ATIVIDADE 2 - ECO - HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL 2020C

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12/08/2020 Unicesumar - Ensino a Distância
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Protocolo de Finalização Nº 000021837431
O aluno FELIPE DE JESUS OLIVEIRA com RA 1814230-5 
finalizou a atividade ATIVIDADE 2 - ECO - HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL - 2020C
em 12/08/2020 12:55:57
ATIVIDADE 2 - ECO - HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL - 2020C
Período:27/07/2020 08:00 a 14/08/2020 20:00 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:0,50 Nota obtida:
1ª QUESTÃO
Em 1776, a Inglaterra, como o país mais eficiente e poderoso no mundo, do ponto de vista da indústria,
beneficiou-se enormemente do livre - comércio internacional. À medida que os empresários ingleses
tornavam-se mais fortes, não precisavam mais contar com os subsídios do governo, com privilégios de
monopólios e com a proteção tarifária. 
 
BRUE. Stanley L. História do pensamento econômico. trad. Luciana Penteado Miquelino. São Paulo: Cengage
Learning, 2016.
 
A abordagem cronológica apresentada  envolvia um cenário que promovia um ideal econômico, assinale a
alternativa que apresente este ideal:
RESPOSTA:Liberalismo econômico que defendia o mínimo envolvimento do governo.
2ª QUESTÃO
A partir da dinâmica da organização econômica, a fase crucial para ascensão do capitalismo é representada
usualmente pela chamada Revolução Industrial. Trata-se de  um tema obrigatório no estudo da História
Econômica, embora sua definição seja _____________. Sabe-se, a princípio que não são meras ________________,
e que essa transformação foi determinante na sociedade pois, constituiu ponto de partida para a
__________________.  Hannah Arendt (1990) defende ser inegável a questão social que envolve as revoluções
e que a motivação econômica é a força motriz de toda luta política.
 ARENDT, H. Da Revolução. 2. ed. São Paulo: Ática, 1990.
Diante do exposto, na sequência assinale a alternativa que preencha as lacunas corretamente.
 
RESPOSTA: imprecisa, mudanças, industrialização.
3ª QUESTÃO
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A principal característica desse processo desenfreado por ampliação de espaços era a de que a expansão
dos Estados europeus tinha sido motivada por uma necessidade irrefreável da ampliação de mercados das
economias competitivas do capitalismo industrial. Isto significava uma mudança radical no modo de
organização política dos estados nações, uma vez que as suas fronteiras tornaram-se restritivas e
constrangedoras para a expansão dos mercados capitalistas. Se as fronteiras nacionais tinha sito até então a
base da sustentação do edifício político do Estado, as forças avassaladoras do capitalismo industrial
pressionavam para que essas fronteiras fossem rompidas e expandidas a uma dimensão sem precedentes.
Por este motivo, podemos entender por que num espaço de menos de 40 anos, entre 1876 e 1914, a
Inglaterra, como a maior potência industrial da Europa, expandiu o seu domínio territorial em mais de 10
milhões de quilômetros quadrados. Tudo o que pudesse representar abertura de novos mercados e domínio
de fontes estratégicas de matérias-primas (ferro, cobre, petróleo, manganês, jazidas e diamantes e etc.)
passou a ser prioritário para as burguesias desses estados europeus expansionistas.
DECCA, Edgar Salvadori de. O colonialismo como a glória do Império. In: REIS FILHO, Daniel Aarão,
FERREIRA, Jorge, ZENHA, Celeste (org.). O século XX. O tempo das certezas. Da formação do capitalismo à
Primeira Guerra Mundial. Volume 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. Pp. 151-181 .
 O excerto elucida uma dinâmica de conquista e criação de colônias em vastas áreas do mundo relacionado
ao            
RESPOSTA: imperialismo.
4ª QUESTÃO
"Não se pode conhecer a economia sem conhecer a sua história; isto é algo que todo acadêmico reconhece.
. . .
nos últimos cem anos, a grande empresa, o sindicato, a depressão e a guerra, a afluência cada vez maior e
cada vez mais difundida, a natureza mutante da moeda, o novo papel e o maior destaque dos bancos
centrais, o declínio da importância da agricultura com a correlata urbanização e aumento da pobreza
urbana, a ascensão do estado do bem-estar social, a reém assumida responsabilidade dos governos pelo
desempenho econômico global, o surgimento dos estados socialistas, tudo isso alterou dramaticamente, e
talvez tenha revolucionado a vida econômica."
 
GALBRAITH, John Kenneth. O pensamento econômico em perspectiva: uma história crítica. São Paulo:
Pioneira, 1989.
No fragmento de texto exposto, o autor defende a importância da história para o entendimento da vida
econômica, haja vista, ao mudarem as questões econômicas, inevitavelmente a própria economia também
muda.  A partir dessa contextualização, assinale a alternativa correta sobre a relação entre economia e
história:
RESPOSTA:
A História Econômica Geral não considera importante a cronologia dos fatos, pois o que importa é a forma como a
sociedade satisfaz suas necessidades materiais de existência.
5ª QUESTÃO
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"As ideias que interpretam a moderna vida econômica tomaram forma durante um longo espaço de tempo,
assim como as instituições econômicas que elas procuram explicar. Mas existe um aspecto conveniente e
aceito por todos a partir do qual pode-se começar. Na segunda metade do século XVIII, a economia da
Inglaterra e, em menor escala, do resto da Europa Ocidental
. . .
foi transformada por uma sucessão de invenções mecânicas."
 
GALBRAITH J.K. A Era da Incerteza: história das ideias econômicas e suas consequências. São Paulo:
Pioneira, 1979.
 
Sobre as invenções e seu reflexo na vida econômica, a partir do século XVIII na Inglaterra, e no mundo,
avalie as afirmações a seguir.
I. A interpretação da moderna vida econômica apresenta relação com os aspectos tecnológicos.
II. Os aspectos das invenções são centrais para a compreensão do processo de transformação econômica e
social.
III. No século XVIII a Inglaterra ganhou supremacia tanto no comércio como na indústria.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: III, apenas.
6ª QUESTÃO
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The Able Doctor or America Swallowing the Bitter Draught (1774)
Fonte: British Museum 
Disponível em:<https://bit.ly/30oE999> Acesso em 25 jun 2019.
 
A ilustração apresentada é de autoria de Paul Revere. Ela traz elementos referentes à relação de poder da
Inglaterra sobre a América Inglesa, no contexto da imposição da Lei do Chá, aprovada em 1773. A mulher
que está sentada no chão remete à América Inglesa, cercada por europeus, dominada por britânicos, sendo
coagida a tomar o chá inglês. Essa determinação deu o monopólio do comércio do chá à Companhia
Britânica das Índias Orientais. O autor da obra posiciona os colonos como vítimas indefesas da violência e
crueldade da Metrópole.
Sobre o mercantilismo inglês elucidado na imagem, avalie as afirmações a seguir.
I. Preconizava a proibição da exportação de lingotes de ouro para incremento da riqueza, e era contrário ao
excesso de regulamentações.
II. Preconizava estimular a importação de produtos das índias Orientais como forma de estimular uma
balança comercial favorável, impondo regras contratuais.
III. Preconizava o balanço mercantil favorável, pelo incentivo às exportações, por meio de contratos de
importações com cláusula obrigando o país vendedor a adquirir certos volumes de mercadorias inglesas.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: III, apenas.
7ª QUESTÃO
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ENADE 2015 (adaptado)
A Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda, de 1936, é de longe o trabalho mais influente de Keynes.
Ele surge após a recuperação da Grande Depressão, que abalou as economias capitalistas desenvolvidas. O
autor afirmava que, a fim de manter o pleno emprego na economia, o governo deveria gerar déficits no
orçamento de capital, quando a economia entrasse em recessão e que a baixa atividade econômica de então
devia-se ao fato de o setor privado não estar investindo o suficiente.
 
 FEIJÓ, R. História do Pensamento Econômico. 2 ed. são Paulo: Atlas, 2007 (adaptado)A partir da publicação da obra do pensador britânico, o pensamento keynesiano chocou-se com as ideias
neoclássicas da época. Mas levantou questões fundamentais para a reforma do capitalismo após a Grande
Depressão. Assina a alternativa que apresente a principal questão levantada:
RESPOSTA:a defesa do papel regulatório do Estado para minimizar as instabilidades do mercado.
8ª QUESTÃO
"Keynes nasceu em 1883, no mesmo ano em que Karl Marx morreu. Mas os dois economistas, que assim se
tocaram no tempo e que exerceram profunda influência na filosofia do sistema capitalista, não poderiam ter
sido mais diferentes. Marx era amargo, reservado, sombrio e desiludido; como sabemos, era o arquiteto da
Derrocada Capitalista. Keynes amava a vida e passou por ela alegremente, com facilidade e muito bem-
sucedido, para tornar-se o arquiteto do Capitalismo Viável."
 
HEILBRONER, R. A história do pensamento econômico. São Paulo: Nova Cultura, 1996. (adaptado)
 
No fragmento de texto exposto, o autor apresenta dois grandes pensadores da História Econômica Geral. As
ideias de  Karl Marx estão associadas à Revolução Russa e à consituição da Economia Soviética. Assinale a
alternativa que apresente corretamente a influência exercida pelo pensamento de Keynes:
RESPOSTA:
As políticas econômicas dos principais países capitalistas. As propostas do pensador britânico associavam-se ao
New Deal à medida que tratavam dos gastos do governo, criação direta de empregos, e déficits fiscais.
9ª QUESTÃO
Se o conjunto das inovações técnicas que permitiram a implantação do sistema fabril com o advento do capitalismo,
nas últimas décadas do século XVIII, restringiu-se à Inglaterra, o novo conjunto de inovações técnicas que surge a partir
da segunda metade do século XIX estende-se a vários países da Europa (França, Holanda, Bélgica, Itália, Alemanha), aos
Estados unidos e ao Japão. Amplia muito a área central da economia –mundo, e estabelece uma acirrada competição
entre esses países.
 
 DE BARROS REZENDE FILHO, Cyro. História econômica geral. Editora Contexto, 2010, p.145.   
 
No que se refere ao novo conjunto de inovações, denominado Segunda Revolução Industrial, analise as asserções
abaixo:
 
I. A Alemanha é um exemplo de industrialização segundo as características da Segunda Revolução industrial. Por volta
de 1913, por exemplo, produziu mais ferro que a Inglaterra. Dessa forma, houve uma modificação das bases produtivas
em termos mundiais. Haja vista que o poderio inglês estava sendo abalado.
PORQUE
II. A grande indústria engendrou o alargamento da base geográfica da economia mundial. Nesse sentido, os países
mais avançados buscaram matérias – primas nos rincões mais afastados do globo e inundaram todas a latitudes com
suas mercadorias, produzidas em larga escala. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.                
                                                                                                                                                                                     
RESPOSTA:A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
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10ª QUESTÃO
Não é unicamente por sua extensão nem pelo advento do combate ideológico que a Primeira Guerra Mundial é
original. Primeiro conflito da era industrial e democrática, inaugura também a era das guerras  totais. Tal
designação não existe ainda, prefere-se a expressão de ‘guerra integral’. Toda a sociedade está em guerra, os
fronts estão em toda a parte, e o combate se desenvolve tanto nas trincheiras contra o inimigo, quanto na
retaguarda, nas fábricas de guerra.  Sem dúvida os soldados lutam no front, mas a retaguarda – o home front
como dizem os britânicos – está também engajada na frente de produção.
Além disso, o combate se desenvolve também na frente financeira, pois ninguém ignora que o dinheiro é o
nervo da guerra e que é necessário, por conseguinte, drenar a poupança dos povos para os bônus da defesa
nacional e os empréstimos de guerra.   
 
 HECHT, Emmanuel; SERVENT, Pierre (orgs.). Século de Sangue:1914-2014: as vinte guerras que mudaram o
mundo. São Paulo: Contexto, 2015, p. 14
recursoeletrônico
 
 
A Primeira Guerra foi um verdadeiro divisor de águas. O mundo nunca mais será o mesmo depois dela. Inclusive
a Segunda Guerra Mundial carrega consigo elementos da anterior. Diante de tamanho impacto na organização
econômica mundial, avalie as asserções a seguir.
I. A partir de 1914, com a Grande Guerra Mundial, o sistema capitalista foi impactado pelo intervencionismo
estatal e a concentração monopolista do capital. Nesse sentido as questões políticas e econômicas se entrelaçam
e formam uma complexa interligação de motivações para a Guerra que teve como pretexto para seu início o
assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando.
PORQUE
II. Ainda que uma série de motivos políticos-ideológicos tenham sido os propulsores para o estabelecimento de
blocos antagônicos, não estão ausentes as disputas inerentes à expansão colonial e ao domínio de mercados nas
relações entre os Estados Europeus. Daí a explicação de elementos políticos presente no contexto da guerra, no
qual o dinheiro também fundamenta as razões subjacentes para tal acontecimento.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
                                                                                                                                                                          
RESPOSTA:As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.