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1 MANUAL CURSO NOTA FISCAL ELETRONICA NF-e 2 SUMÁRIO 1 – O que é a Nota Fiscal Eletrônica: ...........................................................................................................................3 2 – Quais são seus benefícios: ....................................................................................................................................3 3 – Obrigação da emissão Nota Fiscal Eletrônica: ........................................................................................................4 4 – Dispensa da emissão: ...........................................................................................................................................4 5 - DANFE – Documento auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica: .........................................................................................4 6 – Credenciamento para emissão da Nota Fiscal: .......................................................................................................5 7 – CERTIFICADO DIGITAL:..........................................................................................................................................5 08 - EMISSOR DE NOTA FISCAL: ..................................................................................................................................5 09 – Arquivo .XML: ....................................................................................................................................................6 10- CHAVE DE ACESSO: ..............................................................................................................................................6 11 - CFOP:..................................................................................................................................................................7 13 - CST Código de Situação Tributária: ......................................................................................................................9 14 – Prazo para cancelamento da nota fiscal: ........................................................................................................... 13 15 – Prazo para circulação: ....................................................................................................................................... 13 16 – CFC –e Nota Fiscal Eletrônica Consumidor: ........................................................................................................ 14 18 – Denegação: ...................................................................................................................................................... 15 19 – Carta de correção: ............................................................................................................................................ 16 20 – Alíquotas: ........................................................................................................................................................ 17 21 – Benefícios Fiscais: ............................................................................................................................................. 18 22 – Informações adicionais: .................................................................................................................................... 18 23 – Retenção: ......................................................................................................................................................... 19 24 – Valor aproximado dos tributos: ........................................................................................................................ 19 3 1 – O que é a Nota Fiscal Eletrônica: A Nota Fiscal Eletrônica e cumprimento de uma obrigação acessória, e está obrigação vem por meio da ocorrência do fato gerador do ICMS –Imposto relativo à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação ou do ISS – Imposto sobre serviços de qualquer natureza. É um documento de existência digital, cuja emissão e armazenamento ocorrem digitalmente. A Nota Fiscal Eletrônica é uma iniciativa entre a Receita Federal e as Secretarias de Fazenda (SEFAZ) de cada Estado. O debate a respeito de sua criação originou-se no Encontro Nacional de Administradores Tributários (ENAT), em que estavam presentes os Secretários de Fazendas dos Estados, do DF e os representantes da Receita Federal. O objetivo principal dessa reunião era de criar um sistema capaz de gerar a escrituração digital e emitir notas fiscais eletronicamente. A regulamentação da NF-e surgiu por meio do ajuste SINIEF 07/05, o qual teve por objetivo trazer disposições gerais sobre o tema. Entre as várias implementações, o ajuste SINIEF 07/05 veio para substituir os modelos de notas 1, A1, as notas de entrada e as notas avulsas. Esse processo só foi possível graças à validade jurídica, cuja garantia é assegurada por meio da assinatura digital do emitente e da autorização de uso realizada pela administração tributária de sua respectiva unidade federada antes da ocorrência do fato gerador. 2 – Quais são seus benefícios: Os benefícios proporcionados pela NF-e são diversos, podemos citar, como exemplo, a redução nos custos com impressão de papel, além da otimização do tempo em relação ao envio e armazenagem da nota. Quem recebe as notas fiscais também é privilegiado com o fim da necessidade de preenchimento manual, economizando tempo e evitando erros. Para os contabilistas, a escrituração torna-se simplificada, aumentando a confiabilidade, a segurança da informação e também diminuindo erros. Para o Fisco, a NF-e permite uma gabri Destacar gabri Destacar 4 elevada interação simultânea de informações, controlando em tempo real cada emissão e, consequentemente, reduzindo o grau de sonegações e fraudes fiscais. 3 – Obrigação da emissão Nota Fiscal Eletrônica: A emissão da Nota Fiscal é uma obrigação acessória estabelecida pelo Código Tributário Nacional (CTN). Para constatar os casos de obrigatoriedade de emissão, deve-se observar se o CNAE está mencionado nos seguintes dispositivos: PROTOCOLO DO ICMS 10/07 PROTOCOLO DO ICMS 42/2009 Para empresas prestadoras de serviços do DISTRITO FEDERAL obrigadas a emitir nota fiscal eletrônica estão relacionadas nas seguintes portarias: PORTARIA 259/2013 PORTARIA 403/2009 4 – Dispensa da emissão: Temos duas situações onde não terá obrigatoriedade da emissão da nota fiscal: 1° Nos casos de disposição legal Exemplo Sociedades Uniprofissionais. 2° Quando não ocorrer fato gerador do ICMS e ISS. Exemplo locação de bens . 5 - DANFE – Documento auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica: A finalidade do DANFE é acompanhar o trânsito da mercadoria. Nele estão contidas as mesmas informações presentes no arquivo. XML da NF-e, além do código de barras. Cabe destacar que para a impressão do DANFE, é necessário que seja realizado apenas em papel com formato A4. 5 6 – Credenciamento para emissão da Nota Fiscal: Para emitir as notas fiscais, é preciso saber se atividade da empresa já está credenciada em sua respectiva secretaria de fazenda estadual. Para isso, será necessário acessar o site da Secretaria de Fazenda a seguir: http://dec.fazenda.df.gov.br e verificar se a empresa está credenciada. Caso ela não esteja, basta seguir os passos para o credenciamento. 7 – CERTIFICADO DIGITAL: Após credenciamento da empresa em sua respectiva SEFAZ, será necessário adquirir um certificado digital. Esse certificado é o equivalente à assinatura digital da empresa, possuindo validade jurídica e utilizada para a emissão de notas. Existem os modelos A1 ou A3. O modelo mais convencional é o A3, o qual pode ser utilizado por meio de cartão ou por token. 08 - EMISSOR DE NOTA FISCAL Em seguida, o responsávelpela empresa necessitará de um emissor capaz de gerar NF-e. Atualmente, existem diversos programas que realizam a emissão de nota fiscal, todavia a SEFAZ-SP desenvolveu um programa gratuito para atender o micro e pequeno empresário. Esse emissor pode ser encontrado no site da Secretaria de Fazenda paulista, conforme link a seguir: (www.nfe.fazenda.gov.br). http://dec.fazenda.df.gov.br/ http://www.nfe.fazenda.gov.br/ 6 PRIMEIROS PASSOS PARA PODER COMEÇAR EMITIR NOTA FISCAL ELETRÔNICA 09 – Arquivo .XML: O formato XML é o arquivo digital da Nota Fiscal, ou seja, nada mais é que o conjunto das informações contidas na nota fiscal de maneira eletrônica. Nesse formato XML, estarão todas as informações da operação realizada por aquela nota emitida, tais como sua natureza de operação, os dados do destinatário/emitente, o cálculo do imposto, os itens contidos, entre outros. A lei prevê que a guarda da documentação fiscal deverá ser do ano corrente mais um período de 5 (cinco) anos. Sua guarda é responsabilidade tanto do emitente quanto do destinatário da operação. 10- CHAVE DE ACESSO: A chave de acesso é representada por um conjunto de 44 caracteres. Com esse número de chave, é possível verificar autenticidade da NF-e. Isso se dá graças ao dígito verificador, que é o número responsável por gerar a segurança digital do documento. 1° CREDENCIMANETO NO SEFAZ DF 2° CERTIFICADO DIGITAL 3° EMISSOR DE NOTA FISCAL 7 11 - CFOP: CFOP significa: Código Fiscal de Operações e de Prestações das Entradas de Mercadorias e Bens e da Aquisição de Serviços. É através do CFOP que é definido se a operação fiscal terá que recolher impostos ou não. Cada código é composto por quatro dígitos, cujo primeiro é responsável pela identificação do tipo de operação, se ela será de entrada ou saída de mercadorias: Entradas 1.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Estado. 2.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços de outros Estados. 3.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Exterior. Saídas 5.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado. 6.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para outros Estados. 7.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior LISTA DOS PRINCIPAIS CFOP VENDA DE MERCADORIA PARA REVENDA CFOP OPERAÇÃO 5.102 INTERNA 6.102 INTERESTADUAL VENDA PARA NÃO CONSUMIDOR FORA DO ESTADO DÍGITO DESCRIÇÃO 53 Código do Estado 1609 Ano e mês da emissão 21563537000130 CNPJ 55 Modelo 1 Série 30 Numero da nota 102490006 Código da NF-e 0 Código verificador DV 8 CFOP OPERAÇÃO 6.108 INTERESTADUAL VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO CFOP OPERAÇÃO 5.551 INTERNA 6.551 INTERESTADUAL REMSSA PARA DEMONSTRAÇÃO CFOP OPERAÇÃO 5.912 INTERNA 6.912 INTERESTADUAL VENDA MERCADORIA COM SUBSTIÇÃO TRIBUTÁRIA (SUBSTITUTO) CFOP OPERAÇÃO 5.403 INTERNA 6.403 INTERESTADUAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CFOP OPERAÇÃO 5.933 INTERNA 6.933 INTERESTADUAL 12 - NCM/SH – Nomenclatura Comum do MERCOSUL/Sistema Harmonizado NCM é um código composto por oito dígitos. Sua finalidade é identificar a natureza das mercadorias, facilitando, assim, o tipo de tributação que a mercadoria irá sofrer. Em Janeiro de 1995,o Brasil, Argentina e Paraguai adotaram tal sistema de codificação das mercadorias. O SH é um método internacional de classificação de mercadorias. Esse sistema contém uma estrutura de códigos capazes de associar a descrição de com características específicas de produtos. Temos como exemplo, a origem do produto, os materiais compostos em aplicação e etc. 9 Dos oito dígitos que estruturam o NCM, os seis primeiros são classificações do oriundas do SH. Os dois últimos dígitos fazem parte das especificações próprias do MERCOSUL. Exemplo: 22 - Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres. 22.01- Águas, incluindo as águas minerais, naturais ou artificiais. 2201.10.00 - Águas minerais e águas gaseificadas 2201.90.00 – Outros 13 - CST Código de Situação Tributária O CST tem como finalidade identificar a situação tributária do produto no Brasil. Tal código é composto por 03 (três) dígitos no formato “ABB”. O primeiro dígito indica a origem da mercadoria, já o segundo e terceiro dígito mostram a respectiva tributação da mercadoria. Esses códigos também foram criados pelo Ajuste SINIEF S/N de 1.970, sofrendo alteração pelos Ajuste SINIEF 02/95 e Ajuste SINIEF 06/2000. ORIGEM Código Descrição Observações 0 Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8 Será utilizado nas mercadorias de origem 100 % nacional 10 1 Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6 Será utilizado esse código nos casos onde a mercadoria seja importada, somente será aplicado nas mercadorias que não tenham passado por processo industrial após a importação. 2 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7 Nos casos onde revendedores de mercadorias importadas, em relação as mercadorias adquiridas no mercado interno. Que não tenham passado por processo de industrialização após a importação. 3 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por cento) Será utilizado esse código nos casos de mercadoria seja industrializada em territórios brasileiro. Onde conteúdo de importação seja superior a 40% mas igual ou inferior a 70%. 4 Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07 Será utilizado esse código nos casos de mercadorias industrializadas no Brasil. Que esteja em conformidade o Decreto n° 288/67 5 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento) Será utilizado esse código nos casos as mercadorias industrializadas no Brasil. Sendo o material de importação inferior a 40%. 6 Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural Será utilizado esse código nos casos de mercadorias importadas sem similar nacional. Conforme a Resolução N°79/2012 CAMEX. 7 Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás natural Será utilizado esse código nos casos de mercadorias importadas sem similar nacional. Conforme a Resolução N°79/2012 CAMEX. Operações realizadas pelos revendedores de mercadorias importadas. 11 8 Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento) Será utilizado esse código nos casos de mercadorias industrializadas no Brasil. Que seja superior a 70% o material de importação. SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA Código Descrição Observações 0 Tributada integralmente Será utilizado esse código quando a operação esteja sendo tributada integralmente. 10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária Será utilizado esse código quando a operações com substituição tributaria. (Substitutos tributários). 20 Com redução de base de cálculo Será utilizado esse código quando houver redução na base de calculo. 30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária Será utilizado esse código quando houver Isenção ou não tributada à mercadoria que tenha previsão de substituição tributária. (Substitutos tributários) 40 Isenta Será utilizado esse código quando houver Isenção de ICMS na operação. 41 Não tributada Quando houver previsão de não incidência do ICMS ou imunidade será utilizado esse código 50 Suspensão Este código é utilizado caso haja previsão de suspensão do ICMS em relação à operação. 51 Diferimento Será utilizado esse código quando houver previsão legal de diferimento emrelação à operação. Regulamento do ICMS. 60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária Quando o ICMS já foi recolhido em um momento anterior, por esta no regime de substituição tributária. (Substituídos) 70 Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária Nos casos de ICMS com substituição tributária é estiver redução de base de calculo. (substitutos tributários). 12 90 Outras Quando ocorre qualquer outra operação que não esteja relacionado nos casos acima será indicada a utilização desse código. Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN Para as empresas do Simples Nacional, os dígitos utilizados serão diferentes para a identificação da origem das mercadorias, conforme observamos a seguir: Código Descrição 101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito 102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito 103 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta 201 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária 202 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária 203 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária 300 Imune 400 Não tributada pelo Simples Nacional 500 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação 900 Outros 101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito: Será utilizado esse código quando a operação de venda for realizada para outra empresa do Lucro Presumido ou Lucro Real e sua destinação forem para a revenda. 102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito: Será utilizado esse código quando a operação de venda for realizada para outra empresa do Simples Nacional ou quando a destinação for para uso, consumo ou ativo imobilizado. 103- Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta: Alguns estados concedem isenção do ICMS. Caso a receita bruta não ultrapasse a receita dos últimos dozes meses especificado em lei, a empresa terá direito à isenção. 201- Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária: Será nos casos em que o contribuinte esteja na condição de substituto tributário e o destinatário não possa utilizar o crédito gerado pela operação. 13 202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária: Esse código será utilizado nos casos em que o destinatário não terá direito ao uso do crédito do imposto. 203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária: Esse código será utilizado para os contribuintes substitutos tributários enquadrados na isenção do ICMS pela faixa da receita bruta. 300 - Imune: Esse código será utilizado nos casos em que o produto tenha imunidade fiscal, como exemplo, é o caso de jornais, livros e demais casos previstos pela lei. 400 - Não tributada pelo Simples Nacional: Esse código será utilizado para os casos que não houve receita e tributação. Por exemplo, as notas fiscais de remessa, remessa de comodato, remessa de para conserto brindes, doações , amostras, bonificações e outras. 500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação: Esse código será utilizado para o contribuinte que esteja na condição de substituído, ou seja, o ICMS foi recolhido anteriormente por substituição tributária do fabricante. 900 Outros - Classificam-se nesse código as demais operações não se enquadradas nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500. 14 – Prazo para cancelamento da nota fiscal: Conforme o ATO COTEPE 13/2010, o prazo de cancelamento da nota fiscal será de no máximo 24 horas, conforme observamos no texto da norma a seguir: “Art. 1º Poderá o emitente solicitar o cancelamento da NF-e, em prazo não superior a 24 horas, contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, desde que não tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço e observadas às demais normas constantes do Ajuste SINIEF 07/05, de 5 de outubro de 2005.” 15 – PRAZO PARA CIRCULAÇÃO O prazo de validade da NF-e referente a operação com mercadoria é 2 (dois dias) contado a partir da data de saída, caso na falta da mesma será a data de emissão. No caso de operações interestaduais será contado a partir do ingresso no Distrito Federal. A sua comprovação será pelo visto no posto fiscal de fronteira conforme o Art. 81 do Decreto 18.955 22 de Dezembro de 1997. http://www1.fazenda.gov.br/confaz/confaz/Ajustes/2005/AJ_007_05.htm 14 16 – CFC –e Nota Fiscal Eletrônica Consumidor A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), também conhecida como a Nota Fiscal Eletrônica modelo 65, é o projeto o qual substituirá a Nota Fiscal de Venda ao Consumidor (Modelo 02D), a Nota Fiscal de Serviço (Modelo 03A) e o Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). A Portaria N° 234 de 23 de Outubro de 2014, que normatiza obrigatoriedade de emitir esse tipo de nota fiscal. Em caso de necessidade de consulta de NFC-e emitida no Distrito Federal, a SEFAZ-DF disponibiliza seu banco de dados, o qual poderá acessado no link: dec. Fazenda. DF. gov.br A cima há uma um DANFE NFC-e tem um quadro chamado QR Code que a finalidade de facilitar a consulta dos dados do documento fiscal eletrônico pelos consumidores, mediante leitura com o uso de aplicativo leitor de QR Code, instalado em smartphones ou tablets. Atualmente existem no mercado, vários aplicativos gratuitos para smartphones que possibilitam a leitura de QR Code. 15 17 – Contingência A emissão da Nota Fiscal em contingência apenas ocorrerá quando a empresa não estiver em conexão com a SEFAZ de origem ou tenha algum problema de acesso à internet. Essa emissão poderá ocorrer por meio de algumas alternativas: SCAN – Sistema de Contingência do Ambiente Nacional – é a alternativa de emissão da NF-e em contingência com transmissão da NF-e para o Sistema de Contingência do Ambiente Nacional (SCAN). Nessa modalidade de contingência, o DANFE pode ser impresso em papel comum e não existe necessidade de transmissão da NF-e para SEFAZ de origem quando cessarem os problemas técnicos que impediam a transmissão. Além do uso de série específica reservada para o SCAN (série 900-999), esse sistema depende de ativação da SEFAZ de origem. Isso significa dizer que o SCAN só entra em operação quando a SEFAZ de origem estiver com problemas técnicos cuja recepção da NF-e fica interrompida. DPEC – Declaração Prévia de Emissão em Contingência – é outra alternativa de emissão de NF-e em contingência. A DPEC realiza o resumo do registro prévio das NF-e emitidas. Tal registro permite a impressão do DANFE em papel comum normalmente. A validade do DANFE está condicionada a posterior transmissão da NF-e para a SEFAZ de Origem. FS - Contingência com uso do Formulário de Segurança – é a alternativa mais simples para esse tipo de situação impeditiva. Nesse caso, o emissor poderá optar entre a emissão da NF-e contingente com a impressão do DANFE em Formulário de Segurança. Esse DANFE deverá conter uma “marca d’água”, a qual indicará ao usuário que houve a impressão da nota em contingência. Assim como os demais casos, o envio das NF-e contingentes para a SEFAZ de origem será realizado ao fim dos problemas técnicos de transmissão. 18 – Denegação A denegação de uma NF-e pode ocorrer por irregularidade fiscal do emitente ou do destinatário. Ou seja, quando o contribuinte está com a inscrição irregular, suspensa ou baixada. Nos casos de denegação,o número da nota não poderá mais ser utilizado. Por 16 exemplo, caso a NF 05 tenha sido denegada, a NF 06 poderá ser autorizada. Além disso, é preciso realizar a guarda do XML das notas fiscais denegadas. 19 – Carta de correção A carta de correção é utilizada para corrigir erros na emissão da NF-e, porém nem todos erros são passíveis de ajuste. Conforme Ajuste SINIEF S N°/1970 Art. 7° e Nota Técnica 2010/008, podemos observar, no quadro demonstrativo a seguir, quais correções são de possível realização através de carta de correção: DADOS PARA CORREÇÃO O QUE PODE O QUE NÃO PODE CFOP - Desde que não mude a natureza dos impostos Data da emissão Códigos Fiscais – CST (desde que não altere valores fiscais) Data da saída Descrição da Mercadoria (Volume, Marca, peso) Destaque de impostos Dados do transportador Mudança de emitente/destinatário Qualquer alteração no valor da NF Qualquer alteração no valor do imposto 20 – Base de cálculo A base de cálculo é o valor que irá incidir a alíquota do tributo para o cálculo do recolhimento do imposto. ICMS - art. 34 do Decreto 18.955 de 12 de Dezembro de 1997. VALOR DO PRODUTO (+) FRETE (+) SEGURO (+) DESPESAS ACESSORIAS (-) DESCONTOS INCONDICIONAIS (+/-) IPI (Vai depender se e para uso ou comercialização) (=) BASE DE CALCULO 17 BASE DE CALCULO DO ISS - Art. 26 DECRETO 25.508 de Janeiro de 2005. A base de calculo será o valor da prestação do serviço. Obs. Para empresas de construção civil que prestarem serviços da lista anexa 7.02 e 7.05 poderá deduzir da base de calculo o valor do material aplicado, mediante sua comprovação. Exemplo: Empresa de construção Civil realizou uma obra no valor de R$100.000,00 sendo R$ 30.000,00 de material aplicado. VALOR DO SERVIÇO R$ 100.000,00 MATERIAL APLICADO R$ 30.000,00 BASE DE CALCULO = R$ 70.000,00 ISS 2% = R$ 1.400,00 20 – Alíquotas Alíquota é o percentual incidente sobre a base de cálculo do imposto. Ela deverá ser fixada por lei e serve para determinar o valor do tributo que será pago após ocorrência do fato gerador. ICMS – Alíquotas dos produtos Art. 46 DECRETO 18.955 Regulamento do Distrito federal. % INTERNA (DF) IMPORTAÇÃO INTERSTADUAL 4 % 4 % 7 % 12 % 12 % 12 % 25 % 18 % 18 ISS - No art. 38 DECRETO 25.508 definira alíquota dos serviços que poderá ser de: 2% Exemplo ( Construção de civil, serviços médicos, manipulação etc). 5% Exemplo (Consultoria, suporte de informática, serviços engenharia). 21 – Benefícios Fiscais São os benefícios oferecidos pelo governo para certo produto ou serviço, a fim de beneficiar alguma atividade específica e estimular a economia. E essencial conhecer a legislação para poder emitir nota fiscal corretamente. Qualquer isenção, redução, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos aos impostos, taxas ou contribuições, só poderão ser concedidos mediante lei específica, federal, estadual ou municipal. 22 – Informações adicionais No campo de informações adicionais deverá obter informações sobre a operação que pode ser de interesse do Fisco e do contribuinte. Informações para fisco será aquelas sobre a tributação da mercadoria de não incidência, benefícios fiscais, etc. E para o contribuinte será numero do carregamento, prazo de pagamento dados bancários e retenções no caso de prestação de serviços etc. Caso há empresa seja tributada pelo regime unificado também deverá ser informada “empresa optante do simples nacional”. 19 23 – Retenção No campo da retenção deverá se preenchido nos casos de notas fiscais de serviços. Deve-se observar a legislação se há retenção e quais as alíquotas e tributos incidentes. Também será informado no campo de informações adicionais quais tributos e as suas alíquotas para retenção. 24 – Valor aproximado dos tributos Foi criada a lei 12.741 de 08 de Dezembro de 2012 onde estabeleceu que documentos fiscais emitidos deveram conter informações dos valores aproximados correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais. Os tributos que deverão ser computados são os seguintes: ICMS ISS IOF IPI CIDE 20 21 PASSO A PASSO EMISSAO NOTA FISCAL (PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS) Primeiro cadastre o Emitente. Após o cadastro do Emitente, selecione a empresa, clique em “Iniciar”. Vá à aba “Notas Fiscais”, “Emitir Nova Nota”. 22 Preencha os dados conforme solicitado na aba “Dados da NF-e” Observação: A data e a hora são de preenchimento de obrigatório. A natureza da Operação é “Serviço Prestado” Consumidor final opção “SIM” Na Aba “Destinatário/Remetente” preencha os dados do tomador de serviço. 23 Após preenchido o destinatário clique na aba “produtos e serviços” e “ Incluir” Cadaste o serviço no clicando no campo “Pesquisar” 24 Na aba “Cadastro de produtos “ Preencha: Descrição: descreva o tipo de serviço a ser prestado No campo Código: Informe o código de sua preferência. No campo NCM: Informe o número 00000000 Ao Finalizar o preenchimento destes 3 campos clique em “ Incluir” Para utilizar a infração descrita no item Clique em carregar. 25 Voltando a área de “Dados” OBS: Todos os campos com * é de preenchimento obrigatório Os campos, “Código, Descrição e NCM” serão preenchidos automaticamente pelo item cadastrado. CFOP: 5933 INTERNO CFOP: 6933 FORA DO ESTADO Un. Comercial: 1 Qtd. Comercial: 1 Valor Unit. Comercial: Valor total da nota Um. Trib. : UN Qtd. Trib. : UN Valor Unit. Trib: Valor total da Nota Valor Tol. Bruto: Valor total da Nota 26 Após o preenchimento da Aba Dados, vá para aba “Tributos” No campo “Valor total dos tributos” Vai utilizar o percentual do PIS(0,65), COFINS(3,0) e ISS(2,0) para calcular o Valor aproximado dos produtos em cima do valor total da nota. Também tem a tabela do IBPT. No campo do ISSQN o preenchimento será feito de seguinte forma: Tributação: Normal Valor da base de cálculo: Valor total da Nota Alíquota: 2% ou 5% ( verificar com o contador) Lista de Serviço: informa o seu tipo de serviço de acordo com os itens descrito nesta lista 27 UF: UF onde o serviço foi prestado Município de Ocorrência: Informa o município onde o serviço for prestado. Valor do ISSQN: irá ser preenchido automaticamente Na Aba “Informações Adicionais”: preenche com informações, como por exemplo, retenções Empresa do simples nacional Valor da base de calculo = valor do serviço Alíquota = 0,00 Agora vá para o campo do PIS Preencha os dados conforme modelo abaixo. SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA = PIS 01 Operação tributável Alíquota = 0,65% Empresa do simples nacional Situação tributária= 99 Outras operações Alíquota = 0,00 Após preencher o PIS, vá para aba de COFINS, preencher conforme modelo abaixo: 28 SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA = COFINS 01 Operação tributável Alíquota = 3,00% Empresa do simples nacional Situação tributária= 99 Outras operações Alíquota = 0,00 Após preenchido e conferido os impostos PIS, COFINS e ISS poderá clicar em “OK” 29 Agora clique na aba “TOTAIS” Clique depois em calcular Observe que pareceu o valor do serviço no campo “ TOTAL DA NOTA” Agora clique em ” ISSQN” Preencha a data 30 Clique na aba “TRANSPORTE” MODALIDADE DO FRETE = 09 SEM FRETE Clique na aba “ INFORMAÇOES ADICIONAIS” Coloque nesse campo informações sobre: - RETENÇÕES QUANDO TIVER - INFORMAÇOES AO FISCO (BENEFICIOS FISCAIS, REDUÇÃO REFÊNCIAÇÃO ETC.) - CASO SEJA OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL TAMBEM DEVE CONSTAR. 31 PRONTO APÓS TER PREENCHIDO TODOS OS PASSOS ACIMA VOCE PODE CLICAR EM “SALVAR” Se nãoapresentar nenhum erro CLIQUE VALIDAR - ASSINAR – TRANSMITIR Após transmitida a nota fiscal você pode ir na opção “IMPRIMIR DANFE”
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