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Trabalho de Alexciane

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52
CENTRO DE ENSINO GRAU TÉCNICO
UNIDADE GARANHUNS
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
ALEXCIANE FÉLIX DA SILVA
BULÁRIO
GARANHUNS – PE
2020
ALEXCIANE FÉLIX DA SILVA
BULÁRIO
Bulário apresentado ao curso de Técnico de Enfermagem, do Centro de Ensino Grau Técnico. Em cumprimento às exigências para obtenção de nota disciplina de Farmacologia.
Professora: Jéssica Valéria.
GARANHUNS – PE
2020
2. BULÁRIO
2.1 ANTIBIÓTICOS
2.1.1 OXACILINA SÓDICA
2.1.2 INDICAÇÃO:
A oxacilina sódica é um antibiótico que pertence ao grupo das penicilinas e é indicada no tratamento de infecções por bactérias conhecidas, como estafilococos, sensíveis ao fármaco.
Antes que este medicamento seja utilizado, devem ser realizados exames bacteriológicos para que se determinem as bactérias causadoras da infecção e a susceptibilidade destas à oxacilina.
2.1.3 COMO AGE:
A oxacilina sódica exerce uma ação bactericida (ou seja, promove a morte das bactérias) por impedir que a parede celular bacteriana seja formada durante o processo de replicação das bactérias.
Oxacilina sódica é um medicamento rapidamente absorvido por via intramuscular. Uma dose de 500 mg apresenta um pico de concentração sanguínea satisfatória 30 minutos após a injeção. Por via intravenosa, a concentração plasmática máxima é atingida aproximadamente 5 minutos após a injeção.
2.1.4 COMO É UTILIZADO:
Para uso intramuscular: Adicionar 2,7 mL de água para injetáveis ao frasco de 500 mg. Agitar bem até obter uma solução límpida. Após reconstituição, o frasco conterá 250 mg de droga ativa por 1,5 mL de solução. A solução reconstituída com água para injetáveis é estável durante 3 (três) dias à temperatura ambiente (15–30°C) ou durante 7 (sete) dias sob refrigeração (2–8°C). As injeções intramusculares devem ser aplicadas profundamente em um músculo grande como o glúteo maior e deve-se ter cautela durante a aplicação para evitar lesão no nervo ciático.
Para uso intravenoso direto: Usar água para injetáveisou soro fisiológico. Adicionar 5 mL ao frasco-ampola de 500 mg. Retirar o conteúdo total e administrar lentamente, durante um período de aproximadamente 10 minutos. A solução reconstituída com água para injetáveis ou soro fisiológico é estável durante três dias à temperatura ambiente (15–30°C) ou durante uma semana sob refrigeração (2–8°C).
Na administração intravenosa, particularmente em pacientes idosos, deve-se ter cautela durante a aplicação devido à possibilidade de ocorrer inflamação na veia que recebe a medicação. ATENÇÃO - a administração muito rápida pode causar crises convulsivas.
Para administração por infusão intravenosa: Reconstituir como indicado anteriormente (para uso intravenoso direto) antes de diluir com uma das seguintes soluções para infusão intravenosa: soro fisiológico, glicose 5%, soro glicofisiológico 5% ou solução de Ringer lactato. Estudos de estabilidade demonstram que o medicamento diluído com estas soluções se mantém estável por até 6 horas quando mantido à temperatura ambiente (15–30°C).
2.1.5 COMPOSIÇÃO:
Cada frasco-ampola contém: oxacilina na forma de oxacilina sódica de 500mg. Cada 1,05 de oxacilina sódica equivale a 1,00 mg de oxacilina base. Cada ampola de diluente contém: água para injetáveis de 5 ml.
2.1.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Conservar o medicamento à temperatura ambiente (15–30°C). Proteger da umidade.
A solução reconstituída com água para injetáveis ou soro fisiológico é estável por 3 (três) dias à temperatura ambiente (15–30°C) ou por 7 (sete) dias sob refrigeração (2–8°C).
Nos casos de infusão intravenosa, após diluição com soro fisiológico, glicose 5%, soro glicofisiológico ou solução de ringer lactato a solução se mantém estável por até 6 horas quando mantida à temperatura ambiente (15–30°C).
2.1.7 EFEITOS COLATERAIS:
Os eventos adversos da oxacilina são apresentados em ordem de frequência decrescente a seguir:
Comuns (> 1% e < 10%): vermelhidão na pele, doença hepática induzida por droga, inflamação na veia que recebe a medicação;
Incomuns (> 0,1% e < 1%): infecção intestinal por uma bactéria chamada Clostridium difficile, teste laboratorial (Coombs) positivo sem anemia, febre;
Raros (> 0,01% e < 0,1%): reações alérgicas graves, anemia, diminuição da contagem de plaquetas e de glóbulos brancos, inflamação nos rins.
Clinicamente, observam-se dois tipos de reações alérgicas à penicilina: imediatas e retardadas. As reações imediatas ocorrem normalmente dentro de 20 minutos após a administração e em termos de gravidade vão desde urticária e coceira até inchaço de algumas partes do corpo, espasmo da laringe, dos brônquios, pressão arterial baixa, choque anafilático (reação alérgica grave) e óbito. Tais reações anafiláticas imediatas são muito raras.
2.2.1 AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO
2.2.2 INDICAÇÃO:
A amoxicilina + clavulanato de potássio é indicada para o tratamento das infecções bacterianas causadas por germes sensíveis aos componentes da fórmula. A amoxicilina + clavulanato de potássio atua nas infecções bacterianas (causadas por bactérias) comuns, para as quais o tratamento com antibióticos é indicado.
2.2.3 COMO AGE:
Este medicamento tem ampla atividade contra bactérias, destruindo-as. Por isso, atua nas infecções bacterianas (causadas por bactérias) comuns, para as quais o tratamento com antibióticos é indicado.
2.2.4 COMO É UTILIZADO:
1) Antes de abrir, agite o frasco para dispersar o pó.
2) Adicione água filtrada aos poucos até a marca indicada no frasco.
3) Agite o frasco novamente. Deixe a suspensão repousar por alguns instantes.
4) Verifique se a mistura atingiu a marca indicada no frasco. Isto é importante! Do contrário adicione água filtrada novamente, em pequenas porções, agitando o frasco após cada adição, até que a suspensão reconstituída atinja a marca indicada.
5) Cuidados de conservação após reconstituição: A suspensão oral após a reconstituição permanece estável por 7 dias, devendo ser conservada em refrigerador (2°C a 8°C), mas sem congelar. 
2.2.5 COMPOSIÇÃO:
Pó para suspensão oral: embalagens com frasco de 75mL (125 mg + 31,25 mg/5 mL ou 250 mg + 62,50 mg/5 mL) de suspensão. Comprimido amoxicilina tri-hidratada (equivalente a 500 mg de amoxicilina) 573,950 mg).
2.2.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
A contraindicação desse medicamento é para pacientes que apresentam reações alérgicas e hipersensibilidade às penicilinas, além de disfunção do fígado ou icterícia (amarelamento da pele e dos olhos) associada ao uso de amoxicilina + clavulanato de potássio ou de outras penicilinas.
2.2.7 EFEITOS COLATERAIS
As reações adversas mais comuns desse medicamento são: Candidíase mucocutânea (infecção causada por fungo que ocorre na pele e mucosas); Náusea e vômitos (em adultos)*; Diarreia, náusea e vômitos (em crianças)*; Vaginite (inflamação na vagina).
2.3 ANTIMICÓTICOS
2.3.1 CETOCONAZOL COMPRIMIDO
2.3.2 INDICAÇÃO:
Este medicamento é indicado para o tratamento de certas infecções graves na pele causadas por fungos (especificamente, micose do couro cabeludo, candidíase mucocutânea crônica, foliculite por Malassezia), quando outros tratamentos não forem tolerados ou eficazes.
2.3.3 COMO AGE:
Este é um medicamento a base de cetoconazol que você deve usar para o tratamento de infecções causadas por fungos. O cetoconazol possui atividade fungicida (agente que destrói fungos) ou fungistática (agente que paraliza crescimento dos fungos). O cetoconazol inibe a biossíntese do ergosterol no fungo e altera a composição de outros componentes lipídicos na membrana. O tempo estimado para se obter a resposta inicial do tratamento de micose do couro cabeludo, candidíase mucocutânea crônica e foliculite por Malassezia é de uma semana.
2.3.4 COMO É UTILIZADO:
Deves tomar cetoconazol comprimido por via oral, durante uma das refeições diárias, com um pouco de líquido.
Tome cetoconazol comprimido com uma bebida ácida (como refrigerante de cola não dietético) se você estiver recebendo também, medicamentos que reduzem a acidez do estômago (gástrica) ou se você apresentar uma condiçãoque não produz os ácidos do estômago.
2.3.5 COMPOSIÇÃO:
Cetoconazol...............200 mg
Excipiente* q.s.p.......... 1 com.
Atenção: lactose monoidratada, amido, dióxido de silício, povidona, estearato de magnésio, álcool etílico.
2.3.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Você não deve tomar este medicamento se você apresentar hipersensibilidade (alergia) ao cetoconazol ou aos excipientes da formulação. Não tome cetoconazol comprimido caso você tenha doença do fígado.
Deve haver quantidade suficiente de ácido no estômago para que cetoconazol comprimido seja absorvido de forma apropriada. 
Assim, medicamentos que neutralizam o ácido do estômago devem ser tomados pelo menos uma hora antes de cetoconazol comprimido ou não devem ser tomados antes de duas horas após tomar cetoconazol comprimido. 
2.3.7 EFEITOS COLATERAIS
	As reações adversas identificadas em estudos clínicos são as seguintes: Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor abdominal, diarréia, náusea, função hepática anormal, dor de cabeça. Reações adversas relatadas por < 1% dos pacientes: ginecomastia (crescimento das mamas nos homens), fotofobia (sensibilidade à luz), dor abdominal superior, constipação, boca seca, disgeusia (distorção ou diminuição do paladar), dispepsia (dificuldade de digestão), flatulência, descoloração da língua, vômito, astenia (fraqueza muscular), calafrios, fadiga, fogacho (ondas de calor), mal-estar, edema periférico (inchaço dos pés e tornozelos), pirexia (febre), hepatite, icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas), reação anafilactóide, diminuição da contagem de plaquetas, intolerância ao álcool, anorexia, hiperlipidemia (aumento de gordura no sangue), aumento do apetite, mialgia (dor muscular), tontura, parestesia (sensações cutâneas subjetivas como frio, calor, formigamento, na ausência de estímulo), sonolência, insônia, nervosismo, distúrbio menstrual, epistaxe (sangramento nasal), alopecia (queda de cabelos), dermatite, eritema (vermelhidão), eritema multiforme, prurido, erupção cutânea, urticária, xeroderma (alta susceptibilidade a câncer de pele e extrema sensibilidade à luz), hipotensão ortostática (redução excessiva da pressão arterial quando na posição vertical)
2.4.1 NITRATO DE MICONAZOL
2.4.2 INDICAÇÃO:
O Nitrato de miconazol creme vaginal está indicado no tratamento de afecções vulvovaginais e perianais produzidas por Candida.
O Nitrato de miconazol creme dermatológico é utilizado no tratamento do pé de atleta, Tinea cruris, Tinea corporis e onicomicoses causadas pelo Trychophyton, Epidermophyton e Microsporum, candidíase cutânea, Tinea versicolor e cromofitose.
O Nitrato de miconazol loção cremosa está indicado no tratamento de micoses superficiais por dermatófitos como Tinea capitis, Tinea barbae, Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea pedis e Tinea unguium, micoses superficiais por leveduras, frieiras, Pitiríase versicolor e Eritrasma.
2.4.3 COMO AGE:
A ação de nitrato de miconazol creme vaginal e o alívio dos sintomas são observados logo após as primeiras aplicações.
O miconazol age rapidamente na coceira, sintoma que frequentemente acompanha as infecções por dermatófitos e leveduras.
A sua ação antimicótica é observada progressivamente com o decorrer do tratamento.
2.4.4 COMO É UTILIZADO:
A dose recomendada é de um aplicador cheio, inserido o mais profundamente possível na vagina, uma vez ao dia, ao deitar, durante 14 dias consecutivos.
Conheça outras pomadas para tratar a candidíase e como devem ser usadas.
Nitrato de miconazol Creme dermatológico: Em dermatofitoses e em infecções por Candida, aplicar quantidade suficiente do produto para cobrir a área afetada, 2 vezes ao dia pela manhã e à noite.
A aplicação do produto deve ser feita após lavagem e secagem do local e espalhado por uma região um pouco maior do que a afetada.
Nitrato de miconazol Loção cremosa: Dependendo das lesões, a dose recomendada é de 2 a 4 gotas da loção cremosa sobre a área atingida, 2 a 3 vezes ao dia.
O tratamento deve ser ininterrupto e mantido até o completo desaparecimento das lesões, o que ocorre geralmente após 2 a 5 semanas, dependendo da sua extensão.
Após o desaparecimento dos sinais e sintomas, o tratamento deve ser mantido por mais uma semana, a fim de evitar recidivas.
2.4.5 COMPOSIÇÃO:
Nitrato de miconazol Creme vaginal
Cada g do creme vaginal contém:
Nitrato de miconazol___________________________20 mg
Excipientes q.s.p. _______________________________1 g
(Excipientes: cera emulsificante não iônica, metilparabeno, propilenoglicol, propilparabeno, petrolato branco, água deionizada).
Nitrato de miconazol Creme dermatológico
Cada g do creme dermatológico contém:
Nitrato de miconazol ___________________________20 mg
Veículo q.s.p. ___________________________________1 g
(Veículo: cera emulsificante não iônica, metilparabeno, propilenoglicol, propilparabeno, petrolato branco, água deionizada).
Nitrato de miconazol Loção cremosa
Cada g da loção cremosa contém:
Nitrato de miconazol ___________________________20 mg
Excipientes q.s.p. ________________________________1 g
(Excipientes: cera emulsificante não iônica, ciclometicona, fragrância, metilparabeno, petrolato líquido, propilenoglicol, propilparabeno, água deionizada).
2.4.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
O nitrato de miconazol é contraindicado para pessoas com hipersensibilidade conhecida ao miconazol ou a qualquer um dos demais componentes do produto.
2.4.7 EFEITOS COLATERAIS
Nitrato de miconazol creme vaginal. Este medicamento é, geralmente, bem tolerado. Pode ocorrer ligeira irritação local, coceira e ardor após as primeiras aplicações, que tende a desaparecer com o decorrer do tratamento.
Entretanto, se estes sintomas forem muito incômodos ou se ocorrer urticária, rash ou cólicas abdominais, o tratamento deve ser interrompido.
Nitrato de miconazol creme dermatológico e loção cremosa. Estes produtos são geralmente bem tolerados, no entanto, existem relatos isolados de irritação ou de sensação de queimação associados com a utilização de nitrato de miconazol.
Também pode ocorrer ardor e vermelhidão no local da aplicação que podem indicar alergia e neste caso, deve-se interromper o tratamento.
2.5 ANTIVIRAIS
2.5.1 ACICLOVIR 
2.5.2 INDICAÇÃO:
Aciclovir comprimido é indicado principalmente no tratamento do herpes zoster, no tratamento e recorrência das infecções de pele e mucosas pelo herpes simples, na prevenção de infecções recorrentes por herpes simples (supressão).
Aciclovir creme dermatológico está indicado para o tratamento tópico de infecções cutâneas causadas pelo vírus Herpes simplex, inclusive herpes genital e labial inicial e recorrente.
Aciclovir injetável é indicado no tratamento de infecções pelo vírus Herpes simplex e para profilaxia de infecções por Herpes simplex em pacientes imunocomprometidos. É também indicado para o tratamento de meningoencefalite herpética.
Aciclovir pomada oftálmica é indicado para o tratamento da ceratite por herpes simples.
2.5.3 COMO AGE:
O aciclovir comprimido apresenta atividade inibitória, contra o vírus do herpes humano, incluindo o vírus do herpes simples (VHS), tipo 1 e 2, Varicella zoster, vírus Epstein Barr (VEB) e Citomegalovirus (CMV).
O aciclovir creme dermatológico é ativo contra o vírus Herpes simplex. O aciclovir injetável e aciclovir pomada oftálmica é um agente antivirótico que é altamente ativo contra o vírus Herpes simplex (VHS) tipos I e II e o vírus Varicella zoster. Este medicamento atua bloqueando os mecanismos de replicação do vírus.
2.5.4 COMO É UTILIZADO:
Aciclovir Comprimidos
· Tratamento de Herpes simplex em adultos:
1 comprimido de aciclovir 200 mg, cinco vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 4 horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve continuar por 5 dias, mas deve ser estendido em infecções iniciais sérias.
Em pacientes seriamente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou em pacientes com distúrbios da absorção intestinal, a dose pode ser duplicada (400 mg) ou alternativamente, pode-se considerar a administraçãode doses intravenosas.
A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o início da infecção; para os episódios recorrentes, isto deve ser feito, de preferência, durante o período prodrômico ou imediatamente após aparecerem os primeiros sinais ou sintomas.
Supressão de Herpes simplex em adultos imunocompetentes:
1 comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente seis horas.
Muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de dose de 1 comprimido de 400 mg (ou 2 comprimidos de 200 mg), 2 vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 12 horas.
Uma redução da dose para 200 mg, três vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 8 horas, ou até duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, pode mostrar-se eficaz.
Em alguns pacientes, podem ocorrer reinfecções em regime de doses totais diárias de 800 mg de aciclovir comprimidos. O tratamento deve ser interrompido periodicamente, a intervalos de seis a doze meses, a fim de que se possam avaliar os progressos obtidos na história natural da doença.
Profilaxia de Herpes simplex em adultos:
Em pacientes imunocomprometidos, recomenda-se um comprimido de 200 mg, quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 6 horas.
Para pacientes seriamente imunocomprometidos (por exemplo, após transplante de medula óssea) ou para pacientes com problemas de absorção intestinal, a dose pode ser dobrada (400 mg) ou alternativamente, pode-se considerar a administração de doses intravenosas.
A duração da administração profilática é determinada pela duração do período de risco.
Tratamento de Herpes zoster em adultos:
2 comprimidos de 400 mg, cinco vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente quatro horas, omitindo-se as doses noturnas. O tratamento deve ter a duração de sete dias.
A administração das doses deve ser instituída tão cedo quanto possível após o início da infecção; o tratamento proporciona melhores resultados se for iniciado assim que apareçam as erupções cutâneas.
Tratamento em pacientes seriamente imunocomprometidos:
Para tratamento em pacientes seriamente imunocomprometidos, 800 mg de aciclovir devem ser administrados, 4 vezes ao dia, com intervalo aproximado de 6 horas.
No tratamento de pacientes receptores de medula óssea, esta dose deve ser precedida por uma terapia de um mês com aciclovir intravenoso.
A duração do tratamento estudada, em pacientes após transplante de medula óssea, foi de 6 meses (de 1 a 7 meses após o transplante).
Em pacientes com infecção avançada pelo HIV, o tratamento estudado foi de 12 meses, mas é desejável que estes pacientes continuem o tratamento por um período maior.
Crianças:
Para tratamento e para a profilaxia de infecções por Herpes simplex em crianças imunocomprometidas, com mais de dois anos de idade, as doses indicadas são as mesmas que para adultos.
Em crianças menores de dois anos de idade, deve-se administrar 200 mg de aciclovir, 4 vezes ao dia (ou 200 mg/kg- não excedendo 800 mg/dia- 4 vezes ao dia). Manter por cinco dias.
Não há dados específicos disponíveis relativos à supressão de infecções por Herpes simplex ou tratamento de infecção por Herpes zoster em crianças imunocompetentes.
Alguns dados limitados sugerem que para crianças imunocomprometidas com mais de dois anos, a dose do adulto possa ser utilizada.
Insuficiência renal:
Para o tratamento e profilaxia de infecções por Herpes simplex em pacientes com insuficiência renal, as doses orais recomendadas não conduzirão a um acúmulo de aciclovir acima dos níveis que foram estabelecidos como sendo seguros por infusão intravenosa.
Entretanto, para pacientes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 10 ml/minuto), recomenda-se um ajuste de dose para 200 mg, duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas.
Para o tratamento das infecções por Herpes zoster e na administração em pacientes seriamente imunocomprometidos recomenda-se ajustar a dose para 800 mg duas vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente doze horas nos pacientes com insuficiência renal grave (clearance da creatinina inferior a 10 ml/minuto); e para 800 mg, três ou quatro vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente oito horas, para pacientes com insuficiência renal moderada (clearance da creatinina na faixa de 10-25 ml/minuto).
Aciclovir creme dermatológico
O medicamento deve ser levemente aplicado sobre as lesões existentes e aos sinais de futuras lesões tão logo sejam percebidos.
Recomenda-se a aplicação do creme dermatológico cinco vezes ao dia em intervalos de 4 horas, omitindo-se a aplicação durante a noite, ou a critério médico.
As lesões podem reaparecer em alguns dias, por isso mesmo após o desaparecimento das lesões manter o tratamento por mais cinco dias.
Se ainda assim não ocorrer cicatrização, continuar por mais cinco dias. Se as lesões permanecerem por mais de 10 dias de tratamento, o paciente deve procurar orientação médica.
A duração do tratamento depende do caso, mas geralmente deve ser mantida até cinco dias após completa recuperação da pele. É importante que os pacientes lavem as mãos antes e depois da aplicação do creme.
Para evitar o agravamento da lesão ou a transferência da infecção, não tocar a lesão com toalhas ou fazer fricções desnecessárias.
Aciclovir injetável
Adultos:
Os pacientes com infecções por Herpes simplex (exceto meningoencefalite) devem receber aciclovir em doses de 5mg/kg a cada 8 horas.
Os pacientes imunocomprometidos ou com meningoencefalite devem receber aciclovir em doses de 10 mg/kg, a cada 8 horas, quando a função renal for normal.
Em pacientes com comprometimento renal, o aciclovir deve ser administrado com cuidado.
Para esses pacientes, sugerem-se os seguintes ajustes de doses:
	Clearance da Creatinina
	Dose
	25-50 mL/min
	A dose recomendada acima (5 ou 10 mg/kg)
deve ser administrada a cada 12 horas.
	10-25 mL/min
	
A dose recomendada acima (5 ou 10 mg/kg)
deve ser administrada a cada 24 horas
	0 (anúrico)-10 mL/min
	Em pacientes sob contínua diálise peritoneal de ambulatório, a dose recomendada acima (5 ou 10 mg/kg) deve ser dividida e administrada a cada 24 horas. Em pacientes sob hemodiálise, a dose recomendada acima (5 ou 10 mg/kg) deve ser dividida e administrada a cada 24 horas e após a diálise.
Crianças:
A dose de aciclovir para crianças com idade entre 3 meses e 12 anos é calculada com base na área da superfície corporal.
As crianças com infecções por Herpes simplex (exceto meningoencefalite) devem receber o aciclovir em doses de 250 mg/m de área de superfície corporal, a cada 8 horas.
Em crianças imunocomprometidas ou com meningoencefalite, o aciclovir deve ser administrado em doses de 500 mg/m de superfície corporal, a cada 8 horas, se a função renal não estiver comprometida.
Crianças com função renal comprometida necessitam de uma dose apropriadamente modificada, de acordo com o grau de comprometimento.
A dose de aciclovir em recém-nascidos é calculada com base no peso corporal.
Não obstante seu uso em herpes neonatal ser ainda experimental, doses de 10 mg/kg têm sido empregadas.
Idosos:
Nos pacientes idosos, o clearance corporal total do aciclovir declina paralelamente ao clearance da creatinina.
Deve-se dispensar atenção especial à redução de doses nos pacientes idosos com clearance de creatinina alterado.
A dose necessária de aciclovir deve ser administrada por infusão intravenosa lenta por um período de 1 hora.
A duração do tratamento com aciclovir normalmente prolonga-se por 5 dias, mas pode ser ajustada conforme as condições do paciente e sua resposta ao tratamento.
O tratamento para meningoencefalite aguda deve prolongar-se por 10 dias, em doses de 10 mg/kg a cada 8 horas.
A duração da administração profilática de aciclovir é determinada pela duração do período de risco.
Aciclovir Pomada Oftálmica
Lavar bem as mãos antes e depois da aplicação.
Aplicar um centímetro da pomada liberada pela bisnaga no interior da pálpebra inferior.
A dose para todos os grupos etários é a mesma.
Deve ser aplicado 5vezes ao dia sobre o olho afetado, em intervalos de aproximadamente 4 horas.
Após a cicatrização, deve-se continuar a aplicá-lo, no mínimo, por mais 3 dias.
2.5.5 COMPOSIÇÃO:
Aciclovir 200 mg
Cada comprimido de 200 mg contém:
aciclovir hidratado (equivalente a 200 mg de aciclovir)...................................... 210 mg
excipientes q.s.p. ................................................................................... 1 comprimido
(lactose, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, copovidona, estearato de magnésio).
Aciclovir 400 mg
Cada comprimido de 400 mg contém:
aciclovir hidratado (equivalente a 400 mg de aciclovir)................................... 420 mg
excipientes q.s.p. ................................................................................ 1 comprimido
(lactose, celulose microcristalina, amidoglicolato de sódio, copovidona, estearato de magnésio).
Aciclovir creme dermatológico:
Cada g do creme dermatológico contém:
aciclovir............................................................................................................50 mg
excipiente q.s.p.................................................................................................1 g
Excipientes: álcool cetoestearílico, laurilsulfato de sódio, petrolato líquido, metilparabeno, propilparabeno, propilenoglicol e água purificada.
Aciclovir injetável
Cada frasco-ampola contém:
aciclovir sódico (equivalente a 250 mg de aciclovir) ..................................274,423 mg
Aciclovir Pomada Oftálmica
Cada 1 grama contém:
aciclovir ............................................................................................................0,03 g
petrolato branco ...................................... q.s.p......................................................1g
Apresentação:
· Aciclovir 200 mg. Embalagem contendo 25 comprimidos.
· Aciclovir 400 mg. Embalagem contendo 30 ou 70 comprimidos.
· Creme dermatológico: bisnagas com 10 g, 5 g e 2 g.
· Aciclovir injetável. Pó Liofilizado 250 mg. Embalagem contendo 1, 5, 25 e 50 frascos-ampola
· Aciclovir Pomada Oftálmica. Embalagem contendo uma bisnaga de 4,5 g.
2.5.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
O aciclovir é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.
Aciclovir comprimido e aciclovir injetável é contra-indicado para crianças com menos de 3 meses. (Aciclovir injetável - exceto nos casos de infecções por Herpes simplex)
Aciclovir creme dermatológico não há contraindicação relativa a faixas etárias.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.
2.5.7 EFEITOS COLATERAIS
Avise seu médico ou farmacêutico se você sentir algum dos sintomas abaixo enquanto faz tratamento com aciclovir comprimido:
· Inconvenientes no estômago como mal-estar e vômitos.
· Tontura, tremores, perda de consciência, convulsões ou ataques epilépticos.
· Sentindo-se deprimido, agitado, muito cansado, confuso ou imaginando coisas (alucinações).
· Febre.
· Contagem de células sanguíneas baixa, ocasionando um aumento no risco de infecção, cansaço ou hematomas inesperados e sangramento (p. ex., sangramento no nariz).
· Queda de cabelo.
· Reações na pele após exposição ao sol.
· Dor nos rins (pode estar associada à insuficiência renal).
· Inchaço repentino, palpitações ou aperto no peito, colapso, inchaço das pálpebras, face, lábios ou qualquer outro lugar.
Esses sintomas podem significar que você é alérgico a aciclovir.
Efeitos colaterais muito raros de aciclovir são hepatite e icterícia (amarelamento da pele ou dos olhos).
O aciclovir creme dermatológico não deve entrar em contato com as mucosas, ou seja, na parte interna da vagina, da boca ou dos olhos. Em alguns pacientes pode ocorrer sensação de queimação ou ardência.
Em 5 pacientes a cada 100 que utilizaram este creme dermatológico, ocorreu leve ressecamento e descamação da pele.
Raramente pode ocorrer coceira, inchaço ou vermelhidão no local da aplicação. Alguns pacientes que apresentam alergia, principalmente a algum componente da formulação, apresentaram dermatite de contato (pele avermelhada com pequenas lesões e coceira).
Durante o tratamento com aciclovir injetável podem ocorrer: náusea, vômito, febre, tremor e descamação da pele.
Aciclovir pomada oftálmica pode causar os seguintes efeitos colaterais em uma pequena proporção de pacientes:
Ocasionalmente, uma leve e transitória sensação de picada pode ocorrer após o uso da pomada.
Ocasionalmente, também podem ocorrer manchas ou lesões superficiais na córnea e irritação local e inflamação, tais como conjuntivite e, raramente, inflamação das pálpebras (blefarite).
2.6.1 RIBAVIRINA
2.6.2 INDICAÇÃO:
Este produto está indicado para todas as formas de hepatite viral.
2.6.3 COMO AGE:
Após a administração oral, as concentrações plasmáticas aumentam rapidamente, atingindo um pico entre 1 e 1,5 horas. A biodisponibilidade da solução oral ou cápsula é de 20% a 50%. Uma grande quantidade da dose de ribavirina administrada oralmente é retido nos glóbulos vermelhos e tecido, responsável por sua longa meia-vida no plasma. É rapidamente fosforilada de modo intracelular em mono-, di-, e trifosfato, os quais são provavelmente essenciais para atividade antiviral. A via metabólica secundária provavelmente inclui a hidrólise para ácido tricarboxílico, de-ribosilação e decomposição do anel de triazole . A ribavirina e seus metabólitos são eliminados lentamente através dos rins, sendo a excreção renal responsável por aproximadamente 40% da eliminação total do corpo. A meia-vida de eliminação da ribavirina varia de 24 a 35,5 horas, em pacientes adultos. A ribavirina não é completamente removida por hemodiálise, necessitando efetuar dosagem de ribavirina antes do ajuste da dose.
2.6.4 COMO É UTILIZADO:
Hepatite A e B : Ribavirina 10 mg/kg/dia, via oral, dividida em 4 doses (por 14 dias) demonstrou ser benéfica quando administrada a crianças com Hepatite tipo A ou B. Não foi feita a distinção entre HbsAg positivo ou negativo. Uma redução significante nos valores de SGPT ocorreram no 71 dia de tratamento quando comparado com pacientes tratados com placebo. A bilirrubina sérica diminuiu em todos os dias nos pacientes tratados com ribavirina. Observou-se também melhora nos sintomas (melhora do apetite, náusea, vômito, sensação de bem estar). Duzentos miligramas de ribavirina, via oral, 3 vezes ao dia por duas semanas administrada a pacientes com Hepatite A demonstrou uma grande melhora na bilirrubina total e direta, SGPT e SGOT e melhor ganho de peso que os pacientes tratados com placebo.
2.6.5 COMPOSIÇÃO:
Cada cápsula de 100mg contém:
Ribavirina.................... 100 mg
Excipiente q.s.p.................... 1 cápsula. (Celulose microcristalina, polivinilpirrolidona, estearato de magnésio)
Cada cápsula de 250mg contém:
Ribavirina .................... 250 mg
Excipiente q.s.p. ....................1 cápsula. (Celulose microcristalina, polivinilpirrolidona, estearato de magnésio)
2.6.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Além de gravidez e lactação, este produto está contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida à ribavirina ou aos demais componentes da fórmula.
2.6.7 EFEITOS COLATERAIS
	Efeitos Hematológicos: Não foram observadas anormalidades nas contagens de células sangüíneas em pacientes que receberam 1000 mg de ribavirina oral diariamente; embora tenham sido registradas reduções na hemoglobina com doses orais mais altas, não foi observado qualquer efeito na medula óssea. A administração oral de ribavirina em doses até 1 g/dia por mais de 1 semana resultou numa redução transitória no valor do hematócrito na ordem de 20%.
	Cardiovasculares: Insuficiência Cardíaca Congestiva: Foram registrados os seguintes efeitos adversos em bebês gravemente enfermos sob risco de vida: PARADA CARDÍACA, HIPOTENSÃO, BRADICARDIA, TOXICIDADE DIGITÁLICA E BIGEMINISMO. O papel da ribavirina neste conjunto não é conhecido. Foi observada insuficiência cardíaca, resultando em morte, em 8 de 10 bebês com função cardíaca comprometida. Nãofoi determinado se a ribavirina contribuiu para a diminuição da função cardíaca ou se isso foi causado por outros fatores.
	Efeitos no Sistema Nervoso Central: CONVULSÕES e FRAQUEZA foram associados com ribavirina intravenosa experimental.
	Efeitos Gastrintestinais : Ocorreram sintomas gastrintestinais durante o tratamento com ribavirina; porém estes sintomas não foram reportados em outros estudos.
	Efeitos Urogenitais: No camundongo, a administração de ribavirina resultou em atrofia dos túbulos seminíferos, redução das concentrações de esperma e números elevados de esperma com morfologia anormal.
	Hepatotoxicidade: Elevações na bilirrubina sérica foi o principal efeito adverso durante o tratamento com ribavirina oral. As elevações do nível de bilirrubina geralmente estavam na faixa de 1,6 a 2,2 mg %, e os aumentos foram principalmente do tipo indireto. Não foram registrados aumentos significativos nas enzimas do fígado.
2.7 ANTIPARASITÁRIO
2.7.1 MEBENDAZOL
2.7.2 INDICAÇÃO:
Mebendazol suspensão oral ou comprimidos 500 mg é indicado para verminoses e parasitoses, no tratamento de infestações simples ou mistas causadas por Enterobius vermicularis,Trichuris trichiura, Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Taenia solium e Taenia saginata, em crianças com mais de 1 ano de idade e adultos.
2.7.3 COMO AGE:
Mebendazol é um composto com propriedades anti-helmínticas, capaz de atuar sobre os principais vermes que parasitam adultos e crianças, provocando a sua desintegração e eliminação nas fezes.
2.7.4 COMO É UTILIZADO:
Mebendazol Suspensão Oral
· Infestações por nematódeos: a dose recomendada para adultos e crianças é de
5 ml, administrados 2 vezes por dia, durante 3 dias consecutivos.
· Infestações por cestódeos: a dose recomendada para adultos é de 10 ml, administrados 2 vezes ao dia, durante 3 dias consecutivos. Para crianças, a dose recomendada é de 5 ml, administrados 2 vezes por dia, durante 3 dias seguidos.
Mebendazol Comprimidos
Geralmente, a dose recomendada de Mebendazol Comprimidos para adultos e crianças é de 1 comprimido, 500 mg de Mebendazol, administrado em dose única de acordo com indicação médica.
2.7.5 COMPOSIÇÃO:
Mebendazol suspensão oral por cada 1 ml de suspensão contém:
Mebendazol __________________________________ 20 mg
Excipientes ___________________________________ 1 ml
(Excipientes: sorbitol, sacarina sódica diidratada, propilparabeno, metilparabeno, polissorbato 80, simeticona, citrato de sódio diidratado, ciclamato de sódio, celulose microcristalina, carmelose sódica, benzoato de sódio, aroma de caramelo, aroma de tutti-frutti, aroma de laranja, álcool etílico, ácido cítrico, água e corante vermelho FDC 40).
Mebendazol comprimidos por cada comprimido contém:
Mebendazol _________________________________ 500 mg
Excipientes ____________________________ 1 comprimido
(Excipientes: amido, amidoglicolato de sódio, aroma de
banana, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose monoidratada, sacarina sódica dihidratada).
2.7.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Mebendazol está contraindicado para crianças com menos de 1 ano de idade e para pacientes com alergia a algum componente da fórmula.
2.7.7 EFEITOS COLATERAIS
	Alguns dos efeitos colaterais de Mebendazol podem incluir dor de estômago, diarreia, erupções na pele como bolhas na pele, feridas na boca, nos olhos ou na região ano-genital, febre, convulsões, tontura ou problemas no sangue, fígado e rins.
2.8 VASOCONSTRITOR
2.8.1 FENOXAZOLINA
2.8.2 INDICAÇÃO:
Está indicado no tratamento de corizas agudas ou subagudas; rinites crônicas vasomotoras, rinites sazonais; rinopatias alérgicas, sinusites agudas, subagudas e crônicas. É indicado também na prevenção dos barotraumatismos auriculares e sinusais, e nas cirurgias rinológicas.
2.8.3 COMO AGE:
O cloridrato de fenoxazolina age no tratamento de corizas agudas ou subagudas, rinites crônicas vasomotoras, rinites sazonais; rinopatias alérgicas, sinusites agudas, subagudas e crônicas.
É indicado também na prevenção dos barotraumatismos auriculares e sinusais, e nas cirurgias rinológicas.
2.8.4 COMO É UTILIZADO:
Fenoxazolina 0,5 mg/ mL:
• Crianças entre 2 e 5 anos: em média, 2 a 4 instilações diárias, ou a critério médico.
Fenoxazolina 1,0 mg/ mL:
• Adultos e crianças acima de 6 anos: em média, 2 a 4 instilações diárias de 2 gotas.
A critério médico, Rinigran poderá ser administrado em aerosóis com corticosteróides e/ou antibióticos, insuflações tubárias e injeções transtimpânicas ou sinusais. Nos aerosóis, é aconselhável a utilização de 2 ml do produto para cada 10 ml de solução.
2.8.5 COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Fenoxazolina 0,5 mg/mL contém:
cloridrato de fenoxazolina.......................................................................0,5 mg
veículo* q.s.p. ....................................................................................... 1 ml
*cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio, edetato dissódico diidratado, água purificada.
Cada mL de Fenoxazolina 1,0 mg/ mL contém:
cloridrato de fenoxazolina.......................................................................1,0 mg
veículo* q.s.p. ....................................................................................... 1m
*cloreto de sódio, cloreto de benzalcônio, edetato dissódico diidratado, água purificada.
2.8.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Está contra-indicado a pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade a seus componentes e para pacientes portadores de glaucoma de ângulo fechado.
Os vasoconstritores potentes, como a fenoxazolina, podem provocar em crianças, devido à passagem sistêmica: hipotermia, sudação, perda de consciência, coma ou depressão respiratória. Nestes casos, a conduta de urgência é a liberação das vias respiratórias: intubação, respiração artificial e hospitalização em centro especializado.
2.8.7 EFEITOS COLATERAIS
	As seguintes reações adversas foram associadas ao uso de Fenoxazolina:
• Local: sensação de secura nasal;
• Sistêmicas: cefaléia, insônia, palpitação.
As reações sistêmicas podem surgir em casos de utilização prolongada.
Sobretudo em recém-nascidos, infantes e idosos existe a possibilidade dos efeitos sistêmicos aparecerem devido à rápida penetração do fármaco pela mucosa inflamada e por uma absorção digestiva.
2.9 ANTICOAGULANTE-HEPATINS
2.9.1 CLEXANE
2.9.2 INDICAÇÃO:
O Clexane é um medicamento indicado para:
· Tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar;
· Tratamento da angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST;
· Tratamento de infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST;
· Profilaxia do tromboembolismo venoso.
Além disso, este remédio também pode ser usado na prevenção da formação de trombo na circulação extracorpórea durante a hemodiálise.
2.9.3 COMO AGE:
O clexane diminui o risco de desenvolvimento de uma trombose venosa profunda e sua consequência mais grave, a embolia pulmonar. clexane previne e trata estas duas patologias, evitando sua progressão ou recorrência, além de tratar angina instável e o infarto do miocárdio
2.9.4 COMO É UTILIZADO:
1. Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes cirúrgicos
Em pacientes que apresentam risco moderado de tromboembolismo, a dose recomendada é de 20 mg ou 40 mg, uma vez ao dia por via subcutânea. Na cirurgia geral, a primeira injeção deve ser administrada 2 horas antes da intervenção cirúrgica. Em pacientes com alto risco de tromboembolismo, a dose recomendada é de 40 mg uma vez ao dia, iniciada 12 horas antes da cirurgia, ou de 30 mg, duas vezes ao dia, iniciada 12 a 24 horas após a cirurgia.
O tratamento com Clexane é geralmente prescrito por um período médio de 7 a 10 dias. Um tratamento mais prolongado pode ser apropriado em alguns pacientes e deve ser continuado enquanto houver risco de tromboembolismo venoso e até que o paciente seja ambulatorial.
2. Profilaxia do tromboembolismo venoso em pacientes clínicos
A dose recomendada é de 40 mg, uma vez ao dia, administrada por via subcutânea. A duração do tratamento deve ser de no mínimo, 6 dias, atéque o paciente recupere a capacidade plena de se mover, por um período máximo de 14 dias.
3. Tratamento da trombose venosa profunda com ou sem embolismo pulmonar
A dose recomendada é de 1,5 mg/kg, uma vez ao dia ou 1 mg/kg, duas vezes ao dia, administrado por via subcutânea. Em pacientes com distúrbios tromboembólicos complicados, recomenda-se a administração da dose de 1 mg/kg, duas vezes ao dia, por um período médio de 10 dias. A terapia anticoagulante oral deve ser iniciada quando apropriada e o tratamento com Clexane deve ser mantido até que o efeito terapêutico do anticoagulante tenha sido atingido.
4. Prevenção da formação de trombo na circulação extracorpórea durante a hemodiálise
A dose recomendada é de 1 mg/kg. Em pacientes com alto risco hemorrágico, a dose deve ser reduzida para 0,5 mg/kg quando o acesso vascular for duplo ou 0,75 mg/kg quando o acesso vascular for simples.
5. Tratamento de angina instável e infarto do miocárdio sem elevação do segmento ST
A dose recomendada é de 1 mg/kg a cada 12 horas, por via subcutânea, administrada concomitantemente com ácido acetilsalicílico oral. Nestes pacientes, o tratamento deve ser prescrito por no mínimo 2 dias e mantido até estabilização clínica. A duração normal do tratamento é de 2 a 8 dias.
6. Tratamento do infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST
A dose recomendada é de um bolus intravenoso único de 30 mg acompanhado de uma dose de 1 mg/kg por via subcutânea, seguido por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas. A duração recomendada do tratamento é de 8 dias ou até que o paciente receba alta do hospital, considerando-se o que ocorrer primeiro.
Para pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea: se a última dose subcutânea de Clexane foi administrada há menos de 8 horas antes de o balão ser inflado, não é necessária dose adicional deste medicamento. Entretanto, caso a última dose subcutânea tenha sido administrada há mais de 8 horas antes de o balão ser inflado, uma dose adicional de 0,3 mg/kg de Clexane deve ser administrada através de bolus intravenoso.
As doses em idosos, pessoas com insuficiência renal ou hepática poderão sofrer um ajuste posológico.
2.9.5 COMPOSIÇÃO:
Cada seringa pré-enchida de Clexane contém:
	Apresentação
	Enoxoparina sódica
	Agua p/ injetaveis qsp.
	20 mg
	20 mg
	0,2 mL
	40 mg
	40 mg
	0,4 mL
	60 mg
	60 mg
	0,6 mL
	80 mg
	80 mg
	0,8 mL
	100 mg
	100 mg
	1,0 mL
2.9.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
O Clexane não deve ser usado em pessoas com hipersensibilidade à enoxaparina sódica, à heparina e seus derivados, inclusive outras heparinas de baixo peso molecular e pessoas com hemorragias ativas de grande porte e condições com alto risco de desenvolvimento de hemorragia incontrolável, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico recente.
2.9.7 EFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer com o uso deste medicamento são manifestações hemorrágicas, trombocitopenia, equimoses no local das injeções, manifestações alérgicas e elevação das transaminases.
Raramente podem ocorrer hematoma intra-espinhal após punção diagnóstica/anestésica, febre, náuseas, anemia hipocrômica e edema.
2.10 ANTICOAGULANTE ORAL
2.10.1 VAFARINA SÓDICA
2.10.2 INDICAÇÃO:
É indicada para a prevenção primária e secundária do tromboembolismo venoso, na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com prótese de válvulas cardíacas ou fibrilação atrial e na prevenção do acidente vascular cerebral, do infarto agudo do miocárdio e da recorrência do infarto. Os anticoagulantes orais também estão indicados na prevenção do embolismo sistêmico em pacientes com doença valvular cardíaca.
2.10.3 COMO AGE:
A varfarina inibe a formação desses fatores da coagulação dependentes da vitamina K, diminuindo assim a capacidade do sangue coagular. Dizemos que a varfarina “afina o sangue” porque ela reduz a possibilidade de formação de coágulos e trombos dentro da circulação sanguínea
2.10.4 COMO É UTILIZADO:
A posologia de Varfarina Sódica deve ser individualizada para cada paciente, de acordo com a resposta de TP/RNI (valores obtidos através de exames de sangue) do paciente ao medicamento.
Dosagem inicial
Recomenda-se que a terapia com Varfarina Sódica seja iniciada com uma dose de 2,5 mg a 5 mg ao dia, com ajustes posológicos baseados nos resultados de TP/RNI.
Manutenção
Na maioria dos pacientes, a resposta é satisfatoriamente mantida com uma dose de 2,5 a 10 mg ao dia. A flexibilidade da dosagem pode ser obtida partindo-se os comprimidos ao meio.
2.10.5 COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
varfarina sódica............ 5mg
Excipiente q.s.p............ 1 comprimido
Excipientes: celulose microcristalina, lactose, amido, estearato de magnésio, corante vermelho eritrosina, corante vermelho 40 laca de alumínio, laurilsulfato de sódio e croscarmelose sódica.
2.10.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
· Durante as primeiras 24 horas antes ou após cirurgia ou parto.
· Gravidez, especialmente durante o primeiro trimestre, devido à possibilidade de má-formação fetal. A administração a gestantes em estágios mais avançados está associada à hemorragia fetal e aumento na taxa de aborto.
· Aborto incompleto.
· Doenças hepáticas ou renais graves.
· Hemorragias.
· Hipertensão arterial grave não controlada.
· Endocardite bacteriana.
· Aneurisma cerebral ou aórtico.
· Hemofilia.
· Doença ulcerativa ativa do trato gastrointestinal.
· Feridas ulcerativas abertas.
· Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
2.10.7 EFEITOS COLATERAIS
Hemorragia de menor ou maior intensidade pode ocorrer durante a terapia com Varfarina Sódica, em qualquer tecido ou órgão, manifestando-se como sangramento externo ou interno, associado a sintomas e complicações dependentes do órgão ou sistema afetado.
Pode ocorrer também necrose da pele e de outros tecidos, êmbolos aterotrombóticos sistêmicos e microêmbolos de colesterol.
Algumas complicações hemorrágicas podem apresentar sinais e sintomas que não são imediatamente identificados como resultantes da hemorragia.
2.11 ANALGÉSICOS OPIDE E NÃO OPOIDE
2.11.1 SULFATO DE MORFINA
2.11.2 INDICAÇÃO:
Está indicada para o alivio de dor intensa aguda e crônica.
2.11.3 COMO AGE:
A morfina é um remédio analgésico da classe dos opioides, que tem um potente efeito no tratamento da dor crônica ou aguda muito intensa, como dor pós-cirúrgica, dor causada por queimaduras ou por doenças graves, como câncer e osteoartrose avançada.
2.11.4 COMO É UTILIZADO:
A dose recomendada é de 5 a 30 mg a cada 4 horas ou segundo orientação médica.
Para a dor de pacientes terminais deve-se estabelecer um esquema posológico a cada 4 horas até encontrar o nível desejado de analgesia.
Caso o paciente esteja recebendo outros analgésicos narcóticos, devem-se equilibrar as dosagens de modo a alcançar a analgesia necessária.
2.11.5 COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
Sulfato de Morfina Pentaidratado*__________________10 mg
*(equivalente à 8,81 mg de Sulfato de Morfina)
Sulfato de Morfina Pentaidratado*___________________30 mg
*(equivalente à 26,44 mg de Sulfato de Morfina)
Excipiente q.s.p.__________________________ 1 comprimido
(Excipientes: estearato de magnésio, povidona, celulose microcristalina, dióxido de silício, croscarmelose sódica, metabissulfito de sódio (corante azul FD&C N.º 2 na apresentação de 30 mg)).
2.11.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
A morfina é contra-indicada em pessoas com conhecida hipersensibilidade à morfina, ou a algum componente da fórmula, pessoas com obstrução gastrintestinal e íleo-paralítico, menores de 18 anos, grávidas e lactantes.
Além disso, também não deve ser usado em casos de insuficiência ou depressão respiratória, depressão do sistema nervoso central, crise de asma brônquica, insuficiência cardíaca secundária, doença pulmonar obstrutiva crônica, hipercarbia, arritmias cardíacas, aumento da pressão intracraniana, lesões cerebrais, tumor cerebral, alcoolismo crônico, delirium tremens, desordens convulsivas, após cirurgia do trato biliar, cirurgia no abdômen e anastomose cirúrgica, administração conjuntacom medicamentos inibidores da MAO ou nos 14 dias que se seguem a este tratamento.
2.11.7 EFEITOS COLATERAIS
Alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer durante o uso da morfina é euforia, desconforto, fraqueza, dor de cabeça, insônia, sonolência, agitação, desorientação, distúrbios visuais, boca seca, diminuição do apetite, náusea, vômito, prisão de ventre, cólicas, rubor na face, diminuição do batimento cardíaco, palpitação, desmaio, dificuldade para urinar e redução do desejo sexual e/ou impotência, coceira, inchaço, placas vermelhas na pele ou outras alterações na pele.
Os maiores riscos causados pela morfina, são depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória, parada respiratória, choque e parada cardíaca.
2.12.1 IBUPROFENO COMPRIMIDO
2.12.2 INDICAÇÃO:
Este medicamento tem ação contra a inflamação (reação de defesa do organismo a uma agressão), dor e dor nas costas) e alívio da dor após procedimentos cirúrgicos em odontologia, ginecologia, ortopedia, traumatologia e otorrinolaringologia.
2.12.3 COMO AGE:
O ibuprofeno é um agente anti-inflamatório não esteroidal (não derivado de hormônios) que inibe a produção de prostaglandinas (substâncias que estimulam a inflamação) o que gera atividade anti-inflamatória (reduz a inflamação), analgésica (redução, até supressão, da dor) e antipirética (redução, até supressão, da febre). 
2.12.4 COMO É UTILIZADO:
A dose recomendada é de 600 mg, 3 ou 4 vezes ao dia. A dose deste medicamento deve ser adequada a cada caso clínico, e pode ser diminuída ou aumentada a partir da dose inicial sugerida, dependendo da gravidade dos sintomas. A dose de tratamento deverá ser decisão do seu médico.
2.12.5 COMPOSIÇÃO:
Ibuprofeno...................................... 600 mg
Excipiente q.s.p............................... 1 comprimido revestido
Excipientes: dióxido de silício, lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, povidona, estearato de magnésio, copolímero de álcool polivinílico e macrogol, macrogol e dióxido de titânio.  
2.12.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Este medicamento não deve ser utilizado em pacientes: (1) com hipersensibilidade (alergia) ao ibuprofeno, a qualquer componente da fórmula ou a outros anti-inflamatórios não esteroidais – como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico; (2) portadores da “tríade do ácido acetilsalicílico” (presença das 3 características a seguir: crise de rinite - inflamação do nariz que leva ao aparecimento de muita secreção e espirros - e intolerância ao ácido acetilsalicílico), (3) tratamento perioperatório na cirurgia de revascularização da artéria coronária (cirurgia da ponte de veia safena ou de artéria mamária para obstrução da coronária), (4) insuficiência renal, hepática e cardíaca grave (diminuição da função dos rins, fígado e coração, respectivamente).
2.12.7 EFEITOS COLATERAIS
	Podem ocorrer as seguintes reações desagradáveis: cistite (infecção da bexiga), rinite (inflamação do nariz), agranulocitose (ausência de granulócitos – tipo de célula de defesa – no sangue), anemia (redução do número de células vermelhas no sangue) aplástica (redução da capacidade da medula em produzir células), eosinofilia, anemia hemolítica (destruição das células vermelhas), neutropenia (redução de neutrófilos), pancitopenia (redução do número de todas as células do sangue), trombocitopenia (redução do número de plaquetas, células sanguíneas responsáveis pela coagulação) com ou sem aparecimento de púrpura (sangramentos nos pequenos vasos, gerando pequenos sangramentos na pele e mucosas), inibição da agregação plaquetária, reações anafilactoides, anafilaxia (reação alérgica grave), redução do apetite, retenção de líquidos, confusão (diminuição da consciência com pensamentos confusos), depressão, labilidade emocional (descontrole emocional), insônia, nervosismo, meningite asséptica (inflamação da meninge na ausência de micro-organismo infeccioso) com febre e coma, convulsões, tontura, cefaleia (dor de cabeça), sonolência, ambliopia (visão embaçada e/ou diminuída), escotoma (manchas escuras na visão e/ou alterações na visão de cores), olhos secos, perda da audição e zumbido, insuficiência cardíaca congestiva (redução da capacidade do coração de bombear o sangue) e palpitações, hipotensão (queda da pressão arterial), hipertensão (aumento da pressão arterial), broncoespasmo (redução da passagem de ar pelos brônquios), dispneia (falta de ar), cólicas ou dores abdominais, desconforto abdominal, constipação (intestino preso), diarreia, boca seca, duodenite (inflamação do duodeno), dispepsia (sensação de “queimação” no estômago), dor epigástrica, sensação de plenitude do trato gastrintestinal (eructação e flatulência - aumento dos gases), inflamação e/ou úlcera e/ou sangramento e/ou perfuração do estômago, duodeno e/ou intestino, úlcera gengival (da gengiva), hematêmese (vômito com sangue), indigestão, melena (presença de sangue deglutido nas fezes), náuseas, esofagite (inflamação do esôfago), pancreatite (inflamação do pâncreas), inflamação do intestino delgado ou grosso, vômito, úlcera no intestino grosso e delgado, perfuração do intestino grosso e delgado, insuficiência hepática (diminuição da função do fígado), necrose hepática (destruição das células do fígado), hepatite (inflamação do fígado), Síndrome hepato-renal, icterícia (pele e branco dos olhos amarelados), alopecia (queda de cabelos), eritema multiforme (erupção aguda de lesões na pele com várias aparências: manchas vermelhas planas ou elevadas, bolhas, ulcerações que podem acontecer em todo o corpo), reação ao medicamento com eosinofilia e sintomas sistêmicos (DRESS), dermatite esfoliativa (descamação da pele), Síndrome de Lyell (necrólise epidérmica tóxica - grandes áreas da pele morrem), reações de fotossensibilidade (excessiva sensibilidade da pele à exposição ao sol), prurido (coceira), erupção cutânea (vermelhidão da pele), Síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de eritema multiforme), urticária (reação alérgica da pele), erupções vesículo-bolhosas (lesões com bolhas na pele), insuficiência renal aguda (falência dos rins) em pacientes com significativa disfunção renal pré-existente, azotemia (aumento dos metabólitos excretados pelo rim no sangue), glomerulite (inflamação dos glomérulos do rim), hematúria (presença de sangue na urina), poliúria (aumento da quantidade de urina), necrose papilar renal (destruição de certas células do rim), necrose tubular (destruição de certas células do rim), nefrite túbulo-intersticial (inflamação em parte dos rins), Síndrome nefrótica (Síndrome que ocorre quando há perda de proteínas pela urina), edema (inchaço), glomerulonefrite de lesão mínima (doença relacionada ao rim), pressão sanguínea elevada, diminuição da hemoglobina (substância que fica dentro do glóbulo vermelho do sangue) e hematócrito (porcentagem de células vermelhas no sangue), diminuição do clearance de creatinina (eliminação de uma substância relacionada à função do rim), teste de função hepática (função do fígado) anormal e tempo de sangramento prolongado.
2.13 ANTITÉRMICOS
2.13.1 PARACETAMOL
2.13.2 INDICAÇÃO:
Paracetamol comprimidos ou gotas é indicado para diminuir a febre e para o alívio de dores leves a moderadas que são associadas a gripes e resfriados comuns, dor de dente, dor de cabeça, cólica menstrual, dores leves associadas à artrite e dor nas costas.
2.13.3 COMO AGE:
Paracetamol age diminuindo a dor e reduzindo a febre. Seu efeito tem início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por 4 a 6 horas.
2.13.4 COMO É UTILIZADO:
Adultos e crianças de 12 anos ou mais: variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. Não se deve exceder o total de 4 g em 24 horas.
2.13.5 COMPOSIÇÃO:
Paracetamol 500 mg:comprimido circular, cor branca.
Paracetamol 750 mg: comprimido revestido, oblongo, cor branca.
Paracetamol gotas apresenta-se na forma de solução homogênea, de coloração alaranjada e sabor adocicado.
2.13.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Não deve ser utilizado por pacientes que têm hipersensibilidadeconhecida ao paracetamol ou a qualquer componente da fórmula. Este medicamento é contraindicado na faixa etária abaixo de 12 anos.
2.13.7 EFEITOS COLATERAIS
Pode ocorrer reações de hipersensibilidade, sendo descritos casos de erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar fixo, angiodema e choque anafilático.
Lesões eritematosas na pele e febre, assim como hipoglicemia e icterícia, ocorrem mais raramente. Embora de incidência extremamente rara, há relatos de êxito letal devido a fenômenos hepatotóxicos provocados pelo paracetamol, em pessoas com comprometimento metabólico, ou mais suscetíveis, pode ocorrer acidúria piro glutâmica.
2.14.1 DIPIRONA SÓDICA
2.14.2 INDICAÇÃO:
Dipirona sódica solução oral ou gotas é utilizada no tratamento da dor e da febre, em adultos e crianças com mais de 3 meses de idade.
2.14.3 COMO AGE:
Os efeitos analgésico e antipirético podem ser esperados em 30 a 60 minutos após a administração e geralmente duram aproximadamente 4 horas.
2.14.4 COMO É UTILIZADO:
Dipirona sódica 50 mg/ml - Solução oral
Vem acompanhada de 1 copo-medida graduado para 2,5 ml; 5 ml; 7,5 ml e 10 ml.
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 10 a 20 ml em administração única ou até o máximo de 20 ml, 4 vezes ao dia.
As crianças devem receber dipirona sódica conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:
	Peso (kg)
(média de idade)
	Dose
	Solução oral em
ml
	5 a 8 kg
(3 a 11 meses)
	dose única
dose máxima diária
	1,25 a 2,5
10 (4 tomadas x2,5 ml)
	9 a 15 kg
(1 a 3 anos)
	dose única
dose máxima diária
	2,5 a 5
20 (4 tomadas x 5ml)
	16 a 23 kg
(4 a 6 anos)
	dose única
dose máxima diária
	3,5 a 7,5
30 (4 tomadas x7,5 ml)
	24 a 30 kg
(7 a 9 anos)
	dose única
dose máxima diária
	5 a 10
40 (4 tomadas x10 ml)
	31 a 45 kg
(10 a 12 anos)
	dose única
dose máxima diária
	7,5 a 15
60 (4 tomadas x15 ml)
	46 a 53 kg
(13 a 14 anos)
	dose única
dose máxima diária
	8,75 a 17,5
70 (4 tomadas x 17,5 ml)
Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona sódica. Doses maiores, somente a critério médico.
Dipirona sódica 500 mg/ml - Solução oral (gotas)
Cada 1 ml = 20 gotas, quando o frasco for mantido na posiçãovertical para gotejar a quantidade pretendida de gotas comoindicado abaixo.
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas emadministração única ou no máximo de 40 gotas 4 vezes ao dia.
As crianças devem receber a dipirona sódica solução oral (gotas)conforme seu peso seguindo a orientação deste esquema:
	Peso (kg)
(média de idade)
	Dose
	Gotas
	5 a 8 kg
(3 a 11 meses)
	dose única
dose máxima diária
	2 a 5
20 (4 tomadas x 5gotas)
	9 a 15 kg
(1 a 3 anos)
	dose única
dose máxima diária
	3 a 10
40 (4 tomadas x 10gotas)
	16 a 23 kg
(4 a 6 anos)
	dose única
dose máxima diária
	5 a 15
60 (4 tomadas x 15gotas)
	24 a 30 kg
(7 a 9 anos)
	dose única
dose máxima diária
	8 a 20
80 (4 tomadas x 20gotas)
	31 a 45 kg
(10 a 12 anos)
	dose única
dose máxima diária
	10 a 30
120 (4 tomadas x30 gotas)
	46 a 53 kg
(13 a 14 anos)
	dose única
dose máxima diária
	15 a 35
140 (4 tomadas x35 gotas)
2.14.5 COMPOSIÇÃO:
Dipirona Sódica solução oral 50 mg/ml por cada 1 ml contém:
Dipirona Sódica _______________________________ 50 mg
Excipientes ____________________________________ 1 ml
(Excipientes: sacarose, benzoato de sódio, edetato dissódico dihidratado, metabissulfito de sódio, sorbato de potássio, hidróxido de sódio, aroma de framboesa, corante vermelho FDC nº 3, água purificada e ácido cítrico).
Dipirona Sódica gotas 500 mg/ml por cada 1 ml, cerca de 20 gotas, contém:
Dipirona Sódica _______________________________ 50 mg
Excipientes ____________________________________ 1 ml
(Excipientes: sacarina sódica di-hidratada, metilparabeno, glicerol, edetato dissódico de cálcio di-hidratado, metabissulfito de sódio, sorbitol, corante amarelo FDC nº 5 e água purificada).
2.14.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Dipirona Sódica está contraindicada para mulheres nos últimos 3 meses de gravidez, crianças com menos de 3 meses ou menos de 5 kg, pacientes com porfiria hepática aguda intermitente, deficiência congênita de glicose-6-fosfato desidrogenase, asma analgésica ou intolerância analgésica, e para pacientes com alergia à Dipirona, à propifenazona, à fenazona, à fenilbutazona, à oxifembutazona ou a outros componentes da fórmula.
2.14.7 EFEITOS COLATERAIS
	Alguns dos efeitos colaterais de Dipirona Sódica podem incluir coceira, ardência, inchaço, falta de ar, problemas de sangramento ou problemas digestivos.
2.15 ANTICONCULSIONANTE
2.15.1 CLONAZEPAM
2.15.2 INDICAÇÃO:
Clonazepam gotas ou comprimidos é indicado no tratamento de crises epilépticas, espasmos infantis, transtornos de ansiedade e de humor, síndromes psicóticas, síndrome das pernas inquietas e da boca ardente e no tratamento de vertigens e distúrbios do equilíbrio, em adultos e crianças.
2.15.3 COMO AGE:
O clonazepam pertence a uma classe química ou família de remédios conhecida como benzodiazepínicos, que possuem como principais propriedades inibição leve das funções do SNC permitindo com isto uma ação anticonvulsivante, alguma sedação, relaxamento muscular e efeito tranquilizante.
2.15.4 COMO É UTILIZADO:
Geralmente, a dose recomendada de Clonazepam pode variar entre os 1,5 mg por dia e os 20 mg, administrados em 2 a 3 doses por dia.
A dose recomendada e a duração do tratamento com Clonazepam devem ser indicadas pelo seu médico, pois estas dependem da gravidade do problema a tratar e da idade e resposta de cada paciente ao tratamento.
2.15.5 COMPOSIÇÃO:
Clonazepam gotas por cada 1 ml de solução oral contém:
Clonazepam __________________________________ 2,5 mg
Veículo _________________________________________ 1 ml
(Veículos: sacarina sódica, essência de damasco, ácido acético, propilenoglicol).
Clonazepam comprimidos de 0,5 mg por cada comprimido contém:
Clonazepam __________________________________ 0,5 mg
Excipientes ______________________________ 1 comprimido
(Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido, croscarmelose sódica, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio).
Clonazepam comprimidos de 2,0 mg por cada comprimido contém:
Clonazepam __________________________________ 2,0 mg
Excipientes ______________________________ 1 comprimido
(Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido, croscarmelose sódica, estearato de magnésio).
2.15.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Clonazepam está contraindicado para pacientes com insuficiência respiratória grave ou com doenças no fígado, pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado e para pacientes com alergia aos benzodiazepínicos ou a algum dos componentes da fórmula
2.15.7 EFEITOS COLATERAIS
	Alguns dos efeitos colaterais de Clonazepam podem incluir sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz, movimentos alterados dos braços e pernas, visão dupla, dificuldade para falar, dor de cabeça, fraqueza muscular, problemas de respiração, dificuldade em falar, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, falta de coordenação de movimentos, sensação de cabeça leve, lentidão, confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, formigamento alteração da sensibilidade nas extremidades ou coma.
2.16 TRANQUILIZANTE
2.16.1 DIAZEPAM
2.16.2 INDICAÇÃO:
Diazepam comprimidos é indicado para o alivio da ansiedade, tensão e outras queixas somáticas ou psicológicas associadas com a síndrome da ansiedade, e no tratamento de insônia, sintomas da abstinência de álcool, espasmo muscular, tensão, dor de cabeça, transtorno do pânico, tremores ou epilepsia mioclônica, em adultos. Diazepam também é indicado no pré-operatório e como sedativo leve.
Diazepam injetável é indicado para sedação, no alivio da tensão, da excitação, da ansiedade, do estresse agudo e para diminuir a lembrança de intervenções diagnósticas e terapêuticas, como endoscopia, procedimentos radiológicos, pequenas intervenções cirúrgicas, redução e deslocamentos de fraturas, intervenções cirúrgicas menores ou curativos em queimados, em adultos e crianças. Diazepam também é indicado comoanticonvulsivante e como relaxante muscular.
2.16.3 COMO AGE:
O diazepam aumenta a atividade do ácido gama aminobutírico (GABA), neurotransmissor responsável por enviar sinais por todo o sistema nervoso. Quando nosso organismo não produz GABA suficiente, nosso corpo pode ficar excitado e mais vulnerável a crises de ansiedade, espasmos musculares ou convulsões.
2.16.4 COMO É UTILIZADO:
Diazepam comprimidos: a dose padrão recomendada de diazepam comprimidos para adultos é de 5 a 10mg por dia, podendo a dose ser aumentada até 5 a 20 mg por dia.
A dose recomendada de Diazepam depende da gravidade e do tipo de sintomas, e, por isso, deve ser sempre indicada pelo médico. A duração do tratamento deve ser sempre a mais curta possível, nunca excedendo um período máximo de 2 a 3 meses.
Diazepam injetável é usado apenas em hospitais, sendo que a dose padrão utilizada para adultos e adolescentes depende da gravidade, do tipo de sintomas e do peso corporal.
2.16.5 COMPOSIÇÃO:
Diazepam comprimidos 5 mg
Cada comprimido de Diazepam 5 mg contém:
Diazepam _____________________________________ 5 mg
Excipientes ____________________________ 1 comprimido
(Excipientes: lactose, amido de milho, óxido de ferro amarelo e estearato de magnésio).
Diazepam comprimidos 10 mg
Cada comprimido de Diazepam 10 mg contém:
Diazepam ____________________________________ 10 mg
Excipientes ____________________________ 1 comprimido
(Excipientes: lactose, amido de milho, indigocarmin e estearato de magnésio).
Diazepam injetável 10 mg/2ml
Cada 2 ml de Diazepam solução injetável 10 mg contém:
Diazepam ____________________________________ 10 mg
Veículo ________________________________________ 2 ml
(Veículo: propilenoglicol, benzoato de sódio, álcool benzílico, álcool etílico, ácido benzóico, água para injeção).
2.16.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Diazepam está contraindicado para pacientes com psicoses, insuficiência respiratória grave, glaucoma, pacientes com historial de dependência de álcool ou drogas, assim como, para pacientes com alergia aos benzodiazepínicos ou a outros componentes da fórmula.
Além disso, Diazepam comprimidos está também contraindicado para crianças entre os 0 e os 12 anos de idade.
2.16.7 EFEITOS COLATERAIS
Alguns dos efeitos colaterais do Diazepam incluem sonolência, cansaço extremo, relaxamento muscular e dificuldade para andar, tontura, confusão, depressão, agitação, irritação ou agressividade.
A administração intramuscular de Diazepam injetável, ocasionalmente pode provocar dor local e vermelhidão na região da aplicação.
2.17 ANTIDEPRESSIVO
2.17.1 CLORIDRATO DE FLUOXETINA
2.17.2 INDICAÇÃO:
A Fluoxetina cápsulas ou gotas é indicada no tratamento da depressão, associada ou não com ansiedade. Ela também é indicado para o tratamento da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e disforia.
2.17.3 COMO AGE:
A fluoxetina age no cérebro, aumentando os níveis de serotonina — neurotransmissor que regula o humor, o bem-estar, o sono, o apetite e a concentração, dentre outras funções.
2.17.4 COMO É UTILIZADO:
Fluoxetina 10 mg
· Depressão maior: 20 mg/dia: 2 cápsula
· Síndromes ansio-depressivas: 20 mg/dia: 2 cápsulas.
· Transtorno obsessivo-compulsivo: 20 a 60 mg/dia: 2 a 6 cápsulas.
· Bulimia nervosa: 60 mg/dia: 6 cápsulas
· Obesidade: 60 mg/dia: 6 cápsulas
O aumento da dose pode ser considerado após algumas semanas de tratamento, caso nenhuma melhora clínica seja observada.
Doses acima de 20 mg/dia devem ser administradas em duas vezes, de manhã e à noite.
Para qualquer indicação, a dose de fluoxetina não deve exceder a 80 mg/dia.
Em pacientes com função renal e/ou hepática prejudicadas e em idosos, deve-se considerar o uso de doses mais baixas ou administrações menos frequentes.
Fluoxetina 20 mg
· Depressão: Posologia diária - A dose de 20 mg/dia é recomendada como dose inicial.
· Bulimia Nervosa: A dose de 60 mg/dia é a recomendada.
· Transtorno Obsessivo-Compulsivo: A dose de 20 mg/dia a 60 mg/dia é a dose recomendada.
· Transtorno Disfórico Pré-Menstrual: A dose recomendada é de 20 mg/dia administrada continuamente (durante todos os dias do ciclo menstrual) ou intermitentemente (isto é, uso diário, com início 14 dias antes do início previsto da menstruação até o primeiro dia do fluxo menstrual.
A dose deverá ser repetida a cada novo ciclo menstrual).
Doenças e/ou Terapias Concomitantes: Uma dose mais baixa ou menos frequente deve ser considerada em pacientes com comprometimento hepático, doenças concomitantes ou naqueles que estejam tomando vários medicamentos.
A dose recomendada pode ser aumentada ou diminuída. Doses acima de 80 mg/dia não foram sistematicamente avaliadas. Não tomar mais que a quantidade de fluoxetina 20 mg recomendada pelo médico para período de 24 horas.
Fluoxetina Gotas
· Depressão Maior: 20 mg/dia (20 gotas por dia).
· Síndromes Ansio-depressivas: 20 mg/dia (20 gotas por dia) ou meia dose (10 gotas por dia).
· Transtorno Obsessivo-Compulsivo: 20 a 60 mg/dia (20 a 60 gotas por dia).
· Bulimia Nervosa: 60 mg/dia (60 gotas por dia).
· Obesidade: 60 mg/dia (60 gotas por dia).
O aumento da dose pode ser considerado após algumas semanas de tratamento, caso nenhuma melhora clínica seja observada.
Doses acima de 20 mg/dia devem ser administradas em duas vezes, de manhã e à noite.
Para qualquer indicação, a dose de fluoxetina não deve exceder a 80 mg/dia.
Em pacientes com função renal e/ou hepática prejudicadas e em idosos, deve-se considerar o uso de doses mais baixas ou administrações menos frequentes.
Para um uso correto, o frasco conta-gotas deverá ser mantido na posição vertical no momento da liberação do número de gotas prescrito pelo médico.
Após adicionar cloridrato de fluoxetina gotas ao líquido, antes de beber, mexer bem com uma colher a fi m de garantir uma mistura homogênea.
2.17.5 COMPOSIÇÃO:
Fluoxetina 10 mg
Cada cápsula contém:
cloridrato de fluoxetina*.......................................................................11,2 mg
excipiente** q.s.p............................................................................1 cápsula.
* equivale a 10 mg de fluoxetina
** celulose microcristalina, estearato de magnésio.
Fluoxetina 20 mg
Cada cápsula contém:
cloridrato de fluoxetina*......................................................................22,40 mg
excipientes q.s.p.**...........................................................................1 cápsula
* equivalente a 20 mg de fluoxetina.
** estearato de magnésio e celulose microcristalina.
Fluoxetina Gotas
Cada mL (= 20 gotas) da solução contém:
cloridrato de fluoxetina*............................................................................. 22,4 mg.
veículo q.s.p. ................................................................................................ 1 mL
*equivalente a 20 mg de fluoxetina (ácido cítrico, aroma de pêssego, edetato dissódico di-hidratado, metabissulfato de sódio, propilenoglicol, sacarina sódica di-hidratada, água deionizada).
Apresentação:
· Fluoxetina 10 mg: Embalagens contendo 07, 10, 14, 20, 21, 28, 30 e 60 cápsulas de 10 mg.
· Fluoxetina 20 mg: Embalagens com cápsulas de 20 mg de fluoxetina base, cartuchos com 7, 10, 14, 20, 28 ou 30 cápsulas. Embalagem hospitalar contendo 70 cápsulas
· Fluoxetina Gotas: Solução oral, embalagem contendo frasco com 20 mL.
2.17.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Fluoxetina não deve ser usado por paciente alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos excipientes.
O cloridrato de fluoxetina não deve ser administrado a pacientes que estão utilizando inibidores da monoamino oxidase (IMAO), reversíveis ou não, como por exemplo o Parnate (sulfato de tranilcipromina) (puro ou em associações) e o Aurorix (moclobemida).
Nesse caso, o paciente deverá esperar no mínimo 14 dias após a suspensão do tratamento com IMAO para iniciar o tratamento com cloridrato de fluoxetina.
O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou talvez mais, dependendo da avaliação médicaespecialmente se a fluoxetina foi prescrita para o tratamento crônico e/ou em altas doses) após a suspensão do tratamento com cloridrato de fluoxetina e o inicio de tratamento com um IMAO.
O uso combinado de cloridrato de fluoxetina com um IMAO pode causar efeitos colaterais graves, podendo ser fatal.
Este medicamento é contraindicado na faixa etária de pacientes menores de 18 anos.
2.17.7 EFEITOS COLATERAIS
Durante o tratamento podem ocorrer falta de apetite, náusea ou diarreia.
Evite dirigir veículos ou operar máquinas até que tenha certeza de que o seu desempenho não foi afetado pelo medicamento, uma vez que fluoxetina pode interferir na capacidade de julgamento, pensamento e ação dos pacientes tratados com este produto.
Foram relatados os seguintes efeitos colaterais com fluoxetina:
Organismo como um todo
· Sintomas autonômicos [incluindo secura da boca, sudorese, aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos (vasodilatação), calafrios), hipersensibilidade [incluindo coceira (prurido), erupções da pele, erupções da pele com coceira (urticária), reação alérgica grave (reação anafilactoide), inflamação dos vasos sanguíneos (vasculite), reação semelhante à doença do soro], coceira seguida de inchaço nas camadas mais profundas da pele (angioedema), síndrome serotonérgica (caracterizada pelo conjunto de características clínicas de alterações no estado mental e na atividade neuromuscular em combinação com disfunção do sistema nervoso autônomo), sensibilidade à luz (fotossensibilidade) e lesões avermelhadas na pele (eritema multiforme).
Sistema digestivo
· Distúrbios gastrintestinais [incluindo diarréia, náusea, vômito, dificuldade de deglutição (disfagia), indigestão (dispepsia), alteração do paladar], hepatite idiossincrática muito rara.
Sistema endócrino
· Secreção inapropriada de ADH (hormônio anti-diurético)
Sistemas hematológico e linfático
· Estrias roxas pela pele (equimose)
Sistema nervoso
· Tremor/movimento anormal [incluindo contração, desequilíbrio (ataxia), acatisia/agitação psicomotora (raro), problemas no sistema nervoso que atingem a boca, especialmente a língua (síndrome buco glossal), contração muscular involuntária (mioclonia), tremor], falta ou perda do apetite (incluindo anorexia e perda de peso), ansiedade e sintomas associados (incluindo palpitação, ansiedade, nervosismo, inquietação psicomotora), vertigem, cansaço (fadiga) [incluindo sonolência, perda ou diminuição da força muscular (astenia)], alteração de concentração ou raciocínio (incluindo concentração diminuída, processo de raciocínio prejudicado, despersonalização), reação maníaca, distúrbios do sono (incluindo sonhos anormais, insônia), convulsões e pensamentos/comportamentos suicidas (raro).
Sistema respiratório
· Bocejo.
Pele e anexos
· Perda de cabelos (alopecia).
Órgãos dos sentidos
· Visão anormal [incluindo visão turva, aumento do diâmetro da pupila (midríase)].
Sistema urogenital
· Anormalidades na micção [incluindo incontinência urinária, dificuldade ou dor para urinar (disúria)], ereção persistente do pênis acompanhada de dor (priapismo) / ereção prolongada, disfunção sexual [incluindo diminuição do desejo sexual, ausência ou atraso na ejaculação, incapacidade de experimentar um orgasmo (anorgasmia), impotência].
A interrupção do tratamento com fluoxetina (particularmente quando abrupta) geralmente causa sintomas de abstinência: tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono (incluindo insônia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vômitos, tremores e dor de cabeça são as reações mais frequentemente observadas.
Estes sintomas geralmente são leves a moderados e limitados, no entantoem alguns pacientes, podem ser graves e/ou prolongados.
Por esta razão, é aconselhável que quando o tratamento com cloridrato de fluoxetina não for mais necessário, a dose deve ser gradualmente reduzida.
Não há relatos de efeitos colaterais ocorridos nos sistemas cardiovascular, metabólico e nutricional, e músculo esquelético.
2.18 INFLAMATÓRIOS
2.18.1 PREDNISONA
2.18.2 INDICAÇÃO:
A prednisona comprimidos é indicada para o tratamento de doenças endócrinas (doenças das glândulas); doenças osteomusculares (doenças dos ossos e músculos); distúrbios do colágeno (doenças que afetam vários órgãos e tem causa autoimune); doenças dermatológicas (doenças da pele); doenças alérgicas; doenças oftálmicas (doenças dos olhos); doenças respiratórias; doenças hematológicas (doenças do sangue); tumores e outras que respondam ao tratamento com corticosteroides.
2.18.3 COMO AGE:
A prednisona tem efeito antiinflamatório, antirreumático e antialérgico no tratamento de doenças que respondem a corticosteroides. Como: dermatite, rinite, lupos e conjuntivite.
2.18.4 COMO É UTILIZADO:
A dose inicial de prednisona para adultos pode variar de 5 mg a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Caso a doença não melhore após um certo tempo, procure seu médico.
A dose pediátrica, inicialmente, pode variar de 0,14 mg a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 mg a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, dependendo da doença em tratamento.
Após a obtenção de resposta favorável, seu médico irá reduzir a dosagem pouco a pouco até atingir a dose de manutenção, que é a menor dose com resposta clínica adequada. Seu médico poderá lhe indicar o uso de prednisona em dias alternados.
Caso você passe por situações de estresse não relacionadas à doença sob tratamento, seu médico poderá aumentar a dose de prednisona.
Caso o médico indique a interrupção do tratamento após o uso prolongado, ele irá reduzir a dose aos poucos.
2.18.5 COMPOSIÇÃO:
Cada comprimidos de 5mg contém: prednisona ........................................5,0 mg
Excipiente* qsp ................................................................ 1 com 
* polividona, lactose monoidratada, estearato de magnésio, amido.
Cada comprimidos de 20mg contém: prednisona ................................. 20,0 mg
Excipiente* qsp ............................................................. 1 com 
* polividona, lactose monoidratada, estearato de magnésio, amido. 
2.18.6 CUIDADOS ESPECÍFICOS:
Este medicamento é contraindicado para uso por pessoa que tem infecções sistêmicas por fungos ou já teve reações alérgicas ou alguma reação incomum à prednisona, a outros corticosteroides ou a qualquer um dos componentes da fórmula do produto.
2.18.7 EFEITOS COLATERAIS
As reações que foram relatadas, entre outras, são as seguintes:
· Alterações hidroeletrolíticas: retenção de sódio, perda de potássio, aumento do pH sanguíneo e níveis baixos de potássio; retenção de fluidos; insuficiência das funções do coração em pacientes sensíveis; aumento da pressão arterial.
· Alterações nos ossos e músculos: fraqueza muscular, doença muscular; perda de massa muscular, miastenia gravis (piora da doença autoimune que causa fraqueza muscular muito intensa); osteoporose (diminuição do conteúdo de cálcio nos ossos); fraturas por compressão vertebral; necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura patológica de ossos longos; ruptura de tendão.
· Alterações no estômago e intestino: úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa.
· Alterações na pele: retardo na cicatrização, atrofia da pele, pele fina e frágil; manchas vermelhas e/ou arroxeadas na pele; vermelhidão facial; transpiração excessiva; ausência de resposta em testes de pele; alergia na pele, como: dermatite alérgica, urticária e inchaço no rosto de origem alérgica.
· Alterações no sistema nervoso: convulsões; aumento da pressão dentro do crânio (geralmente após tratamento); tontura; dor de cabeça.
· Alterações nas glândulas: irregularidades menstruais; desenvolvimento de quadro clínico decorrente do excesso de corticosteroide no organismo; supressão do crescimento fetal ou infantil; insuficiência na produção de corticosteroide pela glândula suprarrenal, principalmente em casos de estresse (cirurgias, trauma ou doença);redução da tolerância aos carboidratos; manifestação

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