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Visão geral Apresentação da disciplina: A disciplina de Marketing de eventos visa relatar a importância dos conceitos de marketing neste segmento de mercado. Desta forma, iremos trabalhar questões relacionadas ao conhecimento e conceitos básicos de marketing. Objetivos: Aprofundar o conhecimento e desenvolvimento de conceitos para aplicação voltada a questões relacionadas ao marketing de eventos. Conteúdo Programático: WEB 1 - Estudo de conceitos básicos de marketing. Tipos de mercado. Captura de oportunidades. WEB 2 - Estratégias de comunicação e comportamento do consumidor. Pesquisa mercadológica. Estudo de casos. Habilidades e competências Espera-se que no final do curso os alunos possam: - Ampliar seus conhecimentos sobre os aspectos teóricos em relação aos conceitos de marketing - Compreender a importância do marketing na concepção do conhecimento de eventos, empresa e sobre seus consumidores. - Articular a relação teoria e prática no exercício da profissão, por meio do entendimento da visão do mundo moderno e globalizado. GESTÃO, PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS WEB AULA 1 Unidade 1 Caros (as) alunos (as), este tópico da especialização em Marketing em Eventos irá relatar a importância do marketing no mercado. Devemos levar em consideração a evolução deste conceito, que ultrapassou os quesitos do mercado tradicional e evoluiu para várias áreas, inclusive a criação de eventos. O Marketing atualmente tem sido objeto de estudo e discussão nos diversos segmentos. Nesses estudos, percebemos que as ferramentas de marketing permitem solucionar problemas em todos os âmbitos organizacionais situados nos contextos econômicos, produtivos, promocionais, logísticos e principalmente humanos. Nesse sentido, as instituições econômicas buscam otimizar seu lucro por meio de ações mercadológicas que envolvem seu produto ou serviço no mercado administrando variáveis incontroláveis, como, por exemplo: a economia, a tecnologia, a política e questões legais, culturais, demográficas e geográficas e a concorrência. Essas variáveis demandam investimentos corretos, por vezes onerosos Portanto iremos nesta web discutir assuntos correlacionados ao mundo do marketing. Vou ajudar vocês nesta definição, assista o vídeo abaixo quem sabe ele não lhe oriente na construção desta definição: Campanha Ipiranga 2011 - Galinha d'angola https://www.youtube.com/watch?v=s1ahOh3_i-c https://www.youtube.com/watch?v=s1ahOh3_i-c E ai, ajudou? Conseguiu definir o que é Marketing? Concordo com você, sempre relato aos alunos que todos nós temos nossa própria definição do que é marketing. Mas, vamos analisar então alguns conceitos trabalhados no marketing. Particularmente relato em aulas que existem alguns conceitos básicos que devemos compreender antes de entender os conceitos básicos de Marketing; preparados? Vamos lá. Segundo Marques (2009), a essência do Marketing está na troca. Basicamente, a sobrevivência e evolução da raça humana passam por duas formas de relacionamento: a apropriação e a troca. E se a primeira opção, por motivos óbvios, merece o descarte, a segunda, ao contrário, pela preocupação da satisfação de ambas as partes, mostra-se mais apropriada. Assim, associando o Marketing com o processo de troca, temos uma forma ideal de relacionamento humano, que é a preocupação com o outro, e, adiantando a esse propósito, incrementamos a ideia do servir com lucro. Para Kotler e Keller (2006), a troca é o conceito essencial do marketing, pois se trata de uma parte trocar com a outra algo que tenha valor e representatividade para o outro, buscando deixar ambas as partes de uma forma mais satisfeitas do que estavam quando iniciaram o processo de troca. No contexto atual podemos dizer que o marketing objetiva não só incentivar uma simples troca (produtos x dinheiro), mas uma relação entre empresa e cliente que possibilite o fornecimento de um bem que satisfaça a necessidade do comprador, estabeleça o relacionamento de confiança, provoque o ato da recompra, dando lucro para a empresa. Paralelo a estes aspectos, a busca de informações relacionadas a respeito dos clientes e do mercado podem ser obtidas também através de Pesquisas de Marketing, que servem para auxiliar as empresas a enfrentarem situações específicas por meio da elaboração, coleta, análise e criação de relatórios. Uma empresa pode obter pesquisas de marketing de várias maneiras (MARQUES, 2009). Saiba Mais: https://www.youtube.com/watch?v=s1ahOh3_i-c Gostaria de ler sobre a importância da pesquisa de marketing para as empresas? Acesse o artigo "A Importância da Pesquisa de Marketing Através de um Estudo de Caso para uma Empresa do Ramo Alimentício de Açai" Disponível em: <http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/63316798.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2017. Outros conceitos que devemos entender para compreensão dos conceitos de marketing são os trabalhados por Kotler e Keller (2006), observe: NECESSIDADE Segundo Abraham Maslow, as necessidades descrevem exigências humanas básicas. Há 5 tipos de necessidades: Fisiológicas, de Segurança, Sociais, Estima e Autorrealização. As necessidades são supridas nesta mesma ordem, ou seja: Fisiológicas antes de Segurança, que são antes das Sociais, que são antes das de Estima, que são antes das de Autorrealização. DESEJOS São as necessidades humanas moldadas pela cultura e pelascaracterísticas individuais. DEMANDAS São os desejos individuais ou organizacionais viabilizados pelo poder decompra de cada um. PRODUTOS São quaisquer elementos tangíveis que possam ser oferecidos a ummercado para satisfazer uma necessidade ou desejo. MERCADO POTENCIAL Um mercado é composto por um conjunto de clientes potenciais que partilham de uma mesma necessidade ou desejo e estão aptos a engajar- se num processo de troca para satisfazer aquela necessidade ou desejo. SEGMENTO DE MERCADO É um grupo de consumidores com necessidades e características comuns entre si, mas, diferentes em relação a outros grupos. SERVIÇO É um bem intangível, perecível (não pode ser estocado), Inseparáveis (são produzidos e consumidos ao mesmo tempo) e existe o envolvimento do cliente no processo. Ex. Corte de Cabelo, serviço mecânico. AMBIENTE DE MARKETING É o conjunto de fatores externo e internos à empresa que interferem nas decisões e nos resultados das ações de marketing. Fonte: Adaptado de Kotler e Keller (2006). http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/63316798.pdf Baseados nesta introdução de conceitos trabalhados, vamos tentar compreender um pouco os conceitos de Marketing. Segundo Kotler e Keller (2006), em alguns casos, o marketing é descrito e muitas pessoas têm essa ideia, de que é apenas uma ferramenta para vender produtos, de certa forma não deixa de ser verdade, entretanto, marketing envolve muito mais do que vender. Se falarmos em um contexto social, indivíduos e grupos suprem as suas necessidades e desejos por meio da criação, da oferta e troca de valores. Muitos acreditam que marketing “cria necessidades”, entretanto, ele influencia os desejos. Segundo os autores, o papel do profissional de marketing é tomar decisões para que provoquem uma resposta positiva do outro lado (o mercado-alvo), não só com uma venda de produto, mas também com troca de serviços, eventos, marketing pessoal, lugares, propriedades, organizações, informações e ideias, entre outros. Ele deve sempre entender o que o consumidor necessita e deseja, mas também, ele deve mensurar o número de pessoas que querem o seu produto, e tem capacidade de comprá-lo. Kotler e Keller (2006) ressaltam que sempre haverá a necessidade de vender, mas o marketing tem como objetivo facilitar a venda. Compreender o cliente, entregando a eles um produto ou serviço que seja apropriado e que se venda sozinho. Citando como exemplos quando a Gillette lançou a lâmina Mach III, que foi um sucesso de vendas, era o produto certo, na hora certa, para um público certo. Para McCarthy e Perreault (1997), marketing inclui muito mais do que venda e propaganda,ele desempenha um papel essencial ao fornecedor, aos consumidores, e serviços que satisfazem as suas necessidades. É um conjunto de atividades desempenhadas por organizações e também um processo social. Segundo Semenik e Bamossy (1995), dentro de uma empresa existem quatro áreas de negócios tradicionais. A contabilidade, responsável por acompanhar os fundos da empresa, o pessoal de finanças, que asseguram que os ativos recebam retorno sobre os investimentos e gerenciam a estrutura do passivo para equilibrar o caixa da empresa, a administração, responsável por várias funções, mas basicamente normas e procedimentos, gerenciamento de produtos, políticas de remuneração e recursos humanos. A última área que o autor destaca é o marketing, segundo ele, o propósito do marketing é gerar recursos, nenhuma das outras áreas já citadas tem esse propósito. O papel do profissional de marketing é organizar uma ampla gama de atividades para gerar vendas, e, portanto, receitas para a empresa. No caso de organizações que não visam lucros, o papel dele é estabelecer propostas para obter fundos. O autor ainda conclui que o profissional não deve apenas pensar em vender, mas também, entender a organização como um todo. As atividades de marketing devem promover sempre a inovação, mas não somente produtos que satisfaçam a necessidade e o desejo dos clientes, elas devem também produtos que beneficiem a sociedade como um todo. Las Casas (2012) complementa que as definições de marketing com o passar do tempo tomaram variados enfoques. Primeiramente o marketing era mais relacionado com a transferência de bens ou serviços, ou seja, com o foco no produto. Posteriormente relacionou-se com a satisfação dos desejos e das necessidades dos consumidores, com o foco no relacionamento com o cliente. A atividade de marketing é muito abrangente, os gerentes de marketing tomam diariamente decisões como, quais as características do produto, qual o preço que será praticado, onde vender os produtos e serviços, quanto gastar em propaganda e divulgações, quais serão as palavras, as cores e formas da embalagem, além de monitorar os clientes e concorrentes tudo buscando aperfeiçoar interminavelmente o conjunto que será entregue ao cliente. Para Kotler e Keller (2006). o marketing é uma busca sem fim e complementam ainda que o marketing vai além da venda e que as vendas são como a ponta do iceberg do marketing. Para mim, Marketing, baseado nos conceitos trabalhados acima, é satisfazer as necessidades e desejos dos seus consumidores por meio de um processo de troca que gera valor, este valor pode ser tanto financeiro como agregado ao produto (percepção). Este processo de troca irá ser trabalhado da seguinte forma, você (empresa) oferece um produto e um serviço e o seu consumidor em troca lhe oferecerá a satisfação. Baseado em um conceito de fidelidade, ou relacionamento, item que iremos trabalhar na web aula 2. 2. Marketing de Eventos Pasquelle et al (2011) relatam que evento, segundo uma definição de busca em dicionários, pode ser definida por um acontecimento ou sucesso que tem como característica principal proporcionar uma ocasião extraordinária ao encontro de pessoas, com finalidades específicas a qual constitui o tema principal do evento e justificativa a sua realização. Segundo Schmitt (2002), o marketing de eventos pode ser considerado como um ato de criar uma ligação emocional e de memória com consumidores no local onde eles vivem trabalham ou se divertem. Segundo Rogers e Martin (2011), os eventos têm um papel estratégico que serve para impulsionar o valor de negócios das organizações, pensando que hoje os grandes executivos corporativos reconhecem o benefício que estas experiências (eventos) podem proporcionar aos resultados financeiros das empresas. Jogos Olímpicos. Este pode ser considerado um grande exemplo de Marketing de Eventos. Observando os jogos olímpicos de Atlanta, segundo Schmitt (2002), a Coca-Cola conseguiu um forte apelo de sentimento patrocinando o revezamento da tocha olímpica. Esta ação incluiu festas ao longo das 15 mil milhas de percurso dos atletas com a tocha. Como resultado foram vendidos mais de 3 milhões de refrigerantes no percurso, com uma estimativa de receptividade e publicidade de 500 milhões de impressões pela mídia. Este é considerado um dos maiores eventos já realizados pela Coca-Cola. Ainda segundo o autor, para que o profissional de marketing possa utilizar a complementação da propaganda pela mídia, cada vez mais estão utilizando estratégias vinculadas ao marketing de eventos para atingir seus objetivos e gerar impacto. Os profissionais de marketing, com certa experiência de mercado, estão indo além das táticas de mercado tradicionais, utilizando a área de eventos para lançar campanhas integradas que oferece ao publico a chance de interagir com o produto ou serviço oferecido pela empresa, ou marca antes, durante ou depois do evento. (ROGERS; MARTIN, 2011). Outras formas de trabalhar o marketing de eventos, pensando no ambiente externo podem ser trabalhadas, segundo Pasquele et al ( 2011), da seguinte forma: 3. Composto de Marketing Segundo McCarthy e Perreault (1997), um produto pode ter muitas características e níveis de qualidade diferentes. O pacote pode ter vários tamanhos, cores ou materiais, a marca e a garantia podem ser mudadas, várias mídias de propaganda (jornais, revistas, rádio, televisão, cartazes) podem ser utilizadas, preços diferentes podem ser cobrados, descontos podem ser concedidos, entre outros. Para organizar e simplificar estas ações, o autor criou o composto de marketing, também chamado de mix. Que são: Produto, Preço, Praça e Promoção. Kotler e Keller (2006), diz que mix, ou composto de marketing, é o conjunto de ferramentas que a empresa usa para perseguir seus objetivos e influenciar os compradores. Estas ferramentas devem ser tomadas para exercer influência sobre os canais de distribuição, e também os consumidores. O mix de marketing ou composto de marketing representa a visão que a organização tem das ferramentas de marketing. Kotler e Keller (2006) destacam ainda que o conjunto de ferramentas de marketing pode ser dividido em quatro grandes grupos que McCarthy classificou e chamou como os 4ps do marketing: produto, preço, praça e promoção, originados do inglês product, price, place e promotion. Segundo Marques (2009), um ponto focal importantíssimo para o entendimento de Marketing são os 4 "Ps", conhecidos tradicionalmente como Composto de Marketing. Cada "P" tem o seu significado: produto, preço, promoção e praça. O trabalho integrado desses "Ps" têm a função de entender para atender, fidelizar e reter o cliente ao negócio da empresa, antes e de maneira mais eficiente do que os concorrentes. Isso tudo é marketing puro, sem confusão. Ainda segundo o autor, em sua essência, o marketing nasce da associação integrada desses 4 "Ps" e deve ser trabalhado corretamente com os demais elementos de uma combinação estratégica, agregados num plano de ação que contemple o que será feito, por que, para quem, por quem, como, quando e onde, sempre apoiado por indicadores que possibilitem um acompanhamento dos resultados obtidos. Para formar o melhor composto de Marketing, é fundamental saber quais são os desejos das pessoas a serem atendidas. Porém, para que haja sucesso, a receita é aliar os conceitos de Marketing à sua aplicação na prática. Primeiramente é necessário estabelecer qual será o público-alvo, e depois disso, direcionar as atividades e ações da empresa para satisfazer as necessidades desses clientes, de uma forma que seja atrativa para eles e lucrativa para as empresas. A combinação das 4 variáveis (os 4 Ps) é que vai determinar seu grau de sucesso. O composto mercadológico é a base de qualquer estratégia de Marketing. Após estas definições do composto de Marketing, vamos conhecer uma a uma estas ferramentas: 3.1 Produto Segundo Kotler e Keller (2006), produto é muito mais que uma oferta tangível. É algo que pode ser oferecidoa um mercado para satisfazer um desejo ou necessidade, podendo ser desde algo físico, passando por um serviço, ou até mesmo um simples evento. Quando pensam num produto, as pessoas, muito mais que no próprio produto, pensam na satisfação que ele oferece. Quando falamos em produtos ou criação de novos produtos, temos que levar em consideração aspectos fundamentais para que este possa ser disponibilizado no mercado com possibilidade de sucesso: Segundo Kotler e Keller (2006), quando falamos em produto, devemos considerar que todo o produto tem seu ciclo de vida, ou seja, tal qual os seres humanos, suas criações também nascem, passam por um período de maturidade e tendem a cair no esquecimento do público, até sua completa extinção, salvo se a empresa investir em mecânicas para relançamento/reposicionamento do produto, o que o tornará novamente competitivo. Podemos afirmar que produtos não tendem a ser eternos. Diferentes produtos apresentam diferentes tempos de permanência no gosto da clientela e podem sofrer um processo de obsolescência mais rápido ou mais lento. O Ciclo de Vida dos Produtos é marcado por 5 estágios distintos: Começa quando a empresa descobre e desenvolve uma nova ideia 1º Desenvolvimento para um produto. Durante o desenvolvimento do produto, as vendas são iguais a zero e os custos dos investimentos da empresa são crescentes. 2º Introdução Período de lento crescimento de vendas, à medida que o produto é introduzido no mercado. Os lucros são inexistentes neste estágio, devido aos pesados custos da introdução do produto. 3º Crescimento Período de rápida aceitação no mercado e crescentes lucros. 4º Maturidade Período em que o crescimento de vendas diminui, pois o produto alcançou a aceitação por parte da maioria dos compradores em potencial. O nível de lucros se estabiliza ou se reduz devido aos crescentes gastos com marketing para defender o produto de concorrência. É hora de não jogar só na defesa, e sim pensar em modificar o produto para que a concorrência seja neutralizada. 5º Declínio Período em que as vendas e os lucros decaem. Neste ponto há a dúvida: manter um produto fraco, com custo alto em promoção, ou retirá-lo de linha? Neste último item a empresa pode decidir reposicionar o produto, procurando uma volta ao estágio de crescimento, pode podar o produto, ou seja, reduzir diversos custos a ele relacionados esperando que as vendas se mantenham pelo menos num patamar mínimo de lucratividade ou retirar o produto de linha, evitando que seus custos de manutenção aumentem. Fonte: Adaptado de Kotler e Keller (2006). Outro ponto importante quando falamos em teorias relacionadas ao produto são os benefícios que podem ser caracterizados frente uma hierarquia de valor percebido pelo cliente, quando vamos planejar a oferta de um produto ao mercado, o profissional de marketing precisa pensar em cinco níveis de produto, cada nível agrega mais valor ao produto para o cliente. (KOTLER; KELLER, 2006). Abaixo irei apresentar o significado dos cinco benefícios citados na figura acima: Os autores ainda dividem produto em dois grupos, em produtos de consumo que são aqueles destinados aos consumidores finais, e produtos industriais que são usados na fabricação de outros produtos. Dentro de cada grupo existem subdivisões, que ele chama de classes de produtos. As classes de produtos de consumo são: a) Conveniência (compra por necessidade, mas não quer gastar tempo), Compra comparada (aqueles que o consumidor acha que vale a pena o tempo e esforço para comprá-los, são comparados preço ou qualidade); b) Especialidade (aqueles que o consumidor realmente deseja e faz um esforço especial para comprá-los, não precisam ser necessariamente caros); c) Produtos não procurados (aqueles que os consumidores não desejam ou não sabem que podem comprá-los). Os produtos de consumo são baseados em como os consumidores pensam e os compram. Enquanto as classes de produtos industriais são baseadas em como os compradores pensam e em como eles serão usados. Que são; a) Instalações (prédios, terrenos e grandes equipamentos). b) Acessórios (itens de vida curta, como ferramentas e equipamentos de escritório); c) Matérias-primas (são itens de despesa que são movidos para o processo de produção seguinte com pouca manipulação, como: ferro, trigo, algodão, entre outros.); d) Componentes (peças ou materiais já processados que se tornam parte do produto acabado, mas com uma diferença, para se tornarem parte do produto final, eles devem ser reprocessados, como: fio, papel, cimento, entre outros.); e) Suprimentos (são itens de despesa que não entram necessariamente no produto final, são usados caso haja algum problema, são divididos em: originais, manutenção e consertos) e; f) Serviços Profissionais (serviços especializados que apóiam as operações da empresa, também chamados de serviços terceirizados, onde a empresa paga para outra realizar). Nas características de durabilidade e tangibilidade eles podem ser bens não duráveis, que são bens tangíveis consumidos rapidamente e comprados com frequência, bens duráveis, que são bens tangíveis geralmente utilizados por um longo período ou serviços que são produtos intangíveis. (KOTLER; KELLER, 2006). A importância dos serviços para este trabalho necessita que aprofundemos os conhecimentos sobre o conceito, como será feito a seguir. 3.1.1 SERVIÇOS Serviços são produtos não tangíveis que buscam satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores. Para Boone e Kurtz (2009), os serviços possuem quatro características principais que interferem na elaboração de programas de marketing, são elas: - Intangibilidade: os serviços não possuem características físicas, os consumidores não conseguem ver ou tocar o serviço antes de adquiri-lo; - Inseparabilidade: os serviços são inseparáveis do seu fornecedor, o cliente consome o serviço no momento da sua produção, como por exemplo, um corte de cabelo; - Variabilidade: a qualidade dos serviços sofre uma grande variação; e - Perecibilidade: os serviços não podem ser estocados. Como exemplo companhias aéreas, elas não conseguem estocar as passagens e em épocas de alta demanda os preços podem sofrer aumentos. Como resultado, normalmente exigem mais controle de qualidade, credibilidade do fornecedor e adaptabilidade. Complementam que o serviço é qualquer ação ou performance, essencialmente intangível, que uma parte pode oferecer a outra e que não resulta na propriedade de nada. Ou seja, o serviço é consumido na sua execução, podendo estar ou não ligado a um produto concreto (KOTLER; KELLER, 2006). Para as empresas prestadoras de serviços, o marketing é uma atividade relevante, pois a competitividade está obrigando a se diferenciarem dos concorrentes através do fornecimento de serviços superiores, proporcionando às empresas se destacarem e desenvolverem relacionamentos duradouros. Boone e Kurtz (2009) concluem que o marketing on-to-one e o marketing de relacionamento são maneiras de as empresas prestadoras de serviços ampliarem e consolidarem seus relacionamentos com os consumidores. Para Kotler e Keller (2006), o desafio dos profissionais de marketing é transformar serviços que são intangíveis em benefícios concretos para os clientes. Se as expectativas dos clientes forem superadas, estes retornaram e indicaram a outros consumidores, consolidando e ampliando os relacionamentos conforme as ideias de Boone e Kurtz (2009). A diferenciação do produto ocorre normalmente para que se possa agregar valor ao produto e até mesmo para criar uma identificação da marca no mercado. Para que essa diferenciação ocorra, a empresa necessita buscar uma extensa variedade de parâmetros, que segundo Kotler e Keller (2006) devem incluir a forma do produto, as características, desempenho, conformidade, durabilidade, confiabilidade, facilidade de reparo e estilo. Nem sempre é possível diferenciar um produto apenas fazendo a alteração na sua forma, característica, ou afins para poder lhe agregar algum valor ou identidade,segundo Kotler e Keller (2006) a chave para o sucesso competitivo pode estar na adição de serviços valorizados e na melhoria da qualidade em que são prestados. Para os autores, existem seis grandes diferenciais em serviços que podem ser utilizados: 3.2 Preço Para McCarthy e Perrault (1997), preço é o que é cobrado por “algo”. Esse “algo” pode ser um produto físico, ou um serviço. A natureza e a extensão desse produto é que vai determinar a quantidade de dinheiro trocado. Qualquer transação empresarial pode ser considerada uma troca de dinheiro. Segundo os autores, as decisões de preço são especialmente importantes porque afetam o volume de vendas da empresa e quanto dinheiro ela ganha. Orientados pelos objetivos da empresa, os gerentes de marketing devem desenvolver um conjunto de objetivos e política de preço. Devem também tomar decisões em situações de crise que a empresa pode enfrentar. São algumas decisões, a flexibilidade do preço, em que nível os preços serão estabelecidos durante o ciclo de vida do produto, a quem e quando os descontos serão concedidos e se os custos adicionais como transporte logística serão adicionados no preço final. Os gerentes devem tomar muito cuidado para estabelecer um preço, decisões erradas podem ocasionar grandes erros. O autor ainda define dois tipos de custos que podem influenciar no preço, o custo fixo (custos que não variam em função do nível de produção, por exemplo, aluguel, depreciação, salários e encargos, impostos, seguros, entre outros), variável (custos diretamente relacionados ao volume de produção, por exemplo, materiais, componentes, fretes, comissões, entre outros), e o custo total, que é a soma do custo fixo e do variável. A variável do preço representa o preço que o produto será ofertado, bem como o preço percebido, os descontos, as concessões, os prazos e as condições de pagamento. Para Las Casas (2012), o preço é um fator muito importante na escolha do produto, o consumidor compra um produto quando ele percebe que o preço que será pago pelo produto é compatível com os benefícios que serão proporcionados por ele. Ainda complementa que, com os avanços tecnológicos, as ferramentas desenvolvidas promovem um controle de gastos com o produto, proporcionando assim uma possível redução do preço dos produtos. Urdan e Urdan (2010) ressaltam que em relação às outras variáveis, o preço possui maior agilidade, as empresas não conseguem modificar um produto ou uma distribuição com a agilidade que conseguem alterar o preço de um produto. Além do alto impacto que o preço tem nas decisões de compra dos consumidores e desempenho da concorrência. Outros fatores desta variável que também muito importantes são as facilidades nas formas de pagamento e os parcelamentos. Urdan e Urdan (2010) relatam que, independentemente do tamanho da empresa, seja ela muito pequena ou uma das gigantes deste país, a correta formatação dos preços é questão fundamental para sua sobrevivência, seja lá o ramo em que atue, pois o preço é o único elemento do mix de marketing que produz receita. Desta forma, é importante para as empresas estabelecerem estratégias para suas políticas de preço de forma a definir: a) Os níveis de preços necessários para a obtenção do seu equilíbrio operacional; b) As margens de contribuição médias resultantes das suas condições comerciais; c) O capital de giro originado por cada produto comercializado; d) O retorno sobre o patrimônio líquido objetivado. A partir destas estratégias a empresa precisa também definir os objetivos de sua política de preços, para proporcionar o maior lucro possível, evitar desperdícios operacionais e maximizar o capital empregado, tornando o negócio sustentável. 3.2.1 Metodologia de Definição de Preços Marques (2009) relata que empresas norteiam-se basicamente, por três métodos na formação de seus preços de venda: Preço a partir da concorrência sem dúvida alguma, é o método mais simples, pois basta acompanhar os preços praticados pelos seus concorrentes diretos e copiá-los, mantendo ou não o mesmo valor, de acordo com os objetivos de resultados. Preço a partir dos custos outra grande vertente de formação de preços é a utilização dos custos (variáveis e fixos), analisados apenas sob ponto de vista mercadológico. É o método mais elementar na formação de preços, chamado de markup, que significa, basicamente, a adição de uma margem (1, 10, 20 por cento ou quanto se queira adicionar). Formar preços pelo custo é basicamente agregar margem a um valor já realizado, sem questionar se aquele bem é necessário e qual valor o consumidor estaria disposto a pagar por ele. Corre-se o risco de, num produto industrial e ou de telecomunicações a ser desenvolvido, acabar criando um grande prejuízo, pois o produto é concebido sem o conhecimento prévio dos valores percebidos pelo consumidor e precificados sem este julgamento. Preços a partir do valor percebido pelo consumidor os preços dos produtos e serviços são elaborados a partir dos atributos observados pelos consumidores e são definidos de acordo com a ótica deles pelos valores apresentados, sendo os custos uma consequência dos preços estabelecidos. Se for possível produzir e distribuí-los, a empresa terá uma linha de produtos de acordo com os valores percebidos pelo consumidor, e a um preço considerado justo por eles, que quando somados a outros elementos do mix de marketing aumentam ainda mais o valor percebido. Fonte: Adaptado de Marques (2009). Saiba Mais: Gostaria de saber a importância da vantagem do preço para as empresas? Acesse: <http://www.wharton.universia.net/index.cfm? fa=viewArticle&id=802&language=portuguese>. O preço de um produto ou serviço é determinado através de inúmeros fatores que o influenciam, sendo estes fatores a economia do país, o crescimento do poder aquisitivo das classes, suprimento de custos, a oferta e demanda de tal produto ou serviço, o preço da concorrência, entre outros. Ainda segundo Kotler e Keller (2006), o preço é o único elemento do mix de marketing que produz receita, os demais produzem custos. Também é um dos elementos mais flexíveis: pode ser alterado com rapidez, ao contrário das características do produto, dos compromissos com canais de distribuição e até das promoções. O preço também informa ao http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=802&language=portuguese http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewArticle&id=802&language=portuguese mercado o posicionamento de valor pretendido pela empresa para seu produto ou marca. Existem fatores que possibilitam a empresa a prever e medir sua demanda, sendo eles: a) Sensibilidade: está diretamente ligada ao fato de se um aumento do preço irá ou não influenciar o comportamento de compra do mercado. b) Estimativa das curvas de demanda: existem diversos modos para que uma empresa possa estabelecer sua curva de demanda, sendo elas uma análise histórica estatística de preço e quantidade de vendas; a partir de experiências com o preço; e através de levantamentos. c) a Elasticidade de preço da demanda: diz-se que a demanda é elástica quando há uma mudança considerável na procura pelo produto ou serviço ofertado quando há uma pequena alteração no preço. Mas vale ressaltar que nem sempre se deve estabelecer um preço que cubra apenas os custos, pois nem sempre trará lucros à empresa. Para a determinação dos custos e como realmente cobri-los, deve-se analisar: a) Tipos de custos e níveis de produção (custos fixos, variáveis e totais); b) Produção acumulada (curva de experiência); c) Contabilidade de custos baseada na atividade (Custo ABC); d) Determinação de custo alvo; Segundo Kotler e Keller (2006), o importante é destacar que independente da política de determinação de preços estabelecida pela empresa, ela não pode ter um preço único, pois o mercado não é único e está exposto a variações como mudanças geográficas, descontos e concessões, e preços promocionais de liquidação ou troca de estoque. 3.3 Praça O significado de praçaé deixar ou tornar os bens e serviços disponíveis nas quantidades e locais corretos, quando os consumidores o desejarem. Segundo Marques (2009), a praça em dois sistemas, o direto e indireto. Os fabricantes devem decidir se vão usar o próprio canal de distribuição, ou usar intermediários, por exemplo: atacadistas, varejistas. Nem sempre os fabricantes vão poder vender diretamente para o cliente, o autor aponta vantagens e desvantagens dos dois canais: Em alguns fabricantes a quantidade de produtos pedidos define qual canal ela deve utilizar. Para uma empresa que ganha em quantidade, é mais rentável usar o canal direto, por exemplo, um fabricante de geladeiras não vai bater de porta em porta vendendo o seu produto, os custos de transporte, manutenção, estoque, devolução seriam enormes. Muitas empresas preferem usar o canal direto porque consideram que podem atender o público-alvo a preços mais baixos, e também desejam ter um maior domínio sobre as vendas. Muitas vezes os intermediários vendem produtos concorrentes e podem não dar uma atenção especial sobre o seu produto. Ela também está em contato direto com o seu cliente, e qualquer tomada de decisão no composto de marketing será muito mais rápida porque não precisarão convencer outros membros do canal de distribuição. Se o público- alvo gosta de fazer as suas compras em um local conveniente, a única maneira de atingi-los é através de um canal indireto. Os clientes podem estar distribuídos em uma grande área, então, o preço para a empresa chegar, e também o transporte deste produto fica muito alto e inviável. Nem sempre as empresas têm informações exatas dos clientes, o que eles necessitam, onde, quando, e a que preços eles estão dispostos a pagar. Os especialistas do canal indireto podem ajudar a fornecer dados, aproximando compradores e vendedores. Para os autores, o fator mais importante que a empresa vai levar em conta para a escolha do canal é a necessidade do cliente. A variável da praça representa os canais, a cobertura, as variedades, os locais, os estoque e o transporte. Na visão de Boone e Kurtz (2009), os profissionais de marketing devem elaborar estratégias que permitam que os consumidores encontrem os produtos em quantidades adequadas na hora e no local exato. A disponibilidade ou a indisponibilidade do produto para o consumidor reflete muito nos resultados de marketing. A praça, ou ponto de venda, é no composto o item responsável pela distribuição, numa combinação que compreende desde o vendedor inicial até o consumidor final, ou seja, o caminho percorrido pelo produto até chegar às mãos do consumidor. A estrutura de canal consiste de todas as empresas e instituições (inclusive produtores ou fabricantes e clientes finais) que estão envolvidas na execução das funções de compra, venda e transferência de propriedade (CAMPOMAR; IKEDA, 2006, p. 25). Uma empresa pode utilizar vários canais para distribuir seus produtos na praça, sempre levando em conta alguns itens importantíssimos como custos, as peculiaridades dos produtos, a região que se quer atingir, quais os tipos de promoção mais indicados para cada canal, o que faz a concorrência e a também a própria tradição da empresa. O papel fundamental do canal de distribuição é movimentar fisicamente os produtos, facilitando ao máximo a disponibilização deles aos clientes, possibilitando à empresa maximizar seus lucros. O canal de distribuição é uma das ferramentas que vão influenciar na questão de valor e posicionamento de um produto ou serviço. Um sistema de canais de marketing é um conjunto de canais específicos utilizados por uma empresa. As decisões referentes aos canais de marketing estão entre as mais críticas com que as gerências precisam lidar (KOTLER; KELLER, 2006). Para Cobra (2010), a escolha dos canais de distribuição é uma importante decisão estratégica em marketing. A decisão pode ser feita em conjunto com outros elementos do mix de marketing ao levar em conta o produto ou serviço, sua natureza, características e respectivas promoções de vendas e preços. A distribuição de um produto ou serviço pode ser realizada pela própria empresa, ou como ocorre normalmente por terceiros, nomeados os intermediários. A partir do momento que a empresa opta por atuar no mercado por meio dos intermediários ela deve definir entre dois tipos de estratégias de marketing para atingir estes intermediários, “Push or Pull”. - A estratégia push consiste em utilizar uma equipe de vendas e a promoção dirigida ao revendedor para induzir os intermediários a expor, promover e vender o produto. E na estratégia pull o fabricante utiliza da propaganda e promoção ao consumidor para induzi-lo a pedir o produto aos intermediários, fazendo com que os mesmos o encomendem, explicam Kotler e Keller (2006, p. 468). Segundo Kotler e Keller, os canais de distribuição do produto podem ocorrer em quatro níveis conforme o quadro abaixo: 3.4 Promoção Segundo McCarthy e Perreault (1997), promoção é a comunicação da informação entre vendedor e comprador potencial do canal para influenciar atitudes e comportamento. O principal trabalho de promoção do gerente de marketing é dizer ao consumidor-alvo que o Produto certo está disponível, no Preço certo e na Praça (canal) certa. O conteúdo das mensagens publicitárias é determinado pelas necessidades e atitudes do público-alvo. A forma como elas são transmitidas depende da composição dos métodos promocionais escolhidos pelos gerentes de marketing. Os autores apontam alguns métodos promocionais mais importantes, como venda pessoal, venda em massa e promoção de vendas. Venda pessoal é a comunicação direta entre vendedores e compradores. A vantagem dela é que o vendedor tem contato direto com o cliente, a sua desvantagem é que ela pode ser muito cara para a empresa. Venda em massa é uma atividade que envolve comunicação com grande número de consumidores potenciais ao mesmo tempo. É menos flexível do que a venda pessoal, mas quando o mercado-alvo é amplo e espalhado, a venda em massa pode ser mais barata. A promoção de vendas refere- se às atividades de promoção que estimulam o interesse, a experimentação ou a compra por consumidores finais, os intermediários, ou a própria força de vendas. Geralmente, as empresas a usam para complementar outros métodos promocionais. Já a variável da promoção compõe a promoção de vendas, a propaganda, a força de vendas, as relações públicas e o marketing direto. Do ponto de vista de Urdan e Urdan (2010), a promoção abrange as comunicações entre a empresa e seus públicos, que são os consumidores, o mercado, a comunidade, os intermediários, todos que se relacionam de alguma forma com a empresa. Boone e Kurtz (2009) definem a comunicação com o elo entre vendedores e compradores. A promoção absorve grande parte da parcela do orçamento em marketing e para obter efetividade deve ser cuidadosamente planejada. Uma comunicação eficiente acontece quando os gerentes de marketing compreendem as ferramentas, escolhem as alternativas corretas para a situação e implementam ações integradas. (URDAN; URDAN, 2010). Ainda segundo os autores, a promoção é a forma mais eficaz de aproximação entre vendedores e compradores. As empresas usam várias ferramentas de promoção de vendas, sempre visando chamar a atenção para uma oferta, um lançamento, um evento ou qualquer outro item que faça menção a um produto ou serviço da empresa. A promoção, segundo Churchill e Peter, refere-se a como os profissionais de marketing informam, convencem e lembram os clientes sobre produtos e serviços. Uma ferramenta bastante utilizada para esta finalidade é a promoção de vendas. Alguns conceitos relacionados à promoção de vendas Kotler e Keller (2006) apresentam a promoção de vendas como um conjunto de ferramentas de incentivo, a maioria de curto prazo, projetadas para estimular a compra mais rápida ou em maior quantidade de produtos ou serviços específicos por parte do consumidor ou do comércio. A promoção ou comunicação em si é a ferramenta do compostode marketing que une e evidencia tudo que se foi pensado e desenvolvido estrategicamente pelo produto, preço, e distribuição. O composto promocional pode ser representado, segundo Kotler e Keller (2006),da seguinte forma: Finalizamos aqui a primeira unidade de nossa web aula e daremos sequência a ela na unidade 2, te espero lá! Mas antes convido vocês a participarem de uma discussão em nosso fórum Baseado nos conceitos trabalhados nesta web aula: o que você acha da prestação do marketing rural no Brasil? Qual ou quais as estratégias que as empresas utilizam neste segmento? BOONE, Louis E.; KURTZ, David L. Marketing contemporâneo. 12. ed. São Paulo: Cengage Learnig, 2009. CAMPOMAR, Marcos Cortez; IKEDA, Ana Akemi. O planejamento de marketing e a confecção de planos: dos conceitos a um novo modelo. São Paulo: Saraiva, 2006. v. 1. COBRA, Marcos. O novo marketing. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12 ed. São Paulo: Perason Prentice Hall, 2006. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de marketing. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2012. MARQUES, Marcos Roberto. Marketing de serviços. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. MCCARTHY, E. Jerome; PERREAULT JÚNIOR, Willian D. Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global. São Paulo: 1997. PASQUELLE, Perotti Pietrangelo; NETO, Claudio Lammardo; GOMES, Celso Luiz de C. e. Comunicação integrada de marketing: a teoria na prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. ROGERS, Tony ; MARTIN, Vanessa. Eventos: planejamento, organização e mercados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. SCMITT, Bernard H. Marketing Experimental. São Paulo: Nobel, 2002. SEMENIK, Richard J.; BAMOSSY, Gary J. Princípios de Marketing: uma perspectiva global. São Paulo: Makron Books, 1995. URDAN, Flávio Torres; URDAN, André Torres. Gestão do Composto de Marketing. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010. GESTÃO, PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS WEB AULA 1 Unidade 2 Olá alunos tudo bem? Estamos iniciando a segunda unidade da disciplina Marketing de eventos. Na unidade anterior conhecemos um pouco sobre as definições, conceitos e o composto do marketing. Nesta unidade continuaremos a falar um pouco mais sobre este assunto. E aí, está preparado? 1. Marketing de Relacionamento Conforme mencionei na web aula 1 estaríamos discutindo um pouco sobre o marketing de relacionamento, que na minha visão é algo imprescindível para se entender os conceito relacionado ao mercado. Madruga (2006) afirma que os primeiros estudos foram iniciados já na década de 1970, mas se tornaram paulatinamente conhecidos a partir da década de 1980 e apresentaram crescimento expressivo a partir de 1990, quando foram lançados os primeiros softwares de CRM (Custumer Relantionship Management). O marketing de relacionamento defende, sobretudo, que as empresas devem, além de compreender a necessidade do seu consumidor, gerenciar o seu relacionamento com ele. Ainda segundo o autor, o surgimento da expressão marketing de relacionamento na década de 1980 deu-se a partir de uma contestação sobre a baixa eficácia do marketing convencional para muitas situações: Nickels e Wood (1999) relatam que a nova era do marketing baseia-se na construção de relacionamento. Esta construção de relacionamentos com os clientes sempre foi uma preocupação do marketing, porém, deve-se reconhecer que um cliente satisfeito não é necessariamente um cliente fiel. Na prática, um cliente satisfeito permanecerá adepto de uma empresa, enquanto não encontrar outra que consiga satisfazê-lo ainda mais que a primeira. Para que o cliente seja fidelizado é necessário abandonar o foco na transação e pensar em um novo formato de negócios pautado na relação (satisfação). Segundo Kotler (2001), para facilitar a compreensão das diferenças entre o marketing tradicional e marketing de relacionamento, observe o quadro abaixo relatando as diferenças entre o Marketing Tradicional e o Marketing de Relacionamento. Saiba Mais: Para entender um pouco a questão do relacionamento, observe como a gestão pode ser bem-sucedida - Alista de Schindler: Schindler's Tango Assistir mais tarde Compartilha https://www.youtube.com/watch?v=6FOUTWbu5WM https://www.youtube.com/watch?v=6FOUTWbu5WM Devemos pensar, mas quais são os benefícios do relacionamento? Segundo Mckenna (1992), existem alguns benefícios que podem ser ressaltados na gestão do relacionamento: - Conquistar é mais difícil: estudos indicam que atrair um novo cliente para sua empresa é muito mais difícil e mais caro do que manter um cliente através de estratégias de fidelização. Gasta-se cinco vezes mais na aquisição de um novo cliente do que na retenção de um antigo. - Vendas Repetidas: 80% das vendas repetidas vêm de 20% dos clientes, pois eles tendem a aumentar suas compras com o passar do tempo. - Economia de Custos Operacionais: muitos dos custos de uma organização estão relacionados ao cliente e não ao nível de vendas, ou seja, se houver ênfase nos clientes fidelizados, a empresa deverá apresentar uma economia representativa em seus custos operacionais. - Propaganda Boca a Boca: conforme já mencionado anteriormente, um cliente satisfeito torna-se um comunicador a favor da empresa, atraindo novos clientes para ela. - Ganhos devido à Confiança: em geral, os clientes estão dispostos a pagar um pouco mais por um produto ou serviço no qual confiam, ou seja, a credibilidade torna-se uma vantagem competitiva. Para Madruga (2006), alguns outros benefícios podem ser gerados pela gestão do relacionamento, como: a redução do gap entre os produtos ofertados e as expectativas do consumidor, redução da barganha por preços, redução de decisões incorretas e o aumento da motivação dos funcionários. De forma sucinta pode-se dizer que os principais benefícios alcançados são o aumento da retenção e lealdade do cliente e o alcance de uma maior lucratividade por cliente. https://www.youtube.com/watch?v=6FOUTWbu5WM 2. Comunicação de Marketing Conforme trabalhamos na nossa primeira Web Aula, a comunicação ou promoção se trata das formas na qual uma empresa utiliza para se comunicar com seu consumidor final. Baseado nesta definição simples sobre a comunicação, Belch e Belch (2008) relatam que deve haver um alinhamento adequado entre o que o emissor pretendia comunicar e o que foi efetivamente compreendido pelo receptor. Esta comunicação vai depender fortemente do quanto o emissor conhece o receptor e compartilha com ele valores, atitudes e experiências. Partindo deste princípio trabalhado acima, devemos analisar que a comunicação de marketing é uma forma especializada de comunicação, considerada como uma das variáveis do processo de marketing (no caso do P de promoção) sendo compreendida como um processo social e gerencial de troca de informações e estímulos entre uma organização e seus diversos públicos. Keller (2001) relata que a comunicação de marketing pode ser utilizada para mostrar aos consumidores como e porque um produto é utilizado, que é o seu fabricante, qual o tipo de pessoa pode utilizá-lo, além de saber onde e quando ele pode ser utilizado. A comunicação de marketing representa a voz de uma marca e os meios pelos quais uma organização pode estabelecer um diálogo e construir relacionamentos com seus consumidores (EGAN, 2001). Campomar e Ikeda (2006) trabalham uma ideia similar a citada acima, onde descrevem esta variável do processo de marketing como um título amplo dado às técnicas utilizadas para aumentar a consciência, reconhecimento, conhecimento e informações do consumidor a respeito do produto, marca ou da organização. Portanto, o papel da comunicação de marketing deve ser considerado a um aspecto crítico das missões de marketing gerais das empresas e um importante fator determinante do sucesso ou fracasso dessas empresas. As organizações, sejam aquelas atuantes no mercado de consumo ou empresarial, e até mesmo as sem fins lucrativos, usam várias formas de comunicação de marketing para promover suas ofertase alcançar metas financeiras e outros objetivos (SHIMP, 2009). 2.1 Elementos de decisão do processo da comunicação de marketing Para apresentar os elementos de decisão que compõem o processo da comunicação de marketing, vamos utilizar a classificação de Shimp (2009), qual estabelece que o processo de tomada de decisão da comunicação de marketing envolve três grandes grupos de decisões. No primeiro grupo estão as denominadas decisões fundamentais, as quais se iniciam a partir da definição do público-alvo da comunicação. Grupos podem ser alvo dos esforços de comunicação da organização, destacando que a comunicação de marketing não deve ser destinada apenas ao consumidor final, mas sim para as várias audiências com as quais uma organização se relaciona (FILL, 2002). O segundo elemento que pertence ao grupo das decisões fundamentais é a determinação dos objetivos da comunicação, sendo essa atividade um aspecto essencial do processo, os objetivos fornecem um controle do uso dos recursos de marketing no processo de comunicação e também mecanismos para avaliar o progresso e os custos de implantação desses recursos em comparação com o que foi orçado. As decisões sobre a alocação dos recursos também é estabelecida por duas grandes preocupações que permeiam esse processo: - a primeira questão estratégica envolvida é a determinação do investimento total a ser feito na promoção de um produto em um dado mercado; - a segunda é decidir como será a distribuição desse investimento entre as ferramentas de comunicação disponíveis. O segundo grupo trabalhado na abordagem de Shimp (2009) decisões de implementação, englobam outras três questões. A primeira é direcionar os recursos para as diferentes formas de comunicação de marketing (propaganda, promoção de vendas, relações públicas, dentre outras), as quais são consideradas como as modalidades de comunicação que devem ser articuladas e integradas visando o melhor aproveitamento dos recursos e uma comunicação mais efetiva. O uso e a combinação dos conjuntos e das formas de comunicação como um requisito básico para se alcançar a eficiência da comunicação mercadológica. (EGAN, 2007). A criação da mensagem da comunicação é o segundo aspecto desse grupo e é um elemento indissociável da comunicação. As mensagens da comunicação de marketing são transmitidas pelas organizações com conteúdo e formatos diversos, utilizando para isso as diferentes formas de comunicação e os meios (ou mídias), as quais finalizam o grupo das decisões de implementação e têm papel fundamental no contexto das comunicações de marketing. A implementação das ações de comunicação é complexa e detalhada, sendo necessário o envolvimento de diferentes atores, como o próprio anunciante interessado em utilizar a comunicação para atingir o público-alvo, fornecedores - as agências de propaganda e as agências especializadas (relações públicas, promoção de vendas etc.), as organizações de mídia ou meios de comunicação e os diversos fornecedores de serviços, como fotógrafos, produtores de vídeo, empresas de pesquisas, dentre outros (BELCH; BELCH; 2008). O último grupo de decisão na proposta de Shimp (2009) está relacionado aos esforços de avaliação dos resultados da comunicação que foram planejados e implementados, sendo um aspecto de vital importância para a gestão dos esforços de comunicação. 2.2 O processo de comunicação Quando falamos em comunicação devemos pensar em seguir algumas etapas. Vou apresentar abaixo as etapas para trabalhar a comunicação: a) Público-alvo Ogden e Crescitelli (2007) argumentam que entender o público-alvo da comunicação de marketing como sendo apenas o consumidor final significa adotar uma visão distorcida do processo. Ainda segundo os autores, a comunicação deve ser dirigida a múltiplas audiências, e classificam o público-alvo da comunicação em quatro tipos: público interno, intermediário, consumidor e comunidade. Neste caso, o público consumidor (clientes atuais e potenciais) os quais o consideram como aquele que, na maioria dos casos, merece mais atenção por parte das empresas. b) Objetivos Os objetivos almejados pela comunicação de marketing são itens essenciais para direcionar as estratégias gerais e específicas da comunicação e servem de base para a tomada de decisão dos outros elementos promocionais. (OGDEN; CRESCITELLI, 2007). Vale lembrar que a determinação dos objetivos no programa de comunicação é importante porque eles facilitam a coordenação dos vários grupos que trabalham em uma campanha (anunciantes e agências especializadas), guiam o desenvolvimento dos planos de comunicação e determinam um padrão de comparação para medir o sucesso ou falha do programa como um todo. Os autores destacam que todos os elementos do mix de comunicação devem ter seus próprios objetivos estabelecidos, formando assim um conjunto coerente e integrado sobre o que a organização pretende alcançar. c) Mensagem No que se refere ao conteúdo, podemos relatar como a parte não visível da mensagem e que serve de base para sua estruturação e desenvolvimento. (OGDEN; CRESCITELLI, 2007). Shimp (2009) relata que esta mensagem deve ser determinada pela estratégia de posicionamento da marca em consideração e ser capaz de respaldar o objetivo da comunicação para o público-alvo determinado. d) Formas de comunicação Ogden e Crescitelli (2007) classificam as formas de comunicação em três grandes grupos: tradicionais (formas clássicas), complementares (importantes, mas pouco consideradas na literatura) e inovadoras (surgidas com os avanços da tecnologia da informação). As ferramentas de cada modalidade e uma breve descrição delas são itens exibidos no quadro abaixo: Modalidade Descrição Tradicionais Propaganda Forma de comunicação paga com patrocinador da mensagem identificado. Sua principal característica é criar a imagem, auxiliando no posicionamento do produto. Seus efeitos são de médio e longo prazo. É a forma mais utilizada de comunicação de marketing. Publicidade/Relações Públicas A publicidade utiliza a mídia de massa, assim como a propaganda, porém não é paga e não controlada. Tem por objetivo gerar notícias favoráveis na mídia. As atividades de relações públicas têm a prioridade de manter a boa imagem da empresa junto à comunidade. Patrocínio Está relacionado à construção de uma imagem por meio deassociação com outra já estabelecida. Promoção de vendas É caracterizada por incentivos de curto prazo oferecidos ao mercado visando o alcance de determinados objetivos (aumento de vendas, busca por maior participação de mercado, lançamento de produtos, dentre outros). Pode ter como público-alvo os consumidores, equipe de vendas e os intermediários do canal de distribuição. Marketing direto Permite comunicação personalizada. Visa a criar uma resposta imediata e mensurável do mercado (ex: telemarketing, a venda direta, a propaganda de resposta direta e as formas que utilizam meios eletrônicos). Venda pessoal É uma comunicação individual (feita por telefone ou pessoal), personalizada e interativa entre um comprador e um vendedor. É considerada a forma mais eficaz do mix de comunicação. Complementares Product Placement É a inserção de produtos em programas de televisão ou filmes, podendo também ser encontrada na Internet, em revistas, livros e games. Ações cooperadas com o trade Campanhas de comunicação de varejo desenvolvidas conjuntamente pelo fabricante e pelo varejista. Marketing digital É o uso do poder das redes on-line, da comunicação por computador e dos meios interativos digitais para atingir o público- alvo (ex: web sites, mensagens em sites de busca, compras, notícias, ações de e-mail marketing). Eventos São feiras, congressos, seminários, exposições, shows. Podem ser realizados tendo como foco o setor empresarial (BtoB) ou destinados ao público em geral. Merchandising Ações realizadas no ponto de vendas para influenciar decisões de compra, organizar o tráfego na loja, expor os produtos e criar atmosferada loja. Folhetos/catálogos Recebem menos atenção dos gestores de comunicação, com tendência acentuada pela substituição destas peças por versões digitais. Inovadoras Advertainment É a inserção de uma mensagem mercadológica em uma atividade de entretenimento de tal modo que seja impossível desassociar uma da outra. Marketing viral É uma modalidade fruto da Internet, na qual um usuário“infectado” por uma mensagem dissemina para outros usuários. Buzzmarketing Aproxima-se do marketing viral, mas a diferença é que o marketing viral é feito exclusivamente pela Internet, enquanto o buzzmarketing não. A intenção é fazer com que determinado assunto ganhe relevância nos entre as pessoas, gerando o boca a boca. Fonte: Adaptado de Ogden e Crescitelli (2007). Cabe às organizações decidir por quais delas utilizar e, principalmente como utilizar, sendo necessário para isso um entendimento de como elas funcionam, quais os benefícios de cada uma, custos associados, dentre outros fatores (KELLER, 2001). a) Avaliação dos resultados Um dos motivos que dificultam a mensuração é a constatação de que os Outros elementos do composto de marketing e os fatores do ambiente de mercado também influenciam nos resultados de vendas, sendo, portanto, muito difícil isolar os efeitos exclusivos da comunicação. Crescitelli e Ikeda (2006) Ainda segundo os autores, devemos considerar que a maioria das marcas utiliza múltiplos canais de comunicação, os quais agem de forma simultânea. Nesse contexto, pode ser extremamente desafiador gerenciar a comunicação de modo a identificar qual canal ou mensagem gerou determinado efeito. 3. Comportamento do Consumidor Segundo McCarthy e Perreault (1997), muitos fatores influenciam a compra do consumidor, porém, eles são diferentes para vários produtos e mercados-alvo. E que, a maioria dos economistas assumem que os consumidores são compradores econômicos, pessoas que conhecem todos os fatos e que comparam logicamente as escolhas em termos de custo e valor recebidos, em troca da maior satisfação pelo tempo e dinheiro empregados. É o que ele chama de necessidade econômica, são fatores que o consumidor leva em conta ao se fazer do uso do dinheiro e tempo. Alguns procuram pelo preço, pela conveniência, eficiência operacional ou uso, confiança de uso e melhoria de ganhos. Porém, entender o comportamento do consumidor não é tão simples, por exemplo, um produto que alguém vê como de alto valor e que está disposto a comprar não é do interesse de outro. O autor apresenta três variáveis comportamentais que influenciam o consumidor, as necessidades (são forças básicas que motivam uma pessoa a fazer algo, algumas delas envolvem o bem-estar físico de alguém), os desejos (são “necessidades” aprendidas durante a vida de uma pessoa, por exemplo, ela pode ter a necessidade de sede, mas ela aprende a desejar Coca-Cola), e os impulsos (que acontece quando uma necessidade não é satisfeita, é um estímulo forte que encoraja uma ação para reduzir uma necessidade). O papel do gerente de marketing é estudar os impulsos, as necessidades e os desejos já existentes nos consumidores e como eles podem ser aproveitados. Kotler e Keller (2006) apresenta quatro fatores que influenciam o comportamento do consumidor, que são: Culturais, sociais, pessoais e psicológicos. Fatores culturais À medida que cresce, a criança absorve certos valores, percepções, preferências e comportamentos de sua família e de outras instituições. Cada cultura compõe-se de subculturas que fornecem identificação e socialização mais específicas para seus membros. Entre as sub-culturas estão as nacionalidades, religiões, grupos sociais e as regiões geográficas. Quando essas sub-culturas crescem e tornam-se influentes o bastante, as empresas geralmente elaboram programas de marketing especiais para atendê-las, é o que o autor define como marketing multicultural. Nos últimos anos, as empresas têm investido no planejamento cuidadoso de estratégias de marketing multicultural (KOTLER; KELLER, 2006). Os autores concluem que as classes sociais apresentam preferências nítidas por produtos e marcas em diversas áreas, e que elas têm preferências por diferentes meios de comunicação. O papel do anunciante é usar textos e diálogos que se ajustem bem à classe social que pretende alcançar. Fatores sociais Os grupos sociais têm grande influência no comportamento do consumidor, o autor os define como grupos de referência, que são aqueles que exercem influência direta (face a face) ou indireta. Os grupos diretos são chamados de grupos de afinidade, que podem ser primários (família, amigos, vizinhos, entre outros) que são informais e se interagem continuamente, ou secundários (grupos religiosos, associações, organizações), que normalmente são formais e exigem menor interação contínua. Kotler e Keller (2006). Os autores ainda dizem que o consumidor pode ser influenciado por um líder de opinião, que é uma pessoa que realiza uma divulgação informal, oferecendo conselhos ou informações sobre um produto, dizendo quais marcas são as melhores, ou como um produto pode ser utilizado, entre outras. Pessoais Os fatores pessoais são as características da pessoa, como: idade, ocupação, personalidade, auto imagem, estilo de vida, entre outras. E como muitas delas têm impacto direto sobre o comportamento do consumidor, é importante que o profissional as descubra e entenda o que acontece no consciente do comprador, entre o estímulo, e a decisão de compra (KOTLER; KELLER, 2006). Ainda segundo os autores, cada um de nós possui muitas necessidades o tempo todo. Algumas são fisiológicas (fome, sede, etc.) ou psicológicas (necessidade de reconhecimento, integração, aceitação, autorrealização, etc.). E que uma necessidade passa a ser motivo de compra quando um elevado nível de intensidade. O autor cita ainda a Teoria de Maslow, um psicólogo estadunidense que propôs uma separação das necessidades humanas em uma hierarquia, ou seja, em uma ordem de importância. Em ordem crescente, são elas: fisiológicas, segurança, necessidades sociais, necessidade de apego, e de autorrealização. As pessoas tentam satisfazer primeiramente as necessidades mais imediatas, para então realizar outra atividade. 4. Pesquisa de Mercado Segundo a Associação Americana de Marketing (AMA, 2008) as atividades de marketing representam o conjunto de processos que possam criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os clientes, parceiros da empresa e para a sociedade. Com essa definição em mente, imagine que uma empresa pretenda lançar um produto no mercado. Nesse momento, muitas perguntas poderiam surgir, como por exemplo: Na visão de Campomar (2006), a pesquisa de mercado é um tipo de pesquisa de marketing que coleta e analisa dados de um mercado específico, sendo que esse “mercado” é representado por uma área geográfica definida e clientes específicos dentro dessa área. Portanto, toda pesquisa de mercado é considerada uma pesquisa de marketing. Baseado nos conhecimentos associados ao mercado sobre a pesquisa, convido vocês a entender os seus propósitos, ou seja, para que servem essas pesquisas. Normalmente as pesquisas de marketing são usadas para solucionar dois grupos de questões: 1) identificar problemas e 2) solucionar problemas (MALHOTRA, 2006). Veja os tipos de problemas e soluções são essas: Saiba Mais: Quer conhecer um pouco mais sobre ao impacto de uma pesquisa de marketing? Acesse: Negócios & Soluções - Pesquisa de Mercado Parte 1 Negócios e Soluções - Pesquisa de Mercado Parte 2 https://www.youtube.com/watch?v=qfHIiTS1T88 https://www.youtube.com/watch?v=Qqr54HglEaY https://www.youtube.com/watch?v=Qqr54HglEaY https://www.youtube.com/watch?v=Qqr54HglEaY Abaixo vamos verificar como elaborar uma pesquisa de mercado. ETAPA 1: DEFINIR O PROBLEMA O primeiro passo para elaborar uma pesquisa de marketing é pela definição do problema, que se caracteriza por uma pergunta que norteia todo o processo da pesquisa. Essa etapa éconsiderada a mais importante, pois ela envolve todos os outros passos que serão desenvolvidos posteriormente. Normalmente, a necessidade de se fazer pesquisa de marketing surge com indagações da gerência de marketing, como as mostradas no tópico anterior e, a partir dessas indagações formula-se o problema de pesquisa. Portanto, é muito importante que a gente saiba a diferença entre problema gerencial e problema de pesquisa (Malhorta, 2011). O problema gerencial todos nós já presenciamos no ambiente de trabalho, ele indica o que precisamos fazer perante uma determinada situação. Por exemplo, será que é necessário mudar a atual campanha publicitária de nossa empresa? Devemos lançar um novo produto para aumentar nossa participar de mercado? Enfim, são indagações, dúvidas e questionamentos que nos fazemos perante situações específicas de nosso trabalho. Já o problema de pesquisa indica as informações necessárias que precisamos para auxiliar na solução do problema gerencial, devendo ser orientado para coletar informações e centrado nos sintomas e não nas causas. (MALHORTA, 2011). Se pegarmos o exemplo de uma pesquisa que queira “melhorar a imagem da marca” podemos ter um exemplo de problema muito amplo, pois não conduz para uma abordagem conceitual sobre o assunto, nem indica o tipo de pesquisa necessária. Em contrapartida, uma empresa que quer investigar sobre “mudanças de estratégias de preço para recuperar vendas perdidas” e analisa o seguinte cenário: reduzir o preço em 10%; reduzir o preço em 5%; não reduzir o preço e investir em propaganda. Como estarão investigando alguns cenários específicos, o resultado pode ser muito restrito e não indicar nenhuma solução para o problema gerencial, pois as vendas perdidas podem estar atreladas a outros problemas como desmotivação da equipe de vendas, problemas nas embalagens ou no próprio ponto de venda. Uma forma de evitar a construção de problemas muito amplos ou muito restritos é sempre pensar em um problema de pesquisa com enunciado amplo e componentes específicos (MALHOTRA, 2011). Mas como fazer isso? O enunciado amplo permite que tenhamos uma visão geral da situação, enquanto os componentes específicos se focam nos aspectos chaves do problema e direcionam a ação em si. ETAPA 2: DESENVOLVER UMA ABORDAGEM PARA O PROBLEMA Com o problema de pesquisa em mãos começamos a investigar que tipo de abordagem devemos utilizar, e isso significa que temos que definir os modelos ou teorias que utilizaremos para fazer a pesquisa. (MALHORTA, 2011) Esses modelos ou teorias são encontrados em revistas especializadas sobre o assunto que estamos investigando, em livros técnicos, e trabalhos acadêmicos. Essa etapa é muito importante pois ela auxilia na elaboração das questões que utilizaremos para fazer a pesquisa, servindo para operacionalizar as variáveis que serão investigadas. Novamente vamos pensar em um exemplo: Para estudar essa temática existem vários autores que tratam do processo de decisão de compra, e você deverá analisar essas teorias e escolher aquela que se encaixa em sua proposta. Podemos decidir que a proposta de Engel, Blackwell e Miniard (2005) é a mais adequada, pois inclui a etapa de descarte que outros autores não mencionam. Ainda segundo os autores, os modelos e as teorias escolhidas nos ajudam a formular as questões da pesquisa e as hipóteses. Entendendo que as questões de pesquisa devem indicar as informações específicas necessárias para estudo com base na estrutura teórica adotada. E que as hipóteses são declarações ainda não provadas e que dão uma possível resposta à questão de pesquisa. Voltemos ao nosso exemplo anterior, vamos pensar em exemplos de questão de pesquisa e hipóteses que podemos construir sobre a análise do processo de decisão de compra, com enfoque na etapa de descarte. Essas poderiam ser algumas sugestões: ETAPA 3: FORMULAR O PROJETO DE PESQUISA Na etapa de formulação da pesquisa precisamos escolher um projeto que nos leve às informações que precisamos obter para auxiliar no processo de tomada de decisão. A escolha desse projeto está diretamente relacionada ao problema e a abordagem definidos anteriormente. E, assim como na criação do problema de pesquisa, aqui estamos querendo afunilar o projeto, pois existem vários métodos de investigação e cada método tem sua forma própria de coleta de dados. De forma geral, com relação aos procedimentos metodológicos que utilizaremos, os projetos de pesquisa se dividem em Exploratórios/ Conclusivos, e os estudos conclusivos são caracterizados como Descritivo ou Causal, (MALHOTRA, 2006). Não se assuste com essas terminologias, pois vamos detalhá-las com cuidado para que você possa decidir qual o melhor método usar no seu estudo. Estudos Exploratórios Os estudos exploratórios, como o próprio nome diz, ajudam o pesquisador a explorar assuntos novos e que ainda não foram investigados com cuidado. Na visão de Malhotra (2011), os estudos exploratórios deveriam ser usados nas seguintes situações: - Auxílio na formulação de um problema com mais precisão; - Identificação de cursos alternativos de ação; - Para o desenvolvimento de hipóteses de pesquisa; - Para tentar isolar variáveis chaves do estudo e entender relacionamentos adicionais; - Para obter percepções para desenvolver uma abordagem ao problema; - Para estabelecer prioridades para a pesquisa adicional. Normalmente os estudos exploratórios são feitos nas etapas iniciais de um projeto mais amplo de pesquisa, coletando dados secundários. Os dados secundários são informações já disponíveis no mercado para consulta, eles podem ser encontrados a custo baixo e rapidamente. Existem várias fontes de dados secundários no mercado, entre elas podemos destacar as estatísticas do IBGE, pesquisas do Sebrae, dados do Serasa, estatísticas do Diiese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), pesquisas das prefeituras das cidades. A marca esportiva Adidas poderia utilizar a pesquisa exploratória para entender as razões de sua participação de mercado ser menor que a da Nike em muitas regiões do mundo. Uma análise exploratória poderia ajudar no entendimento de que a marca Adidas não possui uma imagem tão sólida como a da Nike (MALHOTRA, 2011). Estudos Descritivos Os estudos descritivos têm como premissa fundamental descrever algo, e, na área de marketing, essas descrições estão sempre atreladas a características ou funções de mercado. A maioria das pesquisas de marketing que são comercializadas são caracterizadas como descritivas, pois, normalmente buscam (MALHOTRA, 2011): - descrever o perfil de um mercado-alvo; - estipular a frequência de uso de um produto para auxiliar na previsão de vendas; - relacionar a frequência de uso com a percepção das características que o produto possui; - analisar o grau de associação entre as variáveis de marketing. Quando o pesquisador escolhe a utilização da abordagem descritiva, isso sugere que já se tenha um conhecimento amplo do problema, que se utilize uma estrutura formalizada para coletar os dados, e que normalmente as amostras utilizadas são grandes e podem representar a população. Se essa amostra for grande e confiável o suficiente, poderemos então generalizar os resultados da pesquisa feita com um grupo de clientes para o mercado total. Traduzindo esse conceito em exemplos práticos, podemos concluir que as pesquisas de marketing são, em sua maioria, pesquisas descritivas que incluem estudos na área de vendas, definindo potencial de mercado, poder aquisitivo do público-alvo, taxas de crescimento. São exemplos também os estudos de comportamento do consumidor que investigam imagem da marca, usos do produto, satisfação com propagandas e estratégias de precificação. E, por fim, os estudos descritivos também analisam características de mercado como a análise do setor e eficácia do processo de distribuição. Antes de passarmos para a análise dos estudos causais, ainda precisamos discutir mais um ponto importante das pesquisas descritivas. Esse pontotrata da divisão dos estudos descritivos em pesquisa transversal ou longitudinal. A pesquisa transversal é feita em um único momento, podendo ser comparada a uma fotografia, ou seja, é um recorte de um determinado mercado em um momento específico. Já a pesquisa longitudinal apresenta uma série de recortes que analisam as mudanças em um mercado ou público específico por um determinado período de tempo, sendo feitas várias coletas de dados. (MALHORTA, 2011). Vamos novamente pensar em exemplos práticos... Eu gostaria de investigar o consumo de bebidas alcoólicas entre os jovens universitários. Para isso eu devo usar uma pesquisa descritiva que pode ter uma abordagem transversal ou longitudinal. E aí, conseguiu pensar as diferenças entre a pesquisa transversal e longitudinal para esse objetivo? Achou difícil? Bem... vamos esclarecer essas diferenças. Na pesquisa transversal poderia escolher um determinado público universitário, como os alunos do curso de Medicina Veterinária de uma universidade privada, e aplicaria questionários mensurando seus hábitos de consumo de bebidas alcoólicas. Como resultado dessa pesquisa se teria um recorte único desse público sobre o consumo das bebidas naquele período pesquisado (MALHORTA, 2011). Ainda segundo o autor, se fosse realizada uma pesquisa longitudinal, deveria pesquisar o mesmo grupo de alunos repetidas vezes, ou seja, poderia aplicar os questionários assim que os jovens entrassem na universidade, mediria novamente no meio do curso, e no final da graduação. Com essa pesquisa, eu teria uma análise temporal para investigar como foi a evolução do consumo de bebida alcoólica entre jovens universitários de Medicina Veterinária durante a graduação. Será que os jovens aumentam o consumo de bebida alcoólica com o passar dos anos na universidade? Essa pesquisa me auxiliaria na resposta a essa questão. Escolhendo o modelo de pesquisa O tipo de pesquisa não deve ser visto de forma isolada, pelo contrário, devemos sempre explorar a capacidade que esses métodos possuem de complementariedade. Observe o quadro abaixo apresentado por Malhorta: A situação indicada pela letra (a) seria útil quando temos pouca informação do problema gerencial e precisamos iniciar a pesquisa com o estudo exploratório para obter mais familiaridade com o assunto e em seguida fazemos uma pesquisa conclusiva pela abordagem descritiva ou causal. No entanto, nem sempre precisamos iniciar a pesquisa de marketing com estudo exploratório, nós podemos ir diretamente para a situação demonstrada na letra (b) que realiza apenas uma pesquisa conclusiva (descritiva ou causal). Essa situação deve ser utilizada quando o pesquisador já possui conhecimento sobre o problema e pode ir diretamente para uma pesquisa que busque um curso de ação. E por último, ainda podemos ter a situação da letra (c), que inicia a pesquisa com um estudo conclusivo e depois aplica uma pesquisa exploratória. Essa proposta deve ser utilizada quando o estudo conclusivo inicial traz resultados inesperados ou de difícil interpretação, sendo necessário, complementar a pesquisa com um estudo exploratório para entender melhor e aprofundar os resultados obtidos. Agora que você já sabe como definir seu projeto de pesquisa, vamos continuar falando sobre as etapas que fazem parte do processo de pesquisa de marketing. Verifique abaixo as outras etapas de uma pesquisa. 1-Trabalho de Campo e Coleta de Dados Para fazer o trabalho de campo, nosso projeto de pesquisa já foi todo formulado na seção anterior e agora precisamos partir para a coleta de dados. A coleta de dados engloba a fase de contato com os respondentes da pesquisa, na qual nós devemos aplicar efetivamente nossa pesquisa. A coleta de dados deve ser planejada e controlada para garantir que os dados coletados tenham qualidade para resolver o problema da pesquisa, dentro do prazo e do custo estipulado. As empresas de pesquisa de marketing normalmente selecionam, treinam e supervisionam as pessoas que estão coletando os dados para garantir a qualidade das informações coletadas. 2-Preparar e analisar os dados Após a etapa de coleta de dados chega o momento de analisarmos esses dados. Mas, como podemos fazer isso? O que eu faço com o resultado de uma entrevista? Como posso analisar um questionário? Como analiso o resultado de um grupo de foco? Talvez esses questionamentos estejam complicados porque você ainda não estudou as técnicas que trabalharemos na unidade 2. Fique calmo! Após algum tempo, o entendimento de cada uma das ferramentas que podemos utilizar em pesquisa de marketing você, com certeza, irá entender que a análise de dados é feita de maneira diferente para estudos qualitativos e quantitativos. Normalmente nos estudos qualitativos utilizamos entrevista em profundidade, grupo de foco ou técnicas projetivas, para essas técnicas nós fazemos a gravação das falas, e depois fazemos a transcrição dos resultados para análise de conteúdo. Já nas pesquisas quantitativas, as principais técnicas são os levantamentos com a aplicação de questionário e as pesquisas por observação, assim os dados são analisados de maneira matemática utilizando algum software de apoio específico para a pesquisa ou o próprio Excel. 3 – Preparar e apresentar o relatório A última etapa do processo de pesquisa de marketing, esse é o momento de preparar e apresentar o relatório final da pesquisa, contendo os resultados, conclusões e recomendações para a empresa que contratou a pesquisa. O relatório escrito e a apresentação oral são as formas mais completas e mais utilizadas para a divulgação dos resultados de uma pesquisa de marketing, eles representam os aspectos tangíveis da pesquisa e servem como registro histórico desse processo. Para a empresa que contratou a pesquisa a qualidade do relatório serve como base para a avaliação da qualidade da pesquisa e a possível contratação de novos serviços. Saiba Mais: Observe os links abaixo e verifique alguns modelos de relatórios: <http://desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1199884386.pdf>. <http://www.greenpeace.org.br/pdf/eu_mercado.pdf>. <http://pt.scribd.com/doc/18761609/Relatorio-Pesquisa-de-Mercado-Pharmaceutica-Jr>. Pesquisa Qualitativa http://desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1199884386.pdf http://www.greenpeace.org.br/pdf/eu_mercado.pdf http://pt.scribd.com/doc/18761609/Relatorio-Pesquisa-de-Mercado-Pharmaceutica-Jr A pesquisa qualitativa é um tipo de estudo de natureza exploratória que coleta dados primários com o objetivo de proporcionar uma melhor visão e compreensão da situação do problema de pesquisa (MALHOTRA, 2011). Ela é adequada quando temos uma situação de incerteza e que queremos descobrir as motivações de consumo, por exemplo, porque o consumidor escolhe uma marca e não outra qualquer. Nessas pesquisas não buscamos uma conclusão em si, mas sim entender os “porquês” de determinados comportamentos do público-alvo, sendo que as amostra são pequenas, os dados obtidos de maneira não estruturada e analisados por seu conteúdo. As principais técnicas de coleta de dados que podemos utilizar nos estudos qualitativos são: entrevistas em profundidade, grupo de foco e técnicas projetivas, que discutiremos logo mais. Pesquisa Quantitativa A pesquisa quantitativa, por outro lado, busca quantificar os dados e analisá-los estatisticamente, buscando evidências conclusivas com base em grandes amostras representativas da população (MALHOTRA, 2011). Normalmente, nesses estudos, buscando responder a perguntas com a palavra “quanto”, por exemplo: Essas perguntas representam exemplos de situações que poderiam ser respondidos por uma pesquisa com abordagem quantitativa. As principais técnicas de coleta de dados dentro dessa abordagem são: levantamentos, observações e experimentos. Para facilitar a comparação entre essas abordagens de pesquisa, veja o quadro abaixo mostrando as principais características de cada uma delas. Pesquisa Quantitativa x Pesquisa Qualitativa Observe o quadro abaixo adaptado de
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