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Anatomia Humana II - SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
 
INTRODUÇÃO 
● Períneo; 
● Estrutura de suporte: 
○ Escroto; 
○ Pênis. 
● Testículos (gônadas masculinas); 
● Sistemas de ductos: 
○ Ducto deferente; 
○ Ducto ejaculatório; 
○ Uretra. 
● Glândulas sexuais acessórias: 
○ Próstata; 
○ Glândula bulbouretral; 
○ Glândula seminal. 
 
 
FUNÇÃO 
● Produzir gametas masculinos (espermatozóides); 
● Transferir espermatozóides para o sistema genital feminino através do coito/cópula; 
● Produzir e secretar hormônios sexuais para manter os órgãos masculinos; 
● Contribuir para o libido masculino. 
 
PERÍNEO 
● O períneo é a porção específica da região pélvica que contém os genitais externos e óstio anal; 
● É uma região em forma de losango, situada entre a sínfise púbica e o cóccix; 
● É dividida em: 
○ TRÍGONO UROGENITAL (anterior). 
○ TRÍGONO ANAL (posterior); 
● Drenagem linfática do períneo: 
○ LINFONODOS INGUINAIS PROFUNDOS (superficiais) - virilha; 
○ Grupo da veia safena magna (dos nós inguinais superficiais). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
 
ESCROTO 
● O escroto é uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, o epidídimo e a primeira 
porção dos ductos deferentes; 
● Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa um compartimento completamente separado, 
denominado de SEPTO DO ESCROTO; 
● O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a 
profundidade, nos sete planos seguintes: 
○ CÚTIS: é a pele fina e enrugada que apresenta pregas 
transversais e com pelos esparsos; 
○ Na linha mediana encontramos a RAFE DO ESCROTO; 
○ TÚNICA DARTOS: constitui um verdadeiro músculo 
cutâneo, formado por fibras musculares lisas; 
○ TELA SUBCUTÂNEA: é constituída por tecido 
conectivo frouxo; 
○ FÁSCIA ESPERMÁTICA EXTERNA: é uma lâmina 
conjuntiva que provém das duas fáscia de envoltório do 
músculo oblíquo externo do abdome; 
○ FÁSCIA CREMASTÉRICA: este plano é representado 
por uma delgada lâmina conjuntiva que prende 
inúmeros feixes de fibras musculares estriados de 
direção vertical; 
○ FÁSCIA ESPERMÁTICA INTERNA: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal; 
○ TÚNICA VAGINAL: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, 
enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e o início do ducto deferente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
 
IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO ESCROTO 
1. ARTÉRIAS ESCROTAIS ANTERIORES: ramos terminais das artérias pudendas externas (da artéria 
femoral), irrigam a face anterior do escroto; 
2. ARTÉRIAS ESCROTAIS POSTERIORE: ramos terminais dos ramos perineais superficiais das artérias 
pudendas internas, iriam a face posterior; 
● O escroto também recebe ramos das ARTÉRIAS CREMASTÉRICAS (ramos das artérias epigástricas 
inferiores). 
 
 
 
 
DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA DO ESCROTO 
● As veias escrotais acompanham as artérias, compartilhando os mesmos nomes, mas drenam para as 
VEIAS PUDENDAS EXTERNAS; 
● Os vasos linfáticos do escroto conduzem a linfa para os LINFONODOS INGUINAIS SUPERFICIAIS. 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
INERVAÇÃO DO ESCROTO 
● A face anterior do escroto é inervada por derivados do PLEXO LOMBAR: 
○ Nervos escrotais anteriores (NERVO ILIOINGUINAL); 
○ Ramo gental do NERVO GENITOFEMORAL. 
● A face posterior do escroto é inervada por derivados do PLEXO SACRAL: 
○ NERVOS ESCROTAIS POSTERIORES; 
○ Ramos dos ramos perineais superficiais do NERVO PUDENDO; 
○ Ramo perineal do nervo cutâneo femoral posterior. 
 
 
TESTÍCULO 
● O testículo é um órgão par (direito e esquerdo); 
● Situado numa bolsa músculo-cutânea, denominada ESCROTO, a qual está localizada na região anterior 
do períneo logo por trás do pênis; 
● Cada testículo tem forma ovóide, com o grande eixo quase vertical e, ligeiramente achatado no sentido 
latero-medial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidade; 
● A borda superior do testículo é denominada de EPIDÍDIMO. 
● Metade superior da borda posterior do testículo é chamada de HILO, recebendo a denominação 
especial de MEDIASTINO DO TESTÍCULO; 
● É através do mediastino que o testículo se comunica propriamente com o epidídimo; 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
● O testículo é envolto por uma cápsula de natureza conjuntiva, a TÚNICA ALBUGÍNEA; 
● A túnica albugínea no interior do testículo reveste os septos dos testículos, os quais subdividem-nos em 
lóbulos; 
● Os lóbulos dos testículos são chamados de TÚBULOS SEMINÍFEROS CONTORCIDOS. 
 
 
● Nos túbulos seminíferos contorcidos é formado os 
ESPERMATOZÓIDES; 
● No mediastino, os túbulos seminíferos retos desembocam em dez a 
quinze dúctulos eferentes, que do testículos vão à cabeça do 
epidídimo; 
● O epidídimo na borda posterior do testículo é representado por: 
○ CABEÇA DO EPIDÍDIMO; 
○ CORPO DO EPIDÍDIMO; 
○ CAUDA DO EPIDÍDIMO. 
● É na curvatura constituída pela cauda do epidídimo que se inicia o 
DUCTO DEFERENTE, onde ficam armazenados os 
espermatozóides até o momento do ato sexual, em que são levados 
para o exterior; 
● Tanto o testículo como o epidídimo e a primeira porção do ducto 
deferente, são diretamente envoltos por uma 
membrana serosa que é a TÚNICA VAGINAL; 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
DUCTO DEFERENTE 
● É um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identifica-lo facilmente pela palpação, 
por ser apresentar como um cordão uniforme, liso e duro; 
● Próximo à sua terminação, o ducto deferente apresenta uma dilatação que 
recebe o nome de AMPOLA DO DUCTO DEFERENTE; 
● O funículo espermático é constituído por: 
○ Artéria; 
○ Veia; 
○ Ducto deferente. 
● O funículo espermático esquerdo é mais longo que o testículo esquerdo, 
que permanece em um nível mais baixo que o direito; 
● As veias formam dois plexos, um anterior e um posterior, em relação ao ducto deferente; 
● O plexo venoso anterior é denominado de PLEXO PAMPINIFORME; 
● A irrigação do ducto deferente é feita por 3 artérias: 
○ ARTÉRIA TESTICULAR; 
○ ARTÉRIA DO DUCTO DEFERENTE; 
○ ARTÉRIA CREMASTÉRICA. 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
DUCTO EJACULATÓRIO 
● É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata atravessando o seu parênquima para se 
abrir por um pequeno orifício, o COLÍCULO SEMINAL a uretra prostática; 
● Estruturalmente, o ducto ejaculatório é constituído de 3 túnicas concêntricas: 
○ TÚNICA ADVENTÍCIA; 
○ TÚNICA MUSCULAR; 
○ TÚNICA MUCOSA. 
 
 
GLÂNDULAS/VESÍCULAS SEMINAIS 
● As glândulas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o 
reto, obliquamente acima da próstata; 
● As glândulas seminais secretam: 
○ LÍQUIDO SEMINAL que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas 
de coagulação (vitamina C) para ser adicionados na secreção dos testículos; 
○ LÍQUIDO ALCALINO que ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculinas e do trato 
genital feminino. 
● O líquido secretado pelas glândulas seminais, normalmente, constitui 60% do volume de sêmen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
PRÓSTATA 
● A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal; 
● A sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra a perfura, longitudinalmente, 
pelo seu centro, da base ao ápice; 
● Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras 
musculares lisas; 
● Transforma-se o hormônio masculino - a testosterona - em diidrotestosterona, que, por sua vez, é 
responsável pelo controle do crescimento dessa glândula. 
● Os ductos prostáticos, são em torno de 20, se abrem na superfície posterior do interior da uretra, de 
cada lado do colículo seminal; 
 
 
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS 
● São duas formações pequenas, arredondadas e lobuladas, de coloração 
amarela e do tamanho de uma ervilha; 
●Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do 
esfíncter uretral, inferiormente a próstata; 
● Drenam as suas secreções (mucosas) para a parte esponjosa da uretra; 
● Constituem 5% do líquido seminal; 
● Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma 
substância alcalina que protege os espermatozóides e também secretam 
muco; 
● Lubrificam a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, 
diminuindo a quantidade de espermatozóides danificados durante a 
ejaculação. 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
PÊNIS 
● O pênis é o órgão masculino da cópula e, conduzindo a uretra, oferece a saída comum para a urina e o 
sêmen; 
● A estrutura do pênis consistem em: 
1. RAIZ; 2. CORPO; 3. GLADE. 
● É formado por 3 corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: 
○ Dois CORPOS CAVERNOSOS dorsalmente; 
○ Um CORPO ESPONJOSO ventralmente. 
● Cada corpo cavernoso tem um revestimento fibroso externo: a TÚNICA ALBUGÍNEA; 
● Os corpos cavernosos estão fundidos um ao outro no plano mediano; 
● Posteriormente se separam para formar os RAMOS DO PÊNIS; 
 
 
● LIGAMENTO FUNDIFORME DO PÊNIS - formado de colágeno e fibras elásticas do tecido subcutâneo 
que segue da linha mediana na linha alba superior até sínfise púbica. O ligamento divide-se para 
circundar o pênis e depois se une e se funde inferiormente à túnica dartos, formando o septo do 
escroto; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
● LIGAMENTO SUSPENSOR DO PÊNIS - é uma condensação de fáscia profunda que se origina na face 
anterior da sínfise púbica. As fibras do ligamentos suspensor são curtas e tensas, fixando os corpos 
eréteis do pênis à sínfise púbica; 
 
 
● Anteriormente, os dois corpos cavernosos se aproximam, separados apenas por um septo fibroso 
sagital, chamado de SEPTO DO PÊNIS; 
● Os corpos cavernosos termina posteriormente por uma expansão do corpo esponjoso, conhecido como 
GLANDE; 
● O corpo esponjoso inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo abaixo do 
diafragma urogenital, que recebe o nome de BULBO DO PÊNIS; 
● Estruturas acessórias do pênis: 
○ PREPÚCIO; 
○ FRÊNULO DO PREPÚCIO; 
○ FÁSCIA PROFUNDA DO PÊNIS (DE BUCK). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
IRRIGAÇÃO DO PÊNIS 
● O pênis é irrigado, principalmente, por ramos das artérias pudendas internas: 
1. ARTÉRIA DORSAL DO PÊNIS; 
2. ARTÉRIAS PROFUNDAS DO PÊNIS: são os principais vasos que irrigam os espaços cavernosos 
no tecido erétil dos corpos cavernosos e, portanto, participam da ereção do pênis; 
3. ARTÉRIA DO BULBO DO PÊNIS. 
 
 
1. ARTÉRIA DORSAL DO PÊNIS: irriga toda a parte dorsal do pênis; 
2. ARTÉRIA CAVERNOSA: específica para a parte inicial do corpo cavernoso; 
3. ARTÉRIA PENIANA: responsável pela irrigação do pênis; 
4. ARTÉRIA BULBAR: irriga a região do bulbo do pênis (raiz); 
5. ARTÉRIA URETRAL: irriga a uretra; 
6. ARTÉRIA HELICINAS: se distribui para todo o corpo cavernoso. Quando o pênis está flácido, essas 
artérias encontram-se espiraladas, restringindo o fluxo sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
DRENAGEM VENOSA DO PÊNIS 
● As veias principais são: 
○ VEIA DORSAL PROFUNDA DO PÊNIS 
(inserida nas fáscias penianas); 
○ VEIAS DORSAIS SUPERFICIAIS (inserida 
nas fáscias penianas); 
○ VEIA PUDENDA EXTERNA SUPERFICIAL; 
○ VEIA PUDENDA INTERNA. 
 
 
1. VEIA PUDENDA INTERNA; 
2. VEIA CAVERNOSA; 
3. VEIA BULBAR; 
4. VEIA BULBOURETRAL; 
5. PLEXO VENOSO SUBTUNICAL; 
6. PLEXO VENOSO RETROCORONAL; 
7. VEIA CIRCUNFLEXA: está em toda a lateral do 
pênis; 
8. VEIA DORSAL PROFUNDA (principal veia de retorno); 
9. PLEXO PERIPROSTÁTICO. 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
INERVAÇÃO DO PÊNIS 
● NERVO DORSAL DO PÊNIS - ramo terminal do nervo pudendo;; 
● Ramos do nervo ilioinguinal - supram a pele na raiz do pênis; 
● NERVOS CAVERNOSOS - fibras parassimpáticas em separado do PLEXO NERVOSO PROSTÁTICO. 
 
 
 
 
 
 
URETRA MASCULINA 
● Pode ser dividida em 3 porções principais: 
○ URETRA PROSTÁTICA; 
○ URETRA MEMBRANÁCEA; 
○ URETRA ESPONJOSA/CAVERNOSA. 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
IRRIGAÇÃO DA URETRA 
● A irrigação arterial das partes membranáceas e esponjosa da uretra provém de ramos da ARTÉRIA 
DORSAL DO PÊNIS. 
 
 
DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA DA PARTE DISTAL DA URETRA 
● As veias acompanham as artérias e têm nomes semelhantes; 
● Vasos linfáticos: 
○ Parte membranácea da uretra: LINFONODOS ILÍACOS INTERNOS; 
○ Parte esponjosa - LINFONODOS INGUINAIS PROFUNDOS; 
○ Parte da linfa segue para os LINFONODOS ILÍACOS EXTERNOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
INERVAÇÃO DA URETRA 
● Parte membranácea e parte prostática: inervação autônoma (eferente) através do PLEXO NERVOSO 
PROSTÁTICO, originado no plexo hipogástrico inferior; 
● Inervação simpática: NERVOS ESPLÂNCNICOS LOMBARES; 
● Inervação parassimpática: NERVOS ESPLÂNCNICOS PÉLVICOS; 
● Inervação da parte distal da uretra: NERVO DORSAL DO PÊNIS (ramo do nervo pudendo) , é 
responsável pela inervação somática da parte esponjosa da uretra. 
 
 
PATOLOGIAS DO SISTEMA GENITAL MASCULINO 
CÂNCER DE PRÓSTATA 
● O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos; 
● Os fatores de risco incluem: 
○ Idade avançada (acima de 50 anos); 
○ Histórico familiar da doença; 
○ Fatores hormonais e ambientais; 
○ Certos hábitos alimentares - dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas; 
○ Sedentarismo; 
○ Excesso de peso. 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX 
● O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico - o toque retal - e laboratorial 
pela dosagem de PSA; 
● Caso seja constato o aumento da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para 
averiguar a presença de um tumor e se ele é maligno; 
● O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente, e 
pode incluir PROSTATECTOMIA RADICAL (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, 
hormonoterapia e uso de medicamentos; 
● Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta, o acompanhamento clínico menos invasivo é 
uma opção que deve ser considerada. 
 
 
VARICOCELE 
● Varicocele, ou varizes do testículo, consistem na dilatação anormal das veias testiculares, 
principalmente após esforço físico; 
● Essas veias fazem parte do cordão espermático. A sua dilatação pode dificultar o retorno venoso 
provocando disfunção testicular e piora da qualidade do sêmen; 
● Causa da infertilidade masculina, a varicocele não provoca distúrbios da potência sexual; 
● Geralmente congênita, aparece na maior parte das vezes e quase nunca na infância; 
● A varicocele costuma ocorrer mais do lado esquerdo do escroto, podendo ser assintomática; 
● Em alguns casos, causa dor, peso e/ou desconforto e pode comprometer a estética da região; 
● O próprio paciente, ou o seu médico, podem notar a dilatação das veias no saco escrotal. 
Ultrassonografia, ecografia testicular e cintilografia dos testículos são exames de imagem que auxiliam 
no diagnóstico; 
● A utilização de suspensório escrotal durante as atividades físicas e alguns medicamentos por via oral 
ajudam a melhorar os sintomas; 
● Se comprovada a relação da varicocele com a infertilidade, o procedimento cirúrgico é essencial. A 
cirurgia é simples, realizada sob anestesia raquidiana ou peridural. Através de dois pequenos cortes na 
região pubiana, é feita a ligadura das veias varicosas. 
ELOISA DE ALMEIDA ,TXX

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