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Resumo Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino

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Resumo 
Anatomia do 
Aparelho Reprodutor 
Masculino 
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1. Introdução 
O aparelho reprodutor masculino consiste no conjunto de órgãos masculinos 
responsáveis pela reprodução. É no aparelho reprodutor masculino, mais precisamente 
nos testículos, que são formados os espermatozoides, que irão fecundar um óvulo 
feminino fértil a fim de formar um embrião. 
Ademais, o aparelho reprodutor masculino compartilha estruturas com o 
aparelho urinário, visto que parte da uretra masculina é caminho comum para excreção 
de urina e espermatozoides. 
 
2. Estruturas Internas 
DUCTO DEFERENTE 
• É a continuação do ducto do epidídimo, sendo o principal componente do funículo 
espermático. 
• Possui paredes musculares espessas, penetrado a parede abdominal pelo canal 
inguinal, cruzando os vasos ilíacos externos e entrando na pelve. 
• Termina se fundindo ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório, 
e forma a ampola do ducto deferente antes de seu término. 
• O ducto deferente mantém contato direto com o peritônio, cruza o ureter perto do 
ângulo posterolateral da bexiga urinária para chegar ao fundo vesical. 
• Posteriormente à bexiga, este ducto passa acima da glândula seminal e desce 
medialmente ao ureter e à essa glândula. 
• O ducto deferente é irrigado pela artéria do ducto deferente e a drenagem venosa 
é feita principalmente para a veia testicular. 
 
 
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GLÂNDULAS SEMINAIS 
• Estruturas situadas entre o fundo vesical e o reto, que secretam muco espesso, 
composto por agente coagulante e frutose, que promove fonte de energia para os 
espermatozoides. Não realiza produção ou armazenamento de espermatozoides. 
• São separadas do reto pelo peritônio da escavação retovesical e suas extremidades 
inferiores são íntimas ao reto, sendo separados apenas pelo septo retovesical. 
• Seus ductos se unem ao ducto deferente para formar o ducto ejaculatório. 
• As glândulas seminais são supridas principalmente por ramos das artérias vesical 
inferior e retal média, e drenadas por veias que acompanham as artérias e possuem 
mesma nomenclatura. 
DUCTOS EJACULATÓRIOS 
• Tubos que se originam perto do colo da bexiga e segue atravessando a parte 
posterior da próstata. 
• Formado pela junção do ducto deferente com o ducto da vesícula seminal 
• Esses ductos (par, bilateralmente) se abrem no colículo seminal pelas aberturas do 
utrículo prostático. 
Fonte: https://bit.ly/2YqTPbk 
 
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OBS: As secreções prostáticas só se juntam ao líquido seminal no final dos ductos 
ejaculatórios, na parte prostática da uretra. 
• A irrigação arterial dos ductos ejaculatórios é feita pelas artérias do ducto deferente; 
e as veias que os drenam são derivadas dos plexos venosos vesical e prostático. 
PRÓSTATA 
• Maior glândula acessória do sistema reprodutivo masculino, a qual circunda a parte 
prostática da uretra e é formada por tecido glandular e fibromuscular. 
• Possui cápsula fibrosa densa, que incorpora os plexos nervoso e venoso prostáticos. 
Essa cápsula é cercada pela fáscia visceral pélvica, que forma uma bainha prostática 
contínua com os ligamentos puboprostáticos. Posteriormente, essa fáscia forma o 
septo retovesical. 
• A próstata possui base, ápice, istmo e dois lobos (direito e esquerdo), que não são 
bem distinguidos anatomicamente. A base é íntima ao colo da bexiga, enquanto o 
ápice se comunica com os músculos esfíncter da uretra e transverso profundo do 
períneo. 
• O istmo é fibromuscular, constituindo a continuação superior do músculo esfíncter 
externo da uretra para o colo da bexiga. 
• Cada lobo prostático pode ser subdividido em quatro lóbulos, de acordo com sua 
relação com a uretra e ductos ejaculatórios. São eles: lóbulos inferoposterior 
(palpável no exame retal), inferolateral (maior lóbulo), superomedial (circunda o 
ducto ejaculatório) e anteromedial. 
• Há também um lobo médio, formado pelos lóbulos anteromedial e superomedial e 
situado entre a uretra e ductos ejaculatórios. Normalmente este lobo aparece 
quando hipertrofiado, indução hormonal na idade avançada. – Urologistas e 
ultrassonagrafistas costumam dividir a próstata em zonas periféricas e central, a 
qual seria o lobo médio. 
• A próstata se relaciona ainda com a ampola do reto, em sua face posterior, e com a 
sínfise púbica na parte anterior, da qual é separada pela gordura retroperitoneal. 
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• Os ductos prostáticos se abrem nos seios prostáticos, que ficam na parede posterior 
da parte prostática da uretra. 
• O líquido prostático é leitoso e participa da ativação dos espermatozoides. 
OBS: Sêmen = junção das secreções testiculares, prostáticas, seminais e das 
glândulas bulbouretrais, além dos espermatozoides. 
• A próstata é irrigada pelas artérias prostáticas, ramos da ilíaca externa, pudenda 
interna e retal média. A drenagem venosa é feita pelo plexo venoso prostático, que 
drena para as veias ilíacas internas. 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
• Também chamadas de glândulas de Cowper, situam-se próximo à parte 
membranácea da uretra, no músculo esfíncter externo da uretra. 
• Os ductos dessas glândulas atravessam a membrana do períneo e se abrem nas 
aberturas proximais da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. 
• A secreção bulbouretral é lançada na uretra durante a excitação sexual. 
 
 
 
 
 
Fonte: https://bit.ly/2FKUWvk 
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Inervação das Estruturas Internas do Aparelho Reprodutor Masculino 
➢ Os ductos deferente e ejaculatórios, as glândulas seminais e próstata 
recebem inervação simpática através dos ramos esplâncnicos lombares 
(abdominopélvicos) e dos plexos hipogástricos e pélvicos. 
➢ A inervação parassimpática chega por ramos dos nervos esplâncnicos 
pélvicos, que também se unem aos plexos hipogástricos/pélvicos inferiores. 
➢ O sistema simpático estimula a contração do esfíncter interno da uretra para 
evitar a ejaculação retrógrada no orgasmo. Também estimula as contrações 
peristálticas do ducto deferente e secreção das glândulas seminais e 
prostática, garantindo a liberação do esperma. 
➢ As fibras parassimpáticas que atravessam o plexo nervoso prostático 
formam os nervos cavernosos, que são responsáveis para ereção peniana. 
Fonte: https://bit.ly/2YpJMmU 
 
 
 
 
 
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3. Estruturas Externas 
PÊNIS 
• Consiste em raiz, corpo e glande. 
• Formado por três corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: dois corpos 
cavernosos e um corpo esponjoso. 
• O corpo cavernoso é revestido externamente pela túnica albugínea, a qual é 
profunda à fáscia do pênis (fáscia de Buck), que une os corpos cavernosos e 
esponjoso. 
• Posteriormente, os corpos cavernosos se separam para formar os ramos do pênis e 
internamente esse tecido é dividido pelo septo do pênis. 
• A raiz do pênis é fixa, formada pelos ramos, bulbo e músculos isquiocavernoso e 
bulboesponjoso. 
 
 
• Os ramos e bulbo do pênis são massas de tecido erétil, cada ramo é fixado à parte 
inferior interna do ramo isquiático correspondente. 
• O corpo do pênis é a parte livre suspensa da sínfise púbica, não possui músculos, 
apenas algumas fibras do músculo bulboesponjoso perto da raiz do pênis e do 
músculo isquiocavernoso que circundam os ramos. 
Fonte: https://bit.ly/2InhUKT 
 
Fonte: https://bit.ly/2xnP7iPResumo de Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino 7 
 
 
 
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• Na parte distal, o corpo esponjoso forma a glande do pênis, onde se abre o óstio 
externo da uretra e cuja margem se projeta formando a coroa do pênis. 
• A coroa pende sobre o colo do pênis, que separa a glande do corpo. No colo, a pele 
e fáscia do pênis se prolongam formando o prepúcio do pênis. 
• O frênulo do prepúcio é uma prega que vai da parte profunda do prepúcio peniano 
até a face uretral da glande do pênis. 
• O pênis possui pele fina, normalmente mais escurecida do que a pele adjacente, a 
qual se liga à túnica albugínea por tecido conjuntivo. 
• Os corpos eréteis do pênis são fixados à sínfise púbica pelo ligamento suspensor, 
que possui fibras curtas e tensas. 
• Há também o ligamento fundiforme do pênis, que possui fibras longas e frouxas e se 
localiza anteriormente ao ligamento suspensor. 
• O pênis é irrigado principalmente pelos ramos das artérias pudendas internas 
(artérias dorsais, profundas e do bulbo do pênis) e ramos das artérias pudendas 
externas, que irrigam a pele do pênis. 
✓ Artérias dorsais do pênis: segue lateralmente à veia dorsal profunda entre os 
corpos cavernosos, irrigando esse tecido além do corpo esponjoso, parte 
esponjosa da uretra e pele do pênis. 
✓ Artérias profundas do pênis (artérias helicinas do pênis): são os principais 
vasos que irrigam os tecidos eréteis dos corpos cavernosos (participam da 
ereção) quando o pênis está flácido, essas artérias ficam espiraladas, 
restringindo o fluxo sanguíneo. 
✓ Artérias do bulbo do pênis: irrigam a parte posterior do corpo esponjoso, 
além da uretra dessa região e a glândula bulbouretral. 
• A drenagem venosa peniana é feita pelas veias dorsais profundas e superficiais do 
pênis que drenam, respectivamente, para o plexo venoso prostático e para a veia 
pudenda externa superficial. 
• A linfa do pênis é drenada para os linfonodos inguinais profundos e superficiais e 
linfonodos ilíacos internos 
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• A inervação sensitiva e simpática do pênis é feita principalmente pelo nervo dorsal 
do pênis, ramo do nervo pudendo, que chega até a pele e glande, área mais inervada. 
• Ramos do nervo ilioinguinal suprem a pele da raiz do pênis e os nervos cavernosos 
conduzem fibras para as artérias helicinas. 
URETRA 
• Dividida em 4 partes: intramural, prostática, membranácea e esponjosa. 
• A parte intramural da uretra varia de comprimento e diâmetro de acordo com o 
enchimento ou esvaziamento da bexiga. Com o enchimento, ocorre contração do 
colo da bexiga tornando o óstio interno da uretra fechado. Quando esvazia, o colo 
vesical relaxa, permitindo abertura do óstio uretral. 
• A porção prostática é onde se abrem os ductos ejaculatórios. Possui uma porção 
proeminente, chamada de crista uretral, que fica entre os seios prostáticos. No meio 
da crista uretral, há o colículo seminal, que se abre no utrículo prostático. 
• A parte membranácea é intermédia, começa no ápice da próstata, sendo circundada 
pelo músculo esfíncter externo da uretra. Essa parte termina no bulbo do pênis, 
parte aumentada do pênis que é perfurada pela uretra. 
• Próximo à parte membranácea da uretra estão as glândulas bulbouretrais, cujos 
ductos se abrem próximo à parte esponjosa da uretra. Existem também as glândulas 
uretrais, que secretam muco na porção esponjosa da uretra. 
• A porção esponjosa fica no corpo esponjoso do pênis e começa após a parte 
membranácea, terminando no óstio externo da uretra. Essa porção é distendida no 
bulbo do pênis, formando a dilatação intrabulbar e na glande do pênis para formar 
a fossa navicular. 
• A uretra é suprida por ramos da artéria dorsal do pênis e drenada pelas veias que 
acompanham esses ramos e que recebem mesmo nome. 
• A linfa da parte membranácea é drenada principalmente para os linfonodos 
inguinais profundos e parte para os linfonodos ilíacos externos. 
• A inervação da parte membranácea é igual à da parte prostática: inervação 
autônoma suprida pelo plexo nervoso prostático (originado do plexo hipogástrico 
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inferior); inervação simpática dos nervos esplâncnicos lombares e inervação 
parassimpática dos nervos esplâncnicos pélvicos. 
• A parte esponjosa da uretra recebe inervação somática do nervo pudendo. 
 
ESCROTO 
• Saco fibromuscular cutâneo que envolve os testículos e estruturas associadas. 
• Formado por pele pigmentada e túnica dartos, lâmina fascial sem gordura que possui 
o músculo dartos, que dá aparência rugosa ao escroto. 
• O escroto também conta o músculo cremaster, que dá sustentação ao testículo 
dentro do escroto. 
• A rafe do escroto é contínua com as rafes do pênis e do períneo. 
• O septo do escroto, prolongamento da túnica dartos, divide o escroto em dois 
compartimentos, um para cada testículo. 
• O desenvolvimento do escroto é relacionado com a formação dos canais inguinais. 
• O escroto é suprido pelas artérias escrotais anteriores, ramos das pudendas 
externas, e artérias escrotais posteriores, originadas das artérias pudendas internas. 
Além disso, recebe ramos da artéria cremastérica. 
• As veias escrotais acompanham as artérias e drenam principalmente para as veias 
pudendas externas. 
Fonte: https://bit.ly/2XBVOwk 
 
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• A linfa do escroto é drenada para os linfonodos inguinais superficiais. 
• O escroto é inervado pelos nervos escrotais anteriores e pelo ramo genital do nervo 
genitofemoral na face anterior; e pelos nervos escrotais posteriores e ramo do nervo 
cutâneo femoral posterior. 
• A inervação simpática do escroto regula sua temperatura, estimulando a contração 
do músculo liso dartos no frio ou as glândulas sudoríparas no calor. 
TESTÍCULOS 
• Os testículos são órgãos internos masculinos, análogos aos ovários femininos, 
porém se localizam fora da cavidade pélvica, dentro do saco escrotal. 
• São as gônadas masculinas, produtoras de espermatozoides e hormônios 
masculinos, que ficam suspensas no escroto pelo funículo espermático. 
• Normalmente o testículo esquerdo é mais baixo que o direito. Tal posicionamento 
reduz os choques devido à movimentações do indivíduo 
• Cada testículo é coberto pela lâmina visceral da túnica vaginal, exceto no local de 
fixação ao epidídimo e funículo espermático. 
• A lâmina parietal da túnica vaginal é mais extensa que a visceral, e é separada 
desta por fina camada de líquido que permite o movimento dos testículos. 
• A superfície externa dos testículos é fibrosa, formada pela túnica albugínea, que 
se espessa internamente formando o mediastino do testículo. 
• Septos fibrosos se originam a partir do mediastino do testículo, separando os 
lóbulos de túbulos seminíferos contorcidos, onde são produzidos os 
espermatozoides. 
• Túbulos seminíferos retos unem os túbulos seminíferos contorcidos à rede do 
testículo no mediastino do testículo. 
• A irrigação arterial dos testículos é promovida pelas artérias testiculares, 
originadas da aorta abdominal. Essas artérias se anastomosam com as artérias do 
ducto deferente. 
• As veias que drenam os testículos, assim como o epidídimo, formam o plexo 
venoso pampiniforme, que faz parte da termorregulação do testículo (assim como 
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os músculos cremaster e dartos). Desse plexo, formam as veias testiculares direita 
e esquerda, que são tributárias, respectivamente, da veia cava inferior e veia renal 
esquerda. 
• A linfa dos testículos é drenada para os linfonodos lombares direito e esquerdo 
(caval/aórtico) e pré-aórticos. 
• A inervação dos testículos é derivada do plexo nervoso testicular. 
• O epidídimoé a estrutura responsável por armazenar os espermatozoides 
produzidos pelo testículo, que são transportados pelos dúctulos eferentes do 
testículo. 
• O epidídimo é formado por alças do ducto do epidídimo, muito compactas e possui 
cabeça, corpo e cauda. A cabeça é composta pelos dúctulos eferentes espiralados, 
o corpo pelo ducto contorcido do epidímio e a cauda é contínua com o ducto 
deferente, onde são lançados os espermatozoides na ejaculação. 
Fonte: https://bit.ly/2LwlnZo 
 
 
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4. Ereção e Ejaculação 
• Com o estímulo sexual, o músculo liso das trabéculas fibrosas e das artérias helicinas 
espiraladas relaxa por estímulo parassimpático (inibitório), tornando as artérias 
helicinas retas e com luz aumentada, permitindo dilatação dos corpos cavernosos 
pela entrada de sangue. 
• Com isso, os músculos bulboesponjoso e isquiocavernoso comprimem as veias que 
saem dos corpos esponjosos, impedindo o retorno venoso desse sangue, 
aumentando o turgor dos corpos cavernosos e corpo esponjoso, promovendo a 
ereção. 
• Na ereção, os músculos superficiais e transversos superficiais do períneo, ao 
contraírem simultaneamente, formam uma base firme para o pênis. Além disso, 
fibras do músculo bulboesponjoso também ajudam na ereção aumentando a 
pressão sobre o tecido erétil na raiz do pênis, além de comprimirem a dorsal 
profunda, impedindo o retorno venoso. 
• Os músculos isquiocarvernosos também comprime as veias tributárias da veia dorsal 
profunda, restringindo o retorno venoso e também participando da ereção. 
• O sêmen é levado pelos ductos ejaculatórios para a parte prostática da uretra, onde 
recebe o líquido prostático com a contração do músculo liso da próstata – emissão 
(processo simpático). 
• A ejaculação, por sua vez, resulta do fechamento do esfíncter interno da uretra, 
contração do músculo uretral e dos músculos bulboesponjosos. 
• Por fim, ocorre a remissão, quando estimulação simpática causa constrição do 
músculo liso das artérias helicinas espiraladas, gerando relaxamento dos músculos 
bulboesponjoso e isquiocavernoso e permitindo drenagem do sangue para a veia 
dorsal profunda. 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
1. MOORE, et al. Anatomia orientada para Clínica. 7ªed 
2. GARTNER, et al. Tratado de Histologia em Cores. 3ªed. 
Resumo de Anatomia do Aparelho Reprodutor Masculino 14 
 
 
 
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