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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM DEPARTAMENTO PESSOAL E RELAÇÕES TRABALHISTAS Resenha Crítica de Caso WALLACE JOHNE ALVES DO NASCIMENTO Trabalho da disciplina IMPACTO DA FOLHA DE PAGAMENTO NOS RESULTADOS ORGANIZACIONAIS Tutor: Prof. MARCIO GONCALVES DE PINHO Recife 2020 Credit Suisse: remunerações no pós-crise Referência: ROSE, Clayton S. e SESIA Jr. Aldo. Estudo de Caso Harvard Business School. Remuneração Pós-Crise no Credit Suisse. 14 de dezembro de 2010. Disponpivel em http://hbsp.harvard.edu https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/03/22/credit-suisse-eleva-remuneracao-de-ceo-em-30-apos-recuperacao.htm. Acesso em: 14/08/2020. O presente estudo de caso segue uma explanação sobre o plano de remuneração realizado pelo banco Credit Suisse Group (CSG), após a crise financeira de 2008, sendo mais exato, um ano após a crise. Seguindo diretrizes dadas e terminadas pelo G-20, grupo que reuni 19 chefes de bancos centrais mais a UE, após reunião do grupo realizado em Pittsburgh. O grupo gerou um conjunto de orientações para o setor e/ou indústria financeira mundial sobre políticas remuneratórias. O Credit Suisse foi um pioneiro nessa implantação, visto que a política remuneratória do Grupo era um atrativo à funcionários que ganhavam cada vez mais, assumindo riscos gigantescos a empresa, sendo segundo o G-20 e logo depois pela FINMA um dos geradores pela crise financeira de 2008. O Credit Suisse fez a implantação do plano um ano antes do prazo sugerido pelo G20 ao setor, o que ao meu ver não foi muito sensata essa decisão, pois pegou a todos quase de forma surpreendente, sobre um plano remuneratório complexo, e isso deve ter gerado bastante insatisfação aos funcionários de menor hierarquia. O Credit Suisse optou então por duas formas remuneratórias: salário e compensação ou bônus de incentivo, salário como custo fixo e bônus e demais variáveis. A mudança na cultura organizacional era o primeiro desafio, bonificar os resultados alcançados sem considerar os riscos era algo que para eles precisava ser mudado. A remuneração passou a ser salário fixo maior que bônus, que dependiam de outros fatores como resultados da empresa, das unidades e o próprio desempenho dos funcionários. O processo era bastante confuso, foram necessárias centenas de reuniões e teleconferências para explicar esse novo modelo remuneratório a toda a empresa, que ainda incluía no seu modelo a avaliação dada pelo gerente. Em uma análise que nem precisa ser crítica ou analítica, vê-se que o CSG remunerava seus funcionários de forma errônea, incentivos e bônus que favoreciam os funcionários a aceitarem riscos desnecessários, cujo resultado a longo prazo poderia ser catastrófico. Mas as mudanças desde modelo para o novo também foram feitas de forma abrupta. O banco corria um sério risco de perda de talento e capital humano, porque os maiores danos e perdas foram para os funcionários e não diretoria. E importante o equilíbrio das contas, de se contabilizar os números e estudar a folha salarial e remuneração de forma estratégica. No último ano o banco aumentou a remuneração do CEO em cerca de 30 por cento, medida que reacendeu o debate sobre o tamanho dos pagamentos aos executivos do banco.
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