em cada caso
DISPNEIA
Queixas mais comuns
• Falta de ar + respiração trabalhosa
• Respiração se torna rápida (ou lentamente) e superficial 
Situações típicas de falta de ar, não dispneia: EF, tossir, produzir escarro em excesso ou quando está muito cansado
• Não é uma doença primária, mas surge como consequência de condições ambientais
• Em qualquer das situações em que algo impeça o fluxo de ar pelas vias aéreas  > frequência e profundidade
• A dificuldade em suprir o O2 à circulação pulmonar desencadeia hipóxia
• Não é uma doença em si, mas sim um sintoma de várias doenças
Alerta Agitação Desorientação Inconsciência 
DISPNEIA
Atendimento de emergência: acione o SRM
• Quando não se trata de trauma, pode ser difícil identificar a causa exata do problema
• Informe-se junto ao paciente, à família e observe o ambiente ao redor. Medicamentos são bons indícios para 
definir a causa
• Mantenha as vias aéreas desobstruídas
• Corpos estranhos manobras de desobstrução
• Ventile ou forneça ventilações assistidas (se a frequência e volume respiratório forem inadequados)
• Se a vítima estiver respirando adequadamente, coloque em uma posição confortável
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
• Em geral: enfisema, bronquite crônica ou ambos
• A doença pode ser causada por asma
• Fator mais importante: tabagismo
• Maioria das pessoas com DPOC é predisposta a alergias e a várias infecções 
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
Enfisema Sinais e sintomas
• Distensão dos sacos aéreos e bronquíolos
• Alteração destrutivas nas paredes 
Alvéolos perdem elasticidade e se distendem por causa do ar 
retido e param de funcionar
Quando o ar fica preso nos alvéolos, as paredes acabam 
se rompendo e o número do tal de alvéolos diminui, 
dificultando a respiração
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
Enfisema Sinais e sintomas
Normalmente não apresentam cianose  “sopradores rosados”
• Evidências de perda de peso
• História de dispneia que aumenta durante exercício físico
• Limitação progressiva da atividade
• Produção de pequenas quantidades de muco com a tosse
• Expiração difícil e prolongada
• Pulmão hiperinsuflado (expandido mesmo após a expiração)
• Tórax em barril (FIGURA)
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
Bronquite crônica Sinais e sintomas
• Definição: aquela que causa tosse produtiva que persiste por mais de três meses em dois anos consecutivos
Inflamação, edema e produção excessiva de muco na árvore brônquica
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
Bronquite crônica Sinais e sintomas
Normalmente não apresentam cianose  “inchados azuis”
• Tosse com palpação de muco espesso 
• Uso da musculatura do tórax e do pescoço para auxiliar na respiração
• Cianose crônica
• Inchaço: mãos, pés e tornozelos
• Distensão nas veias do pescoço
• Sibilos agudos ou roncos graves durante a inspiração e expiração
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
Atendimento de emergência: acione o SRM
Aumentar a oxigenação
ASMA
ASMA
A asma brônquica é a inflamação crônica dos brônquios, que ficam mais estreitos e dificultam a respiração do
paciente em episódios repetidos de tosse e falta de ar.
Doença hereditária que acontece principalmente em famílias de indivíduos alérgicos (atópicos)
Ocorre em todas as idades, sendo mais comum na infância
ASMA
• Sensibilidade aumentada da traqueia, dos brônquios e dos bronquíolos a vários estímulos, com estreitamento
reversível disseminado das vias aéreas doença inflamatória crônica
1) Asma aguda: consiste em crises periódicas e períodos assintomáticos entre as crises
2) Estado de mal asmático: consiste na crise prolongada e potencialmente fatal
• Asma extrínseca (alérgica) sazonal, maior frequência em crianças e desaparece na adolescência
• Asma intrínseca (não alergênica)  comum em adultos, maior frequência a respostas a emoções , odores,
perfumes, frio, poluição do ar, etc.
ASMA
Sinais e sintomas Atendimento de emergência
Leves a graves (fatais)  crise aguda típica
• A vítima se senta com o tronco ereto, inclinado para frente, narinas dilatas e esforçando-se para respirar
• Tosse seca não produtiva espasmódica
• Sibilos agudos (semelhantes a assobios), normalmente na expiração
• Movimento muito pequeno de ar durante a respiração, mesmo em repouso
• Pulmão hiperinsuflado com o ar retido por causa do aumento da obstrução durante a expiração
• Respirações rápidas e superficiais
• Pulso rápido: >120bpm/min
• Fadiga
• Uso da musculatura do pescoço e dos ombros para auxiliar na respiração
Agravados à noite e nas primeiras horas da manhã, ou durante a prática de EF que o paciente não está preparado
ASMA
Sinais e sintomas Atendimento de emergência
Melhorar a oxigenação + aliviar o broncoespasmo + melhorar a respiração da vítima
Atendimento de emergência: acione o SRM
• Desobstrua as vias aéreas e auxilie as respirações, se necessário
• Fique calmo e acalme a vítima  estresse e intensidade emocional agravam a crise de asma  mantenha a
vítima em posição confortável (de maneira que facilite a respiração)
• Pergunte ao doente se tem indicações médicas de atuação nas suas crises e auxilie com a administração de
remédios, caso a vítima esteja portando (inalador ou bombinha)
ESTADO DE MAL ASMÁTICO
Sinais e sintomas Atendimento de emergência
Não se engane! A pessoa pode aparentar estar
melhorando... Mas ainda está exposta a risco elevado.
Siga as mesmas diretrizes que da asma aguda, mais
urgência!
PNEUMONIA
• Inflamação pulmonar + alvéolos cheios de líquidos ou pus oxigenação sanguínea inadequada
• Geralmente causada por infecção bacteriana ou viral e irritantes inalados ou materiais aspirados
PNEUMONIA
Sinais e sintomas Atendimento de emergência
• Se queixam estar muito enfermas (febres e calafrios)
• Dor no peito (piora ao respirar);
• Dispneia;
• Respiração rápida
• Angústia forçada; Respiração ruidosa
• Tosse produtiva secreção amarela ou muco (as vezes com sangue)
• Pele quente e seca
• Coloque a vítima em uma posição confortável (respirar com menos sofrimento) recostada ou tronco ereto
• Mantenha as vias aéreas desobstruídas
• Encaminhe ao médico
HIPERVENTILAÇÃO
• Respiração exagerada (ou muito rápida) e profunda
• Normal em várias situações desde que a respiração retorne rapidamente a uma frequência normal (EF)
Síndrome da hiperventilação: estado anormal em que persiste a respiração rápida
Ansiedade ou estresse emocional Condição médica subjacente
Coma diabético, asma, overdose medicamentoso
Prognóstico pode ser catastrófico
Prognóstico pode ser benigno
HIPERVENTILAÇÃO
Sinais e sintomas Atendimento de emergência
FR > 40rpm em adultos reduz a concentração de CO2 sanguíneo
HIPERVENTILAÇÃO
Sinais e sintomas Atendimento de emergência
• Diagnosticar a causa da hiperventilação, tratar de forma apropriada de acordo com a condição médica
• Se o socorrista tiver certeza que não é por causa médica (coma diabético, traumatismoou asma)...
• Mantenha-se calmo: seja atencioso, compreensivo, demonstre consideração e tranquilize a vítima
• Converse e tente fazer com que a vítima diminua a frequência respiratória.
• Fazer o possível para que respire com os músculos abdominais
• Oriente-a a respirar pelo nariz, prender a respiração durante alguns segundos e, em seguida, expirar o mais
lentamente possível, com os lábios contraídos
• Explique à vítima o que aconteceu e tranquilize-a, dizendo que a condição não é grave
• Leve a vítima ao pronto-socorro ou acione o SRM
• Não deixe a vítima respirar dentro de um saco plástico! Sobrecarga cardíaca e pulmonar
Karren KJ, Hafen BQ, Limmer D, Mistovich JJ. Primeiros socorros para estudantes. 10ª Ed. Manole: Barueri –
SP, 2014.
REFERÊNCIAS

Mais conteúdos dessa disciplina