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MANUAL_CURSO_NOTA_FISCAL_ELETRONICA_NF_e

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MANUAL 
CURSO NOTA FISCAL 
ELETRONICA NF-e 
 
 
 
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SUMÁRIO 
1 – O que é a Nota Fiscal Eletrônica: ...........................................................................................................................3 
2 – Quais são seus benefícios: ....................................................................................................................................3 
3 – Obrigação da emissão Nota Fiscal Eletrônica: ........................................................................................................4 
4 – Dispensa da emissão: ...........................................................................................................................................4 
5 - DANFE – Documento auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica: .........................................................................................4 
6 – Credenciamento para emissão da Nota Fiscal: .......................................................................................................5 
7 – CERTIFICADO DIGITAL:..........................................................................................................................................5 
08 - EMISSOR DE NOTA FISCAL: ..................................................................................................................................5 
09 – Arquivo .XML: ....................................................................................................................................................6 
10- CHAVE DE ACESSO: ..............................................................................................................................................6 
11 - CFOP:..................................................................................................................................................................7 
13 - CST Código de Situação Tributária: ......................................................................................................................9 
14 – Prazo para cancelamento da nota fiscal: ........................................................................................................... 13 
15 – Prazo para circulação: ....................................................................................................................................... 13 
16 – CFC –e Nota Fiscal Eletrônica Consumidor: ........................................................................................................ 14 
18 – Denegação: ...................................................................................................................................................... 15 
19 – Carta de correção: ............................................................................................................................................ 16 
20 – Alíquotas: ........................................................................................................................................................ 17 
21 – Benefícios Fiscais: ............................................................................................................................................. 18 
22 – Informações adicionais: .................................................................................................................................... 18 
23 – Retenção: ......................................................................................................................................................... 19 
24 – Valor aproximado dos tributos: ........................................................................................................................ 19 
 
 
 
3 
 
1 – O que é a Nota Fiscal Eletrônica: 
 
A Nota Fiscal Eletrônica e cumprimento de uma obrigação acessória, e está obrigação vem 
por meio da ocorrência do fato gerador do ICMS –Imposto relativo à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de 
comunicação ou do ISS – Imposto sobre serviços de qualquer natureza. 
É um documento de existência digital, cuja emissão e armazenamento ocorrem digitalmente. 
A Nota Fiscal Eletrônica é uma iniciativa entre a Receita Federal e as Secretarias de Fazenda 
(SEFAZ) de cada Estado. 
 
O debate a respeito de sua criação originou-se no Encontro Nacional de Administradores 
Tributários (ENAT), em que estavam presentes os Secretários de Fazendas dos Estados, do DF 
e os representantes da Receita Federal. O objetivo principal dessa reunião era de criar um 
sistema capaz de gerar a escrituração digital e emitir notas fiscais eletronicamente. 
 
A regulamentação da NF-e surgiu por meio do ajuste SINIEF 07/05, o qual teve por objetivo 
trazer disposições gerais sobre o tema. Entre as várias implementações, o ajuste SINIEF 07/05 
veio para substituir os modelos de notas 1, A1, as notas de entrada e as notas avulsas. 
Esse processo só foi possível graças à validade jurídica, cuja garantia é assegurada por meio da 
assinatura digital do emitente e da autorização de uso realizada pela administração tributária 
de sua respectiva unidade federada antes da ocorrência do fato gerador. 
2 – Quais são seus benefícios: 
Os benefícios proporcionados pela NF-e são diversos, podemos citar, como exemplo, a 
redução nos custos com impressão de papel, além da otimização do tempo em relação ao 
envio e armazenagem da nota. Quem recebe as notas fiscais também é privilegiado com o fim 
da necessidade de preenchimento manual, economizando tempo e evitando erros. 
 
Para os contabilistas, a escrituração torna-se simplificada, aumentando a confiabilidade, a 
segurança da informação e também diminuindo erros. Para o Fisco, a NF-e permite uma 
gabri
Destacar
gabri
Destacar
4 
 
elevada interação simultânea de informações, controlando em tempo real cada emissão e, 
consequentemente, reduzindo o grau de sonegações e fraudes fiscais. 
 
3 – Obrigação da emissão Nota Fiscal Eletrônica: 
A emissão da Nota Fiscal é uma obrigação acessória estabelecida pelo Código Tributário 
Nacional (CTN). Para constatar os casos de obrigatoriedade de emissão, deve-se observar se 
o CNAE está mencionado nos seguintes dispositivos: 
 PROTOCOLO DO ICMS 10/07 
 PROTOCOLO DO ICMS 42/2009 
Para empresas prestadoras de serviços do DISTRITO FEDERAL obrigadas a emitir nota fiscal 
eletrônica estão relacionadas nas seguintes portarias: 
 PORTARIA 259/2013 
 PORTARIA 403/2009 
4 – Dispensa da emissão: 
Temos duas situações onde não terá obrigatoriedade da emissão da nota fiscal: 
1° Nos casos de disposição legal Exemplo Sociedades Uniprofissionais. 
 2° Quando não ocorrer fato gerador do ICMS e ISS. Exemplo locação de bens . 
 
 
5 - DANFE – Documento auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica: 
A finalidade do DANFE é acompanhar o trânsito da mercadoria. Nele estão contidas as 
mesmas informações presentes no arquivo. XML da NF-e, além do código de barras. Cabe 
destacar que para a impressão do DANFE, é necessário que seja realizado apenas em papel 
com formato A4. 
5 
 
6 – Credenciamento para emissão da Nota Fiscal: 
Para emitir as notas fiscais, é preciso saber se atividade da empresa já está credenciada em 
sua respectiva secretaria de fazenda estadual. Para isso, será necessário acessar o site da 
Secretaria de Fazenda a seguir: http://dec.fazenda.df.gov.br e verificar se a empresa está 
credenciada. Caso ela não esteja, basta seguir os passos para o credenciamento. 
 
7 – CERTIFICADO DIGITAL: 
Após credenciamento da empresa em sua respectiva SEFAZ, será necessário adquirir um 
certificado digital. Esse certificado é o equivalente à assinatura digital da empresa, possuindo 
validade jurídica e utilizada para a emissão de notas. Existem os modelos A1 ou A3. O modelo 
mais convencional é o A3, o qual pode ser utilizado por meio de cartão ou por token. 
 
 
08 - EMISSOR DE NOTA FISCAL 
Em seguida, o responsávelpela empresa necessitará de um emissor capaz de gerar NF-e. 
Atualmente, existem diversos programas que realizam a emissão de nota fiscal, todavia a 
SEFAZ-SP desenvolveu um programa gratuito para atender o micro e pequeno empresário. 
Esse emissor pode ser encontrado no site da Secretaria de Fazenda paulista, conforme link a 
seguir: (www.nfe.fazenda.gov.br). 
http://dec.fazenda.df.gov.br/
http://www.nfe.fazenda.gov.br/
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PRIMEIROS PASSOS PARA PODER COMEÇAR EMITIR NOTA FISCAL ELETRÔNICA 
 
 
 
 
09 – Arquivo .XML: 
O formato XML é o arquivo digital da Nota Fiscal, ou seja, nada mais é que o conjunto das 
informações contidas na nota fiscal de maneira eletrônica. Nesse formato XML, estarão todas 
as informações da operação realizada por aquela nota emitida, tais como sua natureza de 
operação, os dados do destinatário/emitente, o cálculo do imposto, os itens contidos, entre 
outros. 
A lei prevê que a guarda da documentação fiscal deverá ser do ano corrente mais um período 
de 5 (cinco) anos. Sua guarda é responsabilidade tanto do emitente quanto do destinatário da 
operação. 
10- CHAVE DE ACESSO: 
A chave de acesso é representada por um conjunto de 44 caracteres. Com esse número de 
chave, é possível verificar autenticidade da NF-e. Isso se dá graças ao dígito verificador, que é 
o número responsável por gerar a segurança digital do documento. 
 
1° CREDENCIMANETO NO 
SEFAZ DF 
2° CERTIFICADO DIGITAL 
3° EMISSOR DE NOTA 
FISCAL 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 - CFOP: 
 
CFOP significa: Código Fiscal de Operações e de Prestações das Entradas de Mercadorias e 
Bens e da Aquisição de Serviços. É através do CFOP que é definido se a operação fiscal terá 
que recolher impostos ou não. 
Cada código é composto por quatro dígitos, cujo primeiro é responsável pela identificação do 
tipo de operação, se ela será de entrada ou saída de mercadorias: 
Entradas 
1.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Estado. 
2.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços de outros Estados. 
3.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Exterior. 
Saídas 
5.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado. 
6.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para outros Estados. 
7.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior 
LISTA DOS PRINCIPAIS CFOP 
 VENDA DE MERCADORIA PARA REVENDA 
CFOP OPERAÇÃO 
5.102 INTERNA 
6.102 INTERESTADUAL 
 VENDA PARA NÃO CONSUMIDOR FORA DO ESTADO 
DÍGITO DESCRIÇÃO 
53 Código do Estado 
1609 Ano e mês da emissão 
21563537000130 CNPJ 
55 Modelo 
1 Série 
30 Numero da nota 
102490006 Código da NF-e 
0 Código verificador DV 
8 
 
CFOP OPERAÇÃO 
6.108 INTERESTADUAL 
 VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO 
CFOP OPERAÇÃO 
5.551 INTERNA 
6.551 INTERESTADUAL 
 REMSSA PARA DEMONSTRAÇÃO 
CFOP OPERAÇÃO 
5.912 INTERNA 
6.912 INTERESTADUAL 
 
 VENDA MERCADORIA COM SUBSTIÇÃO TRIBUTÁRIA (SUBSTITUTO) 
CFOP OPERAÇÃO 
5.403 INTERNA 
6.403 INTERESTADUAL 
 
 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
CFOP OPERAÇÃO 
5.933 INTERNA 
6.933 INTERESTADUAL 
 
12 - NCM/SH – Nomenclatura Comum do MERCOSUL/Sistema 
Harmonizado 
NCM é um código composto por oito dígitos. Sua finalidade é identificar a natureza das 
mercadorias, facilitando, assim, o tipo de tributação que a mercadoria irá sofrer. 
Em Janeiro de 1995,o Brasil, Argentina e Paraguai adotaram tal sistema de codificação das 
mercadorias. 
O SH é um método internacional de classificação de mercadorias. Esse sistema contém uma 
estrutura de códigos capazes de associar a descrição de com características específicas de 
produtos. Temos como exemplo, a origem do produto, os materiais compostos em aplicação e 
etc. 
9 
 
Dos oito dígitos que estruturam o NCM, os seis primeiros são classificações do oriundas do SH. 
Os dois últimos dígitos fazem parte das especificações próprias do MERCOSUL. 
 
 
Exemplo: 
22 - Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres. 
22.01- Águas, incluindo as águas minerais, naturais ou artificiais. 
2201.10.00 - Águas minerais e águas gaseificadas 
2201.90.00 – Outros 
13 - CST Código de Situação Tributária 
O CST tem como finalidade identificar a situação tributária do produto no Brasil. Tal código é 
composto por 03 (três) dígitos no formato “ABB”. O primeiro dígito indica a origem da 
mercadoria, já o segundo e terceiro dígito mostram a respectiva tributação da mercadoria. 
Esses códigos também foram criados pelo Ajuste SINIEF S/N de 1.970, sofrendo alteração 
pelos Ajuste SINIEF 02/95 e Ajuste SINIEF 06/2000. 
ORIGEM 
Código Descrição Observações 
0 
Nacional, exceto as indicadas nos 
códigos 3, 4, 5 e 8 
Será utilizado nas mercadorias de origem 100 % nacional 
10 
 
1 
Estrangeira - Importação direta, 
exceto a indicada no código 6 
Será utilizado esse código nos casos onde a mercadoria seja 
importada, somente será aplicado nas mercadorias que não 
tenham passado por processo industrial após a importação. 
2 
Estrangeira - Adquirida no mercado 
interno, exceto a indicada no código 
7 
Nos casos onde revendedores de mercadorias importadas, 
em relação as mercadorias adquiridas no mercado interno. 
Que não tenham passado por processo de industrialização 
após a importação. 
3 
Nacional, mercadoria ou bem com 
Conteúdo de Importação superior a 
40% (quarenta por cento) e inferior 
ou igual a 70% (setenta por cento) 
Será utilizado esse código nos casos de mercadoria seja 
industrializada em territórios brasileiro. Onde conteúdo de 
importação seja superior a 40% mas igual ou inferior a 70%. 
4 
Nacional, cuja produção tenha sido 
feita em conformidade com os 
processos produtivos básicos de 
que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, 
e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 
10.176/01 e 11.484/07 
Será utilizado esse código nos casos de mercadorias 
industrializadas no Brasil. Que esteja em conformidade o 
Decreto n° 288/67 
5 
Nacional, mercadoria ou bem com 
Conteúdo de Importação inferior ou 
igual a 40% (quarenta por cento) 
Será utilizado esse código nos casos as mercadorias 
industrializadas no Brasil. Sendo o material de importação 
inferior a 40%. 
6 
Estrangeira - Importação direta, 
sem similar nacional, constante em 
lista de Resolução CAMEX e gás 
natural 
Será utilizado esse código nos casos de mercadorias 
importadas sem similar nacional. Conforme a Resolução 
N°79/2012 CAMEX. 
7 
Estrangeira - Adquirida no mercado 
interno, sem similar nacional, 
constante em lista de Resolução 
CAMEX e gás natural 
Será utilizado esse código nos casos de mercadorias 
importadas sem similar nacional. Conforme a Resolução 
N°79/2012 CAMEX. Operações realizadas pelos revendedores 
de mercadorias importadas. 
11 
 
8 
Nacional, mercadoria ou bem com 
Conteúdo de Importação superior a 
70% (setenta por cento) 
Será utilizado esse código nos casos de mercadorias 
industrializadas no Brasil. Que seja superior a 70% o material 
de importação. 
 
SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Código Descrição Observações 
0 Tributada integralmente 
Será utilizado esse código quando a operação esteja sendo 
tributada integralmente. 
10 
Tributada e com cobrança do ICMS 
por substituição tributária 
Será utilizado esse código quando a operações com 
substituição tributaria. (Substitutos tributários). 
20 Com redução de base de cálculo 
Será utilizado esse código quando houver redução na base 
de calculo. 
30 
Isenta ou não tributada e com 
cobrança do ICMS por substituição 
tributária 
Será utilizado esse código quando houver Isenção ou não 
tributada à mercadoria que tenha previsão de substituição 
tributária. (Substitutos tributários) 
40 Isenta 
Será utilizado esse código quando houver Isenção de ICMS 
na operação. 
41 Não tributada 
Quando houver previsão de não incidência do ICMS ou 
imunidade será utilizado esse código 
50 Suspensão 
Este código é utilizado caso haja previsão de suspensão do 
ICMS em relação à operação. 
51 Diferimento 
Será utilizado esse código quando houver previsão legal de 
diferimento emrelação à operação. Regulamento do ICMS. 
60 
ICMS cobrado anteriormente por 
substituição tributária 
Quando o ICMS já foi recolhido em um momento anterior, 
por esta no regime de substituição tributária. (Substituídos) 
70 
Com redução de base de cálculo e 
cobrança do ICMS por substituição 
tributária 
Nos casos de ICMS com substituição tributária é estiver 
redução de base de calculo. (substitutos tributários). 
12 
 
90 Outras 
Quando ocorre qualquer outra operação que não esteja 
relacionado nos casos acima será indicada a utilização desse 
código. 
 
Código de Situação da Operação no Simples Nacional – CSOSN 
Para as empresas do Simples Nacional, os dígitos utilizados serão diferentes para a 
identificação da origem das mercadorias, conforme observamos a seguir: 
Código Descrição 
101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito 
102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito 
103 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta 
201 
Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com 
cobrança do ICMS por substituição tributária 
202 
Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com 
cobrança do ICMS por substituição tributária 
203 
Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e 
com cobrança do ICMS por substituição tributária 
300 Imune 
400 Não tributada pelo Simples Nacional 
500 
ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) 
ou por antecipação 
900 Outros 
 
 101 - Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito: Será utilizado esse 
código quando a operação de venda for realizada para outra empresa do Lucro 
Presumido ou Lucro Real e sua destinação forem para a revenda. 
 102 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito: Será utilizado esse 
código quando a operação de venda for realizada para outra empresa do Simples 
Nacional ou quando a destinação for para uso, consumo ou ativo imobilizado. 
 103- Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta: Alguns estados 
concedem isenção do ICMS. Caso a receita bruta não ultrapasse a receita dos últimos 
dozes meses especificado em lei, a empresa terá direito à isenção. 
 201- Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do 
ICMS por substituição tributária: Será nos casos em que o contribuinte esteja na 
condição de substituto tributário e o destinatário não possa utilizar o crédito gerado 
pela operação. 
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 202 - Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do 
ICMS por substituição tributária: Esse código será utilizado nos casos em que o 
destinatário não terá direito ao uso do crédito do imposto. 
 
 203 - Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança 
do ICMS por substituição tributária: Esse código será utilizado para os contribuintes 
substitutos tributários enquadrados na isenção do ICMS pela faixa da receita bruta. 
 300 - Imune: Esse código será utilizado nos casos em que o produto tenha imunidade 
fiscal, como exemplo, é o caso de jornais, livros e demais casos previstos pela lei. 
 400 - Não tributada pelo Simples Nacional: Esse código será utilizado para os casos que 
não houve receita e tributação. Por exemplo, as notas fiscais de remessa, remessa de 
comodato, remessa de para conserto brindes, doações , amostras, bonificações e 
outras. 
 500 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por 
antecipação: Esse código será utilizado para o contribuinte que esteja na condição de 
substituído, ou seja, o ICMS foi recolhido anteriormente por substituição tributária do 
fabricante. 
 
 900 Outros - Classificam-se nesse código as demais operações não se enquadradas nos 
códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500. 
14 – Prazo para cancelamento da nota fiscal: 
Conforme o ATO COTEPE 13/2010, o prazo de cancelamento da nota fiscal será de no máximo 
24 horas, conforme observamos no texto da norma a seguir: 
“Art. 1º Poderá o emitente solicitar o cancelamento da NF-e, em prazo não superior a 24 horas, 
contado do momento em que foi concedida a respectiva Autorização de Uso da NF-e, desde que não 
tenha ocorrido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço e observadas às demais normas 
constantes do Ajuste SINIEF 07/05, de 5 de outubro de 2005.” 
15 – PRAZO PARA CIRCULAÇÃO 
O prazo de validade da NF-e referente a operação com mercadoria é 2 (dois dias) contado a 
partir da data de saída, caso na falta da mesma será a data de emissão. No caso de operações 
interestaduais será contado a partir do ingresso no Distrito Federal. A sua comprovação será 
pelo visto no posto fiscal de fronteira conforme o Art. 81 do Decreto 18.955 22 de Dezembro 
de 1997. 
http://www1.fazenda.gov.br/confaz/confaz/Ajustes/2005/AJ_007_05.htm
14 
 
 
16 – CFC –e Nota Fiscal Eletrônica Consumidor 
A Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), também conhecida como a Nota Fiscal 
Eletrônica modelo 65, é o projeto o qual substituirá a Nota Fiscal de Venda ao Consumidor 
(Modelo 02D), a Nota Fiscal de Serviço (Modelo 03A) e o Cupom Fiscal emitido por 
equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). 
A Portaria N° 234 de 23 de Outubro de 2014, que normatiza obrigatoriedade de emitir esse 
tipo de nota fiscal. 
Em caso de necessidade de consulta de NFC-e emitida no Distrito Federal, a SEFAZ-DF 
disponibiliza seu banco de dados, o qual poderá acessado no link: dec. Fazenda. DF. gov.br 
 
 
A cima há uma um DANFE NFC-e tem um quadro chamado QR Code que a finalidade de 
facilitar a consulta dos dados do documento fiscal eletrônico pelos consumidores, mediante 
leitura com o uso de aplicativo leitor de QR Code, instalado em smartphones ou tablets. 
Atualmente existem no mercado, vários aplicativos gratuitos para smartphones que 
possibilitam a leitura de QR Code. 
 
15 
 
17 – Contingência 
A emissão da Nota Fiscal em contingência apenas ocorrerá quando a empresa não estiver em 
conexão com a SEFAZ de origem ou tenha algum problema de acesso à internet. Essa emissão 
poderá ocorrer por meio de algumas alternativas: 
SCAN – Sistema de Contingência do Ambiente Nacional – é a alternativa de emissão da NF-e 
em contingência com transmissão da NF-e para o Sistema de Contingência do Ambiente 
Nacional (SCAN). Nessa modalidade de contingência, o DANFE pode ser impresso em papel 
comum e não existe necessidade de transmissão da NF-e para SEFAZ de origem quando 
cessarem os problemas técnicos que impediam a transmissão. Além do uso de série específica 
reservada para o SCAN (série 900-999), esse sistema depende de ativação da SEFAZ de origem. 
Isso significa dizer que o SCAN só entra em operação quando a SEFAZ de origem estiver com 
problemas técnicos cuja recepção da NF-e fica interrompida. 
DPEC – Declaração Prévia de Emissão em Contingência – é outra alternativa de emissão de 
NF-e em contingência. A DPEC realiza o resumo do registro prévio das NF-e emitidas. Tal 
registro permite a impressão do DANFE em papel comum normalmente. A validade do DANFE 
está condicionada a posterior transmissão da NF-e para a SEFAZ de Origem. 
FS - Contingência com uso do Formulário de Segurança – é a alternativa mais simples para 
esse tipo de situação impeditiva. Nesse caso, o emissor poderá optar entre a emissão da NF-e 
contingente com a impressão do DANFE em Formulário de Segurança. Esse DANFE deverá 
conter uma “marca d’água”, a qual indicará ao usuário que houve a impressão da nota em 
contingência. Assim como os demais casos, o envio das NF-e contingentes para a SEFAZ de 
origem será realizado ao fim dos problemas técnicos de transmissão. 
18 – Denegação 
A denegação de uma NF-e pode ocorrer por irregularidade fiscal do emitente ou do 
destinatário. Ou seja, quando o contribuinte está com a inscrição irregular, suspensa ou 
baixada. Nos casos de denegação,o número da nota não poderá mais ser utilizado. Por 
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exemplo, caso a NF 05 tenha sido denegada, a NF 06 poderá ser autorizada. Além disso, é 
preciso realizar a guarda do XML das notas fiscais denegadas. 
19 – Carta de correção 
A carta de correção é utilizada para corrigir erros na emissão da NF-e, porém nem todos erros 
são passíveis de ajuste. Conforme Ajuste SINIEF S N°/1970 Art. 7° e Nota Técnica 2010/008, 
podemos observar, no quadro demonstrativo a seguir, quais correções são de possível 
realização através de carta de correção: 
DADOS PARA CORREÇÃO 
O QUE PODE O QUE NÃO PODE 
CFOP - Desde que não mude a natureza dos impostos Data da emissão 
Códigos Fiscais – CST (desde que não altere valores 
fiscais) 
Data da saída 
Descrição da Mercadoria (Volume, Marca, peso) Destaque de impostos 
Dados do transportador Mudança de emitente/destinatário 
 
Qualquer alteração no valor da NF 
 
Qualquer alteração no valor do imposto 
20 – Base de cálculo 
A base de cálculo é o valor que irá incidir a alíquota do tributo para o cálculo do recolhimento 
do imposto. 
ICMS - art. 34 do Decreto 18.955 de 12 de Dezembro de 1997. 
VALOR DO PRODUTO 
(+) FRETE 
(+) SEGURO 
(+) DESPESAS ACESSORIAS 
(-) DESCONTOS INCONDICIONAIS 
(+/-) IPI (Vai depender se e para uso ou 
comercialização) 
(=) BASE DE CALCULO 
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BASE DE CALCULO DO ISS - Art. 26 DECRETO 25.508 de Janeiro de 2005. 
 
A base de calculo será o valor da prestação do serviço. 
 
Obs. Para empresas de construção civil que prestarem serviços da lista anexa 7.02 e 
7.05 poderá deduzir da base de calculo o valor do material aplicado, mediante sua 
comprovação. 
Exemplo: Empresa de construção Civil realizou uma obra no valor de 
R$100.000,00 sendo R$ 30.000,00 de material aplicado. 
VALOR DO SERVIÇO R$ 100.000,00 
MATERIAL APLICADO R$ 30.000,00 
BASE DE CALCULO = R$ 70.000,00 
ISS 2% = R$ 1.400,00 
 
20 – Alíquotas 
Alíquota é o percentual incidente sobre a base de cálculo do imposto. Ela deverá ser fixada 
por lei e serve para determinar o valor do tributo que será pago após ocorrência do fato 
gerador. 
ICMS – Alíquotas dos produtos Art. 46 DECRETO 18.955 Regulamento do Distrito federal. 
% 
INTERNA 
(DF) IMPORTAÇÃO INTERSTADUAL 
4 % 4 % 7 % 
12 % 12 % 12 % 
25 % 
18 % 
18 
 
 
ISS - No art. 38 DECRETO 25.508 definira alíquota dos serviços que poderá ser de: 
2% Exemplo ( Construção de civil, serviços médicos, manipulação etc). 
5% Exemplo (Consultoria, suporte de informática, serviços engenharia). 
21 – Benefícios Fiscais 
São os benefícios oferecidos pelo governo para certo produto ou serviço, a fim de beneficiar 
alguma atividade específica e estimular a economia. E essencial conhecer a legislação para 
poder emitir nota fiscal corretamente. 
Qualquer isenção, redução, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos aos 
impostos, taxas ou contribuições, só poderão ser concedidos mediante lei específica, federal, 
estadual ou municipal. 
22 – Informações adicionais 
 
No campo de informações adicionais deverá obter informações sobre a operação que pode 
ser de interesse do Fisco e do contribuinte. 
Informações para fisco será aquelas sobre a tributação da mercadoria de não incidência, 
benefícios fiscais, etc. 
E para o contribuinte será numero do carregamento, prazo de pagamento dados bancários e 
retenções no caso de prestação de serviços etc. Caso há empresa seja tributada pelo regime 
unificado também deverá ser informada “empresa optante do simples nacional”. 
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23 – Retenção 
No campo da retenção deverá se preenchido nos casos de notas fiscais de serviços. Deve-se 
observar a legislação se há retenção e quais as alíquotas e tributos incidentes. Também será 
informado no campo de informações adicionais quais tributos e as suas alíquotas para 
retenção. 
24 – Valor aproximado dos tributos 
 
Foi criada a lei 12.741 de 08 de Dezembro de 2012 onde estabeleceu que documentos fiscais 
emitidos deveram conter informações dos valores aproximados correspondente à totalidade 
dos tributos federais, estaduais e municipais. 
Os tributos que deverão ser computados são os seguintes: 
 ICMS 
 ISS 
 IOF 
 IPI 
 CIDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
21 
 
 
PASSO A PASSO EMISSAO NOTA FISCAL (PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS) 
Primeiro cadastre o Emitente. 
 
Após o cadastro do Emitente, selecione a empresa, clique em “Iniciar”. 
 
Vá à aba “Notas Fiscais”, “Emitir Nova Nota”. 
 
22 
 
Preencha os dados conforme solicitado na aba “Dados da NF-e” 
Observação: A data e a hora são de preenchimento de obrigatório. 
 A natureza da Operação é “Serviço Prestado” 
Consumidor final opção “SIM” 
 
 
 
 
Na Aba “Destinatário/Remetente” preencha os dados do tomador de serviço. 
 
 
 
23 
 
Após preenchido o destinatário clique na aba “produtos e serviços” e “ Incluir” 
 
 
Cadaste o serviço no clicando no campo “Pesquisar” 
 
 
24 
 
Na aba “Cadastro de produtos “ Preencha: 
Descrição: descreva o tipo de serviço a ser prestado 
No campo Código: Informe o código de sua preferência. 
No campo NCM: Informe o número 00000000 
 
Ao Finalizar o preenchimento destes 3 campos clique em “ Incluir” 
 
 
 
Para utilizar a infração descrita no item Clique em carregar. 
25 
 
Voltando a área de “Dados” 
OBS: Todos os campos com * é de preenchimento obrigatório 
Os campos, “Código, Descrição e NCM” serão preenchidos automaticamente pelo item cadastrado. 
CFOP: 5933 INTERNO 
CFOP: 6933 FORA DO ESTADO 
Un. Comercial: 1 
Qtd. Comercial: 1 
Valor Unit. Comercial: Valor total da nota 
Um. Trib. : UN 
Qtd. Trib. : UN 
Valor Unit. Trib: Valor total da Nota 
Valor Tol. Bruto: Valor total da Nota 
 
 
 
 
 
 
26 
 
Após o preenchimento da Aba Dados, vá para aba “Tributos” 
 
No campo “Valor total dos tributos” Vai utilizar o percentual do PIS(0,65), COFINS(3,0) e ISS(2,0) para calcular o Valor 
aproximado dos produtos em cima do valor total da nota. Também tem a tabela do IBPT. 
 
No campo do ISSQN o preenchimento será feito de seguinte forma: 
Tributação: Normal 
Valor da base de cálculo: Valor total da Nota 
Alíquota: 2% ou 5% ( verificar com o contador) 
Lista de Serviço: informa o seu tipo de serviço de acordo com os itens descrito nesta lista 
27 
 
UF: UF onde o serviço foi prestado 
Município de Ocorrência: Informa o município onde o serviço for prestado. 
Valor do ISSQN: irá ser preenchido automaticamente 
Na Aba “Informações Adicionais”: preenche com informações, como por exemplo, retenções 
 
Empresa do simples nacional 
Valor da base de calculo = valor do serviço 
Alíquota = 0,00 
Agora vá para o campo do PIS 
Preencha os dados conforme modelo abaixo. 
 
SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA = PIS 01 Operação tributável 
Alíquota = 0,65% 
Empresa do simples nacional 
Situação tributária= 99 Outras operações 
Alíquota = 0,00 
 
 
 
Após preencher o PIS, vá para aba de COFINS, preencher conforme modelo abaixo: 
28 
 
 
SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA = COFINS 01 Operação tributável 
Alíquota = 3,00% 
Empresa do simples nacional 
Situação tributária= 99 Outras operações 
Alíquota = 0,00 
Após preenchido e conferido os impostos PIS, COFINS e ISS poderá clicar em “OK” 
 
 
29 
 
 
 
 
Agora clique na aba “TOTAIS” 
 
Clique depois em calcular Observe que pareceu o valor do serviço no campo “ TOTAL DA NOTA” 
 
Agora clique em ” ISSQN” 
 
 
Preencha a data 
 
 
30 
 
 
Clique na aba “TRANSPORTE” 
MODALIDADE DO FRETE = 09 SEM FRETE 
 
Clique na aba “ INFORMAÇOES ADICIONAIS” 
Coloque nesse campo informações sobre: 
- RETENÇÕES QUANDO TIVER 
- INFORMAÇOES AO FISCO (BENEFICIOS FISCAIS, REDUÇÃO REFÊNCIAÇÃO ETC.) 
- CASO SEJA OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL TAMBEM DEVE CONSTAR. 
 
 
 
 
 
31 
 
PRONTO APÓS TER PREENCHIDO TODOS OS PASSOS ACIMA VOCE PODE CLICAR EM “SALVAR” 
Se nãoapresentar nenhum erro CLIQUE VALIDAR - ASSINAR – TRANSMITIR 
 
Após transmitida a nota fiscal você pode ir na opção “IMPRIMIR DANFE”

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