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Psicologia na odontopediatria- técnicas aversivas/ não aversivas

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Odontopediatria
→Etapas do desenvolvimento
↳Do nascimento a 1,5 anos: Freud (FASE ORAL) = A boca é o órgão mais importante para a criança- Elo com o mundo/sobrevivência/ conhecimento/ prazer.
Campo emocional: totalmente dependente da mãe
Capacidade física motora: 7 meses = pega e interagi com objetos.
Atendimento odontológico: choro e resistência. O atendimento deve ser rápido sem se preocupar que a criança pare de chorar.
Medo: de pessoas estranhas, ruídos altos e movimentos brusco.
↳1,5 a 3 anos: O início desta fase é determinada pelo controle dos esfíncter- Freud é a fase anal. Maior habilidade motora; fases dos desafios/oposições.
Os procedimentos devem ser breves e com explicações claras.
OBS: na faixa etária de 0-3 anos, se for possível, os pais permanecem na sala pois é uma situação nova para a criança, e os pais lhe passam conforto. Devemos orientar os pais sobre os possíveis comportamentos esperados por eles
↳Dos 3 a 4 anos (FREUD) Fase fálica: libido está presente nos órgãos genitais, a criança começa descobrir a diferença entre menino e menina; fase dos “comos/ porquês/ eu também”; curiosidade.
Relacionamento com o profissional: mais fácil, consegue ficar sentada com a boca aberta por 30 minutos.
↳Dos 4 a 5 anos: (Freud) complexo de Édipo e Electra: necessidade de fazer regras; fase tagarela.
Relacionamento com o profissional: ainda melhor; aumenta o senso de compreensão e responsabilidade; consulta de 30 minutos, fazer elogio a aparência.
↳ Entre 5 e 6 anos: período de crítica, criança julga as situações e as pessoas. 
↳ Entre 6 a 9 anos: fase de latência: vida social em grupo, declínio do egocentrismo.
↳ Entre 10 a 12 anos: final da latência/ fase do conflito
Atendimento odontológico: não tratar de maneira infantilizada; já tem experiência e capacidade de compreender, podemos dialogar sobre os problemas bucais; não gosta da intrusão dos pais nos seus assuntos.
→Tipos de choro:
↳Obstinado: não tem lagrimas, está relacionado a birra, fúrias, chutes, mordidas.
↳Medo: não é alto porem é o tempo todo, com muita lagrima
↳Dor: choro agudo, presença de lagrimas, respiração afetada; corpo contrai para suportar a dor.
↳Compensatório: sem lagrimas, mais barulho = mais choro
→Comportamento
●Medo objetivo: 
↳Direto: Criança já passou por alguma experiência desagradável em outro profissional da área da odontologia
↳Indireto: experiência negativa em ambientes semelhantes sendo por medico/ vacinas.
●Medo subjetivo
↳ Criança ainda não teve experiência concreta, porem algum conhecido fala sobre a experiência negativa, resultando em preconceito/ medo.
● Formas de manifestar o medo: choro, quer cuspir toda hora; náuseas, quer ir ao banheiro toda hora; atraso na consulta, fala continuamente; recusa entrar ao consultório.
●Fatores que agravam o medo: Estado de saúde da criança; situações emocionais especias; forma como a criança é tratada em casa.
● Comportamento- BIRRA: pacientes desafiadores, pais relatam que já passaram por vários dentistas e ninguém consegue atender.
Birra= tom de voz alto/ grita, chute, bate, se joga no chão, coloca a mão sobre a boca, fala palavrões - Dura até 30 minutos
Tom de voz profissional: não elevar, porem tem que ser mais firme e dura, só vai deixar sair depois de fazer o que tem a ser feito.
Primeira consulta: recepcionar a criança abaixando para ficar na mesma altura; anamnese= estabelecer vinculo.
→Técnica não aversiva: sem restrição de uso.
↳Controle de voz: baseia-se na mudança do volume a voz para ter atenção da criança e sua cooperação
Firme e decidida= estabelecer autoridade. Tom mais suave= acalmar.
↳Dizer mostrar fazer
Dizer: explicação verbal dos procedimentos a serem realizados em uma linguagem mais apropriada para a criança.
Mostrar= demonstrar de forma pratica para a criança, os aspectos visuais, auditivos, olfativos e táteis do procedimentos a serem realizados.
Fazer= faz o procedimento propriamente dito.
↳Reforço positivo: reforçar o comportamento adequado da criança através de modulação positiva da voz; expressão facial; elogios verbais; demonstrações física de afeto; recompensa.
↳Dessensibilização: Técnica em que se utilizam várias sessões para reduzir o comportamentos inadequados. Essas sessões vão aumentando gradativamente o tempo do paciente no consultório (paciente simples até o complexo). Desvantagem: necessitar de um número maior de consultas, aumentando o custo para o responsável.
↳Imitação ou modelagem: exposição do paciente a modelos que demostrem comportamentos adequado. Distrair a atenção da criança durante a realização do procedimento com desenhos, musicas, historias...
↳Comunicação não verbal: estabelecida através da postura; expressão facial e linguagem corporal do profissional; reforço para a obtenção de um comportamento apropriado da criança.
→Técnica aversiva: quando não conseguimos através de técnicas psicológicas.
↳ Mão sobre a boca: ganha a atenção do paciente para estabelecer uma comunicação e obter sua cooperação para a realização de um tratamento seguro. Em casos que outros profissionais já tentaram diversas técnicas. É necessário a autorização dos pais

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