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DIREITO TRIBUTÁRIO II CRÉDITO TRIBUTÁRIO E TEORIA DOS TRIBUTOS Prof. Robson Amador RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Sujeição Passiva (artigo 121): é o estudo da figura do devedor tributário (contribuinte ou responsável) 1) Contribuinte = ligado diretamente a ocorrência do fato gerador (sujeito passivo direto); Quem realizou o fato gerador!! Relação pessoal e direta com o fato gerador. Atenção : Contribuinte de FATO (quem paga) X DIRETO (quem suporta o pagamento). Ex.: tributos indiretos (admitem repasses). E o caso da restituição de pagamento indevido?? (art. 166 do CTN – PRINCIPIO DA REPERCUSSÃO). RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA E o caso da restituição de pagamento indevido?? (art. 166 do CTN – PRINCIPIO DA REPERCUSSÃO): Os tributos indiretos so podem ser restituídos ao contribuinte de direito se este provar que não houve repasse ou que está autorizado pelo contribuinte de fato a receber em nome deste. Tributo direto = é aquele pago e suportado pelo mesmo contribuinte – mesma pessoa . Ex: IPVA (não há diferença de contribuinte de fato e de direito). Não confundir Tributo indireto (contribuinte de fato só assume a repercussão financeira) x Substituição Tributária (todos são contribuintes de direito) RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Responsável Tributário = não se enquadra no conceito de contribuinte (CTN). A LEI transfere o dever de pagamento a um terceiro – que não realizou o fato gerador (sujeito passivo indireto) - (art. 128/138 do CTN). Ex.: pais e responsáveis, empregadores ... Redirecionamento do dever de pagar; Responsável paga sem realizar o FG; Sujeito passivo indireto que não se enquadra como contribuinte; Exige previsão legal; Vinculação ao fato gerador. Relação mínima; Pode excluir a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo; Conveniência arrecadatória do fisco; RT = coletor de impostos. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Por SUBSTITUIÇÃO (substituição tributária) (sujeição passiva indireta originária) (previsão em leis específicas) = o dever de pagar nasce com o responsável já com a ocorrência do FG. Ex: IRRF – retenção pelo empregador. Por TRANSFERÊNCIA (sujeição passiva indireta derivada) (art. 130 a 134 do CTN) = o dever de pagar se desloca para o responsável após o FG (momento posterior). Ex.: falecimento do contribuinte. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Por TRANSFERÊNCIA: Por SOLIDARIEDADE: duas ou mais pessoas têm o dever de pagar o mesmo tributo. Ex.: condomínio “pro indiviso”. Por SUCESSÃO (arts. 129 a 133): quando ocorre desaparecimento do contribuinte. Ex.: transformação empresarial ou morte do contribuinte. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Adquirente de imóvel (subroga-se na pessoa: acompanha o bem), mas em hasta sub-roga-se no preço (art. 130; não acompanha o bem). SUCESSOR (art. 131) ADQUIRENTE de bem móvel (art. 131, I) ESPÓLIO ... E o sucessor após a partilhar (art. 131, III) PJ resultando de transformação ... agora inclui cisão (art. 132). RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Trespasse (art. 133): adquirente assume o passivo se mantiver o mesmo ramo... Integralmente se o alienante cessar a atividade ou subsidiariamente se o alienante continua ou retomar em até 6 meses (com benefício de ordem: primeiro o alienante, depois o adquirente). por Responsabilidade legal : quando violado o dever legal de fiscalizar o recolhimento. E.: tabelião que não fiscaliza o recolhimento do ITBI. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ATENÇÃO: os artigos 134 e 135 do CTN tratam da responsabilidade SUBSIDIÁRIA ou “solidária com beneficio de ordem” (a lei fala em “solidária”) de terceiros, quando não dá para exigir do contribuinte o responsável é acionado como garantidor (com benefício de ordem). Desconsideração da personalidade jurídica (art. 135)... Exige dolo e prova pelo fisco... Somente socio gerente. STJ-430:”O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente”. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA STJ435: “Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicilio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio gerente (dolo presumido). Responsabilidade por infrações (art. 136 a 138 do CTN). DENUNCIA ESPONTÂNEA (art.138): antes de qualquer fiscalização, se o devedor comunica o Fisco sobre infração e realiza o pagamento integral junto com correção e juros moratórios, NÃO ESTARÁ SUJEITO A SANÇOES (MULTAS E JUROS SANCIONATÓRIOS). RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA “PARA FRENTE” E “PARA TRÁS” = nos casos de tributos plurifásicos. A LEI indica o economicamente mais capaz na cadeia; Contribuinte é o substituído; responsável é substituto; Pra frente (operações subsequentes: antecipa o pagamento com FATO GERADOR PRESUMIDO): Art.150, §7º., da CF + arts. 6º.a 10 da LC 87/96. Ex.: montadora de veiculo, bebidas alcoólicas, refrigerante (restitui se não houver FG ou se a BC for a menor: STF... O direito à repetição pertence ao contribuinte/substituido). RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA “pra trás”, regressiva ou diferimento (operações antecedentes: adia o pagamento) Ex.: grandes varejistas. GARANTIAS, PRIVILÉGIOS E PREFERENCIAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Finalidade: assegurar o cumprimento da obrigação tributária (art. 184 e ss do CTN) Todos os bens, exceto o que a lei declare absolutamente impenhoráveis (Lei n. 8.009/90 = Bem de família e art. 833 do N CPC). Presunção de fraude = venda de bens APÓS a inscrição na dívida ativa (art. 185 do CTN). Possibilidade de Medida Cautelar Fiscal (art. 4º. da Lei n.8.397/92) = visa produzir de imediato a indisponibilidade dos bens do requerido, até o limite da obrigação tributária inadimplida. GARANTIAS, PRIVILÉGIOS E PREFERENCIAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Penhora “on line”, Convênios (BacenJud, Infojud e Renajud) LIMITES - art. 185 – A do CNT Outra “garantia” importante: prova da quitação de débitos tributários (Certidão Negativa de Débitos ou Positiva com efeito de negativa) Casos: Extinção da obrigação do falido (art. 191 do CTN); Concessão de recuperação judicial (art. 191 – A do CTN); Sentença de julgamento de partilha ou adjudicação (art. 192 do CTN); Concorrência pública (art. 193 do CTN) GARANTIAS, PRIVILÉGIOS E PREFERENCIAS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Preferências : em caso de insolvência ou patrimônio menor do que a totalidade das dívidas. Regras: 1º.) Crédito tributário tem preferência sobre todos os demais, exceto os créditos trabalhistas e os decorrentes de acidente de trabalho (art. 186 do CTN); 2º.) No Processo de Falência (art. 186, §único do CTN) : Créditos extraconcursais e garantia real > trabalhista > multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados; 3º.) Cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores (art. 187 do CTN); Concurso de Fiscos – ordem de preferência (art. 187 do CTN) : UNIÃO > ESTADOS > MUNICIPIOS (considerando suas respectivas autarquias. ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA - FISCALIZAÇÃO - Administração Tributária é aquela que trata da fiscalização e da arrecadação dos tributos. Legislação própria de cada ente (art. 194 – CTN). Essencial para atividade estatal = Art. 37, XII – 52, XV – 167, IV da CF. Atuação integrada dos diversos entes federados, inclusive com compartilhamento de informações e cadastros. ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA - FISCALIZAÇÃO - Obrigação de atendimento a fiscalização = todas as pessoas físicas e jurídicas – inclusive IMUNES e ISENTAS (art. 194,§único); Inexistência de quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos etc, ou da obrigação de seus detentores exibi-los (art.195) Súmula 439 do STF “...II. O art.195 do CTN não autoriza a apreensão de livros e documentos pela fiscalização, sem autorização judicial ...” (STJ, Resp 300065/MG – Rel. Min. José Delgado, 1ª. Turma. Decisao: 05.04.2001) ADMINISTRAÇÃOTRIBUTÁRIA - CERTIDÕES - Certidão Negativa = art. 205 Certidão positiva com efeito de negativa = art. 206 Requisitos: 1 - Créditos não vencidos; 2 – Execução Fiscal com penhora; 3 – Créditos com exigibilidade suspensa (art. 206) Súmula 439 do STF “...II. O art.195 do CTN não autoriza a apreensão de livros e documentos pela fiscalização, sem autorização judicial ...” (STJ, Resp 300065/MG – Rel. Min. José Delgado, 1ª. Turma. Decisao: 05.04.2001) Estudo dos Impostos em Espécie Regra Matriz de Incidência Tributária • RMIT é uma norma jurídica geral e abstrata que descreve: dada 'x' hipótese, deve ser o conseqüente 'y', dispondo sobre condutas. • A fenomenologia da incidência tributária caracteriza-se pelo efeito de jurisdicizar o fato descrito no antecedente da norma jurídica. Assim, constatada a ocorrência fática da hipótese tributária a norma incide. “A norma tributária, em sentido estrito, reiteramos, é a que define a incidência fiscal. Sua construção é obra do cientista do Direito e se apresenta, de final, com a compostura própria dos juízos hipotético- condicionais. Haverá uma hipótese, suposto ou antecedente, a que se conjuga um mandamento, uma conseqüência ou estatuição.” (2002, p. 235.) – Paulo de Barros Carvalho Regra Matriz de Incidência Tributária Critérios Antecedente – linguagem descritiva • a) critério material (Como?): é a própria essencialidade do fato descrito na hipótese de incidência. É o verbo e seu complemento que delimita qual ação (vender mercadoria, auferir renda etc.) ou estado (ser proprietário etc.) será exigida para que haja a incidência tributária; • b)critério temporal (Quando?) : indica o exato momento em que o fato imponível ocorre. Opostamente, a vigência da lei no tempo tem referência com a unidade de tempo em que é possível a propagação dos efeitos da norma; • c) critério espacial (Onde?): é o espaço físico em que a relação jurídica pode passar a existir. Diversamente, a vigência territorial reflete a repartição de competência tributária, e, logo, ao âmbito de validade da norma jurídica. Regra Matriz de Incidência Tributária Critérios Conseqüente – linguagem prescritiva • a)critério pessoal (Quem?): relaciona o sujeito passivo e o ativo da obrigação tributária, considerando o primeiro como o realizador do fato imponível, ou que tenha alguma ligação, e o segundo sendo aquele apto juridicamente a figurar como pretensor do crédito tributário; • b)critério quantitativo (Quanto?): expressa os parâmetros necessários para a aferição do valor que refletirá o conteúdo da prestação pecuniária, quais sejam, a base de cálculo e a alíquota. A base de calculo é a grandeza utilizada para mensurar a materialidade. Já, a alíquota, é um fator complementar aplicável sobre àquela para determinar precisamente o valor da prestação pecuniária, pode ser fracionada, percentual, ou não, desde que representada monetariamente. Impostos em Espécie Imposto de Importação Capitulação Legal 1) Constituição Federal - artigo 150, I e III “B” (exceção aos princípios da legalidade e anterioridade), artigo 153, I (competência da União Federal); 2) Código Tributário Nacional – artigos 19 a 22 do CTN (preenchem os critérios da R.M.I.T); 3) Decretos-lei nº 37/1966, 2.472/1988 e Decreto Regulamentar nº 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro). - Extrafiscalidade – Função predominantemente extrafiscal – instrumento de proteção da instrumento de proteção da indústria nacional e de regulamentação da política de comércio exterior exterior. ƒ Sem intuito arrecadatório. Impostos em Espécie Imposto de Importação – R.M.I.T. Antecedente Critério Material : Importação ou entrada de produtos estrangeiros no território. Produtos estrangeiros X Art. 70 do RA; Critério Espacial: Território Aduaneiro. Exceção: Zona Franca de Manaus, etc. Critério Temporal: Momento da entrada de produtos estrangeiros no território nacional . Data da entrada (Art. 19 do CTN) X Data do registro da DI no SISCOMEX (Art. 73, I do RA) Impostos em Espécie Imposto de Importação – R.M.I.T. Consequente Critério Pessoal: Sujeito ativo: União Federal (CF/88 - Art. 153, I) Sujeito passivo: Contribuinte/Responsável Sujeito passivo: Contribuinte/Responsável; Contribuintes: i) Importador ou quem a ele a lei equiparar (CTN - Art. 22, I - RA - Art. 103); ii)ƒArrematante de produtos apreendidos ou abandonados (CTN - Art. 22, II); iii) Destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente (RA - Art. 103, II); iv) Adquirente de mercadoria entrepostada (RA Adquirente de mercadoria entrepostada (RA - Art. 103, III) Art. 103, III) Impostos em Espécie Imposto de Importação – R.M.I.T. Consequente – Criterio Pessoal Responsáveis : i) Transportador, quando transporta mercadoria estrangeira ou sob controle aduaneiro; ii) Depositário, assim considerada qualquer pessoa incumbida da custódia de mercadoria sob controle aduaneiro. Impostos em Espécie Imposto de Importação – R.M.I.T. Consequente Critério Quantitativo: i) Base de Cálculo (CTN Base de Cálculo - Art. 20 e RA – Art. 75) : ƒQuantidade de mercadoria (alíquota específica) – Ex.: R$ 1,00/Kg Valor aduaneiro (alíquota ad valorem ad valorem) – Ex.: 15% Preço de arrematação (em caso produto apreendido ou de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão) Impostos em Espécie Imposto de Importação – R.M.I.T. Consequente Critério Quantitativo: i) Base de Cálculo (CTN Base de Cálculo - Art. 20 e RA – Art. 75) : ƒQuantidade de mercadoria (alíquota específica) – Ex.: R$ 1,00/Kg Valor aduaneiro (alíquota ad valorem ad valorem) – Ex.: 15% Preço de arrematação (em caso produto apreendido ou de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão). Impostos em Espécie Imposto de Importação – R.M.I.T. Consequente Critério Quantitativo: i) Específica: montante em dinheiro exigido por unidade de medida estabelecida para cada produto (quantidade, peso ou volume). Ex.: R$ 10,00/Kg. Não tem aplica 10,00/Kg. Não tem aplicação atualmente. i) Alíquota ƒ“Ad Valorem”: palavra latina que significa “segundo o valor”. Trata-se da alíquota utilizada atualmente, prevista na TEC (Tarifa Externa Comum), e que consiste na previsão de um percentual incidente sobre a base de cálculo. Impostos em Espécie Imposto de Exportação – R.M.I.T. Capitulação Legal 1) Constituição Federal - artigo 150, I e III “B” (exceção aos princípios da legalidade e anterioridade), artigo 153, Iii (competência da União Federal); 2) Código Tributário Nacional – artigos 23 e ss do CTN (preenchem os critérios da R.M.I.T); 3) Decretos-lei nº 1.578/77 e Decreto Regulamentar nº 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro) – art. 212 a 236. - Extrafiscalidade – Função predominantemente extrafiscal – instrumento de proteção da instrumento de proteção da indústria nacional e de regulamentação da política de comércio exterior exterior. ƒ Sem intuito arrecadatório. Impostos em Espécie Imposto de Exportação – R.M.I.T. Antecedente Critério Material : Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou Exportação; Critério Espacial: (Saída do) território nacional (Saída do) território nacional; Critério Temporal: Momento da saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional território nacional. * Data do registro da exportação no SISCOMEX (Art. 213 do RA). Impostos em Espécie Imposto de Exportação – R.M.I.T. Conseqüente Critério Pessoal Sujeito ativo: União Federal (CF/88 União Federal); Sujeito passivo: Sujeito passivo: Exportador (qualquer pessoa que promova a saída de produto do território aduaneiro); Impostos em Espécie Imposto de Exportação – R.M.I.T. Conseqüente Critério Quantitativo (i) Base de Cálculo: Quando a alíquota for específica: quantidade do produto (peso, volume ou outra unidade de medida estabelecida em lei) - Não aplicável atualmente aplicável atualmente. Quando a alíquota for ad valorem: preço normal que o produto preço normal que o produto ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condiçõesde livre concorrência. Impostos em Espécie Imposto de Exportação – R.M.I.T. Conseqüente Critério Quantitativo (ii) Alíquota: CAMEX – órgão competente para alterar as alíquotas do I.E. (Decreto n° 4.732/03 4.732/03 – Art. 2°, XIII); Decreto-Lei 1.578/77 (Art. 3°) – Alíquota do I.E. será de 30% (O Poder Executivo poderá reluzi-la ou aumentá-la até o limite de 150%); Imposto sobre a Renda Formas de Apuração - IRPJ Prof. Robson Amador Imposto sobre a Renda Capitulação Legal: art. 145, §2º., art. 153e §2º. da CF, art. 43 a 45 do CTN, Leis nº 7.713/1988, 92.50/1995, 8.981/1995 e 9.430/1996. Decreto nº 3.000/99 (decreto 9.580/2018). (Regulamento do Imposto sobre a Renda - RIR) Fiscal (extrafiscal???) Critérios (princípios): generalidade (todas as pessoas – isonomia), progressividade (<renda <imposto) e universalidade (todas as rendas). Competência: União Federal. Repartição das Receitas (50%) – aos Estados – DF (art. 157, I) e aos Municípios (art. 158, I). Imposto sobre a Renda Sistema Jurídico Tributário / Normas Jurídicas / Regras Matrizes de Incidência Tributária (RMI). Objetivo = demonstrar a estrutura sintática e o conteúdo semântico das regras-matrizes de imposto sobre a renda que tem como sujeito passivo pessoas físicas e jurídicas. Imposto sobre a Renda Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: ... – renda e proventos de qualquer natureza; Parágrafo 2º. O imposto previsto no inciso III: I – será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e progressividade, na forma da lei; Imposto sobre a Renda Critérios (princípios) na CONSTITUIÇAO FEDERAL generalidade (todas as pessoas – isonomia), e universalidade. Universalidade : (todas as rendas – territoriedade e extraterritoriedade) - Critérios de conexão: ➢ Residência fiscal: toda a renda do contribuinte ainda que tenha ocorrido dentro ou fora do território; ➢ Fonte de pagamento: fonte pagadora retentora do imposto; e ➢ Fonte de produção de renda: o produto de uma venda fixado no território nacional (ainda que seja de não residente para não residente); Progressividade (1ª. Corrente – alíquotas que servem para aplicar o principio da capacidade contributiva / 2ª. Corrente – objetivo extrafiscal = distribuição de renda); ➢ Legislador infra = Alíquota única (Ganho de Capital sem ajuste na Declaração Anual) / Regressiva (leis 11.033 e 11.053 – alíquotas reduzidas por tempo de acumulação de recursos); Imposto sobre a Renda CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL ➢Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: ➢I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; ➢II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. ➢§ 1o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) ➢§ 2o Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo. (Parágrafos Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001) Imposto sobre a Renda E os demais princípios? Legalidade? Anterioridades??? art. 62 §2º. – Possibilidade de utilização de Medida Provisória; art. 150, §1º. – aplicação SOMENTE da anterioridade comum (exercício seguinte). Não se aplica a anterioridade nonagesimal. Imposto de sobre a Renda (X exame da OAB unificado) Suponha que determinada Medida Provisória editada pela Presidenta da República, em 29/09/2012, estabeleça, entre outras providências, o aumento para as diversas faixas de alíquotas previstas na legislação aplicável ao imposto de renda as pessoas físicas. Nesse caso, com base no sistema tributário nacional, tal Medida Provisória (A) não violaria o princípio da legalidade e produzirá efeitos a partir da data de sua publicação. (B) violaria o princípio da legalidade, por ser incompatível como processo legislativo previsto na Constituição Federal/88. (C) não violaria o princípio da legalidade e produzirá efeitos a partir de 90 (noventa) dias contados a partir da data de sua publicação. (D) não violaria o princípio da legalidade e só produzirá efeitos a partir do primeiro dia do exercício financeiro subseqüente à data de sua conversão em lei. Imposto de sobre a Renda (X exame da OAB unificado) Suponha que determinada Medida Provisória editada pela Presidenta da República, em 29/09/2012, estabeleça, entre outras providências, o aumento para as diversas faixas de alíquotas previstas na legislação aplicável ao imposto de renda as pessoas físicas. Nesse caso, com base no sistema tributário nacional, tal Medida Provisória (A) não violaria o princípio da legalidade e produzirá efeitos a partir da data de sua publicação. (B) violaria o princípio da legalidade, por ser incompatível como processo legislativo previsto na Constituição Federal/88. (C) não violaria o princípio da legalidade e produzirá efeitos a partir de 90 (noventa) dias contados a partir da data de sua publicação. (D) não violaria o princípio da legalidade e só produzirá efeitos a partir do primeiro dia do exercício financeiro subseqüente à data de sua conversão em lei. Imposto de sobre a Renda Utilização de Medida Provisória (...) já se acha assentado no STF o entendimento de ser legítima a disciplina de matéria de natureza tributária por meio de medida provisória, instrumento a que a Constituição confere força de lei (cf. ADI 1.417) Imposto de sobre a Renda CTN (art. 43): Conceito de Renda: disponibilidade econômica e jurídica de renda (capital e trabalho) e provento de qualquer natureza (acréscimo patrimonial). Verbas Indenizatórias – incide? Não. Recomposição patrimonial – Súmulas 125, 136 e 215 STF. Pausa para o CAFÉ Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária ANTECEDENTE Critério Material: auferir x renda (art. 43 CTN). Pessoa Física: salário, proventos, soldo, honorários, prestação serviço - NF ... Pessoa Jurídica: Receita Bruta ou Lucro (Receita Bruta – Despesa Operacional). Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas DRE – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO FATO GERADOR ALÍQUOTAS FATURAMENTO BRUTO 9.900.000 (-) IPI (900.000) INDUSTRIALIZAÇÃO DE 0% A ATÉ 33% RECEITA BRUTA DE VENDAS 9.000.000 (-) TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE A VENDA (1.687.500) (-) PIS (148.500) RECEITA DE VENDA 0,65% OU 1,65% (-) COFINS (684.000) RECEITA DE VENDA 3% OU 7,6% (-) ICMS (810.000) CIRCULAÇÃO DE MERCADO MÉDIA ENTRE 12% E 18% (-) ISS (45.000) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO 2% A 5% (=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 7.312.500 (-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (5.484.375) (=) LUCRO BRUTO 1.828.125 (-) DESPESAS ADMINISTRATIVAS (822.656) (-) DESPESAS COMERCIAIS (127.969) (-) DEMAIS DESPESAS (731.250) (+/-) RESULTADO VENDA ATIVOS 140.000 (+/-) RESULTADO FINANCEIRO 350.000 (=) LAIR 636.250 (-) TRIBUTO SINCIDENTES SOBRE O LUCRO (216.325) (-) IRPJ (159.063) AUFERIR LUCRO 15% + 10% (-) CSLL (57.263) AUFERIR LUCRO 9% (=) RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 419.925 Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária ANTECEDENTE Critério Temporal: momento da incidência do IRPF Pessoa Física: mensal (holerith) e carnê leão (antecipação). Atenção!! Súmula 584 do STF – aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração A obrigação se aperfeiçoa com a entrega da Declaração de Ajuste Anual – exercício seguinte. Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária ANTECEDENTE Critério Temporal: momento da incidência do IRPJ Pessoa Jurídica: Lucro Real (trimestral ou anual) Lucro Presumido (trimestral) Lucro Arbitrado (trimestral) Simples Nacional (mensal) MEI - EmpreendedorIndividual (mensal) Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária ANTECEDENTE Critério Espacial: renda auferida no território nacional e extraterritorialidade (depende de tratado ou acordo para se evitar a bitributação – art. 115 RIR). Renda e patrimônio no exterior: art. 47, VII do RIR – são tributáveis os rendimentos recebidos no exterior, transferidos ou não para o Brasil, decorrentes de atividade desenvolvida ou de capital situado no exterior. Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária ANTECEDENTE Critério Temporal: momento da incidência do IRPJ Pessoa Jurídica: Lucro Real (trimestral ou anual) Lucro Presumido (trimestral) Lucro Arbitrado (trimestral) Simples Nacional (mensal) MEI - Empreendedor Individual (mensal) Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária CONSEQUENTE Critério Pessoal: Sujeito Ativo: União Federal Exceção: Súmula 447 do STJ – “Estados e Distrito Federal (e Municípios) são partes legítimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores”. Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária CONSEQUENTE Critério Pessoal: Sujeito Passivo: Contribuinte (PF ou PJ) e Responsável Tributário (agente de retenção – empregador ou tomador do serviço). Casos de isenção do IRPF (exclusão do CT) – art. 6º. Da Lei 7.713/1988 = aposentados acima de 65 anos de idade e aposentados portadores de moléstia grave. Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária CONSEQUENTE Critério Quantitativo: (1) Base de Cálculo (art. 44 CTN) : Pessoa Física: salário – renda bruta (exceto acréscimos indenizatórios, ajuda de custos e etc...) Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária CONSEQUENTE Critério Quantitativo - Base de Cálculo (art. 44 CTN) : Pessoa Jurídica: Lucro Real: LAIR (lucro antes do IR = Receita Bruta – Despesas operacionais + adições – exclusões); Lucro Presumido: aplica-se determinado % (32% serviço, 16% transporte, 8% comercio e indústria...) sobre a Receita Bruta e identifica-se a Base de Calculo. Lucro Arbitrado: aplica-se as regras do Real ou Presumido. Simples Nacional: Receita Bruta MEI: valor fixo - R$ 36,20 (INSS), acrescido de R$ 5,00 (Prestadores de Serviço) ou R$ 1,00 (Comércio e Indústria). Imposto de sobre a Renda Regra Matriz de Incidência Tributária CONSEQUENTE Critério Quantitativo – (2) Alíquotas (previstas na legislação federal): Pessoa Física: Progressiva – Tabela Progressiva (7,5% - 15% - 22,5% - 27,5%). Pessoa Jurídica: optantes do Lucro Real e Presumido - 15% + 10% (adicional sobre o lucro acima de R$ 20 mil no período). Pessoa Jurídica: optantes do SIMPLES Nacional (Anexo a LC 123/06) de 4,5% a 16,93%. MEI – valor fixo - R$ 36,20 (INSS), acrescido de R$ 5,00 (Prestadores de Serviço) ou R$ 1,00 (Comércio e Indústria). Lucro Contábil x Lucro Fiscal Art. 258 do RIR: “LUCRO REAL é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Decreto”. IRPJ – Código Tributário Nacional Renda da Pessoa Jurídica = Lucro = Receitas (-) Despesas Disponibilidade Jurídica da Renda – “Regime de Competência”. IRPJ – Código Tributário Nacional ✓ Art. 187, parágrafo 1º. Da Lei n. 6.404/76 – Lei das Sociedades Anônimas: “Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) As receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de usa realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. IRPJ – Código Tributário Nacional ✓ Possíveis bases de cálculo: ✓ Art. 44. A base de calculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. IRPJ – Lucro Real Hipótese Criterio Material – auferir (verbo) lucro real (complemento) Critério Espacial – No território nacional Critério Temporal – 31 de dezembro de cada ano, ou ultimo dia de cada trimestre (apuração anual ou trimestral). Consequência Critério Pessoal: Sujeito Ativo = União Federal / Sujeito Passivo = Pessoa Jurídica Critério Quantitativo – Base de Calculo – lucro real Alíquota = 15% mais adicional de 10% sobre o que ultrapassar R$ 240.000,00 anuais. IRPJ – Critério Material – “Auferir Lucro Real” • CONCEITO DE LUCRO REAL • Art. 258. Lucro real é o lucro liquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este Decreto. • Parágrafo 1º. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais. IRPJ – Critério Material – “Auferir Lucro Real” • ADIÇÕES • Art. 249. Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 2º ): • I - os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; • II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, devam ser computados na determinação do lucro real. IRPJ – Critério Material – “Auferir Lucro Real” • EXCLUSÕES ✓ Art. 250. Na determinação do lucro real, poderão ser excluídos do lucro líquido do período de apuração (Decreto- Lei nº 1.598, de 1977, art. 6º, § 3º ): ✓ I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração; ✓ II - os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com este Decreto, não sejam computados no lucro real; ✓ III - o prejuízo fiscal apurado em períodos de apuração anteriores, limitada a compensação a trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas neste Decreto, desde que a pessoa jurídica mantenha os livros e documentos, exigidos pela legislação fiscal, comprobatórios do prejuízo fiscal utilizado para compensação, observado o disposto nos arts. 509 a 515 (Lei nº 9.065, de 1995, art. 15 e parágrafo único). IRPJ – Critério Espacial – “Território Nacional” • O IRPJ incide sobre a renda de pessoas jurídicas domiciliadas no Brasil • Art. 147. Consideram-se pessoas jurídicas, para efeito do disposto no inciso I do artigo anterior: • I - as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no País, sejam quais forem seus fins, nacionalidade ou participantes no capital (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 27, Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, art. 42, e Lei nº 6.264, de 1975, art. 1º ); • II - as filiais, sucursais, agências ou representações no País das pessoas jurídicas com sede no exterior (Lei nº 3.470, de 1958, art. 76, Lei nº 4.131, de 1962, art. 42, e Lei nº 6.264, de 1975, art. 1º ); • III - os comitentes domiciliados no exterior, quanto aos resultados das operações realizadas por seus mandatários ou comissários no País (Lei nº 3.470, de 1958, art. 76). IRPJ – Critério Espacial – “Território Nacional” • A renda tributada, contudo, pode ser auferida por estas pessoas jurídicas em qualquer lugar do mundo. • Principio da Universalidade da tributação + Principio da Territorialidade da tributação. ✓ Lei n. 9.249/95 – Art. 25. Os lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior serão computados na determinação do lucro real das pessoas jurídicas correspondentes ao balanço levantado em 31 de dezembro de cada ano. IRPJ – Critério Espacial – “Território Nacional” • MP 2.158-35/01. • Art . 74. Para fim de determinação da base de cálculo do imposto de renda e da CSLL, (...), os lucros auferidos por controlada ou coligada no exterior serão considerados disponibilizados para a controladora oucoligada no Brasil na data do balanço no qual tiverem sido apurados, na forma do regulamento. • Parágrafo único. Os lucros apurados por controlada ou coligada no exterior até 31 de dezembro de 2001 serão considerados disponibilizados em 31 de dezembro de 2002, salvo se ocorrida, antes desta data, qualquer das hipóteses de disponibilização previstas na legislação em vigor. IRPJ – Critério Espacial – “Território Nacional” • No julgamento da ADIN n. 2.588 pelo Supremo Tribunal Federal – STF, este Tribunal concluiu que a incidência do artigo 74 da MP n. 2.158-35/01: a) é constitucional quando se cuidar de controlada de empresa multinacional brasileira que se situar em paraíso fiscal; b) é inconstitucional quando se cuidar de coligada de empresa multinacional brasileira que se situar em país com tributação normal e/ou tratado para evitar a dupla tributação da renda; e c) é inconstitucional em relação ao seu parágrafo único que estabelece incidência retroativa IRPJ – Critério Espacial – “Território Nacional” Investida Localização Art. 74 da MP 2.158-35 Eficácia Erga Omnes e efeito vinculante Coligadas País SEM tributação favorecida Inconstitucional Sim País COM tributação favorecida Constitucional (não alcança a maioria) Não Controladas País SEM tributação favorecida Constitucional (não alcança a maioria) Não País COM tributação favorecida Constitucional Sim IRPJ – Critério Espacial – “Território Nacional” ✓Lei 12.973/14 Art. 77. A parcela do ajuste do valor do investimento em controlada, direta ou indireta, domiciliada no exterior equivalente aos lucros por ela auferidos antes do imposto sobre a renda, excetuando a variação cambial, deverá ser computada na determinação do lucro real e na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL da pessoa jurídica controladora domiciliada no Brasil, observado o disposto no art. 76. Art. 81. Os lucros auferidos por intermédio de coligada domiciliada no exterior serão computados na determinação do lucro real e da base de cálculo da CSLL no balanço levantado no dia 31 de dezembro do ano-calendário em que tiverem sido disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil, desde que se verifiquem as seguintes condições, cumulativamente, relativas à investida: (Vigência) • I - não esteja sujeita a regime de subtributação, previsto no inciso III do caput do art. 84; • II - não esteja localizada em país ou dependência com tributação favorecida, ou não seja beneficiária de regime fiscal privilegiado, de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; • III - não seja controlada, direta ou indiretamente, por pessoa jurídica submetida a tratamento tributário previsto no inciso I. IRPJ – Critério Temporal APURAÇAO TRIMESTRAL (REGRA) ✓Art. 220. O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário (Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º ). • § 1º Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento, observado o disposto nos §§ 1º a 5º do art. 235 (Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º, § 1º ). • § 2º Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º, § 2º ). IRPJ – Critério Temporal APURAÇAO ANUAL (Opção) ✓Art. 221. A pessoa jurídica que optar pelo pagamento do imposto na forma desta Seção deverá apurar o lucro real em 31 de dezembro de cada ano (Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 3º ). • Parágrafo único. Nas hipóteses de que tratam os §§ 1º e 2º do art. 220, o lucro real deverá ser apurado na data do evento (Lei nº 9.430, de 1996, art. 1º, §§ 1º e 2º ). IRPJ – Critério Pessoal PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS ✓Art. 246. - cuja receita total, no ano-calendário anterior, seja superior ao limite de vinte e quatro milhões de reais (R$ 78MI), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a doze meses (R$ 6,5MI); • II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; IRPJ – Critério Pessoal PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS ✓III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; ✓IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; ✓V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 222; ✓VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultante de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); ✓Parágrafo único. As pessoas jurídicas não enquadradas nos incisos deste artigo poderão apurar seus resultados tributáveis com base nas disposições deste Subtítulo. IRPJ – Base de cálculo DEDUTIBILIDADE DE DESPESAS ✓As despesas efetuadas pelas pessoas jurídicas podem ser dedutíveis e ou não dedutíveis; ✓Dedutibilidade da despesa – no momento em que é incorrida – regime de competência. ✓Despesa dedutível = necessária a atividade da empresa à manutenção da respectiva fonte produtora de receitas ✓Despesa necessária = usual e normal no tipo de operações/transações efetuadas no ramo de atividades da empresa. IRPJ – Base de cálculo ✓ Art. 299. São operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47 ). ✓§ 1º São necessárias as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47, § 1º ). ✓§ 2º As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa (Lei nº 4.506, de 1964, art. 47, § 2º ). ✓§ 3º O disposto neste artigo aplica-se também às gratificações pagas aos empregados, seja qual for a designação que tiverem. IRPJ – Despesas não dedutíveis ✓ Ex.: ✓GRATIFICAÇOES PAGAS A ADMINISTRADORES ✓ Art. 303. Art. 303. Não serão dedutíveis, como custos ou despesas operacionais, as gratificações ou participações no resultado, atribuídas aos dirigentes ou administradores da pessoa jurídica (Lei nº 4.506, de 1964, art. 45, § 3º, e Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 58, parágrafo único ). ✓RENDIMENTOS PAGOS A BENEFICIÁRIOS NÃO IDENTIFICADOS ✓Art. 304. Não são dedutíveis as importâncias declaradas como pagas ou creditadas a título de comissões, bonificações, gratificações ou semelhantes, quando não for indicada a operação ou a causa que deu origem ao rendimento e quando o comprovante do pagamento não individualizar o beneficiário do rendimento (Lei nº 3.470, de 1958, art. 2º ). IRPJ – Despesas não dedutíveis ✓ Ex.: ✓TRIBUTOS COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA • Art. 344. Os tributos e contribuições são dedutíveis, na determinação do lucro real, segundo o regime de competência (Lei nº 8.981, de 1995, art. 41 ). •§ 1º O disposto neste artigo não se aplica aos tributos e contribuições cuja exigibilidade esteja suspensa, nos termos dos incisos II a IV do art. 151 da Lei nº 5.172, de 1966, haja ou não depósito judicial (Lei nº 8.981, de 1995, art. 41, § 1º ). •§ 2º Na determinação do lucro real, a pessoa jurídica não poderá deduzir como custo ou despesa o impostode renda de que for sujeito passivo como contribuinte ou como responsável em substituição ao contribuinte (Lei nº 8.981, de 1995, art. 41, § 2º ). IRPJ – Despesas não dedutíveis ✓ Art. 13 – Lei n. 9.249 PROVISÃO - de qualquer provisão, exceto as constituídas para o pagamento de férias de empregados e de décimo-terceiro salário, a de que trata o art. 43 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, com as alterações da Lei nº 9.065, de 20 de junho de 1995, e as provisões técnicas das companhias de seguro e de capitalização, bem como das entidades de previdência privada, cuja constituição é exigida pela legislação especial a elas aplicável; (Vide Lei 9.430, de 1996) ARRENDAMENTO MERCANTIL - das contraprestações de arrendamento mercantil e do aluguel de bens móveis ou imóveis, exceto quando relacionados intrinsecamente com a produção ou comercialização dos bens e serviços; DEPRECIAÇAO, AMORTIZAÇAO OU EXAUSTÃO - de despesas de depreciação, amortização, manutenção, reparo, conservação, impostos, taxas, seguros e quaisquer outros gastos com bens móveis ou imóveis, exceto se intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços; IRPJ – Despesas não dedutíveis ✓Art. 13 – Lei n. 9.249 •IV - das despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores; •V - das contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde, e benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica; •VI - das doações, exceto as referidas no § 2º; •VII - das despesas com brindes. •VIII - de despesas de depreciação, amortização e exaustão geradas por bem objeto de arrendamento mercantil pela arrendatária, na hipótese em que esta reconheça contabilmente o encargo. (Incluído pela Lei nº 12.973, de 2014) (Vigência) •§ 1º Admitir-se-ão como dedutíveis as despesas com alimentação fornecida pela pessoa jurídica, indistintamente, a todos os seus empregados. IRPJ – Despesas dedutíveis BENEFÍCIOS PAGOS A EMPREGADOS Art.360. Consideram-se despesas operacionais os gastos realizados pelas empresas com serviços de assistência médica, odontológica, farmacêutica e social, destinados indistintamente a todos os seus empregados e dirigentes (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso V ). PLANOS DE PREVIDÊNCIA PRIVADA Art. 361. São dedutíveis as contribuições não compulsórias destinadas a custear planos de benefícios complementares assemelhados aos da previdência social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica (Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, inciso V) – Obs: não ultrapassar 20% da folha de pagamento. DESPESAS DEDUTÍVEIS ALGUNS EXEMPLOS Fundamentaçao legal Bens de pequeno valor (limite R$ 1.200,00) Art. 301 RIR/99 e PN CST 100/78 – Lei 12.973/14 - IN 1.515/14 Propaganda Art. 366, parágrafo 2º. RIR Depreciação Art. 57 da Lei 4.506/64 Formação Profissional Art. 368 RIR/99 e PN 84/75 PLR Lei 10.101/00 e 12.832/13 Pro labore Art. 357 RIR/99 IRPJ – Critério Quantitativo • Base de Cálculo = Lucro Real • Alíquota = 15% + adicional de 10% sobre o exceder a R$ 240 mil anuais. Imposto de sobre a Renda Apuração – Real e Presumido Exemplo de cálculo de alíquota e adicional: Lucro Real = R$ 500 mil Alíquota de 15% = R$75 mil Adicional de 10% = (R$ 260 mil x 10%) – R$ 26mil Total do IRPJ devido = R$ 101 mil Alíquota efetiva aplicada = (R$ 101 mil/R$500 mil) = 20,2% IRPJ – Critério Quantitativo PAGAMENTOS POR ESTIMATIVA - Optantes pelo lucro real anual – obrigação de pagar mensalmente o IRPJ e a CSLL por estimativa - Alíquotas – 15% + adicional de 10% sobre a parcela do lucro estimado que ultrapassar R$ 20 mil. - Base de cálculo - % x receita bruta do mês (acrescida de ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos, excetuados os rendimentos ou ganhos tributados, como de aplicações financeiras). - Percentual – conforme atividade da pessoa jurídica (=lucro presumido). IRPJ – Critério Quantitativo PAGAMENTOS POR ESTIMATIVA - Exemplo de calculo de estimativa: Imposto de Renda e adicional R$ 1.000.000 x 8% R$ 80.000 Ganho de capital = R$ 5.000 Soma = R$ 85.000 Alíquota base 15% x 85.000 = Adicional 10% x 65.000 = R$ 12.750 R$ 6.500 Total de imposto devido por estimativa R$ 19.250 IRPJ – Critério Quantitativo SUSPENSÃO OU REDUÇÃO DO IMPOSTO - A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto (estimado) devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em curso. - Regra válida para PJs optantes pelo Lucro Real Anual. DESPESAS DEDUTÍVEIS E INDEDUTÍVEIS ART. 247 do RIR/99: Lucro real é o lucro líquido do período base ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas por este decreto; As despesas podem ser dedutíveis ou indedutiveis na determinação do lucro real (art. 299 RIR/99). São dedutíveis no momento em que forem incorridas (regime de competência) e quando: NECESSARIAS para a realização das transações ou operaçoes exigidas pela atividade da pessoa jurídica; USUAIS OU NORMAIS no tipo de transações, operações ou atividades da empresa; COMPROVADAS por meio de documentação idônea; SÃO INDEDUTIVEIS OS DISPENDIOS FEITOS POR MERA LIBERALIDADE, ISTO É, NÃO NECESSARIOS A ATIVIDADE DA EMPRESA E À MANUTENÇAO DA FONTE PRODUTORA. IRPJ – Lucro Presumido - RMIT Hipótese Criterio Material – auferir (verbo) lucro presumido (complemento) Critério Espacial – No território nacional Critério Temporal –ultimo dia de cada trimestre. Consequência Critério Pessoal: Sujeito Ativo = União Federal / Sujeito Passivo = Pessoa Jurídica Critério Quantitativo – Base de Calculo – lucro presumidos Alíquota = 15% mais adicional de 10% sobre o que ultrapassar R$ 240.000,00 anuais. IRPJ – Lucro Presumido - RMIT PESSOAS AUTORIZADAS A OPTAR ✓Art. 516. A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a vinte e quatro milhões de reais, ou a dois milhões de reais multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13). ✓(..) ✓§ 3º A pessoa jurídica que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real (art. 246), poderá optar pela tributação com base no lucro presumido. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718.htm#art13 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3000.htm#art246 IRPJ – Lucro Presumido - PERCENTUAIS PARA DETERMINAÇAO DA BASE DE CÁLCULO Art. 518. A base de cálculo do imposto e do adicional (541 e 542), em cada trimestre, será determinada mediante a aplicação do percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida no período de apuração, observado o que dispõe o § 7o do art. 240 e demais disposições deste Subtítulo (Lei no 9.249, de 1995, art. 15, e Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 25, e inciso I). § 1º Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de (Lei nº 9.249, de 1995, art. 15, § 1º): I - um inteiro e seis décimos por cento, para atividade de revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; II - dezesseis por cento para a atividade de prestação de serviço de transporte, exceto o de carga, para o qual se aplicará o percentual previsto no caput; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3000.htm#art541 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto/D3000.htm#art542 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9249.htm#art15 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art1 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art25 ../LEIS/L9249.htm#art15§1 IRPJ – Lucro Presumido - PERCENTUAIS PARA DETERMINAÇAO DA BASE DE CÁLCULO III - trinta e dois por cento, para as atividades de: a) prestaçãode serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens, imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza. IRPJ – Lucro Presumido - BASE DE CÁLCULO RECEITA BRUTA Art. 224. A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia (Lei nº 8.981, de 1995, art. 31). Parágrafo único. Na receita bruta não se incluem as vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos e os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário (Lei nº 8.981, de 1995, art. 31, parágrafo único). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art32 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art31p IRPJ – Lucro Presumido - BASE DE CÁLCULO DEMAIS RECEITAS Art. 225. Os ganhos de capital, demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas pelo artigo anterior, serão acrescidos à base de cálculo de que trata esta Subseção, para efeito de incidência do imposto (Lei nº 8.981, de 1995, art. 32, e Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8981.htm#art32 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm#art2 IRPJ – Lucro Presumido - OPÇÃO Art. 516. (...) § 1º A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, § 1º ). § 4º A opção de que trata este artigo será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano- calendário (Lei nº 9.430, de 1996, art. 26, § 1º). • ../LEIS/L9718.htm#art13§1 ../LEIS/L9430.htm#art26§1 IRPJ – Lucro Presumido - Peculiaridades ✓ Não é possível a dedução de quaisquer despesas, pois a aplicação de um percentual fixo sobre a receita bruta já presume as despesas. ✓ Regime de reconhecimento de receitas – Competência (regra) ou caixa (opcional). ✓ Caixa – opção válida em relação às vendas de bens e serviços, com pagamento a prazo ou em parcelas – neste caso, as receitas somente precisam ser reconhecidas na medida dos recebimentos (IN SRF 104/98 – atualmente IN RFB 1.700/2017, art. 23 e seguintes). ✓ Não há obrigação de manter escrituração contábil na forma da legislação comercial – basta escriturar recebimentos e pagamentos ocorridos em cada mês no livro Caixa (art. 45 da Lei n. 8.981/95 e 225, parágrafo único da IN RFB 1.700/2017). • IRPJ – Lucro Presumido - Peculiaridades QUESTIONAMENTOS POSSÍVEIS ✓ O imposto sobre a renda na modalidade “Lucro Presumido” é de fato imposto sobre a Renda? ✓ O fato de ser opcional autoriza eventuais inconstitucionalidades? ✓ Trata-se de presunção absoluta – que não permite prova em contrário . Isto implica ofensa ao conceito constitucional de renda. SIMPLES NACIONAL LC n. 123/2006 (c/alteracoes) – instituiu o Estatuto Nacional da Micro Empresa e a Empresa de Pequeno Porte – regras atuais (consultar site – www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional) TRIBUTOS INCLUÍDOS NO SIMPLES NACIONAL: IRPJ – CSLL / PIS – PASEP / COFINS / IPI / INSS – EMPRESA * / ISS – ICMS Continua normal : IOF – II – IE – ITR - IR (APLIC E GCAP) – IRRF – FGTS – INSS EMPREGADOS – INSS (alguns casos) / PIS COFINS IMP. LIMITES DE FATURAMENTO: R$ 360 mil = ME / R$ 3.600 milhões = EPP Em 2018 – R$ 480 mil = ME / R$ 4.800 milhões = EPP (recolher a diferença de ICMS e ISS). http://www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional) SIMPLES NACIONAL Melhor opção = excesso de burocracia no Lucro Presumido e Lucro Real (obrigações acessórias – apresentação de DCTF, escrituração digital de PIS e COFINS, escrituração fiscal digital de IRPJ e CSLL...). A multa de descumprimento destas obrigações acessórias é enorme. Melhor opção = menor custo da Contabilidade; Opção pelo Simples Nacional = anual (segundo calendário oficial emitido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil): EMPRESAS EM ATIVIDADE - Para as empresas já em atividade, a solicitação de opção poderá ser feita em janeiro/2017, até o último dia útil (31/01/2017). A opção, se deferida (aceita), retroagirá a 01/01/2017. EMPRESAS EM INÍCIO DE ATIVIDADE - Para empresas em início de atividade, o prazo para solicitação de opção é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis), desde que não tenham decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ. Quando deferida, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte. SIMPLES NACIONAL PERIODO DA RECEITA BRUTA UTILIZADA PARA DETERMINAÇAO DA ALIQUOTA Para efeito de determinação da alíquota, devemos utilizar a receita bruta acumulada nos 12 meses anteriores ao do período da apuração. Exemplo utilizando o Anexo I: Competência JAN/17 Para determinação do percentual em fev/16 pelo Simples Nacional, a empresa deverá somar a receita bruta dos meses de JAN/16 a DEZ/16. Supondo que o valor acumulado seja de R$ 650.000,00 deverá utilizar o percentual de 7,54% Competência FEV/17 Para determinação do percentual em mar/16 pelo Simples Nacional, a empresa deverá somar a receita bruta dos meses de FEV/16 a JAN/17. Supondo que o valor acumulado seja de R$ 530.000,00 deverá utilizar o percentual de 6,84% Competência MAR/17 Para determinação do percentual em abril/16 pelo Simples Nacional, a empresa deverá somar a receita bruta dos meses de MAR/16 a FEV/17. Supondo que o valor acumulado seja de R$ 730.000,00 deverá utilizar o percentual de 7,60% SIMPLES NACIONAL CUIDADOS COM O SIMPLES NACIONAL: Uma grande venda ou o faturamento em ascensão pode causar impacto no caixa pelo aumento de alíquota do SIMPLES; Como a alíquota é determinada pelo faturamento acumulado dos últimos 12 meses, um grande negocio elevará a alíquota dos próximos 12 meses; Analisar a Opçao/Manutençao do Simples pois a restriçao a transferencia integral de créditos de ICMS pode prejudicar a competitividade no mercado; Atividades Vedadas : factoring / Bancos / socio domiciliado no exterior / capital publico / que possua débitos com o Poder Publico / transporte / energia elétrica / combustiveis / vendas no atacado de cigarros..., bebidas alcoolica, cessao ou locaçao de mao de obra, loteamento e a incorporaçao de imoveis; SIMPLES NACIONAL CUIDADOS COM O SIMPLES NACIONAL: Uma grande venda ou o faturamento em ascensão pode causar impacto no caixa pelo aumento de alíquota do SIMPLES; Como a alíquota é determinada pelo faturamento acumulado dos últimos 12 meses, um grande negocio elevará a alíquota dos próximos 12 meses; Analisar a Opçao/Manutençao do Simples pois a restriçao a transferencia integral de créditos de ICMS pode prejudicar a competitividade no mercado; Atividades Vedadas : factoring / Bancos / socio domiciliado no exterior / capital publico / que possua débitos com o Poder Publico / transporte / energia elétrica / combustiveis / vendas no atacado de cigarros..., bebidas alcoolica, cessao ou locaçao de mao de obra, loteamento e a incorporaçao de imoveis; SIMPLES NACIONAL APURAÇAO DO SIMPLES NACIONAL: REGIME DE CAIXA (calcular o tributo sobre a Receita do mês). Opção irretratável para todo o ano calendário; Base de Calculo : Receita Bruta (inclusive decorrente de contratação de serviços de terceiros); Alíquotas: 4% a 22,5% (consultar Anexos I a VI) – depende da atividade e faturamento. OBRIGADO robson@rcaadv.com.br robson.santos@esamc.br Facebook - /profrobsonamador Linkedin - Robson Amador Insta - /ProfRobsonAmador Medium - @RobsonAmador
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