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A pessoa assertiva é capaz de agir em favor de seus próprios interesses, a se afirmar sem ansiedade, a expressar sentimentos sinceros e pensamentos sem constrangimento, a exercitar seus próprios direitos sem violar os do próximo. Em poucas palavras, a assertividade é a arte de ser objetivo. Quem tem comportamento assertivo possui uma posição de conciliação, onde as duas partes saem ganhando, ou seja, a pessoa se beneficia e beneficia o outro. Sendo assim, a pessoa assertiva está aprendendo a dar e a receber em igualdade com o próximo. Algumas dicas básicas para ser uma pessoa assertiva: 1- Analise a situação como um todo para entender bem o que está acontecendo; 2- Veja o que realmente quer falar; 3- Avalie o que deseja ou a intenção de sua fala; 4- Pense melhor na maneira de falar sobre o assunto, seja clara e objetiva; 5- Pense no tom de voz, nos gestos e expressão facial que deverão ser coerentes com o que está sentindo; 6- Fale e ao mesmo tempo observe a reação do outro; 7- Agüente a ansiedade que isso poderá gerar e avalie seus sentimentos depois de falar o que estava sentindo. Ser assertivo não é fácil, pois nossa história de vida muitas vezes nos ensina o contrário e talvez por isso, sentimos aquele ‘bloqueio’ quando queremos ser assertivos. É sempre aquele impasse quando queremos dar nossa opinião ou expressar nossos sentimentos. É importante vencer essas barreiras, pois quando não somos assertivos, tendemos a desenvolver comportamentos passivos ou agressivos perante determinada situações ou pessoas. Agora você pode estar se perguntando: “Como será que eu faço para ser assertiva?” Primeiro, é preciso perceber (discriminar) os nossos sentimentos. Se soubermos o que sentimos, já teremos meio caminho andado. Então, a próxima questão é se devemos ou não expressar isso para as pessoas. A melhor resposta para esta pergunta é: fale sempre; ou melhor, prefira falar sempre que possível o que esta pensando ou sentindo. “Tirar a limpo” algum assunto é sempre mais recomendável do que calar tanto nas relações interpessoais que envolvem relacionamentos afetivos como profissionais. Dê uma resposta que chegue sempre pertinho daquilo que você sente ou pensa. Chegue ao mais próximo disto, procurando não ser agressiva. Vem, então, o segundo passo. Chama-se treinamento. O treino em assertividade pode ajudar a você a conviver melhor com as pessoas e consigo mesma. Se você consegue colocar seus limites, expressar suas satisfações e insatisfações, não há necessidade de engolir sapos, explodir, agredir ou dramatizar; basta aprender a comunicar-se de forma apropriada. Uma das estratégias que ajuda a iniciar este treino é observar pessoas que admiramos e que têm facilidade para agir da forma como gostaríamos. Imitar um modelo é uma das formas mais rápidas e fáceis de aprender um comportamento. É claro que não imitamos exatamente igual, pois ao usarmos um modelo anexamos também, nossas próprias características. Por isso somos diversos. Atenção: a escolha de comportamentos a serem modificados deve seguir uma ordem progressiva, isto é, escolher interações simples (ex. pedir informações) e que, aos poucos, vão aumentando sua complexidade até que o indivíduo se sinta à vontade em situações mais desafiadoras (ex. discordar do chefe). Assim, são necessários pelo menos seis passos para nos modificarmos: 1- Conhecer o fato de que nossos comportamentos são aprendidos e podem, portanto, ser modificados; 2- Identificar quando somos assertivos, agressivos ou passivos e em que situações isto ocorre; 3- Selecionar um comportamento passivo ou agressivo para iniciar o treinamento. Lembrar que o comportamento escolhido não pode ser o de máxima dificuldade; 4- Observar modelos que desempenham bem o que queremos atingir; 5- Treinar; 6- Selecionar o próximo comportamento (aquele um pouco mais difícil) que desejamos treinar e assim sucessivamente, até ficarmos satisfeitos com o nosso desempenho e com a nossa forma de agir. As conseqüências positivas do comportamento assertivo podem ser o aumento da autoconfiança e da realização pessoal, redução da depressão e da ansiedade social. É importante lembrar que a assertividade é uma habilidade aprendida. Caso você ainda tenha dúvidas se deve ou não investir algum tempo e esforço na tentativa de mudar seu comportamento, pense nas diversas situações de sua vida profissional e pessoal em que a sua falta de assertividade fez com que não conseguisse obter o resultado desejado e sentir-se verdadeiramente realizado com suas conquistas. Quantas vezes teve que “engolir” a raiva gerada pelo sentimento de que deveria ter dito algo que não disse naquela determinada hora? Quantas vezes se viu “obrigado” a fazer determinadas coisas por não ter tido a coragem de dizer não para alguém? São muitos os exemplos, mas o mais importante é que pensemos sobre o assunto e busquemos trazer a assertividade para as nossas vidas para que possamos não apenas expandir nossa inteligência emocional, mas principalmente desenvolvermos relações interpessoais mais autênticas, harmoniosas e prazeirosas na vida pessoal e profissional. Lembre-se que é fundamental mudar o DIÁLOGO INTERIOR – de negativo para positivo; levar em consideração seus DIREITOS e os do outros e desenvolver a AUTO-ESTIMA Submissão, Agressão E Assertividade Postado em 7 de julho de 2010 ·por Profª. Rita Alonso - Dinâmicas de Grupo I. O facilitador pede aos participantes que façam uma lista do que associam com a palavra “assertivo” e registrem suas respostas no flip-chart. http://www.ritaalonso.com.br/?cat=9 II. Pede-se a eles que pensem no indivíduo mais submisso que conheçam, (quer dizer, não assertivo). Individualmente imaginem as características de conduta que associam com essas pessoas. Posteriormente, o facilitador pede a todos que andem de um lado para o outro, tomando atitudes submissa, sem utilizar-se de palavras. III. Depois de 5 minutos, se pede-se aos participantes que permaneçam como “estatuas”, em uma posição que demonstre comportamento submisso e olha as pessoas ao ser redor, identificando similaridades em seus comportamentos. IV. O facilitador solicita comentários sobre as manifestações não-verbais de submissão (ou não assertivas). Faz um alista com elas no flip-chart. Normalmente os comentários incluirão componentes tais como um contato visual, posturas, expressões faciais e interação à distância. V. Depois que todas as respostas são registradas pelo facilitador, os participantes trocam de seu comportamento de submissão para um de agressividade. Novamente, pede-se que pensem no comportamento da pessoa mais agressiva que tenham visto, utilizando o espaço do local da forma que desejaram para desempenhar seu papel agressivo com atitudes não-verbais. A única restrição que existe é que não existam abusos físicos ou destruição de propriedade. VI. Ao final dos 5 minutos, o facilitador orienta aos participantes que permaneçam como “estatuas”, mostrando um comportamento agressivo e olhando ao seu redor para observar similaridades no comportamento dos outros participantes. VII. Posteriormente se solicita comentários sobre as similaridades dos comportamentos não-verbais que foram observados e que estão relacionados com a agressividade, anotando os comentários no flip-chart. VIII. O facilitador descreve as características do comportamento de uma pessoa assertiva, enfocando os componentes não-verbais. “A pessoa assertiva estabelece bom contato visual, pára confortavelmente mas firme sobre seus pés, com seus braços estendidos naturalmente. A pessoa assertiva defende seus direitos ao mesmo tempo que respeita aos demais; está consciente de seus sentimentos e os trabalha tão logo estes se manifestem, cuida de suas tensões e reorienta-as de forma construtiva”. Se pode resumir: “A pessoa assertiva usa frases com “EU”, usa palavras cooperativas, controe orações que enfatizam seu interessse e busca equilíbrio em seu porder”. IX. O facilitador solicita aos participantesque pensem em uma pessoa que tenham observado e que se adaptem, da melhor forma possível, a sua descrição de uma pessoa assertiva e representem o comportamento dessa pessoa de forma não-verbal. X. Depois de 5 minutos, o facilitador pede que aos participantes que permaneçam como “estatuas”, como feito anteriormente e que observem e comparem a conduta dos demais. XI. O facilitador conduz então uma discussão dirigida sobre as diferenças entre os comportamentos: submisso, agressivo e assertivo, fazendo uma lista no flip-chart. Pode-se fazer uma comparação desta lista com as respostas originais que foram anotadas no passo I. XII. O facilitador conduz uma discussão sobre a aplicação do comportamento assertivo nas situações cotidianas. Orienta os participantes a discutirem situações em que eles são geralmente assertivos e outras em que eles gostariam de ser mais assertivos. XIII. O facilitador conduz um processo para que o grupo analise como se poderia aplicar o aprendizado em sua vida. Submissão, Agressão E Assertividade