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EXERCÍCIO FÍSICO NA TERCEIRA IDADE: MELHORA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA MUSCULAR.

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EXERCÍCIO FÍSICO NA TERCEIRA IDADE: MELHORA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA MUSCULAR.
Acadêmicos: Fábio de Souza de Pinho
Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho
Walquiro da Silva Pereira
Tutor(a) Externo(a): Aline Bayama do Nascimento
	
RESUMO
Idoso é todo indivíduo que apresenta mais do que sessenta e cinco anos de idade. Entretanto, com o envelhecer as atividades do cotidiano podem tornar-se obstáculos, dentre outros motivos, devido à perda de massa magra, força muscular dentre outras capacidades. Nesta pesquisa será relatada a importância do exercício físico utilizado como terapia não medicamentosa em relação ao processo de envelhecimento, em especial por promover a melhoria das capacidades funcionais, contribuindo de tal forma na autonomia e qualidade de vida do idoso e identificar o nível de força muscular e a condição antropométrica de um grupo de idosos fisicamente ativos praticantes de musculação.
Palavras-chave: Exercício Físico, Composição Corporal, Força Muscular, Sedentarismo.
1. INTRODUÇÃO
Com o envelhecer, as atividades simples do cotidiano vão sofrendo um déficit de qualidade de funcionamento, ficando cada vez mais difícil a sua realização. Há pesquisas que apontam que após setenta e cinco anos de idade, os índices de incapacidade aumentam rapidamente, reduzindo a aptidão do universo do idoso para a vida independente (Mazo, Lopes e Benedette, 2001).
A estimativa maior de vida acontece em razão ao aumento da tecnologia, com as produções de vacinas, remédios, diagnósticos antecipados e informações mais rápida. De acordo com Meirelles (2000), o sedentarismo juntamente com o envelhecimento agrava os sintomas de fadiga, fraqueza, baixa capacidade funcional, estresse e diminuição das atividades de rotina.
Okuma (2012), afirma que a atividade física auxilia na melhora das capacidades funcionais, musculares, cardiovascular e até na melhora em tratamentos de doenças crônicas.
O presente estudo vê como objetivo avaliar os efeitos do treinamento de força na função muscular e na composição corporal. Assim, verificar tais efeitos do treinamento na melhora das mesmas.
	
	
	
9
Fábio de Souza de Pinho
Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho
Walquiro da Silva Pereira
Professor tutor externo: Aline Bayama do Nascimento
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EFL0855) – Prática do Módulo I - 30/06/20
	
	
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	É fato que ao longo da vida passamos por várias modificações, nada é igual desde o momento que se cria ao momento que deixa de existir, todo processo de criação sofre alterações e assim somos nós. Nós estamos em constantes mudanças, constante evolução, buscamos nos aprimorar à medida que o tempo passa. Tais mudanças ocorrem no meio físico, psíquico e social afetando diretamente nossa vida, organismo e saúde. O tempo passa nós envelhecemos e quanto mais idade nós temos mais mudanças sofremos.
A ampliação no tempo de vida acompanhado da melhora nos parâmetros de saúde da população tem se tornado um desafio na política pública, pois, envelhecer deixou de ser um privilégio de poucos e passou a ser comum mesmo nos países em desenvolvimento (VERAS e OLIVEIRA, 2018). 
Com o envelhecimento acontecem mudanças significativas na composição corporal, podendo levar ao desenvolvimento de danos funcionais físicos e lesões. A grande perda de massa muscular e óssea com a idade, não só faz as atividades da vida diária, tais como levantar uma cadeira e abrir uma janela, mais difíceis, aumentam o risco de fratura em quedas e incapacidade funcionais. Os ossos vão se tornando frágeis com a idade devido a um decréscimo mineral que causa um aumento na porosidade do osso. A massa muscular diminuída resulta em uma perda de força muscular.
Segundo RASO (2007) a palavra sarcopenia origina-se do latim; sarco significa músculo e penia representa perda, redução; desse modo sarcopenia pode ser referida como redução da massa muscular. Em sentido mais amplo, sarcopenia tem sido definida como as alterações neuromusculares decorrentes do processo de envelhecimento que podem ser caracterizadas funcionalmente pela perda de força muscular e, morfologicamente, pelo decréscimo na massa muscular. A Sarcopenia pode ser considerada como uma síndrome neuromuscular progressiva que exerce implicação significativa na capacidade de o indivíduo idoso realizar eficientemente muitas ou todas as atividades da vida diária.
O trabalho de força muscular é de fundamental importância na medida em que proporciona o incremento da massa muscular e, consequentemente, a forca muscular evita quedas e preserva a capacidade funcional e a independência (MELLO e VAISBERG, 2010). 
E de suma importância para os idosos que eles consigam ter essas capacidades físicas por uma grande parte de tempo vivida, por isso se faz necessário que se tenha através de um programa que pretenda buscar qualidade de vida e saúde com um treino resistido (ACSM, 2009).
O exercício físico pode ser visto como um fator importante para reverter ou modificar o desenvolvimento dessa condição, vários tratamentos têm sido propostos para diminuir a perda de força e massa muscular, mas não há dúvida de que o exercício físico representa a abordagem mais importante para prevenir e tratar a sarcopenia (MONTERO-FERNÁNDEZ e SERRAREXACH, 2013).
Segundo (RASO, GREVE e POLITO, 2013), as principais alterações decorrentes do avanço da idade na composição corporal incluem a redução de massa muscular e o aumento de gordura corporal. A conservação da massa muscular está intimamente ligada a diversos fatores como preservação da autonomia de ação e sustentação de objetos, manutenção do equilíbrio e redução da incidência de quedas.
A composição corporal tende a se modificar com a idade, tais como o aumento da gordura corporal, a diminuição da massa magra gerada pela perda gradual da força muscular, e como consequência a diminuição da massa óssea. Portanto, as consequências peculiares ao envelhecimento aparecem de forma cíclica, sendo que a própria diminuição da força muscular favorece o sedentarismo, devido ao cansaço físico (SPIRDUSO, 2005).
Sendo o sedentarismo um fator de risco presente e de difícil resolução, pois, uma das grandes dificuldades é a conscientização das pessoas da necessidade da mudança de hábitos de vida, é preciso estimular a prática rotineira de exercícios físicos de forma gradual, dinâmica e variada em todas as faixas etárias. Principalmente os idosos que têm dificuldade em iniciar e manter por acreditarem que já fizeram muita atividade ao longo da vida, ou ainda cresceram num ambiente onde desconheciam as vantagens deste recurso para a saúde (BARREIRA e RUIZ, 2015).
A perda de massa muscular pode estar relacionada com possíveis riscos à saúde do idoso, como a diminuição na ambulação, intolerância à glicose. Além disso, os exercícios podem contribuir na prevenção contra quedas, pois fortalece os músculos, melhora os reflexos, a coordenação motora, a flexibilidade, entre outros benefícios (SPIRDUSO, 1995).
Deste modo, a prática regular de exercícios físicos, concomitante a uma alimentação adequada, contribui muito para a redução dos fatores de risco relacionados a doenças crônicas, como por exemplo, as doenças cardiovasculares, o diabetes, a depressão, a obesidade e a osteoporose (MATSUDO et al., 2001).
Os efeitos favoráveis são múltiplos, podendo ser atingidos resultados em vários âmbitos, como na composição corporal, nas variáveis neuromotoras, no aumento de força muscular, um ganho de flexibilidade, aumento na potência anaeróbica, além de benefícios na saúde mental, como no combate à depressão, melhora na qualidade do sono, diminuição da ameaça de demência ou Alzheimer (SILVEIRA et al., 2012).
Portanto, muitos estudos mostram que de fato quando praticado de forma qualificada e regular, traz inúmeros benefícios no que se refere tanto à formação e manutenção da estrutura corpórea, quanto aos aspectos cognitivos e sociais (DOMINGUES et al., 2004).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	Estetrabalho de pesquisa visou analisar um pequeno grupo de idosos praticante de musculação, com faixa etária de 55 a 80 anos de idade. A pesquisa a ser usada foi uma pesquisa experimental com caráter comparativo.
Os indivíduos a principio foram submetidos a uma avaliação antropométrica onde foi avaliado peso e altura, para mensuração das dobras cutâneas utilizou o protocolo de Pollock (1980) com sete dobras e para as medidas corporais uma fita métrica. Já no teste de força, enfatizou a musculatura do quadríceps, realizando o máximo de agachamentos livres, sem repetições ou tempo estipulados. Sua contabilidade foi avaliada na quantidade de repetições realizadas por segundos. Este método foi uma variável do teste senta e levanta usado por Araújo (1999). Para representar os dados obtidos foi utilizada a taxa de força, ou seja, dividiu-se o número das repetições pelo tempo em que o participante demorou a realiza-las.
Todos os testes citados acima foram aplicados no período pré-treinamento e pós-treinamento, ou seja, após a realização dos testes de pré-treinamento foram realizadas aproximadamente 10 aulas na frequência de duas vezes/ semana.
A seguir, encontra-se o protocolo de treinamento realizado a ser realizado.
Tabela 1 – Protocolo de Treinamento A
	EXERCÍCIO
	SÉRIE
	REPETIÇÕES
	INTERVALO
	Supino Plano
	3x
	15
	30’
	Voador
	3x
	15
	30’
	Rosca Direta
	3x
	15
	30’
	Rosca Alternada
	3x
	15
	30’
	Cadeira Extensora
	3x
	15
	30’
	Agachamento no banco
	3x
	15
	30’
	Leg 45º
	3x
	15
	30’
	Abdominal máquina
	3x
	15
	30’
Tabela 2 – Protocolo de Treinamento B
	EXERCÍCIO
	SÉRIE
	REPETIÇÕES
	INTERVALO
	Puxador frontal
	3x
	15
	30’
	Remada alta 
	3x
	15
	30’
	Desenvolvimento máquina 
	3x
	15
	30’
	Tríceps polia
	3x
	15
	30’
	Mesa flexora
	3x
	15
	30’
	Cadeira abdutora
	3x
	15
	30’
	Cadeira adutora
	3x
	15
	30’
	Panturrilha 
	3x
	15
	30’
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabemos que com o passar dos anos as pessoas vão envelhecendo, e com ela também vêm os problemas ocasionados pela mesma. Mas de acordo com os arquivos pesquisados para esse trabalho, muitos autores afirmam que, a prática regular de exercícios pode ocasionar uma serie de melhoria na saúde desse grupo de pessoas. E com base nesses artigos e historiadores, elaboramos nosso plano de treino com intuito de proporcionar aos idosos uma melhor qualidade de vida. 
Quando finalizamos os procedimentos com o grupo de idosos que fizeram o teste, comparamos os dados recolhidos do antes do protocolo aplicado, com os dados do final do treinamento. A comparação foi feita através do método antropométrico, do protocolo de Pollock 7 dobras e fita métrica. 
Depois de compararmos observamos que houve o aumento da massa, diminuição no porcentual de gordura, aumento da força, do equilíbrio e da autoestima dos idosos. Quando questionados sobre o que eles acharam do programa de treinamento, todos elogiaram, dizendo que esse trouxe muitos benefícios.
Podemos afirma, com base em nossas fundamentações teóricas, que realmente a pratica de atividades físicas regulares, podem proporcionar um grande numero de melhoras para o idoso, tanto físicas como mentais. 
5. CONCLUSÃO
O envelhecimento populacional já é uma realidade brasileira. Nosso país que já foi considerado jovem, sem se tornando grisalho, e não se preparou para toda essa mudança demográfica. Infelizmente, os idosos estão envelhecendo e acumulando doenças e agravos não transmissíveis, o que ocasiona maior incidência em institucionalização de longa permanência e maior gasto aos serviços de saúde. 
A hipertensão, diabetes e sarcopenia são as principais doenças metabólicas que ocorrem em idosos, tendo como prevalência mais da metade dessa população. Isso preocupa, já que essas doenças estão relacionadas principalmente com aumento hospitalização, aumento de óbitos e diminuição na mobilidade.
De acordo com isso, nosso trabalho trás uma abordagem sucinta e analítica da saúde do idoso, observada por um olhar crítico e reflexivo, com base em evidencias científicas, de profissionais de educação física. Além disso, enfatizar a importância do profissional de educação física para a saúde dessa população já que por sua ação ele ajuda a diminuir a sarcopenia, a aumentar os níveis de força e massa muscular e a estimular a prática de atividades físicas ao longo de toda a vida.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
	ACSM. Progression models in resistance training for healthy adults. Rev. Med & Science in Sports & Exerc., p 687 – 701, 2009.
	ARAÚJO, C. G. S. Teste de sentar-levantar: Apresentação de um Procedimento para Avaliação em Medicina do Exercício e do Esporte. Revista Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Vol. 5. p.179-182. 1999.
	BARREIRA MHA, RUIZ EM. O idoso demenciado em centro especializado no Município de Fortaleza, Ceará. Rev Med Minas Gerais, 2015; 25 (1):52-58. 
DOMINGUES RM, et al. Conhecimento e percepção sobre exercício físico em uma população adulta urbana do sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2004; 20 (1):204-213. 
	MATSUDO S, et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fis Saúde, 2001; 6 (2):5-18. 
MAZO, G. Z.; LOPES, M. A.; BENEDITTE, T. B. Atividade Física e o Idoso: Concepção Gerontológica. 2ª edição. Porto Alegre. Sulina. 2001.
MEIRELLES, M. A. E. Atividade Física na Terceira Idade. 3ª edição. Rio de Janeiro. Sprint. 2000.
MONTERO-FERNÁNDEZ, N; SERRA-REXACH, J. A. Role of exercise on sarcopenia in the elderly. EUR J Phys Rehabil. Med., Madrid, Spain, v.49, n.1, p. 131-143, 2013. 
OKUMA, S. S. O idoso e a Atividade Física: Fundamentos e Pesquisa. 6ª edição. Paipirus. 2012.
RASO Vagner, GREVE J.M.D`Andrea, POLITO M.D. Pollock: Fisiologia Clinica do Exercício. Ed. Manoele Ltda., 2013.
RASO, V. Envelhecimento Saudável: Manual de exercícios com pesos. 1ª edição, São Paulo, 2007.
SILVEIRA MMD, et al. Prevalência de doenças crônicas e prática de atividade física em adultos e idosos. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2012; 25 (2):209-214. 	
SPIRDUSO WW. Dimensões físicas do envelhecimento. São Paulo: Manole, 2005; 490p.
VAISBERG Mauro, MELLO Marco Túlio de. Exercícios na saúde e na doença. 1 Ed. Barueri, São Paulo, 2010.
VERAS, R; OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: A construção de um modelo de cuidado. Rev Ciênc. & Saúd Col. p. 1929-1936, 2018
	
	
Relatório do Software Anti-plágio CopySpider
Para mais detalhes sobre o CopySpider, acesse: https://copyspider.com.br
Instruções
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider 
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?
CopySpider
https://copyspider.com.br/
Page 30 of 65
Relatório gerado por CopySpider Software
2020-06-30 19:14:56
Relatório geradopor: mapa_ok@hotmail.com
Arquivos	Termos comuns	Similaridade
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X http://ativomovimento.blogspot.com/2011/10/o-que-e- sarcopenia.html
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X https://go.gale.com/ps/i.do?id=GALE|A504724037&sid=google Scholar&v=2.1&it=r&linkaccess=abs&issn=19819900&p=IFME &sw=w
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X http://www.razoesdocorpo.com/blog,493,a-importancia-dos- exercicios-fisicos-durante-a.html
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X https://www.researchgate.net/publication/28296084_Influencia_ do_intervalo_entre_series_e_exercicios_no_numero_de_repeti coes_e_percepcao_subjetiva_de_esforco_no_treinamento_da_ forca
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23575207
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X https://www.wook.pt/livro/dimensoes-fisicas-do-envelhecimento- waneen-wyrick-spirduso/51708
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X https://www.bombeiros.go.gov.br/wp- content/uploads/2015/12/ProtocoloParaOSuporteBasicoDeVida
-2011.pdf
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X https://pt.scribd.com/doc/198619304/metodos-de-treinamento- cardiopulmonar
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X https://pt.scribd.com/doc/256680061/TREINO
Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx X https://www.docsity.com/pt/201638-153522-modelo-de-tabalho- academico-simples/4912623
92	4,01
55	2,14
21	0,85
40	0,41
10	0,31
8	0,21
37	0,17
1	0,04
1	0,04
- - Parece que o documento não existe ou não pode ser acessado. HTTP response code: 403 - Server returned HTTP response code: 403 for URL: https://www.docsity.com/pt/201638- 153522-modelo-de-tabalho-academico-
simples/4912623
=================================================================================
Arquivo 1: Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx (2029 termos)
Arquivo 2: http://ativomovimento.blogspot.com/2011/10/o-que-e-sarcopenia.html (357 termos)
Termos comuns: 92
Similaridade: 4,01%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx. Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://ativomovimento.blogspot.com/2011/10/o-que-e- sarcopenia.html
================================================================================= EXERCÍCIO FÍSICO NA TERCEIRA IDADE: MELHORA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA MUSCULAR.
Acadêmicos: Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Tutor(a) Externo(a): Aline Bayama do Nascimento
RESUMO
Idoso é todo indivíduo que apresenta mais do que sessenta e cinco anos de idade. Entretanto, com o envelhecer as atividades do cotidiano podem tornar-se obstáculos, dentre outros motivos, devido à perda de massa magra, força muscular dentre outras capacidades. Nesta pesquisa será relatada a importância do exercício físico utilizado como terapia não medicamentosa em relação ao processo de envelhecimento, em especial por promover a melhoria das capacidades funcionais, contribuindo de tal forma na autonomia e qualidade de vida do idoso e identificar o nível de força muscular e a condição antropométrica de um grupo de idosos fisicamente ativos praticantes de musculação.
Palavras-chave: Exercício Físico, Composição Corporal, Força Muscular, Sedentarismo.
1. INTRODUÇÃO
Com o envelhecer, as atividades simples do cotidiano vão sofrendo um déficit de qualidade de funcionamento, ficando cada vez mais difícil a sua realização. Há pesquisas que apontam que após setenta e cinco anos de idade, os índices de incapacidade aumentam rapidamente, reduzindo a aptidão do universo do idoso para a vida independente (Mazo, Lopes e Benedette, 2001).
A estimativa maior de vida acontece em razão ao aumento da tecnologia, com as produções de vacinas, remédios, diagnósticos antecipados e informações mais rápida. De acordo com Meirelles (2000), o sedentarismo juntamente com o envelhecimento agrava os sintomas de fadiga, fraqueza, baixa capacidade funcional, estresse e diminuição das atividades de rotina.
Okuma (2012), afirma que a atividade física auxilia na melhora das capacidades funcionais, musculares, cardiovascular e até na melhora em tratamentos de doenças crônicas.
O presente estudo vê como objetivo avaliar os efeitos do treinamento de força na função muscular e na composição corporal. Assim, verificar tais efeitos do treinamento na melhora das mesmas.
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Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Professor tutor externo: Aline Bayama do Nascimento
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EFL0855) – Prática do Módulo I - 30/06/20
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É fato que ao longo da vida passamos por várias modificações, nada é igual desde o momento que se cria ao momento que deixa de existir, todo processo de criação sofre alterações e assim somos nós. Nós estamos em constantes mudanças, constante evolução, buscamos nos aprimorar à medida que o tempo passa. Tais mudanças ocorrem no meio físico, psíquico e social afetando diretamente nossa vida, organismo e saúde. O tempo passa nós envelhecemos e quanto mais idade nós temos mais mudanças sofremos.
A ampliação no tempo de vida acompanhado da melhora nos parâmetros de saúde da população tem se tornado um desafio na política pública, pois, envelhecer deixou de ser um privilégio de poucos e passou a ser comum mesmo nos países em desenvolvimento (VERAS e OLIVEIRA, 2018).
Com o envelhecimento acontecem mudanças significativas na composição corporal, podendo levar ao desenvolvimento de danos funcionais físicos e lesões. A grande perda de massa muscular e óssea com a idade, não só faz as atividades da vida diária, tais como levantar uma cadeira e abrir uma janela, mais difíceis, aumentam o risco de fratura em quedas e incapacidade funcionais. Os ossos vão se tornando frágeis com a idade devido a um decréscimo mineral que causa um aumento na porosidade do osso. A massa muscular diminuída resulta em uma perda de força muscular.
Segundo RASO (2007) a palavra sarcopenia origina-se do latim; sarco significa músculo e penia
representa perda, redução; desse modo sarcopenia pode ser referida como redução da massa muscular. Em sentido mais amplo, sarcopenia tem sido definida como as alterações neuromusculares decorrentes do processo de envelhecimento que podem ser caracterizadas funcionalmente pela perda de força muscular e, morfologicamente, pelo decréscimo na massa muscular. A Sarcopenia pode ser considerada como uma síndrome neuromuscular progressiva que exerce implicação significativa na capacidade de o indivíduo idoso realizar eficientemente muitas ou todas as atividades da vida diária.
O trabalho de força muscular é de fundamental importância na medida em que proporciona o incremento da massa muscular e, consequentemente, a forca muscular evita quedas e preserva a capacidade funcional e a independência (MELLO e VAISBERG, 2010).
E de suma importância para os idosos que eles consigam ter essas capacidades físicas por uma grande parte de tempo vivida, por isso se faz necessário que se tenha através de um programa que pretenda buscar qualidade de vida e saúde com um treino resistido (ACSM, 2009).
O exercício físico pode ser visto como um fator importante para reverter ou modificar o desenvolvimento dessa condição, vários tratamentos têm sido propostos para diminuir a perda de força e massa muscular, mas não há dúvida de que o exercício físico representa a abordagem mais importante para prevenir e tratar a sarcopenia (MONTERO-FERNÁNDEZ e SERRAREXACH, 2013).
Segundo (RASO, GREVE e POLITO, 2013), as principais alterações decorrentes do avanço da idade na composição corporal incluem a redução de massa muscular e o aumento de gordura corporal. A conservação da massa muscular está intimamente ligada a diversos fatores como preservação da autonomia de ação e sustentação de objetos, manutenção do equilíbrio e redução da incidência de quedas
.
A composiçãocorporal tende a se modificar com a idade, tais como o aumento da gordura corporal, a diminuição da massa magra gerada pela perda gradual da força muscular, e como consequência a diminuição da massa óssea. Portanto, as consequências peculiares ao envelhecimento aparecem de forma cíclica, sendo que a própria diminuição da força muscular favorece o sedentarismo, devido ao cansaço físico (SPIRDUSO, 2005).
Sendo o sedentarismo um fator de risco presente e de difícil resolução, pois, uma das grandes dificuldades é a conscientização das pessoas da necessidade da mudança de hábitos de vida, é preciso estimular a prática rotineira de exercícios físicos de forma gradual, dinâmica e variada em todas as faixas etárias.
Principalmente os idosos que têm dificuldade em iniciar e manter por acreditarem que já fizeram muita atividade ao longo da vida, ou ainda cresceram num ambiente onde desconheciam as vantagens deste recurso para a saúde (BARREIRA e RUIZ, 2015).
A perda de massa muscular pode estar relacionada com possíveis riscos à saúde do idoso, como a diminuição na ambulação, intolerância à glicose. Além disso, os exercícios podem contribuir na prevenção contra quedas, pois fortalece os músculos, melhora os reflexos, a coordenação motora, a flexibilidade, entre outros benefícios (SPIRDUSO, 1995).
Deste modo, a prática regular de exercícios físicos, concomitante a uma alimentação adequada, contribui muito para a redução dos fatores de risco relacionados a doenças crônicas, como por exemplo, as doenças cardiovasculares, o diabetes, a depressão, a obesidade e a osteoporose (MATSUDO et al., 2001).
Os efeitos favoráveis são múltiplos, podendo ser atingidos resultados em vários âmbitos, como na composição corporal, nas variáveis neuromotoras, no aumento de força muscular, um ganho de
flexibilidade, aumento na potência anaeróbica, além de benefícios na saúde mental, como no combate à depressão, melhora na qualidade do sono, diminuição da ameaça de demência ou Alzheimer (SILVEIRA et al., 2012).
Portanto, muitos estudos mostram que de fato quando praticado de forma qualificada e regular, traz inúmeros benefícios no que se refere tanto à formação e manutenção da estrutura corpórea, quanto aos aspectos cognitivos e sociais (DOMINGUES et al., 2004).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho de pesquisa visou analisar um pequeno grupo de idosos praticante de musculação, com faixa etária de 55 a 80 anos de idade. A pesquisa a ser usada foi uma pesquisa experimental com caráter comparativo.
Os indivíduos a principio foram submetidos a uma avaliação antropométrica onde foi avaliado peso e altura
, para mensuração das dobras cutâneas utilizou o protocolo de Pollock (1980) com sete dobras e para as medidas corporais uma fita métrica. Já no teste de força, enfatizou a musculatura do quadríceps, realizando o máximo de agachamentos livres, sem repetições ou tempo estipulados. Sua contabilidade foi avaliada na quantidade de repetições realizadas por segundos. Este método foi uma variável do teste senta e levanta usado por Araújo (1999). Para representar os dados obtidos foi utilizada a taxa de força, ou seja, dividiu-se o número das repetições pelo tempo em que o participante demorou a realiza-las.
Todos os testes citados acima foram aplicados no período pré-treinamento e pós-treinamento, ou seja, após a realização dos testes de pré-treinamento foram realizadas aproximadamente 10 aulas na frequência de duas vezes/ semana.
A seguir, encontra-se o protocolo de treinamento realizado a ser realizado. Tabela 1 – Protocolo de Treinamento A
Tabela 2 – Protocolo de Treinamento B
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabemos que com o passar dos anos as pessoas vão envelhecendo, e com ela também vêm os problemas ocasionados pela mesma. Mas de acordo com os arquivos pesquisados para esse trabalho, muitos autores afirmam que, a prática regular de exercícios pode ocasionar uma serie de melhoria na saúde desse grupo de pessoas. E com base nesses artigos e historiadores, elaboramos nosso plano de treino com intuito de proporcionar aos idosos uma melhor qualidade de vida.
Quando finalizamos os procedimentos com o grupo de idosos que fizeram o teste, comparamos os dados recolhidos do antes do protocolo aplicado, com os dados do final do treinamento. A comparação foi feita através do método antropométrico, do protocolo de Pollock 7 dobras e fita métrica.
Depois de compararmos observamos que houve o aumento da massa, diminuição no porcentual de gordura, aumento da força, do equilíbrio e da autoestima dos idosos. Quando questionados sobre o que eles acharam do programa de treinamento, todos elogiaram, dizendo que esse trouxe muitos benefícios. Podemos afirma, com base em nossas fundamentações teóricas, que realmente a pratica de atividades físicas regulares, podem proporcionar um grande numero de melhoras para o idoso, tanto físicas como mentais.
5. CONCLUSÃO
O envelhecimento populacional já é uma realidade brasileira. Nosso país que já foi considerado jovem, sem se tornando grisalho, e não se preparou para toda essa mudança demográfica. Infelizmente, os idosos estão envelhecendo e acumulando doenças e agravos não transmissíveis, o que ocasiona maior incidência em institucionalização de longa permanência e maior gasto aos serviços de saúde.
A hipertensão, diabetes e sarcopenia são as principais doenças metabólicas que ocorrem em idosos, tendo como prevalência mais da metade dessa população. Isso preocupa, já que essas doenças estão relacionadas principalmente com aumento hospitalização, aumento de óbitos e diminuição na mobilidade. De acordo com isso, nosso trabalho trás uma abordagem sucinta e analítica da saúde do idoso, observada por um olhar crítico e reflexivo, com base em evidencias científicas, de profissionais de educação física.
Além disso, enfatizar a importância do profissional de educação física para a saúde dessa população já que por sua ação ele ajuda a diminuir a sarcopenia, a aumentar os níveis de força e massa muscular e a estimular a prática de atividades físicas ao longo de toda a vida.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ACSM. Progression models in resistance training for healthy adults. Rev. Med & Science in Sports & Exerc
., p 687 – 701, 2009.
ARAÚJO, C. G. S. Teste de sentar-levantar: Apresentação de um Procedimento para Avaliação em Medicina do Exercício e do Esporte. Revista Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Vol. 5. p
.179-182. 1999.
BARREIRA MHA, RUIZ EM. O idoso demenciado em centro especializado no Município de Fortaleza, Ceará. Rev Med Minas Gerais, 2015; 25 (1):52-58.
DOMINGUES RM, et al. Conhecimento e percepção sobre exercício físico em uma população adulta
urbana do sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2004; 20 (1):204-213.
MATSUDO S, et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fis Saúde, 2001; 6 (2):5-18.
MAZO, G. Z.; LOPES, M. A.; BENEDITTE, T. B. Atividade Física e o Idoso: Concepção Gerontológica. 2ª edição. Porto Alegre. Sulina. 2001.
MEIRELLES, M. A. E. Atividade Física na Terceira Idade. 3ª edição. Rio de Janeiro. Sprint. 2000. MONTERO-FERNÁNDEZ, N; SERRA-REXACH, J. A. Role of exercise on sarcopenia in the elderly. EUR J Phys Rehabil. Med., Madrid, Spain, v.49, n.1, p. 131-143, 2013.
OKUMA, S. S. O idoso e a Atividade Física: Fundamentos e Pesquisa. 6ª edição. Paipirus. 2012.
RASO Vagner, GREVE J.M.D`Andrea, POLITO M.D. Pollock: Fisiologia Clinica do Exercício. Ed. Manoele Ltda., 2013.
RASO, V. Envelhecimento Saudável: Manual de exercícios com pesos. 1ª edição, São Paulo, 2007. SILVEIRA MMD, et al. Prevalência de doenças crônicas e prática de atividade física em adultos e idosos. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2012; 25 (2):209-214.
SPIRDUSO WW. Dimensões físicas do envelhecimento. São Paulo: Manole, 2005; 490p.
VAISBERG Mauro, MELLOMarco Túlio de. Exercícios na saúde e na doença. 1 Ed. Barueri, São Paulo, 2010.
VERAS, R; OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: A construção de um modelo de cuidado. Rev Ciênc. & Saúd Col. p. 1929-1936, 2018
EXERCÍCIOSÉRIEREPETIÇÕESINTERVALO
Supino Plano3x1530’ Voador3x1530’ Rosca Direta3x1530’
Rosca Alternada3x1530’ Cadeira Extensora3x1530’ Agachamento no banco3x1530’ Leg 45º3x1530’
Abdominal máquina3x1530’
EXERCÍCIOSÉRIEREPETIÇÕESINTERVALO
Puxador frontal3x1530’ Remada alta 3x1530’
Desenvolvimento máquina 3x1530’ Tríceps polia3x1530’
Mesa flexora3x1530’ Cadeira abdutora3x1530’ Cadeira adutora3x1530’ Panturrilha 3x
=================================================================================
Arquivo 1: Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx (2029 termos)
Arquivo 2: https://go.gale.com/ps/i.do?id=GALE|A504724037&sid=googleScholar&v=2.1&it=r&linkaccess=abs&issn=1 9819900&p=IFME&sw=w (595 termos)
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================================================================================= EXERCÍCIO FÍSICO NA TERCEIRA IDADE: MELHORA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA MUSCULAR.
Acadêmicos: Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Tutor(a) Externo(a): Aline Bayama do Nascimento
RESUMO
Idoso é todo indivíduo que apresenta mais do que sessenta e cinco anos de idade. Entretanto, com o envelhecer as atividades do cotidiano podem tornar-se obstáculos, dentre outros motivos, devido à perda de massa magra, força muscular dentre outras capacidades. Nesta pesquisa será relatada a importância do exercício físico utilizado como terapia não medicamentosa em relação ao processo de envelhecimento, em especial por promover a melhoria das capacidades funcionais, contribuindo de tal forma na autonomia e qualidade de vida do idoso e identificar o nível de força muscular e a condição antropométrica de um grupo de idosos fisicamente ativos praticantes de musculação.
Palavras-chave: Exercício Físico, Composição Corporal, Força Muscular, Sedentarismo.
1. INTRODUÇÃO
Com o envelhecer, as atividades simples do cotidiano vão sofrendo um déficit de qualidade de funcionamento, ficando cada vez mais difícil a sua realização. Há pesquisas que apontam que após setenta e cinco anos de idade, os índices de incapacidade aumentam rapidamente, reduzindo a aptidão do universo do idoso para a vida independente (Mazo, Lopes e Benedette, 2001).
A estimativa maior de vida acontece em razão ao aumento da tecnologia, com as produções de vacinas, remédios, diagnósticos antecipados e informações mais rápida. De acordo com Meirelles (2000), o sedentarismo juntamente com o envelhecimento agrava os sintomas de fadiga, fraqueza, baixa capacidade funcional, estresse e diminuição das atividades de rotina.
Okuma (2012), afirma que a atividade física auxilia na melhora das capacidades funcionais, musculares, cardiovascular e até na melhora em tratamentos de doenças crônicas.
O presente estudo vê como objetivo avaliar os efeitos do treinamento de força na função muscular e na composição corporal. Assim, verificar tais efeitos do treinamento na melhora das mesmas.
2
Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Professor tutor externo: Aline Bayama do Nascimento
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EFL0855) – Prática do Módulo I - 30/06/20
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É fato que ao longo da vida passamos por várias modificações, nada é igual desde o momento que se cria ao momento que deixa de existir, todo processo de criação sofre alterações e assim somos nós. Nós estamos em constantes mudanças, constante evolução, buscamos nos aprimorar à medida que o tempo passa. Tais mudanças ocorrem no meio físico, psíquico e social afetando diretamente nossa vida, organismo e saúde. O tempo passa nós envelhecemos e quanto mais idade nós temos mais mudanças sofremos.
A ampliação no tempo de vida acompanhado da melhora nos parâmetros de saúde da população tem se tornado um desafio na política pública, pois, envelhecer deixou de ser um privilégio de poucos e passou a ser comum mesmo nos países em desenvolvimento (VERAS e OLIVEIRA, 2018).
Com o envelhecimento acontecem mudanças significativas na composição corporal, podendo levar ao desenvolvimento de danos funcionais físicos e lesões. A grande perda de massa muscular e óssea com a idade, não só faz as atividades da vida diária, tais como levantar uma cadeira e abrir uma janela, mais difíceis, aumentam o risco de fratura em quedas e incapacidade funcionais. Os ossos vão se tornando
frágeis com a idade devido a um decréscimo mineral que causa um aumento na porosidade do osso. A massa muscular diminuída resulta em uma perda de força muscular.
Segundo RASO (2007) a palavra sarcopenia origina-se do latim; sarco significa músculo e penia representa perda, redução; desse modo sarcopenia pode ser referida como redução da massa muscular. Em sentido mais amplo, sarcopenia tem sido definida como as alterações neuromusculares decorrentes do processo de envelhecimento que podem ser caracterizadas funcionalmente pela perda de força muscular e, morfologicamente, pelo decréscimo na massa muscular. A Sarcopenia pode ser considerada como uma síndrome neuromuscular progressiva que exerce implicação significativa na capacidade de o indivíduo idoso realizar eficientemente muitas ou todas as atividades da vida diária.
O trabalho de força muscular é de fundamental importância na medida em que proporciona o incremento da massa muscular e, consequentemente, a forca muscular evita quedas e preserva a capacidade funcional e a independência (MELLO e VAISBERG, 2010).
E de suma importância para os idosos que eles consigam ter essas capacidades físicas por uma grande parte de tempo vivida, por isso se faz necessário que se tenha através de um programa que pretenda buscar qualidade de vida e saúde com um treino resistido (ACSM, 2009).
O exercício físico pode ser visto como um fator importante para reverter ou modificar o desenvolvimento dessa condição, vários tratamentos têm sido propostos para diminuir a perda de força e massa muscular, mas não há dúvida de que o exercício físico representa a abordagem mais importante para prevenir e tratar a sarcopenia (MONTERO-FERNÁNDEZ e SERRAREXACH, 2013).
Segundo (RASO, GREVE e POLITO, 2013), as principais alterações decorrentes do avanço da idade na composição corporal incluem a redução de massa muscular e o aumento de gordura corporal. A conservação da massa muscular está intimamente ligada a diversos fatores como preservação da autonomia de ação e sustentação de objetos, manutenção do equilíbrio e redução da incidência de quedas
.
A composição corporal tende a se modificar com a idade, tais como o aumento da gordura corporal, a diminuição da massa magra gerada pela perda gradual da força muscular, e como consequência a diminuição da massa óssea. Portanto, as consequências peculiares ao envelhecimento aparecem de forma cíclica, sendo que a própria diminuição da força muscular favorece o sedentarismo, devido ao cansaço físico (SPIRDUSO, 2005).
Sendo o sedentarismo um fator de risco presente e de difícil resolução, pois, uma das grandes dificuldades é a conscientização das pessoas da necessidade da mudança de hábitos de vida, é preciso estimular a prática rotineira de exercícios físicos de forma gradual, dinâmica e variada em todas as faixas etárias.
Principalmente os idosos que têm dificuldade em iniciar e manter por acreditarem que já fizeram muita atividade ao longo da vida, ou ainda cresceram num ambiente onde desconheciam as vantagens deste recurso para a saúde (BARREIRA e RUIZ, 2015).
A perda de massa muscular pode estar relacionada com possíveis riscosà saúde do idoso, como a diminuição na ambulação, intolerância à glicose. Além disso, os exercícios podem contribuir na prevenção contra quedas, pois fortalece os músculos, melhora os reflexos, a coordenação motora, a flexibilidade, entre outros benefícios (SPIRDUSO, 1995).
Deste modo, a prática regular de exercícios físicos, concomitante a uma alimentação adequada, contribui muito para a redução dos fatores de risco relacionados a doenças crônicas, como por exemplo, as doenças cardiovasculares, o diabetes, a depressão, a obesidade e a osteoporose (MATSUDO et al.,
2001).
Os efeitos favoráveis são múltiplos, podendo ser atingidos resultados em vários âmbitos, como na composição corporal, nas variáveis neuromotoras, no aumento de força muscular, um ganho de flexibilidade, aumento na potência anaeróbica, além de benefícios na saúde mental, como no combate à depressão, melhora na qualidade do sono, diminuição da ameaça de demência ou Alzheimer (SILVEIRA et al., 2012).
Portanto, muitos estudos mostram que de fato quando praticado de forma qualificada e regular, traz inúmeros benefícios no que se refere tanto à formação e manutenção da estrutura corpórea, quanto aos aspectos cognitivos e sociais (DOMINGUES et al., 2004).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho de pesquisa visou analisar um pequeno grupo de idosos praticante de musculação, com faixa etária de 55 a 80 anos de idade. A pesquisa a ser usada foi uma pesquisa experimental com caráter comparativo.
Os indivíduos a principio foram submetidos a uma avaliação antropométrica onde foi avaliado peso e altura
, para mensuração das dobras cutâneas utilizou o protocolo de Pollock (1980) com sete dobras e para as medidas corporais uma fita métrica. Já no teste de força, enfatizou a musculatura do quadríceps, realizando o máximo de agachamentos livres, sem repetições ou tempo estipulados. Sua contabilidade foi avaliada na quantidade de repetições realizadas por segundos. Este método foi uma variável do teste senta e levanta usado por Araújo (1999). Para representar os dados obtidos foi utilizada a taxa de força, ou seja, dividiu-se o número das repetições pelo tempo em que o participante demorou a realiza-las.
Todos os testes citados acima foram aplicados no período pré-treinamento e pós-treinamento, ou seja, após a realização dos testes de pré-treinamento foram realizadas aproximadamente 10 aulas na frequência de duas vezes/ semana.
A seguir, encontra-se o protocolo de treinamento realizado a ser realizado. Tabela 1 – Protocolo de Treinamento A
Tabela 2 – Protocolo de Treinamento B
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabemos que com o passar dos anos as pessoas vão envelhecendo, e com ela também vêm os problemas ocasionados pela mesma. Mas de acordo com os arquivos pesquisados para esse trabalho, muitos autores afirmam que, a prática regular de exercícios pode ocasionar uma serie de melhoria na saúde desse grupo de pessoas. E com base nesses artigos e historiadores, elaboramos nosso plano de treino com intuito de proporcionar aos idosos uma melhor qualidade de vida.
Quando finalizamos os procedimentos com o grupo de idosos que fizeram o teste, comparamos os dados recolhidos do antes do protocolo aplicado, com os dados do final do treinamento. A comparação foi feita através do método antropométrico, do protocolo de Pollock 7 dobras e fita métrica.
Depois de compararmos observamos que houve o aumento da massa, diminuição no porcentual de gordura, aumento da força, do equilíbrio e da autoestima dos idosos. Quando questionados sobre o que eles acharam do programa de treinamento, todos elogiaram, dizendo que esse trouxe muitos benefícios. Podemos afirma, com base em nossas fundamentações teóricas, que realmente a pratica de atividades físicas regulares, podem proporcionar um grande numero de melhoras para o idoso, tanto físicas como mentais.
5. CONCLUSÃO
O envelhecimento populacional já é uma realidade brasileira. Nosso país que já foi considerado jovem, sem se tornando grisalho, e não se preparou para toda essa mudança demográfica. Infelizmente, os idosos estão envelhecendo e acumulando doenças e agravos não transmissíveis, o que ocasiona maior incidência em institucionalização de longa permanência e maior gasto aos serviços de saúde.
A hipertensão, diabetes e sarcopenia são as principais doenças metabólicas que ocorrem em idosos, tendo como prevalência mais da metade dessa população. Isso preocupa, já que essas doenças estão relacionadas principalmente com aumento hospitalização, aumento de óbitos e diminuição na mobilidade. De acordo com isso, nosso trabalho trás uma abordagem sucinta e analítica da saúde do idoso, observada por um olhar crítico e reflexivo, com base em evidencias científicas, de profissionais de educação física.
Além disso, enfatizar a importância do profissional de educação física para a saúde dessa população já que por sua ação ele ajuda a diminuir a sarcopenia, a aumentar os níveis de força e massa muscular e a estimular a prática de atividades físicas ao longo de toda a vida.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ACSM. Progression models in resistance training for healthy adults. Rev. Med & Science in Sports & Exerc
., p 687 – 701, 2009.
ARAÚJO, C. G. S. Teste de sentar-levantar: Apresentação de um Procedimento para Avaliação em Medicina do Exercício e do Esporte. Revista Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Vol. 5. p
.179-182. 1999.
BARREIRA MHA, RUIZ EM. O idoso demenciado em centro especializado no Município de Fortaleza, Ceará. Rev Med Minas Gerais, 2015; 25 (1):52-58.
DOMINGUES RM, et al. Conhecimento e percepção sobre exercício físico em uma população adulta urbana do sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2004; 20 (1):204-213.
MATSUDO S, et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fis Saúde, 2001; 6 (2):5-18.
MAZO, G. Z.; LOPES, M. A.; BENEDITTE, T. B. Atividade Física e o Idoso: Concepção Gerontológica. 2ª edição. Porto Alegre. Sulina. 2001.
MEIRELLES, M. A. E. Atividade Física na Terceira Idade. 3ª edição. Rio de Janeiro. Sprint. 2000. MONTERO-FERNÁNDEZ, N; SERRA-REXACH, J. A. Role of exercise on sarcopenia in the elderly. EUR J Phys Rehabil. Med., Madrid, Spain, v.49, n.1, p. 131-143, 2013.
OKUMA, S. S. O idoso e a Atividade Física: Fundamentos e Pesquisa. 6ª edição. Paipirus. 2012.
RASO Vagner, GREVE J.M.D`Andrea, POLITO M.D. Pollock: Fisiologia Clinica do Exercício. Ed. Manoele Ltda., 2013.
RASO, V. Envelhecimento Saudável: Manual de exercícios com pesos. 1ª edição, São Paulo, 2007. SILVEIRA MMD, et al. Prevalência de doenças crônicas e prática de atividade física em adultos e idosos. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2012; 25 (2):209-214.
SPIRDUSO WW. Dimensões físicas do envelhecimento. São Paulo: Manole, 2005; 490p.
VAISBERG Mauro, MELLO Marco Túlio de. Exercícios na saúde e na doença. 1 Ed. Barueri, São Paulo, 2010.
VERAS, R; OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: A construção de um modelo de cuidado. Rev Ciênc. & Saúd Col. p. 1929-1936, 2018
EXERCÍCIOSÉRIEREPETIÇÕESINTERVALO
Supino Plano3x1530’ Voador3x1530’ Rosca Direta3x1530’
Rosca Alternada3x1530’ Cadeira Extensora3x1530’ Agachamento no banco3x1530’ Leg 45º3x1530’
Abdominal máquina3x1530’
EXERCÍCIOSÉRIEREPETIÇÕESINTERVALO
Puxador frontal3x1530’ Remada alta 3x1530’
Desenvolvimento máquina 3x1530’ Tríceps polia3x1530’
Mesa flexora3x1530’ Cadeira abdutora3x1530’ Cadeira adutora3x1530’ Panturrilha 3x
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Arquivo 1: Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx (2029 termos)
Arquivo 2: http://www.razoesdocorpo.com/blog,493,a-importancia-dos-exercicios-fisicos-durante-a.html
(460 termos)
Termos comuns: 21
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================================================================================= EXERCÍCIO FÍSICO NA TERCEIRA IDADE: MELHORA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA MUSCULAR.
Acadêmicos: Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Tutor(a) Externo(a): Aline Bayama do Nascimento
RESUMO
Idoso é todo indivíduo que apresenta mais do que sessenta e cinco anos de idade. Entretanto, com o envelhecer as atividades do cotidiano podem tornar-se obstáculos, dentre outros motivos, devido à perda de massa magra, força muscular dentre outras capacidades. Nesta pesquisa será relatada a importância do exercício físico utilizado como terapia não medicamentosa em relação ao processo de envelhecimento, em especial por promover a melhoria das capacidades funcionais, contribuindo de tal forma na autonomia e qualidade de vida do idoso e identificar o nível de força muscular e a condição antropométrica de um grupo de idosos fisicamente ativos praticantes de musculação.
Palavras-chave: Exercício Físico, Composição Corporal, Força Muscular, Sedentarismo.
1. INTRODUÇÃO
Com o envelhecer, as atividades simples do cotidiano vão sofrendo um déficit de qualidade de funcionamento, ficando cada vez mais difícil a sua realização. Há pesquisas que apontam que após setenta e cinco anos de idade, os índices de incapacidade aumentam rapidamente, reduzindo a aptidão do universo do idoso para a vida independente (Mazo, Lopes e Benedette, 2001).
A estimativa maior de vida acontece em razão ao aumento da tecnologia, com as produções de vacinas, remédios, diagnósticos antecipados e informações mais rápida. De acordo com Meirelles (2000), o sedentarismo juntamente com o envelhecimento agrava os sintomas de fadiga, fraqueza, baixa capacidade funcional, estresse e diminuição das atividades de rotina.
Okuma (2012), afirma que a atividade física auxilia na melhora das capacidades funcionais, musculares, cardiovascular e até na melhora em tratamentos de doenças crônicas.
O presente estudo vê como objetivo avaliar os efeitos do treinamento de força na função muscular e na composição corporal. Assim, verificar tais efeitos do treinamento na melhora das mesmas.
2
Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Professor tutor externo: Aline Bayama do Nascimento
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EFL0855) – Prática do Módulo I - 30/06/20
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É fato que ao longo da vida passamos por várias modificações, nada é igual desde o momento que se cria ao momento que deixa de existir, todo processo de criação sofre alterações e assim somos nós. Nós estamos em constantes mudanças, constante evolução, buscamos nos aprimorar à medida que o tempo passa. Tais mudanças ocorrem no meio físico, psíquico e social afetando diretamente nossa vida, organismo e saúde. O tempo passa nós envelhecemos e quanto mais idade nós temos mais mudanças sofremos.
A ampliação no tempo de vida acompanhado da melhora nos parâmetros de saúde da população tem se tornado um desafio na política pública, pois, envelhecer deixou de ser um privilégio de poucos e passou a ser comum mesmo nos países em desenvolvimento (VERAS e OLIVEIRA, 2018).
Com o envelhecimento acontecem mudanças significativas na composição corporal, podendo levar ao desenvolvimento de danos funcionais físicos e lesões. A grande perda de massa muscular e óssea com a idade, não só faz as atividades da vida diária, tais como levantar uma cadeira e abrir uma janela, mais difíceis, aumentam o risco de fratura em quedas e incapacidade funcionais. Os ossos vão se tornando frágeis com a idade devido a um decréscimo mineral que causa um aumento na porosidade do osso. A massa muscular diminuída resulta em uma perda de força muscular.
Segundo RASO (2007) a palavra sarcopenia origina-se do latim; sarco significa músculo e penia representa perda, redução; desse modo sarcopenia pode ser referida como redução da massa muscular. Em sentido mais amplo, sarcopenia tem sido definida como as alterações neuromusculares decorrentes do processo de envelhecimento que podem ser caracterizadas funcionalmente pela perda de força muscular e, morfologicamente, pelo decréscimo na massa muscular. A Sarcopenia pode ser considerada como uma síndrome neuromuscular progressiva que exerce implicação significativa na capacidade de o indivíduo idoso realizar eficientemente muitas ou todas as atividades da vida diária.
O trabalho de força muscular é de fundamental importância na medida em que proporciona o incremento da massa muscular e, consequentemente, a forca muscular evita quedas e preserva a capacidade funcional e a independência (MELLO e VAISBERG, 2010).
E de suma importância para os idosos que eles consigam ter essas capacidades físicas por uma grande parte de tempo vivida, por isso se faz necessário que se tenha através de um programa que pretenda buscar qualidade de vida e saúde com um treino resistido (ACSM, 2009).
O exercício físico pode ser visto como um fator importante para reverter ou modificar o desenvolvimento dessa condição, vários tratamentos têm sido propostos para diminuir a perda de força e massa muscular, mas não há dúvida de que o exercício físico representa a abordagem mais importante para prevenir e tratar a sarcopenia (MONTERO-FERNÁNDEZ e SERRAREXACH, 2013).
Segundo (RASO, GREVE e POLITO, 2013), as principais alterações decorrentes do avanço da idade na composição corporal incluem a redução de massa muscular e o aumento de gordura corporal. A conservação da massa muscular está intimamente ligada a diversos fatores como preservação da autonomia de ação e sustentação de objetos, manutenção do equilíbrio e redução da incidência de quedas
.
A composição corporal tende a se modificar com a idade, tais como o aumento da gordura corporal, a diminuição da massa magra gerada pela perda gradual da força muscular, e como consequência a diminuição da massa óssea. Portanto, as consequências peculiares ao envelhecimento aparecem de forma cíclica, sendo que a própria diminuição da força muscular favorece o sedentarismo, devido ao cansaço físico (SPIRDUSO, 2005).
Sendo o sedentarismo um fator de risco presente e de difícil resolução, pois, uma das grandes dificuldades é a conscientização das pessoas da necessidade da mudança de hábitos de vida, é preciso estimular a prática rotineira de exercícios físicos de forma gradual, dinâmica e variada em todas as faixas etárias.
Principalmente os idosos que têm dificuldade em iniciar e manter por acreditarem que já fizeram muita atividade ao longo da vida, ou ainda cresceram num ambiente onde desconheciam as vantagens deste recurso para a saúde (BARREIRA e RUIZ, 2015).
A perda de massa muscular pode estar relacionada com possíveis riscos à saúde do idoso, como a diminuição na ambulação, intolerância à glicose. Além disso, os exercícios podem contribuir na prevenção contra quedas, pois fortalece os músculos, melhora os reflexos, a coordenação motora, a flexibilidade, entre outros benefícios (SPIRDUSO, 1995).
Deste modo, a prática regular de exercícios físicos, concomitante a uma alimentação adequada, contribui muito para a redução dos fatores de risco relacionados a doenças crônicas, como por exemplo, as doenças cardiovasculares, o diabetes, a depressão, a obesidade e a osteoporose (MATSUDO et al., 2001).
Os efeitos favoráveis são múltiplos, podendo ser atingidos resultados em vários âmbitos, como na
composição corporal, nas variáveis neuromotoras, no aumento de força muscular, um ganho de flexibilidade, aumento na potência anaeróbica, além de benefícios na saúde mental, como no combate à depressão, melhora na qualidade do sono, diminuição da ameaça de demência ou Alzheimer (SILVEIRA et al., 2012).
Portanto, muitos estudos mostram que de fato quando praticado de forma qualificada e regular, trazinúmeros benefícios no que se refere tanto à formação e manutenção da estrutura corpórea, quanto aos aspectos cognitivos e sociais (DOMINGUES et al., 2004).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho de pesquisa visou analisar um pequeno grupo de idosos praticante de musculação, com faixa etária de 55 a 80 anos de idade. A pesquisa a ser usada foi uma pesquisa experimental com caráter comparativo.
Os indivíduos a principio foram submetidos a uma avaliação antropométrica onde foi avaliado peso e altura
, para mensuração das dobras cutâneas utilizou o protocolo de Pollock (1980) com sete dobras e para as medidas corporais uma fita métrica. Já no teste de força, enfatizou a musculatura do quadríceps, realizando o máximo de agachamentos livres, sem repetições ou tempo estipulados. Sua contabilidade foi avaliada na quantidade de repetições realizadas por segundos. Este método foi uma variável do teste senta e levanta usado por Araújo (1999). Para representar os dados obtidos foi utilizada a taxa de força, ou seja, dividiu-se o número das repetições pelo tempo em que o participante demorou a realiza-las.
Todos os testes citados acima foram aplicados no período pré-treinamento e pós-treinamento, ou seja, após a realização dos testes de pré-treinamento foram realizadas aproximadamente 10 aulas na frequência de duas vezes/ semana.
A seguir, encontra-se o protocolo de treinamento realizado a ser realizado. Tabela 1 – Protocolo de Treinamento A
Tabela 2 – Protocolo de Treinamento B
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabemos que com o passar dos anos as pessoas vão envelhecendo, e com ela também vêm os problemas ocasionados pela mesma. Mas de acordo com os arquivos pesquisados para esse trabalho, muitos autores afirmam que, a prática regular de exercícios pode ocasionar uma serie de melhoria na saúde desse grupo de pessoas. E com base nesses artigos e historiadores, elaboramos nosso plano de treino com intuito de proporcionar aos idosos uma melhor qualidade de vida.
Quando finalizamos os procedimentos com o grupo de idosos que fizeram o teste, comparamos os dados recolhidos do antes do protocolo aplicado, com os dados do final do treinamento. A comparação foi feita através do método antropométrico, do protocolo de Pollock 7 dobras e fita métrica.
Depois de compararmos observamos que houve o aumento da massa, diminuição no porcentual de gordura, aumento da força, do equilíbrio e da autoestima dos idosos. Quando questionados sobre o que eles acharam do programa de treinamento, todos elogiaram, dizendo que esse trouxe muitos benefícios. Podemos afirma, com base em nossas fundamentações teóricas, que realmente a pratica de atividades físicas regulares, podem proporcionar um grande numero de melhoras para o idoso, tanto físicas como mentais.
5. CONCLUSÃO
O envelhecimento populacional já é uma realidade brasileira. Nosso país que já foi considerado jovem, sem se tornando grisalho, e não se preparou para toda essa mudança demográfica. Infelizmente, os idosos estão envelhecendo e acumulando doenças e agravos não transmissíveis, o que ocasiona maior incidência em institucionalização de longa permanência e maior gasto aos serviços de saúde.
A hipertensão, diabetes e sarcopenia são as principais doenças metabólicas que ocorrem em idosos, tendo como prevalência mais da metade dessa população. Isso preocupa, já que essas doenças estão relacionadas principalmente com aumento hospitalização, aumento de óbitos e diminuição na mobilidade. De acordo com isso, nosso trabalho trás uma abordagem sucinta e analítica da saúde do idoso, observada por um olhar crítico e reflexivo, com base em evidencias científicas, de profissionais de educação física.
Além disso, enfatizar a importância do profissional de educação física para a saúde dessa população já que por sua ação ele ajuda a diminuir a sarcopenia, a aumentar os níveis de força e massa muscular e a estimular a prática de atividades físicas ao longo de toda a vida.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ACSM. Progression models in resistance training for healthy adults. Rev. Med & Science in Sports & Exerc
., p 687 – 701, 2009.
ARAÚJO, C. G. S. Teste de sentar-levantar: Apresentação de um Procedimento para Avaliação em Medicina do Exercício e do Esporte. Revista Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Vol. 5. p
.179-182. 1999.
BARREIRA MHA, RUIZ EM. O idoso demenciado em centro especializado no Município de Fortaleza, Ceará. Rev Med Minas Gerais, 2015; 25 (1):52-58.
DOMINGUES RM, et al. Conhecimento e percepção sobre exercício físico em uma população adulta urbana do sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2004; 20 (1):204-213.
MATSUDO S, et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fis Saúde, 2001; 6 (2):5-18.
MAZO, G. Z.; LOPES, M. A.; BENEDITTE, T. B. Atividade Física e o Idoso: Concepção Gerontológica. 2ª edição. Porto Alegre. Sulina. 2001.
MEIRELLES, M. A. E. Atividade Física na Terceira Idade. 3ª edição. Rio de Janeiro. Sprint. 2000. MONTERO-FERNÁNDEZ, N; SERRA-REXACH, J. A. Role of exercise on sarcopenia in the elderly. EUR J Phys Rehabil. Med., Madrid, Spain, v.49, n.1, p. 131-143, 2013.
OKUMA, S. S. O idoso e a Atividade Física: Fundamentos e Pesquisa. 6ª edição. Paipirus. 2012.
RASO Vagner, GREVE J.M.D`Andrea, POLITO M.D. Pollock: Fisiologia Clinica do Exercício. Ed. Manoele Ltda., 2013.
RASO, V. Envelhecimento Saudável: Manual de exercícios com pesos. 1ª edição, São Paulo, 2007. SILVEIRA MMD, et al. Prevalência de doenças crônicas e prática de atividade física em adultos e idosos. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2012; 25 (2):209-214.
SPIRDUSO WW. Dimensões físicas do envelhecimento. São Paulo: Manole, 2005; 490p.
VAISBERG Mauro, MELLO Marco Túlio de. Exercícios na saúde e na doença. 1 Ed. Barueri, São Paulo, 2010.
VERAS, R; OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: A construção de um modelo de cuidado. Rev Ciênc. & Saúd Col. p. 1929-1936, 2018
EXERCÍCIOSÉRIEREPETIÇÕESINTERVALO
Supino Plano3x1530’ Voador3x1530’ Rosca Direta3x1530’
Rosca Alternada3x1530’ Cadeira Extensora3x1530’ Agachamento no banco3x1530’ Leg 45º3x1530’
Abdominal máquina3x1530’
EXERCÍCIOSÉRIEREPETIÇÕESINTERVALO
Puxador frontal3x1530’ Remada alta 3x1530’
Desenvolvimento máquina 3x1530’ Tríceps polia3x1530’
Mesa flexora3x1530’ Cadeira abdutora3x1530’ Cadeira adutora3x1530’ Panturrilha 3x
=================================================================================
Arquivo 1: Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx (2029 termos)
Arquivo 2:
https://www.researchgate.net/publication/28296084_Influencia_do_intervalo_entre_series_e_exercicios_no
_numero_de_repeticoes_e_percepcao_subjetiva_de_esforco_no_treinamento_da_forca (7757 termos)
Termos comuns: 40
Similaridade: 0,41%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx. Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.researchgate.net/publication/28296084_Influencia_do_intervalo_entre_series_e_exercicios_no
_numero_de_repeticoes_e_percepcao_subjetiva_de_esforco_no_treinamento_da_forca
================================================================================= EXERCÍCIO FÍSICO NA TERCEIRA IDADE: MELHORA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA MUSCULAR.
Acadêmicos: Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Tutor(a) Externo(a): Aline Bayama do Nascimento
RESUMO
Idoso é todo indivíduo que apresenta mais do que sessenta e cinco anos de idade. Entretanto, com o envelhecer as atividades do cotidiano podem tornar-se obstáculos, dentre outros motivos, devido à perda de massa magra, força muscular dentre outras capacidades. Nesta pesquisa será relatada a importância do exercício físico utilizado como terapia não medicamentosa em relação ao processo de envelhecimento, em especialpor promover a melhoria das capacidades funcionais, contribuindo de tal forma na autonomia e qualidade de vida do idoso e identificar o nível de força muscular e a condição antropométrica de um grupo de idosos fisicamente ativos praticantes de musculação.
Palavras-chave: Exercício Físico, Composição Corporal, Força Muscular, Sedentarismo.
1. INTRODUÇÃO
Com o envelhecer, as atividades simples do cotidiano vão sofrendo um déficit de qualidade de funcionamento, ficando cada vez mais difícil a sua realização. Há pesquisas que apontam que após setenta e cinco anos de idade, os índices de incapacidade aumentam rapidamente, reduzindo a aptidão do universo do idoso para a vida independente (Mazo, Lopes e Benedette, 2001).
A estimativa maior de vida acontece em razão ao aumento da tecnologia, com as produções de vacinas, remédios, diagnósticos antecipados e informações mais rápida. De acordo com Meirelles (2000), o sedentarismo juntamente com o envelhecimento agrava os sintomas de fadiga, fraqueza, baixa capacidade funcional, estresse e diminuição das atividades de rotina.
Okuma (2012), afirma que a atividade física auxilia na melhora das capacidades funcionais, musculares, cardiovascular e até na melhora em tratamentos de doenças crônicas.
O presente estudo vê como objetivo avaliar os efeitos do treinamento de força na função muscular e na composição corporal. Assim, verificar tais efeitos do treinamento na melhora das mesmas.
2
Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Professor tutor externo: Aline Bayama do Nascimento
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EFL0855) – Prática do Módulo I - 30/06/20
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É fato que ao longo da vida passamos por várias modificações, nada é igual desde o momento que se cria ao momento que deixa de existir, todo processo de criação sofre alterações e assim somos nós. Nós estamos em constantes mudanças, constante evolução, buscamos nos aprimorar à medida que o tempo passa. Tais mudanças ocorrem no meio físico, psíquico e social afetando diretamente nossa vida, organismo e saúde. O tempo passa nós envelhecemos e quanto mais idade nós temos mais mudanças sofremos.
A ampliação no tempo de vida acompanhado da melhora nos parâmetros de saúde da população tem se tornado um desafio na política pública, pois, envelhecer deixou de ser um privilégio de poucos e passou a ser comum mesmo nos países em desenvolvimento (VERAS e OLIVEIRA, 2018).
Com o envelhecimento acontecem mudanças significativas na composição corporal, podendo levar ao desenvolvimento de danos funcionais físicos e lesões. A grande perda de massa muscular e óssea com a idade, não só faz as atividades da vida diária, tais como levantar uma cadeira e abrir uma janela, mais difíceis, aumentam o risco de fratura em quedas e incapacidade funcionais. Os ossos vão se tornando
frágeis com a idade devido a um decréscimo mineral que causa um aumento na porosidade do osso. A massa muscular diminuída resulta em uma perda de força muscular.
Segundo RASO (2007) a palavra sarcopenia origina-se do latim; sarco significa músculo e penia representa perda, redução; desse modo sarcopenia pode ser referida como redução da massa muscular. Em sentido mais amplo, sarcopenia tem sido definida como as alterações neuromusculares decorrentes do processo de envelhecimento que podem ser caracterizadas funcionalmente pela perda de força muscular e, morfologicamente, pelo decréscimo na massa muscular. A Sarcopenia pode ser considerada como uma síndrome neuromuscular progressiva que exerce implicação significativa na capacidade de o indivíduo idoso realizar eficientemente muitas ou todas as atividades da vida diária.
O trabalho de força muscular é de fundamental importância na medida em que proporciona o incremento da massa muscular e, consequentemente, a forca muscular evita quedas e preserva a capacidade funcional e a independência (MELLO e VAISBERG, 2010).
E de suma importância para os idosos que eles consigam ter essas capacidades físicas por uma grande parte de tempo vivida, por isso se faz necessário que se tenha através de um programa que pretenda buscar qualidade de vida e saúde com um treino resistido (ACSM, 2009).
O exercício físico pode ser visto como um fator importante para reverter ou modificar o desenvolvimento dessa condição, vários tratamentos têm sido propostos para diminuir a perda de força e massa muscular, mas não há dúvida de que o exercício físico representa a abordagem mais importante para prevenir e tratar a sarcopenia (MONTERO-FERNÁNDEZ e SERRAREXACH, 2013).
Segundo (RASO, GREVE e POLITO, 2013), as principais alterações decorrentes do avanço da idade na composição corporal incluem a redução de massa muscular e o aumento de gordura corporal. A conservação da massa muscular está intimamente ligada a diversos fatores como preservação da autonomia de ação e sustentação de objetos, manutenção do equilíbrio e redução da incidência de quedas
.
A composição corporal tende a se modificar com a idade, tais como o aumento da gordura corporal, a diminuição da massa magra gerada pela perda gradual da força muscular, e como consequência a diminuição da massa óssea. Portanto, as consequências peculiares ao envelhecimento aparecem de forma cíclica, sendo que a própria diminuição da força muscular favorece o sedentarismo, devido ao cansaço físico (SPIRDUSO, 2005).
Sendo o sedentarismo um fator de risco presente e de difícil resolução, pois, uma das grandes dificuldades é a conscientização das pessoas da necessidade da mudança de hábitos de vida, é preciso estimular a prática rotineira de exercícios físicos de forma gradual, dinâmica e variada em todas as faixas etárias.
Principalmente os idosos que têm dificuldade em iniciar e manter por acreditarem que já fizeram muita atividade ao longo da vida, ou ainda cresceram num ambiente onde desconheciam as vantagens deste recurso para a saúde (BARREIRA e RUIZ, 2015).
A perda de massa muscular pode estar relacionada com possíveis riscos à saúde do idoso, como a diminuição na ambulação, intolerância à glicose. Além disso, os exercícios podem contribuir na prevenção contra quedas, pois fortalece os músculos, melhora os reflexos, a coordenação motora, a flexibilidade, entre outros benefícios (SPIRDUSO, 1995).
Deste modo, a prática regular de exercícios físicos, concomitante a uma alimentação adequada, contribui muito para a redução dos fatores de risco relacionados a doenças crônicas, como por exemplo, as doenças cardiovasculares, o diabetes, a depressão, a obesidade e a osteoporose (MATSUDO et al.,
2001).
Os efeitos favoráveis são múltiplos, podendo ser atingidos resultados em vários âmbitos, como na composição corporal, nas variáveis neuromotoras, no aumento de força muscular, um ganho de flexibilidade, aumento na potência anaeróbica, além de benefícios na saúde mental, como no combate à depressão, melhora na qualidade do sono, diminuição da ameaça de demência ou Alzheimer (SILVEIRA et al., 2012).
Portanto, muitos estudos mostram que de fato quando praticado de forma qualificada e regular, traz inúmeros benefícios no que se refere tanto à formação e manutenção da estrutura corpórea, quanto aos aspectos cognitivos e sociais (DOMINGUES et al., 2004).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho de pesquisa visou analisar um pequeno grupo de idosos praticante de musculação, com faixa etária de 55 a 80 anos de idade. A pesquisa a ser usada foi uma pesquisa experimental com caráter comparativo.
Os indivíduos a principio foram submetidos a uma avaliação antropométrica onde foi avaliado peso e altura
, para mensuração das dobras cutâneas utilizou o protocolo de Pollock (1980) com sete dobras e para as medidas corporais uma fita métrica. Já no teste de força, enfatizou a musculatura do quadríceps, realizando o máximo de agachamentos livres, sem repetições ou tempo estipulados. Sua contabilidade foi avaliada na quantidade de repetições realizadas por segundos. Este método foi uma variáveldo teste senta e levanta usado por Araújo (1999). Para representar os dados obtidos foi utilizada a taxa de força, ou seja, dividiu-se o número das repetições pelo tempo em que o participante demorou a realiza-las.
Todos os testes citados acima foram aplicados no período pré-treinamento e pós-treinamento, ou seja, após a realização dos testes de pré-treinamento foram realizadas aproximadamente 10 aulas na frequência de duas vezes/ semana.
A seguir, encontra-se o protocolo de treinamento realizado a ser realizado. Tabela 1 – Protocolo de Treinamento A
Tabela 2 – Protocolo de Treinamento B
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabemos que com o passar dos anos as pessoas vão envelhecendo, e com ela também vêm os problemas ocasionados pela mesma. Mas de acordo com os arquivos pesquisados para esse trabalho, muitos autores afirmam que, a prática regular de exercícios pode ocasionar uma serie de melhoria na saúde desse grupo de pessoas. E com base nesses artigos e historiadores, elaboramos nosso plano de treino com intuito de proporcionar aos idosos uma melhor qualidade de vida.
Quando finalizamos os procedimentos com o grupo de idosos que fizeram o teste, comparamos os dados recolhidos do antes do protocolo aplicado, com os dados do final do treinamento. A comparação foi feita através do método antropométrico, do protocolo de Pollock 7 dobras e fita métrica.
Depois de compararmos observamos que houve o aumento da massa, diminuição no porcentual de gordura, aumento da força, do equilíbrio e da autoestima dos idosos. Quando questionados sobre o que eles acharam do programa de treinamento, todos elogiaram, dizendo que esse trouxe muitos benefícios. Podemos afirma, com base em nossas fundamentações teóricas, que realmente a pratica de atividades físicas regulares, podem proporcionar um grande numero de melhoras para o idoso, tanto físicas como mentais.
5. CONCLUSÃO
O envelhecimento populacional já é uma realidade brasileira. Nosso país que já foi considerado jovem, sem se tornando grisalho, e não se preparou para toda essa mudança demográfica. Infelizmente, os idosos estão envelhecendo e acumulando doenças e agravos não transmissíveis, o que ocasiona maior incidência em institucionalização de longa permanência e maior gasto aos serviços de saúde.
A hipertensão, diabetes e sarcopenia são as principais doenças metabólicas que ocorrem em idosos, tendo como prevalência mais da metade dessa população. Isso preocupa, já que essas doenças estão relacionadas principalmente com aumento hospitalização, aumento de óbitos e diminuição na mobilidade. De acordo com isso, nosso trabalho trás uma abordagem sucinta e analítica da saúde do idoso, observada por um olhar crítico e reflexivo, com base em evidencias científicas, de profissionais de educação física.
Além disso, enfatizar a importância do profissional de educação física para a saúde dessa população já que por sua ação ele ajuda a diminuir a sarcopenia, a aumentar os níveis de força e massa muscular e a estimular a prática de atividades físicas ao longo de toda a vida.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ACSM. Progression models in resistance training for healthy adults. Rev. Med & Science in Sports & Exerc
., p 687 – 701, 2009.
ARAÚJO, C. G. S. Teste de sentar-levantar: Apresentação de um Procedimento para Avaliação em Medicina do Exercício e do Esporte. Revista Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Vol. 5. p
.179-182. 1999.
BARREIRA MHA, RUIZ EM. O idoso demenciado em centro especializado no Município de Fortaleza, Ceará. Rev Med Minas Gerais, 2015; 25 (1):52-58.
DOMINGUES RM, et al. Conhecimento e percepção sobre exercício físico em uma população adulta urbana do sul do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 2004; 20 (1):204-213.
MATSUDO S, et al. Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fis Saúde, 2001; 6 (2):5-18.
MAZO, G. Z.; LOPES, M. A.; BENEDITTE, T. B. Atividade Física e o Idoso: Concepção Gerontológica. 2ª edição. Porto Alegre. Sulina. 2001.
MEIRELLES, M. A. E. Atividade Física na Terceira Idade. 3ª edição. Rio de Janeiro. Sprint. 2000. MONTERO-FERNÁNDEZ, N; SERRA-REXACH, J. A. Role of exercise on sarcopenia in the elderly. EUR J Phys Rehabil. Med., Madrid, Spain, v.49, n.1, p. 131-143, 2013.
OKUMA, S. S. O idoso e a Atividade Física: Fundamentos e Pesquisa. 6ª edição. Paipirus. 2012.
RASO Vagner, GREVE J.M.D`Andrea, POLITO M.D. Pollock: Fisiologia Clinica do Exercício. Ed. Manoele Ltda., 2013.
RASO, V. Envelhecimento Saudável: Manual de exercícios com pesos. 1ª edição, São Paulo, 2007. SILVEIRA MMD, et al. Prevalência de doenças crônicas e prática de atividade física em adultos e idosos. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 2012; 25 (2):209-214.
SPIRDUSO WW. Dimensões físicas do envelhecimento. São Paulo: Manole, 2005; 490p.
VAISBERG Mauro, MELLO Marco Túlio de. Exercícios na saúde e na doença. 1 Ed. Barueri, São Paulo, 2010.
VERAS, R; OLIVEIRA, M. Envelhecer no Brasil: A construção de um modelo de cuidado. Rev Ciênc. & Saúd Col. p. 1929-1936, 2018
EXERCÍCIOSÉRIEREPETIÇÕESINTERVALO
Supino Plano3x1530’ Voador3x1530’ Rosca Direta3x1530’
Rosca Alternada3x1530’ Cadeira Extensora3x1530’ Agachamento no banco3x1530’ Leg 45º3x1530’
Abdominal máquina3x1530’
EXERCÍCIOSÉRIEREPETIÇÕESINTERVALO
Puxador frontal3x1530’ Remada alta 3x1530’
Desenvolvimento máquina 3x1530’ Tríceps polia3x1530’
Mesa flexora3x1530’ Cadeira abdutora3x1530’ Cadeira adutora3x1530’ Panturrilha 3x
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Arquivo 1: Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx (2029 termos)
Arquivo 2: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23575207 (1180 termos)
Termos comuns: 10
Similaridade: 0,31%
O texto abaixo é o conteúdo do documento Fabio; Iomar; Lucas; Walquirio (EFL0885).docx. Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23575207
================================================================================= EXERCÍCIO FÍSICO NA TERCEIRA IDADE: MELHORA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL E NA FORÇA MUSCULAR.
Acadêmicos: Fábio de Souza de Pinho Iomar José M. Picanço
Lucas Marcelo Barbosa de Pinho Walquiro da Silva Pereira
Tutor(a) Externo(a): Aline Bayama do Nascimento
RESUMO
Idoso é todo indivíduo que apresenta mais do que sessenta e cinco anos de idade. Entretanto, com o envelhecer as atividades do cotidiano podem tornar-se obstáculos, dentre outros motivos, devido à perda de massa magra, força muscular dentre outras capacidades. Nesta pesquisa será relatada a importância do exercício físico utilizado como terapia não medicamentosa em relação ao processo de envelhecimento, em especial por promover a melhoria das capacidades funcionais, contribuindo de tal forma na autonomia e qualidade de vida do idoso e identificar o nível de força muscular e a condição antropométrica de um grupo de idosos fisicamente ativos praticantes de musculação.
Palavras-chave: Exercício Físico, Composição Corporal, Força Muscular, Sedentarismo.
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2020-06-30 19:14:57
1. INTRODUÇÃO
Com o envelhecer, as atividades simples do cotidiano vão sofrendo um déficit de qualidade de funcionamento, ficando cada vez mais difícil a sua realização. Há pesquisas que apontam que após setenta e cinco anos de idade, os índices de incapacidade aumentam rapidamente, reduzindo a aptidão do universo do idoso para a vida independente (Mazo, Lopes e Benedette, 2001).
A estimativa maior de vida acontece em razão ao aumento da tecnologia, com as produções de vacinas, remédios, diagnósticos antecipados e informações mais rápida. De acordo com Meirelles (2000), o sedentarismo juntamente com o envelhecimento agrava os sintomas de fadiga, fraqueza, baixa capacidade funcional, estresse e diminuição

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